Professional Documents
Culture Documents
GOVERNO REGIONAL
SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
CONSERVATÓRIO – ESCOLA PROFISSIONAL DAS ARTES DA MADEIRA, Engº Luíz Peter Clode
ANEXO 1.3
Projeto docente
Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2012/M, de 8 de outubro
ANO LETIVO 2018/2019 – CARATER OBRIGATÓRIO
Estabelecimento de educação ou ensino / serviço técnico
Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode
O projeto docente tem por finalidade envolver o avaliado na concretização das metas e
objetivos da escola ou serviço e consiste num documento composto por um máximo de duas
páginas, anualmente elaborado em função do serviço distribuído.
Este documento deverá ter em consideração os objetivos e metas fixados no projeto educativo
do estabelecimento de educação, de ensino ou de instituição de educação especial ou o
contributo para os objetivos e metas das atividades educativas fixadas no plano de atividades do
serviço técnico da Direção Regional de Educação.
O projeto docente tem caráter opcional, sendo substituído, para efeitos avaliativos, se não for
apresentado pelo avaliado, pelas metas e objetivos do projeto educativo do estabelecimento de
educação, de ensino ou de instituição de educação especial e plano anual de atividades do
serviço técnico da Direção Regional de Educação.
A apreciação do projeto docente pelo avaliador é comunicada por escrito ao avaliado.
A primeira problemática que surgiu este ano foi um aumento do número de alunos na classe de Naipe
de Curso Profissional. Nos anos anteriores nunca houve mais do que dois alunos nestas aulas. Este ano
haverá cinco alunas (duas de oboé, duas de flauta e uma de clarinete). Isto exige uma consideração
dos objetivos e do repertório para estas aulas que seja coesiva com e que não prejudica o objetivo
geral para uma aula de Naipe (desenvolver a capacidade de tocar em conjunto). Sendo que a
maioria dos alunos do Curso Profissional pretendem seguir uma carreira na Música, é importante que
eles terem uma boa compreensão das normas e regras importantes a relação da interpretação do
repertório sinfônico. Por isso, pretendo trabalhar várias Sinfonias conhecidas nas aulas de Naipe ao
longo do ano com o objetivo específico de ensinar-lhes os aspetos estilísticos importantes a que deviam
aderir quando tocando numa orquestra. É uma área em que considero que posso fazer um contributo
significativo porque tenho um mestrado em formação orquestral e toco na orquestra clássica da
Madeira há 10 anos. Os compositores chaves trabalhados serão Mozart, Haydn, Beethoven, Schubert,
Brahms, Dvorak, Mendelssohn e Schostakovich. A ideia é abordar muito repertório para identificar as
diferenças específicas que devem ser transmitidas numa boa interpretação de uma Sinfonia e explorar
as características chaves de compositores mais conhecidos de uma forma prática, assim realçando as
competências aprendidas nas aulas de história da música e formação musical. Ao longo deste
trabalho, serão levantadas varias questões técnicas e uma exigência para que as alunas demonstram
uma boa capacidade para ler a primeira vista. Na minha autoavaliação vou discutir as técnicas
implementadas e as obras estudadas e identificar as áreas em que as alunas melhoraram ambos
tecnicamente e estilisticamente.
A segunda problemática que gostaria de abordar este ano é a falta de autonomia das alunas de
oboé do Curso Profissional. O meu objetivo é aplicar novas abordagens para ajudá-las desenvolver um
processo de autoavaliação e capacidades de definição de estratégias e objetivos. Pretendo aplicar a
psicologia desportiva no processo de organização do estudo individual das duas alunas. Muitos
músicos bem-sucedidos falam sobre o impacto positivo de analisar e aplicar a psicologia desportiva na
preparação de uma atuação então penso que também poderia beneficiar as minhas alunas. A ideia
principal que será explorada é a organização de objetivos em três áreas: resultados, performance e
processo; assim promovendo o desenvolvimento da capacidade de identificar quais objetivos são
dentro e quais são fora do seu controlo, para elas depois conseguirem aproveitar ao máximo o tempo
disponível para o estudo individual e não desperdiçar este tempo valioso. Em princípio, se bem
implementado, este processo devia ajudar as alunas não só aumentar a produtividade mas também a
autoconfiança. Na minha autoavaliação vou explicar o processo implementado e os resultados com
referência aos sites/livros consultados na pesquisa relevante.
1
C. Formação contínua e desenvolvimento profissional.
Data:
O Docente: