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Gestão Empresarial

Contabilidade e Finanças

Secção de Economia e Gestão -


2009-2010 DCSA, FCT-UNL 1
Contabilidade e Finanças

LEITURA OBRIGATÓRIA
Sousa, A., 1990, Introdução à Gestão, Verbo, pp. 57-77, 82-105, 237-260
e 283-295
Plano Oficial de Contabilidade, link http://www.cnc.min-
financas.pt/sitecnc_poc.htm

LEITURA SUPLEMENTAR
Normas Interancionais de Relato Financeiro, link
http://www cnc min financas pt/sitecnc divulg SNC htm
http://www.cnc.min-financas.pt/sitecnc_divulg_SNC.htm

Libby, R., Libby, P. and Short, D., 2008, Financial accounting, McGraw-
Hill/Irwin
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Contabilidade e Finanças

Temas

„ Gestão Financeira da Empresa


„ Contabilidade Geral, e noção de Contabilidade Interna
„ Rácios e Análise Financeira

Exemplo de leverage (Exame 22Jan.2004)

Exercícios de Contabilidade e Rácios

Exemplo de Análise Financeira (no Moodle)


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Contabilidade e Finanças
GESTÃO FINANCEIRA

„ Objectivo da Gestão Financeira – Maximizar o valor


de mercado do capital
p próprio
p p (quer
(q haja
j accionistas
quer não)

„ Conceito Central – A empresa é sustentável ou não?


Tem que saber qual a sua capacidade para gerar
valor. Esta é a função financeira da empresa

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Contabilidade e Finanças
GESTÃO FINANCEIRA

„ Decisões do Gestor Financeiro


1 Decisões de Capital – diz respeito à escolha dos investimentos a
1.
realizar a longo prazo;

2. Decisões sobre a Estrutura do Capital – escolha da fonte de


capital (próprio ou alheio);

3. Decisões sobre o Fundo de Maneio – diz respeito à gestão


financeira do quotidiano

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GESTÃO FINANCEIRA
1. Decisões de Capital e Budgeting

Respeita ao processo de planeamento e gestão dos investimentos de longo


prazo
- compete ao gestor identificar oportunidades de investimento
existentes, bem como a sua rendibilidade
- compete
p ao gestor
g ter em conta o volume de capital
p envolvido (que
(q
será necessário), os timings dos investimentos e dos cash flows
gerados, e o risco associado aos cash flows futuros.
- tendo em conta que, em geral, rendibilidade e risco estão
relacionados... Æ Escolha.

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GESTÃO FINANCEIRA

2 Decisões sobre a Estrutura Financeira (ou Estrutura de Capital)


2.

Respeita ao “mix” de endividamento de longo prazo e capitais próprios que


são utilizados para financiar as operações da empresa – tendo em conta a
dimensão do negócio e as implicações para o controle da empresa e para a
solvabilidade
- compete ao gestor identificar as necessidades de fundos e os timings;
- compete ao gestor identificar as fontes de fundos disponíveis, tendo
em conta os seus custos;
- compete ao gestor decidir onde pedir os fundos emprestados entre as
várias fontes disponíveis, tendo em conta que recursos se irão libertando
ao longo do tempo para pagar dívidas (lucros/resultados).
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GESTÃO FINANCEIRA
3 Decisões
3. D i õ sobre
b o Fundo
F d ded Maneio
M i
Respeita ao equilíbrio entre recursos existentes (activos) de curto-prazo e as
dí id a terceiros
dívidas t i também
t bé de d curtot prazo (fornecedores)
(f d )
- compete ao gestor assegurar-se que a empresa tem em todos os momentos
(a nível diário) os recursos suficientes para ir ao encontro das necessidades do
di
dia-a-dia;
di
- compete ao gestor deste modo assegurar-se que as operações diárias não
sofrem interrupções, as quais envolveriam custos;
- compete ao gestor decidir sobre questões como: quanto dinheiro devemos
ter disponível (em caixa)? Quantas existências devemos ter em armazém?
Podemos / devemos vender a crédito?

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Gestão Financeira
GESTÃO FINANCEIRA
Meio Envolvente e Custo do Capital
p

• Meio Envolvente
- Envolvente
E l t contextual
t t l (mercados
( d fifinanceiros
i e de
d capitais)
it i )
- Envolvente transaccional (sócios e fontes de capital alheio, ex. Bancos)

• Custo do capital
- Determinado pela taxa de juro dos títulos do Estado, evolução da
economia e do sector de actividade e ainda da empresa em si – da imagem
acerca da sua p
potencial rendibilidade futura.
- Custo do capital alheio e do capital próprio.

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Gestão Financeira
GESTÃO FINANCEIRA
Estratégia
g

„ Análise de mercado (fontes de financiamento) -> Plano (objectivos,estratégia)


->
>Controle (implementação)

„ Fontes de financiamento:
„ capitais próprios (ex. Tomada de participação, resultados líquidos não distribuídos)

„ capitais alheios (ex. Empréstimo bancário, Emissão de Obrigações)

Vantagens/desvantagens: controle, solvabilidade, dimensão do negócio


(nomeadamente, novo)

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Gestão Financeira
GESTÃO FINANCEIRA
Estratégia
g

„ Gestão da estrutura financeira


„ Leverage - efeito multiplicador do capital alheio na rendibilidade do
capital próprio
„ Fórmula Du Pont: RL/CP=(RL/A)*(A/CP), RL-resultado líquido, CP –
capital próprio e A
A- Activo
(Ex. Exame de Gestão de Empresas 22 Jan. 2004)

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Gestão Financeira
GESTÃO
à FINANCEIRA
Estratégia

ƒ Plano
Orçamento

Excesso/necessidade de fundos (E/N) = Saldo incial + saldo de


tesouraria (i.e., recebimentos-pagamentos correntes) +
alienações de imobilizado-aquisições de imobilizado +
recebimentos extraordinários-pagamentos
extraordinários pagamentos extraordinários;

Saldo de movimentos financeiros (MF) = Empréstimos a obter-empréstimos a


g financeiros a p
amortizar - encargos pagar+receitas
g financeiras a receber;;

Saldo final = E/N + MF

ƒ Implementação e Controle
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C t bilid d gerall
Contabilidade
(Plano Oficial de Contabilidade)
„ Regista os factos patrimoniais
„ Sistema de partidas dobradas (ou de duplo lançamento)

„ Principais documentos contabilísticos:


„ Balanço
B l – regista a situação patrimonial (desde a constituição
da empresa; activos ordenados por grau de liquidez/exigibilidade,
i.e., velocidade e facilidade em converter um activo em
dinheiro/rapidez com que são devidos os pagamentos)
„ Demonstração de Resultados – apura Resultados - Lucro
ou Prejuízo (em cada exercício,
exercício ii.e.,
e cada ano)
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Contabilidade geral
Balanço

ACTIVO PASSIVO e Cap Prop


O que temos Como é financiado
Activo Fixo(Imobilizado) Capitais próprios CAPITAIS
PRÓPRIOS
- Financeiro (Shareholders’ Equity)
- Incorpóreo
ACTIVO
TOTAL - Corpóreo Dívidas a Longo Prazo
PASSIVO
TOTAL
Activo Circulante Passivo de Curto Prazo

ACTIVO = PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS (Identidade


Fundamental do Balanço)
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Contabilidade geral
Balanço

A subdivisão do Activo em Fixo e Circulante, refere-se à


convertibilidade dos activos em dinheiro num período superior a
um ano (longo prazo) e até um ano (curto prazo), respectivamente
A subdivisão das fontes de financiamento em Capital Próprio e
Passivo relaciona
relaciona-se
se com a parte relativa à propriedade da
empresa e parte que diz respeito às dívidas, respectivamente; de
modo similar ao Activo, o Passivo subdivide-se em PLP e PCP
segundo
d a sua exigibilidade
i ibilid d seja
j a mais
i de
d um ano ou até é um ano

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Contabilidade geral
Balanço
Activo
„ Activo Fixo ou Imobilizações
„ Financeiras (ex.
(ex partes de capital em empresas do grupo)
„ Corpóreas (ex. edifícios, equipamentos)

„ Incorpóreas (ex. patentes)

„ Activo circulante – Disponibilidades (ex. caixa, depósitos ó


à ordem), Dívidas de terceiros (ex. de clientes),
Existências (ex. matérias-primas, produtos em armazém)
„ Contas de Regularização – amortizações (ex. depreciação do
imobilizado corpóreo), provisões (ex. crédito de cobrança duvidosa)
„ Acréscimos e diferimentos ((ex. rendas pagas
p g adiantadas))

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Contabilidade ge
geral
al
Balanço
Activo
{ As principais contas de Activo - Imobilizado

• Investimentos financeiros– participações em capital de outras


empresas, prédios ou terrenos cujo objectivo é receber rendas (não
relacionado com processo produtivo).

• Imobilizações corpóreas – edifícios, equipamento produtivo e não


produtivo, material de transporte (bens tangíveis).

• Imobilizações incorpóreas
incorpóreas– patentes, trespasses, despesas de
instalação, despesas de investigação e desenvolvimento (bens
intangíveis).

• Imobilizações em curso – ainda não estão aptos a serem usados pela


empresa.
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C t bilid d gerall
Contabilidade
Balanço
Activo

{ As Principais Contas de Activo - Existências

• Mercadorias– produtos comprados pela empresa que se destinam a


vender sem transformação.

• Produtos acabados e intermédios – produto final em empresas


produtivas, após o processo produtivo.

• Produtos e trabalhos em curso – produtos que estão em


determinada fase de produção, mas que ainda não são produtos finais.

• Matérias-primas, subsidiárias e de consumo – produtos que são


adquiridos para serem introduzidos no processo produtivo.
produtivo
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Contabilidade geral
Balanço
Activo
{ As Principais Contas do Activo - Terceiros

• Clientes c/c – dívidas de clientes resultantes de vendas a crédito de existências


((inclui
c u transportes,
t a spo tes, ju
juros,
os, etc.).
etc )

• Clientes – títulos a receber – quando o crédito sobre o cliente está titulado por uma
letra.

• Fornecedores c/c – conta geralmente do passivo, mas é do activo no caso de


devolução de compras ou de adiantamento por conta de compras.

• Estado e outros entes públicos – dívidas do Estado para com a empresa (ex: IVA a
receber devoluções de IRC).
receber, IRC)

• Sócios (Accionistas) – empréstimos efectuados pela empresa, dívidas de sócios


resultantes de aumentos de capital.

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Contabilidade geral
Balanço
Activo
{ As Principais Contas do Activo - Terceiros (continuação)

• Outros Devedores e Credores – todas as dívidas de terceiros que não se


enquadram nas contas anteriores (ex: adiantamentos ao pessoal).

• Acréscimos e Diferimentos – conta que garante o princípio da


especialização intertemporal do exercício =>
> garantir que se registam custos
e proveitos no ano a que dizem respeito. Direitos de um ano que só serão
recebidos no ano seguinte; pagamentos deste ano que são encargos do ano
seguinte. Ex:
• Juros a receber em Fevereiro que dizem respeito ao período Setembro-Fevereiro –
acréscimo de proveitos;
• renda paga em Dezembro relativa ao mês de Janeiro => o pagamento ocorreu em
Dezembro mas é um custo de Janeiro => no fim do ano corresponde a um direito
sobre o ano seguinte – custo diferido.

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Contabilidade geral
Balanço
Activo

{ As Principais Contas de Activo- Disponibilidades

• Caixa – notas e moedas na empresa (inclui cheques em caixa).

• Depósitos à Ordem – depósitos com liquidez imediata.

• Depósitos a Prazo – depósitos com alguma restrição à conversão


(temporal ou de perda de juros).
juros)

• Títulos negociáveis – aplicações de curto prazo facilmente


transaccionáveis (em bolsa, no banco, etc.).

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Contabilidade geral
Balanço
Activo

{ As Principais Contas de Activo - Regularização

• Provisões– valores estimados que têm por objectivo fazer face a factos
certos de montante incerto ou a factos incertos que afectam o valor dos
activos da empresa:
• Títulos negociáveis.
negociáveis
• Dívidas de cobrança duvidosa.
• Depreciação de existências.

• Amortizações Acumuladas – reflecte a perda de valor do activo


imobilizado, para que o seu valor se aproxime ao de mercado:
• AA = Valor de compra – Valor actual do mercado
• Existem vários métodos de cálculo de amortizações.

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Contabilidade geral
Balanço

Capital Próprio

„ Capital social
entradas e reforços de capital pelos sócios
„ Reservas ex
Reservas, ex. de reavaliação
reflecte a valorização dos bens devido à inflação (ex:
edifícios e terrenos)
„ Resultados
l d transitados
d
resultados de anos anteriores que ficaram retidos na
empresa, não foram distribuídos aos sócios
„ Resultado líquido do exercício
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Contabilidade geral
Balanço
Passivo

„ Passivo/Exigível a Longo Prazo – Exigível a mais de um ano (ex.


empréstimos bancários)

„ Passivo/Exigível a Curto Prazo – Exigível a curto prazo,


i.e., a menos de um ano (ex. fornecedores)

„ Contas de Regularização – Provisões (ex. encargos imprevistos)

„ Acréscimos e diferimentos (ex. rendas recebidas adiantadas)


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Contabilidade geral
Balanço
Passivo
• Clientes c/c– sendo geralmente do activo, aparece no passivo nos casos de
adiantamentos de clientes ou de devolução de vendas.

• Fornecedores c/c e Fornecedores – títulos a pagar – dívidas a pagar


pela empresa pela compra de mercadorias ou matérias primas a crédito.
Podem estar titularizadas com letra.

• Empréstimos obtidos – empréstimos contraídos pela empresa (bancários,


obrigações, etc.).

• Estado e outros entes públicos – dívidas relativas a taxas e impostos (ex:


retenções de IRS dos trabalhadores, segurança social, IVA a pagar).

• Sócios (Accionistas) - empréstimos contraídos pela empresa junto de


sócios, lucros atribuídos e ainda não distribuídos.
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C t bilid d gerall
Contabilidade
Balanço
Passivo

• Outros devedores e credores – outras dívidas da empresa não


enquadradas nas contas anteriores (ex: fornecedores de imobilizado).

• Acréscimos e diferimentos – obrigações de um ano que só serão pagas


no ano seguinte; recebimentos deste ano que são rendimentos do ano
seguinte. Ex:
• Subsídio
í de férias
é a que os trabalhadores têm
ê direito a receber pelo ano
corrente mas que é pago no ano seguinte – acréscimo de custos;
• Renda recebida em Dezembro relativa ao mês de Janeiro – proveito diferido.

• Provisões
P i õ para riscos
i e encargos – valores
l que a empresa poderá
d á ter
t
de pagar e que são de montante incerto (ex: processos judiciais em
curso).

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Contabilidade e Finanças
Contabilidade geral
Demonstração de Resultados

{ As Contas de Custos e de Proveitos

• As contas de custos e proveitos são contas transitórias que são


usadas para acumular os custos e proveitos de determinado ano.

• São utilizadas para calcular os resultados (lucro/prejuízo) da


empresa no final do ano.

• O princípio classificativo é o da natureza do custo ou do proveito, em


f
função
ã daquilo
d il que o originou
i i

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Contabilidade e Finanças
Contabilidade geral
Demonstração de Resultados

PROVEITOS E GANHOS CUSTOS E PERDAS

Valor das Vendas CMVMC


(Custo Mercadoria Vendida
Prestação de Serviços e Matérias Consumidas)
Proveitos
operacionais FSE
Trabalhos p
para a ((Fornecimº Serviços
ç Custos
própria empresa Externos) operacionais
Pessoal
Subsídios Provisões
Amortizações
Proveitos financeiros Juros recebidos Impostos
Custos financeiros
Juros pagos
Proveitos extraord. Extraordinários Extraordinários Custos extraord.

Resultados Líquidos

RESULTADOS LÍQUIDOSSecção
= PROVEITOS E GANHOS – CUSTOS E PERDAS
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 28
Contabilidade e Finanças
C t bilid d gerall
Contabilidade
Demonstração de Resultados

„ Os Resultados da Empresa
„ Resultado Operacional (RO): Proveitos Operacionais – Custos
Operacionais
„ Resultado Financeiro (RF): Proveitos Financeiros – Custos Financeiros
„ Resultado Corrente (RC): Soma dos dois anteriores, RO + RF
„ Resultado Extraordinário (RE): Proveitos Extraord. – Custos Extraord.
„ Resultado antes de Imposto (RAI): Soma dos dois anteriores, RC + RE
„ Imposto sobre o Lucro (só se anterior, RAI, >0)
„ Resultado
l d Líquido
í d ((RL >=ou< 0):
) Diferença entre os dois anteriores
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 29
Contabilidade e Finanças
Contabilidade ge
geral
al
Demonstração de Resultados

{ As Principais Contas de Custos


• Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (CMVMC)
– custo da compra das mercadorias ou matéria primas (consoante tipo de
empresa).

• Fornecimentos e serviços externos (FSE) – água, electricidade,


combustível material de escritório (canetas
combustível, (canetas, post-it,
post it etc),
etc) rendas,
rendas seguros,
seguros
telefone, subcontratos (se parte do processo produtivo for feito por outra
empresa).

• Impostos – valor dos impostos a pagar ao Estado.


Estado

• Custos com pessoal – remunerações, prémios, horas extraordinárias,


encargos sobre remunerações, seguros de acidentes de trabalho, encargos
sociais
i i ((creches,
h cantinas,
ti centros
t d
desportivos).
ti )
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 30
Contabilidade e Finanças
Contabilidade ge
geral
al
Demonstração de Resultados

{ As Principais Contas de Custos

• Amortizações
A ti õ – contrapartida
t tid em cada
d ano dda conta
t d de amortizações
ti õ
acumuladas. Reconhece valor do desgaste do imobilizado nesse ano.

• Provisões – contrapartida das provisões já vistas.

• Custos e perdas financeiras – encargos com juros a pagar por


empréstimos contraídos, descontos de pronto pagamento concedidos a
clientes.

• Custos e perdas extraordinárias – dívidas incobráveis, menos-valias


na venda de imobilizado, multas, etc.

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 31
Contabilidade e Finanças
Contabilidade geral
Demonstração de Resultados
{ As Principais Contas de Proveitos
• Vendas – valor da venda das mercadorias da empresa.

• Prestação de serviços – para empresas de prestação de serviços.

• Trabalhos para a própria empresa – ex: conservação de edifício feita


pelo próprio pessoal, reparação de automóveis em oficina própria.

• Subsídios à exploração – concedidos geralmente pelo Estado.

• Proveitos e ganhos financeiros – juros de aplicações financeiras ou de


empréstimos concedidos pela empresa; descontos de pronto pagamento
obtidos junto de fornecedores.

• Proveitos e ganhos extraordinários – mais-valias na venda de


imobilizado recuperação de créditos incobráveis
imobilizado, incobráveis, etc
etc.
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 32
Contabilidade e Finanças
Contabilidade interna

„ Utilização: orçamentação, afectação de custos

„ Definição custos
„ Custos fixos – independentes do nível de actividade
„ Custos variáveis – variam com o nível de actividade
„ Custo unitário (i.e., custo médio) – custo por unidade produzida
„ Custo marginal – custo da última unidade produzida
(Ex. Rendas, CMVMC,Pessoal)

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 33
Contabilidade e Finanças
Contabilidade interna

„ Ponto crítico de vendas (i.e., ponto de lucro nulo


CF/(P-
/( -CVM)=
CF/(P CVM)) QQ*)
$
Receitas
Custos

Q* Q

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 34
Contabilidade e Finanças
A áli Financeira
Análise Fi i
„ Análise do Balanço
„ Estrutura
E
Estrutura,
t t i
i.e., peso relativo
l ti das
d contas
t (atenção
( t ã a algumas
l
contas, ex. Provisões para créditos de cobrança duvidosa,
Existências de produtos acabados)

„ Fundo de Maneio
FM = AActivo
ti Circulante
Ci l t – Passivo
P i de d Curto
C t Prazo
P
(ou
ou = Capitais Permanentes (i.e.,Capitais próprios + Passivo de
Longo
g Prazo)) - Imobilizado líquido);
q );

„ Conjugar com informação dos Rácios Financeiros – os de


li id
liquidez, de
d rotatividade
t ti id d e de
d solvabilidade.
l bilid d
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 35
Contabilidade e Finanças
Análise
A áli Financeira
Fi i
Cálculo do Fundo de Maneio (1)
ACTIVO PASSIVO e Cap Prop
O que temos Como é financiado
Activo Fixo(Imobilizado) Capitais próprios CAPITAIS
PRÓPRIOS
- Financeiro (Shareholders’ Equity)
- Incorpóreo
ACTIVO
- Corpóreo Dívidas a Longo Prazo
PASSIVO
Fundo de Maneio

Activo Circulante Passivo de Curto Prazo

FUNDO DE MANEIO = ACTIVO CIRCULANTE – PASSIVO DE CURTO PRAZO

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 36
Contabilidade e Finanças
Análise
A áli Financeira
Fi i
„ Cálculo do Fundo de Maneio (2)

ACTIVO PASSIVO e Cap Prop


O que temos
t C
Como é financiado
fi i d

Activo Fixo(Imobilizado) Capitais próprios


a ce o
- Financeiro (Shareholders’
(S a e o de s Equity)
qu ty) Capitais
- Incorpóreo Permanentes
- Corpóreo Passivo de Longo Prazo
Fundo de Maneio

Activo Circulante Passivo de Curto Prazo

FUNDO DE MANEIO = CAPITAIS PERMANENTES (Cap pp + Passivo LP) - IMOBILIZADO


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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 37
Contabilidade e Finanças
A áli
Análise Financeira
Fi i
„ Análise do Balanço
ç

„ Ciclo de exploração = (contas)Clientes+Existências-


Fornecedores

„ Ciclo de actividade = Dias de stocks de matérias-


matérias
primas+Duração do ciclo de produção+Dias de stocks de
produtos acabados+Prazo médio de recebimentos

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 38
Contabilidade e Finanças
Análise Financeira
„ Análise da Demonstração de Resultados
„ Estrutura, i.e., peso relativo das contas (ex. FSE, Pessoal, Prestação de
Estrutura
serviços)
„ Resultados: Resultado Operacional, Resultado Financeiro, Resultado
Corrente,, Resultado Extraordinário,, Resultado Líquido
q e Imposto
p sobre
o Lucro (i.e.,se RL > 0)
„ Margem Bruta de Exploração = Vendas + Variação da produção
+/ variação de stocks de
(i.e., Trabalhos para a própria empresa +/-
produtos finais e obras em curso) - Compras de matérias primas +/-
Variação de stocks de matérias-primas
(Note que Custo das Matérias Consumidas=Compras de matérias primas +/-
+/
Variação de stocks de matérias-primas)
Nota – Atenção às empresas de serviços: CMVMC muitas vezes é nula; as
variáveis relevantes serão “FSE”
FSE e “Pessoal”
Pessoal (parcialmente)!
Secção de Economia e Gestão -
2009-2010 DCSA, FCT-UNL 39
Contabilidade e Finanças
A áli
Análise Financeira
Fi i
„ Análise da Demonstração de Resultados
„ Valor Acrescentado Bruto (VAB) = Margem Bruta de
Exploração-Subcontratos-FSE-Impostos indirectos
(i.e.,
(i e VAB=Proveitos-Compras-FSE+Variação
VAB=Proveitos Compras FSE+Variação produção)
(Note-se que a taxa de variação do VAB da empresa pode comparar-se com a
do sector e a da economia, i.e., PIB)

„ Cash-flow (i.e., Meios libertos) = VAB-Despesas com Pessoal-


Imposto sobre lucro-Encargos financeiros

„ Resultado líquido (RL) = Cash-flow-Amortizações do exercício-


Provisões do exercício
(Utili d esta
(Utilizando t fó
fórmula,
l Cash-flow=RL+Amortizações
C h fl RL A ti õ dod exercício+Provisões
í i P i õ
do exercício) Secção de Economia e Gestão -
2009-2010 DCSA, FCT-UNL 40
Contabilidade e Finanças

Rácios Financeiros

Para que servem? O que pretendem medir?

„ A análise dos Rácios Financeiros permite retirar algumas


conclusões acerca da eficiência da g
gestão da empresa
p

„ Os Rácios Financeiros são indicadores do desempenho financeiro


de uma empresa

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 41
Contabilidade e Finanças
Rácios Financeiros
„ Liquidez
qu de – honrar
o a dívidas
d das cu
curto
to p
prazo
a o co
com act
activos
os de cu
curto
to
prazo, i.e., equilíbrio de maturidade/liquidez no Balanço
„ Solvabilidade ou Alavancagem – peso relativo do Passivo e
% de endividamento da empresa
„ Rotatividade ou Funcionamento – prazo médio de
recebimentos versus prazo médio de pagamentos; prazo médio de
escoamento de existências (gestão dos activos circulantes)
„ Rendibilidade – mede o desempenho;
p ; a comparar
p com custo de
financiamento (incluindo capitais próprios)
„ Valor de Mercado – valorização do mercado (ex.versus contab.)
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Contabilidade e Finanças
Rácios Financeiros

„ Consultar documento pdf, disponibilizado no Moodle,


com os rácios
rácios.

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Contabilidade e Finanças
Rácios Financeiros
Situação de liquidez
M d a capacidade
Mede id d de d honrar
h as dívidas
dí id de d curtot prazo recorrendo
d a
activos de curto prazo
Rácio de liquidez
q geral
g deverá ser superior
p à unidade,, indicando que
q é
possível honrar o Passivo de curto prazo recorrendo ao todo o Activo
circulante;
Rácio de liquidez reduzida é um “acidacid test”
test que consiste em verificar
até que ponto se pode honrar o passivo de curto prazo (que são
dívidas já contraídas) recorrendo apenas ao activo circulante excluindo
as existências
existências, ii.e.,
e o que ainda não vendeu;
Por fim, o rácio de liquidez imediata que, na maioria dos casos, é
baixo, podendo apenas significar
g que a empresa não mantém dinheiro
em aplicações de baixo rendimento.
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Contabilidade e Finanças
Rácios Financeiros
Rácios de rotatividade
Estes rácios contêm informação relevante para avaliar a situação de
liquidez.
liquidez
Em particular:
„ Os prazos médios de pagamento a fornecedores, de recebimento de clientes e de
escoamento de existências devem ser inferiores a 365 dias, significando que
efectivamente são dívidas de curto prazo, são cobranças efectuadas no curto prazo
e que as existências se escoam no curto prazo
„ Os rácios e rotação também reflectem esta informação, mas com interpretação a
adaptar:
„ Rotação de clientes será maior do que 1 se houver recebimentos a pronto, indicando
quanta vezes há cobranças;
„ Rotação de fornecedores será maior do que 1 se houver pagamentos a pronto, indicando
quantas vezes há pagamentos;
„ Rotação de existências,
existências se maior do que 1 significa que a empresa esvaziou o armazém,
armazém
i.e., esgotou as existências, mais do que uma vez
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Contabilidade e Finanças
Rácios Financeiros
Situação de solvabilidade de médio-
médio-longo prazo
Medem a capacidade de sobrevivência da empresa a um prazo
alargado
„ Avalia-se o grau de autonomia da empresa, i.e., parte do Activo financiada
Avalia-
com Capital próprio
p óp io
„ Se Passivo for “elevado” (v.g.
v.g. >80% do Activo) => avaliar se é Passivo de curto
prazo ou de longo prazo (Rácio de Endividamento de longo prazo) prazo)
„ se é de curto prazo - no cálculo do Fundo de Maneio já avaliámos a

sua cobertura,
„ se é de longo
g prazo
p é (mais)
( ) pertinente
p verificar se é possível
p honrar os
compromissos com o mesmo (Rácio (Rácio de cobertura do serviço da
dívida ou o de cobertura de encargos financeiros)
„O rácio de cobertura do imobilizado afere se o Imobilizado está a ser financiado por capitais que permanecem na
empresa, ou seja,
j que os capitais
it i que financiam
fi i activos
ti fixos
fi (que
( estão
tã na empresa durante
d t tempo
t alargado)
l d )
sejam capitais não exigíveis a curto prazo (a informação deste rácio relaciona-
relaciona-se com a do rácio de liquidez geral)
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 46
Contabilidade e Finanças
Rácios
á Financeiros
„ Considerações Adicionais
„ Importa comparar com média
éd dod sector de
d actividade,
actividade
d d ou com a
melhor/maior empresa
Ver IAPMEI critério PME Excelência, http://www.iapmei.pt/iapmei-art-
03.php?id=969; se Construção Civil ver IMOPPI,
http://www.inci.pt/Portugues/Noticias/Paginas/Portaria2009971.aspx; e
Central de Balanços do Banco de Portugal (http://www.bportugal.pt), esta última útil
para vários tipos de empresas; se cotada em Bolsa,
Bolsa
http://pt.portaldebolsa.com/pt/index_entry.asp e CMVM
(http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/
„ Sector dos serviços – Contas mais relevantes diferem
diferem, ex
ex. Prestação de
Serviços, FSE, Despesas com pessoal. Custo serviços prestados – ver na
Demonstração de Resultados por Funções- cujo valor deve entrar na
Margem
g Bruta de Exploração
p ç e nos rácios, em substituição
ç do valor
CMVMC (/Compras)
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 47
Normas Internacionais
de Relato Financeiro (IFRS)
Links:

IFRS http://www.cnc.min-financas.pt/sitecnc_divulg_SNC.htm

Bal. http://www.cnc.min-financas.pt/SNC_projecto/SNC_DF_Bal_geral.pdf

DRN http://www.cnc.min-
h // i
financas.pt/SNC_projecto/SNC_DF_DRN_geral.pdf

DRF http //
http://www.cnc.min-financas.pt/SNC_projecto/SNC_DF_DRF_geral.pdf
n min finan as pt/SNC p oje to/SNC DF DRF ge al pdf

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 48
O Balanço - Activo
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis + Propriedades de investimento
((~imobilizado
imobilizado copóreo)
Activos intangíveis+Trespasse
(~imobilizado incorpóreo)
Participações financeiras+Outros activos financeiros
(~investimentos financeiros)

Activo corrente
IInventários
tá i (~Existências)
( E i tê i )
Clientes
Activos financeiros+Ouros activos financeiros+Caixa e Depósitos
bancários(~Disponibilidades)
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 49
O Balanço – CP e P
Capital Próprio
Capital
Reservas
Resultados transitados
Resultado líquido

Passivo
Passivo não corrente (~PLP)
Passivo corrente (~PCP)
F
Fornecedores
d

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 50
A DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

„ Os Resultados da Empresa são


apresentados de modo similar ao
utilizado no POC
RL=Rendimentos (~Proveitos) –
Gastos (~Custos)

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 51
Contabilidade e Finanças
Análise financeira - rácios

Ver exemplos,
exemplos, em pdf no Moodle,
Moodle, relativos a uma
empresa cujo principal negócio são bens e outra
cujo principal negócio é a prestação de serviços

A informação relativa aos exemplos foi retirada de


http:://web
http //web33.cmvm.
cmvm.pt/sdi
pt/sdi2004
2004/emitentes/
/emitentes/docs
docs/PC
/PC9337
9337..pdf
pdf,,
para a Salvador Caetano e
h ://web
http:
http //
//web3
b3.cmvm.
cmvm.pt/sdi
pt/sdi2004
/ d 2004/emitentes/
//emitentes/docs
/docs/PC
/d
d / 23160..pdf
/PC23160 df
para a Zon

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 52
Exercício (de Exame) de Contabilidade e Rácios:
Exemplo de leverage (RL/CP=(RL/A)*(A/CP))

{ Exame 22Jan.2004
22J 2004
G
Grupo 4 b)
Admita que uma empresa apresenta consistentemente ao longo dos
últimos anos uns resultados operacionais aproximadamente iguais a
10% dod seu Activo
A ti lí id Actualmente
líquido. A t l t a empresa nãoã possuii qualquer
l
dívida e tem resultados financeiros nulos. Sabendo que esta empresa
se pode endividar pagando uma taxa de 5% ao ano, calcule o impacto
p
sobre a rendibilidade dos capitais próprios
p p decorrente de duplicar
p o seu
Activo, recorrendo para isso a um empréstimo bancário. (Considere
que se prevê a manutenção da situação em que os resultados
operacionais são iguais a 10% do Activo após esta operação. Relembre
que o resultado líquido é igual à soma do operacional,
operacional financeiro e
extraordinário. Considere nulos os resultados extraordinários)

Resp :Rendibilidade do Capital Próprio=0.15


Resp.:Rendibilidade Próprio=0 15
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 53
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios
Exercício 1

1
1. C
Constituição
tit i ã da
d empresa com um depósito
d ó it ded 40000 euros

Activo Capitais Próprios e Passivo


Activo Circulante Capitais Próprios
Disponibilidades 40000 Capital 40000

2. Pedido de empréstimo bancário a 5 anos no montante de 60000


euros.

Activo Capitais Próprios e Passivo


Activo Circulante Passivo
Disponibilidades 60000 Empréstimos LP 60000
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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 54
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios
3. Compra de equipamento informático no valor de 10000 euros a
pronto pagamento.
A ti
Activo
Activo Imobilizado
Corpóreo 10000
Activo Circulante
Disponibilidades -10000

4. Compra de mercadoria a crédito a 3 meses no valor de 20000 euros.


Activo Capitais Próprios e Passivo
Activo Circulante Passivo
Existências 20000 Fornecedores c/c 20000

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 55
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios
5. Venda de mercadorias, 1/3 a p/p e 2/3 a 30 dias, no valor de 15000
euros. As mercadorias vendidas tinham custado 7500 euros.
A ti
Activo D
Demonstração
t ã de
d Resultados
R lt d
Activo Circulante Custos e Perdas
Existências -7500 CMVCM 7500
Clientes 10000 Proveitos e Ganhos
Disponibilidades 5000 Vendas 15000

6. Pagamento de salários a funcionários: 3000 euros.


Activo Demonstração de Resultados
Activo Circulante Custos e Perdas
Disponibilidades -3000 Custos c/ pessoal 3000

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 56
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios
7. Pagamento de contas diversas (electricidade, água, telefone): 1000
euros.
A ti
Activo D
Demonstração
t ã de
d Resultados
R lt d
Activo Circulante Custos e Perdas
Disponibilidades -1000 FSE 1000

8. Pagamento de juros: 6000 euros.


Activo Demonstração de Resultados
Activo Circulante Custos e Perdas
Disponibilidades -6000 Juros (CP Financ.) 6000

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 57
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios
9. Mercadoria destruída por acidente (sem seguro): 500 euros.
Activo Demonstração de Resultados
Activo Circulante Custos e Perdas
Existências -500 Custos Extraordin. 500

10. Amortização de equipamento informático: 2500 euros.


Activo Demonstração de Resultados
Activo Imobilizado Custos e Perdas
Amort.Acumuladas 2500 Amortizações 2500

(Nota: Imobilizado líquido = 10000-2500 =7500)

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 58
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios

Demonstração de Resultados
Custos e Perdas Proveitos e Ganhos
CMVMC 7500 Vendas 15000
FSE 1000
Custos com Pessoal 3000
Amortizações 2500
C Financ
C. Financ.-Juros
-Juros 6000
C. Extraordinários 500
Resultado líq do exercício -5500

15000 15000

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2009-2010 DCSA, FCT-UNL 59
Caderno de Exercícios
de Contabilidade e Rácios
BALANÇO
1/10/2006
ACTIVO AB AP AL CAPITAL PRÓPRIO

Imobilizado Capital …………………… 40 000


Imob. Corpóreas......... 10 000 2 500 7 500 Resultado Líquido do Exercício - 5 500
10 000 2 500 7 500 34 500
Circulante PASSIVO
Existências ........... 12 000 - 12 000 Empréstimos de Longo Prazo... 60 000
Dívidas de terceiros – (cp) Fornecedores ....................... 20 000
Clientes c/c........... 10 000 - 10 000 80 000
Dep Bancários e caixa
Dep. 85 000 - 85 000
107 000 - 107 000
Acréscimos e Dif. - - - Acréscimos e Dif. -
TOTAL
O DO
O ACTIVO
C O 117 000 2 500
00 114 500
00 TOTAL DO PASSIVO E CAP.PRÓPRIO
Ó 114 500
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