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A montagem do roteiro

Tempo é a palavra chave em RioCorrente, não so porque se trata de filme de montagem,


quando olhos para o roteiro de Sacramento, nos vemos diante quase diante de um poema
roteirizado, e a disposição de um poema não prevê uma tempo limitado tantanto como na
proza. O tempo é dado por quem lê, e no caso de RioCorrente o tempo é dado porque aquele
que monta.

Um terpo hermético no roteiro, permite que o tempo narrativo se crie de forma menos
amarrada. Nas diversas entrevistas que vemos de roteirista vemos que Paulo desenvolve pela
primeira vez o roteiro de antes do roteiro final passa por 17 filtros mas o autor acaba
abdecando de todos os filtro e volta ao roteiro inicial, talvez por um tentativa em se livrar das
amarras, principalmente porque quase todo o tratamento que se da ao roteiro emprega-se ali
um forma facilidada de descifrar. De certa maneiro um roteiro poemizado permite maiores
devagações a cerca do tempo e de como essa estória devera ser contada.

Para a estória de Sacramento a desorganização temporal é importante, e se olhormos


antetamente para o roteiro, veremos que o filme é ainda mais poético, ainda mais
desorganizado temporalmente, isso porque a montagem foi capaz de ver em apenaz um take
uma sequencia inteira.

SEQUÊNCIA 45 – Fachada do prédio de Marcelo – EXT/ANOITECER

Marcelo estaciona o carro na rua, em frente a seu prédio. Desce do


carro e olha para as grades do edifício, que estão serradas.

O corpo já foi retirado, mas o buraco deixado nas grades na remoção


do corpo pela equipe de resgate compõe com seu entorno uma
imagem absolutamente surrealista.

Ele dirige-se à entrada e o porteiro destrava eletronicamente o


portão. Marcelo, bastante incomodado, empurra justamente as grades
serradas para entrar em seu prédio.

Não recorro as criticas publicadas porque elas não remetem o que se vê em RioCorrente.

Direto ao filme
Vemos em RioCorrente que não existe uma linha narrativa clara, muitas vezes nos deparamos
com aforismos, ou até mesmo nos vemos imersos em um linguagem poética, que Paulo tenta
impor na feitura de seu roteiro, as sinopses do filme nos trazem que trata-se de um roteiro-
poema que abremão de pricisão da nas descrições de cenas, ou se postura de atores.

São Paulo é um barril de pólvora prestes a explodir.


Em meio ao turbilhão da cidade, um jornalista, um
ex-ladrão de automóveis e uma mulher misteriosa
vivem um intenso triângulo amoroso. O choque entre
seus desejos e o atrito entre as faces opostas da
cidade apontam a urgência de mudanças radicais.
(http://olhosdecao.com.br/riocorrente/#!/pt/sinopse/)

Vemos então uma disposição nada comum do autor em colocar o personagens em atrito
intenso com a sociedade, de certa a sinopse no faz ve o filmeo filme S.A de Person. Esta
sinopse funcio quase como um preludio de um embate social, e o que se vê na tela é um
embate com o individuo. A todo momento vemos buracos narrativos propositalmente
impostos por Sacramento, é um jogo entre o visível e o invisível, como se o autor chamasse o
telesptador para compor essa narrativa, ou seja ao mesmo tempo que ele impõe um ritmo
narrativo ele acaba quebrando com esse ritmo, o que pode deixar o espectado que esta
acostumado com uma narrativa linear confuso, a ponto dessa confusão se transformar em ira.
É essa a expectativa de Paulo, para ele ninguém sai de casa para não ser provocado.

Partindo disso, não pretendo com esse tópico destrinchar na narrativa de Paulo, mas podemos
apontar características que fazem parte dos personagem principais, Marcelo Renata, e Rodrigo

Marcelo é alucido pelo passado, o novo encomoda esse personagem. Gosta de ter o
controle da situação, por isso se amara ao passado, porque na historia não se muda
nada, tudo permace como é. Marcelo é previsivel. Para marcelo existe um elo com o
ao passado impossível de ser superado. Não por acasa o personagem é contra a
ditudura do novo”(frase que escreve em uma maquina escrever). Para Marcelo o que
foi feito não pode ser superado, em um de seus diálogos ele revela “ . vamos usar o
velho a exaustão. Personagem usa maquina de escrever. gosta de organizar tudo.
Não é flaneur. O igual tbm pod ser diferente. (nietzche- o igual sempre é diferente).
Para marcelo é impossivel fugir na memoria. Quando marcelo perde parte do
portão(limite) ele se tranforma em Carlos. Então os ratos correm os jornais(memoria).
APREENDO COM O PERCURSO DO OUTRO. (ranca a secretaria eletronica... não
quer saber o que aconteceu antes)

Renata (Simone Iliescu). È uma personagem hibrida alucida pela figura de carlos que
é a representatividade do presente mas não consegue deixar de lado Marcelo que
representa a memoria. Tendencia ao flaneur. (QUADRO QUE ELA LÊ QUANDO SUA
MÃO DIREITA ESTIVER HABIL PINTA COM A ESQUEDA E QUANDO ELA ESTIVER
HABIL PINTA COM OS PÊS). Quando a busca pela memoria(passado) e a busca pela
novo(futuro) não lhe satisfaz mais o que fazer?(figura faustica) vive-se o presente.
(personagem e corre na rua.. som de esteira). Renata é a personagem hibrida que
vive entre o seu passado(Marcelo) e o presente(Carlos),
Carlos tenta cuidar do menino Exu (Vinicius dos Anjos), mas ele passa o dia inteiro
nas ruas da cidade.Carlos é o retrado de um persongem fora dos padrões, aquele que
quer a todo costu inovar, é um personagem faustico, aquele que abana a mémoria
para vivenciar o agora, (escreve a frase não foi eu). Não existe uma regra faça assim
que você acerta. gosta da desordem da sujeira. Marcelo é um persongagem Shiva. è
nessessario destruir o que esta posto, soh assim conseguiremos fazer o novo.(fogo-
coquitel molotof vira agua). Ele não consegue destruir a memoria, a historia.
Anarquista frustado, Vivendo e aprendendo(com a propria vida não com a outra).
APRENDO COM MINHA HISTORIA, COM MEU PERCURSO. Carlos talves esta
preso ao presente não consegue ver o novo e ignora o passado por isso assume a
figura do corvo em edgar alan poe que não cansa de dizer "never more". Carlos não
consegue viver o presente sem se livrar do passado, que o correi, o passado
representado por Exu so pode deixar de existir se ele violentar, se ele explode as
noticias.

Exu, esta sempre as margem do riotiete. ele não tem medo de se contaminar pelo que
é sujo. Esta completamente dominado pela sociedade. Apesar de ter um apreço por
Carlos ele não deixa se apegar, vive como que, para ele a rua é melhor dos
ambientes, justamente por sua capicidade de contaminaçãoo. Exu para o canmdoble é
o orixá mais humano de todos, não é bom nem mal. Por isso Exu deixa se contaminar
pelo homem porque ele faz parte da sociedade, Esta contaminado pela cidade é um
personagem flaneu assim como Carlos os dois personagens deixam se contaminar
pelo tempo presente, pra eles o futuro não é palpael, para Exu e Carlo o futuro so é
possível se acabarmos com toda a sujeira da cidade por isso a urgência em ver a
cidade em chamas, por isso eles mesmos pegam fogo, porque por mais individualistas
que queram ser eles empre estãram amarrados a sociedade

Estamos diante de personagem fluido, não é possível tomar lado de niguem,

Trase-se então de um filme ficcional com tom documental, principalmente porque existe uma
urgência em se fazer o novo, e o novo só é possível se explodimos o passado, so será possível
fazer o novo se levarmos a exautão o métodos de montagem de Eisestein e Bazin. De outro
perpectiva, a do indu, o mundo só é possível se a deusa da destruição Shiva agir. Outra
constatação é que o novo só é possível na instencia do presente.

O exercício de certa forma o exercício do espectador assim como a busca dos personagem é
por ruptura sempre, a ruptura não é so com o ver filme mas principalmente por o escrever o
roteiro. Não existe o novo alemejado, ou não exite o filme RioCorrente se você não assumir
uma visão de criança, só assim conseguimos ver novo. Já que o desligamento temporal com o
passado não é possível, destroisse o passado e então temos a memoria de destruição, e
somente na destruição, no choque, no embate vemos o que realmente importa na construição
de um novo olhar.

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