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A ESTRELA FLAMEJANTE OU FLAMÍGERA

A estrela de cinco pontas, como símbolo é encontrada no mínimo a partir da


milenar cultura Egípcia. Também a encontramos junto à cultura Hebraica, Grega, Romana,
Cristã, e na Chinesa. Ela também é representada em Cabala, Numerologia, Tarô. Pitágoras
também atribuiu a ela vários significados.
A Maçonaria, por ser simbólica e pelo seu ritual, reconhece as heranças
culturais que adquiriu pelo contato com essas culturas ao longo do tempo.
Os estudiosos maçônicos sempre atribuem grande importância aos antigos
centros sagrados de sabedoria, e talvez a tradição que mais tenha influenciado a cultura
ocidental e seus filósofos seja a egípcia. Essa influencia teria sido dada à Maçonaria através
da alquimia e do Pitagorismo.
Estes últimos usavam da estrela de cinco pontas como representação da
sabedoria e do conhecimento. Os sentidos mágico, alquímico e cabalístico, e o aspecto
flamejante, chegou a nós até hoje através Cornelius Agrippa, que morreu em 1533.
É bom esclarecer que por detrás da estrela flamejante, não existem raios,
mas sim chamas. Flamejante vem do fogo, que era um dos quatro elementos da natureza
conhecidos então, sendo um elemento com propriedades transformadoras.
A Estrela flamejante é a de cinco pontas, e não deve ser confundida com a
de seis pontas, porque esta é a representação do selo de Salomão.
A letra G, que se encontra no centro da Estrela Flamejante, não será
analisada neste trabalho por ser um enigma maçônico. Vários são os mistérios e mais
diversos ainda as interpretações e seu significado. Por isso, terão um estudo individual.
CONCLUSÃO:
A estrela de cinco pontas, como dizem vários autores, é o símbolo do
homem, com as pernas e braços abertos, que irradia a partir dele mesmo sua luz interior. A
cada ponta as estrela é atribuído um dos sentidos, que, assim, fazem a comunicação da alma
com o mundo material.
Ela representa luz, e esta significa a Verdade e o Saber. O companheiro
maçom deve querer atingir a meta do Homem Ideal, único responsável pelo auto-
aperfeiçoamento, que não é dominado por qualquer paixão e que evita os excessos.
Para se tornar o Homem Ideal, todo iniciado deve lutar sempre, com
persistência para se dominar e controlar o próprio ego

Bibliografia:

Cartilha do Companheiro - José Castellani e Raimundo Rodrigues


A Simbólica Maçônica - Jules Boucher
Curso de Maçonaria Simbólica - Theobaldo Varoli Filho
Simbolismo do Segundo Grau - Rizzardo da Camino
O Companheirismo Maçônico - Rizzardo de Camino

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