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A maior problemática para a instituição de um código civil na segunda metade do século

XIX, era a presença do escravismo, pois como poderíamos organizar um código civil que
deveria legislar sobre as relações privadas constituídas pelos habitantes de um determinado
país, se boa parte da população nem era considerado pessoa?
Considerando isso, a única posição possivel para os escravos era na parte onde
descreviam os bens e não as pessoas.

Nos Estados Unidos da América, mais especificamente no estado da Louisiana (em 1825),
foi promulgado um Código Civil que foi promulgado enquanto o escravismo também era
vigente, ora, como então eles relacionaram tudo isso? Bom, em primeiro lugar, apenas em 4
artigos foram destinados a relação social dos escravos e “senhores”, e também regulações
concernentes a possibilidade de alforria. Os artigos eram os 174 referente a impossibilidade
de um escravo estabelecer qualquer tipo de contrato, excetuando apenas aqueles
relacionados a sua própria emancipação (aceitando a alforria); o artigo 177, que estabelecia
que o escravo não podia ser parte em nenhuma ação civil, à exceção de quando
reclamasse a sua liberdade; o artigo 189, que dispunha sobre a impossibilidade de alforria
ser revogada, por qualquer razão; e o artigo 461, que considerava que os escravos, apesar
de móveis por natureza, eram considerados bens imóveis pela lei.

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