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SUMÁRIO PÁGINA
1. Conotação e denotação 1
2. As figuras de linguagem 4
3. A coesão e a coerência 31
4. A progressão textual 50
5. Valor semântico 51
6. Lista das questões apresentadas 61
7. Gabarito 90
Olá, pessoal!
Vamos lá?
Conotação e denotação
As palavras podem ser empregadas em sentido literal ou figurativo. Por
esse motivo, elas são divididas em dois grupos: denotativo e conotativo.
Denotação é o sentido literal da palavra. Por exemplo, podemos dizer:
A onça é uma fera.
O vocábulo “fera” significa “animal bravio e carnívoro”. Esse é o seu
sentido literal. Mas, por associação, visto que as feras têm muita astúcia,
agilidade, agressividade, esse vocábulo ganha uma dimensão além do literal. É
o que chamamos de conotação. Este sentido normalmente aparece nos
dicionários com a abreviatura “fig.”.
Por associação à ideia de agilidade, podemos dizer:
Ele é uma fera no computador.
Podemos, também, associá-lo à braveza:
O meu chefe está uma fera comigo.
3) Metonímia: Troca de uma palavra por outra, havendo entre elas uma
relação real, concreta, objetiva. Há vários tipos de metonímia.
Sempre li Érico Veríssimo. (o autor pela obra)
A pessoa não leu literalmente o Érico Veríssimo, leu as obras deste escritor.
Ele nunca teve o seu próprio teto. (a parte pelo todo)
Teto representa a moradia, o lar, a casa.
Cuidemos da infância. (o abstrato pelo concreto: infância / crianças)
A palavra “infância” representa “crianças”.
Comerei mais um prato. (o continente pelo conteúdo)
A pessoa não comeu literalmente o prato, mas a comida que ali estava.
Ganho a vida com meu suor. (o efeito pela causa)
O “suor” (consequência) é o resultado do “trabalho” (causa). Assim, “suor”
está no lugar de “trabalho”.
4) Perífrase: O prefixo “peri-” significa “em torno de”. Por isso, perímetro é a
medida em torno da área. Dessa forma, fica mais fácil perceber que a perífrase
não usa a objetividade, nem a concisão; ela “dá voltas” até chegar ao ponto. É
o emprego de várias palavras no lugar de poucas ou de uma só:
Se lá no assento etéreo onde subiste... (assento etéreo = céu)
Morei na Veneza brasileira. (Veneza brasileira = Recife)
Não provoque o rei dos animais. (rei dos animais = leão)
5) Sinestesia: Consiste numa fusão de sentidos. Para ficar mais fácil guardar
e não ter que decorar, veja a estrutura desta palavra: o prefixo “sin-” significa
reunião, mistura e “estes(ia)” significa sensibilidade, sensação. Assim,
sinestesia é a mistura de sensações, de sentidos. Para você nunca se
esquecer, basta associar à estrutura da palavra “anestesia” (an=sem;
estesia=sentido). Se anestesia significa sem sentido, sem dor; sinestesia é a
mistura de sentidos...
Despertou-me um som colorido. (audição e visão)
Era uma beleza fria. (visão e tato)
6) Catacrese: É um tipo especial de metáfora. É a extensão de sentido que
sofrem determinadas palavras na falta ou desconhecimento do termo
apropriado. Essa extensão ocorre com base na analogia. Por isso, ela é uma
variação da metáfora. Veja um exemplo:
Leito do rio: essa expressão possui como núcleo o substantivo “leito”.
Originariamente ele remete a uma armação em que as pessoas se deitam,
como uma cama. Por extensão, usamos esta palavra para significar o lugar em
que se deita (a criança se deita no leito materno, viajamos em ônibus “leito”, o
fulano está no leito de morte). Assim, também entendemos que o rio está
deitado sobre o leito por onde escoa suas águas. Não há expressão tão
exemplificativa quanto “leito do rio” para imaginarmos o rio deitar-se sobre o
terreno, concorda? Por essa facilidade no entendimento, a catacrese tem um
largo uso na linguagem coloquial e naturalmente passa a ser tão usada pelos
falantes e pelos escritores, que passa a ser admitida na norma culta.
Por processos semelhantes, temos outros exemplos. Para facilitar a
observação da catacrese nesses exemplos, inseri algumas perguntas:
“dente de alho” (alho tem dente?), “barriga da perna” (perna tem barriga?),
“céu da boca” (o céu cabe na boca?), “folhas de livro” (livro é uma árvore?),
“pele de tomate” (tomate é uma pessoa ou animal?), “cabeça de prego” (prego
é uma pessoa ou animal?), “mão de direção” (direção tem braço?), “braço da
poltrona” (poltrona é uma pessoa?), “pé da cama” (cama é uma pessoa?), “asa
da xícara” (xícara é uma ave?), “sacar dinheiro no banco” (dinheiro é uma
arma?), “embarcar num trem” (trem é barco?), “enterrar uma agulha no dedo”
(dedo é terra?) etc.
Observe que o termo O jovem pode ser retirado do texto. Ele não se
encaixa sintaticamente no período. Caso disséssemos Com o jovem, teríamos
um pleonasmo: com o jovem = com ele.
14) Silepse: Concordância anormal feita com a ideia que se faz do termo e
não com o próprio termo. Pode ser:
a) de gênero
Ex.: Vossa Senhoria é bondoso.
A concordância normal seria bondosa, já que Vossa Senhoria é do
gênero feminino. Fez-se a concordância com a ideia que se possui, ou seja,
trata-se de um homem.
b) de número
Ex.: O grupo chegou apressado e conversavam em voz alta.
O segundo verbo do período deveria concordar com grupo.
Mas a ideia de plural contida no coletivo leva o falante a flexionar o verbo
no plural: conversavam. Tal concordância anormal não deve ser feita com o
primeiro verbo.
c) de pessoa.
Ex.: Os brasileiros somos otimistas.
Em princípio, deveríamos dizer são, pois o sujeito é de terceira pessoa
do plural. Mas, por estar incluído entre os brasileiros, é possível colocar o
verbo na primeira pessoa: somos.
porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns
ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que
um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com
pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode
começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala
conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a
porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma
casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é
simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que
pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma
cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas
masmorras.
(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2004)
Para construir seu texto, o autor fez uso recorrente de uma importante figura
de linguagem. Trata-se da:
a) metáfora.
b) comparação.
c) personificação.
d) metonímia.
Comentário: Com as expressões “gente-casa” e “gente-apartamento”,
entendemos que o texto faz uma comparação sobre os tipos de pessoas.
Porém, não houve elemento linguístico comparativo, por isso entendemos que
há uma comparação ideológica, isto é, metáfora.
Dessa forma, a alternativa correta é a (A).
Você poderia ter ficado na dúvida quanto à personificação, mas veja que
não houve uma humanização da casa, isto é, uma comparação da casa em
relação ao homem. O ponto de partida foi a comparação dos vários tipos de
pessoas de acordo com as características de casas ou apartamentos.
Isso nega a personificação, deixando explícito que a metáfora é a
resposta correta.
Gabarito: A
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)
A linguagem figurada é uma importante ferramenta na construção de sentidos
nos textos. Considerando o contexto em que estão inseridos, nos versos “Vem
de mansinho” e “do coração calmo de São Paulo”, temos, respectivamente, as
seguintes figuras de linguagem:
a) metonímia e eufemismo b) comparação e ironia
c) hipérbole e metonímia d) prosopopeia e metáfora
e) metonímia e ironia
Comentário: Certamente, você notou que a “esperança” literalmente não
vem de mansinho. Uma pessoa (ou até mesmo um animal) pode vir de
mansinho. Assim, entendemos do primeiro trecho a personificação ou
prosopopeia.
Também observamos que uma cidade não possui, literalmente, coração.
O poeta, ao afirmar que a esperança “vem do sul do coração calmo de São
Paulo”, faz uma comparação ideológica, em que a cidade de São Paulo é tão
tranquila quanto um coração calmo.
Dessa forma, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
tipo de texto literário cuja linguagem é trabalhada pelo autor para que sejam
alcançados determinados efeitos estéticos. As figuras de linguagem são
poderosos recursos estilísticos que contribuem para a criação desses efeitos.
No que se refere às figuras de linguagem, os trechos “de costas para a porta
que o teria incomodado como uma irritante possibilidade de intromissões” e
“além dos janelões dançava o ar do entardecer sob os carvalhos” constituem,
respectivamente:
a) personificação e comparação
b) símile e prosopopeia
c) personificação e símile
d) personificação e prosopopeia
e) símile e comparação
Comentário: Vamos ser diretos?
Veja o conectivo “como” na primeira expressão:
“de costas para a porta que o teria incomodado como uma irritante
possibilidade de intromissões”
Então a primeira figura de linguagem é a “comparação”, também
conhecida como “símile”, por isso já eliminamos as alternativas (A), (C) e (D).
Na segunda expressão, afirmou-se que a mão dançava o ar do
entardecer, além dos janelões, os quais também dançavam.
além dos janelões dançava o ar do entardecer sob os carvalhos
Literalmente, quem dança é uma pessoa, e não os janelões. Assim,
figurativamente, houve personificação (prosopopeia), e a alternativa correta é
a (B).
Gabarito: B
ela. Por isso, há uma metonímia (a parte “folha verde” pelo todo “ação voltada
à natureza”).
A alternativa (C) possui linguagem figurada, pois “jogar verde”
obviamente não significa jogar a cor verde, mas um subterfúgio para obter
informação. Essa expressão proveio do dito popular “Jogar verde para colher
maduro”, isto é, fazer uma afirmação hipotética (não madura) para obter de
outra pessoa a verdade correspondente (colher maduro). Como “verde”
representa informação não madura, não concreta, podemos enxergar aí a
metáfora.
A alternativa (D) possui linguagem figurada, pois a pessoa não fica
literalmente “verde” de tanta fome. Há um exagero, uma hipérbole.
Gabarito: E
A coesão e a coerência
A coerência é o resultado de articuladores no texto que transmitem a
harmonia de pensamento. Ela é pautada na lógica, com produção de sentido
possível. A ruptura desta lógica ocorrerá por desvio do uso desses
articuladores. Por exemplo:
Se estou em dificuldades financeiras e necessito de um veículo para me
locomover ao trabalho, há lógica em comprar um carro de luxo?
Certamente, não!
Então, se uma agência de carros me oferece um veículo novo, pela lógica
financeira em que me encontro, devo recusar, pois não terei como pagar.
Naturalmente, haveria incoerência se o negócio fosse feito, concorda?
No texto, a coerência é a utilização de articuladores que mantenham a
lógica. A incoerência ocorre quando o produtor do texto, por desconhecimento
ou até mesmo intencionalmente, utiliza marcadores linguísticos inconvenientes
ao resultado esperado. Por exemplo:
Faço faculdade, mas aprendo muito.
O enunciado “Faço faculdade” nos transmite a ideia de estudo, o que nos
levaria à conclusão de que naturalmente aprenderíamos muito neste ambiente
do saber. Não caberia, então, na relação entre esses dois enunciados, a
conjunção “mas”, por transmitir valor de oposição, contraste. Tendo em vista
manter a coerência nos argumentos, o ideal neste contexto seria a conjunção
“portanto”, “logo”, pois transmitiria um resultado esperado.
A incoerência pode ter ocorrido porque o autor não prestou atenção no
valor do conectivo “mas”. Assim, teríamos um vício na linguagem.
Mas essa incoerência poderia ter sido proposital, pois a intenção do autor
seria justamente a de criticar o ensino nas faculdades. Diante desse novo
contexto, percebemos que a frase passa, agora, a ter coerência.
Resumindo, percebemos que a coerência se baseia na lógica, na harmonia
dos elementos linguísticos em seu contexto. A incoerência, portanto, será o
rompimento dessa lógica.
Para que haja coerência no texto, necessitamos da utilização dos
elementos de coesão.
2.1. sinônimos:
O presidente dos Estados Unidos reuniu-se com os assessores
imediatos a fim de verificar a melhor estratégia de enxugamento da dívida
pública. O presidente dos Estados Unidos sabe que o período é muito
crítico.
Este parágrafo possui um inconveniente na linguagem. Repetiu vocábulos
muito próximos. Isso empobrece o texto. A fim de transmitir uma linguagem
culta e adequada à formalidade, deve-se evitar a repetição viciosa. Neste caso,
é necessário inserir palavras de mesmo valor semântico, chamadas sinônimas
contextuais. Veja:
O presidente dos Estados Unidos reuniu-se com os assessores
imediatos a fim de verificar a melhor estratégia de enxugamento da dívida
pública. O chefe da nação mais poderosa do planeta sabe que o período é
muito crítico.
Questão 68: ALMA 2013 – Consultor Legislativo - nível superior (banca FGV)
“No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro
na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado
por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi
localizado pela polícia, mas – apesar de todos os registros que não deixam
dúvidas sobre a autoria do assassinato – não ficará um dia preso”.
Nesse segmento inicial do texto, o vocábulo que tem seu sentido especificado
por razões situacionais, ou seja, por elementos de fora do texto propriamente
dito, é:
(A) mês (B) vítima (C) rapaz (D) criminoso (E) que
Comentário: A própria questão nos mostra que devemos marcar a alternativa
que não possua coesão referencial, isto é, devemos buscar pela palavra que
não faça menção a outra dentro do texto.
Veja que a palavra “mês” não faz menção a nenhuma anterior, nem
posterior. Tal palavra indica o mês em vigor, segundo o momento em que se
encontra o autor. Assim, é a alternativa (A) que possui um vocábulo de
sentido especificado por razões situacionais, o momento.
Na alternativa (B), a palavra “vítima” é empregada com valor anafórico,
pois faz referência à expressão “um jovem”.
Na alternativa (C), a palavra “rapaz” é empregada com valor anafórico,
pois faz referência à expressão “um jovem”.
Na alternativa (D), a palavra “criminoso” é empregada com valor
anafórico, pois faz referência à expressão “um assaltante”.
Na alternativa (E), o pronome relativo “que” é empregado com valor
anafórico, pois faz referência ao substantivo “registros”.
Veja:
Ao dizer, quase ao final da canção, que tem “uma casa para olhar”, o eu-
poético emprega o verbo olhar com o mesmo valor semântico que se
encontra em
A) A cartomante olhava as cartas uma a uma.
B) A menina é tão nova e já olha o irmãozinho.
C) Os atletas olhavam entusiasmados para o gramado.
D) Alguns olhavam minhas ordens com desconfiança.
E) Olhe bem suas palavras para não se arrepender.
Comentário: A palavra “olhar”, no contexto da música, significa tomar conta,
cuidar.
Na alternativa (A), o verbo “olhar” significa simplesmente “ver”,
“observar”.
A alternativa (B) é a correta, pois se percebe que a menina, mesmo
sendo nova, toma conta do irmão, tem cuidado com ele.
Na alternativa (C), o verbo “olhar” significa simplesmente “ver”,
“observar”.
Na alternativa (D), o verbo “olhar” tem o sentido de “perceber”,
“examinar”, “sondar”.
Na alternativa (E), o verbo “olhe” tem o sentido de prestar atenção,
tomar cuidado.
Gabarito: B
como “cruel”. Isso permite que o autor utilize um vocábulo depreciativo, como
“praga” para fazer referência a ele.
A alternativa (E) é a errada, pois o pronome “-los” retoma o substantivo
“resultados”, e não o pronome “Alguns”.
Gabarito: E
Gabarito: B
Antonímia
Requer os mesmos cuidados da sinonímia. Na realidade, tudo é uma
questão de bom vocabulário. Antonímia é o emprego de palavras de sentido
contrário, oposto.
Ex.: É um menino corajoso. É um menino medroso.
(A) instabilidade.
(B) reversibilidade.
(C) mutabilidade.
(D) implacabilidade.
(E) perenidade.
Comentário: A expressão “transitoriedade da vida” tem relação com a
passagem do tempo. Ela não tem relação oposta com “instabilidade”,
“reversibilidade”, “mutabilidade” ou “implacabilidade”.
Veja que o oposto está em “perenidade”, que significa aquilo que não
acaba, permanece incessante, contínuo, eterno.
Como o contexto transmitiu a noção de passagem do tempo, passagem
da vida, há uma relação clara de oposição entre “transitoriedade” e
“perenidade”.
Gabarito: E
c) hipérbole e metonímia
d) prosopopeia e metáfora
e) metonímia e ironia
A) “Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com
menos de 6 anos.”
B) “Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de
janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo.”
C) “As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora:
tem três filhos (...)”
D) “Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos
maiores vexames e terror.”
E) “Antes de usar um adesivo ‘salve as baleias’, eu quero um adesivo ‘salve
as pessoas, que são parte da natureza’.”
Questão 68: ALMA 2013 – Consultor Legislativo - nível superior (banca FGV)
“No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro
na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado
por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi
localizado pela polícia, mas – apesar de todos os registros que não deixam
dúvidas sobre a autoria do assassinato – não ficará um dia preso”.
Nesse segmento inicial do texto, o vocábulo que tem seu sentido especificado
por razões situacionais, ou seja, por elementos de fora do texto propriamente
dito, é:
(A) mês (B) vítima (C) rapaz (D) criminoso (E) que
Ao dizer, quase ao final da canção, que tem “uma casa para olhar”, o eu-
poético emprega o verbo olhar com o mesmo valor semântico que se
encontra em
A) A cartomante olhava as cartas uma a uma.
B) A menina é tão nova e já olha o irmãozinho.
C) Os atletas olhavam entusiasmados para o gramado.
D) Alguns olhavam minhas ordens com desconfiança.
E) Olhe bem suas palavras para não se arrepender.
(C) Com uma tesoura, destacou algumas partes do documento, para que só
o mais importante se destacasse.
(D) Ele viu que estava com sede quando viu o amigo tomar um mate gelado.
(E) O funcionário que visava a uma promoção no final do ano era o
responsável por visar os documentos.
(A) instabilidade.
(B) reversibilidade.
(C) mutabilidade.
(D) implacabilidade.
(E) perenidade.
1. B 2. D 3. C 4. E 5. E 6. C 7. D 8. B 9. A 10. D
11. D 12. B 13. C 14. D 15. B 16. C 17. C 18. A 19. A 20. D
21. B 22. D 23. C 24. D 25. C 26. C 27. A 28. C 29. B 30. B
31. A 32. D 33. A 34. D 35. C 36. D 37. E 38. E 39. E 40. E
41. B 42. E 43. D 44. A 45. D 46. C 47. A 48. E 49. A 50. E
51. A 52. C 53. B 54. E 55. B 56. A 57. E 58. B 59. B 60. C
61. E 62. D 63. B 64. C 65. E 66. B 67. B 68. A 69. D 70. A
71. C 72. C 73. A 74. A 75. B 76. B 77. E 78. D 79. E 80. B
81. C 82. E 83. B 84. C 85. D 86. A 87. C 88. E