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APRESENTAM
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arte tecnologia cidade
seminário
ARTE
TECNOLOGIA VISUALISMO ARTE TECNOLOGIA E CIDADE propõe
E CIDADE
um diálogo entre arte e espaço urbano, mediado pelo uso
sensível e crítico de tecnologias aplicadas às linguagens vi-
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suais. A cidade do Rio de Janeiro e seus contornos históri-
cos e sociais são a inspiração e a paisagem para a primeira
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visualismo LAB
edição do projeto.
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Estruturado a partir do comissionamento de artistas brasi-
leiros, o projeto VISUALISMO fomenta a criação de obras
festival
para espaços específicos da cidade. Suas ações integram o
Seminário Visualismo Arte Tecnologia e Cidade, que
VISUALISMO
discute a questão dos desafios da apropriação do espaço
público e as perspectivas do suporte tecnológico para mani-
festações artísticas; o Visualismo Lab, laboratório de cria-
2015
ção que coloca os artistas selecionados numa imersão cole-
tiva com especialistas; e o Festival Visualismo, intervenção
urbana em que serão apresentadas as obras desenvolvidas
pelos criadores de várias regiões do Brasil.
Visualismo:
SENSAÇÕES
VISUAIS
NA CIDADE
A cidade é um direito de todos. Pensar as Por outro lado, VISUALISMO aposta na O espaço não é um dado fixo. Ele é mol- Pensamos em zonas de intersecção, per-
cidades e suas múltiplas formas de apro- potência de experiências artísticas viabi- dado pelo uso. Que espaço é esse? meadas por pensamentos híbridos, que
priação é um de nossos desafios com lizadas por tecnologias de mediação, em dariam novo vigor a uma configuração
este projeto. VISUALISMO ARTE TEC- possibilidades que se abrem para além VISUALISMO coloca foco em manifes- visual, entre arquitetura e imagem, que
NOLOGIA E CIDADE foi criado como um dos espaços institucionais, em direção ao tações artísticas que articulam novas dariam conta de formatos que nem sem-
meio de discutir de forma propositiva o próprio espaço da cidade. É a arte como sintaxes audiovisuais e se lançam para pre se encaixam em estruturas previa-
futuro dos espaços da coletividade hoje. disparadora de novas formas de entender espaços abertos, adotando como supor- mente dadas.
e viver o ambiente em que habitamos. te um pouco da imaterialidade da imagem
Aqui mesclamos questões: o espaço ur- em movimento, um pouco da arquitetura VISUALISMO dá as boas-vindas a no-
bano contemporâneo, que ganha novos Na geografia das cidades e megalópoles urbana, um pouco de uma arte em conso- vos cinemas, a outras possibilidades de
sentidos de encontro a partir do cresci- podemos supor que tudo é possível e que nância com as tensões da cidade. uma mesma essência cinemática. Ante-
mento exponencial dos fluxos de migração o espaço público nos convida a refletir vê projetos experimentais que envolvem
e informação, o impacto da criatividade sobre os diversos papéis que desem- São experiências que refletem o uso ex- o suporte incerto como desafio, como
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como estratégia de sobrevivência, e o ter- penhamos ao redesenhar o comum. Na pressivo de novas técnicas, afirmando for- parte da obra, e dá visibilidade ao espa-
ritório humano, onde o corpo cidadão se cidade tudo inspira, tudo provoca. matos em processo, afetados por softwa- ço coletivo em que a obra acontece, em
conecta afetivamente à densidade do teci- res de áudio e vídeo, pelas mudanças nas iniciativas que levam em consideração a
do urbano. VISUALISMO, nesse sentido, tecnologias de projeção de imagens em realidade social de seu entorno.
pretende apresentar práticas da cidade que RENATA SBARDELINI E LETICIA MONTE movimento, por possibilidades de articu-
possam sugerir outras formas de apreen- lação de tempo-espaço ainda em desen- VISUALISMO entende a cultura digital
são e intervenção na vida urbana. volvimento, pelo diálogo com linguagens de nosso presente como um campo onde
heterogêneas, estabelecidas ou não. parece possível retomar modelos sines-
tésicos de percepção, potencializando os
Falamos de linguagens que não cabem sentidos, brincando com seus cruzamen-
dentro do esperado, que demandam uma tos, fazendo fluir mais livremente as lin-
nova atenção ao espaço à nossa volta, guagens que reverberam entre o corpo e
a partir da emergência de formatos que o ambiente coletivo. É isso: VISUALISMO
questionam a rigidez do acontecimento aposta no ‘entre’ uma vez mais: entre a
da obra em seus suportes ou ‘palcos’ arte contemporânea e o cinema na praça,
pré-definidos. entre a tela limpa e aquela carregada de
história, entre a convenção do espaço e o
Pensamos na praça, na projeção ao ar
uso que se faz dele.
livre, no prédio abandonado, nos habi-
tantes em deriva, na heterogeneidade do
centro da cidade, na tensão entre ideolo- LUCAS BAMBOZZI
gias, na possibilidade de entendimento a
partir de campos simbólicos abertos a in-
terpretações, talvez menos dicotômicas.
E CIDADE
visualismo
urbano, envolvendo situações cinemáticas, em sintonia com os
temas tratados no projeto como um todo. As apresentações e de-
bates se organizam em mesas que abordam: formas de arte que
se colocam em embate e diálogo com contextos físicos e imate-
ARTE
riais específicos; formatos cinemáticos e sistemas de comunica-
ção que se expandem para além das telas e espaços fechados; e
as configurações e questões advindas de um espaço público me-
diado [e midiatizado], permeado por novas técnicas associadas
TECNOLOGIA
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à arte. Participam do seminário os artistas selecionados para o
festival e artistas convidados especialistas em vertentes análogas
aos temas do projeto.
E CIDADE
O seminário tem a parceria do Museu de Arte do Rio (MAR) e da
Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV Parque Lage) e
envolve os estudantes do programa Práticas Artísticas Contem-
porâneas – Imersão de Inverno 2015 da EAV Parque Lage.
8–10 JUL
programação
Seminário VISUALISMO
ARTE TECNOLOGIA E CIDADE
11H40 - 13H
programação
GRUPOS DE TRABALHO DOS ARTISTAS VISUALISMO
- projetos comissionados
visualismo lab
SALA 2.2
[atividades com tutores: aprofundamento Lab 4, Lab 5 e Lab 6]
ESCOLA DO OLHAR
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AUDITÓRIO PALESTRA com Patricia Moran: Performance audiovisual
9_JUL MAR
MUSEU DE ARTE DO RIO [atividade integrante do programa EAV Parque Lage - Imersão de Inverno 2015]
palestrantes,
Universidade da Califórnia, Los Angeles, em Lín- GISELLE BEIGUELMAN é midiartista,
guas e Literaturas Românicas (1997) e doutora- professora da FAU-USP e coordenadora do
do em Letras pela Universidade do Estado do curso de Design dessa instituição. Seu trabalho
Mediadores
Rio de Janeiro (1998). É autor de diversos livros inclui intervenções em espaços públicos, pro-
e professor associado da Universidade do Esta- jetos de rede e aplicações de arte móvel, que
do do Rio de Janeiro, onde leciona no Programa integram os acervos de museus como ZKM,
e Tutores
de Pós-Graduação em Comunicação Social. MAC-USP e Masters Gallery da University of
Essex. Foi curadora do Nokia Trends, Fiat
FERNANDO VELÁZQUEZ é artista Mostra Brasil, III Mostra 3M de arte digital. Re-
transdisciplinar, mestre em moda, arte e cultura cebeu vários prêmios e homenagens, entre os
pelo Senac-SP, pós-graduado em Video e quais The Top 50 Best (International Media Art
Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de Bar- Award, ZKM/ SWR) e destaque no The Webby
celona. Suas obras incluem vídeos, instalações Awards, na comemoração dos 25 anos da
e objetos interativos, performances audiovisuais Internet (2014).
BATMAN ZAVAREZE consulte na pág. Bitu Cassundé (Pinacoteca da UFAL, 2010);
contidonãocontido, cocuradoria com Maria do e imagens geradas com recursos algorítmicos.
24, em CONSELHO CURATORIAL.
Carmo Nino e EducAtivo Mamam (Museu de Arte Em sua pesquisa explora a relação entre natu- HENRIQUE ROSCOE consulte na pág.
reza e cultura, colocando em diálogo dois tópi- 24, em CONSELHO CURATORIAL.
BRUNO VIANNA trabalha com audiovi- Moderna Aloísio Magalhães, Recife, 2010); Con-
cos principais: a capacidade perceptiva do
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sual e suportes interativos inovadores. Realizou trapensamento selvagem, cocuradoria com Cayo
diversos curtas de ficção e documentários, e dois Honorato, Orlando Maneschy e Paulo Herkenho- corpo humano e a mediação da realidade por JORGE MENNA BARRETO é artista,
ff (Instituto Itaú Cultural, SP, 2011); e Zona tór- dispositivos técnicos. Participou de exposições pesquisador e professor adjunto no Instituto de
longas interativos de ficção. É programador, for-
rida – certa pintura do Nordeste, cocuradoria no Brasil e no exterior. Recebeu, dentre outros, Artes da UERJ e doutor em Poéticas Visuais
mado em cinema, com mestrado pelo ITP-NYU.
com Paulo Herkenhoff (Santander Cultural, Re- o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia pela ECA/USP. Entre suas exposições coletivas
Atualmente é educador na Oi Kabum!, no Rio de
cife, 2012). (Brasil, 2009), Mídias Locativas Arte.Mov (Bra- estão a Bienal de Havana (2000); Rumos, do
Janeiro, e gestor da Nuvem – Estação Rural de
sil, 2008) e o Vida Artificial (Espanha, 2008). Itaú Cultural (2002); Bienal do Mercosul (2001
Arte e Tecnologia, no interior do estado.
EDER SANTOS consulte na pág. 18, em e 2009); Panorama da Arte Brasileira, MAM-SP
GABRIEL MENOTTI é professor adjun- (2011). Entre as individuais, destacam-se a
CLARISSA DINIZ é graduada em Lic. Ed. ARTISTAS CONVIDADOS.
to do Departamento de Comunicação da UFES
Artística/Artes Plásticas pela Universidade Fede- intervenção no Torreão em Porto Alegre (2000),
EDU ZAL pesquisador de tecnologias para e do Programa de Pós-Graduação em Comu- Centro Cultural São Paulo (2004), Paço das
ral de Pernambuco, UFPE, e mestranda do Pro-
produção audiovisual, tem extensa carreira como nicação e Territorialidades da UFES, doutor em Artes (2007) e Bolsa de Arte (2012). Foi mem-
grama de Pós-Graduação em Artes da Universi-
VJ, atuando em festivais mainstream e Media & Communications por Goldsmiths’ (Uni- bro do grupo de críticos de arte do Centro Cul-
dade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É
alternativos. Trabalha com imagem em movimen- versidade de Londres) e em Comunicação e tural São Paulo (2008-2010), onde também
editora da Tatuí, revista de crítica de arte. Publi-
to no espaço construído, em visuais para shows, Semiótica pela PUC-SP. Atua como curador e atuou como curador. Em 2014, participou do
cou os livros Crachá – aspectos da legitimação
peças de teatro, projeções mapeadas e outros pesquisador nas mais variadas formas de cine- programa School of Missing Studies da 31a
artística (Recife: Massangana, 2008); Gilberto
eventos corporativos. Tem algumas exposições ma. Possui artigos publicados em diversas co- Bienal de São Paulo.
Freyre (Rio de Janeiro: Coleção Pensamento
no curriculum, é membro do CoLaboratorio, letâneas e periódicos acadêmicos. Teve obras
Crítico, Funarte, 2010), em coautoria com Gley-
ce Heitor; Montez Magno (Recife: Grupo Paés, alt[AV], e foi membro fundador do coletivo Bijari, e resultados de pesquisa apresentados em LISETTE LAGNADO é crítica de arte,
grupo com o qual atuou de 1997 a 2012. importantes eventos internacionais e é autor de curadora independente, pesquisadora, profes-
2010), em coautoria com Paulo Herkenhoff e
Através da Sala Escura (Intermeios, 2012), e sora e escritora. Formou-se em Jornalismo pela
Luiz Carlos Monteiro; e Crítica de arte em Per-
ERICK FELINTO possui graduação coeditor de Besides the Screen: Moving Ima- PUC-SP, onde defendeu mestrado em Comu-
nambuco: escritos do século XX, em coautoria
em Comunicação Social pela Universidade do ges Through Distribution, Exhibition and Cura- nicação e Semiótica. Em 2003, obteve o título
com Gleyce Heitor e Paulo Marcondes Soares
Estado do Rio de Janeiro (1990), mestrado em tion (Palgrave, 2015). de doutora em Filosofia pela Universidade de
(Rio de Janeiro: Azougue, 2012). De curadorias
desenvolvidas, destacam-se: Refrações – arte Comunicação pela Universidade Federal do Rio São Paulo (USP). Foi curadora de várias expo-
contemporânea em Alagoas, cocuradoria com de Janeiro (1993), especialização (ABD) pela sições, como A presença do ready-made
(1993), no MAC-USP, que lhe valeu o Prêmio PATRICIA MORAN consulte na pág. 24,
de Melhor Exposição do Ano da APCA; 27ª em CONSELHO CURATORIAL.
Bienal de São Paulo (“Como Viver Junto”), em
2006; Desvíos de la deriva (2010), no Museo PAULO HERKENHOFF é curador e
Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri; crítico de arte. Foi curador adjunto do MoMA de
e 33º Panorama do MAM de São Paulo (2013). Nova York, de 1999 a 2002, e atuou como con-
Participou de conselhos, como o do MAM de sultor da Coleção Cisneros (Caracas, Venezue-
São Paulo e o do Prêmio Deutsche Bank Urban la) e da IX Documenta de Kassel, em 1991. No
Age. Tem artigos publicados em revistas inter- Brasil, foi curador-chefe do Museu de Arte Mo-
nacionais, como Art Nexus, Lapiz, Third Text, derna do Rio de Janeiro, de 1985 a 1990, diri-
Parachute, entre outras. Escreveu o prefácio giu o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de
para a tradução em português do livro Os pa- Janeiro, entre 2003 e 2006, e foi curador-geral
péis de Picasso, de Rosalind Krauss (Iluminu- da XXIV Bienal de São Paulo, em 1998, conhe-
ras). Desde agosto de 2014 é diretora da Es- cida como Bienal da Antropofagia. Atualmente,
cola de Artes Visuais do Parque Lage. trabalha como diretor cultural do Museu de Arte
do Rio (MAR), desde sua fundação, em 2012.
LUCAS BAMBOZZI consulte na pág.
23, em CURADOR. PETER PÁL PELBART é professor
titular de Filosofia na PUC-SP. Escreveu princi-
MAURÍCIO DIAS E WALTER palmente sobre loucura, tempo, subjetividade e
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RIEDWEG, videoartistas, trabalham juntos biopolítica. Publicou O Tempo não-reconciliado
desde 1993. Instalados no Rio de Janeiro, re- (Perspectiva), Vida Capital (Iluminuras) e, mais
velam uma nova faceta da realidade urbana a recentemente, O avesso do niilismo: cartogra-
cada novo trabalho. Maurício Dias (1964) estu- fias do esgotamentop (n-1 edições), entre ou-
dou artes plásticas na Escola de Belas Artes da tros. Traduziu várias obras de Gilles Deleuze.
Universidade Federal do Rio de Janeiro e logo É membro da Cia Teatral Ueinzz e coeditor da
após a formatura mudou-se para a Suíca, onde n-1 edições.
viveu por 12 anos. Walter Riedweg (1955) nas-
ceu em Lucerna, cidade da Suíça alemã. Os REGINA SILVEIRA consulte na pág. 18,
dois se encontraram na Basileia, em 1993, e em ARTISTAS CONVIDADOS.
desde então trabalham juntos.
TINA VELHO é professora da Escola de
NELSON BRISSAC PEIXOTO, Artes Visuais (EAV) do Parque Lage desde
filósofo, doutor em Filosofia pela Universidade 1996 e, em 1998, ajudou a implantar o Núcleo
de Paris I – Sorbonne, é professor do curso Tec- de Arte e Tecnologia, onde desde então coor-
nologias da Inteligência e Design Digital, da dena projetos, desenvolve pesquisas e ministra
PUC-SP. Publicou os livros A sedução da bar- cursos. Coordenou em 2009 o projeto de rees-
bárie; Cenários em ruínas; América; Paisagens truturação das Oficinas da Imagem Gráfica da
urbanas; Arte/Cidade – intervenções urbanas; EAV, implantando, então, um novo espaço para
Paisagens críticas – Robert Smithson: arte, criação e interseção entre as gravuras tradicio-
ciência e indústria; e Arte/Cidade Zona Leste. nais, fotografia e as mídias digitais. Atualmente
Foi responsável pela organização e curadoria de é coordenadora do Núcleo de Arte e Tecnologia
exposições do Arte/Cidade, projeto de interven- e das Oficinas da Imagem Gráfica da Escola de
ções urbanas em São Paulo. Atualmente desen- Artes Visuais do Parque Lage.
volve o projeto ZL Vórtice, com o apoio de diver-
sas universidades e instituições públicas.
E CIDADE
visualismo
o resultado das ações realizadas ao longo do percurso do
projeto, consolidando as experiências e colocando ênfase
no desenvolvimento das obras comissionadas. Acontece em
ARTE
setembro, quando apresenta, no Parque Madureira, na
Central do Brasil e na Praça Mauá, as intervenções artísticas
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audiovisuais desenvolvidas por 16 artistas selecionados
E CIDADE ARTISTAS
CONVIDADOS:
ARTISTAS
SELECIONADOS:
Lirio Ferreira
Luiz Duva
Regina Silveira Alice Miceli Marcus Bastos
Vik Muniz André Parente Marilá Dardot
Eder Santos e Júlio Parente Milton Marques
Gisela Motta e Caio Fazolin Raimo Benedetti
Leandro Lima Fernão Ciampa Roberta Carvalho
VJ Spetto (Coletivo Embolex) Virgínia Medeiros
Katia Maciel Yuri Firmeza
Leandro Mendes
PROJEÇÃO
LOCAIS DE
PROJEÇÃO
Parque Madureira MUSEU DE ARTE DO RIO (Mar)
Madureira, Turiaçu, Rocha Miranda, Honório Gurgel, Oswaldo Cruz. Rio Zona Norte. Território Pela região portuária do Rio de Janeiro é possível confirmar a riqueza do patrimônio material
de festas religiosas, batucadas e jongo, do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, da e imaterial da cidade. Marcos históricos e trapiches redescobertos, palacetes, sobrados do
Império Serrano, do baile-charme do viaduto de Madureira, da vida social marcada pelas ex- início do século XX, galpões ferroviários, expressões da cultura afro-brasileira, grupos carna-
pressões culturais da resistência e da herança negra no subúrbio carioca. Na Praça do Samba, valescos e coletivos criativos são parte de sua diversidade. Neste ambiente surge o Museu
as projeções/intervenções do domingo no parque. Gira a roda: ciclovia e pista de skate; gira a de Arte do Rio (MAR). Seu projeto arquitetônico uniu o Palacete Dom João VI, construído
bola: a quadra e o brinquedo; gira a vida: nave do conhecimento e biblioteca. Na grande área em 1916, a um edifício modernista, construído no final da década de 1940, por meio de uma
verde do Parque Madureira, o primeiro parque da região, a vida urbana pulsa entre as torres praça, uma passarela e uma cobertura fluida com forma de onda e inspirada nas águas da
de transmissão elétrica e os trilhos dos trens suburbanos. Baía de Guanabara. O MAR promove uma leitura transversal da história da cidade, de seu te-
cido social, sua vida simbólica, seus conflitos, contradições, desafios e expectativas sociais,
e tem também a missão de inscrever a arte no ensino público, por meio da Escola do Olhar.
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Estação Central do Brasil
Trilhos da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II, que ligava o Rio a Minas Gerais e a São
Paulo, cortam e conectam a cidade: Zona Oeste, Zona Norte, Baixada Fluminense, Centro.
casario da Praça Mauá
A Praça Mauá, no início da colonização, era chamada de Largo da Prainha. O nome “Mauá”,
Estação Central do Brasil – estação central da Estrada de Ferro Central do Brasil. Em
uma homenagem ao Barrão que trouxe a ferrovia, veio depois. A história da ocupação do Lar-
1870, amplia-se o prédio; 1910, uma reforma; 1945, um novo estilo, o estilo de uma épo-
go da Prainha passou por várias fases ligadas à história, aos ciclos econômicos e culturais do
ca: art déco. A torre do relógio onipresente. O deslocamento da visão pela verticalidade
Rio de Janeiro. Trata-se de uma área antiga, com construções e sítios históricos ao redor. Na
acentuada, a aresta viva que induz ao movimento. O sentido mágico e poderoso da torre, que
Rua Sacadura Cabral, que se liga à Praça Mauá e ao vizinho e fronteiriço bairro da Saúde, um
parece tocar suavemente o céu. O Estado Novo encontra-se com as novas classes operá-
antigo casario e a Igreja de São Francisco. Atualmente, as construções que permaneceram
rias: uma nova sociedade. A obra, a torre e um discurso de poder.
refletem a diversidade de ocupações na região e convivem com a reforma da Zona Portuária,
que representa um novo ciclo de transformação da cidade.
Edifício a Noite
Em 1929, com 22 pavimentos, surge o primeiro grande arranha-céu da América Latina, na
Praça Mauá. Marco urbanístico da arquitetura brasileira, revela influências do estilo art déco
e é considerado um precursor da arquitetura modernista. Por muitos anos abrigou empresas,
consulados, a redação do jornal A Noite, e os estúdios da Rádio Nacional. Nas ondas do
rádio, que conectaram o país pela primeira vez, revelaram-se inúmeros talentos artísticos e
musicais. O Edifício A Noite e a vibração que fez deste um polo da vida cultural no início
do século XX. De seu terraço, no mirante e restaurante, a visão da Baía de Guanabara e da
cidade, na época de sua construção, a capital do Brasil.
convidados selecionados
artistas artistas
convidados selecionados
Eder Santos Regina Silveira VJ SPETTO
é graduado em Belas Artes e em Comunica- nasceu em Porto Alegre, em 1939. É gradu- é VJ pioneiro no Brasil, especialista em
ção Visual pela Universidade Federal de Minas ada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes VideoMapping, VJing, Video Performance e
Gerais (UFMG), Belo Horizonte. Dirigiu o lon- da UFRGS (1959) e fez o mestrado (1980) e o Instalações Interativas. Atua há cerca de 18
ga Enredando as pessoas (1995), premiado doutorado (1984) na Escola de Comunicações anos no mundo artístico, com passagens nos
em festivais de cinema em Havana, Cuba, e na e Artes da USP. Ensinou no Instituto de Artes da principais festivais de arte eletrônica do Brasil
Suíça. Mostrou obras nas exposições individuais UFRGS, na Universidade de Porto Rico (Cam- e do exterior. É considerado o mais influente e
Suspensão e Fluidez, na ARCO de Madri, Es- pus de Mayaguez), e na FAAP, em São Paulo. É importante VJ do cenário nacional. Como cura-
panha (2009); e Roteiro Amarrado, no Centro docente aposentada do Departamento de Artes dor, criou e organizou diversos festivais e foi ALICE MICELI
Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Bra- Plásticas da ECA/USP, onde ensinou desde consultor em várias instalações. Tem trabalhos nasceu no Rio de Janeiro e é graduada em
sil (2010). Seus vídeos integram acervos de 1974. Participou de diversas bienais interna- publicados em grandes editoras, como: Cria- cinema pela Ecole Superieure d’Etudes Ciné-
instituições como o Museum of Modern Art – cionais e, a partir dos anos 1960, de muitas tividade (Saraiva/Brasil, 2009), Stage Design matographiques, em Paris. Cursou a pós-
MoMA, Nova York, Estados Unidos; e o Centre exposições coletivas. Das exposições indivi- (Art Power/Hong Kong, 2013). É criador e -graduação em História da Arte e Arquitetura
Georges Pompidou, Paris, França. duais, de 1959 ao presente, algumas entre as fundador do grupo de artistas internacionais do Brasil na PUC-RJ, e foi aluna de Charles
mais recentes são: Ocupação, no Instituto Itaú United VJs, consagrados como um dos mais Watson, no Parque Lage, no Rio de Janeiro.
OBRAS:
Cultural, São Paulo (2010); 1001 Dias e Outros influentes produtores de VideoMapping no Teve exposições individuais na Galeria Nara
REVEZAMENTO 2 X 1 (2010)
Enigmas, na Fundação Iberê Camargo, Porto mundo, com obras em vários países, e pratica- Roesler, em São Paulo, e na Max Protetch
Parque Madureira
Alegre (2011); Limits, no Rubin Center for the mente em todas as capitais brasileiras. Gallery, em Nova York. Seu trabalho é exi-
TODOS OS SANTOS (2015) bido em festivais e instituições em diversos
Visual Arts, UT, El Paso, EUA (2011); e In Ab- OBRA:
Central do Brasil países, incluindo: Bienal de São Paulo, Itaú
sentia (Collection), no The Aldrich Contempo- MISHAP (2014) Parque Madureira
rary Art Museum, Ridgefield, CO, EUA (2012). Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Paço Impe-
Gisela Motta e
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“54” VIDEOMAPPING CENTRAL rial e CCBB Rio, no Brasil; no exterior, Japan
Em 2013, apresentou Off Scale, na Luciana
Leandro Lima Brito Galeria. Recebeu bolsa de pesquisa do
DO BRASIL (2015) Central do Brasil Media Arts Festival, no Japão, Festival Tran-
nasceram em 1976, em São Paulo, onde vi- Desenvolvida especificamente para sitio_MX, no México, Mediations Biennial,
CNPq; bolsa de residência do Banff Centre,
vem e trabalham. Formados em Artes Plásticas o projeto VISUALISMO. na Polônia, Sidney Film Festival, na Austrá-
Canadá; da Fundação Civitella Ranieri e de
pela FAAP, trabalham em parceria e participam Umbertide, na Itália; e foi artista visitante da Uni- lia, New York International Independent Film
regularmente de mostras coletivas no Brasil versidade do Texas, Austin. Recebeu também
Vik Muniz Festival e Bemis Center for Contemporary
e no exterior. Foram finalistas do prêmio Nam é fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. For- Arts, nos EUA, Z33 Contemporary Art Space,
bolsas da John Simon Guggenheim Foundation,
June Paik Award 2012. Participaram da expo- mado em publicidade pela Fundação Armando na Bélgica, Transmediale Festival e ZKM, na
Pollock-Krasner Foundation e Fulbright Foun-
sição Território de Contato – Tão Longe Tão Álvares Penteado – FAAP, em 1983 passou a Alemanha, entre outros. Bolsas e residências
dation. Premiações nacionais recentes: Prêmio
Perto, no Sesc Pompeia, em São Paulo, e fo- viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde incluem o Programa da Brown Foundation na
Bravo Prime nas Artes, dado a Mundus Admira-
ram contemplados com o prêmio da Cisneiros 1988, séries de trabalhos em que investiga, Maison Dora Maar, na França, o Programa da
bilis (2007), Prêmio Fundação Bunge nas Artes
Fontanals Art Foundation, em 2010. Participa- principalmente, temas relativos à memória, à Bogliasco Foundation no Centro de Estudos
(2009) e o Grande Prêmio da Crítica, dado à
ram de várias residências artísticas, com des- percepção e à representação de imagens do Liguria, na Itália, o Instituto Sacatar, no Brasil,
intervenção Tramazul no MASP (2010/2011),
taque para a do Hiap, Helsinki, Finlândia, para a mundo das artes e dos meios de comunicação. e a MacDowell Colony, entre outros. Miceli
pela APCA-SP em 2011. Em 2013, ganhou o
da Inglaterra, pelo programa Artist Links – En- Seu processo de trabalho consiste em compor recebeu prêmios do Videobrasil e do Instituto
Prêmio MASP, por sua trajetória.
gland/Brazil, do British Council, e a da Bienal as imagens sobre uma superfície, com materiais Sergio Motta, em São Paulo, e foi indicada ao
OBRAS: normalmente instáveis e perecíveis, e fotografá-
de Vancouver, em 2014. Foram selecionados Transmediale Award, em Berlim. Em 2014, foi
UFO (2015) projeção em lazer para Praça -las. Nessas séries, as fotografias, em edições
pelo programa Rumos, do Itaú Cultural. Dentre vencedora do Prêmio PIPA de crítica e públi-
Mauá e imediações limitadas, são o produto final do trabalho. Sua
as exposições individuais, destacam-se: Cho- co e do Cisneros-Fontanals Art Comission
ra Chuva, na Galeria Vermelho, SP (2015) e MOSCA (2015) Praça Mauá obra também se estende para outras experiên- Award, em Miami.
Sopro, no CCBB, RJ (2012). Dentre as cole- cias artísticas, como a earthwork e as questões OBRA: A.M. RUA DA SAÚDE. 2015
Obras desenvolvidas especificamente
tivas, destacam-se: 1a Bienal Fin del Mundo, envolvidas no registro dessas criações.
para o projeto VISUALISMO.
Ushuaia; 10a Bienal de Havana (“Integração e OBRA:
Resistência na Era Global”), Havana. GEORGE STINNEY JR (2015) Praça Mauá
OBRAS: – criada especificamente para o projeto
I.E.D. (2007) Central do Brasil VISUALISMO.
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to “Destaque Cultural de 2012” pelo coletivo suais, é artista premiado e, desde 2000, de-
mação de software e mixagem de vídeo para as nema ao Vivo, em Marginalia 2, de 2007; o remix
Cidade Cultural de Joinville, SC. Em 2012, dica-se à produção de conteúdo para novas
peças da diretora Christiane Jatahy. Realizou a audiovisual Outros Silverinos Remix, em 2009;
foi campeão do torneio internacional de VJs, mídias e à manipulação de imagens e sons em
instalação Cota 10, no evento “Permanências e o projeto Caixa Prego, de 2010, que mescla
Videozone, realizado na Polônia. Conquistou o tempo real.
e Destruições”, em parceria com Pedro Varella materiais enviados por diversos colaboradores
1º lugar nas edições da competição VJ TORNA OBRA: PULSAR
(Oi Futuro, 2015 - Finalista prêmio AkzoNo- e imagens “roubadas” da internet ou de DVDs.
Internacional, considerada a Copa do Mundo
bel, Instituto Tomie Ohtake). Participou como Atualmente faz parte do grupo de estudos
dos VJs, realizadas nas cidades do México,
sobre música e imagem eletrônica ligado ao
artista selecionado com o projeto Kosmos &
Soundscape – Atopos, da ECA/USP e ministra
Roma, Cidade do Cabo e Istambul. Participou MARCUS BASTOS
Arredores, no festival “Live Cinema” (Oi Futuro,
do Amsterdam Light Festival 2013/2014, en- é professor da PUC-SP, onde desenvolve a
2014). Foi coordenador, programador e desig- aulas na Universidade Anhembi Morumbi.
tre outros projetos. pesquisa Eventualidades: linguagens em tem-
ner gráfico da exposição Novas Cartografias OBRA: MAR ANSIOLÍTICO
OBRA: ESTEREÓPTICO
po real. Autor de Limiares das redes: escritos
(Studio-x, 2013). Trabalhou no vídeocená-
sobre arte e cultura contemporânea (Fapesp/
rio para a peça Beije minha Lápide, junto à
Intermeios, 2014) e Cultura da reciclagem
cenógrafa Daniela Thomas (Prêmio ABTR 2015 KATIA MACIEL LIRIO FERREIRA (Noema, 2007), foi curador das exposições
– Cenário). Participou de residência artísti- é artista, poeta, pesquisadora do CNPq e nasceu no Recife. Cineasta, é codiretor do Ruído (mostra Vídeo Itaú Cultural), 2-5 arte.
ca na School Of Visual Arts (NY, 2013). Fez professora da Escola de Comunicação da filme Baile perfumado (1996). Premiado em mov - Festival Internacional de Arte em Mí-
a cenografia e o projeto de iluminação para Universidade Federal do Rio de Janeiro desde Brasília, o filme é considerado uma das revela- dias Móveis, Geografias Celulares (Instituto
o festival Polos (Oi Futuro, 2015). Obteve o 1994. Em 2001, realizou o pós-doutorado em ções da geração de cineastas brasileiros surgi- Fundación Telefónica, Buenos Aires e Lima),
Prêmio Bronze com o projeto Natural Mediana Arte na Universidade de Wales, na Inglaterra. da em meados dos anos 1990. Tem em sua fil- Dorkbot São Paulo, instalação - vídeo (na
categoria Design, junto à Tátil Design (Festival Publicou diversos livros, entre eles: As bor- mografia os curtas O crime da imagem (1994), mostra SESC de Artes 2010), e Performix
de Publicidade Cannes, 2010). Realizou a boletas voam no escuro: A fotografia de José That’s a lero lero (1995), e Assombrações do (programa do Festival Satyrianas). Partici-
programação e a direção técnica de uma deze- Oiticica Filho (e-book 2014); Instruções para Recife Velho (2000), em codireção com Cláu- pou de mostras, festivais e exposições, como
na de trabalhos e exposições dos artistas Katia fimes (e-book org. com Lívia Flores, 2013); dio Barroso e Adelina Pontual, entre outros. a: d: a: p: t (EUA); Bienal do Mercosul; Con-
Maciel e André Parente nos últimos cinco anos. Poesia e videoarte (com Renato Rezende, Dirigiu e roteirizou videoclipes para vários ar- tinuum, File, Konstruirtes Leben (Alema-
Foi selecionado para a 11a edição do Red Bull 2013); O pensamento de cinema no Brasil tistas. Em 2005, Árido movie, o seu segundo nha); Mostra Live Cinema; Sonarama (Nokia
Station, residência artística em São Paulo. (2000); e A arte da desaparição: Jean Bau- longa-metragem, foi selecionado para a mostra Trends); Transitio MX (México); e Videobra-
OBRA: CASCATA drillard (org., 1997). Realiza filmes, vídeos, ins- Horizontes, do Festival de Veneza, e estreou sil. Recebeu prêmios e bolsas, como Progra-
curador
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na arte brasileira da 1ª à 30ª edição (Funda- nasceu no Pará e é artista visual, formada pela OBRA: CAIS DO CORPO
ção Bienal de São Paulo, São Paulo, 2013), mostrados em mais de 40 países. Foi curador
Universidade Federal do Pará. Desenvolve tra-
Wanås Konst 2013 (The Wanås Foundation, do Sónar SP (2004), Life Goes Mobile (2004-
balhos na área de imagem, intervenção urba-
2005), Festival ON_OFF (Itaú Cultural, 2012-
Knislinge, Suécia), Além da Biblioteca (Itochu na e videoarte, sendo vencedora de diversos YURI FIRMEZA 2015) e do projeto Multitude (SESC Pompeia,
Aoyama Art Square, Tóquio, Japão, 2013), prêmios, entre eles o Prêmio Diário Contempo- nasceu em São Paulo e vive no Ceará, onde é
Blind Field (Krannert Art Museum and Kinkead 2014). É um dos criadores do Festival arte.
râneo (2011) e o Prêmio FUNARTE Mulheres professor do curso de Cinema e Audiovisual
Pavillion, Champaign, Illinois, EUA, 2013), mov Arte em Mídias Móveis (2006-2015) e do
nas Artes Visuais (2013). Foi bolsista de pes- da Universidade Federal do Ceará. Mestre em
Circuitos Cruzados (Museu de Arte Moderna, Labmovel. Foi artista residente no CAiiA-STAR
quisa e criação artística do Instituto de Artes Poéticas Visuais pela ECA/USP, foi bolsista
São Paulo, 2013). Centre/i-DAT e concluiu seu MPhil em Filosofia
do Pará (2006 e 2015). Seus trabalhos inte- da FAPESP. Realizou exposições em diversas
da Computação, na Universidade de Plymouth,
OBRA: QUANTO É O QUE NOS SEPARA? gram acervos como o do Museu de Arte Con- cidades do Brasil e do exterior, dentre elas:
Inglaterra. É doutorando na FAU-USP e profes-
temporânea Casa das 11 Janelas e do Museu 31a Bienal de São Paulo; Through the Surface
sor do curso de Artes Visuais da FAAP, em São
da Universidade Federal do Pará. Participou de of the Pages, Boston/EUA; 33o Panorama da
Paulo. Dedica-se à exploração crítica de novos
MILTON MARQUES diversas exposições, entre elas: Tierra Prome- Arte Brasileira; Crossings and Passages: the
formatos de mídia independente, com ênfase
nasceu em Brasília, onde vive e trabalha. Licen- tida, na Casa America Catalunya, Barcelona unequal accumulation of time, Goodman Gal-
em projetos que envolvem campos informacio-
ciado em Educação Artística pela UNB, desen- – 2012, Vivo Arte.Mov, 2011, Projeto Grande lery; e Os dez primeiros Anos, Instituto Tomie
nais em espaços públicos.
volve investigações em artes visuais, fazendo Área Funarte, 2014. Foi um dos destaques Ohtake, São Paulo. Participou do programa
uso principalmente de restos funcionais de no Festival Paraty Em Foco. É idealizadora do Rumos, do Itaú Cultural; da residência Arte in
máquinas descartadas e vídeos em tempo real. Festival Amazônia Mapping, iniciado em 2013. Loco, em Buenos Aires; da Bolsa Pampulha e do
Atualmente integra o grupo SCLRN de música OBRA: MAUÁ REMIXES prêmio Marcantonio Vilaça. Foi um dos curado-
experimental. Dentre suas participações estão, res do Encontro Sul-Americano Inventando o
entre outras, a 26a Bienal de São Paulo, Pano- Lugar; e do Ciclo de Conferência Internacional
rama 2007, no Museu de Arte Moderna de São A Imagem-pensamento de Letícia Parente, em
Paulo, 5ª Bienal do Mercosul, e CinemaSim – parceria com André Parente e Solon Ribeiro.
Narrativas e Projeções, no Itaú Cultural. OBRA: ENTRETEMPOS
OBRA: AREIA
Conselho Henrique Roscoe
é artista audiovisual, músico e curador. Graduado
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ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
Parque Lage
COORDENAÇÃO TÉCNICA Pedro Cardoso
Carla Nieto Vidal
Leticia Monte Renata Sbardelini Eduardo Zal
REVISÃO DE TEXTOS
PROJEÇÕES
Artista, curadora e produtora cultural. É sócia- Formada em Comunicação (PUC-PR), possui COORDENAÇÃO Visualfarm Produções Visuais
Lia Ana Trzmielina
-diretora da Espiral, onde desenvolve projetos especialização em Sustentabilidade (FGV), DE PRODUÇÃO Alexis Anastasiou
culturais de música, cinema, e arte contem- Responsabilidade Corporativa (FGV) e Marke- Alice Baeta TRADUÇÃO Mauricio Domingues
porânea. Produtora dos filmes e da exposição ting (UFPR), MBA Team Managment (FGV) e Patricia Prado Betti Queiroz
COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA STREAMING
Transbarroco, de Adriana Varejão (RJ, 2014), Imersão na Teoria U (MIT-Massachusetts Ins-
PRODUÇÃO ARTÍSTICA PRODUÇÃO GRÁFICA E LABS
e do filme The Ghost in Between, de Janaína titute of Technology e FGV). Com longa ex-
Camila Leal Ferreira Sidnei Balbino Hildon Luiz Alves
Tschape (SP, NY, 2013); curadora e coordena- periência em gestão de marca, sua trajetória
dora do Seminário Cidade, Arte e Arquitetura no mundo corporativo, com passagens pela COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO CONSULTORIA JURÍDICA
(MAR/RJ, 2014); diretora de produção da ex- AMBEV e Natura, foi pautada por liderar o DE COMUNICAÇÃO DE IMPRENSA Francez Advocacia
posição Amilcar de Castro – Repetição e Sínte- desenvolvimento de programas e discussões Cibele Tarraço Gisele Nobres Brandão Andrea Francez
se (CCBB/BH, 2013); gestora e coordenadora ligados a temas contemporâneos, com ênfa- Wanda Alonso
ASSESSORIA
da Universidade das Quebradas/PACC UFRJ se em cultura e sustentabilidade, incluindo a Arthur D. Figueiredo
DE IMPRENSA
(UFRJ/MAR, 2010 ao presente); realizadora e construção e o fortalecimento da rede de in-
Approach
diretora executiva da exposição Travessias da terlocutores vinculados a esses temas. Como
Claudia Montenegro
Arte Contemporanea (RJ, 2011) e do portal consequência natural desse caminho, em
Renata Ramos
LABE (RJ, 2012); produtora associada dos 2011 fundou a Suindara Radar e Rede, com o
documentários A Música Segundo Tom Jobim propósito de contribuir para o desenvolvimento
(2011) e Mistério do Samba (2008); coordena- de projetos inovadores que tratem de temas
dora de produção da exposição e dos filmes de relevantes e mediar a relação entre a iniciativa
arte Destricted.Br (2010/2011); e presidente e privada, produtores, artistas, governo e ONGs.
sócia-fundadora do Instituto CASA – Conver-
gências de Arte, Sociedade e Arquitetura. visualismo.com.br
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PATROCÍNIO
IDEALIZAÇÃO E PRODUÇÃO
PARCERIA
REALIZAÇÃO