O Luta Popular é uma iniciativa que tem como protagonista Helena Silvestre, nascida em Mauá, uma cidade bem pobre do ABC Paulista, SP, que começou a atuar nos movimentos sociais desde os seus 13 anos na Juventude Operária Católica (JOC), onde pode participar de um colegiado de organização da Cidade e de movimentos culturais populares. No ano de 2003, iniciou sua militância no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que conheceu durante o processo de preparação da ocupação Santo Dias, ocorrida em 2003, em São Bernardo do Campo. Lá, atuou no setor de formação política, articulação e comunicação. Porém, no final do ano de 2010, por ter enormes diferenças no que diz respeito à estrutura de organização e funcionamento interno, deixou o MTST e se dedicou a construir um coletivo de outros companheiros e companheiras, ainda restritos ao estado de São Paulo que se denominou: LUTA POPULAR. De lá para cá, o LUTA POPULAR só tem crescido. Na Luta Popular, não há uma única bandeira ou uma reivindicação principal, em cada comunidade se parte da realidade e de problemas específicos para organizar os seus moradores. Nisso tudo, o que mais interessa é construir formas coletivas de discussão, decisão e ação nos bairros; abrindo núcleos e espaços de debate e frentes de ação, na tentativa de repor a capacidade perdida de imaginar um mundo e um dia a dia diferente, sem desigualdades e injustiças sociais. Pensando numa forma de governar e gerir os espaços da cidade com a total participação do povo, construindo e permitindo que os trabalhadores e o povo pobre possa se organizar de forma que venham ter uma vida mais digna e mais justa para todos e todas, valendo- se apenas da força que temos nas próprias pernas e mãos. O Luta popular possui três eixos que o definem:
I) Luta Direta II) Ampla Participação Popular III) Intervenção Cultural
A Luta Direta são ações de enfrentamento que ocorrem em momentos em que o
diálogo não consegue garantir os direitos mais básicos a população. Por exemplo, no art. 6° da Constituição Federal de 88, nos diz que a moradia é um direito social que deve ser garantido a todos. Se é um direito por que temos mais de 1,8 milhões de pessoas sem moradia no Brasil, e 32 milhões vivem de aluguel? E mesmo assim temos * Breve definição * Seus princípios as diferenças com outros movimentos de Bairro e Popular. - Critica: Ao sistema capitalista que em si é desigual. Saída: Socialismo # A configuração das cidades. A especulação imobiliária que faz certos bairros terem mais estruturas que outros/ A questão do IPTU... - Critica: A dependência e subserviência aos interesses eleitoreiros. Saída: O próprio povo se unir e se fortalecer e construir uma alternativa. A eleição muda a situação de um Bairro ou de quem se beneficia com os votos dos moradores do bairro? Isso é um direito ou um favor? Qual meu papel enquanto morador? - Critica: Relação e dependência financeira para tocas as coisas. Saída: Independência Financeira, autofinanciamento e transparência e democracia no debate sobre os recursos. - Intervenção direta
2. Como fazer parte do Lutar Popular?
* Os Núcleos de debates e frentes populares de atuação (Lazer, Cultura, Segurança).