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TURMA DISCIPLINA PROFESSOR(A)
PROFESSOR DO ESTADO MICHELE RONDON/PEDRO EVARISTO
MATEMÁTICA

SEQUÊNCIAS LÓGICAS
As seqüências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se
estabelecer uma seqüência, o importante é que existam pelo menos três elementos que caracterize a lógica de
sua formação, entretanto algumas séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica.
Algumas seqüências são bastante conhecidas e todo aluno que estuda lógica deve conhecê-las, tais como
as progressões aritméticas e geométricas, a série de Fibonacci, os números primos e os quadrados perfeitos.

SEQUÊNCIA DE NÚMEROS
• Progressão Aritmética • Série de Fibonacci
Soma-se constantemente um mesmo número. Cada termo é igual a soma dos dois anteriores.
2 5 8 11 14 17 1 1 2 3 5 8 13
+3 +3 +3 +3 +3
• Progressão Geométrica • Números Primos
Multiplica-se constantemente um mesmo número. Naturais que possuem apenas dois divisores naturais.
2 6 18 54 162 486 2 3 5 7 11 13 17
x3 x3 x3 x3 x3
• Incremento em Progressão • Quadrados Perfeitos
O valor somado é que está em progressão. Números naturais cujas raízes são naturais.
1 2 4 7 11 16 1 4 9 16 25 36 49
+1 +2 +3 +4 +5

SEQUÊNCIA DE LETRAS
As seqüências de letras podem estar associadas a uma série de números ou não. Em geral, você deve
escrever todo o alfabeto (observando se deve, ou não, contar com k, y e w) e circular as letras dadas para
entender a lógica proposta.
A C F J O U
Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses números estão em progressão.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU

B1 2F H4 8L N16 32R T64


Nesse caso, associou-se letras e números (potências de 2), alternando a ordem. As letras saltam 1, 3, 1, 3, 1, 3 e 1 posições.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRST

SEQUÊNCIA DE PESSOAS
Na série a seguir, temos sempre um homem seguido de duas mulheres, ou seja, aqueles que estão em
uma posição múltipla de três (3º, 6º, 9º, 12º,...) serão mulheres e a posição dos braços sempre alterna, ficando
para cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º, 6º, 8º,...). Sendo assim, a seqüência se repete a cada seis
termos, tornando possível determinar quem estará em qualquer posição.

•••

SEQUÊNCIA DE FIGURAS
Esse tipo de seqüência pode seguir o mesmo padrão visto na seqüência de pessoas ou simplesmente
sofrer rotações, como nos exemplos a seguir.

EXEMPLO
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01. O ano de 2007 teve como seu primeiro dia uma segunda-feira. Em quantos anos, depois dessa data, teremos
o dia 1º de janeiro caindo novamente em uma segunda-feira?
a) 6
b) 7
c) 8
d) 11
e) 14

SOLUÇÃO:
O segredo da questão é lembrar de dois pontos fundamentais:
• O ano tem 365 dias e 6 horas, por isso ocorre ano bissexto a cada quatro anos (nos anos múltiplos de 4);
• 365 é um múltiplo de 7 mais 1, ou ainda, um ano tem 52 semanas e 1 dia. Logo, a cada ano, uma data
salta um dia da semana e passando por 29 de fevereiro saltam dois dias;
De acordo com as informações, temos
ANO 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1ºJANEIRO Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg
Portanto, somente 11 anos depois (em 2018) teremos outra segunda-feira para o dia 1º de janeiro.

02. Números figurados são assim chamados por estarem associados a padrões geométricos. Veja dois exemplos
de números figurados.

A tabela abaixo traz algumas seqüências de números figurados.


Números triangulares 1 3 6 10 ?
Números quadrangulares 1 4 9 16 ?
Números pentagonais 1 5 12 22 ?
Números hexagonais 1 6 15 28 ?
Observando os padrões, os elementos da quinta coluna, respeitando a ordem da tabela, devem ser
a) 20, 30, 40, 50
b) 18, 28, 45, 50
c) 16, 36, 46, 56
d) 15, 25, 40, 50
e) 15, 25, 35, 45

SOLUÇÃO:
Observe que todas as seqüências obedecem a um padrão de crescimento em seu incremento, ou seja, o valor
somado a cada termo forma uma progressão aritmética.
1 3 6 10 15
+2 +3 +4 +5

1 4 9 16 25
+3 +5 +7 +9

1 5 12 22 35
+4 +7 +10 +13

1 6 15 28 45
+5 +9 +13 +17
Portanto, os elementos da quinta coluna são (15, 25, 35, 45)

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03. Observe a seqüência a seguir.
B3 5F H9 17L N33 65R
O próximo termos será
a) T129
b) 131T
c) V129
d) 131V
e) W127

SOLUÇÃO:
Com relação as letras temos:
A B CDE F G H IJK L M N OPQ R S T
Observe que a quantidade de letras saltadas está alternando (1 e 3).
Com relação aos números temos:
3 5 9 17 33 65 129
Cada elemento seguinte é um a menos que o dobro do anterior.
De outra forma, observe que esses número também são um a mais que as potências de 2.
2+1 4+1 8+1 16+1 32+1 64+1 128+1
Então o próximo será
T129
04. Na operação a seguir, cada letra representa um algarismo.
MARRA
+ MARRA
TOR TA
Determine o valor de M.
a) 7
b) 6
c) 5
d) 4
e) 3
SOLUÇÃO:
Observe as seguintes deduções:
• “A” só pode ser zero, pois A+A termina em A;
M0RR0
+ M0RR0
TOR T0
• R+R termina em T, logo a seguir temos R+R terminando em R, isso só pode acontecer se R for maior ou
igual a 5, para que sobre 1 e na próxima adição R+R+1 termine em R. Sendo assim, R só pode ser 9, pois
9+9+1 = 19 (termina em 9) e por conseqüência T é 8.
M0990
+ M0990
8O980
• Como de 9+9+1 = 19 vai 1 para próxima operação, temos O igual a 1.
M0990
+ M0990
81980
• Finalmente M só pode ser 4, pois M+M é igual a 8

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EXERCÍCIOS

01. Observe a seqüência de figuras desenhadas:

Procure entender a lógica dessa seqüência e aponte qual será a 100ª figura.
a) b) c) d) e)

02. Qual dos cinco desenhos faz a melhor comparação?

está para assim como está para

a) b) c) d) e)

03. Qual das cinco alternativas faz a melhor comparação?


PRATO está para TROPA, assim como 83172 está para:
a) 28731 b) 13287 c) 73281 d) 12378 e) 27138

a 1 7 7 31 31
04. Se é o sexto termo da seqüência de frações irredutíveis , , , , ,... . Se ela está logicamente
b 3 3 15 15 63
estruturada, então a+b é igual a:
a) 190 b) 182 c) 178 d) 202

05. (FCC) Considere que os números que compõem a seqüência (414, 412, 206, 204, 102, 100,...) obedecem a
um lei de formação. A soma do nono e décimo termos dessa seqüência é igual.
a) 98 b) 72 c) 58 d) 46 e) 38

06. Dada a seqüência (1/4, 9/4, 9/16, 25/16, 25/36, a/b, ...), onde a/b é uma fração irredutível, então a–b é:
a) 11 b) 13 c) 18 d) 23

07. Determine o próximo termo da seqüência: A1, C3, 7E, G15, I31, 63K, ...
a) 94M b) 127N c) M127 d) 126P

08. Em cada círculo, os números estão colocados de acordo com um raciocínio lógico matemático:

6 12 23 44
7 14 26 48
5 10 20 40

Complete o último círculo e encontre a soma dos seus números.


a) 250 b) 255 c) 260 d) 265

09. Os números colocados nos quadros seguem uma organização lógica. Observando os números, atentamente,
determine N.
38
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13
20 18

x 4 x

3 1

4
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10. (FCC) Usando o alfabeto com 26 letras, considere a seguinte seqüência, formada a partir de certo critério: A,
D, C, H, G, N, M. De acordo com esse critério, o próximo elemento dessa seqüência é a letra:
a) T b) U c) X d) W e) V

11. (FCC) Observe que, no diagrama abaixo, foram usados somente as letras K, R, C, S, A, F, X, H, T e que cada
linha tem uma letra a menos que a anterior.
KRCS AFXHT
STCKXFRH
FHKTRSX
HKRXST
TRSKX
• • • •
Se as letras foram retiradas obedecendo a um certo critério, então a próxima letra a ser retirada será
a) T b) R c) S d) K e) X

12. (FCC) Observe a seguinte sucessão de multiplicações:


5 x 5 = 25
35 x 35 = 1 225
335 x 335 = 112 225
3 335 x 3 335 = 11 122 225
A análise dos produtos obtidos em cada linha permite que se conclua corretamente que, efetuando 33 333 335 x
33 333 335, obtém-se um número cuja soma dos algarismos é igual a
a) 28 b) 29 c) 31 d) 34

13. Considere a seqüência de figuras:

Mantendo a mesma lei de formação, a 1ª figura é igual à


a) 11ª figura b) 12ª figura c) 13ª figura d) 14ª figura e) 15ª figura

14. (FCC) Em cada linha do quadrado abaixo, as figuras foram desenhadas obedecendo a um mesmo padrão de
construção.

Segundo esse padrão, a figura que deverá substituir corretamente o ponto de interrogação é

a) b) c) d) e)

15. (FCC) No quadrilátero seguinte os números foram colocados nas células obedecendo a um determinado
padrão.

Seguindo esse padrão, o número X deve ser tal que


a) x > 100 b) 90 < x < 100 c) 80 < x < 90 d) 70 < x < 80
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16. (FCC) Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma de um triângulo segundo determinado critério.

Considerando que as letras K, W e Y não fazem parte do alfabeto oficial, então, de acordo com o critério
estabelecido, a letra que deve substituir o ponto de interrogação é
a) P b) Q c) R d) S e) T

17. José decidiu nadar no clube, regularmente, de quatro em quatro dias. Começou a fazê-lo em um sábado;
nadou pela segunda vez na quarta-feira seguinte, depois no domingo e assim por diante. Nesse caso, na
centésima vez em que José for nadar, será:
a) terça-feira. b) quarta-feira. c) quinta-feira d) sexta-feira.

18. (FCC) Observe que os números no interior da malha quadriculada abaixo foram colocados segundo
determinado critério.

12 42 36
54 ? 6
24 18 48

Segundo tal critério, o número que substitui corretamente o ponto de interrogação está compreendido entre
a) 5 e 10 b) 10 e 15 c) 15 e 25 d) 25 e 35 e) 35 e 45

19. De uma estação de trem partem duas linhas (I e II). As partidas na linha I começam às 6h e acontecem de 30
em 30 minutos, até às 19h. Na linha II, as partidas começam às 7h15 e acontecem de 25 em 25 minutos, até às
19h45. Portanto, no intervalo de tempo entre 7h28min e 9h28min:
a) partiram 5 trens pela linha II;
b) partiram 5 trens pela linha I;
c) partiram mais trens pela linha I do que pela II;
d) não houve horário coincidente de partida entre as linhas I e II;

20. (FCC) Em um dado momento, dois automóveis parados em pontos opostos de um trecho retilíneo de certa
estrada partiram um em direção ao outro. Considere que:
• 12 minutos após a partida eles se cruzaram na metade desse trecho da estrada;
• por exatas 2 horas e 30 minutos, os dois automóveis rodaram ininterruptamente por tal trecho da estrada, não
perdendo tempo a cada retorno feito ao seu final;
• ao longo de todo o percurso, ambos mantiveram suas velocidades constantes;
Nessas condições, o número de vezes que tais automóveis se cruzaram ao longo de todo o trajeto que
percorreram é
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

21. (NCE) A figura a seguir mostra três visões de um mesmo cubo. Sabendo-se que cada letra significa uma cor
diferente, a cor da face oposta à da face marcada com A, na vista 1, é:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E

22. (NCE) Considere a seqüência abaixo:

B B B B X B X X B
X B X X B X X B X
B B B B X B B X X
O padrão que completa a seqüência é:
a) b) c) d)
X X X X X B X X X X X X
X X X X B X X B X X B X
X X X B X X X X X B X B
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23. Observe a seqüência de figuras:

Usando sua imaginação, descubra o próximo desenho dessa seqüência. Esse desenho se assemelha mais:
a) uma mão aberta
b) a um inseto com asas.
c) um triângulo invertido
d) a um cubo

24. Responda rápido: “Se um gato come um rato em um dia, em quantos dias dois gatos comem dois ratos?”
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

25. (FCC) Se uma torneira aberta tem vazão de 1 litro de água por minuto, então, abertas simultaneamente,
a) duas dessas torneiras levam 2 minutos para despejarem 2 litros de água.
b) duas dessas torneiras levam 6 minutos para despejarem 4 litros de água.
c) três dessas torneiras levam 12 minutos para despejarem 3 litros de água.
d) três dessas torneiras levam 6 minutos para despejarem 2 litros de água.
e) quatro dessas torneiras levam 2 minutos para despejarem 8 litros de água.

26. Observe a seqüência (A,M,J,J,A,S,O,N,D,...), a próxima letra é:


a) A b) M c) J d) S e) O

x
27. Dada a seqüência (16,18,9,12,4,8,2,x,y), o valor de é um:
y
a) múltiplo de 15 b) quadrado perfeito c) cubo perfeito d) nº primo

GABARITO
01. B 02. D 03. C 04. A 05. D 06. B 07. C 08. B 09. B 10. E
11. D 12. A 13. C 14. B 15. A 16. E 17. B 18. D 19. A 20. C
21. A 22. C 23. B 24. A 25. E 26. C 27. D

IDENTIFICANDO VERDADES E MENTIRAS


Para resolver questões de verdades e mentiras o importante é organizar as informações em tabelas para
cruzar os dados, analisando a veracidade de cada sentença.

HIPÓTESE
Uma hipótese é uma teoria provável mas não demonstrada, uma suposição admissível. Na matemática, é
o conjunto de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico após a recolha de
dados observados e na conseqüência da necessidade de explicação dos fenômenos associados a esses dados. É
normalmente seguida de experimentação, que pode levar à verificação (aceitação) ou refutação (rejeição) da
hipótese. Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado.

EXEMPLO
01. (IPAD) Luciano, Cláudio e Fernanda são três estudantes de Filosofia. Sabe-se que um deles estuda Frege, o
outro Kant e o terceiro Wittgenstein. Sabe-se ainda que: 1) Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos; 2)
Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos; 3) Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas
não ocorrem as duas opções simultaneamente; 4) Fernanda ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos.
Luciano, Cláudio e Fernanda estudam respectivamente:
a) Kant, Wittgenstein e Frege.
b) Kant, Frege e Wittgenstein.
c) Wittgenstein, Kant e Frege.
d) Frege, Kant e Wittgenstein.
e) Frege, Wittgenstein e Kant.
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SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar as informações na tabela a seguir:

Luciano Cláudio Fernanda


Frege
Kant
Wittgenstein
De acordo com cada premissa podemos eliminar (X) os cruzamentos incorretos:
1) Se “Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos”, então “Luciano não estuda Frege”
Luciano Cláudio Fernanda
Frege F
Kant
Wittgenstein
2) Se “Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos”, então “Cláudio não estuda Kant”
Luciano Cláudio Fernanda
Frege F
Kant F
Wittgenstein
3) Se “Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos”, então “Cláudio estuda
Wittgenstein” pois já tínhamos concluído que “Luciano não estuda Frege”
Luciano Cláudio Fernanda
Frege F
Kant F
Wittgenstein F VERDADE F
Como “Luciano não estuda nem Frege, nem Wittgenstein” então por exclusão “ele estuda Kant”. Nesse caso resta
apenas que “Fernanda estuda Frege”
Luciano Cláudio Fernanda
Frege F VERDADE
Kant VERDADE F
Wittgenstein F VERDADE F

02. Três crianças – Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo – brincavam, cada qual, com um único tipo de brinquedo.
Considere as seguintes informações:
• Os brinquedos são: Falcon, Playmobil e Atari;
• As idades dos três são: 11, 8 e 6;
• Astolfo não brincava com um Falcon e nem com o Atari;
• A criança que tem 11 anos, brincava de Atari;
• Cleosvaldo tem menos de 8 anos.
Com base na informações dadas, é correto afirmar que
a) Belarmino tem 11 anos.
b) Astolfo tem 11 anos.
c) Belarmino brincava com um Falcon.
d) Cleosvaldo brincava com um Atari.
e) Astolfo não tem 8 anos.

SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir:
ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO
IDADE
BRINQUEDO
Sabendo que “Astolfo brincava com um Playmobil” e que “Cleosvaldo tem 6 anos”, temos:
ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO
IDADE 6
BRINQUEDO Play
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Como “A criança que tem 11 anos, brincava de Atari”, apenas Belarmino se encaixa, logo
ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO
IDADE 11 6
BRINQUEDO Play Atari
Por exclusão, temos
ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO
IDADE 8 11 6
BRINQUEDO Play Atari Falcon

03. Três amigas, Anna, Bruna e Camila, encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra é
preto, e o de outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Anna está
com vestido e sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos. Camila está com
sapatos azuis. Desse modo,
a) o vestido de Bruna é azul e o de Anna é preto.
b) o vestido de Bruna é branco e seus sapatos são pretos.
c) os sapatos de Bruna são pretos e os de Anna são brancos.
d) os sapatos de Anna são pretos e o vestido de Camila é branco.
e) o vestido de Anna é preto e os sapatos de Camila são azuis.

SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir:
ANNA BRUNA CAMILA
VESTIDO
SAPATOS
Sabendo que “Camila está com sapatos azuis”, temos:
ANNA BRUNA CAMILA
VESTIDO
SAPATOS Az
Sabendo que “Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos”, então Anna tem que ter sapatos brancos
ANNA BRUNA CAMILA
VESTIDO
SAPATOS Br Az
Como “Anna está com vestido e sapatos de mesma cor”, temos
ANNA BRUNA CAMILA
VESTIDO Br
SAPATOS Br Az
Por exclusão, deduz-se que Bruna está com sapatos pretos e sabendo que “somente Anna está com vestido e
sapatos de mesma cor”, temos
ANNA BRUNA CAMILA
VESTIDO Br Az Pr
SAPATOS Br Pr Az

04. Quando a mãe de Aurismar, Belomar, Cleosmar e Denysmar, chega em casa, verifica que seu vaso preferido
havia sido quebrado. Interrogados pela mãe, eles fazem as seguintes declarações:
• "Mãe, o Bel foi quem quebrou" – disse Auri
• "Como sempre, o Denys foi culpado" – disse Bel
• "Mãe, sou inocente" – disse Cleo
• “Claro que o Bel está mentindo" – disse Denys
Sabendo que apenas um dos quatro disse a verdade, diga quem quebrou o vaso.
a) Aurismar
b) Belomar
c) Cleosmar
d) Denysmar
e) Nenhum deles

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SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, onde serão analisadas as declarações mediante as hipóteses:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS
AURI
BEL
CLEO
DENYS
Analisaremos as declarações de cada criança, de acordo com as hipóteses dos culpados. No caso do Auri, ele
estaria falando a verdade no caso do Bel realmente ser o culpado, ou seja, ele mente (F) na hipótese de outra
pessoa ser o culpado, logo:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS
AURI F
BEL V
CLEO F
DENYS F
Analisando a declaração de Bel, vemos que apenas no caso de Denys ter sido o culpado ele estaria dizendo a
verdade, então para qualquer outra hipótese de culpado ele mente (F), logo temos:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS
AURI F F
BEL V F
CLEO F F
DENYS F V
Como Cleo se declara inocente, apenas na hipótese dele ser o culpado, sua declaração é dita como falsa (F), em
todas as demais hipóteses ele realmente seria inocente, logo:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS
AURI F F V
BEL V F V
CLEO F F F
DENYS F V V
Nesse caso, sempre a declaração de Denys tem valor lógico contrário ao de Bel, pois eles se contradizem, então
Denys só irá mentir no caso dele ser o culpado, ou seja:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS
AURI F F V V
BEL V F V V
CLEO F F F V
DENYS F V V F
Observe que somente na hipótese de Cleo ser o culpado é que apenas uma das declarações se torna verdadeira
(V), sendo então três falsas (F). Como somente Denys diz a verdade, a terceira hipótese é a única aceita, sendo
então Cleosmar declarado o culpado.

05. Cinco jovens encontram-se diante de três portas na “Caverna do Dragão”, buscando um caminho para voltar
para casa. Diante das portas estão três guardiões. As portas levam: ao castelo do Vingador, a um labirinto e
finalmente uma passagem para seu mundo, mas não nessa ordem. Cada um dos guardiões declara:
• 1º Guardião: “O castelo do seu inimigo não está na porta da direita”
• 2º Guardião: “A porta do meio é a passagem para seu mundo”
• 3º Guardião: “A porta do centro leva a um labirinto e a da direita ao Castelo do Vingador”
Quando o “Mestre dos Magos” aparece, avisa aos garotos de que apenas dois dos guardiões estava falando a
verdade. Logo, eles concluíram que:

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MELHOR
a) o labirinto está na porta da esquerda
b) a passagem está na porta da esquerda
c) a passagem está na porta do centro
d) o castelo do Vingador está na porta do centro
e) o castelo do Vingador está na porta da direita
SOLUÇÃO:
Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, que mostra as possibilidades para cada porta:
ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO
C L P
C P L
P C L
P L C
L P C
L C P

Analisando as declarações de cada guardião, de acordo com as hipóteses, temos:


ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES
HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO
C L P V F F
C P L V V F
P C L V F F
P L C F F V
L P C F V F
L C P V F F
Observe que apenas na 2ª hipótese, dois dos guardiões falam a verdade, então a ordem será
Castelo (C), Passagem (P) e Labirinto (L)
Portanto, a passagem está na porta do centro.

EXERCÍCIOS

01. Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se sentados quatro sindicalistas. Oliveira, o mais antigo entre
eles, é mineiro. Há também um paulista, um carioca e um baiano. Paulo está sentado à direita de Oliveira. Norton,
à direita do paulista. Por sua vez, Vasconcelos, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,
a) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano.
b) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano.
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista.
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista.
e) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista.

02. Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loira, outra é morena e a outra é ruiva. O agente sabe
que uma delas se chama Milena, outra se chama Monyke e a outra se chama Carine. Sabe, ainda, que cada uma
delas fará uma viagem a um país diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra à França e a outra irá à
Inglaterra. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada uma, elas deram as seguintes
informações:
• A loira: ”Não vou à França nem à Inglaterra“
• A morena: “Meu nome não é Monyke nem Carine”
• A ruiva: “Nem eu nem Monyke vamos à França”
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que:
a) A loira é Carine e vai à Inglaterra.
b) A ruiva é Carine e vai à França.
c) A ruiva é Milena e vai à Inglaterra.
d) A morena é Milena e vai à Inglaterra.
e) A loira é Monyke e vai à Alemanha.

03. Cinco camisetas de cores diferentes foram dispostas em uma pilha. A verde está abaixo da amarela e acima
da azul. A vermelha está acima da marrom e esta fica abaixo da verde. A amarela e a verde se encostam, assim
como esta e a marrom. Qual é a cor da camiseta do topo da pilha?
a) Azul b) Amarela c) Verde d) Vermelha e) Marrom
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MELHOR
04. (FCC) Pesquisados sobre o hábito de tomar café no horário do almoço, no período de segunda a sexta-feira,
três colegas afirmaram:
EUCLIDES: “Não tomo café às terças, nem às sextas-feiras”.
LUÍS: “Tomo café todas as terças, quintas e sextas-feiras e não tomo nos demais dias”.
FRANCISCO: “Tomo café todas as segundas e quartas-feiras e não tomo nos demais dias”.
Sabe-se que todos os dias pelo menos um deles toma café no almoço e há um dia em que os três tomam café
juntos. Se apenas Francisco não falou a verdade, então os três tomam café juntos na
a) sexta-feira b) quinta-feira c) quarta-feira d) terça-feira e) segunda-feira
05. João é mais velho do que Pedro, que é mais novo do que Carlos; Antônio é mais velho do que Carlos, que é
mais novo do que João. Antônio não é mais novo do que João e todos os quatro meninos têm idades diferentes. O
mais jovem deles é:
a) João b) Antônio c) Pedro d) Carlos

06. (FCC) Quatro empresas (Maccorte, Mactex, Macval, Macmais) participam de uma concorrência para compra
de certo tipo de máquina. Cada empresa apresentou um modelo diferente do das outras (Thor, Hércules, Netuno,
Zeus) e os prazos de entrega variavam de 8 a 14 dias. Sabe-se que:
• Sobre os prazos de entrega, Macval apresentou o menor e Mactex o maior.
• O modelo Zeus foi apresentado pela Maccorte, com prazo de entrega de 2 dias a menos do que a Mactex.
• O modelo Hércules seria entregue em 10 dias.
• Macval não apresentou o modelo Netuno.
Nessas condições, o modelo apresentado pela empresa
a) Macval foi o Hécules. b) Mactex foi o Thor.
c) Macmais foi o Thor. d) Mactex foi o Netuno e) Macval foi o Netuno

07. (FCC) Cinco times: Antares, Bilbao, Cascais, Dali e Elite, disputam um campeonato de basquete e, no
momento, ocupam as cinco primeiras posições na classificação geral. Sabe-se que:
• Antares está em um primeiro lugar e Bilbao está em quinto;
• Cascais está exatamente na posição intermediária entre Antares e Bilbao;
• Deli está à frente do Bilbao, enquanto que o Elite está imediatamente atrás do Cascais.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) Cascais está em segundo lugar. b) Deli está em quarto lugar.
c) Deli está em segundo lugar. d) Elite está em segundo lugar.
e) Elite está em terceiro lugar.

08. Marcos e Paulo pertencem a um grupo de mentirosos programados. Marcos mente sempre na terça, quarta e
quinta, dizendo a verdade nos outros dias da semana. Paulo mente sempre na sexta, sábado e domingo, fazendo
questão de dizer a verdade nos outros dias. Certo dia, dialogando entre eles, afirmaram:
• Marcos: “Eu mentirei amanhã, assim como ontem”
• Paulo: “Hoje é terça-feira”
Em que dia da semana ocorreu esse diálogo?
a) segunda b) terça c) quarta d) quinta e) sexta

09. Sabe-se que um crime é cometido por um dos quatro suspeitos: Aurisvanderson, Belarmino, Cleosvaldo e
Denysgleison. Interrogados na delegacia, eles fazem as seguintes declarações:
• Auri: "Bel é o culpado"
• Bel: "Denys realmente é o culpado"
• Cleo: "Acreditem, eu não sou culpado"
• Denys: "Bel está mentindo"
Sabendo que apenas um dos quatro mentiu, diga quem é o verdadeiro culpado.
a) Aurisvanderson b) Belarmino c) Cleosvaldo d) Denysgleison

10. Três bolas A, B e C foram pintadas: uma de vermelho, uma de preto e uma de azul, não necessariamente
nessa ordem. Leia atentamente as declarações abaixo:
• A é azul
• B não é azul
• C não é preta
Sabendo−se que apenas uma das declarações acima é verdadeira, podemos afirmar corretamente que:
a) A bola A é vermelha, a bola B é preta e a bola C é azul
b) A bola A é vermelha, a bola B é azul e a bola C é preta
c) A bola A é preta, a bola B é azul e a bola C é vermelha
d) A bola A é preta, a bola B é vermelha e a bola C é azul
e) A bola A é azul, a bola B é vermelha e a bola C é preta
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11. Percival encontra-se à frente de três portas, numeradas de 1 a 3, cada uma das quais conduz a uma sala
diferente. Em uma das salas encontra-se uma linda princesa; em outra, um valioso tesouro; finalmente, na outra,
um feroz dragão. Em cada uma das portas encontra-se uma inscrição:
• Porta 1: “Se procuras a linda princesa, não entres; ela está atrás da porta 2.”
• Porta 2: “Se aqui entrares, encontrarás um valioso tesouro; mas cuidado: não entres na porta 3 pois
atrás dela encontra-se um feroz dragão.”
• Porta 3: “Podes entrar sem medo pois atrás desta porta não há dragão algum.”
Alertado por um mago de que uma e somente uma dessas inscrições é falsa (sendo as duas outras
verdadeiras), Percival conclui, então, corretamente que atrás das portas 1, 2 e 3 encontram-se respectivamente:
a) o feroz dragão, o valioso tesouro, a linda princesa
b) a linda princesa, o valioso tesouro, o feroz dragão
c) o valioso tesouro, a linda princesa, o feroz dragão
d) a linda princesa, o feroz dragão, o valioso tesouro
e) o feroz dragão, a linda princesa, o valioso tesouro

12. (ESAF) Três amigas encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra é preto, e o de
outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Ana está com vestido e
sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Júlia são brancos. Marisa está com sapatos azuis.
Desse modo,
a) o vestido de Júlia é azul e o de Ana é preto.
b) o vestido de Júlia é branco e seus sapatos são pretos.
c) os sapatos de Júlia são pretos e os de Ana são brancos.
d) os sapatos de Ana são pretos e o vestido de Marisa é branco.
e) o vestido de Ana é preto e os sapatos de Marisa são azuis.

13. (ESAF) Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de tipo V, que sempre dizem a verdade, e os de tipo
M, que sempre mentem. Dr. Turing, um especialista em Inteligência Artificial, está examinando um grupo de cinco
andróides – rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon –, fabricados por essa empresa, para determinar
quantos entre os cinco são do tipo V. Ele pergunta a Alfa: “Você é do tipo M?” Alfa responde mas Dr. Turing,
distraído, não ouve a resposta. Os andróides restantes fazem, então, as seguintes declarações:
• Beta: “Alfa respondeu que sim”.
• Gama: “Beta está mentindo”.
• Delta: “Gama está mentindo”.
• Épsilon: “Alfa é do tipo M”.
Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde, então, concluir corretamente que o número
de andróides do tipo V, naquele grupo, era igual a
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

14. Sete funcionários de uma empresa (Arnaldo, Beatriz, Carlos, Douglas, Edna, Flávio e Geraldo) foram divididos
em 3 grupos para realizar uma tarefa. Esta divisão foi feita de modo que: cada grupo possui no máximo 3
pessoas;Edna deve estar no mesmo grupo que Arnaldo; Beatriz e Carlos não podem ficar no mesmo grupo que
Geraldo; Beatriz e Flávio devem estar no mesmo grupo; Geraldo e Arnaldo devem ficar em grupos distintos; nem
Edna nem Flávio podem fazer parte do grupo de Douglas. Estarão necessariamente no mesmo grupo:
a) Arnaldo e Carlos; b) Arnaldo e Douglas; c) Carlos e Flávio; d) Douglas e Geraldo;

15. (CESPE) Três amigos – Ari, Beto e Carlos – se encontram todos os fins-de-semana na feira de carros antigos.
Um deles tem um Gordini, outro tem um Sinca e o terceiro, um Fusca. Os três moram em bairros diferentes
(Buritis, Praia Grande e Cruzeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). Além disso, sabe-se que:
• Ari não tem um Gordini e mora em Buritis;
• Beto não mora na Praia Grande e é 5 anos mais novo que o dono do Fusca;
• O dono do Gordini não mora no Cruzeiro e é o mais velho do grupo.
A partir das informações acima, é correto afirmar que
a) Ari mora em Buritis, tem 45 anos de idade e é proprietário do Sinca.
b) Beto mora no Cruzeiro, tem 50 anos de idade e é proprietário do Gordini.
c) Carlos mora na Praia Grande, tem 50 anos de idade e é proprietário do Gordini.
d) Ari mora em Buritis, tem 50 anos de idade e é proprietário do Fusca.

GABARITO
01. A 02. E 03. D 04. B 05. C
06. D 07. C 08. B 09. B 10. C
11. E 12. C 13. B 14. D 15. D

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SILOGISMO
Consiste sintaticamente entre três proposições categóricas, compostas por termos, onde a cada duas
deles contém termos iguais.
AB (PREMISSA MAIOR) Todo homem é mortal.
CA (PREMISSA MENOR) Sócrates é homem.
CB (CONCLUSÃO) Logo, Sócrates é mortal.

O termo semelhante nas premissas desaparece, restando na conclusão os termos restantes das premissas.

QUANTIFICADORES

São elementos que transformam as sentenças abertas em proposições.


Eles são utilizados para indicar a quantidade de valores que a variável de uma sentença precisa assumir
para que esta sentença torne-se verdadeira ou falsa e assim gere uma proposição.

TIPOS DE QUANTIFICADORES
a) Quantificador existencial:
É o quantificador que indica a necessidade de “existir pelo menos um” elemento satisfazendo a
proposição dada para que esta seja considerada verdadeira.
É indicado pelo símbolo “”, que se lê “existe”, “existe um” ou “existe pelo menos um”.

EXEMPLO:
(p) xR / x  3
(q) Existe dia em que não chove.

b) Quantificador universal:
É o quantificador que indica a necessidade de termos “todos” os elementos satisfazendo a proposição
dada para que esta seja considerada verdadeira.
É indicado pelo símbolo “”, que se lê “para todo” ou “qualquer que seja”.

EXEMPLO:
(m) xR  x  5 (Lê-se: “para todo x pertencente aos reais, tal que x é maior ou igual a 5”)
(n) Qualquer que seja o dia, não choverá.

TEORIA DOS CONJUNTOS

NOMENCLATURA UTILIZADA
 - conjunto dos números reais
* - conjunto dos números reais não nulos
+ - conjunto dos números reais não negativos
*+ - conjunto dos números reais positivos
Q - conjunto dos números racionais
Q* - conjunto dos números racionais não nulos
Z - conjunto dos números inteiros
Z+ - conjunto dos números inteiros não negativos
Z* - conjunto dos números inteiros não nulos
N - conjunto dos números naturais
N* - conjunto dos números naturais não nulos
 - conjunto vazio
 - símbolo de união entre dois conjuntos
 - símbolo de intersecção entre dois conjuntos
 - símbolo de pertinência entre elemento e conjunto
 - símbolo de inclusão entre dois conjuntos
 - qualquer que seja
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UNIÃO (  )

União de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B ou a ambos.
A B
EX.: “Pessoas que são atletas CONCLUSÕES:
(A) ou baianos (B)” 1o. A  B = B  A
(o “ou” não é excludente, 2o A   = A
portanto isso significa que o
conjunto união abrange os 3o A  A = A
elementos que fazem parte de 4o (A  B)  C = A  (B  C)
AB pelo menos um dos conjuntos) 5o n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)

INTERSEÇÃO (  )
Interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo a
ambos os conjuntos dados.
A B CONCLUSÕES:
1o A  B = B  A
EX.: “Pessoas que são
atletas (A) e são 2o A   = 
baianos (B)” 3o A  A = A
4o (A  B)  C = A  (B  C)
AB
DIFERENÇA ( – ) ou COMPLEMENTAR
Diferença entre os conjuntos A e B, nesta ordem, é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A,
porém, não pertencem a B. O conjunto A – B também é chamado de complementar de B e em A, pois é o que
falta para B completar o conjunto A.
A B
EX.: “Pessoas que são
atletas (A), mas não são
baianos (B)”

A–B
CONJUNTOS LÓGICOS

NENHUM
Não existe interseção entre os conjuntos.

EX.:
A: “Nenhum soldado é covarde”
OBS.:
A negação da premissa A será:
~A: “Não é verdade que nenhum soldado é covarde”
ou então
~A: “Existe pelo menos um soldado covarde”
COVARDES SOLDADOS

ALGUNS
Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos.

EX.:
B: “Alguns soldados são covardes” OBS.:
A negação da premissa B será:
~B: “Não é verdade que alguns soldados são covardes”
ou então
~B: “Nenhum soldado é covarde”
COVARDES SOLDADOS

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TODOS
Um dos conjuntos é subconjunto do outro.

EX.:
C: “Todos os soldados são covardes”
OBS.:
A negação da premissa C será:
~C: “Não é verdade que todos os soldado são covardes”
ou então
~C: “Existe pelo menos um soldado que não é covarde”
COVARDES SOLDADOS

TIPOS DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


Uma proposição é chamada de composta quando é formada a partir de outras proposições mais simples
(p, q, r, ...) mediante o uso de:
• modificadores (~)
• conectivos ( e )
• condicionais (→ e ).

TAUTOLOGIA
Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia, ou seja, uma proposição logicamente
verdadeira, quando tem o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições
parciais usadas na sua elaboração. Ex.: pq: “No concurso João foi aprovado ou reprovado”

CONTRADIÇÃO
Dizemos que uma proposição composta é uma contradição, ou seja, uma proposição logicamente falsa,
quando tem o valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua
elaboração. Ex.: pq: “Sophia nasceu em Fortaleza e em São Paulo”

CONTINGÊNCIA
Dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando ela pode ter os valores lógico
verdadeiro ou falso.

EXEMPLOS

01. (IPAD) Supondo que “todos os cientistas são objetivos e que alguns filósofos também o são”, podemos
logicamente concluir que:
a) não pode haver cientista filósofo.
b) algum filósofo é cientista.
c) se algum filósofo é cientista, então ele é objetivo.
d) alguns cientistas não são filósofos.
e) nenhum filósofo é objetivo.

SOLUÇÃO:

Dadas as premissas:
A: “todos os cientistas são objetivos”
B: “alguns filósofos são objetivos”
Sejam
O – Objetivos
C – Cientistas
F – Filósofos
Do enunciado, para satisfazer as premissas A e B, temos os seguintes diagramas possíveis:
1o F C 2o F C 3o F C

O O O
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Dessa forma, temos que “se algum filósofo é cientista” ele fica de acordo com o 2º ou 3º diagrama, o que implica
necessariamente que “esse filósofo será objetivo”, pois “todo cientista é objetivo”.
Resposta: C

02. (IPAD) Supondo que cronópios e famas existem e que nem todos os cronópios são famas, podemos concluir
logicamente que:
a) nenhum cronópio é fama.
b) não existe cronópio que seja fama.
c) todos os cronópios são famas.
d) nenhum fama é cronópio.
e) algum cronópio não é fama.

SOLUÇÃO:

Dada a premissa:
A: “Nem todos os cronópios são famas”
Sejam
C – Cronópios
F – Famas
Do enunciado, para satisfazer a premissa A, temos os seguintes diagramas possíveis:
1o F C 2o F C

Podemos concluir que “Se nem todo cronópio é fama, então necessariamente existe pelo menos um cronópio que
não é fama”.
Resposta: E

03. (IPAD) Em um país estranho sabe-se que as pessoas estão divididas em dois grupos: o grupo dos que têm
uma idéia original e o grupo dos que têm uma idéia comercializável. Sabe-se também que 60% das pessoas têm
uma idéia original e apenas 50% têm idéias comercializáveis. Podemos afirmar que:
a) 15% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis.
b) 10% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis.
c) 30% das pessoas têm idéias comercializáveis, mas não originais.
d) 70% das pessoas têm idéias originais e não comercializáveis.
e) 65% das pessoas têm idéias originais e não comercializáveis.

SOLUÇÃO:
Sejam
A – grupo dos que têm uma idéia original ;
B – grupo dos que têm uma idéia comercializável;
Como todas as pessoas (100%) estão em pelo menos um dos grupos (A ou B), temos:
A B

60% – x x 50% – x

Sabendo que
n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)
100% = 60% + 50% – x
x = 10%
portanto
10% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis
Resposta: B

04. É verdade que "Alguns A são R" e que "nenhum G é R" então é necessariamente verdade que:
a) Alguns A não é G.
b) Algum A é G.
c) Nenhum A é G.
d) Algum G é A.
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e) Nenhum G é A.

SOLUÇÃO:
Sabe-se que todos os A que também são R, não podem ser G, pois nenhum G é R, então existem alguns A que
nunca serão G.
Resposta: A
OBS.:
Os outros itens estão errados por que podem ser verdade ou não, dependendo de como for o diagrama. Mas
como não se pode garantir que G e A têm interseção ou não, nada se pode afirmar.
05. Supondo que “Nenhum advogado foi reprovado” e que “Alguns bancários foram reprovados”, podemos
logicamente concluir que:
a) não pode haver advogado bancário.
b) algum advogado é bancário.
c) nenhum advogado é bancário.
d) todos os advogados são bancários.
e) alguns bancários não são advogados.
SOLUÇÃO:
Do enunciado temos os possíveis diagramas:
A R A R
1o 2o

B B
Dessa forma, percebemos que nas duas possibilidades “alguns bancários não são advogados”, pois aqueles
bancários que foram reprovados, jamais poderão ser advogados, pois nenhum destes foi reprovado.
Resposta: E

EXERCÍCIOS

01. Qual a negação de “Todo artista é elegante”.


a) Nenhum artista é elegante
b) Todas as pessoas são elegantes
c) Ninguém é elegante
d) Todo artista não é elegante
e) Pelo menos um artista não é elegante

02. Dizer que “Alguns alunos vão passar” implica que:


a) Não há aluno que vá passar
b) Todas as pessoas vão passar
c) Pelo menos um aluno vai passar
d) Todos os alunos vão passar
e) Todos os alunos não vão passar

03. A equivalência de “Nenhum político é honesto” é:


a) Todas as pessoas são honestas
b) Todos os políticos são desonestos
c) Ninguém é honesto
d) Todo político é honesto
e) Pelo menos um político é honesto

04. Dadas as proposições:


I – Toda mulher é boa motorista.
II – Nenhum homem é bom motorista.
III – Todos os homens são maus motoristas.
IV – Pelo menos um homem é mau motorista.
V – Todos os homens são bons motoristas.
A negação da proposição (V) é:
a) I b) II c) III d) IV e) V

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05. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição.
a) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião.
b) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
c) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano.

06. Das premissas:


A: “Nenhum herói é covarde”
B: “Alguns soldados são covardes”
Pode−se corretamente concluir que:
a) Alguns heróis são soldados
b) Alguns soldados são heróis
c) Nenhum herói é soldado
d) Alguns soldados não são heróis
e) Nenhum soldado é herói

07. "Se alguns Smaugs são Trois e alguns Trois são Ludgans, então alguns Smaugs são definitivamente
Ludgans". Esta sentença é:
a) VERDADEIRA
b) FALSA
c) Nem Falso nem verdadeiro
d) impossível de dizer

08. É bem conhecido que os marcianos tem, ao menos, uma cabeça. Um cientista assegura: "Todo marciano tem
exatamente duas cabeças". Mais tarde se demonstra que estava equivocado. Qual das seguintes afirmações é
necessariamente correta?
a) Não há marciano com duas cabeças.
b) Todo marciano, ou tem uma cabeça, ou tem mais de duas cabeças.
c) Há um marciano que tem uma cabeça.
d) Há um marciano que tem mais de duas cabeças.
e) Há um marciano que, ou tem uma cabeça, ou tem mais de duas cabeças.

09. Se não é verdade que “Alguma professora universitária não dá aulas interessantes”, então é verdade que:
a) Todas as professoras universitárias dão aulas interessantes
b) Nenhuma professora universitária dá aulas interessantes
c) Nenhuma aula interessante é dada por alguma professora universitária
d) Nem todas as professoras universitárias dão aulas interessantes.
e) Todas as aulas não interessantes são dadas por professoras universitárias.
10. Sabe-se que de um grupo 25 atletas, alguns são baianos e dos 30 baianos, alguns são comerciantes, mas
nenhum dos 40 comerciantes é atleta. Sabe-se ainda que o número de atletas baianos é o mesmo que dos
comerciantes baianos, que também é igual ao número de baianos que não são nem atletas nem comerciantes.
Dessa forma, determine o número de comerciantes que não são baianos.
a) 35 b) 30 c) 25 d) 20

11. A sentença “ x  Rx = a + b” é a negação de:


a) “ x  Rx  a + b” b) “ x  Rx > a + b” c) “ x  Rx < a + b”
d) “ x  Rx = a + b” e) “ x  Rx  a + b”

12. Em determinada universidade, foi realizado um estudo para avaliar o grau de satisfação de seus professores e
alunos. O estudo mostrou que, naquela universidade, nenhum aluno é completamente feliz e alguns professores
são completamente felizes. Uma conclusão logicamente necessária destas informações é que, naquela
universidade, objeto da pesquisa,
a) nenhum aluno é professor. b) alguns professores não são alunos.
c) alguns alunos são professores. d) nenhum professor é aluno.
e) todos os alunos são professores.

13. Através de uma pesquisa, descobriu-se que “nenhum cientista é rico” e que “alguns professores são ricos”.
Assim, pode-se afirmar que:
a) Alguns cientistas são professores b) Alguns professores são cientistas
c) Alguns professores são não cientistas d) Nenhum cientista é professor
e) Nenhum professor é cientista

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14. Todos os alunos de matemática são, também, alunos de inglês, mas nenhum aluno de inglês é aluno de
história. Todos os alunos de Português são também alunos de informática, e alguns alunos de informática são
também alunos de história. Como nenhum aluno de informática é aluno de inglês, e como nenhum aluno de
Português é aluno de História, então:
a) Pelo menos um aluno de português é aluno de inglês
b) Pelo menos um aluno de matemática é aluno de história
c) Nenhum aluno de Português é aluno de matemática
d) Todos os alunos de informática são alunos de matemática.
e) Todos os alunos de informática são alunos de português

15. Em um grupo de amigas, todas as meninas loiras são, também, altas e magras, mas nenhuma menina alta e
magra tem olhos azuis. Todas as meninas alegres possuem cabelos crespos, e algumas meninas de cabelos
crespos têm também olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos crespos é alta e magra e como, neste grupo
de amigas, não existe nenhuma menina que tenha cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:
a) Pelo menos uma menina alegre tem olhos azuis
b) Pelo menos uma menina loira tem olhos azuis
c) Todas as meninas que possuem cabelos crespos são loiras
d) Todas as meninas que possuem cabelos crespos são alegres
e) Nenhuma menina alegre é loira

16. Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Disto resulta que:
a) Todo C é B. b) Todo C é A c) Algum A é C
d) Nada que não seja C é A e) Algum A não é C

17. Supondo que “todos os alunos são inteligentes” e que “Nem todos os filósofos também são inteligentes”,
podemos logicamente concluir que:
a) não pode haver aluno filósofo. b) algum filósofo é aluno.
c) alguns aluno não são filósofos. d) se algum filósofo é aluno, então ele é inteligente.
e) nenhum filósofo é inteligente.

18. Em uma festa com 500 pessoas, podemos afirmar com certeza que entre os presentes:
a) Existe pelo menos um que aniversaria em maio.
b) Existem pelo menos dois que aniversariam no mesmo dia.
c) Existem mais de dois que aniversariam no mesmo dia.
d) Existem dois que não aniversariam no mesmo dia.
e) Nenhum aniversaria no mesmo dia que outro

19. Considere que os argumentos são verdadeiros:


• Todo comilão é gordinho;
• Todo guloso é comilão;
Com base nesses argumentos, é correto afirmar que:
a) Todo gordinho é guloso. b) Todo comilão não é guloso.
c) Pode existir gordinho que não é guloso. d) Existem gulosos que não são comilões.
e) Pode existir guloso que não é gordinho.

20. (FCC) Considere que as seguintes afirmações são verdadeiras:


“Alguma mulher é vaidosa.”
“Toda mulher é inteligente.”
Assim sendo, qual das afirmações seguintes é certamente verdadeira?
a) Alguma mulher inteligente é vaidosa. b) Alguma mulher vaidosa não é inteligente.
c) Alguma mulher não vaidosa não é inteligente. d) Toda mulher inteligente é vaidosa.
e) Toda mulher vaidosa não é inteligente.

GABARITO
01. E 02. C 03. B 04. D 05. C 06. D 07. B 08. E 09. A 10. B
11. E 12. B 13. C 14. C 15. E 16. C 17. D 18. B 19. C 20. A

20
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ALGEBRA DAS PROPOSIÇÕES

INTRODUÇÃO

A Lógica Matemática, em síntese, pode ser considerada como a ciência do raciocínio e da demonstração.
Este importante ramo da Matemática desenvolveu-se no século XIX, sobretudo através das idéias de George
Boole, matemático inglês (1815 - 1864), criador da Álgebra Booleana, que utiliza símbolos e operações algébricas
para representar proposições e suas inter-relações. As idéias de Boole tornaram-se a base da Lógica Simbólica,
cuja aplicação estende-se por alguns ramos da eletricidade, da computação e da eletrônica.

LÓGICA MATEMÁTICA
A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças declarativas também conhecidas
como proposições, as quais devem satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes:
• PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo
alternativa.
• PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa.
Diz-se então que uma proposição verdadeira possui valor lógico V (verdade) e uma proposição falsa
possui valor lógico F (falso). Os valores lógicos também costumam ser representados por 0 (zero) para
proposições falsas ( 0 ou F) e 1 (um) para proposições verdadeiras ( 1 ou V ).
As proposições são indicadas pelas letras latinas minúsculas: p, q, r, s, t, u, ...
De acordo com as considerações acima, expressões do tipo, "O dia está bonito" , "3 + 5" , "x é um número
real" , "x + 2 = 7", etc., não são proposições lógicas, uma vez que não poderemos associar a ela um valor lógico
definido (verdadeiro ou falso).
Exemplificamos a seguir algumas proposições, onde escreveremos ao lado de cada uma delas, o seu
valor lógico V ou F. Poderia ser também 1 ou 0.
• p: "a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180º " ( V )
• q: "3 + 5 = 2" ( F )
• r: "7 + 5 = 12" ( V)
• s: "a soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é dada por Si = (n – 2).180º ( V )
• t: "O Sol é um planeta" ( F )
• w: "Um pentágono é um polígono de dez lados " ( F )
SENTENÇA ABERTA: Não pode ser atribuído um valor lógico
EX.:
“Alguém está nascendo nesse exato momento” → Pode ser Verdadeiro (V) ou Falso (F), não se pode
afirmar.
SENTENÇA FECHADA: Pode ser atribuído um valor lógico V ou F.
EX.:
“O professor Pedro Evaristo ensina Matemática” → Sentença Verdadeira (V)
“A soma 2 + 2 é igual a 5” → Sentença Falsa (F)

SÍMBOLOS UTILIZADOS NA LÓGICA (CONECTIVOS E QUALIFICADORES)

 não
 e
 Ou
→ se ... então
 se e somente se
 tal que
 Implica
 Equivalente
 Existe
 existe um e somente um
 qualquer que seja

O MODIFICADOR NEGAÇÃO

Dada a proposição p, indicaremos a sua negação por ~p ou p. (Lê-se "não p" ).
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EXEMPLOS:
p: “2 pontos distintos determinam uma única reta” (V) IMPORTANTE:
Afirmação e negação
~p: “2 pontos distintos não determinam uma única reta” (F) sempre possuem valores
lógicos contrários!
q: “João é magro” • Se A é V, então ~A é F
~q: “João não é magro”
• Se A é F, então ~A é V
~q: “Não é verdade que João é magro”
A ~A
s: “Fernando é honesto” V F
s: “Fernando não é honesto” F V
s: “Não é verdade que Fernando é honesto”
s: “Fernando é desonesto”

OBS.:
Duas negações equivalem a uma afirmação, ou seja, em termos simbólicos: ~(~p) = p.

p: “Diego dirige bem”


~p: “Diego não dirige bem”
~(~p): “Não é verdade que Diego não dirige bem”

ESTRUTURAS E OPERAÇÕES LÓGICAS

As proposições lógicas podem ser combinadas através dos operadores lógicos , , → e , dando origem
ao que conhecemos como proposições compostas. Assim, sendo p e q duas proposições simples, poderemos
então formar as seguintes proposições compostas: pq, pq, p→q, pq.
Estas proposições compostas recebem designações particulares, conforme veremos a seguir:

• CONJUNÇÃO: p  q (lê-se "p e q" )


• DISJUNÇÃO: p  q (lê-se "p ou q")
• CONDICIONAL: p → q (lê-se "se p então q")
• BI-CONDICIONAL: p  q (lê-se "p se e somente se q")

Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições simples p e q, como determinaremos os valores


lógicos das proposições compostas acima? Isto é conseguido através do uso da tabela a seguir, também
conhecida pelo sugestivo nome de TABELA VERDADE.

CONJUNÇÃO (E)

A  B (lê-se “Premissa A e premissa B”)

A conjunção só será verdadeira em apenas um caso, se a premissa A for verdadeira e a premissa B também for
verdadeira, ou seja, caso uma delas seja falsa a conjunção toda torna-se falsa.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Nesse final de semana estudarei raciocínio lógico e informática”.
A:”Estudar raciocínio lógico”
B:”Estudar informática”

TABELA VERDADE
A B AB
V V V
F V F
F F F
V F F

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CONCLUSÕES:
• Só existe uma possibilidade para o fim de semana. Para que a afirmação seja verdadeira, deverei estudar
raciocínio lógico e informática.

Observe que a afirmação é falsa, se pelo menos uma das premissas forem falsas.
A  B
“Premissa A e premissa B”

DISJUNÇÃO NÃO-EXCLUDENTE (OU)

A  B (lê-se “Premissa A ou premissa B”)

• PREMISSAS NÃO EXCLUDENTES: são aquelas que podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse caso
o “ou” significa dizer que pelo menos uma das premissas deverá ser verdadeira. Nesse caso o “ou” significa
que pelo menos uma das premissas é verdadeira.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Este final de semana irei à praia ou ao cinema”.
A:”Irei à praia”
B:”Irei ao cinema”

TABELA VERDADE
A B AB
V V V
V F V
F V V
F F F

CONCLUSÕES:
• Sabendo que ele foi à praia, conclui-se que ele pode ter ido ou não ao cinema.
• Sabendo que ele não foi à praia, conclui-se que certamente foi ao cinema.
• Sabendo que ele foi ao cinema, conclui-se que ele pode ter ido ou não à praia.
• Sabendo que ele não foi ao cinema, conclui-se que certamente foi à praia.

Observe que, nesse caso, o “ou” significa que eu irei a “pelo menos” um desses lugares no fim de semana (o fim
de semana é longo e nada impede de ir aos dois lugares).
A v B
“Premissa A ou premissa B”

DISJUNÇÃO EXCLUDENTE (OU...OU)

A  B (lê-se “Ou premissa A, ou premissa B”)

Quando estamos trabalhando com disjunções, devemos analisar inicialmente se as premissas são excludentes ou
não excludentes.

• PREMISSAS EXCLUDENTES: são aquelas que não podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse caso o
“ou” significa dizer que exatamente uma das premissas deverá ser verdadeira. Caso seja usado “ou...ou”,
devemos entender que se trata de disjunção excludente.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Felipe nasceu ou em Fortaleza, ou em São Paulo”.
A:”Felipe nasceu em Fortaleza”
B:”Felipe nasceu em São Paulo”

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TABELA VERDADE
A B AB
V V F
V F V
F V V
F F F

CONCLUSÕES:
• Sabendo que ele nasceu em Fortaleza, conclui-se que não nasceu em São Paulo.
• Sabendo que ele não nasceu em Fortaleza, conclui-se que nasceu em São Paulo.
• Sabendo que ele nasceu em São Paulo, conclui-se que não nasceu em Fortaleza.
• Sabendo que ele não nasceu em São Paulo, conclui-se que nasceu em Fortaleza.

Observe que na tabela verdade é falso o caso de A e B serem verdade ao mesmo tempo, pois fica claro que
ninguém pode nascer em dois lugares ao mesmo tempo. Então, a afirmação só será verdadeira, se exatamente
um das duas premissas for verdadeira.

A v B
“Ou premissa A, ou premissa B”
(Premissas excludentes)

CONDICIONAL (SE ... ENTÃO)

A → B (lê-se “Se premissa A, então premissa B”)

Essa condição deixa clara que se a premissa A for verdadeira, então a premissa B será necessariamente
verdadeira também, mas a recíproca não é válida, ou seja, mesmo que A seja falsa nada impede que B seja
verdadeira.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Se eu receber dinheiro na sexta-feira então irei a praia no fim de semana”.
A:”Receber dinheiro na sexta-feira”
B:”Ir a praia no fim de semana”

TABELA VERDADE
A B A→B
V V V
F V V
F F V
V F F

CONCLUSÕES:
• Sabendo que eu recebi dinheiro, conclui-se que necessariamente fui à praia.
• Sabendo que eu não recebi dinheiro, conclui-se que eu posso ter ido ou não à praia.
• Sabendo que eu fui à praia, conclui-se que eu posso ter recebido ou não o dinheiro.
• Sabendo que eu não fui à praia, conclui-se que necessariamente eu não recebi o dinheiro.

Observe que a afirmação só será falsa, se eu receber o dinheiro e mesmo assim não for à praia.

A → B
“Se premissa A, então premissa B”

Com base na tabela podemos concluir que A → B é equivalente a ~B → ~A


“Se não for verdadeira a premissa B, então não será verdadeira a premissa A”

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OBS.:
• A é condição suficiente para que B ocorra
• B é condição necessária para que A ocorra
• ~B é condição suficiente para que ~A ocorra
• ~A é condição necessária para que ~B ocorra

CONDIÇÃO SUFICIENTE: condição máxima que deve ser atendida (basta que A ocorra para B ocorrer)

CONDIÇÃO NECESSÁRIA: condição mínima que deve ser atendida (caso B não ocorra, A não ocorre)

RESUMINDO:
Quem está do lado esquerdo do condicional é sempre condição suficiente para quem fica do lado direito.

A → B ~B → ~A
A é SUFIENTE para B ~B é SUFIENTE para ~A

Quem está do lado direito do condicional é sempre condição necessária para quem fica do lado esquerdo.

A → B ~B → ~A
B é NECESSÁRIO para A ~A é NECESSÁRIO para ~B

ATENÇÃO!

Algumas maneiras diferentes de escrever a proposição “Se A então B”:

A → B  ~B → ~A
p: “Se chover então irei ao shopping”
p: “Se chover, irei ao shopping”
p: “Chovendo, irei ao shopping”
p: “Quando chove, vou ao shopping”
p: “Sempre que chove, vou ao shopping”
p: “Toda vez que chove, vou ao shopping”
p: “Caso chova, irei ao shopping”
p: “Chover implica em ir ao shopping”
p: “Chover é condição suficiente para ir ao shopping”
p: “Ir ao shopping é condição necessária para chover”
p: “Se não for ao shopping então não choveu”
p: “Não chover é condição necessária para não ir ao shopping”
p: “Não ir ao shopping é condição suficiente para não chover”

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BI-CONDICIONAL (SE E SOMENTE SE)

A  B (lê-se “Premissa A, se e somente se a premissa B”)

Nessas condições, fica claro que a premissa A só será verdadeira no caso da premissa B também ser. Fica ainda
implícito que a recíproca é válida, ou seja, a premissa B também só será verdadeira no caso da premissa A
também ser.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Irei a praia no fim de semana, se e somente se eu receber dinheiro na sexta-feira”.
A:”Ir a praia no fim de semana”
B:”Receber dinheiro na sexta-feira”

TABELA VERDADE
A B AB
V V V
F V F
F F V
V F F

CONCLUSÕES:
• Sabendo que eu recebi dinheiro, conclui-se que certamente fui à praia.
• Sabendo que eu não recebi dinheiro, conclui-se que eu não fui à praia.
• Sabendo que eu fui à praia, conclui-se que é porque eu recebi o dinheiro.
• Sabendo que eu não fui à praia, conclui-se que certamente eu não recebi o dinheiro.

Observe que a afirmação só será verdadeira, se as duas premissas tiverem o mesmo valor lógico.

A  B
“Premissa A, se e somente se Premissa B”

Da análise da tabela podemos concluir que A  B é equivalente a ~A ~B 


“Premissa ~A, se e somente se Premissa ~B”

OBS.:
• A é condição necessária e suficiente para que B ocorra
• B é condição necessária e suficiente para que A ocorra

TABELA VERDADE

Sejam p e q duas proposições simples, cujos valores lógicos representaremos por (0) ou (F) quando falsa e (1)
ou (V) quando verdadeira. Podemos construir a seguinte tabela simplificada:

TABELA VERDADE
p q pq pq p→ q pq
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V
Da tabela acima, infere-se (deduz-se) que:
• a conjunção é verdadeira somente quando ambas as proposições são verdadeiras.
• a disjunção é falsa somente quando ambas as proposições são falsas.
• a condicional é falsa somente quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda falsa.
• a bi-condicional é verdadeira somente quando as proposições possuem valores lógicos iguais.

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EQUIVALÊNCIAS
Duas proposições são equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos na tabela verdade, ou
ainda, quando podem substituir uma à outra sem perda do sentido lógico.
O importante nesse caso é não confundir implicação com equivalência. Por exemplo, dizer que A:“João é
rico” implica em dizer que B:“João não é pobre”, no entanto, dizer B:“João não é pobre” não implica em dizer que
A:“João é rico”, portanto A e B não são equivalentes, mas podemos afirmar que A implica em B (A  B). Por outro
lado, se P:”João é honesto” então implica que Q:”João não é desonesto” e de forma recíproca se Q:”João não é
desonesto” então implica que P:”João é honesto”, portanto nesse caso P e Q são equivalentes pois uma
proposição implica na outra (P  Q).

• A → B = ~B → ~A
Ex.:
“Se chover então irei ao shopping”  “Se não for ao shopping então não choveu”
“Se eu receber dinheiro, viajarei”  “Se eu não viajar então não recebi dinheiro”
“Caso não faça sol, irei entrarei na internet”  “Se eu não entrei na internet então fez sol”
• A  B = B  A = (A → B)  (B → A)
Ex.:
“Se e somente se fizer sol então irei à praia”  “Se e somente se for à praia então fez sol”
“Se e somente se receber dinheiro, viajarei”  “Se receber dinheiro, viajo e se viajar então eu recebi”
“Se e somente se passar, festejarei”  “Se passar então festejo e se festejar é por que passei”
• A  B = (A  B)  (~A  ~B)
Ex.:
“Se e somente se passar, festejarei”  “Ou passo e festejo, ou não passo e não festejo”
“Se e somente se sentir fome então comerei”  “Ou senti fome e comi, ou não senti fome e não comi”

NEGAÇÕES (~) ou ()


A negação de uma proposição (A) é outra proposição (~A) que possui sempre valor lógico contrário, ou
seja, sempre que A for verdadeiro então ~A é falso e quando A for falso então ~A é verdadeiro.
É comum o aluno confundir antônimo com negação! Mas cuidado, são coisas diferentes. Por exemplo,
“rico” e “pobre” são antônimos, mas “João é pobre” não é a negação de “João é rico”, afinal se João não for rico
não quer dizer que seja pobre, quer dizer apenas que “João não rico”. Mas existe caso em que o antônimo é a
negação, tais como: culpado e inocente, honesto e desonesto, vivo e morto, dentre outros.
TABELA VERDADE
A ~A
V F
F V
Ex.:
A: “Aline é bonita”  ~A: ”Aline não é bonita” (não significa que ela é feia)
B: “Kleyton é alto”  ~B: ”Kleyton não é alto” (não significa que ele é baixo)
C: “Daniel é magro”  ~C: “Daniel não é magro” (não significa que ele é gordo)
E: “Karol foi aprovada”  ~D: “Karol foi reprovada” (nesse caso, reprovado significa não aprovado)
F: “Lia é culpada”  ~F: “Lia é inocente” (nesse caso, inocente significa não culpado)

ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES

Sejam p, q e r três proposições simples e quaisquer, onde V é uma proposição verdadeira e F uma proposição
falsa. São válidas as seguintes propriedades:

LEIS IDEMPOTENTES
• pp=p
Ex.:
“Eu não minto e só falo a verdade”  “Eu falo a verdade”

• pp=p
Ex.:
“Ou choverá ou cairá água do céu”  “Choverá”

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LEIS COMUTATIVAS
• pq=qp
Ex.:
“Estudarei lógica e informática”  “Estudarei informática e lógica”

• pq=qp
Ex.:
“Estudarei lógica ou informática”  “Estudarei informática ou lógica”

LEIS DE IDENTIDADE
• p  V = p (Se uma das premissas for necessariamente V, então o valor lógico dependerá da premissa p)
Ex.:
“Amanhã vai chover e o Sol é amarelo” (Pode ser V ou F, depende se choverá ou não)

• p  F = F (Se uma das premissas for necessariamente F, então o valor lógico será sempre F)
Ex.:
“Amanhã vai chover e a lua é quadrada” (Será F, independe de chover ou não)

• p  V = V (Se uma das premissas for necessariamente V, então o valor lógico será sempre V)
Ex.:
“Amanhã choverá ou o Sol é amarelo” (Será V, independe de chover ou não)

• pF=p
Ex.:
“Amanhã vai chover ou a lua é quadrada” (Pode ser V ou F, depende se choverá ou não)

LEIS COMPLEMENTARES
• ~(~p) = p (duas negações equivalem a uma afirmação)
Ex.:
“Não é verdade que Monyke não é bonita”  “Monyke é bonita”

• p  ~p = F
Ex.:
“Irei ao cinema e não irei ao cinema” (F)

• p  ~p = V
Ex.:
“Ou irei ao cinema ou não irei ao cinema” (V)

• ~V = F (a negação de uma verdade é sempre falsa)


Ex.:
“Não é verdade que o Sol é amarelo” (F)

• ~F = V (a negação de uma mentira é sempre verdade)


Ex.:
“Não é verdade que a Lua é quadrada” (V)

LEIS ASSOCIATIVAS
• (p  q)  r = p  (q  r)
Ex.:
“Sophia é linda e inteligente, além de ser muito legal”  “Sophia é linda, além de inteligente e muito legal”

• (p  q)  r = p  (q  r)
Ex.:
“Irei a praia ou ao cinema, ou irei jogar”  “Ou Irei a praia, ou irei ao cinema ou jogar”

LEIS DISTRIBUTIVAS
• p  (q  r) = (p  q)  (p  r)
Ex.:
“Estudarei hoje e no fim de semana, ou irei ao cinema ou irei a praia”  “Ou estudarei hoje e no fim de
semana irei ao cinema, ou estudarei hoje e no fim de semana irei à praia”

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• p  (q  r) = (p  q)  (p  r)
Ex.:
“Ou viajarei hoje ou no fim de semana irei ao cinema e à praia”  “Viajarei hoje ou irei ao cinema no fim
de semana, e viajarei hoje ou no fim de semana irei à praia”

LEIS DE AUGUSTUS DE MORGAN


Todas as propriedades a seguir podem ser verificadas com a construção das tabelas verdades.
• ~(p  q) = ~p  ~q
A conjunção só é verdade se as duas proposições forem verdades, portanto se não é verdade (p  q) é por
que pelo menos uma das proposições é falsa (não precisa que as duas sejam falsas).

Ex:
Qual a negação da proposição composta: "Eu estudo e aprendo"?
A negação procurada é: "Eu não estudo ou não aprendo".

Ex.:
“Não é verdade que Ribamar é carioca e alto”  “Ribamar não é carioca ou Ribamar não é alto”

TABELA VERDADE
P q pq ~(p  q) ~p ~q ~p  ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V

• ~(p  q) = ~p  ~q
A disjunção não-excludente é verdade se pelo menos uma das duas proposições for verdadeira, portanto se
não é verdade (p  q) é por que as proposições têm que ser falsas.

Ex:
Qual a negação da proposição "O Brasil é um país ou a Bahia é um estado"?
A negação é: "O Brasil não é um país e a Bahia não é um estado".
Ex.:
“Não é verdade que Rosélia foi à praia ou ao cinema”  “Rosélia não foi à praia e não foi ao cinema”

TABELA VERDADE
P q pq ~(p  q) ~p ~q ~p  ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

• ~(p → q) = p  ~q
O condicional (p → q) só é falso se p for verdade e que q for falso, portanto se não é verdade (p → q) é por
que as proposições p e ~q têm que ser verdadeiras.
Ex.:
Qual a negação da proposição: "Se eu estudo então aprendo"?
A negação procurada é: "Eu estudo e não aprendo"

Ex.:
“Não é verdade que se Milena receber dinheiro então viajará”  “Milena recebe dinheiro e não viaja”

TABELA VERDADE (1)


p q p→q ~(p → q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
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TABELA VERDADE (2)
p q ~q p  ~q
V V F F
V F V V
F V F F
F F V F

Observando as últimas colunas das tabelas verdades (1) e (2), percebemos que elas são iguais, ou seja, ambas
apresentam a seqüência F V F F, o que significa que ~(p→ q) = p ~q .

TAUTOLOGIAS

Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia, ou seja, uma proposição logicamente
verdadeira, quando tem o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições
parciais usadas na sua elaboração.
Ex.: pq: “No concurso João foi aprovado ou reprovado”

CONSIDERE A PROPOSIÇÃO COMPOSTA:


s: (p  q) → (p  q) onde p e q são proposições simples lógicas quaisquer.
Vamos construir a TABELA VERDADE da proposição s considerando-se o que já foi visto até aqui,
teremos:

p q pq pq (p  q) → (p  q)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V

Observe que quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições simples p e q, a proposição
composta s é sempre logicamente verdadeira. Dizemos então que s é uma TAUTOLOGIA.

Trazendo isto para a linguagem comum, considere as proposições:


• p: O Sol é um planeta (valor lógico F)
• q: A Terra é um planeta plano (valor lógico F),
Podemos concluir que a proposição composta
s: "Se o Sol é um planeta e a Terra é um planeta plano então o Sol é um planeta ou a Terra é um planeta
plano" é uma proposição logicamente verdadeira.

NOTAS:
• a tautologia acima é também conhecida como regra de inferência.
• como uma tautologia é sempre verdadeira, podemos concluir que a negação de uma tautologia é sempre
falsa, ou seja, uma contradição.

CONTRADIÇÃO

Dizemos que uma proposição composta é uma contradição, ou seja, uma proposição logicamente falsa,
quando tem o valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua
elaboração.
Ex.:
pq: “Sophia nasceu em Fortaleza e em São Paulo”
p~p:”Amanhã choverá e amanhã não choverá”
Opostamente a tautologia, se ao construirmos uma tabela verdade para uma proposição composta e verificarmos
que ela é sempre falsa, diremos que ela é uma CONTRADIÇÃO.
EXEMPLO:
A proposição composta t: p  ~p é uma contradição, senão vejamos:
p ~p p ~p
V F F
F V F
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Portanto, uma contradição nunca poderá ser verdadeira.

PROPOSIÇÃO COMPOSTA QUALQUER OU CONTINGÊNCIA

Nesse caso, as proposições compostas que não são nem “Tautologia” nem “Contradição” são chamadas
de “Contingência”, ou seja, podem assumir valor lógico (V) ou (F), dependendo das demais proposições simples.

EXEMPLO:
Construindo a tabela verdade da proposição composta t: (p  q)  r, teremos:

p q r (p  q) (p  q)  r
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V F V
F V F F F
F F V F V
F F F F F

NOTA:
Se uma proposição composta é formada por n proposições simples, a sua tabela verdade possuirá 2 n linhas.

EXEMPLO

01. Todos acreditam que: “Cão que late, não morde”. Considerando verdadeira essa afirmação, então pode-se
concluir que:
a) Um cão pode latir e mesmo assim me morder.
b) Se um cão não latir irá morder.
c) Se um cão não morder é por que ele latiu.
d) Se um animal latir e morder, ele não é um cão.
e) Todos os animais que não mordem são cães.
SOLUÇÃO:
Se todo cão que late, não morde, então se um animal latir ele pode ser um cão, pois caso contrário ele não teria
mordido.
Se um cão latir e morder, fará com que a afirmação fique falsa.
02. Aponte o item abaixo que mostra a negação de “Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa”.
a) Não é verdade que Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
b) Rosélia não viajará para Londres ou não comprará uma casa
c) Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa
d) Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
e) Rosélia não viajará para Londres e comprará uma casa
SOLUÇÃO:
Sabemos que a negação de A  B é
~(A  B) = ~A  ~B

Portanto, as possíveis negações para “Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa”, são
~(A  B): “Não é verdade que Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa”
Ou então
~A  ~B: “Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa”
03. Sabendo que “Chover em Guaramiranga é condição suficiente para fazer frio”, podemos logicamente concluir
que a única afirmação falsa é:
a) Se chover em Guaramiranga então fará frio.
b) Se não fizer frio em Guaramiranga é porquê não choveu.
c) choveu em Guaramiranga e não fez frio.
d) Sempre que chove em Guaramiranga, faz frio.

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e) Faz frio em Guaramiranga é condição necessária para chover.

SOLUÇÃO:
A proposição composta dada, é equivalente a
A → B : “Se chover em Guaramiranga então faz frio”
Portanto, sua negação será
~(A → B) = A  ~B
Ou ainda
~(A → B): “Não é verdade que se chover em Guaramiranga então faz frio”
Que por sua vez equivale a
A  ~B: “Choveu em Guaramiranga e não fez frio”
04. Sabendo que “Sempre que um parlamentar é bom um bom político, ele é honesto” e “Se um parlamentar é
honesto, ele é um bom político”. Então, de acordo com essas afirmações, podemos dizer que:
a) Os políticos são sempre honestos
b) Toda pessoa honesta é político
c) Se e somente se um parlamentar for honesto, será um bom político.
d) Todo parlamentar é bom político e honesto
e) Se e somente se uma pessoa for honesta, será um parlamentar.

SOLUÇÃO:
Observe a equivalência a seguir
(A → B)  (B → A) = A  B
A situação dada é bi-condicional, logo
“Se somente se um parlamentar for honesto, será um bom político”

05. Dizer que: "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.

SOLUÇÃO:
Para resolver essa questão lembre-se que a negação do condicional A → B é
~(A → B) = A  ~B
Logo
~(~(A → B)) = ~(A  ~B)
Ou ainda,
A → B = ~A v B
Nesse caso, as proposições abaixo são equivalentes
~BB v AA = BB → AA

VERIFICAÇÃO ATRAVÉS DA TABELA VERDADE


Dado
AA v ~BB: "André é artista ou Bernardo não é engenheiro"

TABELA VERDADE
AA ~BB AA v ~BB
V V V
V F V
F V V
F F F

Observe, que apenas a premissa composta


BB → AA: "Se Bernardo é engenheiro, então André é artista"
tem os mesmos valores lógicos de AA v ~BB. Onde ~BB é a negação de BB, logo eles terão valores lógicos
contrários.

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TABELA VERDADE
AA BB BB → AA
V F V
V V V
F F V
F V F

RESUMÃO

EQUIVALÊNCIAS NEGAÇÕES
A  B = (A  B) v (~A  ~B) ~(A  B) = ~A v ~B
A  B = (A → B)  (B → A) ~(A v B) = ~A  ~B
AB=BA ~(A v B) = (A  B) v (~A  ~B)
A → B = ~B → ~A ~(A v B) = A  B
A → B = ~(A  ~B) = ~A v B ~(A  B) = A v B
A = ~(~A) ~(A → B) = A  ~B

p q pq pq p→ q pq


V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V

EXERCÍCIOS

01. Sabendo que é verdade que “Sophia é rica”, podemos afirmar também que:
a) “Sophia é pobre” b) “É verdade que Sophia é pobre”
c) “É verdade que Sophia não é rica” d) “É verdade que Sophia não é pobre”
e) “Não é verdade que Sophia é rica”

02. Aponte a afirmação equivalente à “Não é verdade que Beatriz não é bonita”.
a) “Beatriz é feia” b) “Beatriz é bonita”
c) “Beatriz não é feia” d) “É verdade que Beatriz não é bonita”
e) “É verdade que Beatriz não é feia”

03. Sejam as proposições:


(p): Amaury é gordo.
(q): Amaury é estudioso.
Para representarmos em símbolos a expressão “Amaury não é gordo e é estudioso” devemos escrever:
a) ~p b) ~pq c) ~p~q d) ~pq e) ~p~q

04. Observe as proposições:


(A): Maurício estuda informática
(B): Maurício estuda lógica.
(C): Maurício irá passar no concurso.
Aponte o item que representa simbolicamente a expressão: ”Se e somente se Maurício estudar lógica e
informática irá passar no concurso”.
a) A → (B  C) b) (A  B) → C c) (A  B)  C d) (A  B)  C e) A → (B  C)

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05. Sejam as proposições:
(p): Guilherme é magro.
(q): Guilherme é inteligente.
Para representarmos em símbolos a expressão “Se Guilherme não é magro então Guilherme é inteligente”
devemos escrever:
a) ~p → q b) ~(p→ q) c) p → ~q d) p  ~q e) ~p → ~q

06. Sejam as proposições:


(p): Renato é alto
(q): Renato é elegante
A proposição (r): “Não é verdade que Renato é alto ou elegante”, em linguagem simbólica, fica:
a) ~pq b) ~(pq) c) ~(pq) d) ~p~p e) pq

07. Sendo A e B proposições simples, são dadas as seguintes proposições compostas:


I. A  B
II. ~(A  B)
III. ~A  ~B
IV. ~(A  B)
Podemos afirmar que as proposições equivalentes a negação de (A  B), são:
a) somente I e II b) somente II e III c) somente III e IV d) somente I e IV

08. A negação da afirmação “Monyke é cerimonialista e organiza eventos” é equivalente a:


a) “Monyke é cerimonialista ou organiza eventos”
b) “Monyke não é cerimonialista e não organiza eventos”
c) “É verdade que Monyke é cerimonialista e organiza eventos”
d) “Não é verdade que Monyke é cerimonialista e organiza eventos”
e) “Não é verdade que Monyke não é cerimonialista e não organiza eventos”

09. Qual a negação da afirmação “Pedro gosta de lógica e informática”?


a) “Pedro não gosta de lógica e informática”
b) “Pedro odeia lógica e informática”
c) “Pedro não gosta de lógica ou não gosta de informática”
d) “É verdade que Pedro não gosta de lógica e informática”
e) “Ou Pedro gosta de lógica ou de informática”

10. Dadas A e B proposições simples, observe as seguintes proposições compostas:


I. A  B
II. ~(A  B)
III. ~A  ~B
IV. ~A  ~B
Dentre elas, aponte aquelas que equivalem a negação de (A  B).
a) somente I e II b) somente II e III c) somente II e IV d) somente I e IV

11. Aponte o item abaixo que mostra a negação de “Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa”.
a) Não é verdade que Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
b) Rosélia não viajará para Londres ou não comprará uma casa
c) Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa
d) Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa

12. Uma sentença logicamente equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é solteira” é:
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira
c) Se Luísa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.

13. Dada a premissa “Não é verdade que Rodolfo não é legal”, então necessariamente não é verdade que:
a) “Rodolfo é legal” b) “Rodolfo é magro”
c) “Rodolfo não é magro” d) “Rodolfo não é legal”

14. Qual a negação de “Se chove em Guaramiranga então faz frio”?


a) Chove em Guaramiranga e não faz frio. b) Não chove em Guaramiranga e não faz frio.
c) Chove em Guaramiranga ou não faz frio. d) Se não chover em Guaramiranga, não faz frio.
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15. Sabendo que “Se Milena receber R$500 então viajará no feriado”. Aponte o item falso.
a) Receber R$500 é condição suficiente para Milena viajar no feriado.
b) Viajar no feriado é condição necessária para Milena ter recebido R$500.
c) Receber R$500 é condição necessária para Milena viajar no feriado.
d) Não receber R$500 é condição necessária para Milena não viajar no feriado.
e) Não viajar no feriado é condição suficiente para Milena não ter recebido R$500.

16. Duas grandezas x e y são tais que: “se x=3, então y=7”. A partir disto pode-se concluir que:
a) Se x3, então y7. b) Se y=7, então x=3.
c) Se y7, então x3. d) Se x=5, então y=5.

17. A negação de “Hoje é segunda−feira e amanhã não choverá” é:


a) “Hoje não é segunda−feira e amanhã choverá”
b) “Hoje não é segunda−feira ou amanhã choverá”
c) “Hoje não é segunda−feira, então amanhã choverá”
d) “Hoje não é segunda−feira nem amanhã choverá”
e) “Hoje é segunda−feira ou amanhã não choverá”

18. Dizer que “não é verdade que Paulo é pobre e Alberto é alto”, é logicamente equivalente a dizer que é verdade
que:
a) Paulo não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Paulo não é pobre e Alberto não é alto.
c) Paulo é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Paulo não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Paulo não é pobre, então Alberto não é alto.
19. Sabendo que “Se Sophia estuda, consequentemente Monyke fica feliz”, podemos afirmar que o único item
errado é:
a) Sophia estudar é condição suficiente para Monyke ficar feliz.
b) Monyke ficar feliz é condição necessária para Sophia estudar.
c) Sophia não estudar é condição necessária para Monyke não ficar feliz.
d) Sophia estudar é condição necessária e suficiente para Monyke ficar feliz.
e) Monyke não ficar feliz é condição suficiente para Sophia não estudar.

20. Caso não chova, irei à praia. Logo,


a) Ir a praia é condição suficiente para não chover.
b) Ir a praia é condição suficiente para chover.
c) Chover é condição suficiente para eu não ir a praia.
d) Chover é condição necessária para eu ir à praia.
e) Chover é condição necessária para eu não ir à praia.

21. Sabendo que “Tirar férias e receber dinheiro é condição suficiente para que eu esteja feliz ou viaje”, aponte a
única condição para que essa afirmação seja falsa.
a) Caso eu tire férias, receba dinheiro, esteja feliz e viaje.
b) Caso eu não tire férias, não receba dinheiro, não esteja feliz e não viaje.
c) Caso eu tire férias, receba dinheiro, não esteja feliz e não viaje.
d) Caso eu não tire férias, não receba dinheiro, esteja feliz e viaje.
e) Caso eu não tire férias, receba dinheiro, não esteja feliz e viaje.

22. Sendo p e q proposições quaisquer, r uma proposição verdadeira, s uma proposição falsa, a proposição
(pr)→(qs) será:
a) verdadeira, somente se p for verdadeira
b) verdadeira, somente se q for verdadeira
c) verdadeira, para qualquer valores lógicos de p e q
d) falsa, se p for verdadeira e q falsa
e) falsa, se p e q forem ambas falsas

23. (CESPE) Considerando que P e Q sejam proposições e que , ,  e → sejam os conectores lógicos que
representam, respectivamente, “e”, “ou”, “negação” e o “conectivo condicional”, assinale a opção que não
apresenta uma tautologia.
a) P → (P  Q) b) (P  Q) → (P  Q)
c) (P  Q) → P d) (P  Q) → Q

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24. (CESPE) Na análise de um argumento, pode-se evitar considerações subjetivas, por meio da reescrita das
proposições envolvidas na linguagem da lógica formal. Considere que P, Q, R e S sejam proposições e que , ,
 e → sejam os conectores lógicos que representam, respectivamente, “e”, “ou”, “negação” e o “conectivo
condicional”. Considere também a proposição a seguir.
“Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus ou de metrô,
ele sempre leva um guarda-chuva e também dinheiro trocado”
Assinale a opção que expressa corretamente a proposição acima em linguagem da lógica formal, assumindo que
P = “Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus”
Q = “Quando Paulo vai ao trabalho de metrô”
R = “ele sempre leva um guarda-chuva”
S = “ele sempre leva dinheiro trocado”
Então
a) P → (Q  R) b) (P → Q)  R c) (P  Q) → (R  S) d) P  (Q → (Q  S))

GABARITO
01. D 02. B 03. B 04. D 05. A 06. B 07. C 08. D 09. C 10. C
11. C 12. E 13. D 14. A 15. C 16. C 17. B 18. A 19. D 20. E
21. C 22. D 23. B 24, C

ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES

INTRODUÇÃO
A análise de um conjunto de proposições requer conhecimento da álgebra das proposições visto nas aulas
anteriores, sobretudo os “links” apresentados para cada conectivo estudado: “ou” , “ou...ou” , “e” , “se...então”
→ e “se e somente se” .
Tudo consiste em organizar as proposições (de preferência usando linguagem simbólica), localizar um
ponto de partida através de uma proposição simples dada (ou de uma hipótese) e a partir daí, através de um
“efeito dominó”, deduzir todos os valores lógicos (V ou F) das outras proposições simples, admitindo que todas as
proposições compostas são verdadeiras.

INFERÊNCIA
Inferência, do latim inferre, é o mesmo que dedução. Em lógica, inferência é a passagem, através de
regras válidas, do antecedente ao conseqüente de um argumento.
A inferência é, portanto, um processo pelo qual se chega a uma proposição, afirmada na base de uma ou
outras mais proposições aceitas como ponto de partida do processo.
Então, inferir significa deduzir.

PREMISSA
Num silogismo (raciocínio ou conexão de idéias), as premissas são os dois juízos que precedem a
conclusão e dos quais ela decorre como conseqüente necessário - antecedentes - de que se infere a
conseqüência. Nas premissas, o termo maior (predicado da conclusão) e o menor (sujeito da conclusão) são
comparados com o termo médio e assim temos premissa maior e premissa menor segundo a extensão dos seus
termos.
O silogismo é estruturado do seguinte modo:
• Todo homem é mortal (premissa maior)
– homem é o sujeito lógico, e fica à frente da cópula;
– é representa a cópula, isto é, o verbo que exprime a relação entre sujeito e predicado;
– mortal é o predicado lógico, e fica após a cópula.
• Sócrates é homem (premissa menor)
• Sócrates é mortal (conclusão)
Há palavras que ajudam a identificar as premissas (indicadores das premissas), como: se, caso, quando,
porque, desde que, pois que, como, dado que, tanto mais que, pela razão de que.
Podemos então dizer que as premissas são as proposições que, em uma argumentação, precedem a
conclusão.

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CONCLUSÃO
A conclusão de um argumento é aquela que se afirma com base nas outras proposições desse mesmo
argumento, e, por sua vez, essas outras proposições que são enunciadas como prova ou razões para aceitar a
conclusão são as premissas desse argumento.
Proposição é normalmente usado para expressar o significado de uma sentença ou oração declarativa.
Note que "proposição" e "enunciado" não são sinônimos, mas no contexto lógico são usados em sentido quase
idêntico
Oportuno esclarecer que "premissa" e "conclusão" são termos relativos, uma só proposição pode ser
premissa num argumento e conclusão noutro. Isoladamente, nenhuma proposição é uma premissa ou uma
conclusão. "Só é premissa quando ocorre como pressuposição num argumento ou raciocínio. Só é conclusão
quando ocorre num argumento em que se afirma decorrer das proposições pressupostas nesse argumento".
Deste modo premissa e conclusão são termos relativos, como empregador e empregado, dependem do contexto:
empregador para a sua doméstica, empregado para a empresa que trabalha.
Frequentemente, a conclusão é apresentada (enunciada) primeiro, seguindo-se-lhe as premissas
propostas em seu apoio. Mas pode corretamente estar no final do argumento ou intercalada entre as premissas.
Palavras como: portanto, daí, logo, assim, consequentemente, segue-se que, podemos inferir, podemos
concluir, são indicadores da conclusão.

ARGUMENTO
Argumento é uma linha de raciocínio utilizada em um debate para defesa de um ponto de vista. O
argumento é o elemento básico para a fundamentação de uma teoria.
O argumento exprime com freqüência o conceito geral de prova. Chama-se argumento porque estimula a
mente e a ilumina para intuir a verdade e dar-lhe a sua adesão.
No mínimo, um argumento envolve duas proposições: uma premissa (ou mais) e uma conclusão. Para se
distinguir um argumento correto de um incorreto é preciso, antes de mais, reconhecer quando os argumentos
ocorrem e identificar as suas premissas e conclusões.

EXEMPLO:
“Todo homem é mortal”
PREMISSAS
“Eu sou um homem” ARGUMENTAÇÃO

CONCLUSÃO
“Eu sou mortal”

EXEMPLO:
“Se eu receber dinheiro, viajo”

“Se eu viajar, fico feliz” PREMISSAS


ARGUMENTAÇÃO
“Recebi dinheiro”
CONCLUSÃO
“Estou feliz”

EXEMPLO:
“Caso não chova, irei a praia”
PREMISSAS
“Caso vá à praia, bronzeio” ARGUMENTAÇÃO

CONCLUSÃO
“Se não chover, bronzeio”

PROVA
A palavra prova no processo, bem como em outros ramos das ciências, pode assumir diferentes
conotações. Tanto o é que possui vários sentidos tanto na linguagem popular quanto no uso técnico, e dentre
eles, o dos juristas. Em direito, prova é qualquer evidência factual que ajude a estabelecer a verdade de algo.
Prova é todo meio destinado a convencer o juiz, seu destinatário, a respeito da verdade de um fato levado
a juízo.
O vocábulo prova serve também para nomear os elementos fornecidos ao juiz, pela atividade probatória,
para que este, com eles, reconstrua mentalmente aqueles fatos relevantes.

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ANALOGIA
Uma analogia é uma relação de equivalência entre duas outras relações.
As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para B, assim como C está
para D. Por exemplo, diz-se que: "Os patins estão para o patinador, assim como os esquis estão para o
esquiador". Ou seja, a relação que os patins estabelecem com o patinador é idêntica à relação que os esquis
estabelecem com o esquiador.
A maior parte das pessoas achará a analogia dos esquis/patins verdadeira. No entanto, é extremamente
difícil estabelecer de forma rigorosa porque é que é verdadeira. Normalmente, as analogias são fluidas e uma
análise mais detalhada poderá revelar algumas imperfeições na comparação. Afinal, esquiar e patinar são
atividades parecidas, mas não são exatamente iguais.
Em matemática foi desenvolvida uma versão mais formal de analogia, o isomorfismo.
DEDUÇÃO

Raciocinar dedutivamente, é partir de premissas gerais, em busca de uma verdade particular.


Exemplo:
• O Ser humano é imperfeito;
• Eu sou um ser humano;
• Logo, eu sou imperfeito;
Exemplo:
• Todo mamífero tem um coração;
• Todos os cavalos são mamíferos;
• Logo, todos os cavalos têm coração;

INDUÇÃO

Os “indutivistas” acreditavam que as explicações para os fenômenos advinham unicamente da observação


dos fatos. Então, raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal.
EXEMPLO:
Sabe-se que:
• O ferro conduz eletricidade
• O ferro é metal
• O ouro conduz eletricidade
• O ouro é metal
• O cobre conduz eletricidade
• O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.
EXEMPLO:
• Todos os cavalos até hoje observados tinham um coração;
• Logo, todos os cavalos tem um coração;
O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado
analítico, pois se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema de
indução, uma vez, que neste caso todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações
lógicas ou tautológicas, exatamente como as inferências no campo da Lógica Dedutiva.

EXEMPLOS
01. Dadas as seguintes premissas
• Caso não chova no fim de semana, irei a praia
• Quando vou à praia, como caranguejo
• Sempre que como caranguejo, bêbo refrigerante
• Esse fim de semana não choveu
Então a conclusão será que nesse fim de semana
a) Comi caranguejo e bebi refrigerante
b) Não comi caranguejo e bebi refrigerante
c) Comi caranguejo e não bebi refrigerante
d) Não comi caranguejo e não bebi refrigerante
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SOLUÇÃO:
Representando por siglas as proposições, torna-se mais fácil a representação simbólica.
CH: "Chover no fim de semana"
P: "Irei a praia"
CC: "Comer caranguejo"
R: "Tomar refrigerante"
Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma:
~CH → P
P → CC
CC → R
~CH

Partindo da proposição simples "Não choveu no fim de semana" (~CH), segue por “efeito dominó” a seqüência
conclusiva representada pelas setas.

~CH → P
EFEITO DOMINÓ:
V 2 V
1. Transferindo a informação inicial;
3
P → CC 2. Como não choveu, eu tenho que ir à praia;
V 4 V 3. Transferindo essa informação;
1 5
CC → R 4. Como eu fui à praia, tive que comer caranguejo;
V 6 V 5. Transferindo essa informação;
6. Já que eu comi caranguejo, então também tomei refrigerante;
~CH
V

Portanto, João Comi caranguejo e bebi refrigerante.


RESPOSTA: Item A

02. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
• Se João não estava na cidade então ele é inocente
• Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
• Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
• Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
• De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira
Tomando como verdadeiras todas as proposições, o júri concluiu que:
a) João é inocente e não visitou Ana
b) João é inocente e visitou Ana
c) João é culpado e não visitou Ana
d) João é culpado e visitou Ana
e) O júri não conseguiu chegar a uma conclusão
SOLUÇÃO:
Sejam
JC: "João estava na cidade "
I: "Inocente"
AM: "almoçou com a mãe"
VA: " visitou Ana"
RD: "Recebeu dinheiro"
Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma:
~JC → I
JC → AM
AM  VA
RD  VA
RD
Partindo da proposição simples "João recebeu dinheiro" (RD), segue por “efeito dominó” a seqüência conclusiva
representada pelas setas.

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MELHOR
~JC → I
V V EFEITO DOMINÓ:
8
7 JC → AM 1. Transferindo a informação inicial;
F F 2. Como ele recebeu dinheiro, tem que ter ido visitar Ana;
6
3. Transferindo essa informação;
AM 5 VA
4. No “ou...ou”, somente uma das afirmações é verdadeira, logo AM é F;
F V
5. Transferindo essa informação;
4
RD  VA 3 6. Se “JC” fosse V, então “AM” tinha que ser V, logo “JC” é F;
V V
7. A negação sempre tem valor lógico contrário;
2
1 RD 8. Transferindo essa informação;
V
Portanto, João é inocente, não almoça com a mãe e visita Ana na cidade vizinha.
RESPOSTA: Item B

03. (IPAD) Se Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala. Se há um rinoceronte na sala, então
Bertrand não entende de Lógica. Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado. Mas George não é
culpado. Logo:
a) Há um rinoceronte na sala e Ludwig não entende de Lógica.
b) Bertrand entende de Lógica e não há um rinoceronte na sala.
c) Há um rinoceronte na sala e Bertrand não entende de Lógica.
d) Bertrand não entende de Lógica, mas Ludwig entende.
e) Não há um rinoceronte na sala e Ludwig entende de Lógica.

SOLUÇÃO:

Sejam
~BL → GC : “Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado”
RS → ~BL : “Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand não entende de Lógica”
LL → RS : “Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala”

Sabendo que “George não é culpado” é V, então GC é F, segue então

~BL → GC EFEITO DOMINÓ:


F 1 F
1. Se “~BL” fosse V, então “GC” tinha que ser V, logo “~BL” é F;
2
RS → ~BL 2. Transferindo a informação;
F 3 F 3. Se “RS” fosse V, então “~BL” tinha que ser V, logo “RS” é F;
4 4. Transferindo essa informação;
LL → RS
F F 5. Se “LL” fosse V, então “RS” tinha que ser V, logo “LL” é F;
5

Portanto, “Bertrand entende de lógica” e “Não há um rinoceronte na sala”

RESPOSTA: Item B

EXERCÍCIOS

01. Sabe-se que ou João é rico, ou Maria não é bonita. Sabe-se ainda que ou Maria é bonita ou José é
carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo:
a) Maria não é bonita b) João não é rico
c) José é rico d) José não é rico e) Maria é bonita

02. Se João é rico, Maria é bonita. Se Maria é bonita, José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo:
a) Maria é bonita b) João é rico
c) José é rico d) João não é rico e) Maria é rica

03. Se Ana não é advogada, então Sandra é secretaria. Se Ana é advogada, então Paula não é professora. Ora,
Paula é professora, portanto:
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MELHOR
a) Ana é advogada b) Sandra é secretária
c) Ana é advogada ou Paula não é professora d) Ana é advogada e Paula é professora
e) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.

04. Receber dinheiro é condição suficiente para eu viajar. Viajar é condição suficiente para eu ficar feliz. Fazer
uma boa ação é condição necessária para eu ficar feliz. Sabendo que eu recebi dinheiro, então:
a) Estou feliz e fiz uma boa ação. b) Estou feliz, mas não fiz uma boa ação.
c) Não estou feliz, mas fiz uma boa ação. d) Não estou feliz e não fiz uma boa ação.

05. (ESAF) Ou A=B, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=D. Ora, B=D. Logo:
a) B  C b) B  A c) C = A d) C = D e) D  A

06. (ESAF) M = 2x + 3y, então M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w – 3r. Por outro lado, M = 2x + 3y, ou M
= 0. Se M = 0, então M + H = 1. Ora, M + H  1. Logo:
a) 2w – 3r = 0 b) 4p + 3r  2w – 3r c) M  2x + 3y
d) 2x + 3y  2w – 3r e) M = 2w – 3r

07. Ou lógica é fácil, ou Aurisvanderson não gosta de lógica. Por outro lado, se geografia não é difícil, então lógica
é difícil. Daí segue–se que, Aurisvanderson gosta de lógica, então
a) se geografia é difícil, então lógica é difícil.
b) Lógica é fácil e geografia é difícil.
c) Lógica é fácil e geografia é fácil.
d) Lógica é difícil e geografia é difícil.
e) Lógica é difícil e geografia é difícil.

08. Se Aline é atleta, Bárbara é bailarina. Se Bárbara é bailarina, Carine é carioca. Por outro lado, Aline é atleta,
ou Débora é dentista. Se Débora é dentista, então x = 5. Ora, x  5. Logo:
a) Aline não é atleta e Carine não é carioca b) Débora é dentista ou x = 5
c) Aline é atleta e Débora é dentista d) Carine é carioca e x = 5
e) Carine é carioca ou x = 5

09. Se Paulo vai a Paris, então Rui vai a Roma ou Sandra vai a Salvador. Se Rui vai a Roma, então Beto vai a
Berlim. Se Beto vai a Berlim, então Sandra vai a Salvador. Ora, Sandra não vai a Salvador, então:
a) Beto não vai a Berlim e Rui vai a Roma.
b) Paulo vai a Paris e Rui vai a Roma.
c) Paulo vai a Paris e Rui não vai a Roma.
d) Paulo não vai a Paris e Beto vai a Berlim
e) Paulo não vai a Paris e Beto não vai a Berlim
10. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
• Se João não estava na cidade então ele é inocente
• Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
• Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
• Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
• De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira
Tomando como verdadeiras todas as proposições, o júri concluiu que:
a) João é inocente e não visitou Ana b) João é inocente e visitou Ana
c) João é culpado e não visitou Ana d) João é culpado e visitou Ana
e) O júri não conseguiu chegar a uma conclusão

11. (FCC) As sentenças abaixo são verdadeiras.


• Se vou à Brasília de avião, o vôo atrasa.
• Se o vôo para Brasília atrasa, fico mal-humorado.
Então, também é verdade que
a) se o vôo para Brasília não atrasa, não estou indo à Brasília de avião
b) se não vou à Brasília de avião, fico mal-humorado
c) se o vôo para Brasília não atrsa, não fico mal-humorado.
d) o vôo para Brasília não atrasa e não fico mal-humorado.
e) vou à Brasília de avião e não fico mal-humorado.

12. (FCC) Do ponto de vista lógico, se for verdadeira a proposição condicional “se eu ganhar na loteria, então
comprarei uma casa”, necessariamente será verdadeira a proposição:
a) se eu não ganhar na loteria, então não comprarei uma casa.
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MELHOR
b) se eu não comprar uma casa, então não ganhei na loteria.
c) se eu comprar uma casa, então terei ganho na loteria;
d) só comprarei uma casa se ganhar na loteria.
e) só ganharei na loteria quando decidir comprar uma casa.

13. Nas férias de julho, se for à Argentina, irei à Bariloche. Sempre que vou à Bariloche, sinto muito frio. Nas
férias, ou sinto muito calor, ou sinto muito frio. Se e somente se for a Salvador, sentirei muito calor. Na volta,
passarei em Salvador ou Recife. Sabendo que fui à Argentina, então na volta:
a) passei em Salvador e Recife. b) passei somente em Recife.
c) passei somente em Salvador. d) não passei nem em Salvador, nem em Recife.

14. (ESAF) Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se
Pedro não é português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a) Pedro é português e Frederico é francês b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) Pedro não é português e Alberto é alemão d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês

15. (ESAF) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se Lauro
falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram

16. (ESAF) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"
Premissa 2: "X não está contido em P"
Pode-se, então, concluir que, necessariamente
a) Y está contido em Z b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z

17. (ESAF) De três irmãos – José, Adriano e Caio –, sabe-se que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais
moço. Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o mais
moço dos três irmãos são, respectivamente:
a) Caio e José b) Caio e Adriano c) Adriano e Caio
d) Adriano e José e) José e Adriano

18. (ESAF) Maria é magra ou Bernardo é barrigudo. Se Lúcia é linda, então César não é careca. Se Bernardo é
barrigudo, então César é careca. Ora, Lúcia é linda. Logo:
a) Maria é magra e Bernardo não é barrigudo.
b) Bernardo é barrigudo ou César é careca.
c) César é careca e Maria e magra.
d) Maria não é magra e Bernardo é barrigudo.
e) Lúcia é linda e César é careca.

19. (ESAF) Caio quer ir ao circo, mas não tem certeza se o circo ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília,
Cibele e Cleusa, têm opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa
está enganada. Se Cleusa estiver enganada, então Cibele está enganada. Se Cibele estiver enganada, então o
circo não está na cidade. Ora, ou o circo está na cidade, ou Caio não irá ao circo. Verificou-se que Cecília está
certa. Logo:
a) o circo está na cidade. b) Cibele e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Cibele. d) Cibele está enganada, mas não Cleusa.
e) Caio não irá ao circo.

20. Se Lara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Lara fala italiano, então ou Débora fala dinamarquês ou
Ching fala chinês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não
for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês, então:
a) Lara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Lara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.

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MELHOR
21. (ESAF) No último domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se que sempre que Denise dança, o
grupo de Denise é aplaudido de pé. Sabe-se, também, que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai pescar
na praia. Sempre que Paula vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à missa, e sempre que Paula vai ao parque,
Denise dança. Então, no último domingo,
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) o grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.

22. (ESAF) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi
efetivamente cometido por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido individualmente ou não. Sabe-se,
ainda, que:
• se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada;
• ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois;
• o mordomo não é inocente.
Logo pode–se afirmar que:
a) a governanta e o mordomo são os culpados
b) o cozinheiro e o mordomo são os culpados
c) somente a governanta é culpada
d) somente o cozinheiro é inocente
e) somente o mordomo é culpado

23. (ESAF) André é inocente ou Beto é inocente. Se Beto é inocente, então Caio é culpado. Caio é inocente se e
somente se Dênis é culpado. Ora, Dênis é culpado. Logo:
a) Caio e Beto são inocentes b) André e Caio são inocentes
c) André e Beto são inocentes d) Caio e Dênis são culpados
e) André e Dênis são culpados

24. (ESAF) Se a = b+p, então a = z+r. Se a = z+r, então a = w – r. Por outro lado, a = b+p, ou a = 0. Se a = 0,
então a+u = 5. Ora, a+u  5. Logo,
a) w – r = 0 b) a  b+p c) a = w – r d) z+r  w – r e) b+p  w – r

25. (FJPF) Há um dito popular que afirma: “De noite todos os gatos são pardos”. Considerando-se somente esta
afirmação, pode-se concluir que:
a) corujas não são gatos porque são aves e gatos são mamíferos;
b) se um animal ficar pardo à noite, então ele é gato;
c) se todos os gatos estiverem pardos, então é noite;
d) se um animal não ficar pardo à noite, então ele é não gato;
e) se um gato não estiver pardo, então é de manhã.

26. (FJPF) Em uma certa cidade, quando o céu fica coberto de pequenas nuvens - céu pedrento - há um dito
popular que ensina: “Quando o céu está pedrento então chove ou venta”. A partir daí, pode-se afirmar que o
ditado:
a) acerta quando chove e venta;
b) erra quando não venta;
c) só acerta quando venta e chove ao mesmo tempo;
d) erra quando chove;
e) acerta sempre.

27. Todos acreditam que: “Cão que late, não morde”. Considerando verdadeira essa afirmação, então pode-se
concluir que:
a) Um cão pode latir e mesmo assim me morder.
b) Se um cão não latir irá morder.
c) Se um cão não morder é por que ele latiu.
d) Se um animal latir e morder, ele não é um cão.
e) Todos os animais que não mordem são cães.

28. Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando Chove, não passeio ou fico deprimida.
Quando não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não passeio. Hoje,
passeio e não estou deprimida. Portanto, hoje
a) Se estou deprimida, não vejo Carlos, não chove e não faz calor
b) Se estou deprimida, não vejo Carlos, chove e faz calor
c) Se não estou deprimida, vejo Carlos, não chove e faz calor
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d) Se não estou deprimida, vejo Carlos, chove e faz calor
e) Se não estou deprimida, não vejo Carlos, chove e não faz calor
29. Márcia não é magra ou Renata é ruiva. Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. Renata não é ruiva ou
Beatriz não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina então Márcia é magra. Assim,
a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é bailarina.
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina.

30. Se navegar é preciso, então viver não é preciso; se navegar não é preciso, então criar não é preciso. Mas
Fernando Pessoa disse que criar é preciso, logo:
a) viver é preciso e criar é preciso.
b) navegar é preciso e viver não é preciso.
c)criar é preciso e navegar não é preciso.
d)navegar é preciso e viver é preciso.

GARARITO
01. E 02. D 03. B 04. A 05. A 06. E 07. B 08. E 09. E 10. B
11. A 12. B 13. B 14. B 15. B 16. B 17. B 18. A 19. E 20. A
21. D 22. B 23. B 24. C 25. D 26. A 27. D 28. C 29. A 30. B

PRINCÍPIO DA CONTAGEM
Você deve multiplicar o número de possibilidades de cada evento obtendo o número de resultados
distintos do experimento composto.

Ex.:
Uma montadora de automóveis apresenta um carro em três modelos
diferentes e em cinco cores diferentes. Um consumidor terá quantas opções
para escolher?

Resp. − O número de opções é o produto das possibilidades de cada evento, ou


seja, MODELO x COR.

3 5 = 15 opções.

Ex.:
FORTALEZA – CE
Quantas placas de carro no Brasil podem começar com H e terminar com
um número ímpar? HAB – 5227
Resp. − Temos 7 posições a serem ocupadas, a primeira só uma possibilidade (H) e a ultima tem 5 possibilidade
(1,3,5,7,9), a segunda e terceira posição terá 26 possibilidade cada e as demais 10 possibilidades.

1 26 26 10 10 10 5 = 3380000

Portanto, mais de 3 milhões de veículos.

Ex.:
Existem quantos anagramas da palavra LUA?

Resp. − Nesse caso as 3 letras vão ser embaralhadas. Observa−se que existem 3 possibilidades (L, U e A) para
a primeira posição, 2 possibilidades para a segunda posição pois uma das letras já está na primeira posição e
uma para a última, logo

3 2 1 = 6 anagramas

Nesse caso, como são poucos resultados também poderíamos até escrever cada um dos anagramas e contá–los.
LUA ALU ULA
LAU AUL UAL

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MELHOR
PROVA PROF. DO ESTADO RJ 2008

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GABARITO
17.B 18.C 19.D 20.A 21.D 22.B 23.D
24.A 25.C 26.A 27.D 28.C 29.A 30.C
31.B 32.C

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