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HISTÓRIA

RELIGIÃO EGÍPCIA

Afonso Coimbra
Nº1
Turma F
INTRODUÇÃO

Neste trabalho, vou abordar a religião egípcia, pois é um tema que estudamos nas
aulas e por ter assuntos interessantes como a temática dos mitos de Osíris e da criação do
mundo. Para além disso, eu interesso-me bastante pelo Egípto.
CAPÍTULO 1

PRINCIPAIS DEUSES

A Religião Egípcia consistia nas crenças e nas práticas que eram realizadas pelos
egípcios no Antigo Egito. A crença religiosa dos egípcios era de extrema relevância e
influenciava consideravelmente a vida das pessoas. Por serem politeístas (Crença em
vários deuses), os antigos egípcios acreditavam em vários deuses.

Os principais deuses egípcios são Anubis, deus da mumificação, Isis, deusa da


magia, Osíris, deus da ressurreição e Hórus, deus da guerra.
CAPÍTULO 2

MITO DA CRIAÇÃO DO MUNDO

Tendo em vista a grande diversidade de deuses, os egípcios possuíam várias


teorias divinas, as quais explicavam a origem do mundo em que viviam. Essas teorias
possuíam três vertentes principais: os mitos de Heliópolis, Hermópolis e Mênfis. Embora
existissem os três modos de explicar a criação do mundo, o mito da cidade de Heliópolis
foi o mais divulgado; neste o deus Solar (Rá) tinha sido a divindade criadora. O mito
heliopolitano que chegou a nós é o seguinte:
No princípio era o caos (Nun), representado pelas águas turbulentas do Rio Nilo,
dentro do qual se ocultava Atum, escondido num botão de lótus. Este se manifestou sobre
o caos, na forma do deus Rá, criando dois filhos divinos: o deus do ar (Shu) e a deusa da
umidade (Tefnut). Estes, por sua vez, foram os responsáveis por gerar a terra (Geb) e o
céu (Nut).
1. Deus Rá. Divindade criadora do mundo segundo o mito de Heliópolis. Era
geralmente representado na forma antropozoomórfica, com o corpo humano, cabeça de
um falcão coroada com um disco solar.
Segundo esse mito, os irmãos Geb e Nut eram apaixonados, porém foram
proibidos de se unirem, pois, caso isso ocorresse, Rá não teria como atravessar o céu com
sua barca diariamente. Segundo a crença antiga, Rá passaria 12 horas no céu e 12 no
submundo, lutando com uma serpente maligna chamada Apópis. Se por ventura Rá não
fizesse esse ciclo diário, os egípcios acreditavam que o mundo acabaria, e o caos voltaria
a reinar. Por esse fato, a união entre Geb e Nut foi proibida. Porém, a deusa Nut pediu a
Toth – deus da sabedoria e do conhecimento – para que pudesse se unir a seu amado. Toth
atendeu seus anseios e criou mais cinco dias no calendário, e os irmãos assim puderam
consumar sua união. Da união destas divindades surgiu Osíris, Ísis, Néftis e Seth; deuses
representativos da humanidade e importantes para a religiosidade nacional. O deus Shu
descobriu a união de Geb e Nut e acabou com a união dos dois, interpondo-se no meio
deles. Ou seja, o ar era o responsável pela sustentação do céu, para que este não caísse na
terra.
2. Papiro que apresenta a deusa Nut como o céu, Geb relacionado ao relevo
terrestre, e entre os dois Shu, o deus que representa o ar
O mundo teria sido formado desta maneira e o povo egípcio vivia em meio a essas crenças
da formação do mundo: viviam no corpo de Geb, deus terra, respiravam o corpo de Shu,
deus ar, e contemplavam o céu imaginando se tratar do corpo da deusa Nut.

3. Deus Toth. Divindade da sabedoria e escrita. Segundo o mito ajudou Nut e Geb
a consumarem o seu amor.

4. Deus Osíris. Um dos filhos de Geb e Nut que representavam a humanidade.


CAPÍTULO 3

MITO DE OSÍRIS

Segundo a lenda, Seth, o Deus das Trevas, irmão de Osíris, movido pela inveja e
ciúmes, mata-o, a fim de tomar o seu lugar, dividindo o seu corpo em catorze pedaços.
O Deus Rá, comovido pelo sofrimento de Ísis, em virtude do assassinato do seu
esposo, envia do céu a Divindade Anúbis, que ajuda Ísis, Nephtis, Toth e Hórus a juntar
novamente os pedaços do corpo de Osíris.
Hórus vinga o seu pai ao vencer Seth, mas perde um dos seus olhos na batalha,
originando a lenda do “Olho de Hórus”.
Com a junção dos seus pedaços, Osíris ressuscita glorioso, tornando-se o justo
julgador das almas dos mortos.
Como se vê, o Mito de Osíris baseia-se na eterna luta entre luz e trevas.
CAPÍTULO 4

TRIBUNAL DE OSÍRIS

O tribunal encarregado de julgar as almas era composto de 42 deuses por ele


chefiados (juízes). A alma, depois de fazer a sua defesa através do Livro dos Mortos,
deveria declarar-se inocente dos 42 pecados e confirmar as suas virtudes.
Depois, o seu coração, símbolo da consciência, era pesado numa balança por
Anúbios. O coração do morto é pesado numa balança e deveria ser tão leve quanto a
pluma, que está de contrapeso; portanto sem culpas nem falhas.
Se fosse inocente, ia viver em bosques com pássaros canoros e lagos cheios de
lotos e gansos.
Os deuses presentes, cujo nomes aparecem no alto escritos em hieróglifos, devem
ser reverenciados pelo morto.

Ser condenado no Tribunal de Osíris significava "morrer pela segunda vez".


A família também tinha obrigações com o parente do morto: deveria lhe ofertar
alimentos no túmulo. Se não o fizesse, os mortos castigariam.

Osíris era representado no tribunal como uma múmia com as mão e cabeça verdes,
segurando um cetro, símbolo de seu poder soberano para conduzir a humanidade e um
chicote, símbolo de seu poder judiciário para punir.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA / WEBGRAFIA
https://takif.wordpress.com/2012/02/25/a-criao-do-mundo-para-os-antigos-egpcios/

OLIVEIRA, Ana Rodrigues, O Fio da História, Texto Editora

AMARAL, Cláudia. Missão História 7. Porto Editora.

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