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FOLHA DE CAPA

TÍTULO

REGULAMENTO PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS


RIPGÁS

NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA


NT-75-174-CPG-001 1 / 39

CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS


ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO
É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA

REVISÃO 4 5 6 7 8 9 REVISÃO 4 5 6 7 8 9 REVISÃO


FOLHAS FOLHAS FOLHAS
1 2 2 6 7 8 9 25 2 5 5 5 8 8
2 1 1 1 1 8 8 26 2 2 2 2 8 8
3 1 5 5 5 8 8 27 2 2 2 2 8 8
4 3 3 3 3 8 8 28 2 2 2 2 8 8
5 1 1 1 1 8 8 29 2 2 2 2 8 8
6 3 3 3 3 8 8 30 2 2 2 2 8 8
7 3 3 6 6 8 8 31 2 2 2 2 8 8
8 4 4 4 4 8 9 32 2 2 2 2 8 8
9 4 5 5 5 8 9 33 2 2 2 2 8 8
10 3 3 6 6 8 8 34 2 2 2 2 8 8
11 4 4 6 6 8 8 35 2 2 2 2 8 8
12 4 4 6 6 8 8 36 2 2 2 2 8 8
13 2 5 5 5 8 9 37 2 2 2 2 8 8
14 3 3 3 3 8 8 38 2 2 2 2 8 8
15 2 2 2 2 8 9 39 2 2 2 2 8 9
16 2 2 6 7 8 8
17 2 2 2 2 8 8
18 2 2 2 2 8 8
19 2 2 2 2 8 8
20 2 2 2 2 8 8
21 2 2 2 2 8 8
22 2 2 2 2 8 8
23 2 5 5 5 8 8
24 2 5 5 5 8 8

CONTROLE DE REVISÕES
REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO
7 RG 26/07/05 ALTERAÇÃO DO ITEM 9.8, REFERENTE A ALTURA DE RR JC
CHAMINÉ PARA 35cm; e
INCLUSÃO DA FIGURA 3(d) DO ANEXO 5.
8 RG 05/05/06 ALTERAÇÃO DOS ITENS: 5.2.2.2 (a); 6.1.1; 6.1.5; 6.1.6; 6.3.1 (b); EO JC
6.4.1; 6.4.6.2; 6.5.2; 6.5.6; 6.6.7; 7.1.1.2 (b); 7.3.1.1, 7.3.2 (b); 8.1.2; e
ELIMINAÇÃO DAS FIGURAS: Anexo 1 – Fig.(1c); Anexo 2 – Figs.
(1b), (1c), (2a), 2(b), (3a), 3(b), (4a), (4b), (5a), (5b), (6a), (6b), (7a),
(7b), (8a) e (8b).
9 RG 06/08/06 ALTERAÇÃO DOS ITENS: 6.1.3; 6.2.2 e 9.1. ELIMINAÇÃO DAS JC JC
FIGURAS: Anexo 5 – Figs. (4a), (4b) e (4c) E ITEM 7.1.5.
RENUMERAÇÃO DA FIGURA 6.

CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO


PR - PRELIMINAR PA - PARA APROVAÇÃO AP - APROVADO RG – REVISÃO GERAL
PI - PARA INFORMAÇÃO
NT-75-174-CPG-001

INSTALAÇÕES INTERNAS PARA GÁS industriais que são objeto de normas


NATURAL específicas, adequadas às peculiaridades
de cada instalação; e
SUMÁRIO
b) instalações prediais projetadas para
1. OBJETIVO pressões superiores a 120 kPa (1,22
kgf/cm2).
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
2.3. O projeto, a instalação e a manutenção
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS das instalações prediais em objeto são de
COMPLEMENTARES exclusiva competência de profissional
qualificado.
4. DEFINIÇÕES
♦ As instalações prediais para gás
5. MATERIAIS liqüefeito de petróleo (GLP) deverão ser
projetadas, também, segundo a norma
6. CONSTRUÇÃO NBR 14570 e NBR 13103.

7. LOCAL DE MEDIÇÃO DO GÁS 2.4. A outorga de licença para construção ou


concessão do respectivo “habite-se”
8. DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES dependerá da aprovação de projeto e
execução das instalações prediais para
9. APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E gás pela Autoridade competente.
ADEQUAÇÃO DE AMBIENTES

3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS


ANEXO 1 – FIGURAS COMPLEMENTARES

ANEXO 2 – ABRIGOS Na aplicação desta Norma é necessário


consultar:
ANEXO 3 – CURVA DO FATOR DE
SIMULTANEIDADE NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa
tensão;
ANEXO 4 – EXEMPLO DIMENSIONAMENTO
NBR 5419 – Proteção de estruturas contra as
ANEXO 5 – TABELAS / FIGURAS GERAIS cargas atmosféricas;

NBR 5580 – Tubos de aço carbono para rosca


1. OBJETIVO Whitworth gás para usos comuns na condução
de fluidos;
Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis
para a elaboração de projetos, execução e NBR 5590 – Tubos de aço carbono com ou sem
fiscalização das instalações prediais costura, pretos ou galvanizados por imersão a
(comerciais/residenciais) destinadas ao uso do quente, para condução de fluidos;
gás natural.
NBR 5883 – Solda branda;

2. CAMPO DE APLICAÇÃO NBR 6493 – Emprego de cores para


identificação de tubulações;
2.1. Esta norma se aplica às edificações e
construções em geral, em execução, NBR 6925 – Conexão de ferro fundido maleável,
sujeitas a reforma, reconstrução ou ainda classes 150 e 300, com rosca NPT para
àquelas submetidas a pequenas reformas tubulação;
ou reparos.
NBR 6943 – Conexões de ferro fundido
2.2. Não são de âmbito desta Norma: maleável, com rosca NBR NM-ISO7-1, para
tubulações;
a) as edificações nas quais a utilização de
gás combustível se destina a finalidades

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NBR 7541 – Tubo de cobre sem costura para 4. DEFINIÇÕES


refrigeração e ar condicionado - Requisitos;
Para efeito desta Norma serão adotadas as
NBR 8133 - Rosca para tubos onde a vedação definições de 4.1 a 4.46.
não é feita pela rosca – Designação, dimensões
e tolerâncias; A
NBR 11720 – Conexões para unir tubos de 4.1. Abrigo
cobre por soldagem ou brasagem capilar; Construção especialmente destinada a receber
um ou mais medidores, reguladores, ERP ou
NBR 12712 – Projeto de sistemas de EMRP, sejam eles individuais ou coletivos, com
transmissão e distribuição de gás combustível; seus respectivos complementos.
NBR 12727 – Medidor de gás tipo diafragma 4.2. Abrigo coletivo
para instalações residenciais – Dimensões;
Abrigo que se destina a atender mais de uma
NBR 12912 – rosca NPT para tubos – UDA.
Dimensões;
4.3. Alinhamento
NBR 13103 – Adequação de ambientes
residenciais para instalação de aparelhos que Linha de divisa entre o imóvel e o logradouro
utilizam gás combustível; público, geralmente definida por muro ou gradil.
NBR 13127 – Medidor de gás tipo diafragma 4.4. Autoridade competente
para instalações residenciais;
Órgão, repartição pública ou privada, pessoa
NBR 13206 – Tubos de cobre leve, médio e jurídica ou física investida de autoridade pela
pesado, sem costura, para condução de água e legislação vigente, para examinar, aprovar,
outros fluidos; autorizar ou fiscalizar as instalações para gás
baseada em legislação específica local. Na
NBR 14177 – Tubo flexível metálico para ausência de legislação específica, a autoridade
instalações domésticas de gás combustível; competente é a própria entidade pública ou
privada que projeta e/ou executa a instalação
NBR 14570 - Instalações internas para uso predial para gás.
alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e
execução;
B
NBR NM-ISO7-1 - Rosca para tubos onde a
junta de vedação sob pressão é feita pela rosca 4.5. Baixa pressão (BP)
– Parte 1: Dimensões, tolerância e designação;
Toda pressão abaixo de 5 kPa.
ET-65-940-CPG-016 – Especificação Técnica
para Pintura Padrão COMPAGAS; 4.5.1.1 Baixa pressão BP 5 - 5 kPa
4.5.1.2 Baixa pressão BP 2 - 2 kPa
ANSI B.16.5 – Pipe flanges & flanged fittings;
C
ANSI B16.9 – Factory – made wrought steel
buttwelding fittings; 4.6. Concessionária

ANSI/FCI.70.2 – American National Standard for Entidade pública ou particular responsável pelo
Control Valve Seat Leakage; e fornecimento, abastecimento, distribuição e
venda de gás canalizado.
PETROBRAS N-2444 – Material de tubulação
para dutos, bases, terminais e estações. 4.7. Consumidor

Pessoa física ou jurídica que utiliza gás


canalizado.

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D destinados à condução e ao uso do gás no


interior de uma propriedade.

4.8. Densidade relativa L


Relação entre a densidade absoluta do gás e a 4.14. Logradouro público
densidade absoluta do ar seco, na mesma
pressão e temperatura. Todas as vias de uso público, oficialmente
reconhecidas pelas prefeituras.
4.9. Derivação
Tubulação no recinto ou abrigo interno,
destinada a alimentação de um grupo de M
medidores.
4.15. Média pressão (MP)

E Pressão compreendida entre 5 kPa e 400 kPa.

4.10. ERP e EMRP 4.15.1. Média pressão MP 400 - 400 kPa


4.15.2. Média pressão MP 200 - 200 kPa
a) ERP – Estação Redutora de Pressão – 4.15.3. Média pressão MP 120 - 120 kPa
conjunto de válvulas e acessórios, 4.15.4. Média pressão MP 100 - 100 kPa
normalmente instalada em abrigo próprio, 4.15.5. Média pressão MP 50 - 50 kPa
dentro da propriedade do consumidor, em 4.15.6. Média pressão MP 35 - 35 kPa
local de comum acesso, cuja finalidade é
reduzir (em primeiro estágio ou estágio 4.16. Medidor de vazão
único) a pressão do gás proveniente da
rede de distribuição para a pressão Aparelho destinado à medição do consumo de
compatível com o transporte e a gás.
utilização nos aparelhos de consumo.
4.17. Medidor Coletivo
b) EMRP – Estação de Medição e Redução
de Pressão – conjunto de válvulas e Aparelho destinado à medição do consumo total
acessórios, similar a ERP, mas acrescido de gás de um conjunto de UDAs.
de medidor de vazão.
4.18. Medidor individual
F
Aparelho destinado à medição do consumo total
4.11. Fator de simultaneidade (F.S.) de gás de uma única UDA.

Coeficiente de minoração, expresso em P


porcentagem, aplicado à potência computada
para obtenção da potência adotada. 4.19. Perda de carga

G Perda da pressão do fluido (ar, gás ou água)


devido ao atrito ou obstrução em tubos, válvulas,
4.12. Gás Natural conexões, reguladores e queimadores.

Hidrocarbonetos gasosos, essencialmente 4.20. Perda de carga localizada


metano, cuja ocorrência pode ser associada ou
não à produção de petróleo. Perda da pressão do fluido (ar, gás ou água)
devido a atritos nos acessórios.
I 4.21. Ponto de utilização

4.13. Instalação interna Extremidades da tubulação destinada a receber


um aparelho de utilização.
Conjunto de tubulações, medidores,
reguladores, registros e aparelhos de utilização
de gás, com os necessários complementos, e

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4.22. Ponto de instalação Queda de pressão admissível causada pela


soma da perda de carga nas tubulações e
Extremidades da tubulação destinada a receber acessórios e pela variação de pressão com o
o medidor. desnível, devido à densidade relativa do gás.

4.23. Potência computada (C). R


Somatória das potências máximas dos 4.32. Ramal externo
aparelhos de utilização, expressos em kW ou
kcal/min, que potencialmente podem ser Trecho da tubulação que interliga a rede de
instalados à jusante do trecho. distribuição ao registro geral de corte (válvula de
ramal) e este ao abrigo da ERP ou EMRP,
4.24. Potência adotada (A) sendo elas consideradas partes integrantes e
cuja responsabilidade é da COMPAGAS.
Potência expressa em kW ou kcal/min, utilizada
para o dimensionamento do trecho em questão. 4.33. Ramal interno
4.25. Potência Nominal (N) Trecho da rede interna que interliga a ERP ou
EMRP ao(s) medidor(es) ou à(s) derivação(ões)
Quantidade de calor contida no combustível ou ao(s) regulador(es) de segundo estágio, cuja
consumido, na unidade de tempo, pelo aparelho responsabilidade é do consumidor.
de utilização, com todos os queimadores acesos
e devidamente regulados, indicada pelo 4.34. Rede de distribuição
fabricante.
Tubulação existente nos logradouros públicos e
4.26. Plug (bujão) da qual saem os ramais externos.
Elemento roscado destinado à vedação em 4.35. Rede (de distribuição) interna
extremidades de tubulação.
Tubulação que interliga o ponto da instalação a
4.27. Prumada jusante da ERP ou da EMRP até os pontos de
alimentação dos aparelhos de utilização.
Tubulação vertical, interna ou externa à
edificação, constituindo parte da rede interna 4.36. Rede primária
que conduz o gás para um ou mais pavimentos.
Trecho da instalação operando no valor máximo
4.28. Prumada individual de 150 kPa (1,53 kgf/cm2).
Prumada que abastece uma única UDA. 4.37. Rede secundária
4.29. Prumada coletiva Trecho da instalação operando no valor máximo
de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).
Prumada que abastece um grupo de UDA’s
sobrepostas. 4.38. Regulador de pressão de primeiro estágio
ou estágio único
4.30. Purga
Dispositivo destinado a reduzir a pressão do
Limpeza total de tubulação ou parte de um gás, antes da sua entrada na rede interna, para
equipamento, de forma que todo material nele um valor máximo de 120 kPa.
contido seja removido. É também a expulsão do
ar contido no mesmo, tendo em vista a admissão 4.39. Regulador de pressão de segundo
de gás combustível, de forma a evitar uma estágio
combinação, combustível/ar, indesejada.
Dispositivo destinado a reduzir a pressão de
Q distribuição do gás, para um valor adequado ao
funcionamento do aparelho de utilização (2 kPa),
4.31. Queda máxima de pressão ou 5 kPa quando for utilizado reguladores de 3º
estágio (estabilizadores).

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4.40. Regulador de pressão de terceiro estágio Válvula instalada à montante do regulador de


ou estabilizador pressão (ERP ou EMRP) com a finalidade de
interromper o fluxo de gás sempre que a sua
Dispositivo destinado a estabilizar a pressão de pressão exceder o valor pré-ajustado.
distribuição do gás, para um valor adequado ao
funcionamento do aparelho de utilização (2 kPa). 4.45. Válvula de bloqueio manual

T Válvula instalada estrategicamente junto a


dispositivos da rede de distribuição interna de
4.41. Tubo luva gás, em meio a trechos da tubulação da mesma,
como registro geral na entrada da UDA e ainda,
Tubo no interior do qual a tubulação para gás é na entrada dos aparelhos de utilização, tendo a
montada e cujas finalidades são não permitir o finalidade de interromper, manualmente, o fluxo
confinamento de gás em locais não ventilados, de gás.
na hipótese de vazamento, e atuar como
proteção mecânica. 4.46. Vazão nominal

É a vazão volumétrica máxima de gás que pode


U ser consumido por um aparelho de utilização,
determinada nas condições de 20ºC de
4.42. Unidade Domiciliar (ou comercial) de temperatura e pressão de 1 atm, ao nível do
Atendimento - UDA mar.

Propriedade servindo para qualquer finalidade 5. MATERIAIS


ocupacional, que caracteriza um consumidor de
gás. 5.1. Para execução das instalações são
admitidos:
V a) Tubos de condução de aço, com ou sem
costura, preto ou galvanizado, no mínimo
4.43. Válvula de alívio classe média, atendendo as
especificações NBR 5580;
Válvula projetada para reduzir rapidamente a
pressão a montante dela, quando tal diferencial b) Tubos de condução de aço, com ou sem
excede o máximo pré-estabelecido. Pode ser costura, preto ou galvanizado, no mínimo
montada como alternativa de válvula de classe normal, atendendo as
segurança, desde que atenda às seguintes especificações da NBR 5590;
condições:
c) Tubos de condução de cobre rígido, sem
a) ser do tipo “capuz fechado”; costura, classe A para a rede primária e
com espessura mínima de 0,8 mm para a
b) ser dimensionada para vazão total em rede secundária, atendendo as
relação à pressão de entrada da válvula especificações da NBR 13206;
reguladora;
d) Conexões de ferro maleável, preto ou
c) para os casos de uso em regulagem de galvanizado, atendendo às especifi-
pressão de 1º estágio, ou estágio único, cações da NBR 6943 ou NBR 6925;
ser instalada com afastamento mínimo de
3m da fachada da edificação, de qualquer e) Conexões de aço forjado, atendendo às
equipamento de risco e em local especificações da ANSI-B 16.9;
amplamente ventilado; e
f) Conexões de cobre ou bronze para
d) para os casos de uso em regulagem de acoplamento dos tubos de cobre
pressão de 2º estágio, ter o ponto de conforme NBR 11720;
descarga canalizado ou direcionado para
o exterior da edificação, distante g) Tubo de condução de cobre recozido
horizontalmente e verticalmente, de no “Dryseal”, sem costura conforme Norma
mínimo, 1m de qualquer abertura. NBR 7541 espessura mínima 0,79 mm,
4.44. Válvula de bloqueio automático (shut off)

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usado somente nas interligações de b) as conexões de aço forjado conforme


acessórios e aparelhos de utilização. ANSI-B-16.9 devem ser soldadas em
tubos especificados pela NBR 5590.
♦ Os tubos pretos, quando na montagem,
devem receber tratamento superficial anti- 5.2.2.2 Tubos de cobre
corrosivo.
O acoplamento de tubos e conexões de cobre
♦ Somente devem ser empregados tubos deve ser feito por soldagem ou brasagem
com rebarbas externas removidas, isentos capilar.
de danos mecânicos e defeitos na rosca.
a) Soldagem capilar: este processo pode ser
5.2. Acoplamentos usado somente para acoplamento de
tubulações embutidas em alvenarias com
Os acoplamentos dos elementos que compõem recobrimento mínimo de 0,05m e pressão
as tubulações da rede interna podem ser máxima de 500 mmca. A composição do
executados através de roscas, soldagem, metal de enchimento deverá ser
brasagem, ou ainda, por flanges. preferencialmente Sn 97% x Cu 3% ou
Sn-Pb 50 x 50, conforme NBR 5883.
5.2.1. Acoplamentos roscados
b) Brasagem capilar: Este processo deve
a) as uniões por rosca para tubos devem ser usado para acoplamento de
obedecer à Norma NBR NM-ISO 7-1 tubulações aparentes ou embutidas em
(rosca Whitworth), quando forem que a pressão de operação for maior que
utilizados tubos de acordo com a Norma 500 mmca, onde o metal de enchimento
NBR 5580; deve ter ponto de fusão mínimo de 450
ºC.
Nota: quando forem utilizados tubos de
acordo com a Norma NBR 5590, as roscas Nota: como exceção, em ambientes
devem ser conforme a Norma NBR 12912. residenciais onde exista dificuldade de
acesso ou possibilidade de danificar
b) as conexões com rosca NPT devem ser armários e/ou móveis com a utilização do
acopladas em tubos especificados pela método de brasagem, poderá ser permitida,
NBR 5590; em redes secundárias, a utilização do
método de soldagem capilar, desde que
c) as conexões com rosca BSP devem ser previamente analisado e autorizado pela
acopladas em tubos especificados Fiscalização da COMPAGAS.
conforme NBR 5580;
5.3. Acoplamentos flangeados
d) na vedação dos acoplamentos roscados,
deve ser aplicado um vedante, tal como Poderão ser utilizados em instalações internas
fita de pentatetrafluoretileno (teflon), ou aparentes ou quando instalados em abrigos
ainda outros tipos de vedantes líquidos protetores de fácil acesso.
ou pastosos com características
compatíveis para uso com GN; 5.4. Acessórios para interligações

e) é proibido a utilização de qualquer tipo 5.4.1. Tubos flexíveis


de tinta ou fibras vegetais, na função de
vedantes. Os tubos sanfonizados devem atender às
condições de resistência da aplicação a serem
5.2.2. Acoplamentos soldados ou brasados compatíveis com o GN, bem como, atender os
requisitos das normas NBR 7541 e NBR 14177.
5.2.2.1 Tubos de aço
5.4.2. Medidores
a) os acoplamentos soldados, devem ser
executados pelos processos de soldagem Os medidores tipo diafragma, utilizados nas
por arco elétrico com eletrodo revestido, instalações internas de GN, devem ser
ou pelos processos que utilizam gás conforme descrito na Norma NBR 13127.
inerte como atmosfera de proteção, ou
ainda, oxi-acetilênica;

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5.4.3. Flanges 6. CONSTRUÇÃO

Devem ser de aço e obedecer às 6.1. Generalidades


especificações da ANSI-B.16.5.
6.1.1. Não é permitida a operação em
5.4.4. Regulador de pressão média pressão no interior de qualquer
UDA.
As reduções de pressão devem ser efetuadas
por meio de regulador de pressão tipo auto- 6.1.2. As tubulações, após instaladas,
operado, com alívio de pressão parcial, devem ser estanques e estarem
dimensionado para as condições de trabalho desobstruídas.
previstas, podendo ser de conexões roscadas
(ver NBR NM-ISO 7-1) ou flangeadas (ver 6.1.3. A instalação interna para gás deve
ANSI-B 16.5). ser provida de válvulas de fechamento
manual, conforme projeto específico,
5.4.5. Válvula de bloqueio manual visando garantir a segurança, operação
e manutenção da instalação.
Dispositivo de fechamento manual construído
com materiais compatíveis com o gás natural e 6.1.3.1 Em redes secundárias, os
dimensionado para suportar, sem vazar, no trechos de tubulação à jusante dos
mínimo, a pressão de 6,0 kgf/cm2. medidores e/ou reguladores que tiverem
comprimento L > 10m, para tubos com
5.5. Dispositivo de segurança diâmetros (DN) entre 15mm (1/2”) e
35mm (1.1/4”), e L > 5m para tubos
Para cada regulador de pressão instalado com DN maiores que 35mm (1.1/4”),
deve ser previsto um dispositivo de proteção, também deverão ser dotados de válvulas
contra o excesso de pressão à sua jusante, de fechamento manual (tipo esfera)
que pode ser: instaladas imediatamente após a saída
desses acessórios.
a) Válvula de bloqueio automático para
fechamento rápido por sobrepressão, OBS.: Em redes primárias, os
mecanismo de disparo com engate trechos de tubulação com
mecânico ou por fluxo magnético, comprimento (L) maiores que 1 m já
vedação classe VI segundo deverão ser dotados desse tipo de
ANSI/FCI.70.2 e rearme manual. Esta válvula.
válvula deve ser instalada a montante do
regulador de pressão com ponto de 6.1.4. A tubulação não pode ser
sensoramento a jusante dele e ser considerada como elemento estrutural e
ajustada para disparar, bloqueando a nem ser instalada internamente a ele.
passagem do gás, quando esta atingir, à
jusante do regulador, uma pressão 6.1.5. As tubulações, quando embutidas no
superior à pressão de trabalho (ver tabela contra-piso, deverão ser protegidas por
abaixo para limites de regulagem); tubo de polietileno expandido ou de
material similar e em casos de pisos
b) Dispositivo de bloqueio automático sujeitos a infiltração de produtos
incorporado ao próprio regulador de químicos corrosivos (ex.: produtos de
pressão com características e condições limpeza) a tubulação deverá ser antes
de ajuste idênticas às mencionadas na revestida a frio por produtos a base de
alínea acima. antióxidos ou pintura com primer
anticorrosiva apropriada (ex.: torofita).
Pressão de saída do Limites de regulagem da
regulador válvula de bloqueio em % 6.1.6. Recomenda-se que, a fim de evitar
mmca kPa da pressão de saída interferências de outra natureza, que as
P < 500 P<5 200 tubulações, quando embutidas em
500 < P < 3500 5 < P < 35 170 parede, sejam instaladas a 15 cm a
P > 3500 P > 35 140 partir do piso acabado (para cima ou do
forro para baixo).

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6.1.7. A instalação predial para gás − não apresentar vazamentos em toda a


destinada a suprir cozinhas e copas, em sua extensão; e
edifícios de escritório, deve ser
executada somente quando estas forem − devem ser executados com material
providas de ventilação permanente, incombustível e resistente à água.
conforme NBR 13103.
¾ Nota: Recomenda-se o uso mínimo
6.1.8. As tubulações não podem passar em de conexões nas tubulações
espaços confinados que possibilitem o situadas no interior do tubo-luva.
acúmulo de gás em caso de vazamento,
tais como: 6.1.9. O ponto de utilização da tubulação
interna, destinado à ligação dos
a) dutos de ar condicionado, água pluvial, equipamentos, deve possibilitar a
esgoto e chaminé; instalação de válvulas e outras
conexões necessárias à sua ligação.
b) reservatório de água;
6.1.9.1 Todos os pontos de utilização da
c) compartimentos destinados a dormitórios; instalação interna ou pontos de
espera que não se encontrarem
d) poços de elevadores; em serviço devem ser dotados de
válvula de esfera e plugados.
e) incineradores;
6.1.10. As tubulações devem ser montadas,
f) dutos de lixo; sempre, com conexões padronizadas.
Para o caso especial de derivação,
g) compartimentos de equipamentos quando o material da rede for o aço
elétricos; carbono e a linha tronco tiver diâmetro
maior que DN 2” será permitido o uso de
h) caixões perdidos, forros e espaços junções tipo "boca de lobo", “colar de
confinados. encaixe” ou outras, desde que
padronizadas de acordo com a norma
¾ Nos casos em que esta condição PETROBRAS N-2444 e confeccionadas
for inevitável, as tubulações devem conforme a ABNT NBR 12712.
estar envolvidas por dutos ou tubos-
luva Figuras 1 (a), 1 (b) e 1 (c) do 6.2. Proteção de instalações internas
Anexo 1, os quais devem:
6.2.1. Em locais que possam ocorrer
− ter no mínimo, 2 (duas) aberturas choques mecânicos, as tubulações para
situadas nas extremidades, sendo que as gás, quando aparentes, devem possuir
duas devem ter saída para fora da projeção proteção contra os mesmos.
horizontal da edificação;
6.2.2. As válvulas e reguladores de
− nos casos em que a extremidade pressão devem ser instalados de modo
inferior não for possível estar fora da a permanecerem protegidos contra
projeção horizontal, pode estar localizada danos físicos e a permitirem, sempre
em ambiente permanentemente ventilado; que possível, fácil acesso e substituição
a qualquer tempo.
− para os dutos, apresentar
distanciamento mínimo de 25mm (1”) entre 6.2.3. Na travessia de elementos
a tubulação e a sua parede interna; estruturais, deve ser utilizado tubo-luva.

− ter resistência mecânica adequada a 6.2.4. É proibida a utilização de tubulação


possíveis esforços decorrentes das para gás como elemento de aterramento
condições de uso; para equipamentos elétricos e pára-
raios.
− estar convenientemente protegidos 6.2.5. Quando necessário, a tubulação
contra a corrosão; deve ser aterrada de acordo com o
especificado pela NBR 5419.

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6.2.5.1 Quando o cruzamento entre 6.4.3. As tubulações, quando embutidas


tubulações de gás com condutores em paredes, devem ser envoltas em
elétricos for inevitável, deve-se revestimento maciço.
colocar entre elas um material
isolante elétrico. 6.4.4. As canaletas utilizadas para confinar
tubulações para gás devem ser
6.3. Localização utilizadas exclusivamente para este fim,
bem como:
6.3.1. As tubulações aparentes devem:
a) apresentar dimensões compatíveis com a
a) ter as distâncias mínimas entre a Figura 3 do Anexo 1;
tubulação para gás e condutores de
eletricidade de 0,30m, se o condutor for b) ter ventilação apropriada para evitar o
protegido por conduíte, e de 0,50m, nos possível acúmulo de gás no seu interior;
casos contrários;
c) ter caimento longitudinal e transversal
b) ter afastamento das demais tubulações, mínimo de 0,5% e dreno para o
(equivalente a 01 vez o diâmetro do tubo escoamento de qualquer líquido;
ou no mínimo 50 mm), para possibilitar
manutenção nas mesmas; d) ter a espessura das paredes e do tampo,
de modo a suportar o tráfego local.
c) em caso de superposição de tubulação, a
tubulação para gás deve ficar acima das 6.4.5. Os suportes para tubulações devem
demais. estar localizados:

d) ser protegidas com tubo luva quando a) de preferência nos trechos retos da
estiverem passando juntamente com tubulação, fora de curvas, reduções e
tubulações de oxigênio ou hidrogênio, derivações;
pelo interior da edificação em mesmo b) próximos às cargas concentradas, como
ambiente ou, em outras circunstâncias, por exemplo: válvulas, medidores, etc.;
com afastamento entre elas menor que
3,0 m; c) de modo a evitar contato direto com a
tubulação para minimizar uma possível
6.4. Instalação/ramal interno/ramal externo corrosão localizada.

6.4.1. As tubulações, quando enterradas, 6.4.6. Na construção de ramais externos


devem estar a uma profundidade deve ser obedecido o seguinte:
mínima de 0,60m a partir da geratriz
superior do tubo. Em situações que as 6.4.6.1 Todo o ramal externo
mesmas estejam sujeitas a cargas de (residencial ou comercial) deve ser
veículos ou similares, adotar uma construído pela COMPAGAS até a
profundidade mínima de 1,0m. Deve-se, interligação com a ERP ou EMRP, não
ainda, considerar a proteção das importando qual seja a pressão da rede
tubulações com placas de concreto, e de distribuição interna.
como forma de sinalização, a colocação
de tachões padrão COMPAGAS, os 6.4.6.2 O traçado do ramal de serviço e
quais deverão ser colocados sobre o a interligação com a ERP ou EMRP do
traçado da tubulação, rente à superfície, cliente, deverão atender aos quesitos de
a cada 15 m ou em pontos de derivação construção previstos na ET-65-940-
ou desvios. Ver Anexo 5 – figura 5. CPG-030. Não é permitido que o ramal
de serviço passe sob a projeção da
6.4.2. Quando os tubos forem assentados edificação, porém, em casos
diretamente no solo, o fundo da vala excepcionais, o mesmo poderá vir a
deve ser plano e o reaterro deve ser passar sob a projeção da edificação
feito de modo a não prejudicar o desde que esta não corresponda a local
revestimento da tubulação. específico de concentração de pessoas,
bem como, o correspondente projeto
seja previamente aprovado pela
COMPAGAS.

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6.5. Revestimento 6.6.1. Toda tubulação antes de ser


abastecida com gás combustível deve
6.5.1. Deve-se efetuar uma análise ser obrigatoriamente submetida ao
cuidadosa a respeito da possibilidade de ensaio pneumático.
ocorrer corrosão nos elementos da
tubulação. Caso se verifique a 6.6.2. Para as tubulações embutidas e
possibilidade de sua ocorrência, deve-se enterradas, os ensaios pneumáticos
providenciar a proteção necessária. devem ser realizados antes das etapas
do revestimento da parede ou do
6.5.2. Tubulações em aço enterradas recobrimento da vala.
devem ser revestidas a frio (ex.; base
asfáltica, epóxi, fita de polietileno, etc.). 6.6.3. O ensaio pneumático deve ser
Tubulações em cobre enterradas, além realizado com ar ou gás inerte. Ensaios
dessa proteção, deverão ser assentadas hidrostáticos são proibidos.
em berço de areia e receber proteção
mecânica com envelopamento (berço) 6.6.4. Para a execução do ensaio
de concreto. No caso do berço de pneumático, as válvulas instaladas em
concreto, considerar que as placas de todos os pontos extremos devem ser
concreto indicadas na Figura (04) do fechadas e ter suas extremidades
Anexo (05) poderão ser eliminadas. posteriores livres e em comunicação
com a atmosfera. Após a conclusão do
6.5.3. Tubulações aparentes ou instaladas teste e a respectiva constatação da
em canaletas, construídas com tubos de estanqueidade, as extremidades livres
aço não galvanizado, deverão ser devem ser imediatamente fechadas com
revestidas a frio por produtos a base de bujões ou flanges cegos, que só podem
antióxidos ou pintura com primer ser retirados quando da sua interligação
anticorrosiva apropriada. aos aparelhos de consumo ou a
conjuntos de regulagem e medição.
6.5.4. Toda tubulação para gás
combustível aparente deve receber uma 6.6.5. Quando a instalação apresentar
pintura de acabamento na cor amarela reguladores de pressão, válvulas ou
conforme padrão 5Y8/12 do Sistema dispositivos de bloqueio, estes devem
Munsell. ser instalados após o ensaio
pneumático.
6.5.4.1 Somente será permitida a
pintura da tubulação em cores não 6.6.6. O primeiro ensaio de novas
padronizadas nos casos de instalações, tanto primárias quanto
necessidade de atendimento à secundárias, deverá ser realizado com
estética, quando se tratar de tubulação pressão de teste de 600 kPa (6,12
montada em fachadas de edifícios. kgf/cm2).

6.5.5. O revestimento das tubulações de 6.6.6.1 Para o caso de conversão de


aço para gás, que tenha sido rede de gás existente, a pressão de
comprometido durante a sua instalação, teste deverá ser, nas redes primárias,
deve ser refeito. de 1,5 vezes a pressão máxima de
operação permitida, ou seja, 225 kPa
6.5.6. As tubulações que afloram do piso (2,3 kgf/cm2) ou, excepcionalmente
ou parede, no local de medição do gás 300 kPa (3,06 kgf/cm2) e, nas redes
ou em outra situação, devem manter a secundárias, 10 kPa (1000 mmca).
proteção anti-corrosiva, de, no mínimo,
5 cm além do ponto de afloramento. 6.6.7. O tempo mínimo a ser submetida a
Também deve-se prever proteção tubulação à pressão de teste do primeiro
mecânica quando o trecho aflorado ficar ensaio deve ser de 60 minutos para
sujeito a choques mecânicos ou outros redes primárias e novas secundárias e,
tipos de esforços. de no mínimo 20 minutos para redes
secundárias antigas podendo este prazo
6.6. Ensaio Pneumático – 1º Ensaio prolongar-se tanto quanto necessário
em caso de dúvidas quanto a
estanqueidade da tubulação.

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6.6.8. O manômetro a ser utilizado no 6.8.3. As purgas devem ser realizadas


ensaio pneumático deve possuir introduzindo-se o gás lenta e
sensibilidade adequada para registrar continuamente, não se admitindo que,
qualquer variação da pressão (ex.: durante a operação, os locais da purga
coluna de água ou de mercúrio). permaneçam sem a presença dos
técnicos responsáveis pela operação.
6.6.9. A fonte de pressão deve ser
destacada da tubulação, logo após a 6.8.4. Caso uma tubulação com gás
pressão na tubulação atingir o valor de combustível, com volume hidráulico
teste. superior a 50 litros, for retirada de
operação para reformas ou consertos, a
6.6.10. Após realizados os reparos na rede, tubulação deve ser purgada com gás
motivados por possíveis vazamentos inerte.
apresentados durante a realização dos
testes de estanqueidade, a instalação 6.8.5. O cilindro de gás inerte deve estar
deverá passar por novo teste, de acordo munido de válvulas de bloqueio
com as premissas anteriormente manuais, regulador de pressão e
descritas. manômetros apropriados ao controle da
operação de purga.
6.7. Ensaio Pneumático – 2º Ensaio
7. LOCAL DE MEDIÇÃO DO GÁS
6.7.1. O segundo ensaio pneumático será
realizado com os equipamentos de rede 7.1. Generalidades
instalados e com a pressão e fluido de
trabalho, por um período de 24horas, 7.1.1. O local de medição do gás não pode
visando se verificar a estanqueidade da ser utilizado para qualquer outro fim a
tubulação completa. não ser aquele a que se destina.

6.7.2. Após o período de teste 7.1.1.1 O abrigo contendo a estação


recomendado, deverá ser realizada ERP ou EMRP deve ser alocado na
nova inspeção nas conexões da faixa de recuo frontal do terreno, em
tubulação e acessórios, com solução área, de preferência, a mais próxima
formadora de espuma, visando a da divisa da propriedade com a
certificação da estanqueidade dos calçada ou via pública. Deve ser
componentes. alocado em área:

6.7.3. Em havendo dúvidas quanto a a) com ventilação abundante;


estanqueidade dos componentes, o
segundo ensaio deverá ser repetido nas b) fora da projeção horizontal da edificação;
condições anteriormente descritas.
c) com distância mínima de 2,0 m em
relação a quadros elétricos, pontos de
6.8. Purga ignição e outros materiais de fácil
combustão;
6.8.1. Trechos de tubulação com volume
hidráulico total de até 50 litros, podem d) com distância mínima de 3,0 m da
ser purgados diretamente com o gás projeção horizontal de linhas de alta
combustível. Acima deste volume, a tensão;
purga deve ser feita com gás inerte.
e) com distância mínima de 6,0 m em
6.8.2. Todos os produtos da purga devem relação a depósitos de outros
ser obrigatoriamente canalizados para o combustíveis;
exterior das edificações, em local
seguro, não se admitindo o despejo f) com distância mínima de 15,0 m em
destes produtos para o seu interior. relação a depósitos de hidrogênio e
Além disso, deve ser providenciado para oxigênio; e
que não exista qualquer fonte de ignição
no ambiente onde se realiza a purga.

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g) distante, de fontes geradoras de calor, o na faixa de recuo frontal do terreno, o


suficiente para que a temperatura, em mais próximo do alinhamento.
seu redor, não exceda 40 ºC.
7.2.2. A ERP ou EMRP deve estar
7.1.1.2 É permitida a alocação do abrigo localizada em área amplamente
da ERP ou EMRP junto de parede da ventilada e nos limites da propriedade
edificação ou muro de divisa, desde do consumidor.
que:
7.2.3. Em locais de medição de gás,
a) esta situação atenda aos requisitos sujeitos a possibilidade de colisão, deve
descritos no sub-item acima; e ser garantida uma distância livre mínima
de 0,80m, através de proteção (muretas,
b) a distância entre qualquer abertura, grades, colunas, etc.), sem que haja
janelas, terraços ou sacadas com acesso impedimento a seu acesso. Essa
ao interior da edificação, não seja inferior proteção não pode ter altura superior a
a 3 m. 1m.

7.1.2. No local da medição de gás, os 7.2.4. O local de medição de gás para


equipamentos instalados devem estar medidor individual com vazão até 20
protegidos contra: m³/h pode ficar acima do abrigo da
medição de água, desde que o ponto de
a) choque mecânico; instalação de gás esteja, no máximo, a
1,50m acima do nível do piso.
b) ação de substâncias corrosivas;
7.3. Ventilação
c) fontes produtoras de calor ou chama;
7.3.1. Em área de servidão comum interna
d) faíscas ou fontes de ignição elétrica; e a edificação:

e) outros agentes externos de efeitos Os abrigos localizados no interior das


danosos previsíveis. edificações, distribuídos por entre os andares
ou agrupados nos locais de entrada ou hall,
7.1.3. Todo local de medição de gás deve devem ser providos de:
estar provido de iluminação adequada
para a execução dos serviços de
manutenção e medição. Nos casos de 7.3.1.1 Ventilação permanente com o
iluminação elétrica o interruptor deve ser exterior, conforme Figura 1(a) do Anexo
alocado no lado externo do abrigo e a 2.
lâmpada, no interior do mesmo, ser
protegida contra explosão. a) o duto de ventilação deverá ter área
correspondente a, no mínimo, 10 cm² por
7.1.4. A construção de abrigos para os medidor previsto no respectivo abrigo,
locais de medição de gás é opcional porém, não inferior ao diâmetro de 50
para estabelecimentos comerciais que mm;
apresentem garantias de ventilação
permanente, bem como, atendam os b) quando o duto de ventilação dos abrigos
requisitos de segurança do item 7.1.2. de medidores for aparente, deve ser de
material incombustível e resistente à
água;

7.2. Localização 7.3.1.2 porta ventilada na parte inferior


para GN e superior para GLP (100 cm²
7.2.1. O local de medição do gás de uma de área útil);
UDA isolada deve estar em condições
de fácil acesso, pertencente à própria a) para os casos de edificações cujos
UDA, situado no alinhamento, com a abrigos estão localizados em ambientes
frente voltada para o logradouro público. sem ventilação permanente a porta
Não sendo possível esta condição o deverá ser hermética em relação a este
abrigo de medição deverá ser alocado ambiente.

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a) os medidores deverão ser instalados de


7.3.2. Medidas e tolerâncias acordo com as regras de segurança
estabelecidos neste Regulamento;
Nos abrigos coletivos de medidores, a distância
entre os pontos (entrada e saída do gás) para a b) inexistência de interferências
instalação do medidor deve atender ao que se elétricas/eletrônicas que prejudiquem a
segue: leitura.

a) ambos devem estar alinhados na mesma c) o local de medição e leitura do consumo


altura em relação ao piso; de gás, quando da opção pela medição
individual, deve estar em área de
b) a altura máxima em relação ao piso é servidão comum.
1,90m:

c) a altura mínima em relação ao piso é 8. DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES


0,50m;
8.1. O cálculo dos diâmetros dos tubos da
d) as distâncias entre os pontos de entrada rede de distribuição interna far-se-á com
e as distâncias entre os pontos de saída, o emprego das fórmulas:
em função do consumo (C), devem ser:
a) Para redes em média pressão até
C ≤ 2,5 m3/h 0,25m 150kPa – Equação de RENOUARD
2,5 m3/h < C ≤ 6 m3/h 0,35m
2 2 Q1,82
e) os pontos devem estar 0,10m distantes Pa (abs) − Pb (abs) = 4,67.105 ⋅ S ⋅ LT ⋅
de qualquer obstáculo. D4,82
7.4. Medidores instalados em balcão de
estabelecimento comercial b) Para redes em baixa pressão (até 5 kPa
= 500 mmca) deverá ser aplicada a
7.4.1. Os medidores podem ser instalados Equação de LACEY
no interior dos balcões dos
estabelecimentos comerciais desde que 206580 ⋅ Q1,8 ⋅ S0,8 ⋅ LT
obedeçam as condições de segurança H=
estabelecidas nesta Norma Técnica. D4,8
onde:
7.5. Medição coletiva em edifícios
Pa – pressão de entrada em cada trecho (kPa);
7.5.1. Local de medição coletiva Pb – pressão de saída em cada trecho (kPa);
Q – vazão do gás (m3/h) a 20º e 1atm;
7.5.1.1 O local de medição de gás D – diâmetro interno do tubo (mm);
coletiva de um conjunto de UDA’s deve H – perda de carga máxima admitida (mmca);
ser projetada em área de servidão LT – comprimento total de tubulação = {trechos
comum. de tubulação + perdas localizadas
(comprimento equivalente de tubulação)} (m); e
7.5.1.2 Quando da instalação de S – densidade relativa do gás em relação ao ar
medição de gás coletiva, deve-se (adimensional) = 0,6.
providenciar para que na tubulação que
deriva para os apartamentos se 8.1.1. O consumo de cada equipamento
possibilite a instalação de medidor deve ser adotado a partir de dados do
individual e, quando necessário, com fabricante. Na falta desses dados,
dispositivo para leitura a distância. recomenda-se a utilização da Tabela 01,
Anexo 05.
7.6. Medição a distância
8.1.2. O cálculo do consumo da rede
Será permitida a adoção de sistema de interna comum a várias unidades
medição do volume de gás a distância, desde residenciais deve ser feito considerando
que sejam observados os seguintes aspectos: o Fator de Simultaneidade encontrado
na curva apresentado no gráfico do
Anexo 3, ou através das equações

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correspondentes. OBS.: Em regiões do perdas de carga localizadas (ver Tabela


Estado onde, no período de inverno, a 2, Anexo 5 – Comprimento equivalente de
temperatura atinja níveis em torno de 0 conexões e válvulas);
(zero) ºC recomenda-se aplicar no
cálculo do fator de simultaneidade um d) trechos verticais ascendentes, deve-se
adicional de 10% do valor calculado. considerar, para o GN, um ganho de
pressão de 0,5 mmca e, para o GLP uma
8.1.3. O critério para projeto deve perda de aproximadamente 1,0 mmca
considerar uma perda de carga máxima (ver NBR 14570) para cada 1,00 m do
de 0,19 kPa (20 mmca) entre os pontos referido trecho.
de consumo e:
e) Para trechos verticais descendentes,
a) o ponto de saída do regulador de estágio considerar, para o GN, 0,5 mmca de
único ou perda de pressão e, para o GLP um
ganho de aproximadamente 1,0 mmca
b) o ponto de saída do regulador de 2º (ver NBR 14570) para cada 1,00 m do
estágio. referido trecho.

8.1.3.1 Em baixa pressão: a perda de NOTA: Exemplos de dimensionamento


carga é considerada desde a encontram-se no Anexo 4.
saída do regulador de pressão de
estágio único, ou de 2º estágio ou 9. APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E
de 3º estágio (estabilizador) até o ADEQUAÇÃO DE AMBIENTES
ponto de consumo mais
desfavorável.
8.1.3.2 Em média pressão: a perda de 9.1. Todos os aparelhos de utilização
carga considerada no trecho entre deverão ser ligados por meio de
o regulador de pressão de 1° conexões rígidas à instalação interna, ou
estágio e o regulador de 2° estágio através de tubo flexível, inteiramente
é de 10% da pressão de saída do metálico, sendo, entretanto
regulador de 1° estágio. indispensável, a existência de registro na
extremidade rígida da instalação;
OBS.: deve-se desconsiderar
as perdas de carga localizadas na 9.1.1. Todo o aparelho deverá ser ligado
derivação e no medidor. através de um registro independente
que permita isolá-lo, sem necessidade
8.1.4. A cada regulador de pressão de interromper o abastecimento de gás
inserido na rede interna, o trecho da aos demais aparelhos da UDA;
tubulação a sua jusante pode perder
10% da pressão de saída do regulador e 9.1.2. Os pequenos aparelhos de natureza
seu dimensionamento será feito como portátil, tais como: fogareiros, ferros de
uma nova instalação. engomar, maçaricos, bicos de Bunsen,
aparelhos portáteis de laboratório e
8.1.5. Para o dimensionamento da rede de outros de uso doméstico, poderão ter
distribuição interna: ligações em tubo metálico flexível de no
máximo 3m, sendo indispensável a
a) A pressão máxima de operação para o existência de registro de bloqueio na
GN deverá ser de 120 kPa (1,22 kgf/cm2) extremidade rígida da instalação onde
e para o GLP poderá ser de 150 kPa será feita a ligação do tubo flexível.
(1,53 kgf/cm2), conforme NBR 14570.
9.2. Os aquecedores de água domiciliares
b) cada trecho de tubulação deve ser deverão ser instalados com a respectiva
dimensionado computando-se a soma chaminé e em locais onde haja
das vazões dos aparelhos de utilização ventilação permanente. Nunca utilizá-lo
por ele servido; em recintos fechados tais como
banheiros, dormitórios, etc.
c) o comprimento total (LT) deve ser
calculado somando-se o trecho 9.2.1. Será permitida a utilização do
horizontal, o trecho vertical e as referidas aquecedor do tipo “fluxo balanceado” no

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interior de banheiro, desde que instalado


em parede divisória com o exterior da 9.8. As condições de ventilação, em
edificação que o conterá. particular, e de adequação, em geral,
dos ambientes onde forem instalados
9.3. Os fogões deverão ser instalados em aparelhos a gás deverão obedecer às
locais onde haja ventilação permanente. instruções contidas na norma ABNT –
Nunca instalá-lo em recintos fechados. NBR 13103 (ver exemplos no Anexo 5,
figuras 1, 2a e 2b), com exceção da
9.4. Fogões com capacidade superior a 360 altura da chaminé para colocação de
kcal/min deverão ter sua instalação terminais tipo T (figura 2c).
complementada com coifa ou exaustor,
para condução dos produtos da Nota - nas edificações existentes, o trecho
combustão para o ar livre ou para o vertical da chaminé individual, que antecede
prisma de ventilação. o primeiro desvio, deve ter altura mínima de
35cm, medidos da gola do defletor do
9.4.1. A seção real do prisma de ventilação aparelho até a geratriz inferior do primeiro
deverá: desvio, conforme figura 3(d) Anexo 5.

a) Ser uniforme em toda a sua altura; e O uso de terminais do tipo “T” fica limitado à
instalação de chaminé com apenas uma
b) Conter a seção reta mínima de 0,1 m2 por curva de 90º e comprimento do trecho
pavimento e, quando a seção for horizontal de, no máximo, 100cm.
retangular, o lado maior deve ser no
Para condições acima desta limitação, deverá
máximo 1,5 vezes o lado menor.
ser usado terminal tipo “chapéu chinês”, com
9.5. Todo o aquecedor de água a gás deverá compensação do trecho vertical calculada de
acordo com as prescrições da NBR 13103.
utilizar chaminé destinada a conduzir os
produtos da combustão para o ar livre ou
para o prisma de ventilação da 9.9. Após a ligação do gás, todos os
aparelhos, antes da sua utilização,
edificação.
deverão ser testados e regulados por
9.6. Nos prédios novos, os pontos de gás, técnico da empresa credenciada que
água fria e água quente destinados a estará prestando o serviço, de forma a
aquecedores instantâneos, deverão ser que os mesmos trabalhem dentro de
suas condições nominais.
dispostos na forma e dimensões
estabelecidas pela norma que
regulamenta o assunto. 9.10. A cada pelo menos dois anos, os
aparelhos a gás devem ser regulados e
9.7. Somente serão aceitos aquecedores que revisados, a fim de sanar quaisquer
tenham válvula de segurança, para possíveis defeitos que venham por em
risco a segurança do consumidor.
bloqueio automático da passagem do
gás, do queimador principal.

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ANEXO 1 – FIGURA 1(a)

DETALHES DO DUTO LUVA

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ANEXO 1 – FIGURA 1(b)

DETALHES DO DUTO LUVA

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ANEXO 1 – FIGURA 2

SHAFT PARA TUBULAÇÃO DE GÁS

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ANEXO 1 – FIGURA 3

CANALETA DE CONCRETO
(DIMENSÕES MÍNIMAS) (mm)
φTUB
A B C D E F
POL
2 60,5 90 190 20 25 140
3 89,0 120 220 20 25 200
4 115,0 145 245 25 30 250
6 168,5 200 300 30 35 360
8 220,0 250 350 40 50 480
10 273,0 310 420 50 70 590

CANALETA PARA TUBULAÇÃO SUBTERRÂNEA

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ANEXO 2 – ABRIGOS
Para a construção de abrigos deve-se atender ao seguinte:

1.1. O abrigo deve ser construído, de modo a assegurar completa proteção dos equipamentos nele
contido.

1.2. A porta do abrigo não poderá prejudicar a instalação e manutenção dos equipamentos.

1.3. Iluminação

1.3.1. Caso seja necessária iluminação artificial interna aos abrigos, a instalação elétrica deve ser à
prova de explosão e o interruptor deve estar localizado na parte externa do mesmo.

1.3.2. Ventilação

1.3.2.1. Para abrigos instalados no interior da edificação seguir subitem 7.3.1.

1.3.2.2. Os abrigos situados na parte externa das construções, quando providos de portas, serão
permanentemente ventilados através de furos de arejamento ou venezianas, colocados na
parte superior e inferior dos abrigos. As aberturas da ventilação devem obedecer à área
determinada na alínea c) do subitem 7.3.1.

1.3.2.3. Quando da proteção das extremidades de saída dos tubos de ventilação para o exterior esta
deve estar protegida por tela metálica ou outro dispositivo. A área útil de ventilação deve
permanecer inalterada.

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ANEXO 2 – FIGURA 1 (a)

DUTO PARA VENTILAÇÃO COLETIVA DE ABRIGOS SITUADOS NOS ANDARES

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ANEXO 3 – FATOR DE SIMULTANEIDADE

O fator de simultaneidade relaciona-se com a potência computada e com a potência adotada através
da seguinte fórmula:
F
A = C⋅
100
onde: A – potência adotada em kW ou kcal/h
C - potência computada em kW ou kcal/h
F - fator de simultaneidade

A curva de variação do fator de simultaneidade é representada no gráfico abaixo, onde os valores


mínimos aproximados podem ser adotados.

GRÁFICO – FATOR DE SIMULTANEIDADE

FATOR DE SIMULTANEIDADE

100

90

80

70

60

50
%

40

30

20

10

0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
0

10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
15.000
16.000
17.000
18.000
19.000
20.000

kcal/min

Revisão 09 23
NT-75-174-CPG-001

No caso de se desejar um cálculo mais preciso, o fator de simultaneidade pode ser obtido através das
fórmulas:

FÓRMULAS PARA CÁLCULO DO FATOR DE SIMULTANEIDADE ( C em kcal/min)

C < 350 F = 100

100
350 ≤ C < 9612 F=
1 + 0,001 ⋅ (C − 349 )0,8712

100
9612 ≤ C < 20000 F=
1 + 0,4705 ⋅ (C −1055)0,19931

C ≥ 20000 F = 23

Revisão 09 24
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 4 – EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTOS DA INSTALAÇÃO DE GÁS PARA


RESIDÊNCIA

Instalação de gás para os seguintes equipamentos: fogão com 6 bocas e forno, 1 aquecedor de
passagem de 10 l/mim e uma secadora de roupa, conforme mostra o esquema 1, abaixo:

1. DETERMINAÇÂO DAS VAZÕES DE CADA EQUIPAMENTO A GÁS A SER INSTALADO

Consultando a tabela 1, do texto normativo, - “Potência nominal dos aparelhos de utilização”, obtemos
as vazões respectivas a cada equipamento conforme a Tabela 1 abaixo:

Tabela 1

VAZÃO
EQUIPAMENTO POTÊNCIA (kcal/h)
Gás natural
FOGÃO 6 BOCAS E 1
11000kcal/h 1,28
FORNO
AQUECEDOR (10 l/min) 14700kcal/h 1,71
SECADORA DE ROUPA 6000kcal/h 0,70

Revisão 09 25
NT-75-174-CPG-001

1.2. Divisão da instalação em trechos

1.2.1. Dividimos a tubulação em trechos conforme o esquema 1. Os trechos são AB, BC, DC, BB’ e
CC’

1.3. DETERMINAÇÃO DAS VAZÕES DE CADA TRECHO

1.3.1. Obtém-se pela soma das vazões dos equipamentos instalados a jusante do trecho.

Tabela 2

VAZÃO (Q) (m³/h)


TRECHO EQUIPAMENTO A JUSANTE
Gás natural
AB FOGÃO/AQUECEDOR/SECADORA 3,69
BC AQUECEDOR /SECADORA 2,41
CD SECADORA 0,70
BB’ AQUECEDOR 1,71
CC’ FOGÃO 1,28

1.4. Determinação do comprimento total dos trechos.

1.4.1. Escolher os diâmetros para cada um dos trechos.

1.4.2. O comprimento total de cada trecho é obtido pela soma do comprimento da tubulação com o
comprimento equivalente das conexões ( Tabela 2, Anexo 5 ) existentes no respectivo trecho.

PLANILHA DE CÁLCULO RESIDENCIAL

POTÊNCIA POTÊNCIA
TRE- F.S. VAZÃO LT P inicial ∅ P final ∆P
CALCULADA ADOTADA L(m) Leq (m)
CHO % M³/h (m) mmca mm mmca mmca
Kcal/h Kcal/h

AB 31.700 93,23 29.555 3,44 6,00 2,40(2cot) 8,40 200,00 22 193,95 6,05

BC 20.700 100,0 20.700 2,41 2,00 2,40(1 Tê) 4,40 193,95 22 192,28 1,67

CD 6.000 100,0 6.000 0,70 4,40 5,60(1Tê/3 cot) 10,00 192,28 15 189,05 3,23

BB’ 11.000 100,0 11.000 1,28 0,72 4,50(1 Tê/2 cot) 5,22 193,95 15 188,93 5,02

CC’ 14.700 100,0 14.700 1,71 3,00 4,50(1 Tê/2 cot) 7,50 192,28 15 180,12 12,16

NOTA : 1 mmca = 9,8 x 10-3 kPa

Revisão 09 26
NT-75-174-CPG-001

ESQUEMA 2 – PRÉDIO RESIDENCIAL – MEDIDORES NOS ANDARES

Revisão 09 27
NT-75-174-CPG-001

PLANILHA DE CÁLCULO – MEDIDORES NOS ANDARES

POTÊNCIA POTÊNCIA P
TRE- F.S. VAZÃO LT ∅ P final ∆P
CALCULADA ADOTADA L(m) Leq (m) inicial
CHO % m³/h (m) mm mmca mmca
Kcal/h Kcal/h mmca

AB 800.000 24,56 196.460 21,83 19,00 6,80(2 cot) 25,80 200,00 54 196,37 3,63

BC 720.000 24,98 179.888 19,99 3,00 7,60(1 Tê) 10,60 196,37 54 195,90 0,47

CD 640.000 25,47 163.026 18,11 3,00 7,60(1 Tê) 10,60 195,90 54 195,75 0,15

DE 560.000 26,20 146.721 16,30 3,00 7,30(1 Tê) 10,30 195,75 42 192,71 3,04

EF 480.000 27,76 133.271 14,81 3,00 7,30(1 Tê) 10,30 192,71 42 190,38 2,32

FG 400.000 29,74 118.958 13,22 3,00 7,30(1 Tê) 10,30 190,38 42 188,77 1,61

GH 320.000 32,37 103.569 11,61 3,00 7,30(1 Tê) 10,30 188,77 42 187,84 0,93

HI 240.000 36,17 86.802 9,64 3,00 7,30(1 Tê) 10,30 187,84 42 187,58 0,27

IJ 160.000 42,67 68.268 7,59 3,00 4,60 (1 Tê) 7,60 187,58 35 186,84 0,73

JK 80.000 62,22 49.776 5,53 3,00 3,60(1 Tê/1 cot) 6,60 186,84 28 184,89 1,95

XY 20.000 100,00 20.000 2,22 6,50 3,00(2 cot) 9,50 184,89 28 183,93 0,96

YZ 11.000 100,00 11.000 1,22 3,70 4,80(1 Tê/2 cot) 8,50 183,93 22 182,90 1,03

YY’ 9.000 100,00 9.000 1,00 1,00 4,50(1 Tê/2 cot) 5,50 183,93 15 180,24 3,69

NOTA : 1 mmca = 9,8 x 10-3 kPa

Revisão 09 28
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – TABELAS/FIGURAS GERAIS

APARELHOS TIPO POTÊNCIA VAZÃO (m³/h)


KW Kcal/h Natural
Fogão 4 bocas Com forno 8,1 7000 0,81
Fogão 4 bocas Sem forno 5,8 5000 0,58
Fogão 6 bocas Com forno 12,8 11000 1,28
Fogão 8 bocas Sem forno 9,3 8000 0,93
Forno de parede - 3,5 3000 0,35
Aquecedor Acumulação 50 – 70 lts 8,7 7500 0,87
Aquecedor Acumulação 100 – 150 lts 10,5 9000 1,05
Aquecedor Acumulação 200 – 300 lts 17,4 15000 1,74
Aquecedor Passagem 6 lts/min 10,5 9000 1,05
Aquecedor Passagem 8 lts/min 14,0 12000 1,40
Aquecedor Passagem 10 lts/min 17,1 14700 1,71
Aquecedor Passagem 15 lts/min 26,5 22000 2,56
Aquecedor Passagem 25 lts/min 44,1 38000 4,42
Aquecedor Passagem 30 lts/min 52,3 45000 5,23
Secadora de roupa - 7,0 6000 0,70
Aquecedor ambiente - 4,0 3500 0,41
Lareira - 5,8 5000 0,58

PCI Gás Natural considerado = 8600 kcal/m3

Tabela 01 – Potência dos aparelhos

Revisão 09 29
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5
Conexões em cobre

CONEXÕES 15 22 28 35 42 54 66,7 79,4 104,8


Cotovelo 90º 1,10 1,20 1,50 2,00 3,20 3,40 3,70 3,90 4,30
Cotovelo 45º 0,51 0,55 0,69 0,92 1,48 1,56 1,70 1,80 1,98
Tee pass direta 2,30 2,40 3,10 4,60 7,30 7,60 7,80 8,00 8,30
Tee pass lateral 0,70 0,80 0,90 1,50 2,20 2,30 2,40 2,50 2,60

Conexões em ferro maleável

CONEXÕES 1/2" 3/4" 1" 1.1/4" 1.1/2" 2" 2.1/2" 3" 4"
Cotovelo 90º 0,47 0,70 0,94 1,17 1,41 1,88 2,35 2,82 3,76
Cotovelo 45º 0,22 0,32 0,43 0,54 0,65 0,86 1,08 1,30 1,73
Tee pass direta 0,08 0,12 0,17 0,21 0,25 0,33 0,41 0,50 0,66
Tee pass lateral 0,83 1,25 1,66 2,08 2,50 3,33 4,16 4,99 6,65
Válvula esfera 0,10 0,20 0,30 0,40 0,70 0,80 0,90 0,90 1,00
Comprimento equivalente em metros de tubulação

Tabela 02 – Comprimentos equivalentes (acessórios de tubulação)

Revisão 09 30
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – FIGURA 1

Chaminé coletiva (NBR 13103)

Revisão 09 31
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – FIGURA 2(a)

VENTILAÇÃO DE AMBIENTE
(Medidas em cm)

Revisão 09 32
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – FIGURA 2 (b)

DETALHE DA VENTILAÇÃO SUPERIOR DE AMBIENTE E CHAMINÉ

Revisão 09 33
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – FIGURA 2 (c)

ELEMENTO ESTRUTURAL
(VIGA/LAJE)
10

i=2% (mín.)
TERMINAL DA CHAMINÉ
(TERMINAL TEE)
60 (mínimo)

DUTO DA CHAMINÉ VENTILAÇÃO PERMANENTE


SUPERIOR

DEFLETOR DE AR
DO AQUECEDOR

ESQUADRIA DA JANELA
150 (mínimo)

VENTILAÇÃO PERMANENTE
INFERIOR
80 (máximo)

Medidas em cm

DETALHE DA VENTILAÇÃO SUPERIOR DE AMBIENTE E CHAMINÉ

Revisão 09 34
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – FIGURA 3(a)

VENTILAÇÃO DE AMBIENTE

Revisão 09 35
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ANEXO 5 – FIGURA 3 (b)

DETALHE DA VENTILAÇÃO SUPERIOR DE AMBIENTE E CHAMINÉ

Revisão 09 36
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ANEXO 5 – FIGURA 3 (c)

DETALHE DA VENTILAÇÃO SUPERIOR DE AMBIENTE E CHAMINÉ

Revisão 09 37
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ANEXO 5 – FIGURA 3 (d)

ELEMENTO ESTRUTURAL
(VIGA/LAJE)
10

i=2% (mín.)
TERMINAL DA CHAMINÉ
(TERMINAL TEE)
35 (mínimo)

DUTO DA CHAMINÉ VENTILAÇÃO PERMANENTE


SUPERIOR

DEFLETOR DE AR
DO AQUECEDOR

ESQUADRIA DA JANELA
150 (mínimo)

VENTILAÇÃO PERMANENTE
INFERIOR
80 (máximo)

Medidas em cm

DETALHE DE ALTURA MÍNIMA DE CHAMINÉ PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES

Revisão 09 38
NT-75-174-CPG-001

ANEXO 5 – FIGURA 4

DETALHE 1

REDE DE GÁS
NÃO
ESCAVAR
0800 643-8383

DETALHE 2

REDE DE GÁS
NÃO
ESCAVAR
0800 643-8383

DETALHES DE TUBULAÇÃO ENTERRADA


(Medidas em cm)

Revisão 09 39

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