A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A Ressurreição de Cristo confirmou a sua doutrina e mostrou a si mesmo como o
Senhor da vida
Nome – Fábio da Silva – RU 1567582
Polo – Pojuca
A fé na ressurreição de Cristo se
alimenta em fatos históricos
inquestionavéis. A experiência dos
Apóstolos foi bem registrada por João
em sua carta: “O que era desde o
princípio, o que vimos com os nossos
olhos, o que temos contemplado, e as
nossas mãos tocaram da Palavra da
vida. (porque a vida foi manifestada, e
nós a vimos, e testificamos dela, e vos
anunciamos a vida eterna, que estava
com o Pai e nos foi manifestada)” (1 Jo
1,1-2).
Algumas teorias concernentes a
ressurreição afirmam que Jesus não
morreu literalmente, porém fica
bastante claro que Cristo não acordou
de uma morte aparente, pois não lhe
quebraram as pernas como faziam
com os crucificados quando não se
encontrava morto (Jo 19.32-33), mas
recebeu um golpe com uma lança
atestando a sua morte (Jo 19.34),
cumprindo a profecia. “Nenhum dos
meus ossos serão quebrados” (Sl 34.
20; Jo 19. 36) Não se tratou, de fato,
de visões, nem de deduções formadas
pelo grupo apostólico numa formação
um consenso artificial. A ressurreição é
real e serve para alicerçar a fé, pois é
a suprema prova da divindade de
Cristo.
A afirmação mais decisiva sobre a
realidade da ressurreição aparece nas
páginas do N.T., onde essa doutrina
pode ser encontrada em muitas
passagens, e o capítulo 15 do livro de I
Coríntios é a sua declaração clássica,
excetuando, naturalmente, a ênfase
cristã sobre a importância da pessoa
de Jesus Cristo como as primícias dos
ressurretos, além do fato de que os
cristãos sempre vincularam a
ressurreição de Cristo à concretização
da imortalidade, porquanto é a vida de
Cristo que possibilita aos remidos
viverem em um sentido espiritual
amplo aguardando serem
transformado e encontra-se com Ele.
(1 Co 15. 53-54)
Provas da Ressurreição
A validade da ressurreição de Cristo
baseia-se na certeza da morte (Jo
19.30), no sepultamento de Jesus (Jo
19.38-42), no selo da sepultura
(Mateus 27:66-67), na pedra removida
(Mt 28.2), na sepultura vazia (Lc 24. 2-
3), na condição ordenada dos lençóis
(Jo 20.6-7), e no registro de dez
diferentes aparições físicas do Jesus
ressurreto. As aparições são atestadas
em seis relatos em todos os quatro
Evangelhos, em Atos e 1 Coríntios 15:
Os dez aparecimentos em ordem:
1. A Maria Madalena (Mc 10:9-11; Jo
20.11-18).
2. Às outras mulheres (Mt 28.9,10).
3. A Cléopas e seu companheiro na
estrada para Emaús (Mc 16.12-13; Lc
24.13-35).
4. A Pedro, em particular (1 Co 15,5;
Lc 24.34).
5. A dez dos apóstolos em uma sala
trancada (Jo 20.19-25; Lc 24.36-43).
6. A Tomé e aos outros uma semana
depois (Jo 20.26-29).
7. A sete discípulos perto do Mar da
Galileia (Jo 21.1-23).
8. A mais de 500 discípulos em uma
ocasião (1 Co 15.6).
9. A Tiago, o irmão do Senhor (1 Co
15.7)
10. Aos apóstolos e talvez a outros em
Jerusalém no momento de sua
ascensão (Lc 24.50-52; At 1.4-9).
Outras aparições como estas são
mencionadas em Atos 1.3
Acontecimentos no Dia da
Ressurreição
1. As mulheres, Maria Madalena, Maria
mãe de Jesus, e Salomé, dirigem-se
ao sepulcro.
2. Ao chegarem elas, ou talvez pouco
antes, desceu o anjo, o Senhor
ressuscitou e os guardas caíram por
terra como mortos.
3. Pouco depois disso, o mesmo anjo
que aterrorizara os guardas, fala com
as mulheres, que haviam chegado à
cena.
4. As mulheres encontraram a pedra
rolada para um lado, e Maria
Madalena volta a fim de contar o
ocorrido aos discípulos (Lc. 23:55—24;
João 20).
5. Pedro e João, ao receberem a
notícia, vão ao túmulo, examinam-no e
se vão embora (João 20:11-18).
6. Maria Madalena volta à cena da
ressurreição, chorando, ainda
duvidosa; então vê os dois anjos e o
próprio Senhor Jesus (João 20:11-18).
Em seguida, Maria Madalena é
enviada para avisar os outros
discípulos.
7. Maria, mãe de Tiago e José,
retomou com as outras mulheres ao
sepulcro; as mulheres vêem os dois
anjos (Lc. 24:4,5 e Mar. 16:5), e ao
receberem a mensagem angelical
saem à procura dos discípulos, mas ao
encontro delas sai o próprio Senhor
Jesus (Mat. 28:8-10).
http://portaliap.org/o-tumulo-vazio/
Os lideres religiosos multiplicaram
seus esforços na tentativa de impedir a
notícia da ressurreição de Cristo se
espalhasse,(Mateus 28: 11 a 15) mas
todo seus esforços foram em vão.

A ressurreição de Jesus Cristo é o

grande alicerce histórico da igreja
cristã, sendo o elemento no qual se
sustenta as principais doutrinas da fé
cristã, conforme os escritos de Paulo
em 1 Co 15. 14-20.

Referências:

Bíblia de Estudo Pentecostal, 1ª ed:

Editora CPAD.1995

Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, 1ª

ed, São Paulo: Editora Vida. Maio
2013

R.N. Champlin,Ph. D. Enciclopédia de

Bíblia: Teologia e Filosofia volume 5
P/R. 10ª ed. Editora Hagnos. 2011

FILLION, Louis Claude.

Enciclopédia da vida de Jesus:
Dentro da expectativa messiânica
e rumo ao calvário – volume 4.3ª
ed. Rio de janeiro: Editora
Acadêmico, Agosto de 2016