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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA de São Caetano do Sul
FORO DE SÃO CAETANO DO SUL
6ª VARA CÍVEL
PRAÇA DOUTOR JOVIANO PACHECO DE AGUIRRE, S/N, SÃO
CAETANO DO SUL-SP - CEP 09581-540

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007108-90.2018.8.26.0565 e código 5CFC84F.
DECISÃO-MANDADO
Processo nº: 1007108-90.2018.8.26.0565
Classe - Assunto Procedimento Comum - Defeito, nulidade ou anulação
Requerente: Neide Lovato
Pessoa a ser citada: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL, Rua Eduardo

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELA ANHOLETO VALBAO PINHEIRO LIMA, liberado nos autos em 11/12/2018 às 16:05 .
Prado, 201, Sao Jose, CEP 09581-200, São Caetano do Sul - SP

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Daniela Anholeto Valbao Pinheiro Lima

Vistos etc.
Neide Lovato ingressa com ação anulatória com pedido de tutela de urgência em face da
Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul alegando em síntese que através de ação de usucapião de nº
0015733-77.2011 a qual tramitou perante a 1ª Vara Cível local, foi declarado o seu domínio sobre o imóvel
descrito na inicial, situado na Rua Major Carlo Del Prete, nº 1705, 1715 e 1725, bairro Santo Antonio, São
Caetano do Sul/SP; que no exercício de 2017, recebeu o carnê do IPTU, sem multa, no valor total de R$
68.710,44, sendo que o pagamento em parcela única seria de R$ 64.587,81, ou em doze parcelas de R$ 5.725,87,
com os devidos acréscimos legais. Seguiu narrando que deixou de pagar os valores referentes aos meses de
setembro, outubro, novembro e dezembro do referido ano, gerando um débito no valor de R$ 22.903,48, sendo
lavrado protesto em 11/07/2018 relativo ao débito de IPTU do exercício de 2017, no valor de R$ 29.820,35.
Esclarece que a CDA que embasa a referida dívida é nula em razão de diversos vícios formais não apresentando
somatória correta, além de outros vícios todos apontados na inicial. Pleiteia tutela de urgência para que seja
determinada a suspensão dos efeitos do protesto junto ao 2º Tabelião de Notas e de Protestos de São Caetano do
Sul/SP, bem como a procedência da ação para reconhecer a nulidade da CDA. Com a inicial, juntou documentos.
É o relatório do necessário.
FUNDAMENTO E DECIDO.
Com fundamento no artigo 300, do NCPC, DEFIRO a medida de urgência pleiteada na inicial
e determino que seja(m) comunicado(s) o(s) Tabelionato(s) de Protesto 2º Tabelião de Notas e de Protesto de
Letras e Títulos de São Caetano do Sul-SP que este Juízo houve por bem sustar liminarmente os efeitos do
protesto do(s) título(s) de crédito a seguir descrito(s):

TÍTULO Nº PROTOCOLONº DATA DA EMISSÃO VALOR - R$

CDA 270981 174-11/07/2018 19/02/2018 29.820,35

TABELIONATO
2º Tabelião de Notas e de Protesto de Letras e Títulos de São Caetano do Sul-SP

Deverá o(a) requerente prestar caução em dinheiro no prazo de 03 dias, sob pena de revogação
da medida ora concedida, independentemente de nova intimação.
Outrossim, determino que referido título deverá permanecer sob a guarda do(s) Tabelionato(s)
supramencionado(s), em Cartório, com o protesto sustado, até ulterior deliberação deste Juízo, que lhe será

Processo nº 1007108-90.2018.8.26.0565 - p. 1
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA de São Caetano do Sul
FORO DE SÃO CAETANO DO SUL
6ª VARA CÍVEL
PRAÇA DOUTOR JOVIANO PACHECO DE AGUIRRE, S/N, SÃO
CAETANO DO SUL-SP - CEP 09581-540

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007108-90.2018.8.26.0565 e código 5CFC84F.
comunicada oportunamente.
Servirá a presente decisão, assinada digitalmente, como ofício, devendo a parte
requerente providenciar sua impressão diretamente no sítio eletrônico do TJSP e o seu devido
encaminhamento, devendo, ainda, comprovar seu protocolo nestes autos, no prazo de cinco dias.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELA ANHOLETO VALBAO PINHEIRO LIMA, liberado nos autos em 11/12/2018 às 16:05 .
Diante das especificidades da causa, em especial, da qualidade da parte ré (pessoa jurídica de
direito público), deixo de designar a audiência de conciliação, com fundamento no artigo 334, §4º, II do NCPC.

Cite-se e intime-se a parte ré para contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis.

A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a
íntegra da petição inicial e dos documentos.

Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas
da Lei. Intime-se.

São Caetano do Sul, 11 de dezembro de 2018.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,
CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

(CÓPIA DA INICIAL SEGUE ANEXA E FICA FAZENDO PARTE INTEGRANTE DESTA)

OUTRAS DILIGÊNCIAS:?( ) Gratuidade ?( x ) GRD nº 5539 – R$ 77,10 ( )? do Juízo

ITENS 4 e 5 DO CAPÍTULO VI DAS NORMAS DE SERVIÇO DA EGRÉGIA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, TOMO
I - Nos termos do Prov. 3/2001 da CGJ, fica constando o seguinte: “4. É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qualquer
numerário diretamente da parte. 4.1. As despesas em caso de transporte e depósito de bens e outras necessárias ao cumprimento
de mandados, ressalvadas aquelas relativas à condução, serão adiantadas pela parte mediante depósito do valor indicado pelo
oficial de justiça nos autos, em conta corrente à disposição do juízo. 4.2. Vencido o prazo para cumprimento do mandado sem que
efetuado o depósito (4.1.), o oficial de justiça o devolverá, certificando a ocorrência. 4.3. Quando o interessado oferecer meios
para o cumprimento do mandado (4.1.), deverá desde logo especificá-los, indicando dia, hora e local em que estarão à disposição,
não havendo nesta hipótese depósito para tais diligências. 5. A identificação do oficial de justiça, no desempenho de suas funções,
será feita mediante apresentação de carteira funcional, obrigatória em todas as diligências.” Texto extraído do Cap. VI, das
Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça.
Advertência: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem
lhe esteja prestando auxilio: Pena detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funcionário público no exercício da
função ou em razão dela: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. “Texto extraído do Código Penal, artigos
329 “caput” e 331.

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