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06082018 2043
ARTIGO ARTICLE
The first 30 years of the SUS: an uncomfortable balance?
Lenir Santos 1
Abstract This article takes stock of the imple- Resumo O presente artigo faz um balanço do
mentation of Brazil’s public health system in the SUS a partir da Constituição da República de
period since the promulgation of the 1988 Con- 1988, a qual incluiu dentre suas normas, o direito
stitution, which enshrines the right to health. It à saúde. Analisa-se a organização administrativa
analyzes issues affecting the organizational ef- e sanitária do SUS, assim como o seu financia-
fectiveness of health service provision such as mento; as questões federativas, principalmente o
funding and relations between different spheres papel do município na Federação, também a cen-
of government. It focuses on the role of local gov- tralização na União de competências legislativas,
ernment, the centralization of legislative powers, fato que enfraquece o Estado-membro e permite
which has been shown to weaken the member a política do compadrio; e outros aspectos rele-
states, and the financial dependence of local and vantes. O não desenvolvimento dos municípios,
state governments on federal government and how tornando-os dependentes das transferências de
this has affected policy implementation. It also recursos da União, é examinado à luz de sua afe-
touches on other issues such as regionalization, tação à execução das políticas públicas. Outras
poor planning, federal centralism, and Ministry questões, como a regionalização, o planejamen-
of Health-local government relations, which have to insuficiente, o centralismo federal sanitário,
hampered state coordination of regional health as relações Ministério da Saúde-município, que
systems. To close, we put forward some final con- retardam a coordenação regional do sistema de
siderations for improving the implementation of saúde pelo Estado, algumas propostas de melhor
policies oriented towards the development of SUS execução e a efetivação das políticas estruturantes
structures. do SUS, que devem estar definidas em lei e não em
Key words SUS, Federalism, Funding portarias, são objeto do artigo que se fixou nos
principais aspectos do SUS nos últimos 30 anos.
Palavras-chave SUS, Federalismo, Financia-
mento
1
Instituto de Direito
Sanitário Aplicado. R. José
Antonio Marinho 450,
Barão Geraldo. 13084-
783 Campinas SP Brasil.
santoslenir@terra.com.br
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Santos L
joint-decision trap (teoria defendida pelo germâ- vislumbre de crescimento econômico emancipa-
nico Fritz W. Scharpf8), que veste bem em nos- tório, sujeitando-os ao poder político federal e
so modelo político de centralização de poder na estadual (o mesmo se diga de determinados es-
União. Alguém duvidaria do poder de influência tados). Dados recentes do Tesouro Nacional11 de-
do responsável pela transferência dos recursos, monstram o alarmante nível de dependência dos
se os critérios não forem os da lei? A política da municípios em relação às receitas orçamentárias
cenoura e da vara que pode em algumas situa- de transferências federativas; 81,98% dependem
ções ser boa para equalizar políticas de interesse das mesmas, com 1,81% independentes.
nacional, pode também servir a outros interesses A tridimensionalidade federativa tem deixado
(E no SUS não poderia prevalecer por haver cri- a desejar pelo baixo desenvolvimento socioeco-
térios legais para as transferências, ainda que não nômico dos entes, que apartados não conseguem
cumpridos). lograr efeito na garantia de serviços públicos que
Mesmo assim, caminhou-se no sentido da estão a seu encargo; que sofrem dificuldades por
descentralização. Nos anos 1990, os municípios não casarem encargos com recursos financeiros
adotaram o lema a “municipalização é o cami- e desenvolvimento compatível com a autonomia
nho”, significando a necessidade de o Estado pas- constitucional do ente municipal. E a saúde nes-
sar para os Municípios os serviços que estavam se cenário terá suas dificuldades acentuadas em
sob a sua responsabilidade mas que deveriam ser relação às crescentes obrigações não acompanha-
deles; idem quanto aos federais. das dos recursos financeiros necessários, ainda
Isso deveria ter dado à União um novo papel mais em tempos de EC 95, de 2016, contudo, não
na relação interfederativa do SUS, a quem cabe- podemos deixar de entender como admirável o
ria regular nacionalmente o sistema para manter esforço dos municípios na assunção de seu papel
a sua unidade nacional, atuando como fiel da ba- de prover políticas de saúde, ainda mais quando
lança na diminuição das desigualdades regionais, se sabe que a descentralização federativa não foi
equalizando as diferenças federativas; avaliando acompanhada das inúmeras tarefas nacionais in-
e fiscalizando; fomentando estruturas informa- tersetoriais para o seu melhor desenvolvimento.
tizadas que permitissem unificar dados de saú- Os municípios têm sido o esteio do SUS para a
de, bem como as vigilâncias em saúde, atuando população. Mais de 40% dos estados não aplicam
como regulador das assimetrias federativas para o mínimo de 12% na saúde; contudo 100% dos
diminuí-las, sem olvidar seu papel junto a Minis- municípios aplicam acima do mínimo de 15% na
térios afins no sentido de se concretizar a inter- saúde, chegando a média de 26%12. Afora a ques-
setorialidade, crucial para evitar agravos à saúde. tão da modernização da Administração Pública
As negociações diretas entre o Ministério da que é criticada a quatro cantos, sem que se mova
Saúde e os municípios, a partir dos anos 1990, ex- uma palha para a sua mudança. Os problemas
cluindo os estados, os construtores da saúde re- são identificados e divulgados, ante uma paralisia
gional ao lado de seus municípios, causou fissu- absurda daqueles que detém o poder para pro-
ras nas relações tripartites, que se firmaram com mover mudanças nas estruturas da Administra-
a mitigação do papel do Estado, inclusive a regu- ção Pública.
latória, que se deu em profusão no âmbito federal
que agia como se as assimetrias municipais pu- Da descentralização para a regionalização:
dessem ser supridas por portarias definindo de o que aconteceu no caminho
modo igual, do Oiapoque ao Chuí, a organização
de serviços, como se a métrica regulatória fosse Por que o SUS até hoje não conseguiu lograr
capaz de abolir a desigualdade federativa. Não há qualidade em sua regionalização, com regiões de
região de saúde sem o protagonismo do Estado- saúde demarcadas mais pelas proximidades ter-
membro e por isso a região de saúde até hoje não ritoriais do que pela capacidade sanitária de ga-
é uma realidade concreta. A região de saúde con- rantir atendimento às suas demandas? Ainda que
tinua sendo um objetivo não alcançado, em que existam 438 regiões de saúde elas não são capazes
pesem as 4389 regiões em todo o país. de atender as necessidades das pessoas no seu ter-
Desde a instituição do SUS, ao invés de se ritório sendo resolutivas em 90% dos casos. São
unirem os municípios nas regiões de saúde, mui- regiões que referenciam para outras, demandas
tas vezes, parte dos 5.570 municípios, dos quais que devem ser de cada uma.
73% tem menos de 20 mil habitantes10, se deba- A Constituição, em seu art. 198, impôs a re-
teram na arena pública, na luta pela sobrevivên- gião de saúde ao determinar a integração das
cia financeira face às suas responsabilidades, sem ações e serviços de saúde dos entes federativos
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ocorrida em 200917, quando se referiu à necessi- samos apontar os cinco principais, os que mais
dade de o judiciário dar cobro às políticas públi- complicaram o financiamento da saúde pública:
cas definidas e não cumpridas pelo executivo. a) A DRU que se iniciou com o Fundo Social de
As macropolíticas do SUS quando traçadas Emergência em 1993, retirando recursos da saú-
por portarias ministeriais ficam fragilizadas e de que hoje estão em 30% o volume de permis-
a atenção básica como estruturante do sistema, são de seu contingenciamento; b) a vinculação de
ordenando o cuidado com a saúde das pessoas boa parte das contribuições sociais pela EC 20,
nas redes especializadas, traz em si um poder de em 1988 para a previdência social; c) a conversão
estado que caberia à lei dispor. da URV em Real com perda de 20% dos recursos
O financiamento passaria a ser exigido em originais; d) a retirada de 40% dos valores adi-
conformidade às políticas que conformam o SUS cionais da CPMF e depois a sua extinção; f) a EC
e não o inverso, com as políticas tendo que se 95, de 2016. Outros houveram e foram bastante
conformar ao orçamento. A lei dispondo sobre prejudiciais ao financiamento da saúde, levando
parâmetros, diretrizes, pacto social sobre deter- a um gasto público de 4% do PIB, enquanto o
minados temas como a incorporação tecnológi- nível praticado pelos países com saúde de acesso
ca, um dos grandes gargalos no custo da saúde universal tem sido de 7%, minimamente.
que precisa de mão de ferro ante seu fim que é o Uma questão que gravita a gestão orçamen-
lucro. Tudo isso deveria decorrer da política em tária do SUS, que além de a DRU ser um cheque
suas diretrizes, discutida na casa legislativa, onde em branco para o Tesouro Nacional, o resto a pa-
o povo deve participar de modo efetivo, não ape- gar também fica sob o controle da Secretaria do
nas exercendo seu papel de cidadão pelo votar, Tesouro Nacional que, conforme alerta de Élida
mas pela voz em questões sociais relevantes, me- Graziane Pinto, passa a ter a ‘liberdade’ de a STN
diante participação em audiências, estudos, afora liberar o fluxo de pagamento das suas dotações já
o seu exercício cotidiano nos conselhos de saúde. empenhadas19. Francisco Funcia também alerta
que elevados valores de inscrição e reinscrição em
Financiamento e gestão pública das políticas restos a pagar terão que ‘disputar espaço’ finan-
ceiro em 2018 com outras despesas (do Ministério
Os maiores impasses ao longo desses anos fo- da Saúde e de outros ministérios) no contexto do
ram o financiamento insuficiente e a gestão ine- teto para as despesas primárias da EC 95/201620.
ficiente que se retroalimentam, uma colocando Somar baixo financiamento com dificuldades
a culpa na outra quando ambas são o resultado próprias da Administração Pública brasileira são
da falta de compromisso público com a saúde, o fatores que juntos, um agrava o outro.
modelo patrimonialista e burocrata do Estado A falta de resolutividade da gestão pública
que acredita em carimbos e tráfego de papéis. O levou a criação de figuras jurídicas, que ainda ca-
financiamento não se resolverá sem uma refor- recem de adequada compreensão pelos gestores
ma tributária que altere o modelo centralista da públicos, tendo custado 18 anos a decisão do STF
Federação, com impostos progressivos e outras sobre a constitucionalidade das organizações so-
políticas. ciais, que, ao tempo em que se proliferaram na
A sociedade aguarda uma reforma adminis- insegurança jurídica, também perderam a sua
trativa que modernize a Administração Pública concepção original pelas leis estaduais e munici-
para os desafios do século XXI, e conforme diz pais que mudaram o seu escopo. O que foi julga-
Carlos Ari Sundfeld18, ainda estamos na era da do pelo STF nem sabemos se é o que está de fato
administração dos clipes. Como integrar serviços sendo implementado pelos entes federativos.
sem informatizar essa integração? Desde os anos Além do mais a gestão pública da saúde é
1990 se discute e se propõe a implantação do car- agravada pela inadequada formação de médicos
tão SUS, que nunca passou de um cartão de iden- para a saúde que se manteve ao molde dos anos
tidade, sem conseguir ser a chave de acesso a da- 1980, ou seja, para atender o modelo de saúde
dos dos pacientes para os profissionais de saúde centrado na atenção hospitalar e ambulatorial e
interligarem exames, diagnósticos, terapêuticas, não na atenção básica, tendo sido necessário im-
resultados, enfim, a história sanitária do cidadão. portar médicos para atender a população mais
O subfinanciamento data do advento da pobre. Sem falar na reserva de mercado do ato
Constituição em 1988. Para não discorrer so- médico, que está a fazer estragos na execução dos
bre todos os seus eventos, que nunca se deu ao serviços de atenção básica.
acaso, sendo deliberado para asfixiar pela rota A judicialização que começou a dar sinal de
financeira, direitos constitucionais, talvez pos- sua intensidade no início do ano 2000 não teve a
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Por que é necessário defender o SUS Não foram poucas as lutas para implantar o SUS
num país com a proporção territorial e demo-
Diante de tantos problemas por que defen- gráfica do Brasil e sua cultura política de negar
der o SUS? O mais relevante motivo de defender recursos para políticas redutoras das desigualda-
e lutar pela melhoria dos serviços de saúde no des. Quantos hospitais desnecessários e quantos
país, serviços públicos de acesso universal, está necessários não existentes?
expresso na frase de Sérgio Arouca, de que a Re- Manter a saúde das pessoas em equilíbrio é
forma Sanitária não é um projeto técnico-geren- o primeiro dever estatal, que mediante medidas
cial, administrativo e técnico-científico; o Projeto socioeconômicas deve garantir qualidade de
da Reforma Sanitária é também o da civilização vida, provendo esgoto, saneamento, dotando a
humana, é um projeto civilizatório, que, para se vigilância em saúde de recursos e pessoal qualifi-
organizar, precisa ter dentro dele valores que nunca cado para evitar o risco de se adoecer por causas
devemos perder, pois o que queremos para a Saúde, previsíveis.
queremos para a sociedade brasileira21. Ao pensar o SUS, temos que refletir sobre os
Esse projeto civilizatório levou a saúde, ape- altos custos das tecnologias nem sempre necessá-
sar da crônica insuficiência de recursos do SUS e rias, fato a ser enfrentado como política nacional,
muitas outras dificuldades, em 30 anos, a sair do lembrando que dados da União Europeia23 infor-
patamar da atenção médica, ambulatorial e hos- mam que dois terços das novas tecnológicas não
pitalar garantida pelo INAMPS aos trabalhadores são inovações de fato. É preciso controlar o inte-
da Previdência Social como um benefício previ- resse no lucro dado que as indústrias farmacêuti-
denciário, para um sistema de acesso universal. cas não são altruístas nem visam o bem-estar das
Por isso é preciso defender o SUS da falta de pessoas e sim o lucro que podem alcançar.
financiamento adequado, banindo o dilema da O autocuidado precisa tomar corpo e ser uma
saúde fiscal x saúde das pessoas, encruzilhada que responsabilidade de toda a sociedade, ainda mais
mais parece uma armadilha econômica de des- neste século em que os conhecimentos com saú-
respeito aos direitos constitucionais. A sociedade de são amplamente divulgados, sendo necessário
precisa ter pisos sociais como estruturas para sua criar uma consciência sanitária nos indivíduos
segurança psicológica e física; sem a garantia de e na coletividade evitando agravos à saúde que
políticas públicas sociais, a insegurança irá afligir possam ser evitáveis pelo estilo de vida.
as pessoas mais pobres, ensejando a construção Ao impor à sociedade a EC 95, de 2016, ig-
de muros pela camada social mais privilegiada norando todas as demais necessidades sanitárias
para se proteger das inseguranças que as desi- nos próximos 20 anos, nosso Estado afronta os
gualdades criam22. objetivos fundamentais da República, colocan-
O SUS, que atende diretamente 150 milhões do em risco o direito à saúde. A saúde fiscal não
de pessoas e indiretamente 207 milhões, é um pode ocasionar dano moral e físico; tampouco
conjunto de ações e serviços do qual a sociedade pode afetar apenas as políticas sociais, devendo
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ser discutido de modo amplo, transparente e com Temos que transformar o incômodo deste
responsabilidade, qualquer medida fiscal que balanço em inquietação nacional e considerar
afete a vida das pessoas. Os impostos altamente que a efetiva participação social foi um esteio no
regressivos que punem a população pobre; as re- enfrentamento dos desafios na implantação do
núncias fiscais que são consideradas gasto públi- SUS nesses 30 anos e que somente uma popu-
co, sem o devido controle, em especial quanto ao lação participante dos destinos da nação tem o
seu retorno à sociedade, quanto à sua efetividade poder de promover mudanças para o alcance de
social e econômica precisam ser discutidas com justiça social, igualdade, solidariedade e, acima
a sociedade. de tudo, garantir a dignidade de vida.
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