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AZUL
A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
ÍNDICE
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A CADEIRINHA AZUL
1 – TUDO É MENTIRA
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
«Não me vou»
«Vais»
«Não me vou»
«Vais, já disse»
«Não me vou»
«Faço-te a vida num inferno»
Escorreu-lhe a lava incandescente nesse
instante, lavando-lhe a face agora morta, congelada
no fogo que a matou. Continuou a descer, a lava,
entrou-lhe no peito e imobilizou-lhe a vida do
coração, das entranhas, do útero, das pernas, das
mãos. Ela era nada, mas não tinha coragem para
deixar de o ser.
O seu filho. O seu filho precisava de um futuro
que só aquele emprego que a matava lhe poderia
dar. Apenas tinha coragem para ser aquela que
jogava cartas no computador, clicando no rato sem
parar, ouvindo até amanhãs em uníssono
sincronismo com o ligar e desligar do motor de
refrigeração da máquina que guardava triângulos de
sandes, barras de chocolate e pacotes de batatas
fritas.
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
3 – A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
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A CADEIRINHA AZUL
4 – PORQUÊ ELA?
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A CADEIRINHA AZUL
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