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apresentação:
1 Neurose em Gestalt terapia
2 Introdução, definição
3 SaúdeO que é a saúde?Existem muitas formas de doença, mas saúde é uma coisa só.Saúde não é
ausência de doença.Ciclo saudável: baseado nas seqüências naturais de atendimento das
necessidades da pessoa. Espontaneidade.Habilidade para se dar suporte (eg. Respiração), “andar
com as próprias pernas”.Habilidade de abandonar velhos hábitos e identidades ultrapassadas, ficando
disponível para novas experiências.
8 Negócios inacabadosA figura não completada não retorna completamente para o fundo, não
desaparece do campo.Ela deixa marcas, fantasmas, lembranças, impressões da imagem de uma
figura que ficou incompleta, de uma necessidade que ficou insatisfeita.Situações inacabadas passam
a interferir na percepção da situação atual: a pessoa distorce a realidade.As situações inacabadas
insistem em voltar ao primeiro plano para serem concluídas: contaminam o campo sem deixar que a
próxima figura emerja de forma clara.Interferem na recuperação do equilíbrio organismo/meio.
9 Gestalts fixasNecessidades não atendidas de forma repetida: a pessoa pode “desistir” e “fechar” a
Gestalt, tornando-a fixa de modo patológico.Explicações dadas para compreender o fenômeno:
frequentemente incorretas, desenvolvem a auto-imagem. Ex. criança não é nutrida = há algo de
errado comigo.Gestalten / gestalts fixas: combinação de fechamentos fisiológico, cognitivo e
emocional.Padrão de comportamento repetitivo e previsível em relação ao mundo e a outras
pessoas.Tentativas de atender às necessidades originais não satisfeitas falham de novo, porque se
baseiam em experiências originais de fracasso.Fracasso em completar gera compulsão a repetir.
13 Psicoterapia
18 Terapia do aqui e agoraPerguntas que são reformulações de “Agora estou consciente de...”:O que
você está fazendo ?O que você sente ?O que você quer ?O que você evita ?O que você espera
?Prestar atenção às respostas, não só às verbais. Terapeuta baseia suas perguntas nas suas
observações.Terapeuta age como um espelho de aumento.Expressão do self – awareness do self :
auto-suporte;Terapeuta ajuda cliente a descobrir, ao experienciar o sintoma, como ele ligou o sintoma
à interrupção de alguma emoção, e a substituir o sintoma por auto-expressão e auto-experiência.
24 Deflexão“Não sei / não penso”. Sente mas não sabe o quê, nem porque. Bloqueio cognitivo na
fronteira do contato / redução do impacto do ambiente.Trabalho:Identificar o que não pode ser visto,
tornar consciente.O que pode acontecer (qual é a ameaça) se o sujeito se enxergar?O que é
real/imaginário nas fantasias catastróficas ?Identificar qual é a fragilidade interna do cliente e trabalhar
o desenvolvimento do suporte interno para ver.Facilitar o contato gradativo (respiração,
enraizamento), e quando o cliente ficar aware, trabalhar o que quer fazer com esta awareness.
25 Deflexão: Experimentos
Aprender e praticar o contínuo de awareness.Usar linguagem da responsabilidade.Tomar consciência
de auto-depreciação na linguagem, uso de humor.Explorar comportamento não-verbal, exagerar
movimento, ver vídeo de si mesmo sem som.Redirecionar energia defletida: fazer contato visual,
repetir sentença, tomar consciência de maneirismos.Tocar o próprio corpo, sentir o próprio
cheiro.Respiração, enraizamento.Inversão de papéis.
28 Introjeção: Experimentos
Diálogos dominador / dominado: dramatizar conflito intrapsíquico entre mensagens introjetadas para
encontrar resolução, compreensão, ajuste ou divórcio permanente.(também representação)Comer,
mastigar, digerir, vomitar: prestar atenção a padrões de alimentação; acompanhar cliente bulímico ao
reter alimento.Externalizar os “devos”: tomar consciência dos imperativos, para si e para os
outros.“Divorciar” os pais introjetados.
29 Questionamento de introjetos
Avaliar forma de construção do significado das experiências e experimentar novas formas de
responder.O que você está pensando neste momento? – Identificação de pensamentos
(acompanhados de afetos e sensações). Também as crenças e suposições mais
profundas.Tarefas:Considerar as avaliações como hipotéticas ou subjetivas, sujeitas a comprovação,
investigação ou exame;Gerar avaliações alternativas e suposições básicas mais adaptativas.Modelo
“Quatro questões e virada”:É verdade?Você pode saber de forma absoluta que é verdade?Como você
reage quando pensa assim?Quem você seria sem esta crença / pensamento?“Virada”.
32 Projeção: Experimentos
“Brainstorming” (tempestade de idéias): depois de digerir ou “cuspir” introjetos sobre perfeição, por
exemplo, focar na geração de opções sem julgamento ou censura.Experimentar polaridade negada,
diálogo polaridades: cadeira vazia, jogo de areia, desenhos.Trabalho de sonhos.Fantasias
guiadas.Fazer sentenças sobre um objeto ou pessoa; tomar posse das características projetadas. Ex.
pensar na característica que mais despreza em alguém.
33 Retroflexão“Eu faço em mim o que eu quero que o outro me faça ou o que eu quero fazer com o
outro.”“Voltar-se contra si mesmo.”A pessoa para de direcionar a energia para fora, para manipular o
ambiente e atender suas necessidades; em vez disso, se coloca como alvo do comportamento.
Divisão na personalidade: você se torna seu pior inimigo.Ex. “Eu tenho vergonha de mim mesmo”.Ex.
Em vez de ter raiva do parente agressor, começa a castigar a si mesmo.Energia usada para suprimir
impulsos contidos, o que drena a capacidade de atender às necessidades.Agressividade em Gestalt:
uma conotação positiva.
34 Retroflexão“Eu faço em mim o que eu quero que o outro me faça ou o que eu quero fazer com o
outro.”Trabalho:Tomar consciência do que está sendo jogado em mim.Tomar consciência da real
necessidade.Tomar consciência do que impede a real necessidade – como a ação para atender à
necessidade foi bloqueada.Tomar consciência de como mantém a ação retrofletida no
presente.Entender a verdadeira direção original da necessidade.Trabalhar situações inacabadas,
como crenças.Trabalhar mudanças graduais no comportamento, nas escolhas e conseqüências.
35 Retroflexão: Experimentos
Mobilizar os músculos: experienciar onde há tensão no corpo, tomar consciência da
respiração.Investigar comportamento mal dirigido: ex. pena de si mesmo, perguntar “quem você quer
que tenha pena de você?” ou auto-punição, perguntar, “quem você quer punir?”Desfazer: reverter a
direção do ato retrofletido (para dentro do self) para fora do self. Tomar consciência de padrões no
corpo, inibições musculares que se tornaram “couraças”, dirigi-las para fora (gradualmente).Executar
o ato inibido: bater ou “estrangular” almofada, fazer contato visual.Trabalhos que levam à catarse.
37 Egotismo: Experimentos
Focar e clarificar a figura. Ex. prestar atenção à Natureza.Estabelecer confiança no fluir organísmico:
aprender a confiar no próprio ritmo.Apreciação e satisfação.Abrir mão do controle excessivo.Aceitar o
que é “suficientemente bom”.
39 Confluência: Experimentos
Trabalhar as fronteiras: discordar, rejeitar, definir o self.Valorizar aspectos do self, o que pensa, o que
sente.Estabelecer preferências, por ex., quando anda na rua, no consultório.Ensaiar: em fantasia, em
role-playing, testar a própria força diante de obstáculos externos.Dizer adeus ao “velho self”.Dizer
adeus a pessoas do passado, ao terapeuta no final da terapia.Fazer luto por alguém: escrever cartas,
acender velas, fazer rituais de despedida
40 Neurose: classificações
41 Características da neurose
Baixa auto-estima.Sentimento de menos-valia.Necessidade de aprovação e confirmação por parte do
outro.Introjeção do outro como introjeto tóxico.Divisão do self entre dominador e
dominado.Sentimentos de culpa.Confusão de limite entre o Eu e o outro.Fronteira de contato mal
definida.Dúvida em relação a prioridades.Falta de auto-apoio e auto-confiança.Tenório, 2009.
45 Depressão: atividades
Escolher tarefas para lidar com sintomas e questões de fundo:Diálogo com o crítico, integração de
opostos.Evocar situações de reação exagerada (fantasia, dramatização), determinar o elemento que
incitou a reação.Acessar esquemas emocionais mal-adaptativos, negócios inacabados.Tornar-se mais
consciente de necessidades, sentimentos, encontrar sua voz, expressa-los.Criar espaço para
exploração: focar nas sensações corporais, deixar palavras surgirem.Acessar capacidades para
resiliência, buscar senso de direção e maior sentido de poder pessoal.Aprendizado experiencial de
habilidades.
46 Ansiedade: Modelo e técnicas
1. Aliança terapêutica;2. Terapia dos sintomas;Respiração diafragmática;Contínuo de
awareness;Mudar da awareness reflexiva para a experiência sensorial do aqui e agora + externa
(ambiente).Desfazer interrupções: deflexão, dessensibilização, egotismo, projeção,
retroflexão.Restruturação cognitiva.“Mindfulness”: notar mas não honrar pensamentos reflexivos;
manter atenção na tarefa.Identificar introjetos.3. Explorar patologia do Self – raízes da
ansiedade.Awareness de imagens e crenças (introjetos, negócios inacabados);Resolução de conflitos
(cadeira vazia, expressão etc.)