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ITAQUAQUECETUBA - SP
2013
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUAQUECETUBA
ITAQUAQUECETUBA – SP
2013
MARCELO TOMIO UEDA
BANCA EXAMINADORA
(Fernando Pessoa)
RESUMO
LISTA DE SIGLAS
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
CCU – Capacidade de Carga Útil
CNT – Confederação Nacional do Transporte
CNTT – Confederação Nacional dos Transportes Terrestres
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
DLPA – Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados
DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações dos Resultados
DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa
DVA – Demonstração do Valor Adicionado
ETC – Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
IR - Imposto de Renda
NTC – Associação Nacional do Transporte de Cargas
NTC & Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga
RPA – Recibo de pagamento de autônomo
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
SEST – Serviço Social do Transporte
SINDICAM – Sindicato de Caminhoneiros
TAC – Transportador Autônomo de Cargas
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................13
CAPÍTULO 1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.......................................................15
1. Contabilidade........................................................................................................16
1.2. Receita.................................................................................................................18
1.3. Custo e Despesa.................................................................................................19
1.4. Renda e Riqueza.................................................................................................20
1.5. Ponto de Equilíbrio.............................................................................................21
CAPÍTULO 2. CONTROLE FINANCEIRO.................................................................23
CAPÍTULO 3. O TRANSPORTADOR AUTÔNOMO DE CARGAS...........................26
3.1. Veículos Utilizados no Transporte Rodoviário................................................28
CAPÍTULO 4. A REGIÃO DO ALTO TIETÊ - SP.......................................................31
1. ARUJÁ.............................................................................................................................. 31
2. BIRITIBA-MIRIM............................................................................................................... 31
3. FERRAZ DE VASCONCELOS..........................................................................................32
4. GUARAREMA................................................................................................................... 32
5. ITAQUAQUECETUBA.......................................................................................................32
6. MOGI DAS CRUZES........................................................................................................ 33
7. POÁ.................................................................................................................................. 33
8. SALESÓPOLIS................................................................................................................. 33
9. SANTA ISABEL................................................................................................................. 34
10. SUZANO......................................................................................................................... 34
METODOLOGIA..........................................................................................................36
RESULTADOS DA PESQUISA..................................................................................36
DADOS RELATIVOS AO QUESTIONÁRIO...............................................................36
ANÁLISE E DISCUSSÃO...........................................................................................49
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................54
APÊNDICE 1...............................................................................................................57
TERMO DE CONSENTIMENTO E ESCLARECIMENTO..........................................57
APÊNDICE 2...............................................................................................................59
QUESTIONÁRIO.........................................................................................................60
APÊNDICE 3...............................................................................................................64
O MANUAL.................................................................................................................64
13
INTRODUÇÃO
1. 1. Contabilidade
dos eventos econômicos de uma entidade; seja ela: industrial, financeira, comercial,
agrícola, pública, entre outros.
Segundo o autor, suas principais funções são: registrar, organizar,
demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio; em virtude, da
atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico. Esses
objetivos têm como proposta final, permitir a tomada de decisões por seus usuários
internos e externos, por meio de seus sistemas de informação.
Portanto, através da contabilidade é possível, registrar de forma metódica
e ordenada, o histórico das atividades econômicas e administrativas de um negócio.
Desta forma, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa é exposta,
por meio de demonstrativos periódicos, que após analisados; fornecem informações,
capazes de direcionar as possíveis tomadas de decisões.
Conforme Andrich & Cruz & Schier (2011, p. 37), a Contabilidade é a
ciência que organiza, em demonstrações padronizadas, dados referentes à situação
patrimonial, financeira e econômica das entidades.
Segundo ludícibus (2011, p. 21), o objetivo básico da contabilidade pode
ser resumido no fornecimento de informações econômicas para os vários usuários,
de forma que propiciem decisões racionais.
Conforme Ching, Marque e Prado (2003, p. 4), para poder trabalhar de
maneira efetiva, em uma organização, as pessoas precisam constantemente, de
informações a respeito do montante de recursos, envolvidos e utilizados.
De acordo com o Diário Oficial da União de 17 de dezembro de 1976, a
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações,
determina que as Demonstrações Contábeis ou Financeiras, devem compreender:
- O Balanço Patrimonial;
- A DRE – Demonstração do Resultado do Exercício;
- A DLPA - Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados, que pode ser
substituída pela DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
- A DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos (facultativo a
partir da Lei 11.638/07);
- A DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa, exceto companhias fechados com
Patrimônio Liquido inferior a dois milhões de reais;
- A DVA – Demonstração do Valor Adicionado (apenas para companhias abertas);
- As notas Explicativas.
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1.2. Receita
“Receita é o valor total das vendas realizadas por uma empresa dentro de
um período. Empresários iniciam seu planejamento financeiro mediante avaliação
das receitas que provavelmente, irão receber no próximo ano fiscal”. (MARCOUSÉ;
SURRIDGE; GILLESPIE, 2013, p. 25).
Para Leite (2009, p. 55), Receitas são acréscimos brutos de ativos que
são obtidos, sem a ampliação das dívidas ou do capital da empresa. Receitas
correspondem a acréscimos ao Patrimônio Líquido e resultam da venda de produtos,
bens ou serviços pela empresa.
Segundo o autor, é importante observar que, pela definição de receita,
não precisa ocorrer necessariamente, um acréscimo de caixa para se configurar
uma receita. Se a venda de um determinado equipamento tivesse sido realizada a
prazo, o caixa permaneceria ao nível anterior à realização da transação e a receita
teria provocado o nascimento de um novo ativo (duplicatas a receber).
“Resultado é a diferença (positiva ou negativa) entre o total das receitas e
o total das despesas incorridas pela empresa, durante determinado período” (LEITE,
2009, p. 57).
PE = DF x VT onde:
MC
DF (despesas fixas), MC (margem de contribuição) e VT (vendas totais)
PE = (DFxVT) onde:
[PVu - (Cu+DVu)]
DF (despesas fixas), VT (vendas totais), PV u (preço de venda unitário), C u (custo
unitário) e DVu (despesa variável unitária).
peso, desde que, esteja distribuído por vários eixos (maior número de rodas para
distribuir o peso da carga).
A diferença entre carretas e caminhões é que nas carretas a força motriz,
as rodas de tração e o motor ficam em uma parte, enquanto a carga fica em outra. A
parte em que fica a cabine recebe o nome de cavalo mecânico e a parte em que fica
a carga (módulo de carga) é o semi-reboques.
Da mesma forma que regulamentou os tipos de caminhões, o CONTRAN
também regulamenta os tipos de carretas. As categorias variam de acordo com o
número de eixos, medidas e capacidades do conjunto, cavalo mecânico e semi-
reboques.
O jornal Portuário destaca os veículos mais utilizados no transporte
rodoviário. São eles:
Veículo Urbano de Carga (VUC): O VUC é o caminhão de menor porte, mais
apropriado para áreas urbanas. Este tipo de veículo deve respeitar as seguintes
características: largura máxima de 2,2 metros; comprimento máximo de 6,3 metros e
limite de emissão de poluentes. A capacidade do VUC é de 3 toneladas.
Toco ou caminhão semipesado: caminhão que tem eixo simples na carroceria,
ou seja, um eixo frontal e outro traseiro de rodagem simples. Sua capacidade é de
até 6 toneladas, tem peso bruto máximo de 16 toneladas e comprimento máximo de
14 metros.
Truck ou caminhão pesado: caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou
seja, dois eixos juntos. O objetivo é poder carregar carga maior e proporcionar
melhor desempenho ao veículo. Um dos eixos traseiros deve necessariamente,
receber a força do motor. Sua capacidade é de 10 a 14 toneladas, possui peso bruto
máximo de 23 toneladas e seu comprimento é também de 14 metros, como no
caminhão toco.
Carretas: é uma categoria em que, uma parte possui a força motriz (motor), rodas
de tração e a cabine do motorista; e a outra parte recebe a carga. A parte motriz
recebe o nome de cavalo mecânico, e este pode ser acoplado a diferentes tipos de
módulos de carga, chamados de semirreboque. Veja abaixo alguns modelos:
- Cavalo Mecânico ou caminhão extra pesado: é o conjunto formado pela cabine,
motor e rodas de tração do caminhão com eixo simples (apenas 2 rodas de tração).
Pode ser engatado em vários tipos de carretas e semirreboques, para o transporte.
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içamento. Para içamento das peças normalmente, são usadas cintas especiais, e
para içamento de cargas, cabos de aço ou correntes. Como qualquer equipamento
de guindar, a capacidade de carga do munck diminui conforme, aumenta a distância
do material que ele está içando. Para isso, estes equipamentos possuem um gráfico
de carga.
O Alto Tietê possui uma produção variada e riquíssima, que vai desde
artigos manufaturados até verduras e legumes, passando pelas flores e pela água, a
qual abastece milhares de pessoas, na região e na Zona leste de São Paulo. Na
região há pólos industriais e estâncias turísticas.
De acordo com o Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê
Cabeceiras, seguem-se características de cada município do Alto Tietê:
1. ARUJÁ
“Localizado na Região Metropolitana de São Paulo, o município de Arujá
tem despontado em todo estado, como uma cidade modelo em qualidade de vida”.
Referenciada por sua elevada renda per capita, advinda do conjunto de
condomínios residenciais horizontais de alto padrão da cidade, ideal para
quem visa unir trabalho e qualidade de vida, com muita segurança. A
economia que começou em 1781, com o fornecimento de produtos naturais
para a cidade de São Paulo, teve seu grande salto para o desenvolvimento
com o surgimento da Rodovia Presidente Dutra, que proporcionou à cidade
um canal de desenvolvimento, para sustentação das bases de estruturação
de seu avançado Centro Industrial e do promissor Pólo Industrial (SCBH-
ATC).
2. BIRITIBA-MIRIM
“O território de Biritiba Mirim pertenceu a Mogi das Cruzes até 1963.
Explorado durante muito tempo por sertanistas e bandeirantes, o local só veio a se
constituir em povoado por volta de 1820”.
Desde o período colonial, moradores e representantes da administração de
Mogi das Cruzes já andavam pela região, servida, pelas águas do rio Tietê.
Em 1929 estabeleceram-se na localidade, já chamada Biritiba Mirim, os
primeiros imigrantes japoneses, que logo passaram a ter uma grande
participação na economia do município, por meio do cultivo de
hortifrutigranjeiros. Ainda hoje, a agricultura é a fonte básica de renda da
região. Biritiba Mirim possui uma área de 316,8 km 2. Esta área é de grande
importância, pois faz parte do “cinturão verde”, que abastece a grande São
Paulo, com plantação de alface, escarola, salsinha, cebolinha, entre outras,
irrigadas com as águas do Rio Tietê (SCBH-ATC).
3. FERRAZ DE VASCONCELOS
“O nome da cidade é uma homenagem póstuma a José Ferraz de
Vasconcelos, que ajudou a implantar a Central do Brasil, estação de trem do
município. Foi um dos "berços" da uva itália, no Brasil”.
33
4. GUARAREMA
Guararema é o segundo município mais rico da Região do Alto Tietê, de
acordo com a Fundação Seade e o Instituto do Legislativo Paulista, da Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo.
Eleva a condição de cidade em 1906. Segundo estimativa do IBGE, em
2013 a população de Guararema chegou a 27.679 habitantes, o que resulta
em uma densidade demográfica estimada de 102,2 habitantes/km².
Guararema tem um clima considerado por muitos como ótimo, muitas
belezas naturais, e arquitetura histórica. Um dos destaques da cidade é a
Pedra Montada, no Parque Municipal da cidade. Uma verdadeira escultura
da natureza. Construído no entorno de uma belíssima sobreposição de
pedras, cada uma medindo cerca de 9 m de comprimento por 2,5m de
altura, o Parque Municipal da Pedra Montada oferece acesso confortável ao
turista, fazendo do trajeto até as pedras, um agradável passeio (SCBH-
ATC).
5. ITAQUAQUECETUBA
“Itaquaquecetuba fez parte de Mogi das Cruzes até 1953. Alguns autores
afirmam que a localidade foi fundada por jesuítas e outros, a relacionam ao Padre
José de Anchieta, indicando que seu surgimento remonta ao século XVI”.
Em Itaquaquecetuba, desde 1743, fabricava-se farinha, que era vendida em
várias localidades da colônia. Existiam também olarias, que produziam
principalmente telhas. Outra atividade econômica da região era a extração
de madeira. Foi uma espécie de madeira que originou o nome da localidade:
Taquaquicetuba, que em tupi guarani significa “muitas taquaras cortantes”.
Quanto ao aspecto econômico, Itaquaquecetuba possui um grande parque
industrial com empresas de médio e pequeno porte. Outro ponto de
destaque está na extração hidromineral. A extração de areia, feita na região
do vale do Rio Tietê, é muito importante para a construção civil, na região da
Grande São Paulo (SCBH-ATC).
O nome Mogi surgiu a partir da palavra indígena Boygi (Rio das Cobras), em
referência ao Rio Tietê. Mais tarde, Boygi mudou para Mogi e o termo “das
cruzes” foi incorporado devido, à tradição de marcar limites de territórios
urbanos e rurais com cruzes. É a cidade mais populosa do Alto Tietê, 15ª de
São Paulo. Nos últimos anos teve um crescimento econômico acentuado,
com a chegada de novas empresas. Mogi das Cruzes alternou pobreza e
progresso, como passagem e pouso de viajantes e é hoje, centro
administrativo do Alto Tietê. Suzano, Poá, Ferraz e Itaquaquecetuba foram
seus distritos no passado. Destaque para o “cinturão verde”, que concentra
a maior produção de hortifrutigranjeiros do estado, as universidades UMC
e UBC, setor de comércio e serviços dinâmicos e grande parque industrial
(SCBH-ATC).
7. POÁ
“É um dos municípios com menor território no estado, mesmo assim,
possui vantagem geográfica por estar localizado bem ao centro do Alto Tietê, em
relação à Capital”.
Emancipou-se de Mogi das Cruzes em 1949. É uma das estâncias do
estado de São Paulo. Da Fonte Áurea é retirada a Água Mineral Poá, que é
comercializada em todo o país e considerada a mais radioativa água
mineral, do Brasil e segunda, do mundo. Recebeu o título de estância
hidromineral em 1970 e posteriormente, 1978, de estância turística. É um
dos municípios com menor território no estado, mesmo assim possui
vantagem geográfica por estar localizado bem ao centro do Alto Tietê, em
relação à Capital. Destaque para o alto índice de desenvolvimento humano
– maior do Alto Tietê, com 0,806 – a exposição de flores Expoá, e a forte
vocação econômica para serviços; com mais de 20.000 empresas do tipo,
instaladas na cidade e atraídas por uma das menores alíquotas de ISS do
estado, isto é, 2% (SCBH-ATC).
8. SALESÓPOLIS
“A natureza deu à Salesópolis a nascente do rio Tietê. A maior parte, do
território do município é protegido por leis de proteção ambiental. Ali, não são
permitidas indústrias. Por tantas qualidades naturais, foi classificada como estância
turística”.
O nome da cidade, que se emancipou em 1857, é uma homenagem ao
presidente Campos Sales. Pela região passava a Rota do Sal, traficado
para burlar o monopólio real. Havia movimentado comércio de índios e
escravos negros. A economia local experimentou um grande impulso com a
chegada de imigrantes japoneses, em 1945. Instalando-se no bairro do
Alegre, esses imigrantes dedicaram-se ao cultivo, intensamente, de diversos
produtos hortigranjeiros. A localização “dentro” da Serra do Mar, o clima,
suas belezas naturais, seu manancial de águas; fazem de Salesópolis um
pólo turístico, de inestimável valor. Sua maior atração turística é o berço do
nosso Rio Tietê (SCBH-ATC).
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9. SANTA ISABEL
Santa Isabel foi sendo formada indiretamente, pela corrida do ouro, no
século XVIII. “Possui uma população flutuante, 15.000 habitantes, nos feriados e fins
de semana; atraída por chácaras e sítios da zona rural, que oferecem as belezas
naturais da cidade” (SCBH-ATC).
O nome da cidade é resultado de uma homenagem a Santa Isabel de
Aragão, rainha de Portugal. O município originou-se de um povoado
conhecido como Morro Grande, em meados de 1.770. Em 1 de junho,
elevou-se a condição de município, passando a se chamar Santa Isabel.
Berço do desenhista Maurício de Souza, possui belos pontos turísticos e
paisagens naturais. Apresenta baixos índices de criminalidade, segundo a
Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, além, de se destacar no
âmbito educacional, isto é, colocação no IDEB (2009), superior a todas as
escolas da região do Alto Tietê (NASCIMENTO, 2012).
10. SUZANO
“O nome da cidade também é uma homenagem a um engenheiro da
Central do Brasil, Joaquim Suzano Brandão, que trouxe melhorias para a estação de
trem da cidade”.
Emancipou-se de Mogi das Cruzes em 1949. Acolheu 781 imigrantes
japoneses, que traziam em suas bagagens, sementes, ferramentas
agrícolas e pouca roupa. A união e a competência dos filhos da Terra do Sol
Nascente, fizeram com que conquistassem um lugar de destaque em
Suzano. A consciência sobre a importância de preservar o meio ambiente,
principalmente as áreas de proteção ambiental, faz parte do currículo
escolar das escolas em Suzano. Possui grandes indústrias, entre elas, a
multinacional Suzano Papel e Celulose, que divulga o nome da cidade, no
Brasil e no exterior, além de responder sozinha, por 45% da arrecadação
de ICMS da cidade. Destaque também, para o esporte e o cultivo de flores.
Tem o segundo maior PIB per capita do Alto Tietê (SCBH-ATC).
METODOLOGIA
RESULTADOS DA PESQUISA
Quanto ao tempo que ainda, resta para pagar seu veículo, conforme se
vê no Gráfico 14, 30% indicou que levará 60 meses, 26%, 48 meses, 25%, 36
meses e por fim, 19% levará 24 meses.
Dos 51% que realizam algum tipo de controle de seus fretes, 89% utilizam
apenas papel, caneta e calculadora, como mostra o Gráfico 17, e os 11% restantes,
planilha eletrônica.
44
Já, dos 49% que não realizam nenhum tipo de controle de seus fretes,
Gráfico18, 61% indicaram como motivo, que não sabem fazer e 39% não sentem
necessidade de fazer.
Em relação à necessidade de buscar orientação sobre controle financeiro,
conforme Gráfico 19, a maioria, 82%, nunca procurou orientação financeira.
Já, os Gráficos 21, 22, 23, 24, a seguir, revelam o conhecimento desses
profissionais em relação aos conceitos: Receita, Custo, Prejuízo e Lucro. Os
resultados indicam que 72% conhecem o significado de Receita, 83% de Custos,
89% de Prejuízo e 92% de Lucro. A minoria, não se interessa por esses conceitos,
isto é: 9% por Receita, 8% por Custos, 9% por Prejuízo e 7% por Lucro.
A respeito dos custos que mais pesam no seu orçamento, Gráfico 28,
33% indicaram diesel, 30%, pedágios, 16%, manutenção do caminhão,11% Pneus,
9%, seguro do caminhão e 1%, outros (gasolina e motorista).
ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M.C. Curso básico de Contabilidade. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CREPALDI, S.A. Curso de Contabilidade: resumo e teoria. São Paulo: Atlas, 1995.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 10. ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2004.
APÊNDICE 1
Fatec Itaquaquecetuba
O trabalho de graduação do qual irei colaborar, tem como objetivo, analisar a visão do
transportador autônomo de cargas, da região do Alto Tietê – SP, voltada ao controle
financeiro de seus fretes.
Estou ciente, de que serei submetido a uma avaliação, através de um questionário, que
irá avaliar as ferramentas que utilizo para administrar financeiramente, minha vida profissional.
Também, tenho conhecimento de que posso recusar a participação na pesquisa ou
retirar meu consentimento, em qualquer fase da mesma, sem penalidade alguma. Os dados obtidos
durante este trabalho serão mantidos em sigilo, e não poderão ser consultados por outras pessoas,
sem minha autorização, por escrito. Por outro lado, poderão ser utilizados para fins científicos,
resguardando, no entanto, minha privacidade. Comprometo-me por meio deste, cumprir todo
protocolo da pesquisa, salvo eventual problema que impeça minha participação.
Eu li, e entendi as informações contidas neste documento.
_________________________________________
Voluntário
Responsáveis:
APÊNDICE 2
QUESTIONÁRIO
61
Fatec Itaquaquecetuba
QUESTIONÁRIO
13. Você separa suas finanças pessoais das finanças de seu caminhão?
63
20. Você conhece o valor total, das receitas obtidas com a venda de seus
serviços de transportes ?
( ) Não sei nada sobre minhas receitas
( ) Sei o total da receita, apenas do último mês
( ) Mantenho um histórico mês a mês de minhas receitas
( ) Nenhuma das respostas
21. Você conhece o valor total, dos custos provenientes de sua profissão?
( ) Não sei nada sobre meus custos
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24. Assinale o que considera como Custos Fixos: (vale assinalar mais de um)
( ) Diesel ( ) Pedágio
( ) Pneu ( ) Seguro do veículo
( ) Manutenção do veículo ( ) Alimentação
( ) IPVA ( ) Prestação do veículo
( ) Estacionamento ( ) Licenciamento do veículo
( ) Lavagem e Lubrificação ( ) Peças e Acessórios de Manutenção
25. Assinale o que considera como Custos Variáveis: (vale assinalar mais de um)
( ) Diesel ( ) Pedágio
( ) Pneu ( ) Seguro do veículo
( ) Manutenção do veículo ( ) Alimentação
( ) IPVA ( ) Prestação do veículo
( ) Estacionamento ( ) Licenciamento do veículo
( ) Lavagem e Lubrificação ( ) Peças e Acessórios de Manutenção
27. Antes de comprar um novo caminhão, você faz uma análise de viabilidade?
( ) Não faço análise financeira, quando o bem é de fato necessário
( ) Verifico meu caixa pessoal, para evitar contrair dívidas
( ) Além do valor investido na compra do novo caminhão, também é estimado o
retorno esperado, que o bem vá proporcionar
( ) Nenhuma das respostas
29. Com a sua profissão, quais foram as conquistas alcançadas? (vale assinalar
mais de um)
( ) Educação dos filhos
( ) Moradia própria
65
( ) Carros
( ) Outros ______________________________________________________
30. Pode mensurar (em reais), a situação de seu capital, antes de se tornar
transportador autônomo de cargas, com a situação atual?
( ) Não sei mensurar
Tinha? _________________________________________________________
Tenho! _________________________________________________________
APÊNDICE 3
O MANUAL
66
67
______________________________________________
Fatec Itaquaquecetuba
68
A viagem se inicia...
São eles:
ATENÇÃO!
CUIDADO!
L = R – CT
PR = R – CT
Descrição de Custos
(R$) Cálculo
Fixos
Valor Total dividido
A
IPVA do Veículo por 240
Valor Total do Veículo
B
Licenciamento do Veículo dividido por 240
Prestação do Veículo Valor Total do Veículo
C
(financiado) dividido por 20
Fixe um valor mensal
D Remuneração do Motorista (gastos pessoais e
domésticos)
Valor Total dividido
E por 1.200
Reposição da Carroceria* (por 5 anos de uso)
Valor Total dividido
F por 1.200
Reposição do Veículo* (por 5 anos de uso)
Valor Total dividido
G
Seguro do Veículo por 240
Total de Custos Fixos
A+B+C+D+E+F+G
Observação: * Não foi utilizado o cálculo de remuneração de capital .
Adiantamento de Viagem R$
Custo Total R$
SOBRA DA VIAGEM
Adiantamento – Custo Total R$
Sobra da Viagem R$
LUCRO OU PREJUÍZO
Saldo a Receber + Sobra da Viagem R$
R$
1ª VIAGEM R$
2ª VIAGEM R$
3ª VIAGEM R$
4ª VIAGEM R$
LUCRO OU PREJUÍZO NO MÊS
(1ª+2ª+3ª+4ª Viagem) R$