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HISTORIA

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. P. 50-2503

Realidade histórica em 4 acepções:

H. como passado H. como H. como H. Como objeto da


tradição MUNDO historiografia
HISTORICO
A totalidade - a H. aqui nunca é noção
dos modos de totalitária... totalidade
ser e das absoluta dos
criações acontecimentos humanos
humanas no - um período
mundo ou a Criiiseeee... ver os histórico/com. Instituições
totalidade da contrapontos da é chamado de mundo
“vida espiritual” historia como apenas no sentindo de
ou das culturas mundo histórico totalidade relativamente
MARX e historia
como
homogênea de culturas,
historiografia: e não em sentido
MARX mundo absoluto
H. contrapõe-se histórico da ordem Nega-se qq totalidade
providencial...
a NATUREZA unilinear e absoluta do conceito de
progressiva?? mundo
Totalidade Através luta de - renuncia-se tb
daquilo que é classes,necessariam considerar todos os
ente desembocará
independente na sociedade sem fatos como fatos
do homem ou clases, q é históricos, visto que a
que não pode sociedade afirmação de que todos
ser perfeita...o MODO os fatos são fatos
DE VIDA definitivo e
considerado históricos é apenas outro
perfeito do GENERO
produção ou HUMANO modo de expressar a
criação sua, Historiográfico... noção de H. como
mas SEM ANALISAR A totalidade absoluta
permanece HISTORIA “GERAL”, - por outro lado, se a
MAS SIM A
aparentado HISTORIA DE
noção de H. não é o
com a natureza ALGUMA COISA” mundo histórico, não
pelo seu existe a história. Toda a
caracter de H. deste ponto de vista É
totalidade, de A HISTORIA. DE
mundo ALGUMA COISA
 no âmbito (um período, uma
desse instituição, uma
conceito que personalidade)
se distingue Mas não é um processo
as chamadas ou uma susbtancia
FILOSOFIAS única ou universal q
DA H. compreendem tudo
dentro de si...

H. como decadencia h. como H. como H. como H. como ORDEM


CICLO REINO DO PROGRESSO PROVIDENCIAL
ACASO
- antiguidade - estóicos: - não tão - afirma caráter - conceito romântico da
- doutrina das idades do repetição do frequente problemático e não historia... como
gênero humano ciclo - Aristoteles inevitável do PROVIDENCIAL (Fichte,
- hesiodo (5 idades): idade de cósmico- estava próximo progresso, pois, se Hegel, Croce... crença da
ouro à idade dos homens tudo ao contrapor o progresso é providencia divina,
- Platão (3 idades): deuses, retornará; historiador ao necessário, a H. é imanente ou
heróis, homens - Spengler – poeta: ao poeta sobretudo uma transcendente...
- Moderno: Vico, Fichte: não se repete cabe ordem providencial - negam o CONCEITO
idades estão em ordem de de modo representar o cujos momentos são RELIGIOSO de
progresso e não decadencia idêntico, mas universal “as todos igualmente providência:
a sua forma coisas tais perfeitos, pqto POSITIVISMO SOCIAL e
repete-se : quais poderiam indispensáveis à MARXISMO acreditam
nascimento, acontecer perfeição e ao numa “ordem
crescimento segundo a aperfeiçoamento do providencial” como “ordem
e morte; verossimilhança cjto. necessária e perfeita”
- ea - Ideia iluminista -COMTE: desenv.
necessidade” supõe a medida do Progressivo da
historiador progresso: H. procura humanidade ou Grande
representar as aproximar-se procura Ser, q é o “conj. Dos seres
coisas realizar, mas não passados, futuros e
realmente encontrando jamais presentes q concorrem
acontecidas em si uma livremente para
- adequação perfeita; aperfeiçoar a ordem
Schopenhauer: universl”
a H. do gênero - H. e nações tendem Verdadeira teoria do
humano... tudo a adequar-se, sem progresso após De
isso é apenas a nca conseguirem por Maistre, que revalorizou a
forma casual completo, ás Idade Media
assumida pela precipitando-se na
manifestação confusão e na ruina; - MARXISMO H.
da Ideia - Vico H. ideal unilinear e progressiva
- não a visão de eterna : sucessão de que, por meio da luta de
Maquiavel! 3 classes,necessariamente
SORTE é o idades(permancencia desembocará na
conj. Das na utlima que é a dos sociedade sem clases,
condições que HOMENS) nque é a sociedade
limitam, - Voltaire norma e perfeita...Marx diz q a
impedem ou medida seria a passagem para a nova
frustram a ilustração sociedade ocorrerá
ação do libertação da razão “com a mesma
homem na H., humnaa dos fatalidade q preside aos
mas não é a preconceitos e a fenômenos da
totalidade sua posição de guia natureza”... mas a
refletir sobre a da vida individual e fatalidade significa
sorte em social do homem; necessidade e trata-se de
Maquiavel... repensar-me: sou uma necessidade
- Cournot iluminista a fundo! providencial pq dela
- KANT segue o msm advirá o MODO DE VIDA
critério, sugerindo-o definitivo e perfeito do
como FIO GENERO HUMANO
CONDUTOR, para
orientar-se
filosoficamente na H.
dos povos “a medida
q as limitações á
atividade pessoal
forem sendo abolidas
e q a liberdade
religiosa for
concedida a todos,
produzir-se-á
gradualmente, ainda
q com intervalos de
ilusões e fantasias, a
ilustração como um
grande bem que a
espécie humana
poderá fazer derivar
até dos objetivos
ambiciosos de
poder dos seus
dominadores”
- Jaspers o único fim
projetável da H. é a
unidade da
humanidade

H. como OBJETO DA HISTORIOGRAFIA


- Mas não é um processo ou uma susbtancia única ou universal q compreendem tudo dentro de
si...
- “objeto histórico” ou “realidade histórica” são apneas nomes comuns para indidicar qq tema de
investigação historiográfica...
METODOLOGIA HISTORIOGRÁFICA – permite atribuir no objeto histórico os seguintes caracteres:

1. Individualidade e unicidade 2. correlação do fato com outros 3. significado ou importância do


fatos graças à qual o fato é “explicado” acontecimento
ou “compreendido”
- fato histórico se apresenta como - Não conexão causal - consiste na capacidade por ele
algo único e não repetível - não LEI demonstrada de condicionar
- Dilthey – consequência do - não há necessidade da história de um modo qq os outros
caráter universalizador das
ciências da natureza e o acontecimentos, isto é, de
não vê a conexão entre fatos produzir, no seu decorrer,
procedimento individualizador
das ciências do espirito históricos como conexão causal... variações q podem ser atribuídas
-INDIVIDUALIZADO por dois com a recusa da conexão causal ao acontecimento em questão...
parâmetros fundamentais: recusa-se tb da H. a noção de - o significado de um
cronologia e geografia lei... já que uma LEI só faz faz acontecimento não é uma
- o acontecimento histórico so seexpressar uma sucessão causal qualidade q lhe seja inerente de
mostra único e não repetível qdo de fatos...
sua abordagem historiográfica é modo absoluto e que o
eliminando-se a noção de LEI, acompanhe em qq contexto
conduzida a bom termo
elimina-se tb a o CONCEITO de historiográfico, mas PODE
NECESSIDADE da história VARIAR segundo os contextos
Pode ser usado para distinguir o - Kiekegaard primeiro a ou as escolhas que o regem: de
OBJETO HISTORIOGRAFICO reconhecer na H. a caterogia da tal modo q um acontecimento
X POSSIBILIDADE: o passado não é importante em um deles terá
OBJETO SOCIOLÓGICO necessário ao momento em q vem menos ou nenhuma importância
Ou, em geral, do objeto das a ser; não veio a ser necessário
ciências sociais, que possui o em outro.
vindo a ser; e vem a se-lo ainda -
caráter oposto de
menos por meio da compreensão
REPETIBILIDADE
que se tem dele...se o passado
viesse a ser necessário por meio da
compreensão, ganharia aquilo que
a compreensão perderia, pois então
esta ultima compreenderia uma
coisa diferente e seria uma
incompreensão...
OS TRES diferenciam FATO HISTORICO X FATO JORNALISTICO COMUM
Que não é INDIVIDUALIZADO, não tem CONEXÕES suficientes com outros fatos e não é
SIGNITIVATIVO

NESTE sentido... como pensar a diferença do MARX para os contemporâneos HISTORICISTAS? Ver abaixo
JUNIOR A História em jogo- a atuação de Michel Foucault no campo da historiografia

HISTORIA EM FOUCAULT - JUNIOR A História em jogo- a atuação de Michel Foucault no


campo da historiografia

- história para Foucault recusa, como o faz a genealogia de Nietzsche, a pesquisa das
“origens”.

Se a história é uma competição incessante de forças, nos começos históricos só se encontra o


clamor das lutas, o ruído dos enfrentamentos. Os historiadores devem estar atentos não para
as causas dos fatos, tomadas como um evento anterior que se desdobra e continua em um
posterior, mas para a multidão de elementos que se aproximam e se cruzam num dado momento
e que resultam em um acontecimento. No início não estão a unidade e a identidade de uma
causa, mas a dispersão dos fatores, a multiplicidade dos elementos, as forças que ingressam em
um campo de luta e as matérias de expressão, o arquivo discursivo que essas forças encontram
para dar forma às suas reivindicações. “Procurar uma tal origem é tentar reencontrar ‘o que era
imediatamente’, o ‘aquilo mesmo’ de uma [...]
Buscar a origem dos fatos é, então, procurar acabar com a brincadeira dos homens no
tempo, é fazer com que eles sejam adequados a si mesmos, idênticos à sua própria definição, é
o historiador colocando a bola embaixo do braço e dizendo: acabou o jogo, não brinco mais! O
historiador das origens, criança emburrada, o estraga prazeres. Para Foucault, se o
historiador tiver o cuidado de entrar de corpo e alma na história, admitindo que só se faz a
história participando de seu próprio jogo, que não se pode escrever a história como um
espectador, torcendo da arquibancada, sendo um historiador atleta e (COMO ELE FAZ ISSO? )
não um historiador assistente, se perceber que só se escreve a história suando a camisa, não a
olhando de binóculo de um camarote refrigerado, ele aprenderá que “atrás das coisas há ‘algo
inteiramente diferente’: não seu segredo essencial e sem data, mas o segredo que elas são sem
essência, ou que sua essência foi construída peça por peça a partir de figuras que lhes eram
estranhas” (Foucault, 1984a, p.17).

Historia é jogo em Foucault

Como jogo cada sujjetio social faz-se sujeito no próprio momento que atua, que joga, que sua exietncia depende da
existência do outro.

Vida social e historia teriam as mesmas características que definem o que seria uma atividade de jogo. Historia
seria movimento, ação criativa...

Historia faz-se de risco e habilidade, de variação e mudança, de limite e invenção, de regras imanentes e de
restrições voluntárias...

Historia mediada por estratégias e táticas, ..podem estar a serviço da criatividade ou da reação...

A historia é feita de disputas ...dominio das regras, o estabelecimento das regras e a possibilidade de burla-
las ou usá-las contra o inimigo é constante...

Assim como o jogo, a historia está sempre sendo jogada ... ela é descontinua, mesmo q se faça por repetições e
apresente regularidades... ?? NÃO HÁ ENCADEAMENTO HISTORICO? Há... tal como o exemplo da bola de
futebil...

Corpo como “superfície de inscrição dos acontecimentos” históricos  RESGATE DE CORPO DO HOMEM EM
HISTORIA corpos pensados como documentos, como pergaminhos...

p. 93 – através de que jogos construimo-nos como os sujeitos de uma sexualidade, de uma moralidade...

historiadores tem dificuldade... de pensar os SUJEITOS como um exercício, como uma FUNÇÂO que exerce
AÇÃO... num discurso QUE NÂO ESTEJA PRONTO NO INICIO DA AÇÂO quando ele critica isso me coloca me
coloca em cheque... quando falamos do Bkahtin, com base no materialismo histórico, pensamos num
caminhar unilinear em direção a realização do GENERO HUMANO... quando pensamemos em Kant
preza-se pela libertação da razão humana em prol da ilustração... e em Foucault temos a vida/historia
como JOOGO de poderes e saberes, que não esta dado... mas que tem como características da
historiografia a 1. Individualidade e unicidade 2. correlação do fato com outros fatos graças à qual o
fato é “explicado” ou “compreendido” 3. significado ou importância do acontecimento... e esse bojo,
não se pensa um sujeito originário, não se parte de causalidade constante... mas se interpretam os fatos
a partir de cada acontecimento na sua especificidade... já em Nakhtin, ao analisar o discurso eu
repsendo tudo o que compõe meu ALUNO... a fala do outro...

Qual a diferença de TELEOLOGIA Hegeliano e marx para o Kantismo?

Hegel trajeto em direção a realização plena e exequível do espirito humano


Marx

Voltaire norma e medida seria a ilustração libertação da razão humnaa dos preconceitos e a
sua posição de guia da vida individual e social do homem; repensar-me: sou iluminista a
fundo!
KANT segue o msm critério, sugerindo-o como FIO CONDUTOR, para orientar-se
filosoficamente na H. dos povos “a medida q as limitações á atividade pessoal forem sendo
abolidas e q a liberdade religiosa for concedida a todos, produzir-se-á gradualmente, ainda
q com intervalos de ilusões e fantasias, a ilustração como um grande bem que a espécie
humana poderá fazer derivar até dos objetivos ambiciosos de poder dos seus
dominadores”

Foucault a historia está sempre sendo jogada... é descontinua mesmo que se faça por
repetições e apresente rehularidades.... há um objetivo??

teleologia
substantivo feminino
FIL
1. qualquer doutrina que identifica a presença de metas, fins ou objetivos últimos guiando a
natureza e a humanidade, considerando a finalidade como o princípio explicativo
fundamental na organização e nas transformações de todos os seres da realidade;
teleologismo, finalismo.
o doutrina inerente ao aristotelismo e a seus desdobramentos, fundamentada na ideia
de que tanto os múltiplos seres existentes, quanto o universo como um todo
direcionam-se em última instância a uma finalidade que, por transcender a realidade
material, é inalcançável de maneira plena ou permanente.
o teoria característica do hegelianismo e seus epígonos, segundo a qual o
processo histórico da humanidade — assim como o movimento de cada
realidade particular — é explicável como um trajeto em direção a uma finalidade
que, em última instância, é a realização plena e exequível do espírito humano.

EM MARX É DO GENERO HUMANO?!

QUAL A DIFERENÇA COM KANT??

HISTORIA EM MARX

HISTORIA EM BENJAMIN

HISTORIA EM BAKHTIN – DISSERTAÇÃO (PASTA) ARQ. LINGUAGEM E DISCURSO ...EM


BAKHNTIN Assim, a LINGUAGEM é vista como um FENOMENO SOCIAL inseparável da
CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTORIA e revela de forma nítida o FENOMENO IDEOLOGICO...

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