1 - O trabalho que nós vamos apresentar insere-se no tema da sistemática
dos seres vivos e pretendemos com ele responder à questão “face à diversidade, que critérios devemos usar na classificação dos seres vivos?” Para isso iremos apresentar neste trabalho, conceitos como a sistemática, a taxonomia e a nomenclatura e também iremos explicar os diferentes sistemas de classificação e a sua evolução em termos de critérios utilizados 2 – Desde o aparecimento da vida na terra, esta diversificou-se em inúmeras formas, desde os seres vivos mais pequenos e simples ate aos maiores e mais complexos como estudamos na unidade anterior. Na época dos descobrimentos o número de espécies conhecidas aumentou significativamente existindo atualmente identificados 1,7 milhões de espécies, esta elevada biodiversidade tornou necessário para os biólogos, a organização dos diferentes seres vivos em grupos segundo alguns critérios, com o objetivo de facilitar o estudo dos seres vivos. 7 – Os sistemas racionais, ao evoluírem foram divididos em dois sistemas de classificação: os horizontais e os verticais, onde a única diferença entre os dois é o fator tempo. Os sistemas horizontais não admitem a evolução dos seres vivos e privilegiam os critérios morfológicos e diretamente observáveis. Os sistemas verticais admitem a evolução, estudando as relações de parentesco entre os seres vivos. Se estivermos perante, um lagarto, um crocodilo e uma ave parece obvio que o lagarto e o crocodilo são mais parecidos morfologicamente – sistema horizontal No entanto as relações de parentesco entre os três animais dizem coisas diferentes, o crocodilo apresenta um ancestral comum mais mais recente com as aves do que com o lagarto – sistema vertical
10 - Todas as espécies compartilham ancestrais comuns, sendo as
semelhanças entre elas reflexo desse processo evolutivo. É uma representacao grafica que tem como objetico expor as relacoes de parentesco evolutivo entre as especies baseado nos sistemas filogeneticos. Segundo as arvores filogeneticas, as novas espécies surgem pela divisão a partir de uma espécie ancestral, a qual desaparece. Cada “nó” do cladograma representa o processo que originou os dois novos ramos. A partir do “nó”, os dois novos grupos passam a apresentar as características derivadas. 11- O fenograma é um diagrama que indica o grau de similaridade entre as especies. Os organismos com as caracteristicas mais comuns são classificados no mesmo grupo, aqueles que são mais semelhantes, sem fazer uma avaliação as caracteristicas relacionadas com a evolucao. Os biologos que acreditam nos fenogramas afirmam que um fenograma baseado em um grande número (centenas) de caracteres provavelmente representará a evolução do grupo. É comum que os fenogramas representem afinidades evolutivas e proximidade de parentesco pois, geralmente, grupos próximos são mais assemelhados, mas, fatalmente, também irá aproximar grupos distantemente aparentados que evoluíram paralelamente como resposta às mesmas pressões evolutivas. Este fenograma representa similaridade alimentar de dez espécies de peixes, A partir da análise de similaridade alimentar, as espécies foram classificadas em varias categorias tróficas: Detritívora (restos orgânicos (plantas ou, animais mortos)) Herbívora (material vegetal), Piscívora (peixes), Carcinófaga (crustáceos) e Insetívora (insetos). 15- Uma chave dicotómica é um sistema a partir do qual se consegue classificar algo, apenas respondendo a questões possíveis de serem respondidas a partir da observação. É constituída por um conjunto de duplas entradas, que constituem opções, opostas entre si, e que, ao serem respondidas, remetem consecutivamente a novas duplas entradas, ate que se chegue a um determinado resultado. As chaves dicotómicas são muito utilizadas na identificação de seres vivos através de um conjunto de características que eles possuem. Este sistema é utilizado principalmente na classificação dos seres vivos, principalmente nas classificações fenéticas, facilitando a organização da informação.