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ATUALIDADES – TÉCNICO MPU 2010

CURSO DE DISCURSIVAS – SUGESTÕES DE TEMAS DE ATUALIDADES


PROFESSORES: RICARDO VALE e VIRGÍNIA GUIMARÃES

AULA 01- PANORAMA INTERNACIONAL

Olá, amigos, tudo bem? É um grande prazer estarmos novamente


com vocês, dando início ao nosso Curso de Atualidades – Discursivas para o
MPU.

Na aula de hoje, trataremos dos assuntos de Atualidades mais em


voga no cenário internacional. Vocês perceberão que, de uma forma ou de
outra, vocês já ouviram falar da maioria desses assuntos!

Ocorre que, apesar de já termos ouvido falar desses temas, nunca


nos preparamos especificamente para escrever uma redação sobre eles. Ou
ainda, nunca procuramos entender suas raízes históricas, permanecendo com
uma visão muito limitada do assunto.

Pois bem, na aula de hoje nosso objetivo é ampliar a visão de vocês


sobre esses importantes assuntos da atualidade, os quais acreditamos serem
mais prováveis de serem cobrados no concurso do MPU! Queremos que, ao
final dessa aula, vocês estejam em condições de tratar de forma aprofundada
de cada um dos temas propostos, ok?

Não se assustem com o nível das questões! Lembrem-se sempre de


que se o treinamento é difícil, o combate será fácil!

Desde já gostaríamos de ressaltar que o CESPE busca cobrar


questões relacionadas às atribuições do órgão ao qual se destina o concurso.
Toa, como o edital trouxe como te ma “Atualidades”, achamos que vale a
pena conhecermos um pouco mais sobre os principais assuntos do momento.

Na próxima aula, quando tratarmos dos assuntos nacionais,


iremos contextualizar as questões com as atribuições do Ministério
Público, combinado?

Preparados para seguir em frente? Então, vamos nessa!

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1-(Questão Inédita)- “Ao menos dez ativistas pró-palestinos morreram


nesta segunda-feira em um ataque israelense a uma frota de barcos com
ajuda humanitária, que tentava chegar à Faixa de Gaza. Militares
israelenses invadiram pelo menos uma das embarcações e, segundo um
comunicado oficial, foram atacados a tiros e com facas. Ao menos dez
soldados israelenses ficaram feridos na ação, que provocou protestos e
despertou críticas a Israel de diversos países, da União Européia e da
Organização das Nações Unidas. Forças israelenses foram postas em
alerta máximo. O Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de
emergência ainda nesta segunda-feira para discutir o caso.”
(Jornal O Globo on-line, publicado em 31/05/2010)

Construa um texto dissertativo comentando acerca da problemática


territorial, religiosa e étnica da questão palestina, destacando ainda:

- os motivos do bloqueio israelense à Faixa de Gaza e;

- a posição adotada pela ONU diante dos ataques israelenses ao comboio


de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

COMENTÁRIOS:

Questão bem interessante!

A problemática existente entre os palestinos e os israelenses é algo


que está sempre em voga, não é mesmo? Vira e mexe sempre acontece
alguma confusão naquelas “bandas”! Atualmente, o grande assunto da vez é o
ataque israelense aos comboios de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

O primeiro passo para responder uma questão como essa é prestar


bastante atenção no enunciado. Não adianta se desesperar! Quando você olha
a questão, pode ter a impressão de que não conseguirá resolvê-la. Toa,
isso não é verdade! Basta que você organize suas idéias. A primeira pergunta
que você deve se fazer é: “O que o examinador quer que eu responda?”

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A resposta está no enunciado, que deve ser lido atentamente. São


basicamente três itens que o examinador deseja que você comente:

1)- Problemática territorial, religiosa e étnica da questão


palestina

2)- Motivos do bloqueio israelense à Faixa de Gaza

3)- Posição adotada pela ONU diante dos ataques israelenses


ao comboio de ajuda humanitária

Pois bem, amigos, nós já sabemos o que o examinador quer que


seja respondido! Podemos, desde já, pensar em organizar nosso texto da
seguinte forma: 1º parágrafo: Introdução; 2º parágrafo: problemática
territorial, religiosa e étnica da questão palestina; 3º parágrafo: motivos
do bloqueio israelense à Faixa de Gaza; 4º parágrafo: posição da ONU
diante dos ataques israelenses ao comboio de ajuda humanitária à Faixa
de Gaza; 5º parágrafo: Conclusão. O que acharam da estrutura do nosso
texto? Pensamos que ficará bom dessa forma! Assim, poderemos mostrar ao
examinador exatamente onde está a resposta para cada item que ele deseja
que nós respondamos!

Vamos, então, procurar responder cada um dos tópicos!

1)- Qual a problemática territorial, religiosa e étnica da questão


palestina?

O conflito entre judeus e palestinos possui profundas raízes


históricas. Alguém de vocês já ouviu falar da Diáspora? A Diáspora nada mais
é do que a dispersão do povo judeu (que habitava a região da palestina) pelo
mundo. A Primeira Diáspora teria ocorrido com a invasão dos babilônios (isso
ainda antes de Cristo) e a Segunda Diáspora com a invasão romana( século I
d.C).

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Com a Diáspora, o povo judeu foi espalhado pelo mundo, ficando


sem um território. A conseqüência é que a região da Palestina foi habitada por
outro povo: os palestinos!

Ocorre que um dos pontos fundamentais da fé judaica é o de que o


povo judeu deveria retornar à Terra Prometida. Após a Segunda Guerra
Mundial, ganhou força na Europa o Movimento Sionista - que significa retorno à
Terra Prometida. Assim, a idéia da construção do Estado de Israel foi
concebida na Europa após 6 milhões de judeus terem sido exterminados nos
campos de concentração. O objetivo desse movimento político (sionismo)
era proteger o direito à autodeterminação do povo judeu, ou seja, criar um
Estado Judaico.

Há dois pontos que devemos lembrar para entender por que esse
Estado foi criado. O primeiro, conforme já comentamos, é que um dos motes
fundamentais da fé judaica é que todo o povo seria liderado de volta à Terra de
Israel e que o Templo Sagrado seria restabelecido. Nesse sentido, muitos
judeus acreditavam, inclusive, que o Messias seria enviado por Deus para
liderar o retorno de todo o povo judeu à Terra de Israel.

O outro ponto, e não menos importante, é que após a Segunda


Guerra Mundial, quando milhões de judeus foram perseguidos e mortos pelo
governo de Hitler, esse movimento de retorno à Terra Santa se fortaleceu
muito. Ainda que na década de 30 - quando o governo alemão iniciou sua
perseguição aos judeus - eles tivessem iniciado uma migração de volta à
região da Palestina, isso só se intensificou com o fim do conflito, dando início
aos violentos conflitos entre judeus e árabes.

A partir da segunda metade do século XIX, portanto, após o fim da


guerra, principalmente os Judeus da Europa central e do Leste europeu, sob
pressão de uma espécie de anti-semitismo crônico se agarraram fortemente a
essa causa. E, assim que os britânicos decidiram abandonar o território e
transferiram o problema dos infindáveis conflitos da região para a ONU, Israel
foi criado.

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Em 1948, já em meio a um clima internacional bem favorável à


criação do estado de Israel - em razão do holocausto praticado pelos nazistas -
essa região foi estabelecida como domínio judeu.

E agora nós lhes perguntamos: que povo morava naquela região à


época? Resposta: os palestinos. Em outras palavras, o Estado de Israel foi
criado em cima de um território ocupado até então pelos palestinos – a
Palestina. E agora, como iam ficar os palestinos?

Como havia muitos interesses geopolíticos em jogo, as Nações


Unidas aprovaram a partilha da região da Palestina entre dois Estados, um
árabe e o outro judeu. Toa, essa det erminação da ONU não logrou êxito!

Mas vamos entender melhor! Atualmente, a região da Palestina está


dividida em três partes: o Estado de Israel, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Quando se tomou a decisão de se criar o Estado de Israel, decidiu-se também
que seria criado um Estado para os árabes. Esse Estado árabe seria
estabelecido no que é hoje a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ok?

Em 1948, após a retirada dos britânicos (que até então tinham o


controle da região), explode uma guerra entre o Estado de Israel e os
palestinos, os quais tinham apoio dos outros Estados árabes. Saindo vencedor
do conflito, Israel logrou expandir seu território. Como conseqüência do conflito,
muitos palestinos fugiram, estabelecendo-se na Jordânia, Líbano, Síria e Egito.

Começa, então, a surgir a doutrina do pan-arabismo, que pregava a


união de todos os povos árabes dentro de um único Estado. O foco do pan-
arabismo era a oposição a Israel, que era encarado como a influência ocidental
na região, já que recebia contínuo apoio dos EUA. Em 1967, antecipando-se a
uma ofensiva de Egito, Síria e Jordânia, as forças armadas israelenses
deflagraram um ataque surpresa a essa coalizão, conflito que ficou conhecido
como a Guerra dos Seis Dias.

Pois bem, ocorre que em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, a
Faixa de Gaza, a Cisjordânia, a Península do Sinai (território egípcio) e as

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Colinas de Golã (território sírio) foram ocupadas por tropas israelenses e aí,
meus amigos, o povo palestino se tornou um povo sem território. Podemos
também dizer que os palestinos formam uma nação sem soberania.

Progredindo um pouco mais na linha do tempo, em 1973, ocorreu a


Guerra do Yom Kippur, conflito por meio do qual Egito e Síria tentaram
retomar o controle da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Península do Sinai.
Toa, não obtiveram sucesso!

Em 1979, por meio dos Acordos de Camp d, Israel concordou


em devolver a Península do Sinai ao Egito. Toa, permaneceu com o
controle dos territórios palestinos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia e, ainda,
com as Colinas de Golã. Sobre as Colinas de Golã, vale ressaltar que sua
importância geopolítica reside no fato de que elas são a principal fonte de água
potável de Israel. Esse país tem receio de que se a região estiver sob controle
sírio, a água potável possa ser desviada, causando problemas de
desabastecimento em seu território.

Vocês já puderam perceber os principais aspectos da problemática


territorial e étnica, não é mesmo? E no que diz respeito ao aspecto religioso?

Bem, para compreendermos o problema religioso, é necessário


entendermos algumas diferenças:

a)- Os palestinos são assim chamados por habitarem a região da


Palestina. Os palestinos são árabes, mas nem todo árabe é palestino!

b)- A maioria dos povos árabes possui como religião o islamismo, ou


seja, são muçulmanos. Toa, não podemos confundir o mundo muçulmano
(religião) com o mundo árabe (etnia).

c)- Os israelenses (nascidos no Estado de Israel) têm como religião


o judaísmo. Toa, apenas 1/3 dos judeus do mundo vive em Israel.

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d)- A grande controvérsia religiosa da religião é a existente entre o


islamismo x judaísmo.

Bem, meus amigos, o fato é que, apesar de ter favorecido os judeus,


a criação de Israel teve efeitos dramáticos sobre a população palestina e
foi utilizada como instrumento político das ditaduras militares, como na
Síria, Líbia e Iraque. Nesses países, as lideranças autoritárias conquistavam o
apoio popular a partir da propaganda ideológica que reprovava o Estado de
Israel. Assim, eles conseguiam mudar o foco da atenção dos problemas em
sua própria ditadura, como a miséria e a falta de democracia.

A intensa propaganda em cima da idéia de que o povo árabe só


construiria uma grande nação se Israel fosse destruída, acabou transformando
a região em um verdadeiro barril de pólvora.

2)- Quais os motivos do bloqueio israelense à Faixa de Gaza?

Em 2006, o Hamas (considerado uma organização terrorista por


Israel) venceu as eleições e tomou o controle da Faixa de Gaza. Em seguida,
iniciou ataques com mísseis a Israel. Como resposta, Israel impôs um bloqueio
terrestre e naval àquela região. Desde então, para que pessoas, comida,
combustíveis e bens em geral entrem na Faixa de Gaza, há necessidade de
que passem pelo controle israelense.

Em 2008, Israel lançou mão de uma ofensiva arrasadora sobre a


Faixa de Gaza, considerada a mais violenta desde a Guerra dos Seis Dias em
1967. Segundo Israel, ela representou uma resposta aos bombardeios diários
realizados pelo grupo palestino Hamas ao território israelense.

O bloqueio à Faixa de Gaza traz conseqüências gravíssimas para a


população palestina que ali vive: dificuldade de obtenção de remédios
importados, escassez de material de construção para reparar os destroços dos
conflitos, desemprego, falta de combustíveis, dificuldade de acesso à energia
elétrica, etc.

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Israel alega que o bloqueio à Faixa de Gaza existe em razão de que,


atualmente, vigora um estado de conflito com o Hamas e que esta organização
estaria recebendo armamentos contrabandeados e outros suprimentos por
intermédio de missões supostamente humanitárias.

3)- Qual a posição da ONU diante dos ataques israelenses ao


comboio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza?

O Conselho de Segurança da ONU condenou os atos que causaram


a morte de civis durante a operação israelense - considerando-os uma grave
violação dos direitos humanos - e pediu uma investigação imparcial do
episódio. A grande questão é quem deverá realizar essa investigação!

Em 3 de junho, Israel propôs que ele mesmo conduziria um inquérito


(sugestão dos EUA), o qual contaria com a participação de observadores
internacionais. Toa, a União Eu ropéia, a Turquia e a própria ONU
consideram que a investigação deve ser internacional, conduzida, portanto, de
forma imparcial.

Bem, amigos, já falamos tudo e mais um pouco do que tem que ser
abordado na questão! Nosso maior problema é organizar a nossa resposta de
forma bem objetiva e dentro das 30 linhas previstas no edital.

Em primeiro lugar, como fazer uma boa introdução?

Fazer uma redação em um concurso público é quase como resolver


uma questão de matemática! Não tem mistério! Uma dica para se fazer uma
boa introdução que muitas vezes dá certo é simplesmente repetir, com suas
próprias palavras, o que o enunciado já disse. Vejamos:

“O conflito entre judeus e palestinos apresenta profundas raízes


históricas, podendo ser explicado a partir do entendimento de disputas étnicas,
religiosas e territoriais.”

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Viram o que nós fizemos? Praticamente nós reproduzimos, com


nossas próprias palavras, o que o enunciado da questão nos trouxe! Vejamos
agora como poderiam ficar os outros três parágrafos:

“Quanto ao aspecto territorial, com a criação do Estado de Israel em


1948 e a subseqüente guerra árabe-israelense, o povo palestino tornou-se uma
nação sem soberania. Ao contrário do que havia sido previsto pela ONU
(Organização das Nações Unidas), não foi criado um Estado palestino nas
regiões da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Agravando a disputa, existem ainda
disparidades religiosas e étnicas. Enquanto os palestinos possuem como
religião o islamismo, os israelenses têm como crença o judaísmo.

Recentemente, um fato acirrou mais ainda as tensões entre judeus e


palestinos, chamando a atenção da comunidade internacional: o ataque
israelense ao comboio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A Faixa de Gaza
está sujeita a bloqueio terrestre e naval de Israel, que alega que vigora na
região um estado de conflito e que o Hamas estaria recebendo armamentos
contrabandeados e outros suprimentos por intermédio de missões
supostamente humanitárias.

A ONU considerou o ataque ao comboio de ajuda humanitária uma


grave violação aos direitos humanos, condenando os atos que resultaram na
morte de civis. Além disso, recomendou que fosse realizada uma investigação
imparcial a fim de apurar responsabilidades acerca do ocorrido. Apesar da
recomendação, Israel propôs que ele próprio conduziria um inquérito, o qual
contaria com o apoio de observadores internacionais.”

Bem, amigos, essa é uma sugestão de desenvolvimento. Percebam


que em cada um dos parágrafos do texto nós tratamos de um item pedido pelo
examinador no enunciado da questão. Fazendo isso, fica bem claro para o
examinador que nós estamos respondendo o que ele pediu! Isso nos garante
que não seremos, de forma alguma, descontados por fuga ao tema ou por uma
omissão de tópico. Estamos entendidos?

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Tentem fazer isso na prova e temos certeza de que serão bem-


sucedidos. Procurem seguir a estrutura que foi aqui exemplificada: um
parágrafo introdutório seguido de um parágrafo para cada tópico pedido na
questão e, ao fim, uma conclusão! Interessante observar que os nossos três
parágrafos do desenvolvimento são simétricos, ou seja, possuem mais ou
menos a mesma quantidade de linhas, o que também é algo positivo do ponto
de vista do examinador.

“Mas, professores, como é que eu faço a conclusão! Qual é o


macete?”

Calma, amigos! Nós ainda íamos falar sobre isso!

Na conclusão, evite repetir o que você já disse ao longo do texto!


Assim, você impede que o examinador pense que você só quer enrolar!

O ideal da conclusão é que você explicite uma visão prospectiva do


tema. Assim, você poderá se fazer perguntas como: “Qual o futuro do conflito
entre judeus e palestinos?” ou “Qual uma possível solução para a questão
palestina?” Vejamos o que seria uma boa conclusão seguindo essa linha:

“Por fim, a resolução do conflito entre judeus e israelenses não é


algo simples. A conciliação entre os dois povos somente será possível com a
criação de um Estado palestino dotado de soberania, a garantia ao direito de
retorno dos refugiados e a definição de um novo status para Jerusalém.”

Pronto, terminamos a redação inteira! Agora é a vez de vocês


treinarem!

2- (Questão Inédita)- “O governo do Irã nega que está tentando construir


uma arma nuclear e insiste que seu programa tem fins exclusivamente
pacíficos. Mas os Estados Unidos e outros países estão pressionando por
mais sanções da ONU contra o país.”
(BBC Brasil, 18/02/2010)

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Construa um texto dissertativo sobre a questão nuclear iraniana,


abordando, necessariamente, os seguintes tópicos:

- divergências políticas e religiosas entre Irã e EUA

- intermediação do Brasil em um acordo entre Irã e Turquia / interesses


brasileiros

- posição do Conselho de Segurança da ONU após a intermediação de


Brasil e Turquia no acordo com o Irã

COMENTÁRIOS:

Vamos ver se vocês se lembram! Qual o primeiro passo para se


resolver uma questão discursiva? Isso mesmo: ler atentamente o enunciado e
descobrir o que o examinador está pedindo!

Nessa questão ficou fácil, não é mesmo? A banca examinadora


(Ricardo e Virgínia) apresentaram, mais uma vez, tópicos que tornam fácil
nosso entendimento! Vejamos:

1)- Questão nuclear iraniana

2)- Divergências políticas e religiosas entre Irã e EUA

3)- Intermediação do Brasil no acordo entre Irã e Turquia /


interesses brasileiros

4)- Posição do Conselho de Segurança da ONU após a


intermediação de Brasil e Turquia no acordo com o Irã

Vamos agora pensar na estrutura de nosso texto!

Bem, podemos organizar nosso texto novamente em cinco


parágrafos. No primeiro parágrafo, podemos fazer a introdução e já comentar
em linhas genéricas sobre a questão nuclear iraniana. No segundo parágrafo,
por sua vez, falaremos sobre as divergências políticas e religiosas entre Irã e
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EUA. No terceiro parágrafo trataremos sobre a intermediação brasileira no


acordo entre Irã e Turquia e, ainda, sobre os interesses brasileiros. No quarto
parágrafo falaremos sobre a posição do Conselho de Segurança diante desse
acordo. Por fim, no quinto parágrafo, faremos uma conclusão!

Pois bem, agora que já decidimos qual será a estrutura do nosso


texto, partimos para a segunda fase. É a hora do que se chama brainstorming,
também conhecido como tempestade de idéias!

O brainstorming consiste em elencarmos as principais idéias sobre o


assunto de forma esparsa. Pegue sua folha de rascunho e coloque sua cabeça
pra funcionar, colocando no papel tudo aquilo que aquele tópico te lembra.
Vamos fazer isso?

1)- Questão nuclear iraniana: programa nuclear iraniano /


produção de armas nucleares / pesquisas para fins pacíficos ou bélicos?

2)- Divergências políticas e religiosas entre Irã e EUA: islamismo


no Irã / EUA considerado grande inimigo/ EUA teme o desenvolvimento de
armas nucleares no Irã / possível apoio iraniano ao Hamas e Hezbollah.

3)- Intermediação do Brasil no acordo entre Irã e Turquia /


interesses brasileiros: troca de urânio com baixo nível de enriquecimento por
urânio enriquecido / primeiro passo para uma solução negociada / Brasil almeja
maior projeção no cenário internacional / Brasil almeja ser membro permanente
no Conselho de Segurança da ONU.

4)- Posição do Conselho de Segurança da ONU após a


intermediação de Brasil e Turquia no acordo com o Irã: novas sanções,
apesar do acordo / sem apoio de Brasil e Turquia

Pronto! Esse foi o nosso brainstorming, por meio do qual colocamos


no papel todas as idéias que tínhamos de cada assunto! Agora é só organizá-
las e teremos nosso texto formado!

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Antes, porém, vamos fazer uma revisão de toda a controvérsia


internacional envolvendo o Irã!

Em janeiro de 1979, os islâmicos xiitas do Irã derrubaram o governo


aliado dos Estados Unidos e proclamaram uma Revolução Islâmica. O que isso
significa? Isso quer dizer que a autoridade máxima do país agora estaria
totalmente relacionada com a religião Islâmica, originando, como eles se auto-
intitulam, a República Islâmica. E que espécie de república é essa?

Bem, nesse sistema, o Estado é regido por um líder religioso


denominado aiatolá. Essa figura é a expressão máxima da autoridade no Irã,
uma vez que pertence a ele a palavra final sobre os assuntos mais importantes
do país. Apesar de não ser eleito pela população, ele tem suas decisões
legitimadas pela própria religião. Assim, no Irã temos um Estado teocrático,
onde a religião se confunde com as leis praticadas por todos os cidadãos. Um
exemplo disso é a proibição do governo ao uso de roupas ocidentais e a
imposição às mulheres do uso do véu sobre a cabeça em locais públicos.

Apesar de o Estado ser dirigido por um líder religioso, o sistema


político vigente conta com a existência de organizações políticas, tanto que
possivelmente vocês estão lembrados da polêmica reeleição de Mahmoud
Ahmadinejad, atual presidente do Irã. Vejam, caros amigos, que no Irã existe a
figura do aitolá, que é o líder supremo – Chefe de Estado – e, ainda, a figura do
presidente.

O grande impasse envolvendo o Irã nos últimos anos diz


respeito à denúncia de que o país planeja produzir armas nucleares
secretamente. O governo nega esse objetivo e mantém seu programa de
enriquecimento de urânio sob a justificativa de geração de energia.

Ao ser classificado por George W. Bush como pertencente ao eixo


do mal, o Irã passou a sofrer sanções econômicas impostas pela ONU há
aproximadamente 4 anos. No entanto, essas sanções não tiveram ressonância
e não modificaram em nada a postura de Ahmadinejad, que não recuou nas

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atividades nucleares. Assim, essa nação tornou-se uma das principais


preocupações dos Estados Unidos e de outras grandes potências que
aspiravam algum interesse político ou econômico na região.

Recentemente, o Brasil mediou um acordo firmado entre Turquia


e Irã, pelo qual o governo iraniano concordou em remeter à Turquia 1,2
mil quilos de urânio a 3,5% e receber urânio enriquecido a 20% para ser
usado em reatores de energia. A troca dessa quantidade de urânio com baixo
nível de enriquecimento por urânio enriquecido representaria um primeiro
passo na solução negociada para a questão nuclear iraniana.

Apesar do acordo, o Conselho de Segurança da ONU aprovou


novas sanções contra o Irã. Vale ressaltar que a aprovação dessa nova
rodada de sanções não contou com o apoio de Brasil e Turquia, que
atualmente são membros temporários do Conselho de Segurança.

Além da questão nuclear, o Irã é acusado de dar apoio a grupos


fundamentalistas como o libanês Hezbollah e o palestino Hamas. O Irã se
posiciona totalmente contra Israel e influencia partidos xiitas no Iraque, contra
quem impôs uma das mais sangrentas guerras das últimas décadas.

Revisado o assunto? Vamos então à nossa proposta de resolução


da questão!

“A questão nuclear iraniana consiste em um dos principais focos de


tensão no cenário geopolítico internacional. O Irã, que é um dos signatários do
Tratado de Não- Proliferação de Armas Nucleares, é permanentemente
acusado pelos EUA de desenvolver a energia nuclear para fins bélicos. Apesar
disso, insiste em afirmar que seu programa nuclear tem como objetivo a
geração de energia.

Existem grandes controvérsias políticas e religiosas entre o Irã e os


EUA. No campo político, além de acusar o Irã de desenvolver armas nucleares,
os EUA afirmam que este país tem apoiado grupos fundamentalistas islâmicos,

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como o libanês Hezbollah e o palestino Hamas. No campo religioso, o Irã


consiste em uma república islâmica xiita, que vê nos EUA seu principal inimigo.

Recentemente, na tentativa de promover uma solução negociada


para a questão nuclear iraniana, o Brasil participou como intermediário em um
acordo celebrado entre Irã e Turquia. Pelo acordo, o Irão forneceria uma
determinada quantidade de urânio com baixo nível de enriquecimento à
Turquia e receberia em troca urânio enriquecido. A intermediação na questão
iraniana denota a intenção brasileira de obter maior projeção no cenário
internacional, almejando alcançar uma vaga permanente no Conselho de
Segurança da ONU.

Apesar do acordo firmado entre Irã e Turquia, o Conselho de


Segurança da ONU aprovou novas sanções econômicas contra aquele país.
Por meio dessa resolução, que não teve o apoio de Brasil e Turquia, considera-
se que o acordo firmado não resolveria a questão nuclear iraniana.

Embora o Irã afirme que seu programa nuclear possui fins pacíficos,
há grande desconfiança da comunidade internacional quanto a isso. Impedir a
escalada nuclear e aumentar o nível de segurança internacional são, toa,
objetivos que, aparentemente, somente serão alcançados por meio de uma
solução negociada. ”

Pronto! Assim terminamos mais uma proposta de resolução!


Aproveitamos para lhes lembrar de mais alguns detalhes:

1)-Macete da Introdução: retomar o enunciado usando suas próprias


palavras.

2)- Macete da Conclusão: apresentar uma visão prospectiva sobre o


tema. O que ocorrerá no futuro? Qual a solução para o problema?

Dito tudo isso, vamos para a próxima questão!

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3-(Questão Inédita)- “O desenvolvimento do direito internacional do meio


ambiente coloca-se dentre os mais significativos das últimas décadas,
porquanto, praticamente inexistente até 1972, tornou-se parte central do
direito internacional, no contexto pós-moderno, e tema recorrente das
negociações e esforços de regulamentações de caráter tanto interno
como internacional.” (ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Internacional
Público. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009)

Considerando o trecho acima como simplesmente motivador, construa


um texto dissertativo sobre o papel da proteção internacional do meio
ambiente no atual contexto das relações internacionais, abordando
necessariamente os seguintes tópicos:

- conceito de desenvolvimento sustentável e sua relação com o


crescimento econômico

- problemas decorrentes do aquecimento global

- principais impasses na Conferência do Clima de Copenhague 2009


(COP-15)

COMENTÁRIOS:

Antes de mais nada, vamos fazer uma revisão do assunto!

Gostaríamos, para começar, que vocês nos respondessem uma


pergunta. Quando é que o meio ambiente começou a aparecer como uma
preocupação da comunidade internacional?

Isso mesmo! Perfeito! O grande marco do Direito Internacional


Ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano,
realizada em Estocolmo, Suécia, em 1972, que estabeleceu uma série de
princípios de aplicação geral em matéria de proteção ambiental. Foi nessa data
que o meio ambiente passou a ser considerado uma preocupação comum da
humanidade.

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Atualmente, ao acompanhar os noticiários e as revistas, percebemos


que a preocupação ambiental cresce a cada dia. Ao mesmo tempo, a
globalização e o aprofundamento das relações internacionais dá origem à idéia
de que é preciso que os países busquem uma solução conjunta para o
problema ambiental.

Dessa forma, a proteção internacional do meio ambiente passou a


ser uma preocupação central dos países, tornando-se parte importante da
agenda de discussões internacionais. Com efeito, a atividade humana sobre o
espaço geográfico tem causado enorme impacto na natureza, gerando efeitos
negativos, tais como secas, enchentes e danos à biodiversidade.

Nesse contexto, um conceito bastante importante de ser entendido é


o de desenvolvimento sustentável. Afinal de contas, o que significa a
expressão “desenvolvimento sustentável”?

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é a de que


ele pode ser entendido como o desenvolvimento capaz de suprir as
necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de
atender as necessidades das futuras gerações; é o desenvolvimento que
não esgota os recursos para o futuro.

Dessa forma, os Estados têm o total direito de buscar o


desenvolvimento econômico. Toa, isso não pode ser feito às custas da
degradação ambiental! Conforme podemos perceber, por meio do conceito de
desenvolvimento sustentável, a proteção ao meio ambiente torna-se um
limitador ao modelo de desenvolvimento econômico.

Tudo bem! Agora que nós já sabemos o que significa


desenvolvimento sustentável, vamos responder o que foi perguntado no
segundo tópico. Quais são os problemas decorrentes do aquecimento global?

Quando se fala em proteção ao meio ambiente, um dos assuntos


mais em voga atualmente é o aquecimento global. Mas por que ocorre o
aquecimento global e quais são suas conseqüências?

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Há grande debate acerca das causas do aquecimento global. De um


lado, há aqueles que acreditam que ele é resultado de causas naturais; do
outro lado, há os que defendem que a ação do homem é responsável pela
mudança climática. Com efeito, relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental
sobre Mudança Climática) afirmam que a principal causa do aquecimento
global é o efeito estufa.

O efeito estufa é um fenômeno que ocorre devido à alta


concentração de gases na atmosfera. Ocorre mais ou menos o seguinte: os
raios de sol batem na superfície terrestre e são refletidos, mas não conseguem
ultrapassar a camada de gases. Dessa forma, os raios solares ficam retidos,
não sendo liberados para o espaço.

A grande conclusão a que chegamos com isso tudo é que, para


resolver o problema do aquecimento global é necessário combater o efeito
estufa. Dessa forma, faz-se mister estabilizar a concentração de gases na
atmosfera em níveis compatíveis com a segurança climática.

O aquecimento global pode trazer graves conseqüências ao meio


ambiente. Dentre os principais problemas decorrentes do aquecimento global
citamos: aumento das regiões afetadas pela seca (desertificação) , aumento do
número de enchentes e tempestades, derretimento das geleiras, aumento do
nível do mar, extinção de um grande número de espécies e aumento das
doenças cardiovasculares e respiratórias.

Todos essas conseqüências danosas à vida na Terra levam ao


entendimento de que é preciso fazer algo para evitar o aquecimento global.
Nesse sentido, foi estabelecida a Convenção das Nações Unidas sobre
Mudança Climática, principal foro de discussões sobre o assunto em nível
mundial.

Quem de vocês já ouviu falar sobre a Conferência do Clima de


Copenhague (COP-15)? Pois bem, a COP-15 nada mais foi do que uma

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reunião dos Estados que são Parte da Convenção das Nações Unidas sobre
Mudança Climática.

No âmbito da “Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre


mudança do clima” já havia sido firmado o Protocolo de Kyoto, com o objetivo
de mitigar o aquecimento global. Mas, afinal, quais foram os principais
impasses às negociações em Copenhague?

As negociações no âmbito da Conferência do Clima se


concentraram basicamente em dois pontos fundamentais: redução de
emissão de gases de efeito estufa e apoio financeiro a ser fornecido pelos
países desenvolvidos aos países em desenvolvimento para que estes
possam realizar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Os maiores impasses nas negociações em Copenhague foram


justamente a divergência de interesses quanto a esses dois temas. O Protocolo
de Kyoto somente impôs obrigações de redução de emissões aos países mais
ricos. No entanto, os países mais industrializados também querem que os
países em desenvolvimento assumam compromissos vinculantes nesse
sentido. Logicamente, não é o que querem alguns países em desenvolvimento!

E o que foi efetivamente conseguido na Conferência do Clima de


Copenhague?

Na Conferência do Clima de Copenhague (COP-15), não foram


obtidos grandes sucessos pelos países participantes. Afinal de contas, quando
se fala em aquecimento global e redução de emissão de gases, há grande
relutância dos países em assumir compromissos efetivos. Isso porque reduzir a
emissão de gases é algo que vai contra os objetivos de desenvolvimento
econômico. Se você não pode aumentar sua emissão de gases, o aumento da
energia para desenvolver atividades produtivas fica comprometido.

Em relação ao texto do acordo de Copenhague, Estados Unidos,


Brasil, China, Índia e África do Sul foram os responsáveis pelo seu fechamento,

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tendo sido esses países aqueles que apresentaram a proposta final de um


acordo na conferência.

De qualquer forma, o acordo não traz nenhum compromisso que


obriga os países, tendo um caráter de declaração de intenções. Seu texto é
considerado mínimo, sendo que a disposição mais importante foi quanto à
decisão de criação de um fundo destinado a ações de mitigação e adaptação
às mudanças climáticas.

Bem, acreditamos que já falamos bastante sobre meio ambiente e


mudança climática. Agora é com você! Mãos à obra: vamos escrever!

4- (Questão Inédita)- Elabore um texto dissertativo em que sejam


discutidas as causas, consequências e soluções para a atual crise
econômica na União Européia:

COMENTÁRIOS:

Esse é um exemplo de questão em que a banca examinadora não


deixa muito claro para o candidato quais são os tópicos que ele deverá
abordar. Daí a importância de se ler atentamente o enunciado, donde se
poderão extrair as idéias essenciais a serem tratadas em sua resposta.

E quais são as idéias essenciais no caso dessa questão?

Bem, elas são três: 1) Causas da crise econômica na U.E; 2)


Consequências da crise econômica na U.E e; 3) Soluções para a crise
econômica na U.E.

Organizando nosso texto, podemos reservar um parágrafo para


tratar de cada um desses tópicos, além é claro da introdução e da conclusão.
Vamos agora revisar o conteúdo!

Antes de mais nada, é preciso entendermos que a crise financeira


pela qual passam os países europeus ainda é um desdobramento da crise
financeira internacional que eclodiu em 2008.
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No entanto, apesar de ainda ser um desdobramento da crise


financeira internacional eclodida em 2008, a crise na Europa começou a tomar
proporções graves quando a Grécia pediu formalmente ao FMI e à União
Européia ajuda financeira para conter o seu elevado déficit público.

Mas, afinal de contas, por que o déficit público grego chegou a


patamares tão elevados?

Na última década, os gastos públicos da Grécia foram bem maiores


do que o que esse país poderia pagar. Além do elevado montante de
empréstimos feitos, há que se ressaltar os altos salários do
funcionalismo público, fatores que trabalhando em conjunto levaram ao
inchaço das contas públicas.

Em 2009, como forma de sustentar a demanda agregada afetada


pela crise financeira internacional, os governos tiveram que injetar mais
dinheiro ainda na economia. Conseqüência: o déficit público aumentou ainda
mais, chegando a 13,6% do PIB grego somente em 2009! Ressalte-se que,
com esse percentual, a Grécia violou, inclusive, as regras da “zona do euro”,
que permitem um déficit público anual de até 3% do PIB.

Aí é que está o grande problema: para financiar sua dívida, a Grécia


precisa de novos empréstimos! E quem é o investidor “maluco” que vai querer
investir em um país praticamente falido?

Difícil, não é mesmo? Será que com todo mundo temendo que a
Grécia decretasse a moratória alguém seria corajoso o suficiente para
emprestar a esse país?

O grande temor é que houvesse um “calote” da dívida na Grécia e


outros países (também endividados) seguissem o exemplo. Esses outros
países são Portugal, Itália, Espanha e Irlanda, os quais estão com o
endividamento acima do permitido aos países da “zona do euro”. O grupo de
países com problemas nos déficits públicos ficou conhecido como PIIGS.
(Portugal, Italy, Ireland, Greece and Spain)

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Para conter a situação, o FMI e a União Européia aprovaram um


pacote de ajuda financeira à Grécia, disponibilizando a esse país um pacote de
110 bilhões de euros. Além disso, a Grécia se comprometeu a adotar políticas
de austeridade fiscal, visando reduzir progressivamente seu déficit público.
Dentre as medidas de austeridade fiscal destacamos o congelamento dos
salários dos funcionários públicos, aumento de impostos e o aumento da
idade para aposentadoria.

Pois bem, devido à desconfiança gerada pela crise na Grécia, os


outros países da Europa também atravessam também momentos de
dificuldade. Com efeito, com os altos déficits públicos dos países da “zona do
euro”, boa parte dos investidores não se sentem seguros em investir em títulos
europeus. O que ocorre é um movimento de busca por “dólares” ao invés de
“euros”, o que resultou, inclusive, em uma desvalorização do euro, fazendo
com que essa moeda atingisse os menores patamares de sua história.

5- (Questão Inédita)- Durante a Guerra Fria, o ordem internacional era


marcada pela bipolaridade, que se caracterizou pela disputa de poder
entre um bloco de países liderados pelos EUA e outro bloco liderado pela
URSS. Com o fim da Guerra Fria e a derrocada do socialismo, pode-se
dizer que foi instaurada uma nova ordem mundial.

Construa um texto dissertativo comentando sobre as características da


ordem mundial pós-Guerra Fria e, ainda, sobre a atual distribuição do
poder político-econômico mundial:

COMENTÁRIOS:

E aí, o que vocês acharam da questão? Difícil?

Pois é, responder a essa questão não é algo que seja fácil! A


complexidade da nova ordem mundial é muito grande, o que nos obriga a
colocar todo o nosso poder de síntese para trabalhar. Aliás, isso é um dos
grandes desafios em provas discursivas! Às vezes, sabemos muito sobre um
assunto e desandamos a falar, o que pode provocar a temida “fuga ao tema”. O

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segredo é procurar responder exclusivamente aquilo que foi perguntado e de


forma bem objetiva.

Lendo atentamente o enunciado da questão, percebemos que a


“banca examinadora” deseja que o candidato aborde dois pontos: 1)
características da ordem mundial pós-Guerra Fria e; 2) atual distribuição do
poder político-econômico mundial.

Mas quais seriam as características da ordem mundial instalada


após a Guerra Fria?

Durante a Guerra Fria, conforme o próprio enunciado nos informa, a


ordem mundial era marcada pela bipolaridade. De um lado estava um bloco de
países liderados pelos EUA (bloco capitalista); do outro lado estava um bloco
de países liderados pela URSS (bloco socialista). Dessa forma, EUA e URSS
disputavam áreas de influência ao redor do mundo.

Ocorre que com a derrocada do socialismo, o desmantelamento da


URSS e conseqüente fim da Guerra Fria, é instaurada uma nova ordem
mundial em substituição à bipolaridade até então existente.

Mas quais seriam as características dessa nova ordem mundial?

No campo econômico, podemos dizer que a nova ordem


mundial é marcada por uma multipolaridade, com a existência de blocos
econômicos regionais e crescente participação no comércio internacional
e investimentos internacionais por parte dos países em desenvolvimento.
Já no campo militar, o que existe é uma unipolaridade em torno dos EUA,
a grande potência hegemônica.

E quanto à nova distribuição de poder na nova ordem mundial?

Na nova ordem mundial, marcada pela multipolaridade, o poder está


pulverizado, isto é, não apresenta mais a concentração em dois pólos

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característica da Guerra Fria. Podemos observar os seguintes pontos quanto à


nova ordem mundial:

1)- A União Européia é um bloco econômico que congrega boa parte


dos países da Europa e que atingiu um elevado estágio de integração. Possui
um elevado poder econômico, negociando em conjunto no campo do comércio
internacional. No campo militar, todavia, ainda não foi possível definir uma
política de segurança comum, o que limita um pouco sua voz no cenário
internacional.

2)- O grupo dos BRIC’s (Brasil, Rússia, Índia e China) desponta


como um novo pólo de poder econômico mundial. Esses países são dotados
de grandes riquezas naturais, população numerosa e território extenso.

3)- A China é um “gigante” no comércio internacional, sendo


atualmente o principal exportador mundial. Em 2009, o valor total de suas
exportações chegou a U$1,2 trilhões. Ainda sobre a China, ela possui,
atualmente, o 3º maior PIB mundial (U$4,9 trilhões), só perdendo para os EUA
(U$14,3 trilhões) e Japão (U$5,1 trilhões). No campo militar, toa, a China,
embora detenha armas nucleares, é tão somente uma potência regional.

4)- O Japão é, nas palavras de Demétrio Magnoli, um “gigante


econômico, mas um anão geopolítico”. Isso porque, embora seja a 2ª economia
do mundo, é dependente no campo energético e, no campo militar, não possui
armas nucleares.

5)- A Rússia não tem mais o poder econômico do período da Guerra


Fria. Toa, é ainda muito respei tada no campo militar e em termos
estratégicos. Tem como principal renda as exportações de petróleo e gás
natural e seu arsenal nuclear é considerável, herdado do período da Guerra
Fria. Não podemos nos esquecer de que a Rússia é membro permanente do
Conselho de Segurança da ONU.

6)- A Índia é um país com características semelhantes à China, com


grande potencial exportador e com uma população extremamente numerosa.

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No campo militar, é dotada de armas nucleares, o que a coloca numa posição


de potência regional.

7)- O Brasil é uma liderança regional na América do Sul e um grande


exportador mundial de produtos agrícolas. Possui riquezas naturais
significativas e busca aumentar sua participação no cenário internacional,
fazendo-se presente nas negociações multilaterais sobre os mais variados
temas: meio ambiente, comércio internacional, questões nucleares. Um dos
objetivos mais significativos de sua política externa é alcançar a condição de
membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

8)- Os EUA são uma potência hegemônica no campo militar,


possuindo ampla supremacia. No campo econômico, são a maior economia do
mundo, possuindo o PIB mais elevado.

6- (Questão Inédita)- A África do Sul sediou a Copa do Mundo de 2010,


tendo sido esta uma grande oportunidade do ponto de vista econômico,
político e cultural. Na Copa do Mundo de 2014 será a vez do Brasil, que
ainda terá o desafio de organizar as Olimpíadas do Rio em 2016.

Construa um texto dissertativo comentando sobre a responsabilidade de


um país em sediar grandes eventos internacionais. Em seu texto,
responda, ainda, as seguintes perguntas:

- Quais os benefícios trazidos pela Copa do Mundo de 2010 à África do


Sul?

- Quais benefícios a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio em


2016 trarão para o Brasil?

COMENTÁRIOS:

Falar em Copa do Mundo é um assunto muito interessante


atualmente. Tudo bem que nós brasileiros estamos muito decepcionados com
o desempenho da nossa seleção, mas não podemos nos esquecer que 2014

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será a nossa vez de sediar esse grande evento do esporte mundial! Mas
vamos rezar para que daqui a 4 anos o Mick Jagger não esteja torcendo para o
Brasil!

Lendo atentamente o enunciado, percebemos que a banca


examinadora que nós abordemos basicamente três tópicos, os quais
transcrevemos a seguir na forma de perguntas:

1)- Qual a responsabilidade de um país em sediar um grande evento


esportivo internacional?

2)- Quais os benefícios trazidos pela Copa do Mundo de 2010 à


África do Sul?

3)- Quais os benefícios que se espera que sejam trazidos ao Brasil


pela Copa do Mundo de 2014 e pelas Olimpíadas de 2016?

Antes de responder a essas perguntas, acreditamos que vale a pena


aprender um pouco mais sobre a África do Sul!

Quem de vocês já ouviu falar em apartheid? Todos já ouviram essa


palavra, não é mesmo? Mas o que efetivamente ela representa?

O apartheid foi um regime de segregação racial existente na África


do Sul que vedava aos negros o pleno gozo dos direitos políticos, econômicos
e sociais. Vejamos alguns exemplos de leis que vigoravam na época do
apartheid:

1)-O casamento entre negros e brancos era proibido.

2)- Os negros não podiam circular em algumas áreas das cidades.

3)- Criação de bairros destinados unicamente aos negros.

4)- Lei do Passe: a polícia tinha o direito de prender os negros que


fossem flagrados na rua sem portar uma caderneta de identificação.

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Na época do apartheid, os brancos detinham o poder e governavam


única e exclusivamente visando seu próprio interesse, marginalizando os
negros.

Ocorre que esse regime racista não foi aceito tão pacificamente
assim! No plano interno, ocorreram inúmeras manifestações e uma verdadeira
guerra entre o Estado e a sociedade civil. No plano internacional, a África do
Sul, em decorrência do regime do apartheid, sofreu inúmeras sanções de
natureza econômica.

Diante de pressões internas e internacionais, em 1990, o então


presidente da África do Sul Frederik Willem de Klerk iniciou negociações para
colocar um fim ao regime racista. Em 1994, ocorreram as primeiras eleições
democráticas e multirraciais do país, que levaram ao poder Nelson Mandella.
Esse momento marca o fim do apartheid!

Pronto! Agora você já tem uma noção melhor do que foi a política do
apartheid e do que ela representou na história da África do Sul! Voltemos
nossa atenção, então, para a Copa do Mundo.

Quanto à responsabilidade de um país em sediar um grande evento


internacional, podemos destacar os seguintes aspectos:

1)- A segurança pública é um ponto prioritário na organização


de um grande evento internacional.

2)- Para sediar um grande evento internacional, é necessário


que haja uma infra-estrutura adequada (aeroportos, rodovias, metrôs,
hotéis, etc).

3)- No caso da África do Sul, foi a primeira vez que se realizou


uma Copa do Mundo no continente africano. Não podemos negar que há
um certo simbolismo na escolha desse país, que emerge como grande líder no
continente africano e como símbolo da luta contra a discriminação racial.

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Mas o que efetivamente a Copa do Mundo de 2010 trouxe de


benefícios para a África do Sul?

1)- Aumento do volume de investimentos em infra-estrutura no


país.

2)- Ampliação das rodovias e aeroportos.

3)- Melhoria do sistema de transportes públicos e da estrutura


hoteleira.

4)- A África do Sul passou a ter, após a Copa do Mundo, uma


nova imagem em âmbito internacional, muito diferente daquela que
vigorou à época do apartheid. Estima-se que essa nova imagem da África do
Sul servirá de estímulo ao turismo e ao investimento estrangeiro nos próximos
anos.

Mas e o Brasil? Quais os benefícios que se espera que sejam


trazidos ao Brasil pela Copa do Mundo de 2014 e pelas Olimpíadas de 2016?

Há grande semelhança em relação à resposta que demos no que diz


respeito ao caso sul-africano. Vamos, mais uma vez, enumerar algumas idéias:

1)- O Rio de Janeiro é uma cidade com graves problemas de


segurança pública. A realização dos Jogos Olímpicos demandará grande
esforço governamental no combate à criminalidade, o que poderá ser um
legado importante para a cidade.

2)- Assim como na África do Sul, a realização da Copa do


Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 resultarão em aumento dos
investimentos em infra-estrutura.

3)-A realização desses importantes eventos internacionais


poderá aumentar a atração de investimentos estrangeiros e ampliar o
turismo.

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4)- A infra-estrutura esportiva construída para as Olimpíadas de


2016 serão uma oportunidade para alavancar programas sociais
relacionados ao esporte, considerado uma das grandes formas de
inserção social.

5)- A realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016


em território brasileiro poderão projetar os produtos, serviços e empresas
brasileiras no cenário internacional.

Bem, amigos, nós já demos de bandeja a redação inteira pra vocês!


Agora é sentar e começar a escrever!

______________________________x_______________________________

Ao longo dessa aula, nós propusemos 6 temas sobre os assuntos


atuais que consideramos mais importantes do cenário internacional.
Infelizmente (seria humanamente impossível!), não poderemos corrigir as
redações de vocês sobre todos esses assuntos!

Dessa forma, cada um poderá enviar uma única redação (digitada


em formato Word 2003) para a plataforma de redações do curso. Ela será
cuidadosamente analisada quanto aos aspectos de conteúdo e, ainda, serão
dadas várias dicas sobre como melhorar a apresentação da redação quanto
aos aspectos formais.

Agora a missão é de vocês! Escolham um lugar tranqüilo, peguem


uma caneta, um relógio e comecem a escrever! Tentem terminar a redação no
limite máximo de 1(uma) hora, que será mais ou menos o tempo que vocês
terão disponível no dia da prova.

Ao fazer sua redação, comece sempre se perguntando o que o


examinador quer que você responda. Após identificar cada um desses tópicos,
estruture sua redação!

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“Ah, vou fazer uma introdução, seguida de três parágrafos (cada um


deles comentando um tópico) e, por fim, uma conclusão!”

Uma vez estruturada sua redação, faça um brainstorming, colocando


na folha de rascunho cada uma das idéias que vêm à sua cabeça acerca do
assunto pedido na questão.

Pronto? Agora é começar a escrever na folha de rascunho a redação


propriamente dita! O ideal é que você escreva tudo no rascunho, faça uma
revisão e depois passe a limpo na folha de prova.

Estaremos aqui aguardando a redação de vocês! Na próxima aula,


além de trazermos questões sobre os assuntos mais importantes de
atualidades do cenário nacional, apresentaremos os principais erros cometidos,
tentando aprender em cima deles.

Um grande abraço a todos!

Ricardo Vale e Virgínia Guimarães

“O segredo do sucesso é a constância no objetivo!”

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