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A Mulher na Filosofia Antiga

Resumo: Este trabalho visa apresentar, em linhas gerais, a problemática


presente na História da Filosofia Antiga no que diz respeito à ausência de
mulheres na formação do pensamento ocidental no contexto sócio –
histórico grego antigo. A participação das mulheres na Filosofia tem
registros históricos que remontam ao período da Antiguidade como sendo
o marco inicial do pensamento ocidental na ótica feminina com o
surgimento das primeiras filósofas como Themistocleia de Delfos (600
a.C.?) que de acordo com o historiador antigo Diógenes Laercio, fora mestra
de Pitágoras de Samos (este sendo considerado o primeiro filósofo para a
maioria dos historiadores e comentadores) sendo então uma filósofa. Este
trabalho que utiliza como metodologia a pesquisa bibliográfica, também
abordará elementos que justificam a ausência das mulheres no
pensamento grego: A negação da capacidade intelectiva das mulheres
presentes nos discursos machistas e misóginos de autores como Pitágoras,
Platão e Aristóteles, a máxima reducionista do “mito do sexo frágil” além
das diversas sanções sociais, políticas e antropológicas que ocultaram,
suprimiram e condenaram ao esquecimento a produção literária filosófica
feminina. A Cosmologia feminina aborda de modo diferenciado a relação
que o ser humano estabelece com Deus, com o mundo e com consigo
mesmo rompendo com o androcentrismo e com o equívoco cientificista
exaustivamente repetido ao longos dos séculos. A concluir, percebe – se
que a mulher está presente desde o início da atividade filosófica e apenas
no século XX sua presença na Filosofia antiga está sendo resgatada e
reconhecida.

Palavras – Chaves: Pensamento feminino, Filosofia Antiga, Participação das


mulheres,

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