DA ANÁLISE ESTRUTURAL Associação de sistemas estruturais básicos FUNDAMENTOS DA ANÁLISE ESTRUTURAL Associação de Sistemas estruturais básicos
GABRIEL LUAN PAIXÃO MOTA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS | CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 1. Associação de sistemas básicos 1.1. Introdução
É Possível existir uma
estrutura composta de apenas um elemento estrutural básico? 1. Associação de sistemas básicos 1.1. Introdução Os sistemas estruturais básicos não constituem sozinhos uma estrutura completa. É a associação adequada dos sistemas estruturais básicos que dá sentido à estrutura e arquitetura. Os processos de associação são dois: 1. Processo de associação discreta 2. Processo de associação contínua 1. Associação de sistemas básicos 1.1. Introdução Associação discreta: os sistemas básicos se inter-relacionam originando um novo sistema, formado por barras e no qual se pode distinguir e até separar os sistemas básicos. Associação contínua: se repete infinitamente o sistema básico, originando formas contínuas como as lâminas. 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta Como já vimos, o cabo: q Adquire diversas formas q Tem grande instabilidade q Para enrijece-lo é necessário aplicar-lhe uma tensão (pré esticamento ou carregamento)
As associações cabo x cabo visam dar aos cabos a rigidez para
a forma requerida, qualquer que seja o carregamento. 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta O cabo superior é enrijecido por um cabo inferior, por uma força de tração transmitida por uma série de cabos verticais que os ligam. A rigidez do conjunto só ocorre no plano dos cabos. Para estabilizar nas duas direções o cabo estabilizante tem que estar transversalmente ao cabo sustentante. 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta O enrijecimento não é perfeito 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta Para melhorar a condição de rigidez deve-se usar maior quantidade de cabos estabilizante. 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta Evita-se que cada cabo estabilizante tenha seu ponto fixo através de um cabo periférico. Os cabos estabilizantes também recebem cabos estabilizantes para maior rigidez. 2. Associação cabo x cabo 2.1. Associação discreta Uma terceira possibilidade é a distribuição radial dos cabos, com cabos anelares estabilizantes. 2. Associação cabo x cabo 2.2. Associação contínua Colocados ortogonalmente e lado a lado, com espaçamento muito pequeno, há associação contínua, resultando em membranas. 2. Associação cabo x cabo 2.2. Associação contínua As membranas tem as mesmas propriedades dos cabos que lhe deram origem Devem ser enrijecidas também 2. Associação cabo x cabo 2.3. Observações gerais v Qualquer associação cabo x cabo somente vai existir quando se juntarem a ela outros elementos básicos, como arcos, vigas, pilares. v A associação cabo x cabo sempre resulta em formas curvas, sendo seu uso indicado apenas para coberturas v Pode vencer grandes vãos e é a associação que apresenta maiores possibilidades de formas livres v Os materiais usados são o aço e os polímeros 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta A associação mais simples é usada para absorver empuxos dos arcos. Outras associações mais sofisticadas são as que utilizam o arco para fixar os cabos, em substituição aos cabos de cristas e de vales. 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta A associação mais simples é usada para absorver empuxos dos arcos. Outras associações mais sofisticadas são as que utilizam o arco para fixar os cabos, em substituição aos cabos de cristas e de vales. 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta É possível aumentar o espaço interno com a utilização de dois arcos paralelos Os arcos estão estáveis, mas qualquer carga sobre os cabos irá deformá-los 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta Para enrijecê-los é possível fazer uma associação de cabos 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta É possível dispor os arcos das mais diversas formas possíveis, como nos exemplos. 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta É possível dispor os arcos das mais diversas formas possíveis, como nos exemplos. 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta É possível dispor os arcos das mais diversas formas possíveis, como nos exemplos. 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta É possível dispor os arcos das mais diversas formas possíveis, como nos exemplos. 3. Associação cabo x arco 3.1. Associação discreta Outra associação interessante é a que usa arcos e cabos para equilibrar o empuxo lateral, como na figura. 3. Associação cabo x arco 3.2. Associação contínua Ocorre com a colocação de membranas entre os cabos. As membrandas desempenham a função que os cabos sustentantes realizavam na associação contínua cabo x cabo. 3. Associação cabo x arco 3.3. Observações gerais v Associação utilizada frequentemente para coberturas v Pode atingir grandes vãos v Não possui tanta variedade de formas como a associação cabo x cabo v Podem ser usado o aço, concreto e a madeira, sendo preferivel o primeiro. 4. Associação cabo x treliça 4.1. Associação discreta A associação pode ocorrer internamente, com o cabo substituindo as barras tracionadas. Essa solução pode apresentar dificuldade de execução nos nós. A inversão da ação principal pode inverter a solicitação de tração para compressão nos cabos. 4. Associação cabo x treliça 4.1. Associação discreta A associação externo entre cabo e treliça também é possível, porém raramente vê-se utilizada. 4. Associação cabo x treliça 4.1. Associação discreta Os cabos também podem funcionar como contraventamentos de coberturas metálicas compostas de treliças • A flambagem é impedida ou dificultada através do travamento proporcionado pelo cabo em forma de X entre as terças e treliças. 4. Associação cabo x treliça 4.1. Associação discreta Outras possibilidades são a de pendurar uma estrutura secundária em uma treliça através de cabos ou ainda pendurar a própria treliça em um cabo. 4. Associação cabo x treliça 4.1. Associação discreta Pontes pênseis são exemplos muito interessantes de associação entre treliças e cabos O tabuleiro, compostos de vigas longitudinais treliçadas, é sustentada por cabos secundários, espaçados convenientemente, e pelo cabo principal. É solução bastante econômica para grandes estruturas Pode vencer grandes vãos 4. Associação cabo x treliça 4.2. Associação contínua Um exemplo de associação contínua entre cabo e treliça é aquela em que uma membrana é usada em substituição de telhas.
Embora seja uma solução que
reduza o peso da estrutura, é de pouco interesse prático. 4. Associação cabo x treliça 4.3. Observações gerais v Essa associação possui uma grama enorme de aplicações, tanto para coberturas como para pisos. v Usada preferencialmente para grandes vãos v Podem ser usados a madeira e, principalmente, o aço. 5. Associação cabo x viga de alma cheia 5.1. Associação discreta Pode ocorrer internamente, ou seja, um cabo passa por dentro da viga, resultando no concreto protendido. A protensão nas vigas de concreto é uma alternativa à armação convencional de concreto armado 5. Associação cabo x viga de alma cheia 5.1. Associação discreta O aço de protensão não é utilizado para absorver tração, mas para aplicar uma força de compressão que a anule ou a reduza. 5. Associação cabo x viga de alma cheia 5.1. Associação discreta Outra associação entre cabos e viga é aquela que resulta na viga vagão. Nesse caso, o empuxo do cabo é absorvido pela viga. 5. Associação cabo x viga de alma cheia 5.2. Associação contínua É possível envolver uma rede de cabos com uma lâmina rígida, como as placas, que são associação de viga. 5. Associação cabo x viga de alma cheia 5.3. Observações gerais v Essa associação pode ser aplicado em diversas situações, tanto em pisos como em coberturas. v Permite, graças aos cabos, que a viga de alma cheia alcance maiores vãos. v Podem ser usados o aço, o concreto e a madeira. 5. Associação cabo x viga de alma cheia 5.3. Observações gerais Uma forma de pré-dimesionar esses elementos é com o uso de ábacos ou correlações numéricas Para viga T de concreto protendido, a altura será dada por: 6. Associação cabo x viga vierendeel 6.1. Associação discreta e contínua As mesmas associações discutidas para cabo e viga treliça podem ser feitas entre cabo e viga vierendeeel. 7. Associação cabo x pilar 7.1. Associação discreta Pode ocorrer uma associação entre cabo e pilar quando o cabo é utilizado para aumentar a resistência do pilar à flambagem. • A tendência de giro por flambagem é absorvida por compressão no pilar e por tração no cabo. • Quanto mais afastados estiverem os cabos do centro do pilar, mais rígido será o conjunto. • Essa solução permite a utilização de pilares muito altos e esbeltos. 7. Associação cabo x pilar 7.1. Associação discreta A associação mais comum é a externa, na qual os cabos são utilizados para absorver os empuxos laterais de cabos e arcos. 7. Associação cabo x pilar 7.1. Associação discreta Outra associação ocorre quando pilares isolados e muito altos, como os que sustentam antenas, necessitam travamentos em todas as direções. Há a redução da flambagem por se reduzir o comprimento não travado. São chamados pilares estaiados Os cabos (estais) devem ter inclinação entre 15 a 60 graus, sendo o 30 graus o ideal. 7. Associação cabo x pilar 7.1. Associação discreta Outro tipo de associação é tensegrity, que consiste num conjunto de barras rígidas e cabos convenientemente unidos. As formas de tensegrity podem ser criadas a partir de diversos tipos de poliedros. 7. Associação cabo x pilar 7.2. Associação contínua O único exemplo de interesse prático da associação contínua cabo x pilar ocorre nas coberturas, através da associação de pilares com uma membrana. 7. Associação cabo x pilar 7.3. Observações gerais v Apresenta diversas possibilidades de formas, podendo ser usada em pisos e coberturas v Gera estruturas com leveza física e visual v Os materiais que podem ser utilizados são o aço, o concreto e a madeira. 8. Associação arco x arco 8.1. Associação discreta Os arcos podem ser associados paralelamente, ortogonalmente, radialmente ou segundo geodésicas. A associação ortogonal apresenta maior interesse prático quando se torna contínua, criando uma casca de dupla curvatura. 8. Associação arco x arco 8.1. Associação discreta A associação radial é usada para criar cúpulas e apresenta característica de necessitar um anel central. A associação geodésica parte da disposição dos arcos segundo curvas geodésicas. Resultam em estruturas muito leves. Na prática, a associação geodésica não é formada por arcos, mas por segmentos de barras, a partir de poliedros. 8. Associação arco x arco 8.1. Associação discreta 8. Associação arco x arco 8.2. Associação contínua A associação contínua paralela resulta em uma lâmina denominada abóbada. A forma da abóbada segue as mesmas recomendaçãoes feitas para os arcos, como a de se conformar à forma catenária. 8. Associação arco x arco 8.2. Associação contínua Podem ser apoiadas em todo o seu comprimento ou apenas em pontos específicos. As abóbadas podem ser classificadas em longas ou curtas. As longas tem comprimento bem maior que o dobro do seu raio de curvatura e as curtas, o contrário. 8. Associação arco x arco 8.2. Associação contínua Quando longas as forças longitudinais fazem com que a abóbada se comporte como viga, com compressão superior e tração inferior, se biapoiada. 8. Associação arco x arco 8.2. Associação contínua Outra associação contínua pode ser obtida pela colocação radial de arcos infinitamente próximos, resultando em uma cúpula. A possibilidade de flambagem das paredes da cúpula, devido à sua esbeltez, é geralmente muito pequena graças à sua dupla curvatura. 8. Associação arco x arco 8.2. Associação contínua Considerando o ângulo no topo para a base, a transição entre compressão e tração, nos paralelos, ocorre com 52 graus. Logo para que ela esteja totalemente sujeita à compressão, deve ter abertura angular de 104 graus. 8. Associação arco x arco 8.3. Observações gerais v As abóbadas curtas devem ser evitadas, por não possuir comportamente não muito adequado. v Essa associação é indicada para coberturas, em função de sua forma curva. v Podem ser utilizados o aço, o concreto e a madeira, sendo o segundo o mais frequente por ser mais moldável em curvas v Materiais de alvenaria, como tijolo e pedra, podem ser usados nas formas em que predomina a compressão. 8. Associação arco x arco 8.3. Observações gerais 8. Associação arco x arco 8.3. Observações gerais 8. Associação arco x arco 8.3. Observações gerais 8. Associação arco x arco 8.3. Observações gerais 9. Associação arco x treliça 9.1. Associação discreta O tipo mais comum dessa associação é a interna com arco formado por barras treliçadas. É usada em susbtituição ao arco de alma cheia -> solução mais leve 9. Associação arco x treliça 9.1. Associação discreta Outra possibilidade de associação, mais rara, consiste no emprego de treliça como elemento colaborador do arco de alma cheia. Usa-se quando os arcos não são funiculares das forças sobre eles aplicadas, sujeitos a grandes esforços de flexão. 9. Associação arco x treliça 9.2. Observações gerais v Essa associação permite resultados formais pouco explorados v Podem ser usados os mesmos materiais adequados às vigas de alma cheia e treliçadas 10. Associação arco x viga de alma cheia 10.1. Associação discreta A associação mais comum entre o arco e a viga de alma cheia é a utilizada em coberturas As terças, executadas como vigas de alma cheia, apoiam-se nos arcos que forma a estrutura principal 10. Associação arco x viga de alma cheia 10.1. Associação discreta Outra solução, muito utilizada em pontes, mas que pode ser também usada em edifícios, é a de arcos que sustentam a viga, por intermédio de tirantes ou pilares. Pode vencer grandes vãos com pequeno consumo de material A forma do arco deve ser próxima à funicular das forças aplicadas pela viga 10. Associação arco x viga de alma cheia 10.2. Associação contínua Um tipo de associação contínua pode ocorrer pela colocação lado a lado de vigas infinitamente próximas (laje) A laje apoia-se em uma extremidade no arco e na outra extremidade em uma viga ou em outro arco. A superfície assim obtida recebe o nome de conóide. Do ponto de vista econômico, é um tipo de associação pouco interessante. 10. Associação arco x viga de alma cheia 10.2. Associação contínua Se os apoios se localizam-se nos bordos longitudinais -> comporta- se como uma série de arcos Se os apoios se localizam-se nos bordos transversais -> comporta- se como uma placa sob flexão 10. Associação arco x viga de alma cheia 10.3. Observações gerais v Os conóides podem ser uma interssante aplicação em coberturas do tipo shed v Devido às curvaturas, não é aplicável a pisos v Materiais que resistam bem à flexão podem ser aplicados nessa associação 11. Associação arco x viga vierendeel 11.1. Associação discreta A associação pode ser interna, com a viga vierendel substituindo a viga de alma cheia. As considerações dadas para a associação arco x viga de alma cheia valem nessa associação com viga vierendeel. 11. Associação arco x viga vierendeel 11.2. Observações gerais v É uma associação pouco usada, já que a sua análoga em treliça apresenta resultados mais econômicos v Pode ser utilizada para pisos ou coberturas v Podem ser utilizados o aço, o concreto e a madeira 12. Associação arco x pilar 12.1. Associação discreta Este tipo de associação não apresenta soluções especiais. Recorde-se mais uma vez que o empuxo lateral do arco provoca momento fletor no pilar, o que exige que ele tenha maiores dimensões. Como o momento cresce do topo para baixo, é possível ter um pilar com seção variável. Obs.: Quando dois arcos iguais, sujeitos a cargas iguais, apoiam-se em um mesmo pilar, os empuxos horizontais são anulados. Se a ligação entre o arco e o pilar for rígida (pórtico) haverá a interação entre esforços, surgindo momentos fletores mesmo em arcos funiculares. 12. Associação arco x pilar 12.2. Associação contínua A associação contínua arco x pilar resulta numa abóbada apoiada continuamente sobre um pilar parede O seu comportamento pode ser considerado idêntico ao das abóbadas com apoio contínuo 12. Associação arco x pilar 12.3. Observações gerais v Essa associação é muito comum em coberturas industriais e em ginásios esportivos v Em princípio, não apresenta grandes variações formais v Todos os materiais adequados aos esforços de pilar ou arco podem ser usados 13. Associação treliça x treliça 13.1. Associação discreta Pode ser obtida quando se coloca uma série de treliças em sentido longitudinal apoiando-se em outras dispostas transversalmente. É uma solução com grande aplicação prática em coberturas em shed. Ta m b é m p o d e s e r u t i l i z a d a e m p i s o , substituindo-se as tesouras por treliças de banzos paralelos. 13. Associação treliça x treliça 13.2. Associação contínua Considerem-se duas treliças apoiadas nos seus extremos e cruzando-se no centro -> uma solicitação será suportada pelas duas
Se aumentamos o número de treliças, a
eficiência aumentará. 13. Associação treliça x treliça 13.2. Associação contínua Se porém, em vez de manter o paralelismo, as treliças forem unidas pelo banzo inferior -> a resistência do conjunto é ainda maior
Aumentando-se ainda mais o conjunto de
treliças, obtém-se um sistema constituído de treliças ortogonais denominado treliça espacial. 13. Associação treliça x treliça 13.2. Associação contínua Muitas podem ser as formas de treliças espaciais, obtidas a partir de prismas retangulares com faces triangulares, de prisma triangular ou ainda de pirâmides de base quadrada. 13. Associação treliça x treliça 13.3. Observações gerais v As treliças espaciais são utilizadas normalmente para coberturas, principalmente quando os vãos são muito grandes nas duas direções. v As treliças espaciais são usadas predominantemente para coberturas de grandes vãos, quando se deseja evitar formas curvas abobadadas. v Podem ser utilizados o aço, a madeira e o alumínio, sendo o primeiro o mais comum. 14. Associação treliça x viga de alma cheia 14.1. Associação discreta Ocorre quando os vão são muito diferentes um do outro, como em coberturas, cuja direção longitudinal posssui vãos pequenos e a transversal precisa de espaço livre. • Vão longitudinal -> uso da viga de alma cheia • Vão transversal -> uso de treliça Também pode ser utilizada para piso 14. Associação treliça x viga de alma cheia 14.2. Associação contínua Resulta em uma associação de vigas (laje) apoiada em treliça espacial Obtém-se um piso ou uma cobertura plana com grandes vãos No entanto, não é muito interessante em aplicações práticas 14. Associação treliça x viga de alma cheia 14.3. Observações gerais v Essa associação pode ser utilizada tanto para pisos como para coberturas v Não apresenta grande variedade formal v Podem ser utilizados o aço e a madeira 15. Associação treliça x viga vierendeel 15.1. Associação discreta Pode ser realizada uma associação interna, através de uma mescla de viga vierendeel com treliças. A composição será feita nas extremidades (localização de maior esforço cortante), com a adição de diagonais entre os montantes da viga vierendeel. 15. Associação treliça x viga vierendeel 15.1. Associação discreta Pode ocorrer também a associação em que há o apoio de treliças em vigas vierendeel ou vice-versa. Em princípio o uso apenas de treliça é mais econômico, mas a viga vierendeel permite a passagem de tubulações pesadas ou mesmo de aberturas externas. 15. Associação treliça x viga vierendeel 15.2. Observações gerais v Essa associação permite soluções que conciliam a vantagem das treliças com a das vigas vierendeel. v Pode apresentar interessantes resultados formais v O material mais indicado é o aço. 16. Associação treliça x pilar 16.1. Associação discreta Se o pilar é de alma cheia, a associção resulta na treliça simplesmente apoiada sobre os pilares Se o pilar for em treliça, a ligação pode ser rígida, constituindo-se num pórtico 16. Associação treliça x pilar 16.2. Associação contínua Normalmente esse tipo de associação ocorre com o uso de treliça espacial apoiada sobre pilares isolados O uso de treliças espaciais sobre pilares parede não apresenta interesse prático 16. Associação treliça x pilar 16.3. Observações gerais v Pode ser usada para pisos e coberturas v Permite o uso de grandes vãos v Pode apresentar muitas possibilidades formais v Podem ser usados o aço e a madeira - para as treliças - e o aço, a madeira e o concreto - para os pilares EXERCÍCIO