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PROTOCOLO CEMAVE

Projeto de Monitoramento
da Avifauna em Unidades de
Conservação Federais
do Bioma Caatinga
PROTOCOLO CEMAVE
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente
DILMA VANA ROUSSEFF

Vice-Presidente
MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Ministra
IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Presidente
ROBERTO RICARDO VIZENTIN

Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade


MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRA

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE AVES SILVESTRES

Coordenador
JOÃO LUIZ XAVIER DO NASCIMENTO

Coordenadora Projeto de Monitoramento Caatinga


CAMILE LUGARINI

Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE


Caixa Postal nº 110 / Agência Intermares - CEP: 58.310-971 – Cabedelo/PB.
Telefone (83) 3245-5001 - Email: cemave.sede@icmbio.gov.br
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
DIRETORIA DE PESQUISA, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE
CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE AVES SILVESTRES

PROTOCOLO CEMAVE
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

AUTORES DO PROTOCOLO
Camile Lugarini
Cristine Prates
Antonio Emanuel Barreto Alves de Sousa
Renata Rossato
Fabiane Fileto Dias
Rosemary de Jesus de Oliveira
Adriana Assis Arantes
João Luiz Xavier do Nascimento
Caio Graco Machado
Helder Farias Pereira de Araújo
Luis Fabio Silveira

COLABORAÇÃO
Gloria Denise Augusto Castiglioni
Luciano Moreira Lima
Roberta Costa Rodrigues
Juan Manuel Ruiz-Esparza
Flor Maria Guedes Las Casas
Andreza Clarinda do Amaral
João Marcelo Hoderbaum

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO


Wagner da Costa Gomes

Foto da capa (Serra Branca): Arquivo Cemave


Foto da vinheta: Fábio Nunes

Janeiro
2014
SUMÁRIO

1. Introdução .......................................................................................................................6
2. O QUE É EFETIVIDADE DE UC? ................................................................................................7
2.1. POR QUE REALIZAR O MONITORAMENTO DA AVIFAUNA? ...........................................................8
3. OBJETIVOS ..........................................................................................................................8
4. PROTOCOLO ........................................................................................................................8
4.1. Determinação da Composição e Riqueza .......................................................................18
4.2. Lista de MacKinnon .......................................................................................................18
4.3. Rede de Neblina e Anilhamento .....................................................................................19
4.3.1. Dados obtidos ............................................................................................................24
4.4. Pontos de Contagem por Raio Fixo ..............................................................................32
4.5. Amostragem de Aves Aquáticas .....................................................................................34
4.6. Amostragem de Aves Noturnas .....................................................................................34
5. BANCO E ANÁLISE DE DADOS ................................................................................................35
5.1. Análise de dados ..........................................................................................................36
6. BIOSSEGURANÇA .................................................................................................................37
7. USO DE IMAGENS E AUTORIA ................................................................................................38
8. PROTOCOLO COORDENADOR DO PROJETO ..............................................................................39
REFERÊNCIAS .........................................................................................................................40
PROTOCOLOs ADICIONAis .......................................................................................................43
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

1. INTRODUÇÃO

Os programas de monitoramento da está trabalhando na definição de diretrizes


biodiversidade são desenvolvidos em vários países de Programas de Monitoramento in situ da
do mundo. No Brasil são conhecidos programas Biodiversidade, adotando um recorte por biomas
como TEAM (Tropical Ecology Assessment & dado os desafios inerentes a cada um deles.
Monitoring Network) e PPBIO (Programa de O Programa de Monitoramento nas Unidades
Pesquisa em Biodiversidade), que monitoram de Conservação Federais do Bioma Caatinga
a biodiversidade a fim de avaliar a riqueza, a foi consolidado durante uma oficina realizada
diversidade local e compreender processos que em 2011, que contou com a participação da
influenciam a distribuição geográfica de uma comunidade acadêmica, do terceiro setor, do
determinada espécie. Há também o programa MMA, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
PELD (Pesquisas Ecológicas de Longa Duração), e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do
que tem como objetivo promover e organizar o ICMBio.
conhecimento da estrutura e funcionamento dos
O monitoramento prove informações
principais ecossistemas brasileiros, gerando
essenciais para diversas ciências e é vital
informações e subsídios para avaliar a diversidade
para identificar fatores chave para políticas e
biológica e para planos de manejo de Unidades
manejo, sendo essencial para visualizar como
de Conservação (UC).
a biodiversidade muda e se esta mudança é
O Instituto Chico Mendes de Conservação natural ou antropogênica. O monitoramento
da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com da biodiversidade é usualmente orientado em
o Ministério do Meio Ambiente (MMA), com objetivos e o seu sucesso depende de vários
apoio do Projeto de Integração de Ações Público- fatores como determinação de espécies em
Privadas para Biodiversidade (PROBIO II), é escala espacial e temporal, uso de táxons e
responsável pela elaboração de um Programa de métodos apropriados e eficientes, com resultados
monitoramento da biodiversidade brasileira. Este comparáveis localmente, regionalmente ou
Programa tem o objetivo de avaliar a integridade globalmente, coleta de dados padronizada,
das populações e comunidades de espécies análises estatísticas e manutenção de coleções
animais e vegetais nas áreas protegidas e está (Stork et al., 1996).
de acordo com os compromissos pactuados pelo As premissas adotadas pelo Programa
Brasil na Convenção da Diversidade Biológica de Monitoramento são: (1) utilizar poucos
(CDB), o qual estabelece em seu artigo 7° que indicadores; (2) adotar protocolos simplificados
cada Parte deverá “monitorar, por meio de que permitam resultados não enviesados,
levantamento de amostras e outras técnicas, estatisticamente robustos, minimizando custos e
os componentes da diversidade biológica (...) problemas logísticos; (3) iniciar a implementação
prestando especial atenção aos que requeiram em UC (ou áreas) com infraestrutura e acesso
urgentemente medidas de conservação e aos facilitado; (4) contar com a participação de
que ofereçam o maior potencial de utilização agentes locais; (5) ter custo reduzido e (6) ser
sustentável”. contínuo, independente de mudanças de pessoal,
tecnologias, e objetivos do programa. Dessa forma,
Para cumprir com tal compromisso, a para garantir que todas essas premissas sejam
Coordenação de Monitoramento da Conservação atendidas e alcancemos o sucesso do Programa,
da Biodiversidade (COMOB) do ICMBio propomos um arranjo em que as Instituições

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

de Pesquisa, o Centro Nacional de Pesquisa e al. (1996):


Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE), as
UC e as comunidades locais trabalhem juntando
esforços, com suas contribuições em diferentes (1) Estabelecimento dos objetivos
papéis. (2) Formulação de maneira clara e objetiva
Estas premissas e as propostas definidas
das questões específicas a serem respondidas
durante a referida oficina serviram como
subsídios para elaboração do Protocolo do Projeto (3) Determinação dos métodos de
“MONITORAMENTO DA AVIFAUNA EM
monitoramento que respondem a estas
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
DO BIOMA CAATINGA”, coordenado pelo perguntas mais diretamente
CEMAVE e executado com apoio de pesquisadores (4) Análise dos tipos de dados gerados a
e das UC. Para a definição dos métodos, arranjo
partir destes métodos
de operacionalização e equipes participantes do
programa, foi organizada uma oficina na sede (5) Considerações sobre os detalhamentos
do CEMAVE, nos dias 2 a 4 de maio de 2012. A
dos métodos analíticos a serem utilizados
oficina contou com a participação representantes
de três universidades e do ICMBio. Além disso, (6) Cálculo do custo do projeto, requisitos
contribuições posteriores de especialistas foram logísticos, número de pessoas e sua
incorporadas ao documento.
disponibilidade durante o curso do projeto
Para a elaboração deste protocolo adotou-
se os seguintes passos, de acordo com Ralph et (7) Desenvolvimento de um plano de trabalho

2. O QUE É EFETIVIDADE DE UC?

A efetividade de áreas protegidas ou foi criada (Vicente, 2006). Alguns fatores estão
Unidades de Conservação não é um conceito fortemente relacionados com a efetividade de uma
simples de ser definido, nem algo fácil de ser
Unidade de Conservação, como, por exemplo,
medido. Para Primack e Rodrigues (2001), a
efetividade de uma área protegida corresponde a o seu tamanho, sua diversidade de hábitats, sua
sua habilidade de manter populações de espécies representatividade ecológica e a forma como
viáveis a longo prazo. Para Tang et al. (2011), a a UC é manejada (Primack e Rodrigues, 2001;
efetividade diz respeito à quão bem essas áreas
Dudley et al., 2005). No Brasil, os estudos que
mantêm as características da biodiversidade e
dos processos ecológicos/evolutivos que ocorrem abordam este tema estão mais voltados para a
dentro de seus limites. Outros autores relacionam avaliação da efetividade da gestão das Unidades
a efetividade à capacidade de uma área em manter de Conservação (e.g. IBAMA 2007, ICMBio
populações viáveis de espécies ameaçadas
2011), baseada no método Rappam - Rapid
(Watson et al., 2010). Também pode-se afirmar
que uma UC é efetiva quando o máximo possível Assessment and Prioritization of Protected Area
de sua área está cumprindo as funções para a qual Management (Ervin, 2003).

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

2.1. POR QUE REALIZAR O MONITORAMENTO DA AVIFAUNA?

As aves são excelentes bioindicadores da centros de endemismo terrestre (e.g. Projeto de


diversidade do ecossistema, pois estão em todos os
Áreas de Aves Endêmicas da Birdlife, EBA,
biomas, ocupam uma grande variedade de nichos
ecológicos, têm taxonomia bem estabelecida e Endemic Bird Áreas) (Wege e Goerck, 2006). Na
comportamento relativamente conspícuo. Por caatinga compõem o grupo de vertebrados ideais
isso, são utilizadas nos métodos de levantamentos
qualitativos e quantitativos que objetivam os para estudos biológicos, pois formam um grupo
estudos ambientais (Vielliard et al., 2010). As diversificado, com espécies endêmicas e de
aves também são utilizadas para avaliação e
ampla distribuição, que respondem a estímulos
conservação de áreas úmidas (e.g. sítios para a
Convenção Ramsar) e na identificação de grandes amibentais (Araujo, 2009).

3. OBJETIVOS

Nosso objetivo geral é CARACTERI- 1996). Estes objetivos específicos serão a base do
ZAR A AVIFAUNA E AVALIAR A TENDÊN- presente protocolo, o qual será adotado como o
CIA DE POPULAÇÕES NAS UC DO BIOMA
CAATINGA e os nossos objetivos específicos mínimo a ser monitorado nas UC selecionadas:
são: Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina e a

(1) Determinar periodicamente a riqueza e Floresta Nacional (Flona) Contendas do Sinco-


composição da avifauna nos diferentes tipos rá, ambas no Estado da Bahia. Outros objetivos
de hábitat nas UC da Caatinga específicos serão considerados em protocolos
(2) Acompanhar as tendências na abundância
relativa das espécies de aves adicionais (parâmetros biológicos e ecológicos
como densidade de espécies foco, saúde, alimen-
O projeto tem como objetivo estudar a tação, reprodução e genética, avaliação do en-
riqueza, composição e abundância das aves em
sua totalidade e, portanto, deve acompanhar o torno da UC), podendo realizados paralelamente
maior número de espécies na área (Ralph et al., e serão incorporados ao protocolo nas revisões.

4. PROTOCOLO
Os métodos padronizados, aqui Para atingir os objetivos do protocolo
apresentados, devem ser aplicados tal como são mínimo foi definido que os métodos a serem
descritos para manter a compatibilidade entre os executados em campo serão:
dados das diferentes UC monitoradas (Ralph et
al., 1996) e devem ser conduzidos por um longo
1- Amostragem com redes de neblina e
período para observar tendências temporais. As
análises de tendência serão verificadas a cada três anilhamento (optativo);
anos. 2- Lista de MacKinnon (obrigatório);
3- Pontos de contagem por raio fixo
Métodos adotados: (obrigatório).

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Quadro 1. Definição dos métodos a serem utilizados para atingir cada objetivo específico do Projeto de Monitoramento.
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

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Periodicidade das coletas: digitais disponíveis como xeno-canto (http://


Serão realizadas, minimamente, duas www.xeno-canto.org), wikiaves (www.wikiaves.
expedições de campo anuais em cada UC, para com.br), dentre outras. Os espécimes testemunhas
determinar a variação anual, sazonal e multi- (um casal por espécie por UC amostrada) serão
anual na composição, riqueza e abundância, coletados e depositados em coleções acessíveis,
abrangendo o pico das estações seca e chuvosa, assim como amostras de sangue (quando
com especialistas (CEMAVE e pesquisadores) disponíveis) e fotografias (e-vouchers).
e os pontos focais das UC. A estação chuvosa
concentra 50 a 70% da precipitação anual em Procedimentos preparatórios para o
aproximadamente três meses, sendo que no monitoramento em campo:
mínimo oito meses do ano recebem menos de O monitoramento será realizado a partir
100 mm. do momento em que a equipe esteja treinada para
Outras duas expedições, também na seca e a identificação das vocalizações, visualizações
cheia, estão previstas para serem executadas pela e amostragem com rede de neblina. Por isso
equipe da UC, após o treinamento específico com expedições de reconhecimento da área, marcação
as redes de neblina. e abertura de trilhas serão realizadas previamente.
Será amostrado o máximo possível de Antes de iniciar o monitoramento deverá ser
fitofisionomias existentes na UC e os pontos de realizada a análise histórica de precipitação e
coleta serão fixos, georreferenciados e marcados de temperatura para determinar os meses de
com estacas permanentes. As fitofisionomias amostragem por parte dos pesquisadores (pico de
existentes nas UC serão determinadas de acordo cheia e seca) e pelos pontos focais da UC (cheia
com o Plano de Manejo da UC. e seca). Além disso, sugere-se a utilização de
imagens de satélite, mapas ou mesmo o Google
Licenças e autorizações para atividades em Earth para auxiliar na determinação dos pontos
UC Federais: de amostragem.
Cada projeto deve ter autorização de
atividades com finalidade científica cedida pelo Procedimentos gerais em campo:
Sistema de Autorização e Informação Científica Antes de iniciar cada sessão de amostragem
em Biodiversidade (SISBIO), de acordo com serão anotadas em planilhas de campo as
a Instrução Normativa 154/2007, obtida no condições ambientais: vento, nebulosidade,
site: www.icmbio.gov.br/sisbio. Além disso, chuva e temperatura. Serão também anotados:
os pesquisadores e anilhadores devem estar o número de pontos amostrados diariamente, o
devidamente registrados no Sistema Nacional de número de Listas, o número e a localização das
Anilhamento de Aves Silvestres (SNA) e o projeto redes de neblina, a data e o horário do início e do
aprovado no SNA.net (http://www4.icmbio.gov. final da sessão (Vielliard et al., 2010), de acordo
br/cemave/index.php?id_menu=176), de acordo com a FICHA DE CAMPO. Para caracterizar
com a Instrução Normativa 27/2002. as interações entre as aves e os hábitats em
uma determinada área a tomada dos dados deve
Nomenclatura adotada e identificação das ser estratificada por tipo de hábitat e os dados
espécies: utilizados em cada análise não devem incluir
Será utilizada a nomenclatura e a sequência mais do que um tipo de hábitat. Estes dados
taxonômica mais recente do Comitê Brasileiro irão fornecer padrões populacionais em larga
de Registros Ornitológicos (www.cbro.org.br). escala, tal como a tendência de diminuição de
Para a identificação das espécies serão utilizados algumas populações ao longo de uma UC e em
bibliografia especializada e bancos de dados um determinado tipo hábitat (Ralph et al., 1996).

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Informações Sobre as UC Selecionadas: desenvolvimento humano da região.


Como estratégia de operacionalização do Os dados pluviométricos e de temperatura
Programa de Monitoramento da Biodiversidade nas dos anos de 1986 a 1988 e de 1993 a 2012,
UC Federais do Bioma Caatinga ficou definido que a coletados na estação nº 82986, no município
fase inicial de implementação do programa se daria de Paulo Afonso foram retirados do site do
em poucas UC, sendo os critérios adotados para Instituto Nacional de Meteorologia (INMET),
a escolha: disponibilidade de pessoal, existência disponível em: http://www.inmet.gov.br/portal.
de infraestrutura mínima (como alojamento e Na Tabela 1 e Gráfico 1 encontram-se os dados
transporte), existência de áreas significativas de referentes a médias anuais de cada mês. Portanto
remanescentes da caatinga e a categoria da UC. as expedições do pico de chuva serão realizadas
Para as próximas etapas, o programa prevê a no mês de MARÇO ou ABRIL, e as do pico de
ampliação da rede de áreas monitoradas até que seca em SETEMBRO ou OUTUBRO.
todas as UC do bioma sejam incluídas. Entretanto, Os estudos avifaunísticos realizados na
para a avifauna, o monitoramento será iniciado Esec foram iniciados por Sick et al. (1987), com
em apenas duas UC e a inclusão de novas UC
a primeira lista de aves da região do Raso da
no programa dependente da disponibilidade dos
Catarina, que inclui a Esec e os municípios de
pesquisadores. Dessa forma, considerando tais
Canudos e Paulo Afonso, abrangendo 132 espécies.
características, as duas UC selecionadas para a
implementação do monitoramento da avifauna Posteriormente, Lima et al. (2003) acrescentaram
foram: 59 espécies em seis campanhas de campo entre
Esec Raso da Catarina - A Esec foi criada 2002 e 2003 em duas áreas: na Serra Branca, no sul
em 1989, conta com quase 100 mil hectares e 123 da Esec, e em uma propriedade privada situada a
km de perímetro. Tem estrutura para receber até cerca de 15 km da cidade de Jeremoabo.
16 pesquisadores, em quatro apartamentos, além Posteriormente Lima (2004) publicou uma
de refeitório, lavanderia, e espaço para auditório. lista de 230 espécies atualmente válidas. Entretanto
Existem também quatro casas distribuídas ao estes trabalhos não descrevem quais as espécies
norte e leste da UC, e outra casa a 30 km. A UC foram encontradas dentro da UC. Nunes e Machado
conta com energia elétrica. A principal formação (2012) avaliaram a avifauna de duas áreas do Raso
é a caatinga arbustiva, e uma área de caatinga da Catarina, sendo uma dentro da UC, na qual foram
arbórea no sudoeste. As principais ameaças são: registradas 116 espécies e outra no entorno, com
a caça, o gado criado solto, e problemas diretos registro de 133 espécies, totalizando 156 espécies,
e indiretos relacionados ao baixo índice de oito delas não citadas nas publicações anteriores.

Tabela 1. Médias de precipitação anual de 1986


a 2012 no município de Paulo Afonso, BA.

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Gráfico 1 - Climadiagrama de Walter (1984) com dados de precipitação e temperatura obtidos no site
do INMET, de 1986 a 2012, para o município de Paulo Afonso, BA.

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As áreas a serem amostradas por rede de “sacos”. Entre as espécies arbóreas predominantes,
neblina serão: destacam-se: angico Anadenanthera macrocarpa
(Benth.) Brenan, umbu (Spondias tuberosa),
• Área 1: Serra Branca, no município de aroeira (Schinus therebinthifolius), pau-branco
Jeremoabo (9º52‟21,04”S, 38º38‟8,7”W), situada
(Auxemma oncocalyx), caraibeira Tabebuia caraiba
ao sul da Esec, é caracterizada pela ocorrência
(Mart.) Bureau, juazeiro Zizyphus joazeiro Mart.,
de uma cadeia de formações rochosas de arenito
umburana-de-espinho Bursera leptophloes (Mart.)
(paredões), em cujo sopé predomina uma caatinga
arboreo-arbustiva em diferentes estágios de J.B Gillet, licuri Syagrus coronata (Martius)
regeneração. Esta vegetação de maior porte é Beccari, baraúna Schinopsis brasiliensis Engl. e
favorecida pela maior umidade existente próximo barriguda Chorisia glaziovii (O. Kuntze) E. Santos,
aos paredões, ambientes localmente denominados de além de bromélias e cactáceas típicas da caatinga.
Arquivo Cemave

Área 1 - Serra Branca.

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• Área 2: Casa caída, no município de freqüentes, destacam-se: alecrim-do-campo


Jeremoabo (9º43‟56”S; 38º40‟56”W) . Área de Hyptis fruticosa Salzm. ex Benth., catingueira-
relevo plano a suavemente ondulado, situada nos rasteira Caesalpinea microphylla Mart, pau-
arredores de uma antiga casa de apoio às atividades ferro Caesalpinea ferrea, faveleira Cnidosculus
de pesquisa e fiscalização da UC, atualmente obtusifolius Pohl, icó-preto Capparis jacobinae
parcialmente destruída, onde predomina vegetação Moric. ex Eichler, pinhão Jatropha molissima
de caatinga arbustiva densa, com altura média (Pohl) Baill, licuri S. coronata, além de bromélias e
variando entre 1-4 m. Entre as espécies mais cactáceas típicas da caatinga.
Arquivo Cemave

Área 2 - Casa Caída, demonstrando a montagem do acampamento


em área de caatinga arbustiva.

• Área 3: Limite Norte, Rodelas porém tendo uma vegetação com porte um pouco
(9º33’06,59”S e 38º30’51,55”W). Área de relevo e mais elevado, variando de 2 – 6 m.
vegetação bastante semelhante aos da área anterior,
Arquivo Cemave

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• Área 4: Mata da Pororoca, Jeremoabo Estacional. Área de zona intangível, abriga a espécie
(9°48‟39,1”S e 38°29‟30,8”W). Formação florestal endêmica Clusia nemorosa, conhecida na região
do tipo mata ciliar, constituído de árvores que
como “pororoca”, verifica-se ainda a ocorrência
alcançam 15 m de altura, com sub-bosque fechado
com arbustos secos, é bem característico e definido de representantes das famílias Bromeliaceae e
como ecótono entre a Caatinga\Cerrado\Floresta Orchidaceae.
Arquivo Cemave

Área 4 - evidenciando a trilha (aceiro) que corta a formação da


Pororoca, a qual possue menos de 1 km de extensão.

Flona Contendas do Sincorá - A Flona foi criada este pode ser um tema interessante para pesquisas.
em 1999 e tem área ao redor de 11 mil hectares. Os dados pluviométricos e de temperatura
A Flona conta com dois servidores, e mais dois associados aos eventos chuvosos que ocorreram
contratados por Termos de Ajuste de Conduta,
no Município de Ituaçu, BA, localizado a 45
além de um estagiário. O maior problema é a caça,
km da Flona Contendas do Sincorá, local mais
influenciada inclusive por políticos locais. No
entorno existem comunidades quilombolas. Com próximo com dados de precipitação, constam os
vegetação abundante, a caatinga arbórea está se anos de 1980, 1986 à 1989 e de 1999 a 2012,
recompondo. A UC trabalha em estreita parceria coletados na estação nº 83292, coletados no site
com o Parque Nacional da Chapada Diamantina, do INMET. Na Tabela 2 e Gráfico 2 encontram-
buscando estabelecer um corredor ecológico. se os dados referentes a médias anuais de cada
Por enquanto, não tem sede, nem eletricidade,
mês, sendo o pico de chuva o mês de dezembro
mas possui um alojamento com capacidade
e o pico de seca o mês de agosto. Portanto, as
para 15 pessoas, com camas, banheiros e fogão
(sem geladeira). Embora não tenham atividades expedições no pico de cheia devem ser realizadas
de extrativismo atualmente, no passado houve em DEZEMBRO a MARÇO.
extração de madeira para produção de carvão; A amostragem inclui:

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Gráfico 2 - Médias de precipitação anual do município de Ituaçu – BA.

Tabela 2. Médias de precipitação anual do


município de Ituaçu, BA.

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1. Trilha do Pastor (13°56’04”S, 41°02’55”W), situada na


porção Leste da Flona, com vegetação arbóreo-arbustiva,
Arquivo Cemave

sendo a única área com esse tipo de fitofisionomia, com porte


um pouco mais elevado e uma área com vegetação de Mata
Ciliar.

2. Trilha da Carvoaria (13°58’51”S 41°06’32”W), situada


na porção Sudoeste da Flona, com vegetação predominante

Arquivo Cemave
de caatinga arbustiva-arbórea e um trecho com formação
florestal do tipo Mata Ciliar, abrigando uma área utilizada
para queima de carvão e trilhas de campo com gramíneas.

3. Trilha da Sussuarana (13°55’20”S e


41°07’05”W), de vegetação arbustiva-arbórea com um
Arquivo Cemave

rio temporário, que nas épocas de cheia, torna-se um local


de grande atividade das aves. A Trilha das Bromélias
(13º55'19”S e 41º06'51,56”W) foi amostrada somente na
primeira expedição de 2013, excluída na segunda expedição
pela similaridade com outras fisionomias. Situa-se próxima à
sede da Flona, com vegetação arbustiva-arbórea, abrigando
espécies de bromélias e cactáceas típicas da caatinga.

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4.1. Determinação da Composição e Riqueza

A composição da avifauna reflete quais conhecimento da avifauna que ocorre na UC.


espécies ocorrem em determinado local e a Esta atualização deverá conter: coleta
riqueza é uma estimativa de quantas espécies de base de dados ou dados secundários – uma
ocorrem no local. São parâmetros essenciais exaustiva revisão de literatura e de espécimes
para estudos de ecologia de comunidades, depositados em Museus sobre levantamentos
denominados normalmente por levantamentos
avifaunísticos realizados na UC e adjacências,
ou inventários (Ribon, 2010), os quais proveem a
contemplando desde registros antigos até dados
base da informação para o monitoramento (Stork
et al., 1996). publicados recentemente; e dados de anilhamento
Para as UC que ainda não dispõem de aves na UC buscados junto ao SNA.
de inventários de avifauna, ou que possuam Estes dados contribuirão para determinar
inventários incompletos ou desatualizados (mais o conhecimento existente sobre a avifauna da
de 10 anos), recomenda-se a atualização do UC, observar inclusões e exclusões recente.

4.2. Lista de MacKinnon

Para a determinar a riqueza e composição ambiente, 6) caso encontre alguma espécie não
será utilizada as Listas de Mackinnon de 10 anotada nesta trilha, pode anotar na Lista.
espécies (Herzog et al., 2002), percorrendo- A vantagem da Lista de Mackinnon é
se trilhas e estradas pré-existentes nas áreas a melhoria na qualidade dos dados, quando
de amostragem. Deve-se amostrar o máximo comparada à lista simples, além do controle no
possível de fitofisionomias existentes, sendo tamanho das amostras, o que permite a comparação
realizadas pelo menos 100 listas por distribuídas mais confiável entre locais diferentes.
uniformemente entre as fitofisionomias por Outra vantagem é a liberdade de
expedição, ou idealmente realizar 60 listas por interromper a amostragem a qualquer momento
fitofisionomia por expedição. sem prejuízo à qualidade dos dados.
A partir dos dados secundários obtidos Segundo Herzog et al. (2002) o método de
elaborar uma lista base de aves relacionadas à
lista de Mackinnon combinado com a estimativa
UC. Preencher a FICHA DA LISTA com a data,
estatística de riqueza é sem dúvida muito mais
horário, espécie e tipo de registro (acústico = A,
padronizado e válido para comparações simples
visual = V, pisto ou vestígio = P).
Recomenda-se, seguindo Herzog et al. de lista de espécies e representa uma ferramenta
(2002), que: 1) a coleta de dados seja realizada compatível para a avaliação de conservação e
por pessoa experiente e familiarizada com as aves estudos de padrões de aves no neotrópico.
daquela região, 2) uso de gravação, indispensável Para padronizar o esforço sugere-se
para identificação posterior de indivíduos com utilizar em campo o estimador Chao e Jackniffe,
vocalização não familiar e bandos mistos, 3) para comparar o número estimado e observado
utilizar horários distintos de amostragem para de espécies.
contemplar o período de atividade de todas as Os produtos obtidos neste método serão a
(inclusive noturnas), 4) não amostrar a mesma lista de aves da UC, com indicação da localidade
trilha na mesma expedição, 5) não considerar e tipo de registro, além do valor observado e
espécies de passagem que não são comuns àquele estimado de espécies.

18
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

4.3. Rede de Neblina e Anilhamento

A captura com redes de neblina também uma redução populacional. Neste protocolo, as
será utilizada para complementar a riqueza e capturas com rede de neblina serão focadas na
composição, no intuito de amostrar as espécies determinação do tamanho das populações e
pouco conspícuas (Roos, 2010). para obtenção de aspectos biológicos e ecológicos
As redes de neblina constituem o método como índices reprodutivos, sobrevivência,
mais utilizado de captura de aves em vida livre distribuição etária, razão sexual, movimentos
por ser prático, versátil, eficiente e seguro. migratórios e relações com o hábitat (Ralph et
São capazes de capturar grande variedade de al., 1996).
espécies, mesmo as conspícuas e difíceis de Captura e anilhamento são métodos que
observação. As redes de neblina são utilizadas estimam as taxas de sobrevivência e recrutamento
para amostragem de aves de sub-bosque, utilizando a marcação e recaptura, sendo
especialmente passeriformes, subamostrando considerados excelentes, e geralmente hábitat
espécies de dossel (Roos, 2010). específico, especialmente no início da estação
As redes minimizam o erro do pesquisador reprodutiva. O anilhamento fornece informação
em detectar as aves e padronizam as amostragens sobre o grau de dispersão entre hábitats e
em diferentes áreas por diferentes pesquisadores, sobrevivência individual entre anos (recuperação
possibilitando estudar os padrões espaciais e de aves capturadas proporciona a estimativa da
temporais das taxas de captura e riqueza de sobrevivência e recrutamento). O peso pode
espécies. Apesar disso, não há amostragem fornecer uma medida de adequabilidade do
completa da avifauna, devido à variação de indivíduo quando comparado com outras medidas
captura para espécies de diferentes tamanhos e como comprimento da asa (Ralph et al. 1996).
com padrões de distribuição espaciais e temporais O método consiste em capturar as aves,
diferentes (Roos, 2010). anilhar e tomar os dados de idade, sexo, estado
Os períodos de maior atividade das aves reprodutivo e muda. Serão utilizados conjuntos
incluem as primeiras horas da manhã e final de cinco redes de neblina de tamanho padrão
do dia em menor intensidade, o que influencia (12 x 2,5 m; malha 36 mm) operadas por dois
a detecção e captura das aves. Temperatura, ou três dias, perfazendo 150 horas/local de
nebulosidade, umidade e pressão também amostragem em cada expedição. O esforço de
influenciam nas taxas de captura, pelo aumento captura será calculado como horas-rede (HR).
da visibilidade das redes e alteração no padrão de HR = n x t, onde n=número de redes operadas e
atividade das aves. No Nordeste a atividade das t = tempo de operação de cada rede. Este cálculo
aves cessa mais cedo, visto que as temperaturas leva em consideração que todas as redes têm a
são mais altas, e atenção deve ser dada ao uso das mesma malha e tamanho (Roos, 2010).
redes nos horários de maior temperatura (Roos, As estacas para montagem das redes de
2010). neblina permanecerão fixas e as amostragens
Os dados sobre a distribuição etária, se darão duas vezes na estação seca e duas na
proporção de machos e fêmeas, sucesso estação chuvosa. A primeira amostragem será
reprodutivo, sobrevivência, massa corpórea (aqui realizada por especialistas e pontos focais da UC
citado com peso) e movimentos migratórios e a segunda por apenas pontos focais da UC.
podem fornecer informações sobre fatores ou As aves capturadas serão retiradas das
eventos que regulam populações. O conhecimento redes por anilhadores experientes, colocadas em
dos parâmetros principais das populações sacos de pano para o transporte ao acampamento,
(fertilidade, mortalidade e recrutamento) pode onde serão processadas. As aves serão anilhadas
permitir a detecção de problemas antes que ocorra e serão coletados os dados de idade, sexo, estado

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Camile Lugarini

Ave capturada na rede de neblina.


Camile Lugarini

Método correto de segurar saquinhos contendo aves.

reprodutivo, muda e biometria. Dois modelos de CEMAVE e a ficha da equipe da UC, será preenchida
FICHA DE ANILHAMENTO serão utilizados: durante as amostragens realizadas pela equipe de
FICHA DE ANILHAMENTO CEMAVE (mais pontos focais das UC.
detalhada) e FICHA DE ANILHAMENTO Para a utilização de redes de neblina e
UC. A primeira ficha será preenchida quando anilhamento, recomenda-se, baseando-se em
a amostragem for realizada pela equipe do Ralph et al. (1996) e nos procedimentos adotados

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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pelo CEMAVE (IBAMA, 1994): d. Os locais de anilhamento serão fixos,


portanto devem ser georreferenciados e
a. Utilizar no mínimo dois conjuntos de 5 marcados com estacas permanentes (podem
redes, totalizando 150 horas-rede, por local ser utilizadas estacas de madeira com pregos);
amostrado por expedição; e. Utilizar a rede padrão de 12 m de
b. Cada conjunto de redes deve estar no comprimento e 2,5 m de altura, com malha de
mínimo 200 m de distância um do outro; 36 mm, para evitar que aves menores fiquem
c. As redes serão operadas dois ou três dias muito enredadas;
por localidade por expedição para evitar a f. As redes devem ser abertas
diminuição na taxa de captura, já que as aves preferencialmente em até 15 minutos depois
aprendem a identificar os locais da rede e do nascer do sol local e operadas por um
evitam tais locais (Roos, 2010); período mínimo de cinco horas diárias;
Arquivo Cemave

Linha com cinco redes de neblina de 12


m de comprimento x 2,5 m de altura e
36 mm de malha.

g. As redes devem ser revisadas ​​a cada 20 a prioridade: Trochilidae, Pipridae, outros
30 minutos no máximo (Ruiz-Esparza et al. Passeriformes de pequeno porte (abaixo de
2012); 15 g) e não passeriformes. Dar preferência
h. A equipe mínima é de duas pessoas: também às aves recapturadas
um anilhador cadastrado no SNA.net e um j. As redes não devem ser operadas em
auxiliar. O ideal é trabalhar com equipes com situações de chuva, vento e frio ou calor
cinco pessoas; intenso. Se as redes forem abertas quando
i. Processar na seguinte ordem de estas condições ocorrerem, devem ser

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

fechadas imediatamente. A chuva reduz além de evitar hipertermia e morte das aves
a capacidade de isolamento térmico da capturadas em redes de neblina;
plumagem. Os ventos fortes podem causar l. Não anilhar se não tiver a certeza da
enredamento sério, traumatismos e acelerar a espécie. Tirar fotos (de frente, lado e cauda)
perda de calor; de todas as aves (exceto aquelas que estiverem
k. Sob condições de intenso calor e luz solar com sinais de estresse);
direta uma ave pode morrer rapidamente.
m. A segurança das aves deve vir em primeiro
Por isso, serão evitados os momentos mais
quentes do dia, pois é o período de menor lugar. Se a capacidade da equipe em revisar
atividade das aves e de menor taxa de captura, as redes e processar não é suficiente, deve-se
Camile Lugarini

Camile Lugarini

Foto de Frente Lanio pileatus.


Camile Lugarini

Foto Cauda e dorso Phaeomyias


murina.

Foto de lado Megaxenops parnaguae.

fechá-las. Assim como, locais com alta taxa 1 ml e deixá-la descansar em um local calmo.
de predação ou com visualização ou escuta de Caso haja algum ferimento ou estresse, anotar
predadores devem ser excluídos; na ficha;
n. Observar sinais de estresse nas aves: o. A taxa de mortalidade deve ser próxima à
ofegante, arrepiadas, olhos fechados, zero, sendo aceitáveis taxas inferiores a 1%.
respirando de bico aberto. Neste caso a ave Se a taxa for maior que 1% é provável que
pode ser solta sem passar pelo processamento esteja havendo demora na revisão das redes,
ou pode-se aplicar glicose e água (ou falhas na retirada dos indivíduos das redes e
Glicopam pet®) via oral com uma seringa de processamento e/ou falta de treinamento da

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

equipe; Na FICHA DE ANILHAMENTO


p. Caso haja óbitos encaminhar os espécimes CEMAVE deve-se anotar sequencialmente:
para Coleções Ornitológicas de acordo com a
autorização SISBIO;
(1) Data
q. As aves capturadas devem ser identificadas
quanto ao conjunto de redes (linhas); (2) Local
r. Os sacos de transporte devem ser (3) Hora da captura
confeccionados, de preferência, em tamanhos (4) Linha ou conjunto de redes
de 30 x 25 cm ou 45 x 35 cm, com coloração (5) Peso do saco com e sem o indivíduo
parda (e.g. cáqui) com tecido leve e que (6) Espécie
permita a transpiração (e.g. algodão cru). Não
(7) Anilha
devem ser utilizadas cores que mesclem com
o ambiente; (8) Idade
s. Utilizar os sacos de transporte do lado (9) Sexo
avesso para evitar que a anilha ou membros (10) Placa de incubação
das aves enrosquem nos fios do saco; (11) Muda
t. Os sacos não devem ser reutilizados antes (12) Medida de asa e cauda
de serem lavados (cloreto de amônio1);
(13) Ferimentos
u. Durante o processamento, manter o
restante dos sacos pendurados em ordem (14) Fotos
temporal, e nunca em contato direto com o
solo ou outra superfície. Pode vir identificados Para aves que forem soltas antes do
com fitas ou outro tipo de marcação em processamento completo, recomendamos a
casos especiais, como Trochilidae ou aves
ordem de prioridade na tomada de dados:
estressadas;
v. Depois de processada, tirar fotos da ave
(e-voucher) e liberá-la próxima ao local de (1) Espécie
captura ou mesmo no local de processamento; (2) Número da anilha
w. Soltar as aves próximo ao solo e sob (3) Sexo e idade se prontamente
hipótese nenhuma arremessá-la. Deixar que identificáveis
ela voe sozinha;
Para a FICHA DE ANILHAMENTO
x. Prezar pelo zelo com equipamentos e
UC recomendamos anotar na seguinte ordem:
material;
y. Não utilizar anéis, brincos, roupas com
botões ou zíperes, pois enredam, podendo (1) Data
cortar as redes; (2) Local
Um dos passos mais importantes no (3) Linha ou conjunto de redes
programa de monitoramento é obter os dados com (4) Peso de saco com e sem o indivíduo
precisão (Ralph et al. 1996). Para o preenchimento
(5) Espécie
dos dados das aves amostradas e anilhadas utilizar
(6) Anilha
a FICHA DE ANILHAMENTO CEMAVE e
(7) Sexo e idade se prontamente
FICHA DE ANILHAMENTO UC.
identificáveis
1
CB-30 TA, Ourofino Saúde Animal Ltda.
(8) Medida de asa e cauda

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Camile Lugarini

Ave predada na rede de neblina.

4.3.1. Dados obtidos

Nota-se que a espécie e a idade são os comprimento da asa (Ralph et al., 1996).
dois dados considerados de extrema importância.
Se não forem tomados com extrema precisão e Para a classificação dos vários atributos
rigor, todo o esforço investido no programa de descritos abaixo se recomenda a utilização de um
monitoramento será em vão (Ralph et al., 1996). alfa numérico constante (Ralph et al., 1996).
A classificação da idade, sexagem, medidas e CLASSIFICAÇÃO DA IDADE
muda descritos a seguir estão baseados em Ralph
et al. (1996). A – Adulto: adulto pelo menos de um ano.

A inspeção do crânio para determinação J – Jovem: penas individuais juvenis ou de


da idade é prioritária, uma vez que praticamente primeira plumagem básica durante seu primeiro
todas as análises requerem a estimativa precisa da ano.
idade. A determinação da idade e sexo pode ser
dificultada pela grande variabilidade de padrões de N – Ninhego: imaturo incapaz de voo sustentado.
tamanho, plumagem e muda dentro das espécies. I – Indeterminada: idade não pode determinada
Informação sobre a forma de detecção pode ser com precisão.
útil para descobrir erros. Recomenda-se também
observar o estado reprodutivo em aves adultas, o Atributos da plumagem: a plumagem do
grau de desenvolvimento da plumagem, a muda e imaturo é substituída durante a primeira muda

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

pré-básica, o que geralmente ocorre durante Os adultos em plumagem nupcial têm as penas
os primeiros três meses após deixar o ninho. A de voo mais desgastadas. Usando estes critérios
plumagem imatura tem franjas alares que não de plumagem com a inspeção do crânio e outras
aparece nos adultos e tem margem menos definida,
características como cor dos olhos (geralmente
especialmente na nuca, dorso e infracoberteiras
caudais. A comissura bucal dos filhotes é mais cinza e mais pálida nos juvenis e vermelhas ou
inchada e colorida, a coloração da cavidade oral mais escuras em adulto), pode-se distinguir a
é mais intensa ou tem uma sombra mais pálida. idade.
Camile Lugarini

Camile Lugarini

Tangara cayana, plumagem de macho adulto. Indivíduo jovem trocando de plumagem para
adulto
Camile Lugarini

Individuo jovem de Tachypho-


nus rufus com penas de jovem
e adulto

Ossificação do crânio: melhor método conhecido da primeira. Uma fina camada de ar separa
para Passeriformes durante o período reprodutivo as duas camadas de óssea, ligadas por finas
e depois dele. Quando um passeriforme jovem colunas ósseas (Figura 1). Espécies de pequeno
deixa o ninho, os ossos do crânio frontal e porte tendem a seguir o processo de ossificação
parietal são compostos de uma única camada periférico, enquanto as espécies maiores
óssea. Até os 4-12 meses, dependendo da espécie, mostram o padrão de linha média. As áreas do
uma segunda camada de osso cresce abaixo crânio não ossificadas são róseas, enquanto

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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0 - Sem manchas brancas. Crânio constituído de


uma única camada de osso cor de rosa.
1 – Indícios de ossificação aparecem na porção
posterior, em forma de lua crescente cinzenta e
opaca ou uma pequena área triangular. Entre 1 e
5% do crânio está ossificado.
2 - Menos de 1/3 do crânio está ossificado.
Geralmente a porção posterior do crânio apresenta
um triângulo ou círculo com pontos brancos,
contrastando com a zona
clara não ossificada.
3 - Entre 1/3 e 2/3 do crânio está ossificado.
Geralmente a posterior está totalmente ossificada
e a porção anterior se estende até a altura dos olhos
(difícil observar pela plumagem curta e densa).
4 - Mais de 2/3 ossificado, mas pelo menos uma
pequena área sem ossificação. Menos de 95%
ossificado.
5 - Ossificação quase completa - 95 a 99% ossificado.
Estas aves apresentam pequenas janelas rosadas.
6 - Ossificação completa, crânio 100% ossificado.
D – Desconhecido.

Figura 1 - Padrões mais comuns de ossificação do crânio de Figura 2 – Classificação da ossificação do crânio.
aves muito jovens (a) à ossificação completa (e). Fonte: Pyle
et al. (1987).
Camile Lugarini

Ossificação incompleta reconhecida durante taxidermia.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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as áreas completamente ossificadas são cinza, SEXAGEM


branca ou esbranquiçada com pequenos pontos
brancos correspondentes às colunas ósseas que O melhor método para a sexagem de
ligam as duas camadas. Esta coloração pode ser Passeriformes durante o período reprodutivo é
detectada através da pele fina que cobre o crânio, a presença ou ausência da protuberância cloacal
especialmente depois de molhá-lo com uma gota nos machos e placa de incubação, geralmente
de água. Qualquer Passeriforme com o crânio na fêmea. A placa de incubação se desenvolve
parcialmente ossificado pode ser considerado normalmente uma ou duas semanas antes do início
de primeiro ano, exceto para aqueles indivíduos da reprodução e alcança o máximo em três a cinco
que ocasionalmente com pequenas janelas até semanas. As placas de incubação se desenvolvem
a próxima temporada reprodutiva (não válido em adultos que estão em incubação, a fim de
para Coereba e Trochilidae). Normalmente, é transferir calor aos ovos ou filhotes. Na maioria
aconselhável realizar a inspeção sob a luz direta das espécies de aves terrestres, as fêmeas são as
do sol e uma lente de aumento. que chocam e desenvolvem placa de incubação,
Como a ossificação usualmente começa entretanto em Mimus, Myiachus e Vireonidade
do centro para a região anterior, examinar a área os machos também contribuem na incubação e
entre os olhos para verificar a total ossificação. desenvolvem placa. O desenvolvimento da placa
A Figura 2 mostra os padrões de ossificação para de incubação começa com a perda das penas do
diferentes grupos de aves. Ressalta-se, ainda, peito, três a cinco dias antes da postura. Pouco
que 5% das aves tem coloração da pele escura tempo depois aumenta a vascularização da área
ou grossa, o que impossibilita a verificação e a pele torna-se mais espessa e inchada, com
da ossificação. Também é difícil reconhecer um líquido esbranquiçado. Entre o término da
a ossificação em aves com canhões de pena na incubação e início da muda, a pele do peito se
cabeça e com excesso de gordura. torna enrugada e acinzentada.

Figura 3 - Desenvolvimento da placa de incubação.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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0 – Placa ausente. Peitoral mais ou menos emplumado. Áreas aptéricas no peito


e no abdome liso e sem vascularização aparente. Em algumas espécies de beija-
flores e passeriformes mais jovens o peito pode não ter penas.
1 – Placa de incubação parcialmente desenvolvida. Há perda de penas no peito e
abdome, mas a área ainda está lisa e vermelha escura.
2 – Vascularização evidente. Pouco fluido e pele rósea opaca
3 – Vascularização extrema. A pele do peito e área abdominal estão edemaciadas
com fluido e vascularização extrema. Corresponde ao pico do período de
incubação.
4 – Placa enrugada. A vascularização desapareceu e está sem fluido e ressecada
5 – Muda. Pele do peito e do abdome delgada, enrugada e escamosa. Os canhões
de penas aparecem no abdome. Período de incubação chegou ao fim.
Figura 4 – Classificação da placa de incubação.
FONTE: Pyle et al. (1987) E IBAMA (1994)
Arquivo Cemave

Arquivo Cemave
Placa 1. Placa 2 em Formicivora melanogaster macho.
Arquivo Cemave

Arquivo Cemave

Placa 3. Placa 3 em Ammodramus humeralis.


Arquivo Cemave

Arquivo Cemave

Placa 4 em Trogon curucui. Placa 5 em Tachyphonus rufus.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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MEDIDAS da asa com regra milimetrada com o extremo


encurvado. Não se deve medir quando as
Comprimento da asa: recomendamos medir
desde o vértice flexor da asa até a ponta da maior primeiras primárias encontrarem-se em muda ou
pena primária, mantendo a curvatura natural quando estiverem muito desgastadas ou faltantes.
Arquivo Cemave

Medida da asa.

Massa corporal: varia significativamente de indicador importante da saúde ave, especialmente


acordo com a população geográfica, a condição quando combinado com comprimento da asa e
do indivíduo e ciclo de vida de cada espécie. É um acúmulo de gordura
Fábio Nunes

Peso da ave.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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MUDA Assim, se uma ave está com canhões no


7o. par de primárias e reposição na 1a. secundária
O conhecimento detalhado sobre as
características das mudas pode ser muito útil para esquerda e 6a. retriz direita, deve-se anotar:
determinar a idade e sexo em passeriformes e em
COLUNA RÊMIGE - P7, Rep S1e
outras aves terrestres. Segundo NABC (2001) as
aves terrestres normalmente possuem a muda pré- COLUNA RETRIZ - Rep 6d.
basica (pós nupcial) e a pré-alterna (pré nupcial).
Aves que não estão em reprodução podem Algumas características das penas
realizar a muda no período reprodutivo. Adultos podem ser utilizadas para determinar a idade,
normalmente fazem muda completa enquanto em junção com outras características. As penas
filhotes tem muda parcial que inclui coberteiras.
novas normalmente parecem mais suaves,
Aves jovens podem ter sua idade identificada a
com mais cor e brilho. As penas primárias e
partir do contraste entre as penas velhas retidas
e as novas (limite de muda). A muda das rêmiges retrizes tendem a ser mais afinadas, frágeis e
ocorre simultaneamente nas duas asas e ocorre menos duráveis. As retrizes 2 e 3 e as primárias
do meio para as extremidades da asa. As penas longas são as que mostram diferenças mais
primárias perfazem geralmente 10 pares, mas pronunciadas no formato. Em juvenis elas se
Podicipedidade, Ciconiidae e Phoenicopteridae mostram mais delgadas e cônicas, formando
apresentam 11 pares de primárias, enquanto um ângulo pronunciado. As penas adultas são
Hirundinidae, Motacilidae, Vireonidae,
mais truncadas. Muitos indivíduos, porém pode
Parulidae, Coerebidae, Thraupidae, Emberezidae,
Cardinalidae, Icteridae e Fringillidae apresentam mostrar um padrão intermediário e não podem
nove pares. ter sua idade determinada desta maneira. O uso
das penas para indicar a idade é mais efetivo
Anota-se a muda (bilateral) ou reposição imediatamente após a primeira muda pré-básica,
(unilateral) das rêmiges, retrizes e coberteiras
quando as penas juvenis tem 2-3 meses de idade
(cabeça, dorso, ventre). As retrizes são numeradas
em pares, começando pelas centrais até o quinto e dá para observar o contraste. O contraste de
ou sexto par. Os jovens de algumas espécies coberteiras da asa é usado para alguns grupos
mudam as retrizes centrais ao mesmo tempo como vireonideos e pardais, pois as primárias
que as penas do corpo. O resto das retrizes tem juvenis são retidas e as secundárias são trocadas.
sua muda em ordem ascendente da segunda a Então a nova linha de coberteira se torna mais
sexta. As penas secundárias partem da ulna e são brilhante e com cor mais escura. Os adultos terão
numeradas a partir do vértice flexor da asa até o
coberteiras mais pálidas e frescas. Os padrões
corpo, além das três últimas (terciárias), seguindo
de barras nas penas de voo, chamados de barras
a ordem de muda. As primárias se numeram da
articulação da ulna para fora. de crescimento também podem ser utilizados.
Cada barra de crescimento representa o período
Para padronizar a anotação deve-se de 24 h de crescimento da pena. Como todas
anotar:
as penas juvenis crescem ao mesmo tempo, as
P - rêmiges primárias barras de crescimento serão paralelas na cauda.
Nos adultos elas serão simétricas apenas em cada
S - rêmiges secundárias
lado. Entretanto adultos podem perder a cauda e
Rep - reposição juvenis podem mudar.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Figura 5 - Esquema de muda em adulto.


Fonte: Pyle et al. (1987).

Observação das rêmiges afim de detectar


muda.

Contenção e inspeção de muda de rêmiges.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

ANILHAMENTO populacionais. As aves serão anilhadas somente


após a identificação com anilhas cedidas pelo
Por meio da marcação, soltura e CEMAVE, após aprovação do Projeto via SNA.
recuperação serão determinados parâmetros net.
Camile Lugarini

Anilhamento Tapera naevia.

4.4. Pontos de Contagem por Raio Fixo

Os dados quantitativos serão É aconselhável usar um método que


representados pela abundância relativa (número permita um censo de maior número possível
de indivíduos em relação à unidade amostral) de pontos em tempo disponível para atingir o
(Ribon, 2010). A estimativa da abundância deve maior número de dados independentes. Quanto
ser parte integrante de qualquer programa de maior for a distância entre os pontos, maior
monitoramento, pois pode ser utilizada como um a probabilidade de extrapolar as informações
indicador da condição do hábitat (Ralph et al., para áreas maiores. As amostragens por pontos,
1996). por serem estacionárias, permitem maior tempo
para detectar e identificar as aves do que as
A amostragem por pontos de escuta é um
dos métodos mais utilizados para o estudo da transecções, o que a torna importante para
avifauna e pode ser usado para definir padrões estudos de comunidades ricas em espécies ou para
de abundância de cada espécie e para realizar registrar espécies pouco conspícuas visualmente.
comparações entre diferentes localidades ou Além disso, interfere menos na atividade normal
tipos de hábitat, e na mesma localidade ao longo das aves do que as transecções. A maior parte
do tempo (Ralph et al., 1996; Anjos et al., 2010; das espécies é observada nos primeiros cinco
Vielliard et al., 2010), sendo adotado como minutos e em dez minutos de observação, 90%
preferencial para projetos de monitoramento das espécies registradas para a Mata Atlântica
da avifauna (Ralph et al., 1996), pois permite (Anjos et al., 2010) e 78% na Caatinga (Araujo,
uma avaliação objetiva das comunidades de 2009). Portanto, dez minutos é tempo suficiente
aves em longo prazo (Vielliard et al., 2010). para o observador avaliar diferenças entre
Aqui será utilizado para monitorar a tendência os números de espécies em diferentes locais,
das populações e predizer respostas das aves à permitindo amostrar um número maior de pontos
manipulação de hábitat. por dia em uma determinada área, diminuindo a

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possibilidade de registrar indivíduos em duplicata de atração da ave e que as aves não saem e entram
(Anjos et al., 2010, Araujo, 2009). no raio (Ralph et al. 1995), a delimitação do raio
Para a amostragem por pontos de escuta proporcionará que os dados de abundância sejam
serão utilizadas trilhas pré-existentes (aquelas
comparados e que a tendência seja avaliada. A
que sejam mais retas possível) e os pontos serão
marcados a cada 200 m, para minimizar o risco detectabilidade da maioria das aves florestais
de que cantores de uma espécie com vocalizações diminuem consideravelmente em distâncias
de longo alcance sejam computados em mais de
um ponto. Os pontos serão distribuídos uniforme maiores que 50 m (Schieck, 1997). Araujo
e sistematicamente para abranger grande parte (2009) observou na Caatinga que o número
da área a ser estudada (Araujo, 2009; Vielliard
et al., 2010) e para assumir uma independência totoal de espécies observadas no raio de 50
estatística entre pontos (Gutzwiller, 1991). m e ilimitado não difere significatiivamente,
A amostragem por pontos será realizada nos entretanto o número de acumulado de indivíduos
diversos tipos de hábitat da UC e a escolha de tipos
de hábitat deve considerar a representatividade é significativamente diferente.
na UC em questão. A análise dos dados deverá
considerar a amostragem estratificada por tipo de Deve-se anotar o local do ponto,
hábitat e por UC. coordenadas, data e hora de início, fitofisionomia
As amostragens serão realizadas logo e outras observações (nebulosidade, vento,
no início da manhã, período de maior atividade
temperatura, etc.) de acordo com a FICHA
das aves (Vielliard et al., 2010), começando no
amanhecer (aproximadamente 5 h), se estendendo DO AMBIENTE e FICHA PONTOS. As
por 3 a 4 horas, não ultrapassando as 9 h (Ralph espécies devem ser anotadas na ordem em que
et al. 1995). É necessário, portanto, chegar 20
minutos antes do amanhecer no primeiro ponto. são detectadas. Para cada espécie, se anota
Serão percorridos no mínimo seis pontos por separadamente o que foi detectado dentro do
dia, sendo 12 pontos por fitofisionomia. Deste
modo serão amostrados no mínimo 36 pontos raio de 50 m e fora. Deve-se somente anotar a
por unidade de conservação (seguindo Araujo, distância que a ave foi detectada na primeira vez.
2009). A identificação das aves em cada ponto se Aves que voam em cima da área, sem se deter
dará em 10 minutos. Os censos não podem ser
feitos quando houver chuva ou vento forte, pois devem ser registradas separadamente na ficha de
infere na audibilidade das vocalizações. A chuva dados. Não se deve atrair as aves para o local com
também diminui a visibilidade (Raulph et al.
1995; 1996). playback, por exemplo (Ralph et al., 1996).

As observações serão realizadas por um Pode-se aplicar os índices apontados por


observador experiente e, preferencialmente, as
Hutto et al. (1986), número médio de indivíduos
anotações serão realizadas por um assistente
(Vielliard et al., 2010). O observador registrará por ponto no raio determinado (x100) e frequência
todas as espécies de aves ouvidas e vistas durante de ocorrência dentro e fora do raio. Ressalta-se
10 minutos por ponto de escuta, com limitação
de raio em 50 m, o que diminuirá a diferença que para espécies que vivem em bandos ou que
de detectabilidade entre espécies, ambientes e tem comportamento de leque este não é o método
períodos (Araujo, 2009). Assumindo-se que todas
as aves dentro do raio de 50 m são detectadas mais apropriado, sendo eficaz para espécies que
pelo observador, que não haverá nenhum método vivem em casais.

33
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

4.5. Amostragem de Aves Aquáticas

As contagens serão feitas ao longo do Dependendo do tamanho da lagoa


dia, de acordo com as condições de luz. Serão ou barreiro podem ser estabelecidos vários
contadas as aves associadas a lagoas e barreiros. pontos, procurando-se, deste modo, estimar o
O esforço amostral em cada área será relativo, número de aves aquáticas por contagem direta.
pois será utilizado o tempo para contar e registrar O deslocamento entre os pontos de observação
as aves encontradas no momento, sendo o tempo será realizado a pé. A escolha desses pontos será
de permanência no local associado à abundância efetuada de forma a obter uma visualização total
de aves e o tamanho da área (Guadagnin et da área de cada lagoa, tentando sempre provocar o
al., 2005). As aves serão contadas segundo o mínimo de agitação em relação às aves presentes.
método descrito por Bibby et al. (1992), em
que o observador fica em um ponto fixo e conta Serão utilizados os guias de campo
os indivíduos de cada espécie com binóculos, Narosky et al. (2003), Erize et al (2006) e Sigrist
registrados fotograficamente, se necessário. (2007).

4.6. Amostragem de Aves Noturnas

Em cada expedição serão realizadas utilizado playback das vozes (gritos e cantos) das
amostragens noturnas variando o horário das espécies noturnas possíveis de serem registradas
observações entre o ocaso e o nascer do sol. As no local, sendo que a sequência de vocalizações
trilhas serão percorridas a pé, podendo-se utilizar
será categorizada de acordo com o tamanho
play back para as espécies mais comuns na região.
Além dos dados anotados para outras espécies, das espécies, começando do menor para maior,
a fase da lua e horário da atividade devem ser evitando assim a inibição das pequenas espécies
relacionados (Barros e Cintra, 2009). Será (Fink et al., 2012).
Camile Lugarini

Censo noturno Megascops choliba.

34
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

5. BANCO E ANÁLISE DE DADOS

A COMOB está desenvolvendo uma cada três anos), por meio de:
plataforma de banco de dados (BD) que
concentrará os sistemas Sabia (Gerenciamento a. Variação temporal nas taxas de captura
de Projetos de Pesquisa), Espécies e SISBIO,
entretanto sem prazo de finalização. A política de
b. Variação temporal na média de indivíduos
uso de dados, que contempla, acesso, utilização
e níveis de integração, ainda estão em definição. por ponto de contagem (dentro do raio de 50

Até o momento recomenda-se passar os m)


dados das planilhas de campo para um arquivo
em Excel (.cvs), com modelo pré-definido e c. Frequência de ocorrência sem raio
repassado pelo CEMAVE aos parceiros, até
que o mesmo seja importado para uma base de limitado ou IPA
dados específica. Cada UC terá uma cópia do
BD, que será alimentado por seus pontos focais, Outras análises serão realizadas de acordo
imediatamente após a realização da amostragem
com a planilha de anilhamento, com periodicidade
com redes de neblina pela UC e repassada
para o CEMAVE. Todos os BD das UC ficarão de três anos, como: período de reprodução e muda,
concentrados no CEMAVE.
proporção de jovens nas populações, avaliação
Os dados são públicos, independentemente
de quem os coletou em campo. As análises da variação temporal da relação biométrica de
poderão ser realizadas em várias escalas, sendo asa, cauda e peso. A avaliação e determinação
os responsáveis, o CEMAVE, servidores da UC e
pesquisadores. de eventuais ou possíveis espécies foco de

As análises mínimas necessárias para monitoramento serão realizadas a cada três anos.
cada objetivo serão:
A partir disso, protocolos específicos, como a
(1) Determinar periodicamente (a cada três determinação da densidade, mapeamento, dentre
anos) a riqueza e composição da avifauna nos
diferentes tipos de hábitat nas UC da Caatinga outros, poderão ser requeridos. Ressalta-se que
, por meio de:
demandas externas poderão predizer as espécies
a. Curva de acúmulo de espécies
foco de monitoramento.
b. Lista por fitofisionomia por expedição
A avaliação destes dados terá periodicidade
c. Tendência avaliada a cada 3 anos
trienal, assim como a atualização do BD de
(2) Acompanhar as tendências na abundância
relativa das espécies de aves (periodicidade a acordo com o CBRO.

35
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

5.1. Análise de dados

Ao final do trabalho será desenhada tendência e acurácia, com melhores resultados de


a curva de acúmulo de espécies registradas, estimativas semelhantes à riqueza total ou com
onde o eixo “x” representará o número de amplitude de seus desvios padrão contendo o
listas de MacKinnon e o eixo “y” o número de valor de riqueza total.
novas espécies registradas na área e para cada
fitofisionomia. Esta curva irá evidenciar se o Os dados obtidos no levantamento
número de listas utilizado para o levantamento foi quantitativo serão transportados para uma
suficiente para o registro da maioria das espécies planilha de software estatístico para o cálculo do
de aves existentes em cada fitofisionomia e na número de indivíduos por ponto de contagem com
área a ser estudada, através da estabilização da raio limitado (IPA 50) e IPA (sem raio limitado)
curva (Vielliard et al., 2010). A tendência será (Vielliard et al., 2010).
avaliada a cada três anos.
O número de indivíduos por ponto de
Quanto às redes de neblina serão contagem com raio limitado e o IPA são usados
calculadas a taxa de captura (número de para estimar a proporção de uma mesma espécie
indivíduos capturados por hora-rede), para na comunidade, relacionando o número médio de
permitir comparações quantitativas entre áreas e contatos por amostras, permitindo comparações
períodos amostrados, com a fórmula: TC = n x 100 entre comunidades similares.
/ HR, onde n = número de espécimes capturadas,
HR = número de horas-rede da amostra; e TC é a Será realizada a ordenação decrescente
taxa de captura (Roos et al., 2006). destes índices para mostrar a repartição da
abundância relativa da comunidade em questão.
Para avaliar o nível de semelhança na Os índices globais serão obtidos por meio da
composição da avifauna entre as fitofisionomias somatória dos IPAs e por número de indivíduos
e compará-las será utilizado o Índice de por ponto de contagem com raio limitado para
Similaridade de Sorensen (Valentin, 1995), por cada expedição, para mostrar as variações
meio da fórmula Is = 2a / 2a + b + c, onde: a
sazonais.
= número de espécies comuns às duas amostras,
b = número de espécies que ocorrem apenas nas Para a análise dos dados relativos às aves
amostras 1 e c = número de espécies que ocorrem aquáticas, os registros individuais obtidos para
apenas na amostra 2. cada espécie em cada localidade serão convertidos
Serão utilizados os estimadores de em um índice (nº de indivíduos/100 horas de
riqueza Chao 2 e Jack 1, calculados pelo software observação) (Willis, 1979; Willis e Oniki, 1981;
EstimateS 7.5, de acordo com Araujo (2009). Olmos et al., 2005), permitindo comparações
diretas da abundância relativa das espécies, e da
Chao 2 e Jack 1 demostraram melhores mesma espécie em diferentes localidades.

36
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

6. BIOSSEGURANÇA

Recomenda-se como protocolo de 12. Evitar a circulação com as roupas de


biossegurança mínimo a ser utilizado em campo: trabalho nas áreas destinadas à alimentação e
1. Lavar as mãos com água e sabão ou repouso
similar, antes e depois das atividades diárias
13. Manter uma distância de segurança entre
2. Fazer higiene complementar das mãos
a área de trabalho e área de alimentação e
com álcool gel ou líquido 70°
descanso
3. Desinfetar com álcool líquido 70°
diariamente instrumentos não descartáveis 14. Em caso de aves mortas, realizar necropsia
utilizados nas atividades, como tesouras, e encaminhar a carcaça para coleções
pinças, alicates, etc.
ornitológicas ensacadas, identificadas e
4. Durante a retirada das aves das redes congeladas
de neblina ou de outros tipos de armadilha,
pode ser necessário utilizar equipamentos 15. Monitorar, durante o trabalho de campo
de proteção individual (EPI) como máscara e até uma semana após, sinais clínicos
N95, óculos de proteção e roupas (macacões,
aventais) que possam indicar algum tipo de doença
transmissíveis por aves, como: febre,
5. Utilizar máscara e luvas durante a
fraqueza, tosse, dores de cabeça ou em outras
manipulação das aves
partes do corpo
6. Utilizar obrigatoriamente luvas de
procedimento para colheita de material 16. Procurar ajuda médica na presença
biológico destes sinais e relatar a sintomatologia ao
7. Durante a retirada e colocação do EPI, coordenador da expedição
adotar práticas que minimizem o contato com
a área externa do mesmo 17. Separar os resíduos orgânicos, inorgânicos
e infectantes, destinando-o de maneira
8. Utilizar álcool gel ou 70° para limpeza
das mãos antes de depois do processamento adequada, conforme segue:
de cada ave
a. Orgânico – cavar vala profunda e enterrar
9. Não tocar boca, nariz, olhos, rosto, cabelo
ou manipular alimentos ou bebidas durante as b. Inorgânico – separar em sacos de lixo
atividades de rede de neblina apropriados e dar correta destinação em
10. Utilizar calçados fechados e se possível cidades com aterros sanitários ou encaminhar
perneiras nas atividades de campo para reciclagem
11. Não manter ou guardar bolsas, roupas
c. Contaminante - deve ser trazido de
ou quaisquer outros objetos pessoais não
relacionados com o trabalho próximos ao volta de todas as expedições de campo e
local de manipulação dos animais encaminhado adequadamente para o descarte

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

7. USO DE IMAGENS E AUTORIA

O CEMAVE arquivará um Banco de como autor e sim nos agradecimentos.


Imagens e sons, sendo os autores das imagens Entretanto as pessoas que participaram das
e gravações convidados a depositarem seus
expedições devem ser convidadas a serem co-
arquivos e assinarem a DECLARAÇÃO DE
CESSÃO DE USO NÃO COMERCIAL DE autores. Estas pessoas serão incluídas desde
IMAGENS E GRAVAÇÕES, a qual respeitará que contribuam efetivamente na redação e
as autorias, dando seus créditos na utilização análises realizadas.
de tais arquivos. Estas imagens e sons poderão
ser utilizadas na divulgação do CEMAVE e seus 4. A colaboração entre pesquisadores e
projetos. estudantes deve seguir os mesmos critérios.
O presente projeto seguirá as Diretrizes Os supervisores devem cuidar para que não se
retiradas do Relatório da Comissão de Integridade incluam na autoria estudantes com pequena
de Pesquisa do CNPq instituída pela portaria PO- ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles
085/2011 de 5 de maio de 2011: que efetivamente participaram do trabalho.
1. A inclusão de autores no manuscrito deve
5. Autoria fantasma em Ciência é eticamente
ser discutida antes de começar a colaboração
e deve se fundamentar em orientações já inaceitável.
estabelecidas, tais como as do International
6. Todos os autores de um trabalho são
Committee of Medical Journal Editors.
responsáveis pela veracidade e idoneidade do
2. Somente as pessoas que emprestaram trabalho, cabendo ao primeiro autor e ao autor
contribuição significativa ao trabalho merecem
correspondente responsabilidade integral, e
autoria em um manuscrito. Por contribuição
significativa entende-se realização de aos demais autores responsabilidade pelas
expedições de campo, participação na suas contribuições individuais.
elaboração do planejamento experimental,
análise de resultados e elaboração do corpo 7. Os autores devem ser capazes de descrever,
do manuscrito. Empréstimo de equipamentos, quando solicitados, a sua contribuição pessoal
obtenção de financiamento ou supervisão ao trabalho.
geral não justificam, por si só, a inclusão
de novos autores, que devem ser objeto de 8. Todo trabalho de pesquisa deve ser
agradecimento. conduzido dentro de padrões éticos na sua
3. A simples participação em atividades execução, seja com animais ou com seres
de campo por si só não justifica a inclusão humanos.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

8. PROTOCOLO COORDENADOR DO PROJETO

Durante etapa de convite e organização da 9. Relações interpessoais em campo, espírito


equipe: de equipe, segurança em campo, postura
profissional e institucional, etc
1. Enviar Carta Convite (Ofício ou Memo),
formulário de diárias e passagens e este 10. Separação e destinação do resíduo
Protocolo
produzido pela expedição/equipe
2. Enviar DECLARAÇÃO DE CESSÃO
DE USO NÃO COMERCIAL DE IMAGENS 11. Monitoramento da saúde individual pós
E GRAVAÇÕES e FICHA MÉDICA expedição

3. Solicitar aceite por email ou carta, 12. Relatórios de viagem: importância,


currículo resumido e formulário devidamente necessidade de comprovantes. Se possível
preenchido levar os relatórios já preenchidos para
assinatura ao fim da expedição. Cobrar os
comprovantes de passagens aéreas/terrestres
No início da expedição ou atividades de quando for o caso.
campo, repassar aos participantes da expedição
em reunião presencial: Ainda é importante:
1. Os objetivos do projeto, o método a ser 1. Controlar a lista de equipamento/
empregado e o cronograma da expedição materiais de campo do CEMAVE quando
2. O protocolo de coleta de dados adotados da saída à expedição e no retorno. Relatar
pela expedição toda e qualquer quebra ou perda de material
imediatamente. Separar material inservível
3. A importância da padronização na coleta
e dar destinação ao mesmo (conserto ou
de dados, a necessidade de atenção na coleta
e no registro dos dados descarte)

4. O protocolo de biossegurança 2. Solicitar aos participantes a comprovação


de vacinação para: tétano, febre amarela,
5. Esclarecimentos sobre as autorizações tríplice viral, hepatite. Orientar quanto à
SISBIO e SNA.net: o que pode ser coletado, importância de manter o cartão de vacinação
o que está autorizado, pesquisadores
autorizados, etc atualizado

6. A autoria dos dados, discutir e acordar 3. Controlar as fichas de campo diariamente


a autoria das produções decorrentes da e ao fim da expedição. Manter as fichas e
expedição dados de campo em local seguro, arquivar
durante e após a expedição e alimentar o
7. Manutenção de materiais e equipamentos
banco de dados diariamente, se possível
de uso coletivo: cuidados, manutenção,
limpeza, evitar a mistura de materiais/ 4. Elaborar texto release para divulgação e
equipamentos pessoais com os do CEMAVE,
relatos de perdas/quebras, etc repasse a ASCOM/ICMBio

8. Cuidados com bibliografia de campo 5. Organizar o banco de imagens e gravações


(livros, guias): limpeza, preservação das da expedição com nome do local, data,
obras, etc espécie(s) e outras informações necessárias.

39
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

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42
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Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

PROTOCOLOS ADICIONAIS

AVALIAÇÃO DE GUILDAS TRÓFICAS

O estudo da dieta das aves fornece analisar as amostras com lupa e classificar os
dados importantes sobre estrutura trófica de itens alimentares encontrados de acordo com
comunidades e condições físicas do ambiente. Piratelli (1999).
Estes tipos de estudos devem ser incentivados
por ser a única forma de suplantar diferenças no Piratelli, A. J. 1999. Comunidades de Aves
conhecimento atual da dieta de aves neotropicais de sub-bosque na região leste de Mato Grosso do
(Sabino e Duca, 2011). Sul. Tese de doutorado. Universidade Estadual
Paulista. 206 p.
Para as aves que defecarem nos sacos
de contenção ou contenção, sugerimos colocar Sabino, U. e Duca, C. 2011. Utilização
as amostras de excreta criotubos com tampa do tártaro emético no estudo de dieta de aves.
de rosca com álcool 70%, para posteriormente Natureza on line 9 (3): 144-145.

AVALIAÇÃO DA SAÚDE DAS AVES

Um ambiente saudável é definido como Para avaliação da saúde as aves capturadas


aquele estável e sustentável, capaz de manter sua podem passar por: avaliação clínico-física e
organização, autonomia e resistência ao estresse colheita de material biológico de acordo com a
ao longo do tempo. O principal indicador de FICHA CLÍNICA.
um ecossistema doente é a alta prevalência de O exame clínico contará com inspeção da
doenças nos grupos bióticos que o compõe e de cabeça, cavidade oral, corpo, membros e cloaca.
forma recíproca, um ecossistema doente aumenta A quantidade de gordura em uma ave pode
o risco de ocorrência de doenças nos componentes indicar os períodos de estresse, disponibilidade
bióticos. A conservação da biodiversidade é crítica de alimento e outras condições como a adequação
para prevenir a emergência de doenças em novos de um indivíduo. As partes do corpo onde é
reservatórios ou amplificadores. A vigilância e melhor de se visualizar o acúmulo de gordura são
monitoramento de doenças em animais silvestres a fúrcula e o abdome (RALPH et al 1996).
também são imprescindíveis no contexto
A colheita de amostras biológicas será
ambiental e de saúde pública, pois estes animais realizada por conveniência não probabilística,
agem como sentinelas, refletindo alterações procurando-se amostrar o maior número de aves
ambientais precocemente, o que proporciona capturadas. Aves que morrerem durante a captura
maior eficiência no monitoramento ambiental e passarão por necropsia e o material colhido será
permite o acesso rápido a informações sobre as acondicionado em formol 10%, encaminhado
condições da área (MANGINI, 2010). para exame histopatológico e as carcaças para

43
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Arquivo Cemave

Depósito gordura fúrcula.


Arquivo Cemave

Depósito gordura abdome.

coleções ornitológicas. Todos os procedimentos ave, com volume de no máximo 1% do peso vivo
serão realizados mediante o uso de equipamentos (OWEN, 2011). Os esfregaços sanguíneos serão
de proteção individual, atenderão a regras de realizados no momento da colheita em duplicata,
biossegurança. fixados com metanol e as lâminas coradas em
Amostras de sangue devem ser obtidas a laboratório com a as técnicas de Wright, Giemsa
partir das veias ulnar, metatársica medial, jugular ou de May-Graunwald-Giemsa modificada por
ou corte de unha, dependendo do tamanho da Rosenfeld e examinadas ao microscópio óptico.

44
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Arquivo Cemave

Colheita de sangue com agulha 13 x 4,5 e tubos


capilares.
Arquivo Cemave

Para a colheita de sangue utiliza-se agulhas 13 x


4,5 e microtubos capilares. Colheita de sangue em
Formicivora melanogaster.
Arquivo Cemave

Colheita de sangue utilizando-se microcapilares.

45
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Para a PCR para a detecção de examinados) e intensidade (número total de


hemoparasitos, aproximadamente 50 µL de parasitos coletados/número de hospedeiros
sangue total deve ser fixado em álcool PA ou infestados).
cartões FTA (OWEN, 2011). As primeiras devem
ser mantidas em temperatura ambiente para o Para a amostragem deve ser considerada
transporte até o laboratório, onde são mantidas não somente o encontro do parasito, como os
à -20º. C, já as amostras em cartões FTA serão micro-hábitats propícios para todos os ínstares
mantidas em temperatura ambiente. de cada espécie dos diferentes artrópodes.
Seguir Arzua e Valim (2010) para amostragem
As amostras fecais deverão ser colhidas a quantitativa de ectoparasitos.
partir dos sacos de transporte ou imediatamente
após a defecação durante o manejo das aves e Para proceder ao estudo da microbiota
acondicionadas em microtubos e refrigeradas serão colhidos swabs cloacais, acondicionados
(4°C), até o momento do processamento, o qual em meio Stuart ou Amies, até o processamento,
não ultrapassará sete dias, para a pesquisa de não devendo ultrapassar 48 h.
ovos e oócitos de parasitos gastrintestinais.
Para a detecção de Chlamydophila
Para avaliação da carga parasitária devem psittaci, Mycoplasma spp., Salmonella spp.,
ser coletados dados de prevalência (número de paramixovírus, Influenza aviária e vírus da
hospedeiros parasitados/número de hospedeiros Doença do Oeste do Nilo serão colhidos swabs

Carrapatos são encontrados normalmente na Carrapatos encontrados ao redor do olho de


cabeça, ao redor do olho e bico. Neopelma pallescens.

Lesão de pele causada por larvas Trombiculi- Ácaros de rêmige observados contra a luz.
dae em Turdus leucomelas.

46
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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orotraqueais e cloacais, armazenados em Para detecção de anticorpos anti-


microtubos contendo 1 ml de solução salina Toxoplasma gondii será coletado soro, mantido
tamponada (PBS) 160 mM pH 7,2 a 7,4 com a -20ºC até o processamento, pelo teste de MAT,
antibióticos, congelados em nitrogênio líquido e
encaminhados em gelo seco para o processamento de acordo com o método descrito por Dubey e
pela PCR, RT-PCR, nested-PCR,ou reação em Desmonts (1987), e as amostras positivas serão
cadeia pela polimerase em tempo real (rPCR). diluídas e tituladas.

REFERÊNCIAS
ARZUA, M.; VALIM, M. P. Bases para o estudo do Paraná. 2010. 268 f. Tese (Doutorado) -
qualitativo e quantitativo de ectoparasitos em Curso de Pós-graduação em Meio Ambiente e
aves. In: VON MATTER, S.; STRAUBE, F. Desenvolvimento da Universidade Federal do
C.; ACCORDI, I. A.; PIACENTINI, V. Q.; Paraná, Curitiba, 2010.
CÂNDIDO-JR, J. F. (org.). Ornitologia e
conservação: ciência aplicada, técnica de pesquisa NUNES, C. E. C.; MACHADO, C. G.Avifauna
e levantamento. Rio de Janeiro: Technical Books, de duas áreas de caatinga em diferentes estados
2010. p. 347-365. de conservação no Raso da Catarina, Bahia,
Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia, v. 20, n.
LIMA, P. C.; SANTOS, S. S.; LIMA, R. C. F. 3, p. 215-229, 2012.
R. Levantamento e anilhamento da ornitofauna
na pátria da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus OWEN, J. C. Collecting, processing, and
leari, Bonaparte, 1856): um complemento storing avian blood: a review. Journal of Field
ao levantamento realizado por SICK, H.; Ornithology, v. 82, n. 4, p. 339-354, 2011.
GONZAGA, E. D. & TEIXEIRA, M. 1987. RALPH, C.J.; GEUPEL, G.R.; PYLE, P.;
Atualidades Ornitológicas, v. 112, p. 11-21, 2003. MARTIN, T.E.; DESANTE, D.F.; MILÁ, B.
LIMA, P. C. Aves da pátria da Leari. Atualidades Manual de métodos de campo para el monitoreo de
Ornitológicas, v. 128, p.29, 2005. aves terrestres. Gen. Tech. Rep. PSW-GTR-159.
Albany,CA: Pacific Southwest Research Station,
LIMA, D.M.; NEVES, E.L.; ALVES, E.M. Forest Service, U.S. Department of Agriculture,
Avifauna da Estação Ecológica de Canudos. 1996. 46 p.
Atualidades Ornitológicas, v. 159, p. 43-50, 2011.
SICK, H.; GONZAGA, L. P.; TEIXEIRA, D.
MANGINI, P. R. A saúde e suas relações com M. A arara-azul-de-lear, Anodorhynchus leari
a biodiversidade, a pesca e a paisagem em duas Bonaparte, 1856. Revista Brasileira de Zoologia,
comunidades de pescadores artesanais no litoral v. 3, n. 7, p. 441:463, 1987.

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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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FICHA DE CAMPO GERAL


EXPEDIÇÃO N° LOCAL UC LAT LONG

ELEVAÇÃO m

FITOFISIONOMIA ALTURA
ESTÁGIO PRESENÇA DE ÁGUA
MEDIDA DE COBERTURA DE DOSSEL - COM DENSIÔMETRO ESFÉRICO

ANTRÓPICA CAÇA
entorno criação animais Outros
borda desmatamento
zona UC corte seletivo
residências queimada
trilhas espécies exoticas
DATA EQUIPE
VENTO (Beaufort)* CHUVA* NEBULOSIDADE*
calmo ausente 0%
brisa leve: as folhas das árvores movem neblina <25%
brisa moderada: poeira e pequenos papéis levantados; movem-se os galhos das árvores chuva fina 25-75%
brisa forte: movimentação de grandes galhos e árvores pequenas moderada >75%
Vento fresco: movem-se os ramos das árvores; dificuldade em manter um guarda chuva
aberto; assobio em fios de postes chuva forte 100%
TEMPERATURA UR
INICIAL INICIAL ***PERIODO MAIS REPRESENTATIVO DURANTE A AMOSTRAGEM
FINAL FINAL
MÍNIMA MÍNIMA
MÁXIMA MÁXIMA

REDES Linha___Lat Long Linha____ Lat Long Linha ___ Lat Long

N° REDES Linha___ Linha_____ Linha____

N LISTAS N PONTOS

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UC Local UC Local
Observador Observador
Anotador Anotador
Data Início Final Data Início Final
Espécie Registro OBS Espécie Registro OBS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
UC Local UC Local
Observador Observador
Anotador Anotador
Data Início Final Data Início Final
Espécie Registro OBS Espécie Registro OBS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
UC Local UC Local
Observador Observador
Anotador Anotador
Data Início Final Data Início Final
Espécie Registro OBS Espécie Registro OBS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

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Ponto Local Ponto Local


Observador Observador
Anotador Anotador
Data Hora Data Hora
Espécie 0-50 m >50 m Registro OBS Espécie 0-50 m >50 m Registro OBS

Ponto Local Ponto Local


Observador Observador
Anotador Anotador
Data Hora Data Hora
Espécie 0-50 m >50 m Registro OBS Espécie 0-50 m >50 m Registro OBS

Ponto Local Ponto Local


Observador Observador
Anotador Anotador
Data Hora Data Hora
Espécie 0-50 m >50 m Registro OBS Espécie 0-50 m >50 m Registro OBS

50
FICHA CLÍNICA E DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS

EXPEDIÇÃO N° DATA LOCAL

Nar
bic
Asp Olho cav.
N Anilha Espécie Ger Peit Gor Ouv ora Abd Cloa Ecto1 Loc Qtde Ecto2 Loc Qtde Ecto3 Loc Qtde Esfr Soro Exc Swa Swa C/O Exa Anot
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GUIA DE PREENCHIMENTO FICHA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
N amostra ESEC Raso silvestres 1-999
domésticas 1-999E Swabs
REBIO Guaribas silvestres 1000
domésticas 1-999R Vir colocar quantidade
Espéc Colocar 3 primeiras letras do gênero e espécie. Exemplo - Neopelma pallescens - NEO PAL Bact STU ou AMI
Aspecto Geral S Saudável Depósito gordura (gor) C/O Quantidade cloaca e orofaríngeo
D Doente Fúrcula Abdome
0 Nenhuma, região côncaNenhuma
Peitoral normal 1 1 Indício 5%, pqs manchaNenhuma ou indício
esterno proeminente 2 2 Fina camada, <1/3 Indício ou fina camada
atrofia total 3 3 50% cheia Pequenas manchas
4 >2/3, nivelada à clavícu Ligeiramente volumoso
Olhos/ouvido/nar/bico/c. oral S/A sem alterações 5 Ligeiramente volumoso Volumoso
Abdome S secreção 6 Grande volume Muito volumoso
P placas 7 Grandes depósitos; furcula e abdome se juntam
F ferimento
E edema
H hematoma Cloaca L limpa S Suja
Ecto Colocar o ectoparasito encontrado, a localização (loc) e a quantidade (qtde)
Ecto Loc Qtde de ácaro de acordo com Lyra-Neves (2003)
ACA ácaro REM rêmige 0 ausente
PIO piolho RET retrizes 1 baixa (1-50 indivíduos)
CAR carrapato BIC ao redor do bico 2 moderada (51-100 indivíduos)
OUV ouvido 3 alta (101-150 indivíduos)
OLH olho Piolhos, lêndeas e carrapatos - contar
CAB cabeça Caso não seja colhido colocar (N) na coluna Ecto n
PES pescoço
COR generalizado no corpo
CLO cloaca

Esfregaço Colocar número de lâminas colhidas


Soro, excreta, swab, FTA, Lyra (Lyra-Neves, 2003) Colocar quantidade de amostras colhidas
Ex Examinadores CA Camile RH Rhaysa
Ano Anotadores RM Ramon TH Thayz
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MATERIAL DE ANILHAMENTO 10 Faca de mesa


Ok Panelas em geral
Qtde. Material/Equipamento
1 Panela de pressão
2 Paquímetro
1 Escorredor de massa
2 Régua metal (30 cm)
2 Facas de corte
2 Alicates fechar anilha
2 Colheres metal grande
1 Alicate fechar anilha ponta fina
1 Escumadeira
1 Alicate abrir anilha ponta fina
1 Concha
1 Alicate redondo
1 Garfo grande com cabo de madeira
1 Lima
1 Saca-rolhas
30 Redes-de-neblina 36 mm (12 x 2,5 m)
1 Abridor de latas/garrafas inox
1 Mochila para redes
2 bacias pequenas
50 Cordinhas
100 Sacos de pano grandes MATERIAL DE LIMPEZA
100 Sacos de pano pequenos Qtde. Material/Equipamento Ok
2 Saco estanque plástico Papel higiênico
1 Caixa de Anilhamento Detergente
30 Varas de aluminio (Pares – fina e grossa) Sabão em pó
Sabão em pedra
2 pesola 100g Bucha
1 pesola 600g Pano de chão e cozinha
MATERIAL DE CAMPING Fósforo
Qtde. Material/Equipamento Ok FERRAMENTAS
5 Barracas Qtde. Material/Equipamento Ok
2 Tendas 04 Facão
2 Mesa plástica com 4 bancos 01 Marreta metal
2
1
Bancos Camping desmontável
Fogão
OUTROS EQUIPAMENTOS
Qtde. Material/Equipamento Ok
2 Garrafa térmica para água 5 litros
3 Cantil 1 Binóculos
1 Botijão Gás 13 Kg 1 Trena a laser
2 Lanterna de cabeça 1 Lupa de cabeça
2 Lanterna de mão 1 Kit acústico (microfone + gravador
2 Depósitos para água 50 litros + caixa de som)
2 Deposito para água 20 litros 1 Máquina fotográfica
2 Lona 3x3
1 GPS
MATERIAL DE COZINHA 34 pilhas
Qtde. Material/Equipamento Ok 1 carregador de pilhas
2 Caixa plástica com tampa 1 mini-conversor de energia
1 Caixa térmica 1 radio
1 Caixa tipo engradado Kit primeiros socorros
1 Tábua de carne Planilhas de campo
1 Peneira plástico
1 Coador café tecido
1 Ralador
10 Pratos plásticos
10 Canecas plástico
2 Garrafa térmica para café
1 Pegador de massa
10 Colher sopa
10 Garfos

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MATERIAL VETERINÁRIA E EPI'S ‐ CHECK LIST
Quant. Unid. Material  ok
1 unidade Accu check
1 frasco água destilada
10 unidade Agulha 13 x 4,5
1 frasco Álcool 70%
1 frasco álcool gel
1 frasco álcool PA
1 pacote Algodão hidrofilo 
2 unidade alicate de corte
1 unidade atadura
1 rolo barbante
5 unidade bata
1 unidade botijão de nitrogênio
2 caixa caixa para microtubos
1 unidade caixa para transporte material
1 unidade caixa térmica
2 unidade caneta permanente
2 pacote capilar
1 unidade centrífuga para tubos
1 unidade centrífuga para tubos capilares
1 frasco clorofórmio
2 unidade contador de aves
2 pacote cotonete
1 pacote criotubos
500 unidade criotubos com PBS
1 unidade descartex
2 unidade durex/fita
1 unidade estante para microtubos
1 unidade estojo material necropsia
1 unidade estojo material sutura
10 folha etiquetas
1 frasco formol 10%
2 unidade FTA cards
1 pacote Gaze
1 unidade gelo reciclável
gelo seco
1 unidade Glicopam
1 frasco Heparina
1 unidade isopor
2 unidade lâmina extensora
1 unidade laminário
1 caixa Lâminas de vidro
1 caixa lamínula
2 unidade lápis 
1 unidade lupa
1 caixa luva de procedimento M
1 caixa luva de procedimento P
1 caixa máscara
massa de modelar
1 frasco Metanol
1 rolo micropore
30 unidade microtubos (Eppendorf)

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Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

MATERIAL VETERINÁRIA E EPI'S ‐ CHECK LIST
Quant. Unid. Material  ok
nitrogênio
2 unidade óculos de proteção
papel toalha
1 rolo parafilme
1 frasco permanagato de potássio
2 unidade pinça/tesoura cirúrgica
1 unidade pincel
1 unidade pipetador
pipetas de Pasteur
planilhas VETERINÁRIA
1 pacote ponteiras
30 unidade Potes ou sacos coletores
1 unidade prancheta
1 unidade protetor solar
1 frasco PVPI
1 unidade repelente
10 unidade saco lixo hospitalar
10 unidade sacos de lixo
10 unidade Seringa 3 ml
30 unidade Seringas insulina agulhadas
2 frasco solução fisiológica
50 unidade Stuart
1 caixa swab
1000 unidade swab uretral
1 unidade termohigrômetro digital
1 frasco Terracortril
30 unidade Tubo sem EDTA/fator coag.

55
56
Status Sexo Idade Ossificação Placa Incubação PROJETO MONITORAMENTO AVIFAUNA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
1 - Ave nova M - Macho A – Adulto 0 - Sem manchas brancas 0 - ausente
Local: _______________________ UC: ____________________Data: _____/_____/_______
2 - Recaptura F - Fêmea J – Jovem 1 - Entre 1 e 5% do crânio 1 - s/ penas, lisa e escura
3 - Recuperação I - Indeterminado N – Ninhego ossificado 2 - pouco fluido, rósea opaca Linha ___: Abertura: _______ Fechamento: _______ Abertura: _______ Fechamento: _______
4 - Anilha destruída N – Necropsia I – Indeterminado 2 - Menos de 1/3 do crânio 3 - vascularização extrema
Linha ___: Abertura: _______ Fechamento: _______ Abertura: _______ Fechamento: _______
5 - Não anilhada ossificado 4 - s/ fluido, ressecada
6- Fuga Código Sexo Código Idade 3 - Entre 1/3 e 2/3 do crânio 5 - pregas, rugas e canhões Linha ___: Abertura: _______ Fechamento: _______ Abertura: _______ Fechamento: _______
7-Óbito B – Bico B – Bico ossificado (M= Myiachus, Picidae,
Revisões: ________,________,________,________,________,________,________,________
8-Coleta P – Plumagem C – Crânio 4 - Mais de 2/3 ossificado Conopophagidae,
Ferimento C – Cloaca R – Retrizes 5 - 95 a 99% ossificado. Dendrocolaptidae,
1- rede 2 - P – Plumagem 6- 100% ossificado Furnariidae, Vireonidae e
anilhamento Mudas D – Desgaste primárias D - Desconhecida Mimidae)
Ficha Nº
E – estresse 9 rêmiges – Motacilidae, I – Íris Protuberância Cloacal _________
S – sangue boca Vireonidae, Parulidae, S – Comissura 0 – Nenhuma
R – ruptura AS Coerebidae, Thraupidae, N – Necropsia 1 – Pequena
F – fratura Emberezidae, 2 – Média
A – corte Cardinalidae e Fringilidae 3 – Grande
P – predação O-
outro

Mudas Biometria

Ø
Anilha Espécie

Foto
Sexo

Hora
Linha
Idade

Status
Tarso

Anotador

Anilhador
Ferimento
Ossificação
Rêmiges Retrizes Contorno Asa Cauda OBS

Código idade

Código do sexo
Placa Incubação
Protuberância cloacal

Peso do saco sem ave

Peso do saco com ave


1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.
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Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Status Idade Código Idade Sexo PROJETO MONITORAMENTO AVIFAUNA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
A – Adulto B – Bico
Local: __________________ UC:_____________________Data______/______/________
1 - Ave nova J – Jovem C – Crânio M - Macho
2 - Recaptura N – Ninhego R – Retrizes F - Fêmea Linha 1: Abertura:________Fechamento_______Abertura_______Fechamento________
3 - Recuperação I – Indeterminado P – Plumagem I - Indeterminado
4 - Anilha destruída D – Desgaste Linha 2: Abertura:________Fechamento_______Abertura_______Fechamento________
5 - Não anilhada primárias
6- Fuga I- Iris
Linha 3: Abertura:________Fechamento_______Abertura_______Fechamento________
7-Óbito S - comissura Ficha Anilhamento Revisões: _______,_______,_______,______,_______,_______,_______,_______,____
8-Coleta UC Obs:____________________________________________________________________

Biometria

Anilha Espécie
Ø

Sexo

Idade
Asa Cauda Obs
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Tarso

Linha
Massa do
saco sem ave

Massa do
saco com ave

Anilhador
Anotador
Status
Código idade
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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
CENTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE AVES SILVESTRES

DECLARAÇÃO DE CESSÃO DE USO NÃO COMERCIAL DE IMAGENS E


GRAVAÇÕES

Eu, _________________________, inscrito no CPF sob o nº ____________________ e RG


nº _________________, órgão expedidor _________, residente e domiciliado à
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______________, CEP ____________ e telefone_______________________, cedo, a título
gratuito, os direitos de uso não comercial da(s) imagem(s) e gravação(ões) apresentada(s) em
relação anexa ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio,
autarquia federal de regime especial criada pela Lei n.º 11.516, de 28 de agosto de 2007, com
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350, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.829.974/0001-94, para usar exclusivamente em
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Declaro ainda ser o titular único do direito autoral sobre a(s) imagem(s) e gravação(ões) em
questão, podendo dela(s) dispor, a qualquer título, inclusive ceder seu direito autoral
patrimonial.

Brasília, _____de___________de_______.

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INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
CENTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE AVES SILVESTRES

FICHA MÉDICA

NOME____________________________________________________________________
Email:_________________________________TELEFONE:_________________________

1. Medicamentos
Toma algum medicamento de uso controlado ou contínuo?
( ) Não Sim ( ) Qual?
Possui alergia a algum medicamento ou componente químico?
( ) Não Sim ( ) Qual?

2. Reações alérgicas
Qual tipo de alergia que possui?
( ) Não possui
( ) A alimentos. Quais?
( ) A picadas de insetos. Algum especifico?
( ) A componentes químicos de protetor solar, repelentes etc?
( ) A medicamentos: Quais?
( ) Outros. Quais?

3. Assinale abaixo
( ) Possui Diabete? Tipo:
( ) Sofre de Epilepsia?
( ) Sofre de desmaios frequentes
( ) Possui algum problema cardíaco ou congênito. Especifique.
Tipo Sanguíneo: Fator RH:

4. Vacinas e outras informações – ver cartão de vacinação


Responda se possui a vacina e a data de validade da mesma:
( ) Febre amarela: Validade:
( ) Antitetânica: Validade:
( ) Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba): Validade:
( ) Hepatite: Validade:

5. Restrições (indicar restrições físicas e ou doenças crônicas porventura existentes).

6. Em caso de acidente, devemos avisar?


Nome:
Grau de parentesco:
Telefone:

7. Outras informações que julgue importante.

59
60
Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Rheiformes Forbes, 1884
Rheidae Bonaparte, 1849
Rhea americana (Linnaeus, 1758) ema Greater Rhea R x
Tinamiformes Huxley, 1872
Tinamidae Gray, 1840
Crypturellus noctivagus (Wied, 1820) jaó-do-sul Yellow-legged Tinamou R, E x x x x
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inhambu-chororó Small-billed Tinamou R x x x x x x x
Crypturellus tataupa (Temminck, 1815) inhambu-chintã Tataupa Tinamou R x x x x x x x
Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) perdiz Red-winged Tinamou R x x x
Nothura boraquira (Spix, 1825) codorna-do-nordeste White-bellied Nothura R x x x x x x
Nothura maculosa (Temminck, 1815) codorna-amarela Spotted Nothura R x x x x x x
Anseriformes Linnaeus, 1758
Anatidae Leach, 1820
Dendrocygninae Reichenbach, 1850
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê White-faced Whistling-Duck R x x x x
Anatinae Leach, 1820
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato Muscovy Duck R x x x
Sarkidiornis sylvicola Ihering & Ihering, 1907 pato-de-crista Comb Duck R x
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) pé-vermelho Brazilian Teal R x x x
Anas bahamensis Linnaeus, 1758 marreca-toicinho White-cheeked Pintail R x
Galliformes Linnaeus, 1758
Cracidae Rafinesque, 1815
Penelope jacucaca Spix, 1825 jacucaca White-browed Guan R, E, A x x x x x x x
Ortalis araucuan (Spix, 1825) aracuã-de-barriga-branca East Brazilian Chachalaca R, E x x x x x x x
Podicipediformes Fürbringer, 1888
Podicipedidae Bonaparte, 1831
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) mergulhão-pequeno Least Grebe R x x x
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão-caçador Pied-billed Grebe R x
Ciconiiformes Bonaparte, 1854
Ciconiidae Sundevall, 1836
Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819) tuiuiú Jabiru R x
Mycteria americana Linnaeus, 1758 cabeça-seca Wood Stork R x
Suliformes Sharpe, 1891
Phalacrocoracidae Reichenbach, 1849
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) biguá Neotropic Cormorant R x
Pelecaniformes Sharpe, 1891
Ardeidae Leach, 1820
Botaurus pinnatus (Wagler, 1829)
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

socó-boi-baio Pinnated Bittern R x


Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) savacu Black-crowned Night-Heron R x
Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho Striated Heron R x x
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira Cattle Egret R x x x x x
Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande Great Egret R x x
Egretta thula (Molina, 1782) garça-branca-pequena Snowy Egret R x x x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Cathartiformes Seebohm, 1890


Cathartidae Lafresnaye, 1839
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha Turkey Vulture R x x x x x x x
Cathartes burrovianus Cassin, 1845 urubu-de-cabeça-amarela Lesser Yellow-headed Vulture R x x x x x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta Black Vulture R x x x x x x x


Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu-rei King Vulture R x x x x x
Accipitriformes Bonaparte, 1831
Accipitridae Vigors, 1824
Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825 gaviãozinho Pearl Kite R x x x x x
Elanus leucurus (Vieillot, 1818) gavião-peneira White-tailed Kite R x x x x x
Accipiter bicolor (Vieillot, 1817) gavião-bombachinha-grande Bicolored Hawk R x
Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817) gavião-pernilongo Crane Hawk R x x x x x
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) gavião-caboclo Savanna Hawk R x x x x
Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) gavião-preto Great Black-Hawk R x
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó Roadside Hawk R x x x x x x x
Buteo brachyurus Vieillot, 1816 gavião-de-cauda-curta Short-tailed Hawk R x x x x
Buteo albonotatus Kaup, 1847 gavião-de-rabo-barrado Zone-tailed Hawk R x
Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, 1816) gavião-de-rabo-branco White-tailed Hawk R x x x x
Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) águia-chilena Black-chested Buzzard-Eagle R x x x x x x
Gruiformes Bonaparte, 1854
Aramidae Bonaparte, 1852
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) carão Limpkin R x
Rallidae Rafinesque, 1815
Aramides mangle (Spix, 1825) saracura-do-mangue Little Wood-Rail R x x
Aramides cajaneus (Statius Muller, 1776) saracura-três-potes Gray-necked Wood-Rail R x x
Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819) sanã-parda Rufous-sided Crake R x
Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó Ash-throated Crake R x
Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819) saracura-sanã Blackish Rail R x
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) frango-d'água-comum Common Gallinule R x x x x
Gallinula melanops (Vieillot, 1819) frango-d'água-carijó Spot-flanked Gallinule R x
Porphyrio martinicus (Linnaeus, 1766) frango-d'água-azul Purple Gallinule R x x x
Charadriiformes Huxley, 1867
Charadriidae Leach, 1820

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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero Southern Lapwing R x x x x x
Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã Wattled Jacana R x x x x
Recurvirostridae Bonaparte, 1831
Himantopus mexicanus (Statius Muller, 1776) pernilongo-de-costas-negras Black-necked Stilt R x x x
Scolopaci Steijneger, 1885
Scolopacidae Rafinesque, 1815
Tringa solitaria Wilson, 1813 maçarico-solitário Solitary Sandpiper VN x x
Columbiformes Latham, 1790
Columbidae Leach, 1820
Columbina passerina (Linnaeus, 1758) rolinha-cinzenta Common Ground-Dove R x
Columbina minuta (Linnaeus, 1766) rolinha-de-asa-canela Plain-breasted Ground-Dove R x x x x x x x
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) rolinha-roxa Ruddy Ground-Dove R x x x x x
Columbina squammata (Lesson, 1831) fogo-apagou Scaled Dove R x x x x x
Columbina picui (Temminck, 1813) rolinha-picui Picui Ground-Dove R x x x x x x x
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886) pararu-azul Blue Ground-Dove R x x x
Columba livia Gmelin, 1789 pombo-doméstico Rock Pigeon R x
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) pombão Picazuro Pigeon R x x x x x x x
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) pomba-de-bando Eared Dove R x x x x x x x
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti-pupu White-tipped Dove R x x x x x x
Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) juriti-gemedeira Gray-fronted Dove R x x x x
Cuculiformes Wagler, 1830
Cuculidae Leach, 1820
Cuculinae Leach, 1820
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato Squirrel Cuckoo R x x x x x
Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817 papa-lagarta-acanelado Dark-billed Cuckoo R x x x x x x
Coccyzus americanus (Linnaeus, 1758) papa-lagarta-de-asa-vermelha Yellow-billed Cuckoo VN x
Crotophaginae Swainson, 1837
Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto Smooth-billed Ani R x x x x x x
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco Guira Cuckoo R x x x x x x
Taperinae Verheyen, 1956
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) saci Striped Cuckoo R x x x x x x
Dromococcyx phasianellus (Spix, 1824) peixe-frito-verdadeiro Pheasant Cuckoo R x
Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870 peixe-frito-pavonino Pavonine Cuckoo R x x x
Strigiformes Wagler, 1830
Tytonidae Mathews, 1912
Tyto furcata (Temminck, 1827) coruja-da-igreja American Barn Owl R x x x x
Strigidae Leach, 1820
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Megascops choliba (Vieillot, 1817) corujinha-do-mato Tropical Screech-Owl R x x x x x x
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) caburé Ferruginous Pygmy-Owl R x x x x x
Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira Burrowing Owl R x x x x x x
Nyctibiiformes Yuri, Kimball, Harshman, Bowie, Braun, Chojnowski, Han, Hackett,
Huddleston, Moore, Reddy,
Nyctibiidae Chenu & Sheldon, Steadman,
Des Murs, 1851 Witt & Braun, 2013
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) mãe-da-lua Common Potoo R x x x x x


Caprimulgiformes Ridgway, 1881
Caprimulgidae Vigors, 1825
Antrostomus rufus (Boddaert, 1783) joão-corta-pau Rufous Nightjar R x x x x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Hydropsalis albicollis (Gmelin, 1789) bacurau Pauraque R x x x x x x


Hydropsalis hirundinacea (Spix, 1825) bacurauzinho-da-caatinga Pygmy Nightjar R, E x
Hydropsalis longirostris (Bonaparte, 1825) bacurau-da-telha Band-winged Nightjar R x x x
Hydropsalis parvula (Gould, 1837) bacurau-chintã Little Nightjar R x x x x
Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) bacurau-tesoura Scissor-tailed Nightjar R x x x x x x x
Chordeiles pusillus Gould, 1861 bacurauzinho Least Nighthawk R x x
Chordeiles acutipennis (Hermann, 1783) bacurau-de-asa-fina Lesser Nighthawk R x x x
Apodiformes Peters, 1940
Apodidae Olphe-Galliard, 1887
Streptoprocne biscutata (Sclater, 1866) taperuçu-de-coleira-falha Biscutate Swift R x
Tachornis squamata (Cassin, 1853) andorinhão-do-buriti Fork-tailed Palm-Swift R x
Trochilidae Vigors, 1825
Phaethornithinae Jardine, 1833
Anopetia gounellei (Boucard, 1891) rabo-branco-de-cauda-larga Broad-tipped Hermit R, E x x x x x x x
Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) rabo-branco-acanelado Planalto Hermit R x x x x x
Trochilinae Vigors, 1825
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura Swallow-tailed Hummingbird R x x x x x x x
Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) beija-flor-de-veste-preta Black-throated Mango R x x x x x
Chrysolampis mosquitus (Linnaeus, 1758) beija-flor-vermelho Ruby-topaz Hummingbird R x x x x x x x
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) besourinho-de-bico-vermelho Glittering-bellied Emerald R x x x x x x x
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) beija-flor-de-banda-branca Versicolored Emerald R x x
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) beija-flor-de-garganta-verde Glittering-throated Emerald R x x x x x
Heliomaster squamosus (Temminck, 1823) bico-reto-de-banda-branca R, E Stripe-breasted Starthroat R, E x x x x
Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783) estrelinha-ametista Amethyst Woodstar R x
Trogoniformes A. O. U., 1886
Trogonidae Lesson, 1828
Trogon curucui Linnaeus, 1766 surucuá-de-barriga-vermelha Blue-crowned Trogon R x x x x x
Coraciiformes Forbes, 1844
Alcedinidae Rafinesque, 1815

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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) martim-pescador-grande Ringed Kingfisher R x x x x x
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) martim-pescador-pequeno Green Kingfisher R x x x x x
Galbuliformes Fürbringer, 1888
Galbulidae Vigors, 1825
Galbula ruficauda Cuvier, 1816 ariramba-de-cauda-ruiva Rufous-tailed Jacamar R x x x x
Bucconidae Horsfield, 1821
Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) rapazinho-dos-velhos Spot-backed Puffbird R, E x x x x x x x
Piciformes Meyer & Wolf, 1810
Picidae Leach, 1820
Picumnus pygmaeus (Lichtenstein, 1823) pica-pau-anão-pintado Spotted Piculet R, E x x x x x x
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) picapauzinho-anão Little Woodpecker R x x x x x x x
Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818) pica-pau-dourado-escuro Golden-green Woodpecker R x x x x x x
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) pica-pau-verde-barrado Green-barred Woodpecker R x x x x x x x
Celeus ochraceus (Spix, 1824) pica-pau-ocráceo Ochre-backed Woodpecker R, E x x x x x x
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica-pau-de-banda-branca Lineated Woodpecker R x x x
Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) pica-pau-de-topete-vermelho Crimson-crested Woodpecker R x x
Cariamiformes Furbringer, 1888
Cariamidae Bonaparte, 1850
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema Red-legged Seriema R x x x x x
Falconiformes Bonaparte, 1831
Falconidae Leach, 1820
Caracara plancus (Miller, 1777) caracará Southern Caracara R x x x x x x x
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro Yellow-headed Caracara R x x x x x x x
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã Laughing Falcon R x x x x x x
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) falcão-caburé Barred Forest-Falcon R x x x
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) falcão-relógio Collared Forest-Falcon R x x
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri American Kestrel R x x x x x x
Falco rufigularis Daudin, 1800 cauré Bat Falcon R x x x x
Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira Aplomado Falcon R x x x x x x
Falco peregrinus Tunstall, 1771 falcão-peregrino Peregrine Falcon VN x
Psittaciformes Wagler, 1830
Psittacidae Rafinesque, 1815
Anodorhynchus leari Bonaparte, 1856 arara-azul-de-lear Lear's Macaw R, E, A x x x x x x x
Primolius maracana (Vieillot, 1816) maracanã-verdadeira Blue-winged Macaw R x x x x x x
Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) maracanã-pequena Red-shouldered Macaw R x
Thectocercus acuticaudatus (Vieillot, 1818) aratinga-de-testa-azul Blue-crowned Parakeet R x x x x x x x
Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820) periquito-da-caatinga Cactus Parakeet R, E x x x x x x x
Forpus xanthopterygius (Spix, 1824)
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

tuim Blue-winged Parrotlet R x x x x x


Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) papagaio-verdadeiro Blue-fronted Parrot R x x x x x
Passeriformes Linnaeus, 1758
Tyranni Wetmore & Miller, 1926
Thamnophilida Patterson, 1987
Thamnophilidae Swainson, 1824
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Thamnophilinae Swainson, 1824


Myrmorchilus strigilatus (Wied, 1831) piu-piu Stripe-backed Antbird R x x x x x x x
Formicivora grisea (Boddaert, 1783) papa-formiga-pardo White-fringed Antwren R x x
Formicivora melanogaster Pelzeln, 1868 formigueiro-de-barriga-preta Black-bellied Antwren R x x x x x x x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Herpsilochmus sellowi Whitney & Pacheco, 2000 chorozinho-da-caatinga Caatinga Antwren R, E x x x x x


Herpsilochmus atricapillus Pelzeln, 1868 chorozinho-de-chapéu-preto Black-capped Antwren R x
Herpsilochmus pectoralis Sclater, 1857 chorozinho-de-papo-preto Pectoral Antwren R, E, A x x x x x x
Sakesphorus cristatus (Wied, 1831) choca-do-nordeste Silvery-cheeked Antshrike R, E x x x x x x
Thamnophilus capistratus Lesson, 1840 choca-barrada-do-nordeste Caatinga Antshrike R, E x x x x x x x
Thamnophilus torquatus Swainson, 1825 choca-de-asa-vermelha Rufous-winged Antshrike R x
Thamnophilus punctatus (Shaw, 1809) choca-bate-cabo Northern Slaty-Antshrike R x x
Thamnophilus pelzelni Hellmayr, 1924 choca-do-planalto Planalto Slaty-Antshrike R, E x x x
Taraba major (Vieillot, 1816) choró-boi Great Antshrike R x x x x x x
Furnariida Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988
Dendrocolaptidae Gray, 1840
Sittasominae Ridgway, 1911
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu-verde Olivaceous Woodcreeper R x x x
Dendrocolaptinae Gray, 1840
Xiphorhynchus fuscus (Vieillot, 1818) arapaçu-rajado Lesser Woodcreeper R x x
Campylorhamphus trochilirostris (Lichtenstein, 1820) arapaçu-beija-flor Red-billed Scythebill R x x x x x x
Dendroplex picus (Gmelin, 1788) arapaçu-de-bico-branco Straight-billed Woodcreeper R x x
Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) arapaçu-de-cerrado Narrow-billed Woodcreeper R x x x x x x x
Xenopidae Bonaparte, 1854
Xenops rutilans Temminck, 1821 bico-virado-carijó Streaked Xenops R x x
Furnariidae Gray, 1840 x x
Furnariinae Gray, 1840 x x
Furnarius figulus (Lichtenstein, 1823) casaca-de-couro-da-lama Wing-banded Hornero R, E x x
Furnarius leucopus Swainson, 1838 casaca-de-couro-amarelo Pale-legged Hornero R x x x x
Philydorinae Sclater & Salvin, 1873
Megaxenops parnaguae Reiser, 1905 bico-virado-da-caatinga Great Xenops R, E x x x x x
Synallaxiinae De Selys-Longchamps, 1839 (1836)
Pseudoseisura cristata (Spix, 1824) casaca-de-couro Caatinga Cacholote R, E x x x x
Phacellodomus rufifrons (Wied, 1821) joão-de-pau Rufous-fronted Thornbird R x x x x x

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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) curutié Yellow-chinned Spinetail R x x x
Synallaxis hellmayri Reiser, 1905 joão-chique-chique Red-shouldered Spinetail R, E x x x x x x x
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim Sooty-fronted Spinetail R x x x x x x
Synallaxis albescens Temminck, 1823 uí-pi Pale-breasted Spinetail R x x x x x
Synallaxis spixi Sclater, 1856 joão-teneném Spix's Spinetail R x
Synallaxis scutata Sclater, 1859 estrelinha-preta Ochre-cheeked Spinetail R x x x
Cranioleuca semicinerea (Reichenbach, 1853) joão-de-cabeça-cinza Gray-headed Spinetail R, E x
Tyrannida Wetmore & Miller, 1926
Pipridae Rafinesque, 1815
Neopelminae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Neopelma pallescens (Lafresnaye, 1853) fruxu-do-cerradão Pale-bellied Tyrant-Manakin R x x x x
Piprinae Rafinesque, 1815
Manacus manacus (Linnaeus, 1766) rendeira White-bearded Manakin R x
Cotingoidea Bonaparte, 1849
Onychorhynchidae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Myiobius barbatus (Gmelin, 1789) assanhadinho Whiskered Flycatcher R x x x
Tityridae Gray, 1840
Tityrinae Gray, 1840
Pachyramphus viridis (Vieillot, 1816) caneleiro-verde Green-backed Becard R x x x x x
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) caneleiro-preto White-winged Becard R x x x x x
Xenopsaris albinucha (Burmeister, 1869) tijerila White-naped Xenopsaris R x x
Tyrannoidea Vigors, 1825
Rhynchocyclidae Berlepsch, 1907
Pipromorphinae Wolters, 1977
Rhynchocyclinae Berlepsch, 1907
Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831) bico-chato-amarelo Yellow-breasted Flycatcher R x x x x x x x
Todirostrinae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) ferreirinho-relógio Common Tody-Flycatcher R x x x x x x x
Hemitriccus striaticollis (Lafresnaye, 1853) sebinho-rajado-amarelo Stripe-necked Tody-Tyrant R x x
Hemitriccus margaritaceiventer (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) sebinho-de-olho-de-ouro Pearly-vented Tody-tyrant R x x x x x x x
Tyrannidae Vigors, 1825
Hirundineinae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) gibão-de-couro Cliff Flycatcher R x x x x x x
Elaeniinae Cabanis & Heine, 1860
Stigmatura napensis Chapman, 1926 papa-moscas-do-sertão Lesser Wagtail-Tyrant R x x x x x x x
Stigmatura budytoides (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) alegrinho-balança-rabo Greater Wagtail-Tyrant R x x
Euscarthmus meloryphus Wied, 1831 barulhento Tawny-crowned Pygmy-Tyrant R x x x x x x x
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824)
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

risadinha Southern Beardless-Tyrannulet R x x x x x x x


Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) guaracava-de-barriga-amarela Yellow-bellied Elaenia R x x x x
Elaenia spectabilis Pelzeln, 1868 guaracava-grande Large Elaenia R x x x x x x
Elaenia chilensis Hellmayr, 1927 guaracava-de-crista-branca Chilean Elaenia VS x x x x x
Elaenia cristata Pelzeln, 1868 guaracava-de-topete-uniforme Plain-crested Elaenia R x x x x x
Suiriri suiriri (Vieillot, 1818) suiriri-cinzento Suiriri Flycatcher R x x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) guaracava-de-crista-alaranjada Greenish Elaenia R x x x x x x


Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823) marianinha-amarela Yellow Tyrannulet R x
Phaeomyias murina (Spix, 1825) bagageiro Mouse-colored Tyrannulet R x x x
Phyllomyias fasciatus (Thunberg, 1822) piolhinho Planalto Tyrannulet R x x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) alegrinho White-crested Tyrannulet R x


Tyranninae Vigors, 1825
Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) bem-te-vi-pirata Piratic Flycatcher R x
Myiarchus swainsoni Cabanis & Heine, 1859 irré Swainson's Flycatcher R x x x x
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira Short-crested Flycatcher R x x x x
Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado Brown-crested Flycatcher R x x x x x x x
Casiornis fuscus Sclater & Salvin, 1873 caneleiro-enxofre Ash-throated Casiornis R, E x x x x x
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bem-te-vi Great Kiskadee R x x x x x x x
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) suiriri-cavaleiro Cattle Tyrant R x x x
Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) bem-te-vi-rajado Streaked Flycatcher R x x x x
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) neinei Boat-billed Flycatcher R x x x x x x
Myiozetetes similis (Spix, 1825) bentevizinho-de-penacho-vermelho Social Flycatcher R x x x x x
Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri Tropical Kingbird R x x x x x x x
Tyrannus savana Vieillot, 1808 tesourinha Fork-tailed Flycatcher R x
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica Variegated Flycatcher R x x x x x x x
Fluvicolinae Swainson, 1832
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe Bran-colored Flycatcher R x x x
Sublegatus modestus (Wied, 1831) guaracava-modesta Southern Scrub-Flycatcher R x x x x
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) príncipe Vermilion Flycatcher R x x
Fluvicola albiventer (Spix, 1825) lavadeira-de-cara-branca Black-backed Water-Tyrant R x x
Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) lavadeira-mascarada Masked Water-Tyrant R x x x x x x x
Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) freirinha White-headed Marsh Tyrant R x x x x
Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) guaracavuçu Fuscous Flycatcher R x x x x
Knipolegus nigerrimus (Vieillot, 1818) maria-preta-de-garganta-vermelha Velvety Black-Tyrant R, E x x x x x
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) suiriri-pequeno Yellow-browed Tyrant R x
Xolmis irupero (Vieillot, 1823) noivinha White Monjita R x x x x x
Passeri Linnaeus, 1758
Corvida Wagler 1830
Vireonidae Swainson, 1837

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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari Rufous-browed Peppershrike R x x x x x x x
Vireo chivi (Vieillot, 1817) juruviara Chivi Vireo R x x x x x x
Hylophilus poicilotis Temminck, 1822 verdinho-coroado Rufous-crowned Greenlet R x
Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835) vite-vite-de-olho-cinza Gray-eyed Greenlet R, E x x x x x x x
Corvidae Leach, 1820
Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821) gralha-cancã White-naped Jay R, E x x x x x x x
Passerida Linnaeus, 1758
Hirundinidae Rafinesque, 1815
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) andorinha-pequena-de-casa Blue-and-white Swallow R x
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) andorinha-serradora Southern Rough-winged Swallow R x x x x x
Progne tapera (Vieillot, 1817) andorinha-do-campo Brown-chested Martin R x x x x
Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha-doméstica-grande Gray-breasted Martin R x x x
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) andorinha-do-rio White-winged Swallow R x x
Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) andorinha-de-sobre-branco White-rumped Swallow R x
Troglodytidae Swainson, 1831
Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra Southern House Wren R x x x x x x x
Cantorchilus longirostris (Vieillot, 1819) garrinchão-de-bico-grande Long-billed Wren R, E x x x x x x x
Donacobiidae Aleixo & Pacheco, 2006
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) japacanim Black-capped Donacobius R x
Polioptilidae Baird, 1858
Polioptila plumbea (Gmelin, 1788) balança-rabo-de-chapéu-preto Tropical Gnatcatcher R x x x x x x x
Turdidae Rafinesque, 1815
Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-barranco Pale-breasted Thrush R x x x x x
Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá-laranjeira Rufous-bellied Thrush R x x x x x x x
Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá-poca Creamy-bellied Thrush R x x x x x x x
Mimidae Bonaparte, 1853
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) sabiá-do-campo Chalk-browed Mockingbird R x x x x x x x
Motacillidae Horsfield, 1821
Passerellidae Cabanis & Heine, 1850
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico-tico Rufous-collared Sparrow R x x x x x x x
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) tico-tico-do-campo Grassland Sparrow R x x x x x x
Arremon taciturnus (Hermann, 1783) tico-tico-de-bico-preto Pectoral Sparrow R x x
Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller, Peters, van Rossem, Van
TyneSetophaga 1947
& Zimmer pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita Tropical Parula R x x x
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) pia-cobra Masked Yellowthroat R x x x
Myiothlypis flaveola Baird, 1865 canário-do-mato Flavescent Warbler R x x x x x
Icteridae Vigors, 1825
Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819)
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

encontro Variable Oriole R x x x x x x x


Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.

Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G


Icterus jamacaii (Gmelin, 1788) corrupião Campo Troupial R, E x x x x x x x
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna Chopi Blackbird R x x
Agelaioides fringillarius (Spix, 1824) asa-de-telha-pálido Pale Baywing R, E x x x
Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) garibaldi Chestnut-capped Blackbird R x x
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira-bosta Shiny Cowbird R x x x x x x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) polícia-inglesa-do-sul White-browed Blackbird R x x x x x


Thraupidae Cabanis, 1847
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica Bananaquit R x x x x x x x
Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) bico-de-pimenta Black-throated Saltator R x x x x x x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Saltator similis d'Orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca-ferro-verdadeiro Green-winged Saltator R x x x x


Compsothraupis loricata (Lichtenstein, 1819) tiê-caburé Scarlet-throated Tanager R, E x x x x x x
Nemosia pileata (Boddaert, 1783) saíra-de-chapéu-preto Hooded Tanager R x x x x x x x
Thlypopsis sordida (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) saí-canário Orange-headed Tanager R x x x x x x
Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) pipira-preta White-lined Tanager R x x x x x x x
Lanio pileatus (Wied, 1821) tico-tico-rei-cinza Pileated Finch R x x x x x
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-cinzento Sayaca Tanager R x x x x x x x
Tangara palmarum (Wied, 1823) sanhaçu-do-coqueiro Palm Tanager R x
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela Burnished-buff Tanager R x x x x x x x
Schistochlamys ruficapillus (Vieillot, 1817) bico-de-veludo Cinnamon Tanager R x x x x
Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) cardeal-do-nordeste Red-cowled Cardinal R, E x x x x x x x
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha Swallow Tanager R x
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul Blue Dacnis R x x
Hemithraupis flavicollis (Vieillot, 1818) saíra-galega Yellow-backed Tanager R x
Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) figuinha-de-rabo-castanho Chestnut-vented Conebill R x x x x x
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro Stripe-tailed Yellow-Finch R x
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) canário-da-terra-verdadeiro Saffron Finch R x x
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio Grassland Yellow-Finch R x x x x
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu Blue-black Grassquit R x x x x x x
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) bigodinho Lined Seedeater R x
Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) baiano Yellow-bellied Seedeater R x x x x x
Sporophila albogularis (Spix, 1825) golinho White-throated Seedeater R, E x x x x x x
Sporophila bouvreuil (Statius Muller, 1776) caboclinho Cooper Seedeater R x
Cardinalidae Ridgway, 1901
Piranga flava (Vieillot, 1822) sanhaçu-de-fogo Hepatic Tanager R x x x x x
Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) azulão Ultramarine Grosbeak R x x x x x x
Fringillidae Leach, 1820
Sporagra yarrellii (Audubon, 1839) pintassilgo-do-nordeste Yellow-faced Siskin R, A x x
Sporagra magellanica (Vieillot, 1805) pintassilgo Hooded Siskin R x x x

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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) fim-fim Purple-throated Euphonia R x x x x x x x
Passeridae Rafinesque, 1815
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) pardal House Sparrow R x x x x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Tinamiformes Huxley, 1872
Tinamidae Gray, 1840 
Crypturellus noctivagus  (Wied, 1820) jaó‐do‐sul Yellow‐legged Tinamou R, E x x
Crypturellus parvirostris  (Wagler, 1827) inhambu‐chororó Small‐billed Tinamou R x
Crypturellus tataupa  (Temminck, 1815) inhambu‐chintã Tataupa Tinamou R x x
Rhynchotus rufescens  (Temminck, 1815) perdiz Red‐winged Tinamou R x
Nothura boraquira  (Spix, 1825) codorna‐do‐nordeste White‐bellied Nothura R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Anseriformes Linnaeus, 1758
Anatidae Leach, 1820 
Dendrocygninae Reichenbach, 1850
Dendrocygna viduata  (Linnaeus, 1766) irerê White‐faced Whistling‐Duck R x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Anatinae Leach, 1820
Cairina moschata  (Linnaeus, 1758) pato‐do‐mato Muscovy Duck R x
Amazonetta brasiliensis  (Gmelin, 1789) pé‐vermelho Brazilian Teal R x x
Nomonyx dominica  (Linnaeus, 1766) marreca‐de‐bico‐roxo Masked Duck R x
Galliformes Linnaeus, 1758
Cracidae Rafinesque, 1815
Penelope superciliaris  Temminck, 1815 jacupemba Rusty‐margined Guan R x x
Penelope jacucaca  Spix, 1825 jacucaca White‐browed Guan R, E x x

Podicipediformes Fürbringer, 1888
Podicipedidae Bonaparte, 1831
Tachybaptus dominicus  (Linnaeus, 1766) mergulhão‐pequeno Least Grebe R x x
Podilymbus podiceps  (Linnaeus, 1758) mergulhão‐caçador Pied‐billed Grebe R x
Pelecaniformes Sharpe, 1891
Ardeidae Leach, 1820
Tigrisoma lineatum  (Boddaert, 1783) socó‐boi Rufescent Tiger‐Heron R x x
Nycticorax nycticorax  (Linnaeus, 1758) savacu Black‐crowned Night‐Heron R x
Butorides striata  (Linnaeus, 1758) socozinho Striated Heron R x x
Bubulcus ibis  (Linnaeus, 1758) garça‐vaqueira Cattle Egret R x
Ardea alba  Linnaeus, 1758 garça‐branca‐grande Great Egret R x x
Pilherodius pileatus  (Boddaert, 1783) garça‐real Capped Heron R x
Cathartiformes Seebohm, 1890
Cathartidae Lafresnaye, 1839
Cathartes aura  (Linnaeus, 1758) urubu‐de‐cabeça‐vermelha Turkey Vulture R x x
Cathartes burrovianus  Cassin, 1845 urubu‐de‐cabeça‐amarela Lesser Yellow‐headed Vulture R x x

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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Coragyps atratus  (Bechstein, 1793) urubu‐de‐cabeça‐preta Black Vulture R x x
Sarcoramphus papa  (Linnaeus, 1758) urubu‐rei King Vulture R x
Accipitriformes Bonaparte, 1831
Accipitridae Vigors, 1824
Elanus leucurus  (Vieillot, 1818) gavião‐peneira White‐tailed Kite R x
Accipiter bicolor  (Vieillot, 1817) gavião‐bombachinha‐grande Bicolored Hawk R x
Geranospiza caerulescens  (Vieillot, 1817) gavião‐pernilongo Crane Hawk R x x
Heterospizias meridionalis  (Latham, 1790) gavião‐caboclo Savanna Hawk R x x
Rupornis magnirostris  (Gmelin, 1788) gavião‐carijó Roadside Hawk R x x
Geranoaetus albicaudatus  (Vieillot, 1816) gavião‐de‐rabo‐branco White‐tailed Hawk R x
Gruiformes Bonaparte, 1854
Rallidae Rafinesque, 1815
Aramides cajaneus  (Statius Muller, 1776) saracura‐três‐potes Gray‐necked Wood‐Rail R x
Laterallus melanophaius  (Vieillot, 1819) sanã‐parda Rufous‐sided Crake R x
Gallinula galeata  (Lichtenstein, 1818) frango‐d'água‐comum Common Gallinule R x
Porphyrio martinicus  (Linnaeus, 1766) frango‐d'água‐azul Purple Gallinule R x
Charadriiformes Huxley, 1867
Charadriidae Leach, 1820
Vanellus cayanus  (Latham, 1790) batuíra‐de‐esporão Pied Lapwing R x
Vanellus chilensis  (Molina, 1782) quero‐quero Southern Lapwing R x x
Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854
Jacana jacana  (Linnaeus, 1766) jaçanã Wattled Jacana R x x
Recurvirostridae Bonaparte, 1831
Himantopus mexicanus  (Statius Muller, 1776) pernilongo‐de‐costas‐negras Black‐necked Stilt R x
Scolopaci Steijneger, 1885
Scolopacidae Rafinesque, 1815
Tringa solitaria  Wilson, 1813 maçarico‐solitário Solitary Sandpiper VN x
Columbiformes Latham, 1790
Columbidae Leach, 1820
Columbina minuta  (Linnaeus, 1766) rolinha‐de‐asa‐canela Plain‐breasted Ground‐Dove R x x
Columbina talpacoti  (Temminck, 1811) rolinha‐roxa Ruddy Ground‐Dove R x x
Columbina squammata  (Lesson, 1831) fogo‐apagou Scaled Dove R x x
Columbina picui  (Temminck, 1813) rolinha‐picui Picui Ground‐Dove R x x
Claravis pretiosa  (Ferrari‐Perez, 1886) pararu‐azul Blue Ground‐Dove R x
Patagioenas picazuro  (Temminck, 1813) pombão Picazuro Pigeon R x x
Patagioenas cayennensis  (Bonnaterre, 1792) pomba‐galega Pale‐vented Pigeon R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Zenaida auriculata  (Des Murs, 1847) pomba‐de‐bando Eared Dove R x x
Leptotila verreauxi  Bonaparte, 1855 juriti‐pupu White‐tipped Dove R x x
Cuculiformes Wagler, 1830
Cuculidae Leach, 1820
Cuculinae Leach, 1820
Piaya cayana  (Linnaeus, 1766) alma‐de‐gato Squirrel Cuckoo R x x
Coccyzus melacoryphus  Vieillot, 1817 papa‐lagarta‐acanelado Dark‐billed Cuckoo R x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Crotophaginae Swainson, 1837
Crotophaga ani  Linnaeus, 1758 anu‐preto Smooth‐billed Ani R x x
Guira guira  (Gmelin, 1788) anu‐branco Guira Cuckoo R x
Taperinae Verheyen, 1956
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Tapera naevia  (Linnaeus, 1766) saci Striped Cuckoo R x x


Dromococcyx phasianellus  (Spix, 1824) peixe‐frito‐verdadeiro Pheasant Cuckoo R x x
Strigiformes Wagler, 1830
Tytonidae Mathews, 1912
Tyto furcata  (Temminck, 1827) coruja‐da‐igreja American Barn Owl R x
Strigidae Leach, 1820
Megascops choliba  (Vieillot, 1817) corujinha‐do‐mato Tropical Screech‐Owl R x x
Glaucidium brasilianum  (Gmelin, 1788) caburé Ferruginous Pygmy‐Owl R x x
Athene cunicularia  (Molina, 1782) coruja‐buraqueira Burrowing Owl R x
Nyctibiiformes Yuri, Kimball, Harshman, Bowie, Braun, Chojnowski, Han, Hackett, 
Nyctibiidae Chenu & Des Murs, 1851
Nyctibius griseus  (Gmelin, 1789) mãe‐da‐lua Common Potoo R x x
Caprimulgiformes Ridgway, 1881
Caprimulgidae Vigors, 1825
Antrostomus rufus  (Boddaert, 1783) joão‐corta‐pau Rufous Nightjar R x x
Hydropsalis albicollis  (Gmelin, 1789) bacurau Pauraque R x x
Hydropsalis parvula  (Gould, 1837) bacurau‐chintã Little Nightjar R x x
Hydropsalis torquata  (Gmelin, 1789) bacurau‐tesoura Scissor‐tailed Nightjar R x x
Chordeiles pusillus  Gould, 1861 bacurauzinho Least Nighthawk R x x
Apodiformes Peters, 1940
Apodidae Olphe‐Galliard, 1887
Streptoprocne biscutata  (Sclater, 1866) taperuçu‐de‐coleira‐falha Biscutate Swift R x x
Chaetura meridionalis  Hellmayr, 1907 andorinhão‐do‐temporal Sick's Swift R x
Trochilidae Vigors, 1825
Phaethornithinae Jardine, 1833

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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Anopetia gounellei  (Boucard, 1891) rabo‐branco‐de‐cauda‐larga Broad‐tipped Hermit R, E x x
Phaethornis pretrei  (Lesson & Delattre, 1839) rabo‐branco‐acanelado Planalto Hermit R x
Trochilinae Vigors, 1825
Eupetomena macroura  (Gmelin, 1788) beija‐flor‐tesoura Swallow‐tailed Hummingbird R x x
Colibri serrirostris  (Vieillot, 1816) beija‐flor‐de‐orelha‐violeta White‐vented Violetear R x
Anthracothorax nigricollis  (Vieillot, 1817) beija‐flor‐de‐veste‐preta Black‐throated Mango R x
Chrysolampis mosquitus  (Linnaeus, 1758) beija‐flor‐vermelho Ruby‐topaz Hummingbird R x x
Chlorostilbon lucidus  (Shaw, 1812) besourinho‐de‐bico‐vermelho Glittering‐bellied Emerald R x x
Amazilia fimbriata  (Gmelin, 1788) beija‐flor‐de‐garganta‐verde Glittering‐throated Emerald R x
Amazilia lactea  (Lesson, 1832) beija‐flor‐de‐peito‐azul Sapphire‐spangled Emerald R x
Heliomaster squamosus  (Temminck, 1823)  bico‐reto‐de‐banda‐branca R, E Stripe‐breasted Starthroat R, E x x
Coraciiformes Forbes, 1844
Alcedinidae Rafinesque, 1815
Chloroceryle amazona  (Latham, 1790) martim‐pescador‐verde Amazon Kingfisher R x
Galbuliformes Fürbringer, 1888
Galbulidae Vigors, 1825
Galbula ruficauda  Cuvier, 1816 ariramba‐de‐cauda‐ruiva Rufous‐tailed Jacamar R x x
Bucconidae Horsfield, 1821
Nystalus maculatus  (Gmelin, 1788) rapazinho‐dos‐velhos Spot‐backed Puffbird R, E x x
Piciformes Meyer & Wolf, 1810
Picidae Leach, 1820
Picumnus pygmaeus  (Lichtenstein, 1823) pica‐pau‐anão‐pintado Spotted Piculet R, E x x
Veniliornis passerinus  (Linnaeus, 1766) picapauzinho‐anão Little Woodpecker R x x
Colaptes melanochloros  (Gmelin, 1788) pica‐pau‐verde‐barrado Green‐barred Woodpecker R x x
Colaptes campestris  (Vieillot, 1818) pica‐pau‐do‐campo Campo Flicker R x
Celeus ochraceus  (Spix, 1824) pica‐pau‐ocráceo Ochre‐backed Woodpecker R, E x
Dryocopus lineatus  (Linnaeus, 1766) pica‐pau‐de‐banda‐branca Lineated Woodpecker R x
Campephilus melanoleucos  (Gmelin, 1788) pica‐pau‐de‐topete‐vermelho Crimson‐crested Woodpecker R x
Cariamiformes Furbringer, 1888
Cariamidae Bonaparte, 1850
Cariama cristata  (Linnaeus, 1766) seriema Red‐legged Seriema R x x
Falconiformes Bonaparte, 1831
Falconidae Leach, 1820
Caracara plancus  (Miller, 1777) caracará Southern Caracara R x x
Milvago chimachima  (Vieillot, 1816) carrapateiro Yellow‐headed Caracara R x x
Herpetotheres cachinnans  (Linnaeus, 1758) acauã Laughing Falcon R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Falco sparverius  Linnaeus, 1758 quiriquiri American Kestrel R x
Falco femoralis  Temminck, 1822 falcão‐de‐coleira Aplomado Falcon R x
Psittaciformes Wagler, 1830
Psittacidae Rafinesque, 1815
Primolius maracana  (Vieillot, 1816) maracanã‐verdadeira Blue‐winged Macaw R x
Eupsittula cactorum  (Kuhl, 1820) periquito‐da‐caatinga Cactus Parakeet R, E x x
Forpus xanthopterygius  (Spix, 1824) tuim Blue‐winged Parrotlet R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Amazona aestiva  (Linnaeus, 1758) papagaio‐verdadeiro Blue‐fronted Parrot R x x


Passeriformes Linnaeus, 1758
Tyranni Wetmore & Miller, 1926
Thamnophilida Patterson, 1987
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Thamnophilidae Swainson, 1824
Thamnophilinae Swainson, 1824
Myrmorchilus strigilatus  (Wied, 1831) piu‐piu Stripe‐backed Antbird R x x
Formicivora iheringi  Hellmayr, 1909 formigueiro‐do‐nordeste Narrow‐billed Antwren R, E x
Formicivora melanogaster  Pelzeln, 1868 formigueiro‐de‐barriga‐preta Black‐bellied Antwren R x x
Herpsilochmus sellowi  Whitney & Pacheco, 2000 chorozinho‐da‐caatinga Caatinga Antwren R, E x x
Herpsilochmus atricapillus  Pelzeln, 1868 chorozinho‐de‐chapéu‐preto Black‐capped Antwren R x
Sakesphorus cristatus  (Wied, 1831) choca‐do‐nordeste Silvery‐cheeked Antshrike R, E x x
Thamnophilus capistratus  Lesson, 1840 choca‐barrada‐do‐nordeste Caatinga Antshrike R, E x x
Thamnophilus pelzelni  Hellmayr, 1924 choca‐do‐planalto Planalto Slaty‐Antshrike R, E x x
Taraba major  (Vieillot, 1816) choró‐boi Great Antshrike R x x
Furnariida Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988
Furnariida Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988
Grallarioidea Sclater & Salvin, 1873
Grallariidae Sclater & Salvin, 1873
Hylopezus ochroleucus  (Wied, 1831) torom‐do‐nordeste White‐browed Antpitta R, E x
Dendrocolaptidae Gray, 1840
Sittasominae Ridgway, 1911
Sittasomus griseicapillus  (Vieillot, 1818) arapaçu‐verde Olivaceous Woodcreeper R x x
Dendrocolaptinae Gray, 1840
Campylorhamphus falcularius  (Vieillot, 1822) arapaçu‐de‐bico‐torto Black‐billed Scythebill R x
Campylorhamphus trochilirostris  (Lichtenstein, 1820) arapaçu‐beija‐flor Red‐billed Scythebill R x x
Lepidocolaptes angustirostris  (Vieillot, 1818) arapaçu‐de‐cerrado Narrow‐billed Woodcreeper R x x
Xenopidae Bonaparte, 1854
Xenops rutilans  Temminck, 1821 bico‐virado‐carijó Streaked Xenops R x

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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Furnariidae Gray, 1840
Furnariinae Gray, 1840
Furnarius figulus  (Lichtenstein, 1823) casaca‐de‐couro‐da‐lama Wing‐banded Hornero R, E x x
Furnarius leucopus  Swainson, 1838 casaca‐de‐couro‐amarelo Pale‐legged Hornero R x x
Furnarius rufus  (Gmelin, 1788) joão‐de‐barro Rufous Hornero R x x
Philydorinae Sclater & Salvin, 1873
Megaxenops parnaguae  Reiser, 1905 bico‐virado‐da‐caatinga Great Xenops R, E x x
Synallaxiinae De Selys‐Longchamps, 1839 (1836)
Pseudoseisura cristata  (Spix, 1824) casaca‐de‐couro Caatinga Cacholote R, E x x
Phacellodomus rufifrons  (Wied, 1821) joão‐de‐pau Rufous‐fronted Thornbird R x x
Certhiaxis cinnamomeus  (Gmelin, 1788) curutié Yellow‐chinned Spinetail R x
Synallaxis hellmayri  Reiser, 1905 joão‐chique‐chique Red‐shouldered Spinetail R, E x x
Synallaxis frontalis  Pelzeln, 1859 petrim Sooty‐fronted Spinetail R x x
Synallaxis albescens  Temminck, 1823 uí‐pi Pale‐breasted Spinetail R x x
Synallaxis scutata  Sclater, 1859 estrelinha‐preta Ochre‐cheeked Spinetail R x x
Tyrannida Wetmore & Miller, 1926
Cotingoidea Bonaparte, 1849
Tityridae Gray, 1840
Tityrinae Gray, 1840
Pachyramphus viridis  (Vieillot, 1816) caneleiro‐verde Green‐backed Becard R x
Pachyramphus polychopterus  (Vieillot, 1818) caneleiro‐preto White‐winged Becard R x x
Pachyramphus validus  (Lichtenstein, 1823) caneleiro‐de‐chapéu‐preto Crested Becard R x x
Tyrannoidea Vigors, 1825
Rhynchocyclidae Berlepsch, 1907
Pipromorphinae Wolters, 1977
Rhynchocyclinae Berlepsch, 1907
Tolmomyias flaviventris  (Wied, 1831) bico‐chato‐amarelo Yellow‐breasted Flycatcher R x x
Todirostrinae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Todirostrum cinereum  (Linnaeus, 1766) ferreirinho‐relógio Common Tody‐Flycatcher R x x
Hemitriccus striaticollis  (Lafresnaye, 1853) sebinho‐rajado‐amarelo Stripe‐necked Tody‐Tyrant R x
Hemitriccus margaritaceiventer  (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) sebinho‐de‐olho‐de‐ouro Pearly‐vented Tody‐tyrant R x x
Tyrannidae Vigors, 1825
Hirundineinae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Hirundinea ferruginea  (Gmelin, 1788) gibão‐de‐couro Cliff Flycatcher R x
Elaeniinae Cabanis & Heine, 1860
Stigmatura napensis  Chapman, 1926 papa‐moscas‐do‐sertão Lesser Wagtail‐Tyrant R x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Euscarthmus meloryphus  Wied, 1831 barulhento Tawny‐crowned Pygmy‐Tyrant R x
Camptostoma obsoletum  (Temminck, 1824) risadinha Southern Beardless‐Tyrannulet R x x
Elaenia flavogaster  (Thunberg, 1822) guaracava‐de‐barriga‐amarela Yellow‐bellied Elaenia R x
Elaenia spectabilis  Pelzeln, 1868 guaracava‐grande Large Elaenia R x
Suiriri suiriri  (Vieillot, 1818) suiriri‐cinzento Suiriri Flycatcher R x
Myiopagis viridicata  (Vieillot, 1817) guaracava‐de‐crista‐alaranjada Greenish Elaenia R x
Phaeomyias murina  (Spix, 1825) bagageiro Mouse‐colored Tyrannulet R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Serpophaga subcristata  (Vieillot, 1817) alegrinho White‐crested Tyrannulet R x x


Tyranninae Vigors, 1825
Myiarchus swainsoni  Cabanis & Heine, 1859 irré Swainson's Flycatcher R x
Myiarchus ferox  (Gmelin, 1789) maria‐cavaleira Short‐crested Flycatcher R x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Myiarchus tyrannulus  (Statius Muller, 1776) maria‐cavaleira‐de‐rabo‐enferrujado Brown‐crested Flycatcher R x


Casiornis fuscus  Sclater & Salvin, 1873 caneleiro‐enxofre Ash‐throated Casiornis R, E x x
Pitangus sulphuratus  (Linnaeus, 1766) bem‐te‐vi Great Kiskadee R x x
Machetornis rixosa  (Vieillot, 1819) suiriri‐cavaleiro Cattle Tyrant R x
Myiodynastes maculatus  (Statius Muller, 1776) bem‐te‐vi‐rajado Streaked Flycatcher R x x
Megarynchus pitangua  (Linnaeus, 1766) neinei Boat‐billed Flycatcher R x x
Myiozetetes similis  (Spix, 1825) bentevizinho‐de‐penacho‐vermelho Social Flycatcher R x
Tyrannus melancholicus  Vieillot, 1819 suiriri Tropical Kingbird R x x
Empidonomus varius  (Vieillot, 1818) peitica Variegated Flycatcher R x x
Fluvicolinae Swainson, 1832
Myiophobus fasciatus  (Statius Muller, 1776) filipe Bran‐colored Flycatcher R x
Fluvicola albiventer  (Spix, 1825) lavadeira‐de‐cara‐branca Black‐backed Water‐Tyrant R x x
Fluvicola nengeta  (Linnaeus, 1766) lavadeira‐mascarada Masked Water‐Tyrant R x x
Arundinicola leucocephala  (Linnaeus, 1764) freirinha White‐headed Marsh Tyrant R x x
Cnemotriccus fuscatus  (Wied, 1831) guaracavuçu Fuscous Flycatcher R x x
Xolmis irupero  (Vieillot, 1823) noivinha White Monjita R x
Passeri Linnaeus, 1758 
Corvida Wagler 1830
Vireonidae Swainson, 1837
Cyclarhis gujanensis  (Gmelin, 1789) pitiguari Rufous‐browed Peppershrike R x x
Vireo chivi  (Vieillot, 1817) juruviara Chivi Vireo R x
Hylophilus amaurocephalus  (Nordmann, 1835) vite‐vite‐de‐olho‐cinza Gray‐eyed Greenlet R, E x x
Corvidae Leach, 1820
Cyanocorax cyanopogon  (Wied, 1821) gralha‐cancã White‐naped Jay R, E x x
Passerida Linnaeus, 1758

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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Hirundinidae Rafinesque, 1815
Pygochelidon cyanoleuca  (Vieillot, 1817) andorinha‐pequena‐de‐casa Blue‐and‐white Swallow R x
Stelgidopteryx ruficollis  (Vieillot, 1817) andorinha‐serradora Southern Rough‐winged Swallow R x x
Progne tapera  (Vieillot, 1817) andorinha‐do‐campo Brown‐chested Martin R x x
Progne chalybea  (Gmelin, 1789) andorinha‐doméstica‐grande Gray‐breasted Martin R x x
Tachycineta albiventer  (Boddaert, 1783) andorinha‐do‐rio White‐winged Swallow R x
Troglodytidae Swainson, 1831
Troglodytes musculus  Naumann, 1823 corruíra Southern House Wren R x x
Cantorchilus longirostris  (Vieillot, 1819) garrinchão‐de‐bico‐grande Long‐billed Wren R, E x x
Polioptilidae Baird, 1858
Polioptila plumbea  (Gmelin, 1788) balança‐rabo‐de‐chapéu‐preto Tropical Gnatcatcher R x x
Turdidae Rafinesque, 1815
Turdus leucomelas  Vieillot, 1818 sabiá‐barranco Pale‐breasted Thrush R x x
Turdus rufiventris  Vieillot, 1818 sabiá‐laranjeira Rufous‐bellied Thrush R x x
Turdus amaurochalinus  Cabanis, 1850 sabiá‐poca Creamy‐bellied Thrush R x x
Mimidae Bonaparte, 1853
Mimus saturninus  (Lichtenstein, 1823) sabiá‐do‐campo Chalk‐browed Mockingbird R x
Motacillidae Horsfield, 1821
Passerellidae Cabanis & Heine, 1850
Zonotrichia capensis  (Statius Muller, 1776) tico‐tico Rufous‐collared Sparrow R x x
Ammodramus humeralis  (Bosc, 1792) tico‐tico‐do‐campo Grassland Sparrow R x x
Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller, Peters, van Rossem, Van 
Setophaga pitiayumi  (Vieillot, 1817) mariquita Tropical Parula R x x
Myiothlypis flaveola  Baird, 1865 canário‐do‐mato Flavescent Warbler R x x
Icteridae Vigors, 1825
Icterus pyrrhopterus  (Vieillot, 1819) encontro Variable Oriole R x x
Icterus jamacaii  (Gmelin, 1788) corrupião Campo Troupial R, E x x
Gnorimopsar chopi  (Vieillot, 1819) graúna Chopi Blackbird R x x
Agelaioides fringillarius  (Spix, 1824) asa‐de‐telha‐pálido Pale Baywing R, E x
Chrysomus ruficapillus  (Vieillot, 1819) garibaldi Chestnut‐capped Blackbird R x x
Molothrus bonariensis  (Gmelin, 1789) vira‐bosta Shiny Cowbird R x x
Sturnella superciliaris  (Bonaparte, 1850) polícia‐inglesa‐do‐sul White‐browed Blackbird R x
Thraupidae Cabanis, 1847
Coereba flaveola  (Linnaeus, 1758) cambacica Bananaquit R x x
Saltator maximus  (Statius Muller, 1776) tempera‐viola Buff‐throated Saltator R x
Saltator similis  d'Orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca‐ferro‐verdadeiro Green‐winged Saltator R x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.

Freitas et al.  Nossos 
Nome do Táxon Nome em Português  English Name Status
2011 registros
Compsothraupis loricata  (Lichtenstein, 1819) tiê‐caburé Scarlet‐throated Tanager R, E x x
Nemosia pileata  (Boddaert, 1783) saíra‐de‐chapéu‐preto Hooded Tanager R x x
Tachyphonus rufus  (Boddaert, 1783) pipira‐preta White‐lined Tanager R x x
Lanio pileatus  (Wied, 1821) tico‐tico‐rei‐cinza Pileated Finch R x x
Tangara sayaca  (Linnaeus, 1766) sanhaçu‐cinzento Sayaca Tanager R x x
Tangara palmarum  (Wied, 1823) sanhaçu‐do‐coqueiro Palm Tanager R x
Tangara cayana  (Linnaeus, 1766) saíra‐amarela Burnished‐buff Tanager R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em

Paroaria dominicana  (Linnaeus, 1758) cardeal‐do‐nordeste Red‐cowled Cardinal R, E x x


Hemithraupis guira  (Linnaeus, 1766) saíra‐de‐papo‐preto Guira Tanager R x x
Conirostrum speciosum  (Temminck, 1824) figuinha‐de‐rabo‐castanho Chestnut‐vented Conebill R x x
Sicalis flaveola  (Linnaeus, 1766) canário‐da‐terra‐verdadeiro Saffron Finch R x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga

Volatinia jacarina  (Linnaeus, 1766) tiziu Blue‐black Grassquit R x x


Sporophila lineola  (Linnaeus, 1758) bigodinho Lined Seedeater R x
Sporophila nigricollis  (Vieillot, 1823) baiano Yellow‐bellied Seedeater R x x
Sporophila albogularis  (Spix, 1825) golinho White‐throated Seedeater R, E x x
Sporophila bouvreuil  (Statius Muller, 1776) caboclinho Cooper Seedeater R x
Sporophila leucoptera  (Vieillot, 1817) chorão White‐bellied Seedeater R x
Cardinalidae Ridgway, 1901
Cyanoloxia brissonii  (Lichtenstein, 1823) azulão Ultramarine Grosbeak R x x
Fringillidae Leach, 1820
Euphonia chlorotica  (Linnaeus, 1766) fim‐fim Purple‐throated Euphonia R x x
Estrildidae Bonaparte, 1850
Estrilda astrild  (Linnaeus, 1758) bico‐de‐lacre Common Waxbill R x

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Realização

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