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Taubaté p. 201/187
SLP 181/195
Não há taipeiros
CARPINTEIROS
OLARIA
PEDREIROS
Itapetininga 129/443
TAIPEIROS
Jacarehy 147/161
MESTRES TAIPEIROS
Nossa Senhora do Bom-Sucesso: Não consta quando foi fundada; delia, porém, faz menção no livro do Tombo o Dr. Visitador Antônio de Medeiros Pereira,
em 1757. Esta igreja foi primitivamente construída de madeiras, que se arruinarão com o correr dos annos, até que ameaçando desabar forão as santas
imagens recolhidas a uma casa particular, tirando-se Provisão de altar portatil para a celebração ahi dos officios divinos. Á dedicação e esforços do actual
Vigário Padre João Vicente Valladão, com auxilio dos fieis, se deve a construcção de uma nova igreja, no mesmo lugar, de taipa e espaçosa, onde, com a
decência precisa, são celebrados os actos religiosos.
Vigário
Padre João Vicente Valladão.
Coadjutor
Padre Jeronymo Ybagalartu.
SUBDELEGADO
Capitão Joaquim Francisco de Paula Rabello.
Supplentes
I o , Marciano José de Souza.
2 o , Francisco Alves de Araújo.
3 o , Joaquim Antônio Pinheiro.
Escrivão
.............................
JUIZES DE PAZ
Marciano José de Souza.
Joaquim Rodrigues de Miranda.
Antônio Alves de Siqueira Ramos.
Capitão Joaquim Francisco de Paula Rabello.
Supplentes
l o , Francisco Alves de Araújo.
2 o , Firmino Antônio de Camargo.
3°, Mariano Ortiz de Camargo.
Escrivão
...............................
ELEITORES DA FREGUEZIA
Vigário João Vicente Valladão.
Tenente-coronel Francisco Alves de Araújo.
Antônio José Marpiano.
Capitão Joaquim Francisco de Paula Rabello.
Joaquim Rodrigues de Miranda.
Supplentes Marciano José de Souza.
Miguel Antônio da Silva.
Firmino Antônio de Camargo.
Mariano Ortiz de Camargo.
Raphael Tobias Leme.
INSTRUCÇÃO PRIMARIA
Inspector Vigário João Vicente Valladão.
Professor publico Antônio José Marciano.
Professora publica D. Anna Elisa de Carvalho Montenegro.
FAZENDEIROS
Alferes Antônio Alves de Siqueira Ramos. (Fazenda de criar gado, e fabrica de aguardente de cana.)
Francisco de Almeida Barbosa. (Planta cana para fabricar aguardente.)
Francisco Hippolyto de Lima. (Planta cana para fabricar aguardente.)
Capitão Joaquim Francisco de Paula Rabello. (Fazenda de criar gado.)
FOGUETEIROS
João Romão de Campos. José Ortiz de Camargo.
Vicente Antônio de Camargo.
PEDREIROS
Benedito José Maria.
Francisco José das Chagas.
FUNILEIRO
Vicente Esperanza.
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1888
Amparo
Taipeiros p. 296/326pdf
Antônio Bueno.
Taipeiro p. 423/452
p. 664/694pdf
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https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/Recenseamento_do_Brazil_1872/Imperio%20do%20Brazil%201872.pdf
p.98
Penteado Júnior, Wilson Rogério. Uma trilha ao intangível: olhares sobre o jongo no
espetáculo da brasilidade. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP: 2010. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/280311/1/PenteadoJunior_WilsonRogerio_
D.pdf. Acesso em 22/11/2018
ALMEIDA, Jaime. Foliões e festas em São Luis do Paraitinga na passagem do século, 1888-1918.
Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, 1988.
ALMEIDA, Jaime de. Foliões. Festas em São Luiz de Paraitinga na passagem do século
(1888-1918). São Paulo, 1987. Tese (Doutorado em História) Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.
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p.40
p.21
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Citações de PETRONE
Municipal, ano XV, vol. CXXI, janeiro de 1949, São Paulo, p. 21.
SCHMIDT, Carlos Borges "A vida rural no Brasil - A área do Paraitinga, uma amostra
representativa" - do Boletim de Agricultura, número único, 1949 Secretaria de Agricultura do
Estado de São Paulo, Diretoria de Publicidade Agrícola, São Paulo, 1951, p. 37.
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FREIRE, Regina Celia Xavier. Historias e vidas de libertos em Campinas na segunda metade do
seculo XIX. 1993. [336] f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas,
Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Campinas, SP. Disponível em:
<http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/279448>. Acesso em: 18 jul. 2018.
MATTOSO, Kátia de Queirós. A carta de alforria como fonte complementar para o estudo da
rentabilidade da mão-de-obra escrava (1819/1888). In: PELAEZ, M.; BESCI, M. (Ed.) A moderna
história econômica. São Paulo: Apec, 1975.
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Anotações
Muller, Nice Lecocq. O Fato Urbano na Bacia do Rio Paraíba. Rio de Janeiro: Fundação IBGE,
1969. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81706.pdf. Acesso
em: 30/11/2018.
P. 54
As atividades ligadas à construção são agora menos representativas que no início do século,
constituindo 26% do setor secundário, mas envolvendo maior número de pessoas, 83 ao todo.
Mantêm-se os mesmos tipos de especialização, apresentando apenas, como novidade, grande
predominância de telheiros (em número de 12) e, pela primeira vez, o arrolamento de um
taipeiro, profissão que deveria existir antes, mas que não constava dos recenseamentos
anteriormente analisados. O grupo de oficiais ligados à circulação tem sua proporção bastante
diminuída, pois é apenas de 1% e apresenta menor variedade de composição, pois que agora
são apenas seleiros. Em compensação, embora poucos, surgem novos itens na atividade
artesanal, fazendo-se representar a confecção de peneiras, ou ourivesaria, a fabricação de
louças de barro e de caldeirões e a produção de fogos de artifício.
Dados extraídos dos "Mapas e População" (Arquivo do Estado de São Paulo), correspondendo
os de Lorena a 1828, os de Pindamonhangaba a 1829 e os de Taubaté, São José dos Campos,
Areias, Paraibuna e São Luís do Paraitinga a 1930.
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15: LOPES, José Rogério. Vida mineira no eito paulista: produção do sentido e dinâmica
do saber no cotidiano popular. São Paulo: s. n.,1991.
16: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A partilha da vida. São Paulo: GEIC; Cabral Editora,
1995.
Até mesmo a Festa do Divino Espírito Santo, misto de rituais sagrados e profanos, cujo
primeiro registro oficial em São Luiz do Paraitinga data de 1803, sofreria com a necessidade de
afirmação do catolicismo.
Em 1920, por decisão do bispo de Taubaté, a festa foi retirada do calendário religioso de São
Luiz do Paraitinga, apesar da resistência da população. A manifestação também não era bem
vista pelo pároco local, que nela localizava sinais de “irreverência, fanatismo e superstição”.
Desde então, até 1943, a festa seria "limpa" de seu conteúdo profano, expresso nas danças,
cavalhada, congada, moçambique, jongo e na distribuição de alimentos, prática que
simbolizava a fartura e a generosidade, iniciada por volta de 1840, quando também se deixou
de coroar a imagem do Menino Jesus para homenagear os imperadores, fazendeiros
escolhidos como patrocinadores da festa com a interferência dos padres, ou sorteados. Desde
1943, a festa prosseguiu sem interrupções e com a admissão da entrada de todos os sujeitos
culturais na matriz, centro dos rituais sagrados.
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Acesso em 30/11/2018
Por esses trabalhos de pesquisa podemos saber que a imprensa em São Luís do Paraitinga
surgiu no dia 30 de novembro de 1846. Nessa data o Padre Doutor Joaquim Domingues de
Lameda fundou um jornal que, no entanto, teve duração efêmera. A respeito dessa primeira
publicação consegui pouquíssimas informações. Apenas o que Ignácio César anuncia como
sendo um histórico completo do periódico, em chamada de primeira página, na edição de
junho de 1915 do jornal A Ordem. Mas, lamentavelmente, no arquivo do fórum da comarca, só
encontrei a citada primeira página, no meio dos muitos papéis e processos antigos.
Quem teria sido esse padre Lameda? Nos documentos da paróquia de São Luís do Paraitinga
nada pude encontrar sobre esse sacerdote, apesar de existir nesse arquivo uma relação
completa de todos os vigários da cidade, desde a fundação da paróquia, no distante ano de
1773. Ele teria fundado também o primeiro colégio existente no município, na Vila de São
Pedro do Chapéu Grande, próximo ao Sertão da serra do Mar, na mesma época em que criou o
jornal. Acredito que a uma pesquisa sobre a vida desse religioso poderá revelar aspectos
interessantes da história da imprensa e da educação na região do Vale do Paraíba.
Mas enquanto não se encontram provas mais concretas da vida e do trabalho pioneiro do
padre Lameda, o jornal O Parahytinga, fundado pelo luisense José Hygino Braga, é considerado
como o primeiro jornal com circulação periódica nessa urbe, que recebeu, de D. Pedro II, o
título de Cidade Imperial, no ano do centenário da paróquia, em 1873. O Parahytinga
funcionou de 23 de agosto de 1874 até 1877. Nesse mesmo ano de 1877, no mês de março,
surgiu O Lyrio, “orgam recreativo e critico”, de propriedade da tipografia Prata & Cortez.
Campos, Judas Tadeu de. A imprensa em uma cidade imperial paulista: do Império à Primeira
República. In: Acervo Mídia Regional, ano 1, nº 1, 1º semestre de 1997.