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Se tomarmos como base a definição da ISO, duas áreas tem uma estreita relação
com a Computação Gráfica, são elas:
Para contornar esse tipo de problema podem ser adotadas soluções tais como:
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
CAD - do inglês Computer Aided Design, que quer dizer Projeto Assistido por
Computador, consiste basicamente de sistemas capazes de auxiliar um
projetista(mecânico, elétrico, civil) a desenvolver suas idéias de forma mais rápida. Os
sistemas de CAD são normalmente entendidos como programas capazes de fazer
desenhos. De fato, são, em grande parte, isto pois com um CAD o processo de criação e,
principalmente, de alteração de desenhos fica muito facilitado. Porém, CAD não é
somente isto, um dos principais avanços que alguns destes sistemas trazem em relação
ao processo original de projeto é sua capacidade de fazer simulações. Por exemplo,
existem sistemas capazes de determinar o comportamento de uma laje de concreto
quando esta for submetida a um certo esforço, outros programas podem mostrar como
ficaria a iluminação de uma sala com a colocação de uma janela em uma certa parede.
Simulação e animação
Arte e Comércio
Controle/Visualização de processos
Cartografia
Das pedrinhas ao opensource.
O intuito desse material não é tratar apenas de uma suíte de programas, mas da
própria tragetória da computação gráfica. Seja bem-vindo a essa história de,
pasme, milhares de anos! Ela remonta o início da caminhada humana e chega até
os dias de hoje. Bem, nem preciso falar muito, esse material é produto da própria
computação gráfica. Hoje parece trivial visualizar letras, figuras e animações nas
telas de computador, mas para que a coisa chegasse até aqui foram necessários
os esforços de muitos seres humanos através de idéias e trabalhos científicos.
Muitos deles sequer imaginavam que suas invenções ou descobertas
desembocariam em soluções que tornariam o nosso mundo atual mais colorido e
divertido.
Conceitos importantes
Como assim? Você não se considera um artista? Hum... isso é um problema, por
que querendo ou não, você é! Isso mesmo! Pode ser que o mundo não pense o
mesmo, isso não é sarcasmo de minha parte, o que quero dizer é que cada pessoa
tem uma forma muito própria de se expressar, e falando no espectro desse artigo,
cada pessoa tem uma forma de fazer arte.
Pois bem, vou te contar uma pequena história. Nem sempre aquele que desenha
“bem” é um verdadeiro artista. Geralmente criticamos aqueles quadros um tanto
abstratos que vemos ou aquelas que não compreendemos muito bem. Pensamos
“nossa, como essa @#^$&*# pode fazer tanto sucesso! Ela é tão disforme,
nem se parece com uma árvore ou com uma pessoa! Arte de verdade são
aquelas estátuas perfeitas, aqueles quadros que parecem fotos.”
Num primeiro momento pode parece isso sim, mas ao conhecer a história,
vemos que a primeira impressão passa longe da realidade. Vamos analisar o caso
do pintor Claude Monet (lê-se Clôud Monê), seus quadros não são o que
podemos chamar de universalmente belos. Mas se analisarmos a tragetória de
seu trabalho veremos que ele fez muito, não apenas para a arte, mas para o
próprio ser humano e sua relação com o mundo e a auto-confiança.
Grosso modo, o que Monet desejava em sua obra era capturar, como se fosse um
fotógrafo, um determinado momento em uma cena. Em parte ele fora
influenciado pela fotografia, novidade que estava bombando na época. Mas a
coisa não se resume nisso. Naquele momento, era de praxe que os pintores ou
fizessem completamente ou terminassem as suas obras nos ateliês de pintura.
Monet julgava que isso acabava com a beleza espontânea dos quadros, pois
aparentemente não passavam de algo incompatível com o real espírito da cena
capturada.
Então ele passou a pintar em campo aberto. Instalava-se em parques, na praia,
nas ferrovias e pincelava rapidamente o que via. O resultado eram telas de uma
expressividade bastante grande, algo que chamava atenção seja pela naturalidade
da captura seja pela beleza das cores.Monet tentou exibir seus quadros em
muitas galerias, mas quase sempre era ignorado. Inclusive, o termo
Impressionismo foi tirado de uma crítica nada positiva a qual foi submetido em
um jornal de grande circulação na época. A vida desse pintor não foi a das mais
felizes. Ele teve problemas com a primeira esposa, sofreu devido a falta de
reconhecimento, teve problemas de visão nas últimas décadas de sua vida mas...
ele tinha algo que o mantinha em pé. Ele tinha um propósito e acreditava na
sua obra. Ele sabia o que ela significava e sabia onde queria chegar.
Descrevi essa história apenas pala ilustrar que o que envolve a arte é algo muito
maior do que a beleza visual ou a perfeição das formas. Ela está carregada de
história, de confrontos de idéias, rebeldia, de amor e tudo o mais que borbulha
no calderão da existência humana. A arte é algo humaníssimo e como tal,
subjetiva e imprevisível.
Quando escrevi que o Monet fez muito pela nossa auto-confiança, referia-me ao
fato de sua obra não ser unanimidade entre os críticos, mas mesmo diante desse
cenário, um terror para qualquer aspirante a pintor, ele soube se valorizar. Existe
uma frase que expressa bem essa situação psíquica:
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque a
sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam
de você. E o que os outros pensam, é problema deles.
Bob Marley
Isso tem tudo a ver com o temor natural que as pessoas tem ao desenhar. Por que
elas acham que são negações nessa arte? Geralmente por que os outros julgam
assim. Mas julgar é fácil demais, por que se resume ao ato de falar. Movimentar
uma pequena parte do corpo, só é mais difícil do que pensar. Agora agir, ah!
Agir é outra história! No final do texto você será convidado a agir, de um modo
bem divertido e construtivo, mas até lá, vamos aprender mais um pouco sobre a
história dessa maravilha criada pela humanidade, a história da computação
gráfica.
Apesar de seu invento nunca ter sido construído com sucesso, as características
deles são assustadoramente parecidas com a dos computadores atuais, por conta
disso ele é tido como o pai do computador. Em 1837 Babbage descreveu seu
calculador como um dispositivo dotado de uma memória, um engenho central e
dispositivos de entrada e saída de dados, os tão famosos input e output. As
instruções para seu uso viriam de cartões perfurados, e a precisão numérica seria
de 50 dígitos! Ele também imaginou a primeira máquina de impressão, que
imprimiria o resultado dos cálculos feitos em seus registradores.
Ada era filha do ilustre poeta Lord Byron. Em 1979 ela foihomenageada com o nome da
linguagem ADA.
Só em 1936 é que vamos ver o primeiro computador aparecer. Seu nome era Z-1
e foi feito pelas mãos do alemão Konrad Zuse, que tentou comercializá-lo ao
governo alemão para uso militar, porém os nazistas não se interessaram pela
máquina.
Em 1944, a IBM, construi o Mark 1 usando, a exemplo do Z-1 foi construído
usando a tecnologia de relês e conseguia multiplicar um número de 10 dígitos
em 3 segundos.
Em 1960 nasce o termo Computação Gráfica, forjado por William Fetter para
descrever o que ele fazia na Boeing. Em 1964 ele fez o primeiro modelo de
corpo humano no computador, esse foi usado em um comercial de 30 segundos.
O modelo era formado por um corpo articulado o que possibilitou a sua
animação. Nascia assim a parceria computador – mídia de massa.
No geral estavam estabelecidos os padrões de como seria um computador e o
papel da computação gráfica evidenciava-se aos poucos em pesquisas dispersas.
Para adiantar um pouco vamos passar pelos anos 70. Essa década é marcada pelo
grande aperfeiçoamento da informática e a criação de novidades que
revolucionarima a sua história, como a interface gráfica desenvolvida pela
Xerox em 1973, a criação da Microsoft em 1975 e da Apple Computers, Inc
em 1977.
Pelo menos no Brasil, fora nos anos 90 que as empresas começaram a investir
pesado nessa área. Os escritórios de engenharia e arquitetura conheceram as
maravilhas do CAD (Computer Aided Design ou Desenho Assistido por
Computador), as produtoras de mídia aprenderam a usar o Premiere, o 3D
Studio Max. As gráficas se renderam ao encanto do Corel Draw e do Photoshop.
Apesar dessa cultura estar bastante arraigada, esse comportamento é ilegal e está
sujeito a pesadas multas e até detenção. Além disso, em grande parte dos casos,
a pessoa que adquire o software não é necessariamente dono dele, mas sim um
licenciado para o seu uso. Dependendo da situação isso é bastante cômodo para
as empresas, mas em se falando de inclusão digital e de acesso global a
tecnologia, deixa muito a desejar.
Felizmente em 1991 Linus Torvals lança o Linux na internet solicitando a quem
possa interessar que ajude-o a desenvolvê-lo. Em conjunto com softwares
fundamentados sob um movimento conhecido como GNU (Gnu is Not Unix) o
Linux veio a se tornar a força que é hoje, impulsionando positivamente a visão
que o mundo tem dos programas opensource.
A coisa funciona assim. Imagine que você tem duas confeitarias, uma de código
proprietário e fechado e outra opensource. Na de código proprietário você
simplesmente vai, compra o bolo, paga e volta pra casa. Mas imagina que você
tem conhecimentos de culinária e acha que poderia melhorar o sabor desse bolo,
talvez colocando mais clara de ovos, mais fermento, ou mesmo tirando alguns
elementos da receita que porventura poderiam fazer mal a saúde. A saída seriam
as seguintes, ou você deduzia como o bola fora feito, ou tentaria negociar com o
confeiteiro que lhe passasse a receita, o que é bem difícil de acontecer, já que
trata-se de um bolo cujo a receita está em segredo de família a anos e anos, ou
coisa parecida.
Já na outra padaria, a opensource temos uma situação bastante diferente. Nela,
além de levar o bolo para casa o confeiteiro lhe passa um papel com a receita.
Você além de saborear o delicioso bolo, poderá fazê-lo você mesmo e mais do
que isso, poderá alterar a receita e criar um bolo só seu e até vendê-lo! Mas fique
claro que poderá fazer isso desde que passe a receita com as modificações a
padaria onde comprou o bolo. Ou seja, eles te ajudaram, você ajuda eles
revertendo os progressos da sua pesquisa.
6. Ocomputador se populariza;
Encarando as coisas dessa forma e juntando o que foi dito anteriormente acerca
de Monet, você estará pronto para aprender a trabalhar com a arte no
computador. Com a computação gráfica.
Devagar e sempre, com bastante humildade e paciência. Esse é o caminho
da eficiência artística na informática.
Para não sobrecarregar o leitor, vou explanar aqui apenas os programas mais
conhecidos. Aqueles que já se tornaram tradicionais e que contam com bastante
material didático na internet.
Editores de imagem
Vamos começar com bom humor, e nesse caso, o software que melhor se aplica
a isso é o Photoshop da Adobe System. Quem não ouviu uma piadinha
envolvendo alguma capa de revista masculina, falando que a moça foi
photohsopeada? Pois é, esse software criado em 1996 é com certeza o nome
mais conhecido no meio dos editores de imagens.
Se você desejar melhorar o aspecto de uma foto, recuperar uma foto antiga,
alterar alguns pontos das imagens ou aplicar algum efeito como envelhecimento,
textura e outros tantos esse software é uma boa pedida.
Em tempos de Orkut, as pessoas tem lançado mão dos seus recursos para dar um
look modernoso nas fotos ou mesmo dar um aspecto de book a elas. Outros
aproveitam para sacanear os amigos, recortando as faces e colocando em outros
corpos... mas, ele faz muito sucesso na mídia. A criatividade que se pode lançar
mão é tamanha, que o resultado de alguns trabalhos é simplesmente
impressionante. Para ter uma idéia do que estou falando acesse o site:
http://www.humandescent.com/
Desenho vetorial
Nem tudo na vida é tratamento de fotos. Gostamos de trabalhar com desenhos,
com logomarcas, com o desenho de revistas e uma infinidade de trabalhos que
tem algo em comum: desenho feito com linhas.
Não que não dê para fazer isso num editor de imagem, mas existem meios mais
fáceis de se efetivar esse trabalho. No campo dos desenhos nada melhor do que
o bom e velho desenho vetorial.
Toda essa enrolação foi para dizer que o Corel Draw é um editor de desenhos
vetoriais. Aqui no Brasil é tido como líder do mercado, mas mundialmente
compete com o Illustrator, também da Adobe System.
Nas gráficas, a maioria dos trabalhos é feita nesse programa, sejam cartões de
visita, jornais, cartazes, logomarcas, folders, folhetos e cia. Ltda.
A exemplo do Gimp ele roda no Linux, Windows, Mac... e toda uma série de
sistemas operacionais. Mais informações no site: www.inkscapebrasil.org.
Cad
Para quem é do tempo da tinta nakim, do papel vegetal e da famigerada aranha
os modernos programas de desenho arquitetônico são uma bença. Neles você
pode desenhar, apagar, redimensionar o projeto e imprimí-lo na escala que
quiser. Tudo isso com uma precisão impressionante e com absoluta rapidez.
A opção opensource mais viável para CAD é o Qcad, uma aplicação que dá
suporte a desenho bidimensional e a importação de arquivos DXF, tidos como
padrão desse tipo de desenho. O Qcad resolve bem a parada para desenhos
simples de projetos e geoprocessamento, mas não é tão poderoso como o
AutoCAD. Roda em Windows (versão paga), Linux e BSDs (versão free). Para
mais informações acesse o manual em português:
http://www.qcad.org/qcad/qcad_pt.pdf.
3D
O Brasil conta com vários sites e uma comunidade bastante ativa desse
programa. Você pode conseguir mais informações em:
www.procedural.com.br
www.blender.com.br
Conclusão
Uma boa dica para buscar a inspiração é começar a desenhar o que gosta. Se
você é aficcionado por carros, comece traçandos os modelos que mais te
apetecem. Se você curte jogos de computador, por que não modelar uma fase
dele? Se por outro lado você acha as flores a criação mais bela da natureza,
entregue-se a contemplação e ao desenho delas. Verá que tudo isso lhe trará
prazer e turbinará mais ainda a sua vontade de trabalhar.
Enfim são tantas as opções e tão divertidas de se implementar que fica difícil
escrever aqui. O mais importante é você fazer o que mais gosta, respeitando
o seu ritmo e estilo, essa é a chave para a plena realização nessa área.
Índice
[esconder]
1 Origem e desenvolvimento
2 Aplicações
3 Conceitos
4 Geração de imagens em um computador
5 Imagens
o 5.1 Imagens geradas totalmente por computação gráfica
6 Aplicativos para Computação Gráfica
7 Ligações externas
8 Referências
[editar] Aplicações
A computação gráfica intervém em diversas áreas, tais como:
[editar] Conceitos
Imagem: Uma pintura bidimensional, podendo ser um desenho ou uma
fotografia, também pode ser capturada através do olho humano.
Pixel: Contido em imagens digitais, o pixel é a menor parte de uma imagem,
geralmente são representados em forma de quadrados ou círculos.
Gráfico: São representações visuais em uma superfície, geralmente usados para
se mostrar uma cena, gráficos podem ser bidimensionais ou tridimensionais.
Renderização: Processo de gerar uma imagem a partir de modelos em um
mundo tridimensional.
o Projeção 3D: Método de mapear pontos tridimensionais em plano
bidimensional.
o Ray Tracing: Técnica usada para gerar uma imagem tracejando o
caminho da luz através de um plano de imagem.
o Sombreamento: Técnica de calcular o nível de escuridão em modelos
3D.
o Mapeamento de textura: Método de aplicar detalhes a uma superfície 3D
lisa.
pixel
Toda a computação gráfica é embasada em pixels que são pontos que fazem com que a
imagem seja sintetizada visualmente em um monitor. Seja em 3D por modelagem
tridimensional ou 2D, o profissional em computação gráfica trabalha direta ou
indiretamente com pixels e suas compressões. Isso porque todo o nosso formato de
vídeo, tanto monitores, televisores, celulares, cinema ou qualquer tipo de emissor de
imagens atualmente são interligados por uma série de algoritmos e ferramentas padrões
de construção e edição de imagens. Levando em conta que a maioria de criações e
edições passam por um computador para um resultado melhor ou mais atraente.
Atualmente, as ferramentas para a construção de imagens (os softwares) lidam
praticamente sozinhos com toda a parte algorítmica do hardware; quanto mais
específico for o resultado de uma determinada ferramenta, mais real o objeto criado
será. No entanto os programas mais poderosos são bastante flexíveis em relação a isso,
ou seja, é possível em muitos softwares que novas ferramentas sejam criadas por
usuários que tenham um mínimo de conhecimento em programação. É possível criar
verdadeiros programas dentro desses programas, como é o caso do 3D Studio Max,
software para criação de imagens em 3D da Autodesk, ou do Software livre Gimp para
desenhos em 2D. Desta maneira, o usuário pode tanto criar algo que seja mais próximo
a seu interesse como também diminuir em muito seu tempo de trabalho.
[editar] Imagens
[editar] Imagens geradas totalmente por computação gráfica
Illustrator
Inkscape - aplicativo de código aberto
CorelDraw
Adobe Photoshop
Corel PHOTO-PAINT
GIMP - aplicativo de código aberto
- Visualizadores de imagens
XnView
IrfanView
Ulead Photo Explorer
- CAD
Autocad
QCad - aplicativo de código aberto
DataCAD
Corel Designer
- Edição de Vídeo
After Effects
VirtualDub - aplicativo de código aberto
- Modeladores 3D
Wings 3D
Autocad
Rhino3d
- Modeladores e Animadores 3D