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Versão 1.2
Julho de 2009
Walter Collischonn
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1.1 Introduzindo Geodatabases
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ftp site: ftp.esri.com
User: RiverHydraulics
Password: river.1114
1.3.1 Introdução
Nessa seção você vai construir
• Um mapa base de dados geográficos e de fluxo fluvial para uma bacia
utilizando o Rio Juruena no Mato Grosso, Brasil como um exemplo. O
mapa base compreende shapefiles com os limites da bacia e os fluxos.
• Uma geodatabase para conter todos os layers de dados e para criar
relações entre os mesmos dentro da base de dados geográfica.
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Figura 1- Download dos arquivos das bacias brasileiras.
Os arquivos de dados geoespaciais que definem a bacia do rio Juruena não estão
especificamente disponíveis no shapefile sub_bacias1, pois neles encontramos apenas as
macro-bacias delimitadas e a nossa bacia está incluída dentro da sub-bacia 17. Todos rios
da bacia 1, incluindo o Juruena, estão disponíveis no shape hidrografia1.
Note que cada shapefile é composto de vários arquivos, então é mais fácil
cometermos erros quando copiamos ou movemos esses arquivos. É recomendado utilizar o
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ArcCatalog para manejar arquivos de dados geoespaciais dentro da sua área de trabalho ao
invés de usar a função copiar do Windows Explorer.
• Abra o ArcMap e adicione ( ) o shapefile sub_bacias1 ao mapa.
Você pode recolorir as bacias como quiser. Note que ao mover o cursor pela tela as
coordenadas apresentadas na parte inferior da tela mudarão. Você agora tem as
coordenadas de referência para a bacia1.
• Abra o ArcCatalog ( ).
• Clique com o botão no diretório que desejar e selecione New / Personal
Geodatabase. Nomeie o geodatabase como desejar, no nosso exemplo
vamos utilizar GdbJur.
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Figura 3 – Criando um Geodatabase
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Figura 5 – Criando um novo Feature Dataset
• Nomeie o novo Feature Dataset (no nosso exemplo: Mapa Base) e clique em
avançar para definir a projeção.
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• Selecione Geographic Coordinate Systems / World / WGS 1984 e clique
em avançar. Selecione WGS 1984 também para as coordenadas verticais.
Clique em Finish na tela que se sucede. Seu Feature Class foi criado e agora
aparece dentro da Geodatabase.
• Clique com o botão direito do mouse no seu Feature Dataset (ex.: Mapa
Base) e depois clique em Import / Feature Class (single).
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Figura 8 – Importando dados para o Feature Dataset
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Figura 9 – Importanto o Shapefile para a Feature Class
2. Preparando o MDE
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obtido de diversas formas. Um MDE extremamente útil por estar disponível gratuitamente
em quase todo o mundo é o obtido pelo SRTM.
O Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) obteve dados de elevação com uma
escala próxima à global para gerar a mais completa base de dados topográficos digitais de
alta-resolução da Terra. O SRTM consistiu de um sistema de radar especialmente
modificado que voou acoplado ao Ônibus Espacial Endeavour durante uma missão de 11
dias em Fevereiro de 2000.Os dados forma publicados em uma grade com arco de 1
segundo (resolução de 30 metros) para os EUA e com um arco de 3 segundos (resolução de
90 metros) para o resto do globo da latitude de 56°S até a de 60°N.
Dois dados de radar foram coletados ao mesmo tempo separados por 60 metros, a distância
entre a antena principal dentro da nave e a antena exterior. Sabendo a distância entre as
duas antenas e as diferenças nos sinais das ondas de radar refletidas, uma precisa
elevação da superfície terrestre foi calculada. Para conhecer mais sobre a missão veja
Rabus, B.; Eineder, M.; Roth, A.; Bamler, R. 2003 The shuttle radar topography mission—a new class of
digital elevation models acquired by spaceborne radar. ISPRS Journal of Photogrammetry & Remote
Sensing 57 pp. 241– 262.
Existem muitas fontes de dados disponíveis aonde você pode obter os dados do
SRTM, incluindo:
Nota: O CGIAR é provavelmente a melhor fonte de dados, uma vez que todos os
trechos sem dados estão preenchidos e prontos para uso. No entanto, muitas vezes é
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necessário o download de vários arquivos que devem ser unidos através da função de
mosaico.
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Figura 13 – Seleção dos MDE da área de interesse.
• Uma tela irá aparecer apresentado as informações das quadrículas
selecionadas.
• Clique em Data Download (FTP) na parte inferior de cada um para fazer
download dos mesmos.
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Figura 15 – Dados das quadrículas descompactados.
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Figura 16 – ArcToolBox
• Em Input ASCII raster file carregue a primeira das quadrículas que vão ser
utilizadas (ela está em formato “.ASC”). Em Output raster você pode
nomear o arquivo raster que será gerado a partir dessa quadrícula.
Selecione Integer em Output data type e clique em OK.
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Figura 17 – Ferramenta ASCII to Raster
• Repita esse processo para cada quadrícula de MDE que compõem a área
desejada até que todas tenham sido adicionadas ao ArcMap como raster.
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Figura 18 – Diretório dos arquivos Raster gerados
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Figura 19 – Quadrículas do MDE aberta no ArcMap
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Figura 20 – Acessando a ferramenta Mosaic to New Raster
• Em Input Rasters carregue todos os rasters que compõem a sua área. Isso
pode ser feito um por um, ou todos de uma vez só através do botão .
Em Output Location selecione o diretório que você criou para salvar os
arquivos raster gerados. Nomeie o arquivo a ser gerado como desejar (no
exemplo usaremos o nome “mosaico”) e clique em OK.
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Figura 21 - Feramenta Mosaic to New Raster
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Figura 22 – Mosaico resultante das quadrículas
Note a barra de ferramentas MGB no seu ArcMap (se ela não estiver
aparecendo você deve habilitá-la).
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Figura 23 - Editando as propriedades do Raster
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Figura 24 – Definindo o sistema de coordenadas do mosaico.
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• Selecione Decimal Degrees (DD) e clique em Next.
• Selecione o datum WGS – 1984 e clique em Next.
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Figura 27 – Verificação da projeção e do datum
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Figura 28 - Propriedades do raster após a definição da projeção
3. Processamento de dados
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Figura 29 – Selecionando a Sub-Bacia
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Figura 30 - Export Data... para criar um novo layer
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Figura 31 - Exportando o layer para dentro do Geodatabase
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Figura 32 - Novo Layer exportado adicionado ao ArcMap
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Figura 33 - Localizando a ferramenta de Buffer
• Selecione o layer Bacia17 (ou o nome que você tenha colocado) como o
Input Feature.
• Selecione Linear unit no campo Distance e especifique o buffer de 20
kilometros. Deixe todos os demais campos com seus valores padrão e
clique em OK.
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Figura 34 - Executando o Buffer
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Figura 35 - Resultado do Buffer
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Figura 36 – Executando uma extração no mosaico projeado
• O resultado fica:
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3.3 Selecionando a rede de drenagem da bacia
• Abra o shapefile com a hidrografia da bacia no ArcMap. Abra também o
polígono que contém a bacia desejada.
• No menu principal do ArcMap, clique em Selection / Select by Location.
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Figura 39 - Selecionando os dados da hidrografia
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Figura 40 - Resultado da seleção da hidrografia
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Figura 41 - Exportando a rede de drenagem da bacia
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Figura 42 - Adicionando campos à drenagem
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Figura 43 - Aparência final do ArcMap após o processamento
4. Implementação do ArcHydro
4.1 Introdução
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Os dados gerados nesta seção são os dados de entrada para a ferramenta PrePro
MGB.
Essa função modifica o MDE pela imposição de um feature linear sobre ele.
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O processo inclui:
http://www.ce.utexas.edu/prof/maidment/GISHYDRO/ferdi/research/agree/agree.html
Este processo é conhecido como “Stream-Burning”, e leva este nome por que a rede
de drenagem é “marcada” sobre o MDE como se fosse um ferro de marcar no couro de um
boi (“burning” = marcar a ferro).
Para que obtenha sucesso a função necessita de um MDE e de um feature de linhas
(como a rede hidrográfica de um rio). Como NÃO temos uma hidrografia com
qualidade suficiente (veja análise em Buarque et al., 2009) vamos pular este processo!
No entanto, os passos do processo ainda serão mostrados caso você tenha os arquivos
necessários para projetos futuros.
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Figura 46 - Selecionado DEM Reconditioning
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Figura 48 - Selecionando a função Fill Sinks
• Confirme que o no campo DEM está o MDE e deixe os demais campos como
estão. O Layer de saída, Hydro DEM, está nomeado como Fil. Esse nome pode ser
reescrito.
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4.2.3 Direções de fluxo
Figura 52 - Método D8
Usando esse modelo, uma grade com as Direções de Fluxo pode ser construída a
partir do MDE.
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Figura 53 - Grade com direções de fluxo
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Figura 55 - Flow Direction
• Uma grade com as direções de fluxo nomeada Fdr é adicionada ao mapa após o fim do
processo (aproximadamente 5 minutos para completar).
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Figura 57 - Acessando a função Flow Accumulation
• Confirme que a entada Flow Directon Grid é o layer gerado no último processo (Fdr).
A saída é o Flow Accumulation Grid, que o nome padrão é Fac. Clique em OK.
• Ao final da operação (que demora cerca de 20 minutos para ser completada) um layer
com a área acumulada é adicionado ao mapa com o nome de Fac.
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Figura 59 - Resultado da operação Flow Accumulation
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Figura 60 - Acessando a função Flow Accumulation
• Confirme que a entrada Flow Accumulation Grid é o layer de área acumulada Fac. A
saída é o Stream Grid tendo como nome padrão Str, que pode ser substiruído. Clique
em OK.
Para este exemplo vamos utilizar 224,618 células como limiar, o que corresponde
a aproximadamente 0,5% da área acumulada máxima, para obtermos uma drenagem um
pouco mais densa. Isso influirá diretamente no número de bacias que será dividida a área
mais adiante, e conseqüentemente, no número de minibacias que serão utilizads no MGB.
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Figura 62 – Determinando o número de celular utilizado como limiar
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Figura 63- Escolhendo o exutório da bacia
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Figura 64- Aproximando do exutório da bacia
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Exutório
• Uma janela irá aparecer, nela o nome do ponto escolhido como Batch
Point deve ser colocado (No exemplo, Exutório).
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Figura 67- Definindo o Batch Point
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Figura 68- Acessando Batch Subwatershed Delineation
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Figura 70- Resultado da Função Batch Subwatershed Delineation
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Figura 71- Extraíndo os dados para a bacia delimitada
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Figura 72- Aspecto do ArcMap após das operações de extração
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• Confirme que Fdr_Juruena e Str_Juruena são as entradas para o Flow
Direction Grid e para o Stream Grid, respectivamente. A saída é o Link
Grid com o nome padrão de Lnk que vamos substituir para
Lnk_Juruena. Clique em OK.
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Figura 75 - Acessando a função Drainage Line Processing
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Figura 77 - Resultado da operação Drainage Line Processing
A função Stream Segmentation from Drainage Line cria uma rede de drenagem
segmentada a partir da rede vetorial com uma identificação única para cada trecho, assim
como a função Stream Segmentation.
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Figura 78- Acessando a função Stream Segmentation from Drainage Line
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Figura 80- Resultado da operação Stream Segmentation from Drainage Line
A função Catchment Grid Delineation cria uma grade que contém um código para cada
célula indicando a qual área de captação essa célula pertence. O valor corresponde ao
valor carregado pelo segmento de drenagem que drena para aquela área, definida pelos
segmentos de drenagem gerados no item anterior.
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• Confirme que a entrada para Flow Direction Grid e para o Link Grid são o
Fdr_Juruena e o StrLnk, respectivamente. A saída é o layer Catchment
Grid com o nome padrão de Cat, que vamos substituir por Cat_Juruena.
Clique em OK.
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Fluxograma 1 – Processos realizados
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5. Ferramentas úteis em Hidrologia
5.1 Introdução
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Figura 84- Localizando Ferrament Project Feature
• Em Input Dataset or Feature Class selecione o layer desejado. Ele deve ser vetorial.
No exemplo vamos utilizar o layer com a bacia que foi gerado na seção 4.2.7
denominado Subwatershed.
• Em Output Dataset or Feature Class selecione o diretório e o nome do layer
projetado gerado (no exemplo Subwatershed_Project).
• Em Output Coordinate System selecione o sistema de coordenadas em que o layer
será projetado (no exemplo WGS_1984_UTM_Zone_21S). Clique em OK.
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Figura 85- Ferramenta Project para Features
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Figura 86- Resultado do Project para Features
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Figura 87- Abrindo a tabela de atributos de um layer
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Figura 88- Área e perímetro do layer na tabela de atributos.
Assim como é necessário projetar o layer da bacia para calcular sua área e seu
perímetro, é necessário projetar o layer da drenagem para calcularseu comprimento.
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Figura 89- Comprimentos da drenagem na tabela de atributos
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comprimento do maior segmento e Minimum é o comprimento do menos
segmento.
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Figura 93- Perfil Topográfico do Terreno
• Você pode modificar o gráfico do perfil dando um duplo clique sobre o gráfico.
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Figura 94- Propriedades do gráfico do Perfil Topográfico do Terreno
• Você pode ainda exportar seus dados ou a figura clicando com o botão direito do
mouse sobre o perfil topográfico e depois em Export...
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Figura 95- Exportando dados do Perfil Topográfico do Terreno
Algumas imagens quando trazidas para dentro do ArcMap não têm suas
coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. Para georreferenciar uma
imagem é necessário serem conhecidos pontos de controle. Os pontos de controle são
locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável, tais como intersecções de
estradas e de rios, prédios, topos de montanha, entre outros. A obtenção das coordenadas
dos pontos de controle pode ser realizada em campo (com um GPS), ou ainda por meio de
mesas digitalizadoras, ou outras imagens ou mapas (em papel ou digitais)
georreferenciados.
• Assim como fizemos no capítulo 2.3, defina a referência espacial da imagem que
será georreferenciada.
• Carregue a imagem que você deseja georreferenciar no ArcMap. No exemplo
vamos utilizar uma imagem que contém a litologia da América do Sul.
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Figura 96 – Imagem sem georreferenciamento carregado no ArcMap
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Figura 97- Habilitando a ferramenta Georeferencing
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Figura 99- Adicionando pontos de controle
• Se você estiver utilizando outro mapa com os pontos de controle, já clique no ponto
correspondente ao que você selecionou. Se não, clique em um lugar qualquer.
• Se você clicou em um ponto qualquer clique em View Link Table ( ).
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Figura 100- Link Table
• Note que as colunas X Source e Y Source correspondem aos pontos de controle que
você marcou na imagem que está sendo georreferenciada.
• X Map e Y Map são as coordenadas a que esses pontos devem corresponder. Altere
X Map e Y Map para os valores corretos. Clique em OK.
• Quando todos os pontos estiverem marcados e devidamente georreferenciados
clique na opção Update Georreferencing.
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• Sua imagem está georreferenciada! Você pode salvar os pontos na opção Save... na
Link Table.
Quando algum mapa não está em formato digital é necessário que ele seja
digitalizado para que sua informação possa ser utilizada.
• Uma tela para criação de um novo shapefile irá aparecer. Em Name coloque o nome
do shapefile que será gerado. Em Feature Type coloque o tipo de dado que será
digitalizado nele (Pontos, Linhas, Polígonos... Ex.: Se a pretensão é digitalizar
curvas de nível, o shapefile deve ser de linhas). No exemplo vamos usar polígonos.
Defina a referência espacial e clique em OK.
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Figura 103- Especificações do novo Shapefile
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Figura 104- Barra de ferramentas de edição do ArcGIS
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Figura 105- Digitalizando polígonos
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