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A IGREJA, AS BODAS DO CORDEIRO E OS GALARDÕES

INTRODUÇÃO

Estudaremos na campanha deste meê s os eventos escatoloó gicos que


sucederaã o o arrebatamento da Igreja. As Escrituras afirmam que apoó s a
retirada da Igreja do mundo, aconteceraó na terra a grande tribulaçaã o,
enquanto nos ceó us, subsequentemente ao arrebatamento aconteceraó o
Tribunal de Cristo, para efeito da entrega dos galardoã es e, posteriormente a
festa de “casamento de Cristo com a Igreja,” as bodas do Cordeiro.

A celebraçaã o das bodas do Cordeiro nos ceó us eó o aó pice da esperança


dos salvos em Cristo Jesus. Ele nos comprou para Si e desposou-nos como Sua
noiva e deu-nos tempo a fim de que nos preparemos como “Noiva pura, sem
ruga e nem maó cula”, e sejamos encontrados aptos para entrarmos na grande
festa dos remidos na gloó ria.

A uó ltima oraçaã o da Bíóblia eó um clamor do Espíórito e da noiva que


juntos clamam: “Ora vem Senhor Jesus”! Que este seja, tambeó m, o nosso
clamor e anelo. Despertados que fomos pela campanha passada para
prepararmo-nos para o arrebatamento, seremos instruíódos agora quanto aà
verdade bíóblica da Igreja como a uó nica convidada para as bodas do Cordeiro,
bem como aprenderemos que todos noó s compareceremos ante o Tribunal de
Cristo, que avaliaraó nossas obras e serviço no Reino de Deus para efeito do
recebimento do galardaã o. Portanto, tenhamos o coraçaã o aberto para
recebermos do Senhor e aprendermos sobre taã o importantes assuntos que
estaã o na agenda de Deus para a Igreja.

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1ª - AULA - 16/06/09

O TRIBUNAL DE CRISTO E OS GALARDÕES

(II Co. 5.10; I Co. 3.10-15)

INTRODUÇÃO:

Apoó s o arrebatamento da Igreja os crentes compareceraã o ante o


Tribunal de Cristo onde seraã o julgadas e avaliadas as obras que fizeram. O
Tribunal de Cristo naã o tem efeito condenatoó rio, pois os salvos arrebatados jaó
estaraã o com o Senhor nos ceó us. Compareceremos ante o Tribunal de Cristo a
fim de que recebamos o galardaã o “segundo o bem ou o mal que tivermos
praticado por meio do corpo”. Trata-se do fato de que Deus avaliaraó as obras e
ministeó rios de Seus filhos, visando recompensar os que agiram com fidelidade,
enquanto os infieó is sofreraã o a perda de todas as recompensas.

I - O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO

1.1 - O termo grego usado por Paulo eó BÊMA e significa assento, plataforma,
Tribunal;

1.2 - Beê ma alude-se ao lugar de onde se faziam os discursos puó blicos e onde
os magistrados comunicavam suas decisoã es;

1.3 - Era, tambeó m, o lugar onde se distribuíóam os preê mios aos vencedores
das competiçoã es nos jogos olíómpicos;

1.4 - Obviamente, o Tribunal de Cristo naã o trata de examinar quem seraó


salvo ou naã o, mas da avaliaçaã o das obras dos crentes para efeito do
recebimento dos galardoã es;

1.5 - O Tribunal de Cristo usaraó um criteó rio justo a fim de avaliar a


qualidade das nossas realizaçoã es na obra de Deus - I Co. 3.13-15;

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1.6 - O Tribunal de Cristo colocaraó nossas obras sob o escrutíónio de Deus a
fim de aquilatar a qualidade do que tivermos feito “por meio do corpo, o bem
ou o mal” - II Co. 5.10;

1.7 - O termo grego utilizado por Paulo - PONERÓS - naã o tem a conotaçaã o
de mal no sentido moral, mas de “inutilidade”, obras feitas com material
espiritualmente imprestaó vel.

II - OS ASPECTOS GERAIS PERTINENTES AO TRIBUNAL DE CRISTO

2.1 - O momento em que ele acontecerá - Dar-se-aó algum tempo apoó s o


arrebatamento da Igreja;

2.2 - O lugar onde se dará o Tribunal de Cristo - A Bíóblia naã o especifica


em nenhum texto a sua localidade, mas, pelo contexto das passagens que
aludem ao assunto, teraó que acontecer nos ceó us, nas regioã es celestiais;

2.3 - Quem será objeto do juízo no Tribunal de Cristo - AÀ luz de II Co.


5.1-10 seraã o os salvos arrebatados por Cristo, que compareceraã o ante ao
Senhor para serem julgados quanto aos seus feitos e realizaçoã es na obra de
Deus;

2.4 - Quem será o Juiz - Paulo declara enfaticamente que o exame das
obras dos crentes seraó realizado pelo Filho de Deus;

2.5 - O Salvador se assentaraó no Tribunal, para julgar as motivaçoã es mais


secretas dos coraçoã es dos crentes, e poraó nossas obras sob o escrutíónio divino
- I Co. 3.10-15;

2.6 - O juíózo efetuado por Jesus determinaraó a qualidade das obras dos
servos de Deus - II Co. 5.10;

2.7 - Seremos provados e “manifesto se tornaraó a obra de cada um”. Se


passarmos pelo crivo do juíózo e a nossa obra permanecer, receberemos
galardaã o. Mas, se a “obra se queimar”, sofreremos danos, naã o quanto aà
salvaçaã o, mas em relaçaã o ao galardaã o e aà recompensa que receberemos da
parte de Deus.

III - CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS OBSERVADOS NO TRIBUNAL DE CRISTO

3.1 - Será um Tribunal Justo - Naã o haó a míónima possibilidade de burlar a


justiça, nem comprar o juiz. O Senhor da Igreja traraó aà luz as intençoã es mais

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interiores dos homens e julgaó -las-aó segundo o criteó rio da infalíóvel justiça
divina;

3.2 - Será um Tribunal Imparcial – EÉ provaó vel que muitos dos que
recebem aplausos aqui, seraã o condenados laó ;

3.3 - O Tribunal Julgará os Feitos Pessoais dos Crentes - Paulo diz que
“a obra de cada um” seraó avaliada naquele dia. Ningueó m poderaó esconder atraó s
de realizaçoã es de outrem. O justo juiz avaliaraó a obra de cada um dos remidos;

3.4 - Será um Tribunal Meticuloso e Detalhista - Cada palavra,


pensamento, açaã o e ateó mesmo omissaã o, seraã o julgados. “O Senhor retribuiraó , a
cada um conforme o seu procedimento - Rm. 2.6;

3.5 - Será um Tribunal Revelador - Traraó aà luz e revelaraó , naã o apenas


nossas açoã es, mas tambeó m nossas motivaçoã es - I Co. 4.5; 3.13;

3.6 - Será um Tribunal que Determinará a Qualidade das Nossas


Obras - Aos olhos de Deus, naã o eó necessariamente o quanto fazemos que
conta, mas a qualidade do que fazemos. Pode ser que algueó m tenha feito muito,
mas com material de peó ssima qualidade, enquanto outros, embora naã o tenham
feito muito, suas obras saã o qualitativamente melhores, pois foram construíódas
com “pedras preciosas, prata e ouro” - I Co. 3.10-15.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O Tribunal de Cristo tem por objetivo avaliar e aquilatar as nossas


obras e realizaçoã es, levando-as ao escrutíónio do juíózo de Cristo, a fim de
recebermos o galardaã o das maã os do Senhor. Peçamos ao Senhor que nos deê
motivaçoã es dignas da nobreza de Sua obra para que naã o sejamos reprovados,
mas recebamos a coroa da vida e a coroa de gloó ria que Ele tem reservado aos
que agirem fielmente no exercíócio dos seus dons e talentos na obra de Deus -
Ap. 2.10; Tg. 1.12; I Pe. 5.2-4. Trabalhemos incansavelmente, pois o Senhor eó
fiel e haveraó de recompensar cada feito e serviço, coerentemente realizados na
Sua obra - Hb. 6.10.

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2ª AULA - 23/06/09

AS BODAS DO CORDEIRO

(Ap. 19.6-9)

INTRODUÇÃO:

Indubitavelmente, a grande esperança da Igreja eó o aparecimento do


Noivo para recebeê -la, a fim de que ela possa estar para sempre com Ele no lar
eternal. Ele mesmo disse que haveria de preparar lugar para a Sua noiva
querida e, voltaria para levaó -la para Si - Jo. 14.2,3. EÉ na analogia da Igreja como
noiva de Cristo que encontramos o conceito da inamovíóvel esperança dos
salvos - At. 23.6; Rm. 8.20-25; I Co. 15.19.

As Bodas do Cordeiro eó o glorioso evento que aconteceraó no ceó u apoó s


o arrebatamento da Igreja e tem por finalidade celebrar a chegada da Igreja na
gloó ria e sua uniaã o com Cristo, o seu Noivo. Essa uniaã o duraraó por toda a
eternidade, pois Jesus resgatou a Sua Igreja com o Seu precioso sangue e a
conduziu ao lar celestial a fim de recebeê -la como Sua esposa gloriosa.
Estudaremos esse glorioso evento, buscando compreende-lo aà luz da cultura
oriental nos tempos de Jesus, bem como entender as principais caracteríósticas
nele envolvidas.

I - COMPREENDENDO A ANALOGIA BÍBLICA DO CASAMENTO E A UNIÃO DE


CRISTO E SUA IGREJA

1.1 - Podemos compreender melhor as Bodas do Cordeiro examinando-a da


perspectiva da cultura dos hebreus;

1.2 - Na cultura dos judeus o matrimoê nio tinha quatro fases distintas:

a - A primeira fase, o NOIVADO, o períóodo do desposamento. Era bem


mais profundo no seu significado do que para noó s ocidentais. Por si
soó jaó caracterizava a obrigaçaã o dos noivos com o matrimoê nio. Era

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celebrado na presença de duas testemunhas e a bençaã o de Deus era
pronunciada sobre aquela uniaã o. Desde esse dia os noivos estavam
legalmente casados - II Co. 11.2;

b - Na segunda fase do casamento entre os hebreus, havia o


INTERVALO, períóodo transcorrido entre o noivado e o casamento
propriamente dito. Nesse intervalo de tempo o noivo pagava ao
pai da noiva um dote, e a noiva se preparava a se adornava para
receber o noivo. A Igreja, a Noiva do Cordeiro estaó vivendo esse
intervalo de tempo que jaó dura quase dois mil anos. Aproveitemos
esse tempo para nos apresentar a Jesus como Noiva santa, pura e
sem maó cula;

c - Na terceira fase do casamento acontecia o CORTEJO NUPCIAL ateó a


casa da noiva. O noivo acompanhado dos seus amigos dirigia-se ao
encontro da noiva, cantando e levando tochas e lamparinas acesas
em suas maã os;

d - Na quarta e uó ltima fase do matrimoê nio, celebrava-se, entaã o, as


BODAS propriamente ditas, com grande alegria e muita festa, que
aà s vezes, duravam sete dias consecutivos.

1.3 - Aprendemos, portanto pela analogia das bodas as seguintes verdades:

a - A Igreja estaó desposada e prometida em casamento a Cristo;

b - Jesus jaó pagou o dote por ela. Ele comprou-a com o Seu sangue
precioso;

c - A noiva estaó vivendo o períóodo de espera, enquanto se prepara,


adornando-se para o encontro com o noivo;

d - A qualquer momento o noivo apareceraó , acompanhado dos Seus


anjos para receber a Sua Noiva, a Igreja;

e - E, entaã o, teraó iníócio a festa das bodas, que para a Igreja, naã o seraó
apenas de uma semana, mas por toda a eternidade - Ap.19.7

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II - CONDIÇÕES ESPIRITUAIS EXIGIDAS PARA A PARTICIPAÇÃO NAS BODAS
DO CORDEIRO

2.1 - Evidentemente, ser escolhido pelo noivo eó a condiçaã o, primacial - Mt.


25.1;

2.2 EÉ o noivo quem escolheu, ou antes, quem comprou a Igreja, para


desposaó -la como noiva para Si;

2.3 - Observamos pela paraó bola das dez virgens, que a escolha resulta da
graça e benevoleê ncia do noivo, que concede igualmente a todas as virgens as
mesmas vestes, as laê mpadas e, certamente a mesma quantidade de azeite;

2.4 - Contudo, em um segundo momento manter-se pronto para receber o


noivo, passa entaã o, para a responsabilidade dos escolhidos;

2.5 - Observemos que o noivo naã o tardou apenas para algumas, mas para
todas. Inclusive todas, que de cansadas tosquenejaram - Mt. 25.5;

2.6 - O que distingue as prudentes das insensatas eó o fato delas serem


precavidas e levarem azeite suficiente para esperar o tempo que fosse
necessaó rio - Mt. 25.3,4;

2.7 - Que o Senhor nos deê a virtude da prudeê ncia, a fim de investirmos
mais do nosso tempo e recursos para estarmos aptos para recebermos o Noivo
quando Ele se apresentar;

2.8 - Soó os prudentes e precavidos teraã o suas laê mpadas abastecidas, pois
tiveram a disposiçaã o de gastar um pouco mais e compraram azeite enquanto
aguardavam a chegada do noivo - Mt. 25.7-10.

III - ONDE ACONTECERÃO AS BODAS DO CORDEIRO -Ap. 19.1; 21.9

3.1 - Tomando a ordem dos acontecimentos escatoloó gicos, as Bodas do


Cordeiro aconteceraã o nos ceó us;

3.2 - Quando o apoó stolo Joaã o “ouviu no ceó u como que uma grande voz de
uma grande multidaã o que dizia: Aleluia”, ele identificou, imediatamente o
lugar de sua realizaçaã o;

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3.3 - A Igreja seraó levada aos palaó cios celestiais para a grande festa do
Cordeiro, que haveraó de recebeê -la como Sua esposa;

3.4 - Os ceó us seraã o inundados pelos brados de vitoó ria do Cordeiro e o


triunfo da Igreja que venceu as tempestades da vida e guardou-se imaculada
para Cristo;

3.5 - Diferentemente da religiaã o apoó stata, representada pela grande


meretriz que eó julgada e condenada pelas suas devassidoã es, a Igreja seraó
chamada aà gloó ria para estar para sempre com o Senhor, o seu esposo - Ap.
19.2; 18.20;

3.6 - As Bodas falam da consumaçaã o gloriosa do relacionamento de Cristo


com a Sua Igreja, que existe desde agora e culminaraó com a uniaã o eterna entre
Cristo e os salvos nos ceó us - Ap. 19.7.

CONSIDERAÇÕES FIANIS:

Estejamos prontos e preparados a fim de sermos achados dignos de


tomar parte nas Bodas do Cordeiro de Deus. A Bíóblia diz que “bem
aventurados aqueles que saã o chamados aà ceia das Bodas do Cordeiro”.
Portanto, purifiquemo-nos de toda impureza, dolo e mantenhamos limpas as
nossas vestes nupciais, pois o noivo estaó chegando, e somente os lavados e
purificados por Seu sangue tomaraã o parte na festa - Ap. 19.7,8.

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3ª AULA - 30/06/09

A IGREJA, CONVIDADA EXCLUSIVA PARA A FESTA DO CORDEIRO

(Ap. 19.7-9.)

INTRODUÇÃO:

As Bodas do Cordeiro celebraraó o casamento de Cristo e a Igreja. Os


convidados saã o muitos, mas a Noiva de Cristo eó a convidada de honra, pois a
festa nos ceó us acontece para recepcionar a Noiva que Jesus comprou por
extraordinaó rio preço.

Na festa do Cordeiro soó entraraã o os remidos. Naã o haveraó lugar para


penetras. Laó naã o entraraã o meros espectadores e assistentes. Todos que laó
estiverem, seraó pelo fato de pertencerem ao Cordeiro e terem lavadas suas
vestiduras e se purificado de todo pecado e maldade. Ap. 22.15. Nos ceó us soó
entraraã o os filhos de Deus cujos nomes constam no livro da vida do Cordeiro.
Na aula de hoje teremos a oportunidade de aprender que a festa do Cordeiro
teraó um puó blico seleto. Naã o entra quem quer, entra quem estiver apto para
entrar. Observaremos tambeó m, que o evento eó a celebraçaã o do triunfo dos
remidos. A Igreja redimida e peregrina teraó chegado ao lar, para nunca mais
enfrentar as vicissitudes da jornada. Seraó para os crentes o ponto final do
labor cristaã o. Que o Senhor nos ajude a vivermos consumidos pelo desejo de laó
estarmos e de nossa parte, guardemo-nos puros do mal para que entremos na
cidade pelas portas.

I - A FESTA DO CORDEIRO CELEBRARÁ O TRIUNFO DE CRISTO E SUA IGREJA

1.1 - Apocalíópse 19 descreve o momento culminante da histoó ria da


humanidade;

1.2 - Os sistemas humanos malignizados foram vencidos e teraã o que


reconhecer a vitoó ria de Cristo e Sua Igreja;

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1.3 - O Cordeiro triunfou dos sistemas religiosos corruptos representados
pela grande meretriz - Ap. 19.2;

1.4 - Antes de convocar os Seus remidos para festejar, o Cordeiro atenderaó o


clamor dos justos que ao longo da histoó ria sofreram nas maã os dos malfeitores
- Ap. 18.20;

1.5 - A condenaçaã o eterna do mal e dos malfeitores eó um julgamento justo e


verdadeiro. Deus eó eó tico. Ele naã o pode tolerar a injustiça e a maldade
indefinidamente;

1.6 - A Igreja seraó convocada para participar da alegria que resulta da


vitoó ria do Cordeiro contra todo sistema maligno, quer os de ordem políótica
quer os de ordem religiosa;

1.7 - A condenaçaã o do presente sistema mundano seraó eterna - Ap. 19.3.


Quando o Cordeiro vence, Ele vence cabalmente e os anjos adoram-no pelo
Seu triunfo - Ap. 19.4-6.

II - OS CÉUS FAZEM FESTA PARA RECEBER A IGREJA DE CRISTO - Ap. 19.6-10

2.1 - A falsa igreja, representada pela meretriz, eó exemplarmente julgada,


mas a verdadeira Igreja a esposa do Cordeiro, eó honrada;

2.2 - A meretriz tem suas vestes manchadas de prostituiçaã o e violeê ncia. Mas
a Igreja de Cristo estaó vestida do mais puro e limpo linho;

2.3 - A Noiva do Cordeiro se atavia para a festa celestial com as vestes que
lhe saã o dadas pelo seu Senhor;

2.4 - Aquele que comprou a Igreja tirou-lhe as suas rotas e velhas vestes e
vestiu-a com a justiça dos santos - Ap. 19.8;

2.5 - A Igreja soó teraó lugar aà mesa na festa do Cordeiro, por que foi lavada e
redimida dos seus pecados a fim de poder estar nos ceó us com o Senhor;

2.6 - O Noivo eó descrito como cordeiro, e Ele deseja ser lembrado pelo Seu
sacrifíócio pelo pecado e como aquele que deu a vida por Sua amada.

2.7 - A esposa do Cordeiro eó a Igreja e os convidados para as Bodas saã o


todos os que fazem parte dela;

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III - A IGREJA TEM GARANTIDA A SUA PARTICIPAÇÃO NA GLÓRIA FUTURA -
II Co. 5.5

3.1 - Deus preparou-nos para a gloriosa esperança da gloó ria eterna;

3.2 - A ideó ia dominante do verbo “preparar” eó no sentido de trabalhar


diligentemente com um aluno a fim de tornaó -lo apto e pronto para a festa de
formatura;

3.3 - Deus nos comprou para Si e outorgou-nos o “penhor do Espíórito” que


garante que, de fato somos d’EÊ le e, finalmente Ele voltaraó para tomar da terra
aqueles que lhe pertencem - II Co. 5.5; 1.22; Ef. 1.13,14;

3.4 - O penhor do Espíórito eó a garantia de que a obra que Deus começou a


realizar em noó s haveraó de ser finalizada - Fp. 1.6;

3.5 - A nossa esperança naã o estaó firmada na inconstaê ncia dos sentimentos
e das emoçoã es humanas, mas na inamovíóvel rocha da açaã o de Deus;

3.6 - O termo penhor eó traduçaã o do grego ARRABOÊ N. EÉ um termo teó cnico


que alude ao pagamento da primeira prestaçaã o com a garantia de que as
demais seraã o efetuadas;

3.7 - Warren Wiersbe afirma que no grego moderno a palavra PENHOR


tem o significado de “aliança de noivado”. Cristo veio ao mundo, comprou a
Igreja, desposando-a como Sua Noiva amada, que hoje aguarda o retorno do
noivo para buscaó -la para as nuó pcias. A garantia de que isso ocorreraó eó o fato de
Ele nos ter outorgado o Seu Espíórito.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos concluir convictamente que:

- A Igreja do Senhor Jesus naã o caminha para a morte, mas para a vida
eterna;

- A Igreja naã o caminha em direçaã o a um fim tenebroso, mas para o


alvorecer do glorioso dia eternal;

- Podemos estar certos de que o mesmo Deus que nos preparou para
a gloó ria futura e nos concedeu o Seu Espíórito Santo como garantia,
voltaraó para resgatar cabalmente a Sua herança - Ef. 1.13,14;

- Entretanto, naã o nos esqueçamos que Ele soó levaraó para o lar aqueles
que lhe pertencem por direito de redençaã o - Tt. 2.14;

- Portanto, naã o desfaleçamos, pois ainda que tenhamos um presente


doloroso, temos, contudo, a garantia de um futuro glorioso nos ceó us
com o Senhor - II Co. 4.16-18;

- Naã o nos esqueçamos jamais de que a festa celestial eó para os


remidos do Senhor. EÉ para Sua Igreja e Noiva que se adornou de
santidade para ser recebida nos palaó cios eternos. Purifiquemo-nos
e vivamos desde agora como se estiveó ssemos com um peó na
eternidade. E na qualidade de noiva do Senhor; oremos sempre:
Maranathaó , ora vem Senhor Jesus!

Pr. Enoque Vieira!

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BIBLIOGRAFIA

01 - BIÉBLIA DE ESTUDO ESPERANÇA - Traduçaã o de Joaã o Ferreira de Almeida,


Revista e Atualizada - 2ª Ediçao

Sociedade Bíóblica do Brasil - Barueri - SP.

02 - COMENTAÉ RIOS EXPOSITIVOS HAGNOS - II Coríóntios

LOPES, Hernandes Dias

Editora Hagnos - Saã o Paulo - SP

03 - A NOIVA DE CRISTO - Renovando Nossa Paixaã o Pela Igreja

SWINDOLL, Charles R.

Editora Vida - Saã o Paulo - SP

04 - COMENTAÉ RIOS EXPOSITIVOS HAGNOS - Apocalíópse - O Futuro Chegou

LOPES, Hernandes Dias

Editora Hagnos - Saã o Paulo - SP

05 - II CORIÉNTIOS - Introduçaã o e Comentaó rio - Seó rie Cultura Bíóblica

KRUSE,Colin

Ediçoã es Vida Nova - Saã o Paulo - SP

06 - A MENSAGEM DE APOCALIÉPSE - Eu Vi o Ceó u Aberto - Seó rie BFH

WILCOCK, Michael

ABU Editora - Saã o Paulo - SP

07 - COMENTAÉ RIOS EXPOSITIVOS HAGNOS - I Coríóntios - Como Resolver


Conflitos na Igreja LOPES, Hernandes Dias Editora Hagnos - Saã o Paulo -
SP

08 - LIÇOÕ ES BIÉBLICAS - 3º trimestre de 1998

Comentarista Elienai Cabral

CPAD - Rio de Janeiro - RJ


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