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A Aristocracia Intelecto-moral: Meta Prioritária de Nossa Sociedade

Escreve: Carlos Orlando Villarraga (Brasil/Colômbia)


Em: 18 de dezembro de 2002

INTRODUÇÃO

Nós, que estamos encarnados no começo do século 21 no planeta Terra, estamos


vivendo em uma época de muitas mudanças e incertezas. Ninguém pode prever qual
será o futuro da Humanidade com base nas condições sociais, econômicas,
ambientais, políticas e espirituais do mundo atual.

A metodologia dos cenários é uma ferramenta poderosa que permite examinar as


forças que estão moldando o nosso mundo, as incertezas que temos pela frente e as
conseqüências para o futuro de nossas ações de hoje. O famoso e reconhecido
Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo publicou um trabalho sobre os três grandes
possíveis cenários que podem acontecer para o futuro da nossa sociedade:

1) O mundo convencional onde todas as instituições continuam as tendências atuais;

2) O estado de barbarismo onde as bases econômicas e morais da sociedade se


deterioram até o colapso;

3) A Grande Transição onde acontecem transformações fundamentais e favoráveis à


sociedade.

Allan Kardec, em “Obras Póstumas”, no capítulo das “Aristocracias”, apresenta um


estudo sobre os problemas sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais da
humanidade. Nele, Kardec apresenta sua previsão sobre o advento da futura
aristocracia intelecto-moral.O objetivo deste trabalho é apresentar para o debate como
a Doutrina Espírita pode contribuir para que o futuro de nossa sociedade seja o
descrito no cenário de Grande Transição e tornar uma realidade a visão de Kardec
sobre a aristocracia intelecto-moral.

AS ARISTOCRACIAS

1) A Aristocracia dos Patriarcas

O desenvolvimento evolutivo dos espíritos encarnados na Terra é diverso. Desde o


início da formação dos grupos sociais sempre houve aqueles seres mais fracos e mais
fortes, mais inteligentes e menos inteligentes, mais ousados e menos ousados, alguns
que queriam tirar vantagem dos outros. Então surgiu a necessidade de uma
autoridade.

Allan Kardec em “Obras Póstumas”(1) nos ensina que “nas sociedades primitivas, a
autoridade foi conferida aos chefes de família, aos anciãos e aos patriarcas. Foi esta a
primeira de todas as aristocracias”.

Aristocracia vem do grego "aristos", o melhor, e "kratos", poder. Portanto, significa o


poder dos melhores. Os melhores nessas pequenas sociedades realmente eram os
mais velhos que tinham mais experiência e decidiam o rumo e as regras do seu grupo.

Ainda existem, no começo do século 21, pequenos grupos sociais onde a autoridade
está determinada pelos patriarcas. Várias comunidades indígenas seguem esse
modelo de organização.

2) A Aristocracia da Força Bruta

À medida que o tamanho e o número de grupos patriarcais foram aumentando e


aparecendo os problemas e disputas entre eles, a autoridade do grupo foi sendo
transferida para aqueles indivíduos fortes, vigorosos e inteligentes. Vemos o
surgimento dos chefes militares que começam abusando de sua autoridade e
submeteram à escravidão os povos derrotados. Kardec continua no seu estudo e
afirma: “Daí a autoridade da força bruta que foi a segunda aristocracia”.(2)

A história da Humanidade está cheia de casos em que os chefes militares assumiram o


comando das sociedades e muitas vezes abusaram do poder para seu benefício
pessoal. Temos o caso do Adolf Hitler que, com sua idéia de raça pura, matou mais de
cinco milhões de judeus e nos levou à Segunda Guerra Mundial, onde morreram mais
de 20 milhões de pessoas.

Na história recente de nossos países latino-americanos também esteve presente a


força bruta para impor o seu ponto de vista e sufocar pontos de vista contrários.

3) A Aristocracia do Nascimento

Em diversos lugares do mundo os detentores do poder, com o uso da força bruta,


passaram seus privilégios e autoridade a seus filhos. As classes menos favorecidas se
habituaram a essa situação e começaram a vê-la como algo normal. Kardec nos
ensina que “aparece então a divisão da sociedade em duas classes; os superiores e
os inferiores, os que mandam e os que obedecem; eis, pois surge a aristocracia do
nascimento”.(3)

Esta é a terceira aristocracia que apareceu no desenvolvimento da sociedade. Ela


criou leis que a favorecia e, além disso, se atribuiu direitos divinos para evitar o
questionamento das classes inferiores. Muitos não eram militares nem guerreiros, mas
dispunham do dinheiro para contratar forças mercenárias ao seu serviço. Foi a época
que apareceram os reis, rainhas e toda a corte real.

Na versão mais moderna da aristocracia do nascimento temos os xerifes políticos em


algumas regiões do planeta que se mantêm no poder, colocando seus parentes nos
diferentes postos de comando e passando o domínio para seus filhos e netos.

Um dos meios que utilizam para se manter no poder é, como ensina Allan Kardec,
“impedir que ela (a classe submetida) visse claro, mantendo-a na ignorância”.(4)

As condições econômicas precárias e a necessidade de conseguir o sustento fazem


com que as crianças comecem a trabalhar desde muito cedo e, portanto, não tenham
a possibilidade de obter uma boa educação.

4) A Aristocracia do Dinheiro

Surge outra fonte de poder que é o dinheiro. Por diversos meios as pessoas foram
acumulando dinheiro e viram o poder que podiam ter quando era usado no seu próprio
benefício.

Allan Kardec, em “Obras Póstumas”. nos ensina "... então, elevou-se um novo poder, o
do ouro, porque com o ouro se dispõe dos homens e das coisas... O que não se
concedia mais aos títulos, concedeu-se à fortuna, e a fortuna teve seus privilégios".(5)

Vemos como o dinheiro vai tomando uma posição de destaque no desenvolvimento da


sociedade, e vemos como os princípios econômicos vão definindo as políticas a serem
implementadas em nossos países.
No começo do século 21 vemos os resultados de esse modelo. O dinheiro, como meio
de alcançar as coisas, passou a ser o objetivo principal da vida de muitas pessoas. Os
dois objetivos principais da sociedade capitalista são ganhar dinheiro e o consumo
material.

O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2001 das Nações Unidas mostra que "1%
dos ricos do planeta tem uma renda equivalente a 57% da população mundial mais
pobre".(6) 25% da população do mundo ganha o 75% da renda gerada mundialmente.
O Coeficiente Gini é uma medida da iniqüidade da distribuição de renda na sociedade.
A América Latina tem um coeficiente de 0.57, quase três vezes o valor dos países
nórdicos.(7).

A América Latina apresenta a maior brecha do planeta na questão da desigualdade. O


mesmo relatório das Nações Unidas apresenta alguns dados das condições dos seres
humanos em todo o planeta. Veja a seguir:

Condição atual:

- 968 milhões não dispõem de água potável


- 2400 milhões não têm saneamento básico
- 34 milhões com AIDS
- 854 milhões de analfabetos
- 325 milhões de crianças sem escola
- 1200 milhões ganham menos de 1 dólar por dia
- 2800 milhões ganham menos de 2 dólares por dia
- 163 milhões de crianças desnutridas menores de 5 anos
- 11 milhões de crianças morrem de doenças que já têm tratamento

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pela ONU para medir o
desenvolvimento da sociedade. Ele mede três áreas fundamentais para o ser humano:
1) o produto interno bruto per capita, 2) a expectativa de vida ao nascer e 3) o nível
educacional.

O Brasil ocupa o lugar número 73 entre todos os países do mundo, apesar de ser a
décima economia do mundo.

Como é que a sociedade chegou nesta situação tão desigual? Em “A Gênese” Allan
Kardec nos explica que "os males mais numerosos são aqueles que o homem criou
para si, por seus próprios vícios, aqueles que provém de seu orgulho, de seu egoísmo,
de sua ambição, de sua cobiça, de seus excessos em todas as coisas; aí está a causa
das guerras e das calamidades que elas geram, das dissensões, das injustiças, da
opressão do fraco pelo mais forte, enfim, da maior parte das moléstias".(8)

Vemos então que as duas principais causas das condições atuais de injustiça e
desigualdade social são o nosso orgulho e nosso egoísmo. O Produto Interno Bruto
(PIB) é um índice que mede exclusivamente a quantidade de dinheiro movimentado em
cada país.

A maioria dos economistas usa o PIB como uma medida do progresso da sociedade.
Porém, esse índice não separa o gasto do dinheiro em atividades benéficas para a
sociedade daquelas que vão em detrimento da qualidade de vida na sociedade. O PIB
aumenta quando o país gasta dinheiro na construção de prisões, na compra de
armamento, no tratamento contra o câncer, que foi o resultado do hábito de fumar ou
como conseqüência da exposição a algumas substâncias cancerígenas, no combate à
poluição etc.

Com o objetivo de ter uma medida que reflita melhor o progresso da sociedade foi
desenvolvido um índice chamado Índice de Progresso Genuíno (GPI), que mede 26
variáveis diferentes nas áreas econômica, social e do meio ambiente. Por exemplo,
nos últimos 50 anos nos Estados Unidos o PIB cresceu 100%, porém o GPI caiu 45%.
Isso indica que o dinheiro circulante na economia aumentou, mas muitos fatores que
favorecem uma melhor qualidade de vida foram significativamente reduzidos.

Os índices econômicos não medem a contribuição para a economia do trabalho


voluntário, do trabalho no lar, do tempo de lazer, da qualidade do meio ambiente, da
riqueza dos recursos naturais etc.Devido à pressão para mostrar lucros, os executivos
de algumas grandes multinacionais têm reportado valores não reais de seus balanços
financeiros.

Tudo isso para ter, a curto prazo, bons dividendos para os acionistas e, para eles
mesmos, grandiosas somas de dinheiro como bônus pelos bons resultados. A ambição
pelo dinheiro leva à corrupção em diferentes níveis dos nossos governos. Algumas
pessoas solicitam um benefício econômico adicional para fazer o trabalho que lhes é
encomendado.

A maioria das pessoas usa todos os meios lícitos para ganhar dinheiro, porém existem
algumas pessoas que usam meios ilícitos para obter dinheiro e aí aproveitam a
pobreza de alguns setores da sociedade para engajá-los no tráfico de drogas.

5) A Aristocracia da Inteligência

No entanto, outra aristocracia mais justa ia surgindo. É a aristocracia da inteligência,


"diante da qual todos podem inclinar-se sem se aviltar, porque ela pertence tanto ao
rico como ao pobre".(9)

A inteligência é um atributo do espírito. Ela vai desenvolvendo-se de acordo com as


necessidades. Bill Gates, fundador da Microsoft, é um exemplo da aristocracia da
inteligência. Ele enxergou que os programas de computador seriam vitais para a
sociedade e largou a faculdade atrás desse sonho. Hoje 90% dos computadores do
mundo usam o sistema Windows. Ele é considerado o homem mais rico do mundo.

A inteligência tem varias formas de manifestação. Porém, a inteligência sozinha não


garante que o seu uso seja feito em benefício dos demais seres humanos. Temos
vários exemplos de seres muito inteligentes na área técnica que desenvolveram o
conhecimento e a tecnologia para a manufatura de armamentos. Outros usam a sua
inteligência para roubar e tirar vantagem dos outros seres humanos.O espírito evolui
em duas grandes áreas: a intelectual e a moral.

6) A Aristocracia Intelecto-moral

O desenvolvimento intelectual sem o guia dos princípios morais pode ter


conseqüências desastrosas para a Humanidade. "Por outro lado, a simples moralidade
pode não ter capacidade. É, pois, necessário a união da inteligência e da moralidade
para haver legítima preponderância, a que a massa se submeterá, confiada em suas
luzes e justiça. Será esta a última aristocracia".(10)

Esta é a aristocracia intelecto-moral que Allan Kardec visualizou e que vai liderar o
desenvolvimento e o governo de nossa sociedade no futuro.

Os Cenários

Será possível atingir esse tipo de organização social? O que precisamos para
atingi-la? Que obstáculos se encontram no caminho? Qual é a real possibilidade de
alcançá-la? Como nós podemos contribuir para alcançar esse objetivo? Não será uma
visão muito idealista?

O Grupo de Cenários Globais do Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo publicou um


trabalho (11) sobre quais podem ser os possíveis cenários para o futuro de nossa
sociedade, dependendo do caminho escolhido. Neste momento histórico estamos num
ponto onde temos várias saídas com conseqüências diferentes para os seres humanos
e para o meio ambiente.
O estudo dos cenários é uma ferramenta poderosa que permite examinar as forças
que moldam o mundo, permite analisar e considerar as incertezas que estão na
sociedade e permite ter uma visão das implicações de nossas ações para o futuro do
planeta. Isso pode levar às pessoas de maneira individual, às organizações
governamentais ou não-governamentais, às instituições de diferentes áreas do
conhecimento, aos lideres espirituais, aos lideres culturais e, enfim, a todos os
membros da sociedade a enxergar a influência que suas decisões podem ter para
tomar um determinado rumo.

O desenvolvimento dos diferentes cenários começa com a caracterização do estado


atual e das forças e fatores que estão impulsionando o sistema social para frente.
Também deve considerar a identificação das incertezas críticas. Dependendo como
elas são resolvidas vão alterar fundamentalmente o rumo dos eventos. A escolha
humana depende de diversos elementos como as preferências culturais, a visão social
e alguns fatores psico-sociais. (12)

O grupo conseguiu apresentar três grandes possíveis cenários para o futuro da nossa
sociedade terrestre. Os três cenários são: o Mundo Convencional, o Barbarismo e a
Grande Transição.

O desenvolvimento dos diferentes cenários começa com a caracterização do estado


atual e das forças e fatores que estão impulsionando o sistema social para frente.
Também deve considerar a identificação das incertezas criticas. Dependendo como
elas são resolvidas irá alterar fundamentalmente o rumo dos eventos. A escolha
humana depende de diversos elementos como as preferências culturais, a visão social
e alguns fatores psico-sociais. (12)

O grupo conseguiu apresentar três grandes possíveis cenários para o futuro da nossa
sociedade terrestre. Os três cenários são: o mundo convencional, o barbarismo e a
Grande transição.

1) O Cenário do Mundo Convencional

O cenário do mundo convencional visualiza o mundo evoluindo sem maiores surpresas


ou transformações fundamentais da sociedade. O futuro está moldado pela expansão
e globalização dos valores dominantes e das relações socioeconômicas da sociedade
industrial.(13)

Nossa sociedade está atravessando por um período de globalização da economia e da


cultura que pouco a pouco muda os valores tradicionais de cada cultura. A penetração
cultural é muito forte, especialmente entre os jovens. Os valores que estão sendo
impostos são os valores das sociedades industrializadas.

2) O Cenário do Barbarismo

O cenário do barbarismo imagina a possibilidade que as bases sociais, econômicas e


espirituais da civilização se deteriorem à medida que os problemas ultrapassem a
capacidade dos mercados e das políticas para resolvê-los.(14)

Este cenário contempla a possibilidade da desintegração das instituições


democráticas, o colapso econômico e violentos conflitos. Também visualiza a resposta
autoritária para a ameaça de um colapso social. Visualiza as elites morando em
enclaves protegidos controlando os recursos naturais críticos, enquanto na parte
externa a maioria da população vive num ambiente degradado, com repressão e
miséria generalizada.

Quando vemos o que está acontecendo em algumas das grandes cidades do mundo
podemos ter uma pequena idéia do que realmente pode neste cenário. Nessas cidades
as pessoas de altos recursos econômicos moram em grandes mansões com grandes
paredes e cercas eletrificadas, cachorros e guardas para protegê-los dos ladrões.
A classe média começa a morar em condomínios fechados para ter maior segurança.
Será este o prelúdio deste cenário?

3) O Cenário da Grande Transição

O cenário da Grande Transição apresenta a transição para uma sociedade que


preserva os ecossistemas, que prove benefícios sociais que permitem que todos
tenham o necessário através de uma distribuição mais justa dos recursos, uma
sociedade com um forte sentimento de solidariedade.(15)

Será que existem algumas evidencias que possam indicar que este cenário é possível
em nossa sociedade? Acredito que existem alguns fatos que permitem pensar que
temos esta saída na nossa frente. O número de organizações não-governamentais
(ONGs) aumentou consideravelmente nos últimos 50 anos. Existem mais de 20 mil
ONGs internacionais (16). No Brasil há cerca de 220 mil ONGs, a maioria delas
dedicada à filantropia (17).

O número de tratados internacionais que procuram preservar o meio ambiente ou dar


melhores condições de vida para os seres humanos aumentou também no mundo.

O trabalho voluntário também está aumentando. Só no Brasil já forma uma legião de


vinte milhões de pessoas que dedicam algumas horas por semana para o trabalho
voluntário.(18)

Fórum Social Mundial em Porto Alegre-Brasil (janeiro/2001)

O orçamento participativo de Porto Alegre que permite a população decidir sobre a


alocação do orçamento municipal é uma amostra da democracia direta em ação para
uma maior transparência no uso dos recursos financeiros do governo.(19)

O aumento da reciclagem, por exemplo, do alumínio. O Brasil alcançou este ano a


posição de campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio. Das 11 bilhões de
unidades consumidas, 85% foram recicladas.(20)

Contribuição da Doutrina Espírita

Como a Doutrina Espírita pode contribuir para nós, seres humanos, tomarmos as
melhores decisões que nos levem para a Grande Transição? Como podemos
influenciar essas decisões? Allan Kardec nos ensina que "Liberdade, igualdade e
fraternidade são por si sós o programa de uma ordem social, que realizaria o mais
absoluto progresso da humanidade..." (21)

E em “A Gênese” Kardec complementa: "A fraternidade deve ser a pedra angular da


nova ordem social; porém não há fraternidade real, sólida e efetiva, se não for apoiada
numa base inquebrantável; esta base é a fé".(22)

A fé dever ser raciocinada, baseada no conhecimento dos princípios espirituais


fundamentais como são a existência de Deus, a existência do espírito, o progresso
inexorável e as relações entre os seres encarnados e desencarnados.

Outra área que a Doutrina Espírita pode colaborar para melhorar a condição da
sociedade é através da educação moral, aquela que incute hábitos. Kardec define
esse tipo de educação como "a arte de formar os caracteres, a que incute hábitos,
porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos".(23)

Então devemos nos esforçar para mudar os nossos hábitos.ConclusãoDevemos


estudar as leis que regem o relacionamento entre os seres humanos, entres estes e os
desencarnados e com todos os outros seres da Natureza para entendermos quais são
as nossas funções quando estamos encarnados e quais são os nossos deveres.
A divulgação dos fundamentos da Doutrina Espírita pode contribuir para mudar o
paradigma atual porque apresenta uma visão mais abrangente da vida. A aristocracia
intelecto-moral é uma possibilidade de organização social, possível de ser alcançada
no nosso planeta. Isso vai depender muito de nosso esforço para mudarmos, primeiro
nós mesmos como indivíduos para sermos melhores tanto na área intelectual como na
área moral e, segundo, para participarmos mais na nossa comunidade e contribuirmos
de uma maneira ativa para melhora-la.

BIBLIOGRAFIA

01) KARDEC, Allan. Obras Póstumas. 12a. Edição. Dezembro 1998. Editorial LAKE.
Pág. 197.
02) KARDEC, Allan. Id. Ibid. Pág. 198.
03) KARDEC, Allan. Id. Ibid. Pág. 198.
04) KARDEC, Allan. Id. Ibid. Pág. 198.
05) KARDEC, Allan. Id. Ibid. Pág. 198.
06) United Nations Development Program. Human Development Report 2001.
07) KLIKSBERG, Bernardo. Falácias e mitos do desenvolvimento social. UNESCO
2001. São Paulo. Cortez Editora. Pág. 27.
08) KARDEC, Allan. A Gênese. Cap. III. No. 6. 19a. Edição. Setembro 1999. Editorial
LAKE.
09) KARDEC, Allan. Op. Cit. Nota 1. Pág. 199.
10) KARDEC, Allan. Id. Ibid. Pág. 199.
11) GALLOPIN, Gilberto, A. Hammond, Paul Haskin and Rob Swart. Branch points:
Global scenarios and human choice. Stockholm Environment Institute. 1997.
12) GALLOPIN, Gilberto. Id. Ibid. Pag. 8.
13) GALLOPIN, Gilberto. Id. Ibid. Pag. 11.
14) Gallopin, Gilberto. Id. Ibid. Pag. 12.
15) Gallopin, Gilberto. Id. Ibid. Pag. 12
16) BROWN, Lester, Michael Renner and Brian Halweil. Vital Signs 1999. Worldwatch
Institute. W. W. Norton & Company. New York. Pág. 144.
17) Guia para fazer o bem. Revista Veja. Edição especial. Dezembro de 2001. Pág.
14.
18) Guia para fazer o bem. Id. Ibid. Pág. 14.
19) HOUTART, François e François POLET. O Outro Davos. Posfácio. Cortez Editora.
São Paulo. Pág. 173.
20) PEGN. Pequenas Empresas Grandes Negócios. Sucata de primeira. Outubro
2002. Pág. 7.
21) KARDEC, Allan. Op. Cit. Nota 1. Pág. 194.
22) KARDEC, Allan. Op. Cit. Nota 8. Cap. XVIII. No. 17.
23) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 51 Edição. FEB. Rio de Janeiro. Perg.
685a.

Carlos Orlando Villarraga é químico, escritor e autor do livro "La Conservación


del Médio Ambiente Físico y Síquico" (Editorial Rivail).

E-mail: nator2002@aol.co

mEndereço: Av. Ademar de Barros, 695 - apto 37 - São José dos Campos-SP -
BRASIL.

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