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Ligação viga-coluna

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Ligações frequentemente utilizadas em estruturas de aço

Ligações viga-viga Ligação parafusada com ligações de colunas de aço


chapa de extremidade. com bases de concreto armado

Dimensionamento de Ligações

Atualmente os conectores
mais utilizados são: solda
e parafusos

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Conectores com furos

• O conector é o meio de união que trabalha através de furos feitos em


chapas ou perfis estruturais. Em estruturas metálicas usuais, utilizam-se
os seguintes tipos de conectores:
• rebites,
• parafusos comuns,
• parafusos de alta resistência.

Classificação ligações enquanto a rigidez

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LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Descrição Geral dos


Parafusos:

Arruela
Parafuso Sextavado
rosca parcial

Porca

Parafuso Sextavado rosca


inteira

LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Vantagens
Permitem montagens mais rápidas e de inspeção fácil;
Permitem desmontagens para alteração e reparo;
Economia de energia;
Mão de obra não qualificada
Boa resposta à fadiga;

Desvantagens

Resistência reduzida nas áreas líquidas (furos)


Dificuldade para modificações
Previsão dos parafusos necessários

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Parafusos comuns
 São forjados com aços carbono de teor de carbono moderado

No Brasil, utiliza-se com mais freqüência a rosca do tipo americano,


embora o tipo normalizado seja a rosca métrica;

Parafuso comum
O parafuso comum exerce aperto nas chapas o qual é muito variável, não
se pode garantir um valor mínimo a ser considerado nos cálculos.

ASTM – A307 aço


de baixo teor de
carbono

Os parafusos comuns são calculados através das tensões de apoio e de corte.

F F
Tensão de corte:  Tensão de apóio: a 
 d2 /4 dt

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Parafuso comum - Ligações por contato:

Classificação quanto à solicitação

Corte nos parafusos Tração nos parafusos

Tração e corte nos parafusos

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Parafusos de alta resistência – Ligação por atrito
 São feitos com aços tratados termicamente. O mais utilizado é o ASTM A325 (aço
carbono temperado)
Eles são instalados com esforços de tração mínimos garantidos (entre elementos ligados) e
que podem ser levados em conta nos cálculos, ligação de tipo atrito

Quando pequenos
deslizamentos entre as
chapas ligadas são
tolerados, tem-se uma
ligação de tipo apoio

Tipos de rupturas em ligações com conectores

(b) ruptura por esmagamento da


(a) ruptura por corte do fuste do chapa na superfície de apoio do fuste
conector; do conector;

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Tipos de rupturas em ligações com conectores (cont.)

(c) ruptura por rasgamento da


chapa entre o furo e a borda ou (d) ruptura por tração da chapa na
entre dois furos consecutivos; seção transversal líquida.

Tensões no conector:
Tensão de corte simples: N1

(por seção de corte) d 2 4 N1= esforço transmitido por um
conector em corte simples;
Tensão de apoio do conector na chapa: t = espessura da chapa;
(por apoio) d = diâmetro nominal do
N1
a  conector.
dt

 Em conectores de pequeno
comprimento, o cálculo é feito com
tensões de corte e de apoio supostas
uniformes; não se considera no
cálculo a flexão do conector.

 Nos conectores longos (pega > 5d) há


perda de eficiência devido à flexão do
conector

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Furação das chapas

 A execução dos furos é cara,


tornando-se necessária a
padronização
 Nas fábricas, a fim de permitir
furações múltiplas, utiliza-se a
padronização de dimensões e
espaçamentos

 Para efeito de cálculo da seção líquida da chapa furada,


utiliza-se um diâmetro fictício:

Diâmetro fictício p/ furo padrão:


d’ = d+1.5mm + 2 mm = d + 3,5 mm.

As ligações podem ser feitas com furos de tipo:


 Padrão, alargados ou alongados.

 O emprego dos furos alargados se restringe às ligações do tipo atrito


 Os furos alongados podem ser usados em situações especiais, para
atender dificuldades de montagem.

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Disposição das chapas de ligação
 Nas ligações em corte simples, a transmissão
da carga se faz com uma excentricidade que
produz tração nos conectores.
Corte simples

As ligações em corte duplo evitam esse


inconveniente, produzindo apenas corte e
flexão nos conectores;
Corte duplo

O número de seções de corte é variado,


dependendo da disposição relativa das
chapas a ligar

Corte múltiplo

Espaçamentos dos conectores


Espaçamentos mínimos construtivos

Valores de “a”:
 Bordos laminados ou cortados Bordos cortados com serra ou tesoura:
com maçarico:
 usar: a=1,75d.
 a= d + 6mm (d 19 mm);
 a= d + 7mm (19<d< 26mm);
 a= d + 9mm (26<d<33mm)
 a= 1,25d (d> 33mm);

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Espaçamentos máximos construtivos
 Os espaçamentos máximos entre os conectores são utilizados para
impedir penetração da água e sujeira nas interfaces.
Utiliza-se:
 lmax= 24 t < 300mm p/ elementos não sujeitos a corrosão
 lmax= 14 t <180mm p/ elementos sujeitos a corrosão

 Distancia máxima de um conector à borda da chapa:


 amax= 12t até o limite de 150 mm.

(t - espessura da chapa)

Padronização dos espaçamentos


 Procura-se utilizar conjuntos padronizados de brocas ou punções, que
economizam tempo (automatização das linhas de produção)

Exemplo de gabarito de furação (dimensões em mm)

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Resistência dos Aços Utilizados nos Conectores

Tabela – Propriedade Mecânica dos aços para conectores

Tipo de Conector fy (MPa) fu (MPa)


grau 1 415
Rebites ASTM A502 ou EB - 49
grau 2 525
Parafusos Comuns ASTM A307 d<=4” 415
½”<=d<=1” 635 825
Parafusos de alta tensão ASTM A325
1”<=d<=1 ½” 560 725
Parafusos de alta tensão ASTM A490 ½”<=d<=1 ½” 895 1.035
ASTM A36 250 400
Barras rosqueadas
ASTM A588 345 485

• Anexo livro Pfeil - Ver Tabelas A5.1 a A5.4

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