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O Estado, neste sentido, deve ser entendido em sentido A validade pressupõe a existência do ato, mas com ela não
amplo (Administração Pública Direta e Indireta ou Entidades se confunde.
que receberem delegação de competência). Eficácia: é a aptidão para produzir efeitos jurídicos.
No caso de particulares, nem sempre substituir a atividade Vigência: é o período durante o qual o ato administrativo
estatal implica o exercício de função administrativa (Ex: incide sobre a realidade, que normalmente se inicia com a
ONGs) respectiva publicação.
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Finalidade Forma
Deve possuir conexão imediata ou mediata com o interesse Regra geral, há o predomínio da linguagem escrita;
público;
Neste sentido, exige uma formalização complementar:
Vícios - Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade, publicação no veículo competente (Ex: Diário Oficial) ou
decorrente de dolo ou culpa: intimação do interessado;
a) O agente pratica ato visando a uma finalidade incompatível Atende a uma seqüência procedimental previamente
com o interesse público (cassação de alvará de estabelecida pela própria Administração (Ex: emissão de
funcionamento por motivos de índole pessoal); certidões);
b) O agente objetiva finalidade alheia à categoria do ato Pode, em casos excepcionais, se manifestar por meio de
praticado, ainda que de interesse público (remoção de expressão verbal ou gestual.
servidores como modo de punição).
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Motivo Objeto ou Conteúdo
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Presunção de Legitimidade:
Imperatividade:
a) Trata-se de presunção juris tantum, de modo a produzir
É o condão de interferir com terceiros, independentemente
efeitos jurídicos tão logo o ato seja publicado;
de sua concordância, mediante ato unilateral editado pela
b) Implica, na prática, a inversão do ônus da prova;
Administração Pública.
c) Vincula a todos os particulares, mas pode ser revista pelo
Poder Judiciário, à exceção do mérito administrativo,
consubstanciado nos juízos de conveniência e oportunidade.
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Quanto ao conteúdo:
Auto-executoriedade:
a) Normativos – complementam comandos legais (Ex: Regulamento);
a) Indica a possibilidade de a Administração Pública obter a
b) Não Normativos – Realizam uma previsão normativa ou decidem no caso
satisfação de um direito ou dirimir um litígio sem a concreto.
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Portaria: ato que dá impulso ao exercício de funções Licença: reflete o controle do Estado na atividade privada
administrativas, muito utilizado para instalar comissões, e, neste sentido, normalmente autoriza a prática de uma
preencher cargos, transmitir orientações internas etc. Pode conduta, mediante o reconhecimento de certos requisitos.
ser assinada por mais de um órgão, como no caso das
Permissão: tem por objetivo a prestação de serviço
Portarias Interministeriais.
público ou a utilização de bem público (Ex: banca de jornais).
Regimento: ato de caráter normativo que estabelece o
Autorização: é o ato administrativo que atribui direitos
conjunto de regras que disciplinam a organização e o
precários ao particular (Ex: porte de arma, utilização de bens
funcionamento de órgãos colegiados.
públicos, entre outros).
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Espécies de Atos Administrativos Invalidação dos Atos Administrativos
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Nulos: são os expedidos em absoluta desconformidade com a ordem É o ato administrativo discricionário pelo qual a Administração extingue
jurídica, que, ao serem percebidos pela própria Administração ou pelo um ato anterior válido, por razões de oportunidade e conveniência.
Poder Judiciário geram efeitos ex tunc, ou seja, desde sua expedição.
Produz efeitos ex nunc, respeitando aqueles já produzidos anteriormente.
Anuláveis: são expedidos com vícios que ensejam sua expulsão do
sistema jurídico, mas apresentam, na prática, maiores dificuldades, no Pode ensejar indenização, no caso de o ato revogado ter gerado direitos
intuito de se definir qual o nível do gravame, vale dizer, se o defeito é ou adquiridos, de cunho patrimonial. Contudo, no caso de direitos imateriais a
não sanável. Produzem efeitos ex nunc, ou seja, para a frente. revogação é impossível.
Convalidáveis: são os que, embora viciados, apresentam condições de Exige a observância de processo administrativo, que se inicia com a
regularização (o art. 55 da Lei 9784/99 exige que o ato a) não tenha demonstração concreta dos motivos que ensejaram a inconveniência do
acarretado lesão ao interesse público e b) nem prejuízos a terceiros.)
ato. Neste sentido, não se admite a simples invocação de “interesse
A convalidação é conhecida por ratificação (mesma autoridade) ou público”.
confirmação, quando expedida por autoridade diversa daquela emissora.
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Prescrição e Decadência