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Referência Bibliográfica:
.1983: Primeiro programa de controle, criado pelo Estado de São Paulo, em parceria com
ONGS que atuavam Junto à pessoas que viviam com o HIV/AIDS( PLWHA);
.1985: Programa nacional de controle de AIDS (PNA) criado pelo Ministério da Saúde;
.2001/2003: Processo de descentralização liderado pelo Dr. Paulo Teixeira, diretor do PNA;
.2003: O PNA cria um Monitor ADS em parceria com o Ministério da Saúde, parceiros dos
.2007: O governo emite licença compulsória para produção doméstica do remédio EFAVIRENZ;
Comentários:
Pelo exposto no artigo depois de lutas da sociedade civil e a cooperação do governo,
por volta do ano 2009 a epidemia de HIV/AIDS se estabiliza e o programa brasileiro é
reconhecido internacionalmente . Contudo, novos casos surgem em 2009, levando a
muitas críticas e estabelecendo desafios. A Drª Mariângela Simão Galvão, Diretora do
Departamento Nacional reflete sobre o avanço do país no combate à doença.
De acordo com o artigo: Simão rejeita a crítica que afirma que o Brasil priorizou o
tratamento em detrimento da prevenção para ela ambas são inseparáveis.”(p.12)
O SUS estabelece uma mudança de paradigma frente ao modelo anterior, quando enfatiza o
nível primário de atenção que se caracteriza pela prevenção de doenças em contraposição ao
modelo anterior que tratava a doença já existente.
De fato o que se faz necessário é um conjunto de ações que vão desde a prevenção, a
assistência curativa, o tratamento. Ou seja, prioridade para as atividades preventivas, sem que
prejuízo dos serviços de assistência.
Nas palavras de Simão[...de um ponto de vista médico, não acredito que qualquer programa
de prevenção tenha sucesso se não cobre o acesso universal ao tratamento porque não
possui legitimidade.”
O processo de descentralização foi feito para seguir o modelo do SUS como algo benéfico e
não se pensou nos pontos “delicados”da questão.
Segundo o artigo Veriano, Terto Junior, diretor da ABIA, ONG brasileira, defendia que os
projetos das mesmas deveriam ser de responsabilidade do Departamento Nacional como
antes. Como também argumentavam que os fundos não gastos de estados que apresentavam
desempenho insatisfatório fôsse redistribuídos para os estados cumpridores de suas metas.
Para as ONGS , o sistema funcionava melhor no sistema centralizado, pois, leis orçamentárias
complicadas tornaram a contratação de ONGS um obstáculo burocrático para muitos estados.
Além disso, dificuldades políticas de alguns estados e municípios por não possuírem contas
organizadas para saúde e funcionários com experiência em contabilidade.
IDEAÇÃO:
Com a mesma o poder financeiro e administrativo foi transferido do governo federal para os
governos estaduais e municipais .
O fato é que em algumas cidades o programa contra o HIV havia sido negligenciado
acarretando em 2009 o aumento de novos caso nessas cidades.
“Como Simão podia forçar a agenda de prevenção do HIV para proteger e auxiliar pessoas
com os maiores riscos de infecção ao mesmo tempo em respeitava a autonomia do governo
local?
O desafio maior, envolve não só o departamento Nacional, como toda a sociedade para que
governos estaduais estabeleçam em seus planos e metas, a prevenção como também o
cuidado e tratamento do HIV/AIDS.