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Av. Prof. Almeida Prado, trav. 2, n° 271, sala 123–LMC. Dept°. Eng. Estruturas e Fundações [Ed. Eng. Civil].
CEP: 05508-900, Cidade Universitária, São Paulo – S.P. Brasil. Tels.: (11) 3091-5542 / 5562.
Fax: (11) 3091-5181.
Resumo
2 Normatização brasileira
Atualmente, o CEB (1997) apud ISAIA (2002) define o conceito de durabilidade das
estruturas de concreto como “a capacidade de uma estrutura apresentar o desempenho
requerido durante o período de serviço pretendido, sob a influência dos fatores de
degradação incidentes”, ou seja, durante toda a sua vida útil, a estrutura deve apresentar
segurança tanto em situação normal, como em situação excepcional.
Figura 2.3: Ruínas do depósito das lojas Zêlo S/A, por ocasião do incêndio (COSTA (2002)).
fase de fase de
aquecimento resfriamento
ignição
tempo tempo
inflamação
generalizada
(“flashover”)
Figura 3.1: Curva temperatura-tempo de um incêndio Figura 3.2: Modelo do incêndio natural.
real (SILVA (2001)).
1200
1000
temperatura θ (°C)
800
600
400
ISO 834 (1975)
200
"H" - curva de incêndio para
hidrocarbonetos (prENV 1991-1-2 (2001))
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240
tempo (min)
Figura 3.3: Curvas naturais paramétricas (prEN Figura 3.4: Curva-padrão ISO 834 (1975) para
1991-1-2 Draft (2002)). Os valores de “ν” materiais celulósicos e curva “H” (prEN 1991-1-2
correspondem ao grau de ventilação. Draft (2002)) para materiais hidrocarbonetos.
Outras curvas-padrão para materiais inflamáveis (ASTM E1529 (1993), RWS, RABT)
foram modeladas em função da severidade do incêndio e têm sido internacionalmente
recomendadas para situações especiais (COSTA (2002)).
Incêndio-padrão
o o
Temperatura ( C ) Temperatura ( C )
Incêndio natural
Temperatura no
elemento estrutural
Temperatura no
elemento estrutural
Anexo “B” do
Instrucción EH-
80 (1980) apud
normas
NZS 3101
prEN 1992-1-2 CEB–Bulletin BS 8110-2 AS-3600
CÁNOVAS
NBR 5627 (1980) Projeto NBR
Projeto NBR 6118:2002 Part 1
(1988)
(2002) N° 208 (1991) (1985) (2001) cancelada 6118 (2001)
(1985)
cancelado
hlaje
hlaje
hlaje
hlaje
hlaje
hlaje
hlaje
TRRF
cmín
hlaje
y x
y x
y x
y x
y x
y x
y x
y x
y x
30 60 10* 10* 10* 60 10 10 10 75 15 15 60 15 10 50 10 10 100 10 — — — — — 60 10 10 10
60 80 20 15* 15* 80 25 10 25 95 20 20 80 20 15 75 10 10 100 20 80 25 10 25 80 10 15 20
50 70 100 120 150 20 25 35 45
90 100 30 10* 20 100 35 15 35 110 25 20 100 25 15 95 20 15 125 30 120 45 20 I.E. 45 100 15 20 30
120 120 40 20 25 120 45 20 45 125 35 25 120 30 15 110 30 15 125 40 150 60 30 30 120 20 25 40
* Normalmente o cobrimento adotado para situação ambiente é suficiente.
Legenda: cobertura não em balanço
piso ou cobertura em balanço
suportam veículos com peso até 30 kN
suportam veículos com peso acima de 30 kN
lajes protendidas
I. E. = interpolação linear
Nota: Nem todas as normas apresentam o cobrimento mínimo explicitamente. Ele pode ser estimado em função da distância “a”, pela expressão cmín ≅ a –10 mm
Tabela 4.1: Dimensões mínimas de lajes maciças de concreto de densidade normal (agregados graníticos) recomendadas por algumas normas internacionais, em função do TRRF.
Figura 4.3: Dimensões de largura “bmin” e o cobrimento das armaduras “cmín” distância “a” entre o centro geométrico da
armadura principal e a face exposta ao fogo (AS 3600 (2001)). Essas dimensões são referências dos métodos tabulares.
BS 8110-2
Normas
NBR 5627 Anexo “B” do Projeto NBR 6118
(1985)
(1985)
cobrimentos mínimos possíveis combinações entre bmín e
cmín (mm) possíveis combinações entre bmín e possíveis combinações entre bmín “cmín”
Largura classes de agressividade “a” e “a”
mínima ambiental
das
vigas
bmín
bmín
cmín
cmín
TRRF
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
cmín
cmín
cmín
cmín
(mm)
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
cmín
a
a
30 80 25 120 20 160 15* 200 15* 80 25 120 15 160 10 200 10 80 20 80 20 — — 80 25 120 15 140 10 190 10
120
60 120 40 160 35 200 30 300 25 120 40 160 35 200 30 300 25 120 30 120 30 120 40 120 40 140 35 190 30 300 25
25 30 40 50
90 150 55 200 45 300 40 400 35 150 55 200 45 250 40 400 35 150 40 150 45 200 65 140 55 190 45 250 40 400 35
100† 120 200 65 240 60 300 55 500 50 200 65 240 55 300 50 500 45 200 50 200 55 240 80 190 65 240 55 300 50 500 45
* Normalmente o cobrimento adotado para situação ambiente é suficiente.
†
Para casos excepcionais (vide item 13.2.2 do Projeto NBR 6118:2002).
Legenda: bmín = largura mínima da viga;
cmín = cobrimento mínimo das armaduras principais da viga;
a = distância entre o centro geométrico das armaduras principais e a face mais próxima do elemento de concreto, exposta ao fogo.
Nota: Nem todas as normas apresentam o cobrimento mínimo explicitamente. O cobrimento pode ser estimado em função da distância “a”, por meio da expressão cmín ≅ a – 10 mm
Tabela 4.3: Dimensões mínimas de vigas bi-apoiadas de concreto de densidade normal (agregados graníticos) recomendadas por algumas normas internacionais,
em função do TRRF.
Normas
BS NBR 5627 Anexo “B” do Projeto
(1985)
cobrimentos mínimos possíveis combinações
cmín (mm) possíveis combinações entre possíveis combinações entre entre bmín e “cmín”
Largura classes de agressividade bmín e “a” bmín e “a”
mínima ambiental
das
vigas
bmín
bmín
cmín
cmín
TRRF
bmín
bmín
bmín
bmín
cmín
cmín
cmín
(mm)
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
cmín
cmín
a
a
30 80 15* 160 12* — — — — 80 12 — — 200 12 80 20 75 20 80 20 — — 80 12 140 12 190 12
120
60 120 25 200 12* — — — — 120 25 200 12 300 12 80 20 120 20 120 20 80 25 120 25 190 12 300 12
25 30 40 50
90 150 35 250 25 400 25 450 25 150 35 250 25 400 25 120 35 150 25 150 25 115 40 140 35 250 25 400 25
100† 120 220 45 300 35 450 35 500 30 200 45 300 35 500 35 150 50 200 35 200 35 240 80 220 45 300 35 500 35
Legenda: bmín = largura mínima da viga;
cmín = cobrimento mínimo das armaduras principais da viga;
a = distância entre o centro geométrico das armaduras principais e a face mais próxima do elemento de concreto, exposta ao fogo.
Nota: Nem todas as normas apresentam o cobrimento mínimo explicitamente. O cobrimento pode ser estimado em função da distância “a”, por meio da expressão cmín ≅ a – 10 mm
Tabela 4.4: Dimensões mínimas de vigas contínuas de concreto de densidade normal (agregados graníticos) recomendadas por algumas normas internacionais,
em função do TRRF.
Dimensionamento em situação de incêndio Para TRRF ≥ 90 minutos, a área de aço em cada apoio
Instrucción EH-80 (1980) apud CÁNOVAS (1988) intermediário deve ser igual ou superior à 0,3.ℓefetivo, onde
TRRF
possíveis combinações entre “bmín” e “cmín” ℓefetivo é o comprimento efetivo da viga, compreendido
bmín cmín bmín cmín bmín cmín bmín cmín entre os eixos dos apoios. O Eurocode 2 (prEN 192-1-2
(minutos)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (2002)) fornece informações detalhadas para o
30 80 20 120 10 160 10 200 10 cálculo dessa área de aço requerida.
60 120 35 160 30 200 25 300 20
90 150 50 200 40 280 35 400 30 1 Diagrama de momentos na iminência do incêndio (t = 0);
120 200 60 240 50 300 45 500 40 2 Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo
resistente para momentos positivos;
Tabela 4.5 Dimensões mínimas as vigas de concreto de densidade 3 Diagrama de momentos em situação de incêndio;
normal (agregados graníticos), segundo a Instrucción española EH-80 4 Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo
(1980) apud CÁNOVAS (1988). As dimensões são aplicáveis às vigas resistente para momentos negativos.
independente das condições de vínculo (bi-apoiadas ou contínuas).
Figura 4.4: Ancoragem da armadura a ser verificada em situação de incêndio. Proposta do
Eurocode 2 (prEN 192-1-2 (2002)).
NZS 3101
AS-3600
Projeto NBR 6118:2002
(2001)
(1985)
Part 1
cobrimentos mínimos cmín todas as faces expostas
expostas
pilar
todas as
exposta
exposta
exposta
50% da
1 face
seção
1 face
faces
(mm)
possíveis combinações entre “bmín”, “a” e Fd
classes de agressividade
fck = 20 (MPa) fck = 45 (MPa)
ambiental
bmín
TRRF
bmín
bmín
cmín
cmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
bmín
cmín
cmín
cmín
Fd
Fd
Fd
Fd
a
a
3,0 200 820 370 1300
30 150 25 200 25 150 25 200 25 100 10 150 20 125 20 100 20 150 10 150 10
6,0 100 360 140 500
3,0 440 730 830 1500
60 200 35 240 30 200 35 240 30 120 25 200 25 160 25 120 25 200 20 200 20
‡ 6,0 200 360 260 510
190 25 30 40 50
3,0 530 1000 1000 1800
90 240 50 300 35 240 50 300 35 140 35 250 30 200 25 140 25 240 35 250 35
6,0 330 640 470 1300
3,0 810 1500 1500 3000
120 300 50 350 35 300 50 350 35 160 40 300 35 240 25 160 25 300 45 300 45
6,0 480 1000 1000 2100
‡
Em casos especiais permite-se 120 mm ≤ b < 190 mm (vide item 13.2.3 do Projeto NBR 6118:2002).
§
Aço: fyk = 500 MPa → As = 1,5%Ac
fyk = 400 MPa → As = 2,0%Ac
Legenda: bmín = largura mínima da viga;
cmín = cobrimento mínimo das armaduras principais da viga;
a = distância entre o centro geométrico das armaduras principais e a face mais próxima do elemento de concreto, exposta ao fogo.
Nota: Nem todas as normas apresentam o cobrimento mínimo explicitamente. O cobrimento pode ser estimado em função da distância “a”, por meio da expressão cmín ≅ a – 10 mm
Tabela 4.6 Dimensões mínimas recomendadas pela normatização brasileira e pelos principais códigos internacionais (“fire design”), para pilares de concreto de
densidade normal (agregados graníticos) em função do TRRF.
cmín
bmín
IV
TRRF
I II III bmín cmín (mm) bmín cmín bmín cmín bmín cmín bmín cmín
muito bmín (mm) bmín (mm)
fraca moderada forte (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
forte
Tabela 4.7: Dimensões mínimas recomendadas pela normatização brasileira e pela Instrucción española, para pilares de concreto de densidade normal
(agregados graníticos) em função do TRRF.
Duração do
Corpo-de –prova Tipo de Carregamento Modo de
ensaio
n° agregado (kN) ruptura
(hr : min)
1 silicoso 0 4:00 nenhum
2 silicoso 1300 2:50 compressão
3 silicoso 800 3:38 compressão
4 silicoso 710 3:40 compressão
‡‡
5 silicoso 0 5:00 nenhum
††
6 silicoso 170 3:00 flambagem
‡‡
7 silicoso 1070 3:28 compressão Notas: seção transversal de 406 mm x 406 mm
††
8 silicoso 1800 2:26 compressão seção transversal de 203 mm x 203 mm
9 silicoso 1300 3:07 compressão
10 calcáreo 800 8:30 compressão Tabela 4.8: Desempenho de pilares ensaiados, de dimensões 305 mm x 305 mm. Para
11 calcáreo 1070 6:06 compressão seções transversais menores, as respectivas dimensões estão indicadas nas notas supra (ACI
12 calcáreo 1800 3:36 compressão 216R (1989)).
Tabela 4.9: Dimensões mínimas de pilares de seção circular ou retangular (desprezando-se a esbeltez) em função do TRRF, propostas pelo Eurocode 2 (prEN
1991-1-2 (2002)) e pelo Projeto NBR 6118 (2002).
Tabela 4.10: Dimensões mínimas da largura e da distância entre o eixo da armadura e a face exposta ao
fogo para pilares de seções retangular e circular. Taxa mecânica de armadura ω = 0,1. Valores moderados
para momentos de 1ª ordem: e = 0,05.b ≤ 100 mm (prEN 1991-1-2 (2002)).
Quando as características do pilar não se enquadram na Tabela 4.8, o Eurocode 2 (prEN 1991-1-2
(2002)) fornece várias tabelas similares à Tabela 4.10, para diversos valores da taxa mecânica (ω).
5.1.3 Normas européias (prEN 1992-1-2 (2002), CEB–Bulletin N° 208 (1991) e BS 8110-2
(1985))
Para TRRF = 30 ou 60 minutos, as lajes de espessura hlaje ≥ 80 mm atendem aos
mínimos requeridos pelas normas européias.
Para o TRRF = 90 minutos, as lajes armadas em uma direção não atendem aos mínimos
requeridos pelo Eurocode 2 (prEN 1992-1-2 (2002)), para hlaje < 100 mm ou classes de
agressividade ambiental I e II. As lajes armadas em duas direções atendem aos mínimos
requeridos pelo Eurocode 2 para hlaje > 100 mm.
A comparação com a BS 8110-2 e o CEB-FIP Model Code 90 (Bulletin N° 208 (1991))
depende da combinação entre espessura e cobrimento adotados.
Para TRRF = 30 ou 60 minutos, as vigas atendem aos mínimos requeridos pelas normas
européias, exceto as vigas isostáticas de classe de agressividade ambiental I. Para TRRF
= 90 minutos, as vigas isostáticas com dimensões usuais não atendem aos mínimos
requeridos pelas normas européias. Para as vigas contínuas a comparação com as
normas européias depende da combinação entre espessura e cobrimento adotados.
As lajes e vigas não apresentam dimensões suficientes para resistirem ao TRRF = 120
minutos.
No caso dos pilares, a comparação com o CEB–FIP Model Code 90 depende do número
de faces expostas, das dimensões da seção transversal, da resistência do concreto, da
taxa de armadura e do carregamento aplicado.
Para TRRF = 30 ou 60 minutos, os pilares atendem aos mínimos requeridos pela BS
8110-2. Para TRRF ≥ 90 minutos, a comparação com a norma britânica depende do
número de faces expostas e das dimensões da seção transversal.
Segundo o Eurocode 2, os pilares atendem aos mínimos requeridos para TRRF = 30
minutos, desde que apresentem comprimento 0,fi ≤ 3 m, área de aço As < 0,04.Ac,
6 Conclusões
O concreto armado, como qualquer outro material, sofre os efeitos da ação térmica,
podendo comprometer a sua capacidade mecânica e de compartimentação. Os esforços
solicitantes colaboram na redução progressiva da resistência do concreto aquecido. Tais
fatores devem ser avaliados no projeto (“fire design”) da estrutura para assegurar sua
estabilidade.
A nova norma de dimensionamento de estruturas de concreto NBR 6118 (2002)
recomenda aumentar cobrimentos e dimensões mínimas das peças de concreto, visando
aumentar a durabilidade das estruturas. Dessa forma, indiretamente, induzirá à
concepção de elementos de concreto com resistência ao fogo, ligeiramente superiores
àquelas projetadas segundo as normas antigas.
Neste trabalho as recomendações de segurança contra incêndio apresentadas por
normas internacionais foram comparadas às recomendações do Projeto NBR 6118 (2002)
para dimensionamento à temperatura ambiente. Em uma análise expedita, considerando-
se apenas as características geométricas dos elementos estruturais concluiu-se que para
TRRF igual a 30 e 60 minutos os elementos estruturais com dimensões usuais atendem
as prescrições internacionais, com algumas exceções.
No caso de edificações de maior risco. cujo TRRF ≥ 90 minutos, as dimensões usuais
ainda estão aquém das exigências internacionais.
Lajes pré-moldadas tipicamente utilizadas no Brasil ainda estão sem solução, pela falta de
laboratórios de ensaio de resistência ao fogo no país, a fim de avaliar o comportamento
ao fogo desses elementos.
O meio técnico brasileiro precisa se conscientizar da importância de seguir-se padrões
internacionais para o dimensionamento das estruturas de concreto em situação de
incêndio, visando à qualidade do desempenho das construções.
7 Agradecimentos
A CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pelo apoio
dado a esta pesquisa.
8 Referências
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (ACI). Guide for determining the fire endurance
of concrete elements. ACI 216R–89. New York, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Componentes construtivos
estruturais - Determinação da resistência ao fogo. NBR 5628. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Dimensionamento de
estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio – Procedimento. NBR
14323. Rio de Janeiro, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Exigências de resistência
ao fogo de elementos construtivos das edificações. NBR 14432. Rio de Janeiro, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Exigências particulares