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Projeto de Monitoramento
da Avifauna em Unidades de
Conservação Federais
do Bioma Caatinga
PROTOCOLO CEMAVE
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente
DILMA VANA ROUSSEFF
Vice-Presidente
MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA
Ministra
IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA
Presidente
ROBERTO RICARDO VIZENTIN
Coordenador
JOÃO LUIZ XAVIER DO NASCIMENTO
PROTOCOLO CEMAVE
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
AUTORES DO PROTOCOLO
Camile Lugarini
Cristine Prates
Antonio Emanuel Barreto Alves de Sousa
Renata Rossato
Fabiane Fileto Dias
Rosemary de Jesus de Oliveira
Adriana Assis Arantes
João Luiz Xavier do Nascimento
Caio Graco Machado
Helder Farias Pereira de Araújo
Luis Fabio Silveira
COLABORAÇÃO
Gloria Denise Augusto Castiglioni
Luciano Moreira Lima
Roberta Costa Rodrigues
Juan Manuel Ruiz-Esparza
Flor Maria Guedes Las Casas
Andreza Clarinda do Amaral
João Marcelo Hoderbaum
Janeiro
2014
SUMÁRIO
1. Introdução .......................................................................................................................6
2. O QUE É EFETIVIDADE DE UC? ................................................................................................7
2.1. POR QUE REALIZAR O MONITORAMENTO DA AVIFAUNA? ...........................................................8
3. OBJETIVOS ..........................................................................................................................8
4. PROTOCOLO ........................................................................................................................8
4.1. Determinação da Composição e Riqueza .......................................................................18
4.2. Lista de MacKinnon .......................................................................................................18
4.3. Rede de Neblina e Anilhamento .....................................................................................19
4.3.1. Dados obtidos ............................................................................................................24
4.4. Pontos de Contagem por Raio Fixo ..............................................................................32
4.5. Amostragem de Aves Aquáticas .....................................................................................34
4.6. Amostragem de Aves Noturnas .....................................................................................34
5. BANCO E ANÁLISE DE DADOS ................................................................................................35
5.1. Análise de dados ..........................................................................................................36
6. BIOSSEGURANÇA .................................................................................................................37
7. USO DE IMAGENS E AUTORIA ................................................................................................38
8. PROTOCOLO COORDENADOR DO PROJETO ..............................................................................39
REFERÊNCIAS .........................................................................................................................40
PROTOCOLOs ADICIONAis .......................................................................................................43
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
1. INTRODUÇÃO
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A efetividade de áreas protegidas ou foi criada (Vicente, 2006). Alguns fatores estão
Unidades de Conservação não é um conceito fortemente relacionados com a efetividade de uma
simples de ser definido, nem algo fácil de ser
Unidade de Conservação, como, por exemplo,
medido. Para Primack e Rodrigues (2001), a
efetividade de uma área protegida corresponde a o seu tamanho, sua diversidade de hábitats, sua
sua habilidade de manter populações de espécies representatividade ecológica e a forma como
viáveis a longo prazo. Para Tang et al. (2011), a a UC é manejada (Primack e Rodrigues, 2001;
efetividade diz respeito à quão bem essas áreas
Dudley et al., 2005). No Brasil, os estudos que
mantêm as características da biodiversidade e
dos processos ecológicos/evolutivos que ocorrem abordam este tema estão mais voltados para a
dentro de seus limites. Outros autores relacionam avaliação da efetividade da gestão das Unidades
a efetividade à capacidade de uma área em manter de Conservação (e.g. IBAMA 2007, ICMBio
populações viáveis de espécies ameaçadas
2011), baseada no método Rappam - Rapid
(Watson et al., 2010). Também pode-se afirmar
que uma UC é efetiva quando o máximo possível Assessment and Prioritization of Protected Area
de sua área está cumprindo as funções para a qual Management (Ervin, 2003).
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3. OBJETIVOS
Nosso objetivo geral é CARACTERI- 1996). Estes objetivos específicos serão a base do
ZAR A AVIFAUNA E AVALIAR A TENDÊN- presente protocolo, o qual será adotado como o
CIA DE POPULAÇÕES NAS UC DO BIOMA
CAATINGA e os nossos objetivos específicos mínimo a ser monitorado nas UC selecionadas:
são: Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina e a
4. PROTOCOLO
Os métodos padronizados, aqui Para atingir os objetivos do protocolo
apresentados, devem ser aplicados tal como são mínimo foi definido que os métodos a serem
descritos para manter a compatibilidade entre os executados em campo serão:
dados das diferentes UC monitoradas (Ralph et
al., 1996) e devem ser conduzidos por um longo
1- Amostragem com redes de neblina e
período para observar tendências temporais. As
análises de tendência serão verificadas a cada três anilhamento (optativo);
anos. 2- Lista de MacKinnon (obrigatório);
3- Pontos de contagem por raio fixo
Métodos adotados: (obrigatório).
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Quadro 1. Definição dos métodos a serem utilizados para atingir cada objetivo específico do Projeto de Monitoramento.
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Gráfico 1 - Climadiagrama de Walter (1984) com dados de precipitação e temperatura obtidos no site
do INMET, de 1986 a 2012, para o município de Paulo Afonso, BA.
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As áreas a serem amostradas por rede de “sacos”. Entre as espécies arbóreas predominantes,
neblina serão: destacam-se: angico Anadenanthera macrocarpa
(Benth.) Brenan, umbu (Spondias tuberosa),
• Área 1: Serra Branca, no município de aroeira (Schinus therebinthifolius), pau-branco
Jeremoabo (9º52‟21,04”S, 38º38‟8,7”W), situada
(Auxemma oncocalyx), caraibeira Tabebuia caraiba
ao sul da Esec, é caracterizada pela ocorrência
(Mart.) Bureau, juazeiro Zizyphus joazeiro Mart.,
de uma cadeia de formações rochosas de arenito
umburana-de-espinho Bursera leptophloes (Mart.)
(paredões), em cujo sopé predomina uma caatinga
arboreo-arbustiva em diferentes estágios de J.B Gillet, licuri Syagrus coronata (Martius)
regeneração. Esta vegetação de maior porte é Beccari, baraúna Schinopsis brasiliensis Engl. e
favorecida pela maior umidade existente próximo barriguda Chorisia glaziovii (O. Kuntze) E. Santos,
aos paredões, ambientes localmente denominados de além de bromélias e cactáceas típicas da caatinga.
Arquivo Cemave
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• Área 3: Limite Norte, Rodelas porém tendo uma vegetação com porte um pouco
(9º33’06,59”S e 38º30’51,55”W). Área de relevo e mais elevado, variando de 2 – 6 m.
vegetação bastante semelhante aos da área anterior,
Arquivo Cemave
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• Área 4: Mata da Pororoca, Jeremoabo Estacional. Área de zona intangível, abriga a espécie
(9°48‟39,1”S e 38°29‟30,8”W). Formação florestal endêmica Clusia nemorosa, conhecida na região
do tipo mata ciliar, constituído de árvores que
como “pororoca”, verifica-se ainda a ocorrência
alcançam 15 m de altura, com sub-bosque fechado
com arbustos secos, é bem característico e definido de representantes das famílias Bromeliaceae e
como ecótono entre a Caatinga\Cerrado\Floresta Orchidaceae.
Arquivo Cemave
Flona Contendas do Sincorá - A Flona foi criada este pode ser um tema interessante para pesquisas.
em 1999 e tem área ao redor de 11 mil hectares. Os dados pluviométricos e de temperatura
A Flona conta com dois servidores, e mais dois associados aos eventos chuvosos que ocorreram
contratados por Termos de Ajuste de Conduta,
no Município de Ituaçu, BA, localizado a 45
além de um estagiário. O maior problema é a caça,
km da Flona Contendas do Sincorá, local mais
influenciada inclusive por políticos locais. No
entorno existem comunidades quilombolas. Com próximo com dados de precipitação, constam os
vegetação abundante, a caatinga arbórea está se anos de 1980, 1986 à 1989 e de 1999 a 2012,
recompondo. A UC trabalha em estreita parceria coletados na estação nº 83292, coletados no site
com o Parque Nacional da Chapada Diamantina, do INMET. Na Tabela 2 e Gráfico 2 encontram-
buscando estabelecer um corredor ecológico. se os dados referentes a médias anuais de cada
Por enquanto, não tem sede, nem eletricidade,
mês, sendo o pico de chuva o mês de dezembro
mas possui um alojamento com capacidade
e o pico de seca o mês de agosto. Portanto, as
para 15 pessoas, com camas, banheiros e fogão
(sem geladeira). Embora não tenham atividades expedições no pico de cheia devem ser realizadas
de extrativismo atualmente, no passado houve em DEZEMBRO a MARÇO.
extração de madeira para produção de carvão; A amostragem inclui:
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de caatinga arbustiva-arbórea e um trecho com formação
florestal do tipo Mata Ciliar, abrigando uma área utilizada
para queima de carvão e trilhas de campo com gramíneas.
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Para a determinar a riqueza e composição ambiente, 6) caso encontre alguma espécie não
será utilizada as Listas de Mackinnon de 10 anotada nesta trilha, pode anotar na Lista.
espécies (Herzog et al., 2002), percorrendo- A vantagem da Lista de Mackinnon é
se trilhas e estradas pré-existentes nas áreas a melhoria na qualidade dos dados, quando
de amostragem. Deve-se amostrar o máximo comparada à lista simples, além do controle no
possível de fitofisionomias existentes, sendo tamanho das amostras, o que permite a comparação
realizadas pelo menos 100 listas por distribuídas mais confiável entre locais diferentes.
uniformemente entre as fitofisionomias por Outra vantagem é a liberdade de
expedição, ou idealmente realizar 60 listas por interromper a amostragem a qualquer momento
fitofisionomia por expedição. sem prejuízo à qualidade dos dados.
A partir dos dados secundários obtidos Segundo Herzog et al. (2002) o método de
elaborar uma lista base de aves relacionadas à
lista de Mackinnon combinado com a estimativa
UC. Preencher a FICHA DA LISTA com a data,
estatística de riqueza é sem dúvida muito mais
horário, espécie e tipo de registro (acústico = A,
padronizado e válido para comparações simples
visual = V, pisto ou vestígio = P).
Recomenda-se, seguindo Herzog et al. de lista de espécies e representa uma ferramenta
(2002), que: 1) a coleta de dados seja realizada compatível para a avaliação de conservação e
por pessoa experiente e familiarizada com as aves estudos de padrões de aves no neotrópico.
daquela região, 2) uso de gravação, indispensável Para padronizar o esforço sugere-se
para identificação posterior de indivíduos com utilizar em campo o estimador Chao e Jackniffe,
vocalização não familiar e bandos mistos, 3) para comparar o número estimado e observado
utilizar horários distintos de amostragem para de espécies.
contemplar o período de atividade de todas as Os produtos obtidos neste método serão a
(inclusive noturnas), 4) não amostrar a mesma lista de aves da UC, com indicação da localidade
trilha na mesma expedição, 5) não considerar e tipo de registro, além do valor observado e
espécies de passagem que não são comuns àquele estimado de espécies.
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A captura com redes de neblina também uma redução populacional. Neste protocolo, as
será utilizada para complementar a riqueza e capturas com rede de neblina serão focadas na
composição, no intuito de amostrar as espécies determinação do tamanho das populações e
pouco conspícuas (Roos, 2010). para obtenção de aspectos biológicos e ecológicos
As redes de neblina constituem o método como índices reprodutivos, sobrevivência,
mais utilizado de captura de aves em vida livre distribuição etária, razão sexual, movimentos
por ser prático, versátil, eficiente e seguro. migratórios e relações com o hábitat (Ralph et
São capazes de capturar grande variedade de al., 1996).
espécies, mesmo as conspícuas e difíceis de Captura e anilhamento são métodos que
observação. As redes de neblina são utilizadas estimam as taxas de sobrevivência e recrutamento
para amostragem de aves de sub-bosque, utilizando a marcação e recaptura, sendo
especialmente passeriformes, subamostrando considerados excelentes, e geralmente hábitat
espécies de dossel (Roos, 2010). específico, especialmente no início da estação
As redes minimizam o erro do pesquisador reprodutiva. O anilhamento fornece informação
em detectar as aves e padronizam as amostragens sobre o grau de dispersão entre hábitats e
em diferentes áreas por diferentes pesquisadores, sobrevivência individual entre anos (recuperação
possibilitando estudar os padrões espaciais e de aves capturadas proporciona a estimativa da
temporais das taxas de captura e riqueza de sobrevivência e recrutamento). O peso pode
espécies. Apesar disso, não há amostragem fornecer uma medida de adequabilidade do
completa da avifauna, devido à variação de indivíduo quando comparado com outras medidas
captura para espécies de diferentes tamanhos e como comprimento da asa (Ralph et al. 1996).
com padrões de distribuição espaciais e temporais O método consiste em capturar as aves,
diferentes (Roos, 2010). anilhar e tomar os dados de idade, sexo, estado
Os períodos de maior atividade das aves reprodutivo e muda. Serão utilizados conjuntos
incluem as primeiras horas da manhã e final de cinco redes de neblina de tamanho padrão
do dia em menor intensidade, o que influencia (12 x 2,5 m; malha 36 mm) operadas por dois
a detecção e captura das aves. Temperatura, ou três dias, perfazendo 150 horas/local de
nebulosidade, umidade e pressão também amostragem em cada expedição. O esforço de
influenciam nas taxas de captura, pelo aumento captura será calculado como horas-rede (HR).
da visibilidade das redes e alteração no padrão de HR = n x t, onde n=número de redes operadas e
atividade das aves. No Nordeste a atividade das t = tempo de operação de cada rede. Este cálculo
aves cessa mais cedo, visto que as temperaturas leva em consideração que todas as redes têm a
são mais altas, e atenção deve ser dada ao uso das mesma malha e tamanho (Roos, 2010).
redes nos horários de maior temperatura (Roos, As estacas para montagem das redes de
2010). neblina permanecerão fixas e as amostragens
Os dados sobre a distribuição etária, se darão duas vezes na estação seca e duas na
proporção de machos e fêmeas, sucesso estação chuvosa. A primeira amostragem será
reprodutivo, sobrevivência, massa corpórea (aqui realizada por especialistas e pontos focais da UC
citado com peso) e movimentos migratórios e a segunda por apenas pontos focais da UC.
podem fornecer informações sobre fatores ou As aves capturadas serão retiradas das
eventos que regulam populações. O conhecimento redes por anilhadores experientes, colocadas em
dos parâmetros principais das populações sacos de pano para o transporte ao acampamento,
(fertilidade, mortalidade e recrutamento) pode onde serão processadas. As aves serão anilhadas
permitir a detecção de problemas antes que ocorra e serão coletados os dados de idade, sexo, estado
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reprodutivo, muda e biometria. Dois modelos de CEMAVE e a ficha da equipe da UC, será preenchida
FICHA DE ANILHAMENTO serão utilizados: durante as amostragens realizadas pela equipe de
FICHA DE ANILHAMENTO CEMAVE (mais pontos focais das UC.
detalhada) e FICHA DE ANILHAMENTO Para a utilização de redes de neblina e
UC. A primeira ficha será preenchida quando anilhamento, recomenda-se, baseando-se em
a amostragem for realizada pela equipe do Ralph et al. (1996) e nos procedimentos adotados
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g. As redes devem ser revisadas a cada 20 a prioridade: Trochilidae, Pipridae, outros
30 minutos no máximo (Ruiz-Esparza et al. Passeriformes de pequeno porte (abaixo de
2012); 15 g) e não passeriformes. Dar preferência
h. A equipe mínima é de duas pessoas: também às aves recapturadas
um anilhador cadastrado no SNA.net e um j. As redes não devem ser operadas em
auxiliar. O ideal é trabalhar com equipes com situações de chuva, vento e frio ou calor
cinco pessoas; intenso. Se as redes forem abertas quando
i. Processar na seguinte ordem de estas condições ocorrerem, devem ser
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fechadas imediatamente. A chuva reduz além de evitar hipertermia e morte das aves
a capacidade de isolamento térmico da capturadas em redes de neblina;
plumagem. Os ventos fortes podem causar l. Não anilhar se não tiver a certeza da
enredamento sério, traumatismos e acelerar a espécie. Tirar fotos (de frente, lado e cauda)
perda de calor; de todas as aves (exceto aquelas que estiverem
k. Sob condições de intenso calor e luz solar com sinais de estresse);
direta uma ave pode morrer rapidamente.
m. A segurança das aves deve vir em primeiro
Por isso, serão evitados os momentos mais
quentes do dia, pois é o período de menor lugar. Se a capacidade da equipe em revisar
atividade das aves e de menor taxa de captura, as redes e processar não é suficiente, deve-se
Camile Lugarini
Camile Lugarini
fechá-las. Assim como, locais com alta taxa 1 ml e deixá-la descansar em um local calmo.
de predação ou com visualização ou escuta de Caso haja algum ferimento ou estresse, anotar
predadores devem ser excluídos; na ficha;
n. Observar sinais de estresse nas aves: o. A taxa de mortalidade deve ser próxima à
ofegante, arrepiadas, olhos fechados, zero, sendo aceitáveis taxas inferiores a 1%.
respirando de bico aberto. Neste caso a ave Se a taxa for maior que 1% é provável que
pode ser solta sem passar pelo processamento esteja havendo demora na revisão das redes,
ou pode-se aplicar glicose e água (ou falhas na retirada dos indivíduos das redes e
Glicopam pet®) via oral com uma seringa de processamento e/ou falta de treinamento da
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Nota-se que a espécie e a idade são os comprimento da asa (Ralph et al., 1996).
dois dados considerados de extrema importância.
Se não forem tomados com extrema precisão e Para a classificação dos vários atributos
rigor, todo o esforço investido no programa de descritos abaixo se recomenda a utilização de um
monitoramento será em vão (Ralph et al., 1996). alfa numérico constante (Ralph et al., 1996).
A classificação da idade, sexagem, medidas e CLASSIFICAÇÃO DA IDADE
muda descritos a seguir estão baseados em Ralph
et al. (1996). A – Adulto: adulto pelo menos de um ano.
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pré-básica, o que geralmente ocorre durante Os adultos em plumagem nupcial têm as penas
os primeiros três meses após deixar o ninho. A de voo mais desgastadas. Usando estes critérios
plumagem imatura tem franjas alares que não de plumagem com a inspeção do crânio e outras
aparece nos adultos e tem margem menos definida,
características como cor dos olhos (geralmente
especialmente na nuca, dorso e infracoberteiras
caudais. A comissura bucal dos filhotes é mais cinza e mais pálida nos juvenis e vermelhas ou
inchada e colorida, a coloração da cavidade oral mais escuras em adulto), pode-se distinguir a
é mais intensa ou tem uma sombra mais pálida. idade.
Camile Lugarini
Camile Lugarini
Tangara cayana, plumagem de macho adulto. Indivíduo jovem trocando de plumagem para
adulto
Camile Lugarini
Ossificação do crânio: melhor método conhecido da primeira. Uma fina camada de ar separa
para Passeriformes durante o período reprodutivo as duas camadas de óssea, ligadas por finas
e depois dele. Quando um passeriforme jovem colunas ósseas (Figura 1). Espécies de pequeno
deixa o ninho, os ossos do crânio frontal e porte tendem a seguir o processo de ossificação
parietal são compostos de uma única camada periférico, enquanto as espécies maiores
óssea. Até os 4-12 meses, dependendo da espécie, mostram o padrão de linha média. As áreas do
uma segunda camada de osso cresce abaixo crânio não ossificadas são róseas, enquanto
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Figura 1 - Padrões mais comuns de ossificação do crânio de Figura 2 – Classificação da ossificação do crânio.
aves muito jovens (a) à ossificação completa (e). Fonte: Pyle
et al. (1987).
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Placa 1. Placa 2 em Formicivora melanogaster macho.
Arquivo Cemave
Arquivo Cemave
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Medida da asa.
Peso da ave.
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possibilidade de registrar indivíduos em duplicata de atração da ave e que as aves não saem e entram
(Anjos et al., 2010, Araujo, 2009). no raio (Ralph et al. 1995), a delimitação do raio
Para a amostragem por pontos de escuta proporcionará que os dados de abundância sejam
serão utilizadas trilhas pré-existentes (aquelas
comparados e que a tendência seja avaliada. A
que sejam mais retas possível) e os pontos serão
marcados a cada 200 m, para minimizar o risco detectabilidade da maioria das aves florestais
de que cantores de uma espécie com vocalizações diminuem consideravelmente em distâncias
de longo alcance sejam computados em mais de
um ponto. Os pontos serão distribuídos uniforme maiores que 50 m (Schieck, 1997). Araujo
e sistematicamente para abranger grande parte (2009) observou na Caatinga que o número
da área a ser estudada (Araujo, 2009; Vielliard
et al., 2010) e para assumir uma independência totoal de espécies observadas no raio de 50
estatística entre pontos (Gutzwiller, 1991). m e ilimitado não difere significatiivamente,
A amostragem por pontos será realizada nos entretanto o número de acumulado de indivíduos
diversos tipos de hábitat da UC e a escolha de tipos
de hábitat deve considerar a representatividade é significativamente diferente.
na UC em questão. A análise dos dados deverá
considerar a amostragem estratificada por tipo de Deve-se anotar o local do ponto,
hábitat e por UC. coordenadas, data e hora de início, fitofisionomia
As amostragens serão realizadas logo e outras observações (nebulosidade, vento,
no início da manhã, período de maior atividade
temperatura, etc.) de acordo com a FICHA
das aves (Vielliard et al., 2010), começando no
amanhecer (aproximadamente 5 h), se estendendo DO AMBIENTE e FICHA PONTOS. As
por 3 a 4 horas, não ultrapassando as 9 h (Ralph espécies devem ser anotadas na ordem em que
et al. 1995). É necessário, portanto, chegar 20
minutos antes do amanhecer no primeiro ponto. são detectadas. Para cada espécie, se anota
Serão percorridos no mínimo seis pontos por separadamente o que foi detectado dentro do
dia, sendo 12 pontos por fitofisionomia. Deste
modo serão amostrados no mínimo 36 pontos raio de 50 m e fora. Deve-se somente anotar a
por unidade de conservação (seguindo Araujo, distância que a ave foi detectada na primeira vez.
2009). A identificação das aves em cada ponto se Aves que voam em cima da área, sem se deter
dará em 10 minutos. Os censos não podem ser
feitos quando houver chuva ou vento forte, pois devem ser registradas separadamente na ficha de
infere na audibilidade das vocalizações. A chuva dados. Não se deve atrair as aves para o local com
também diminui a visibilidade (Raulph et al.
1995; 1996). playback, por exemplo (Ralph et al., 1996).
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Em cada expedição serão realizadas utilizado playback das vozes (gritos e cantos) das
amostragens noturnas variando o horário das espécies noturnas possíveis de serem registradas
observações entre o ocaso e o nascer do sol. As no local, sendo que a sequência de vocalizações
trilhas serão percorridas a pé, podendo-se utilizar
será categorizada de acordo com o tamanho
play back para as espécies mais comuns na região.
Além dos dados anotados para outras espécies, das espécies, começando do menor para maior,
a fase da lua e horário da atividade devem ser evitando assim a inibição das pequenas espécies
relacionados (Barros e Cintra, 2009). Será (Fink et al., 2012).
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A COMOB está desenvolvendo uma cada três anos), por meio de:
plataforma de banco de dados (BD) que
concentrará os sistemas Sabia (Gerenciamento a. Variação temporal nas taxas de captura
de Projetos de Pesquisa), Espécies e SISBIO,
entretanto sem prazo de finalização. A política de
b. Variação temporal na média de indivíduos
uso de dados, que contempla, acesso, utilização
e níveis de integração, ainda estão em definição. por ponto de contagem (dentro do raio de 50
As análises mínimas necessárias para monitoramento serão realizadas a cada três anos.
cada objetivo serão:
A partir disso, protocolos específicos, como a
(1) Determinar periodicamente (a cada três determinação da densidade, mapeamento, dentre
anos) a riqueza e composição da avifauna nos
diferentes tipos de hábitat nas UC da Caatinga outros, poderão ser requeridos. Ressalta-se que
, por meio de:
demandas externas poderão predizer as espécies
a. Curva de acúmulo de espécies
foco de monitoramento.
b. Lista por fitofisionomia por expedição
A avaliação destes dados terá periodicidade
c. Tendência avaliada a cada 3 anos
trienal, assim como a atualização do BD de
(2) Acompanhar as tendências na abundância
relativa das espécies de aves (periodicidade a acordo com o CBRO.
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6. BIOSSEGURANÇA
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REFERÊNCIAS
ANJOS, L.; VOLPATO, G.H.; MENDONÇA, ERVIN, J. Rapid assessment and prioritization
L.B.; SERAFINI, P.P.; LOPES, E.V.; BOÇON, of protected area management (Rappam)
R.; SILVA, E.S.; BISHEIMER, M.V. Técnicas de methodology. Gland, Swizertland: WWF, 2003.
levantamento quantitativo de aves em ambiente 70 p.
florestal: uma análise comparativa baseada
em dados empíricos. In: VON MATTER, FINK, D.; BRANDT, C.S.; RUPP, A.E.;
S.; STRAUBE, F.C.; ACCORDI, I.A.; ZIMMERMANN, C.E. Ocorrência de corujas
PIACENTINI, V.Q.; CÂNDIDO-JR, J.F. (org.). (Aves: Strigiformes) na RPPN Bugerkopf,
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
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41
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
42
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
PROTOCOLOS ADICIONAIS
O estudo da dieta das aves fornece analisar as amostras com lupa e classificar os
dados importantes sobre estrutura trófica de itens alimentares encontrados de acordo com
comunidades e condições físicas do ambiente. Piratelli (1999).
Estes tipos de estudos devem ser incentivados
por ser a única forma de suplantar diferenças no Piratelli, A. J. 1999. Comunidades de Aves
conhecimento atual da dieta de aves neotropicais de sub-bosque na região leste de Mato Grosso do
(Sabino e Duca, 2011). Sul. Tese de doutorado. Universidade Estadual
Paulista. 206 p.
Para as aves que defecarem nos sacos
de contenção ou contenção, sugerimos colocar Sabino, U. e Duca, C. 2011. Utilização
as amostras de excreta criotubos com tampa do tártaro emético no estudo de dieta de aves.
de rosca com álcool 70%, para posteriormente Natureza on line 9 (3): 144-145.
43
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Arquivo Cemave
coleções ornitológicas. Todos os procedimentos ave, com volume de no máximo 1% do peso vivo
serão realizados mediante o uso de equipamentos (OWEN, 2011). Os esfregaços sanguíneos serão
de proteção individual, atenderão a regras de realizados no momento da colheita em duplicata,
biossegurança. fixados com metanol e as lâminas coradas em
Amostras de sangue devem ser obtidas a laboratório com a as técnicas de Wright, Giemsa
partir das veias ulnar, metatársica medial, jugular ou de May-Graunwald-Giemsa modificada por
ou corte de unha, dependendo do tamanho da Rosenfeld e examinadas ao microscópio óptico.
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Arquivo Cemave
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lesão de pele causada por larvas Trombiculi- Ácaros de rêmige observados contra a luz.
dae em Turdus leucomelas.
46
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
REFERÊNCIAS
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47
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
ELEVAÇÃO m
FITOFISIONOMIA ALTURA
ESTÁGIO PRESENÇA DE ÁGUA
MEDIDA DE COBERTURA DE DOSSEL - COM DENSIÔMETRO ESFÉRICO
ANTRÓPICA CAÇA
entorno criação animais Outros
borda desmatamento
zona UC corte seletivo
residências queimada
trilhas espécies exoticas
DATA EQUIPE
VENTO (Beaufort)* CHUVA* NEBULOSIDADE*
calmo ausente 0%
brisa leve: as folhas das árvores movem neblina <25%
brisa moderada: poeira e pequenos papéis levantados; movem-se os galhos das árvores chuva fina 25-75%
brisa forte: movimentação de grandes galhos e árvores pequenas moderada >75%
Vento fresco: movem-se os ramos das árvores; dificuldade em manter um guarda chuva
aberto; assobio em fios de postes chuva forte 100%
TEMPERATURA UR
INICIAL INICIAL ***PERIODO MAIS REPRESENTATIVO DURANTE A AMOSTRAGEM
FINAL FINAL
MÍNIMA MÍNIMA
MÁXIMA MÁXIMA
REDES Linha___Lat Long Linha____ Lat Long Linha ___ Lat Long
N LISTAS N PONTOS
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
UC Local UC Local
Observador Observador
Anotador Anotador
Data Início Final Data Início Final
Espécie Registro OBS Espécie Registro OBS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
UC Local UC Local
Observador Observador
Anotador Anotador
Data Início Final Data Início Final
Espécie Registro OBS Espécie Registro OBS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
UC Local UC Local
Observador Observador
Anotador Anotador
Data Início Final Data Início Final
Espécie Registro OBS Espécie Registro OBS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
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FICHA CLÍNICA E DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
Nar
bic
Asp Olho cav.
N Anilha Espécie Ger Peit Gor Ouv ora Abd Cloa Ecto1 Loc Qtde Ecto2 Loc Qtde Ecto3 Loc Qtde Esfr Soro Exc Swa Swa C/O Exa Anot
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
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GUIA DE PREENCHIMENTO FICHA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
N amostra ESEC Raso silvestres 1-999
domésticas 1-999E Swabs
REBIO Guaribas silvestres 1000
domésticas 1-999R Vir colocar quantidade
Espéc Colocar 3 primeiras letras do gênero e espécie. Exemplo - Neopelma pallescens - NEO PAL Bact STU ou AMI
Aspecto Geral S Saudável Depósito gordura (gor) C/O Quantidade cloaca e orofaríngeo
D Doente Fúrcula Abdome
0 Nenhuma, região côncaNenhuma
Peitoral normal 1 1 Indício 5%, pqs manchaNenhuma ou indício
esterno proeminente 2 2 Fina camada, <1/3 Indício ou fina camada
atrofia total 3 3 50% cheia Pequenas manchas
4 >2/3, nivelada à clavícu Ligeiramente volumoso
Olhos/ouvido/nar/bico/c. oral S/A sem alterações 5 Ligeiramente volumoso Volumoso
Abdome S secreção 6 Grande volume Muito volumoso
P placas 7 Grandes depósitos; furcula e abdome se juntam
F ferimento
E edema
H hematoma Cloaca L limpa S Suja
Ecto Colocar o ectoparasito encontrado, a localização (loc) e a quantidade (qtde)
Ecto Loc Qtde de ácaro de acordo com Lyra-Neves (2003)
ACA ácaro REM rêmige 0 ausente
PIO piolho RET retrizes 1 baixa (1-50 indivíduos)
CAR carrapato BIC ao redor do bico 2 moderada (51-100 indivíduos)
OUV ouvido 3 alta (101-150 indivíduos)
OLH olho Piolhos, lêndeas e carrapatos - contar
CAB cabeça Caso não seja colhido colocar (N) na coluna Ecto n
PES pescoço
COR generalizado no corpo
CLO cloaca
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MATERIAL VETERINÁRIA E EPI'S ‐ CHECK LIST
Quant. Unid. Material ok
1 unidade Accu check
1 frasco água destilada
10 unidade Agulha 13 x 4,5
1 frasco Álcool 70%
1 frasco álcool gel
1 frasco álcool PA
1 pacote Algodão hidrofilo
2 unidade alicate de corte
1 unidade atadura
1 rolo barbante
5 unidade bata
1 unidade botijão de nitrogênio
2 caixa caixa para microtubos
1 unidade caixa para transporte material
1 unidade caixa térmica
2 unidade caneta permanente
2 pacote capilar
1 unidade centrífuga para tubos
1 unidade centrífuga para tubos capilares
1 frasco clorofórmio
2 unidade contador de aves
2 pacote cotonete
1 pacote criotubos
500 unidade criotubos com PBS
1 unidade descartex
2 unidade durex/fita
1 unidade estante para microtubos
1 unidade estojo material necropsia
1 unidade estojo material sutura
10 folha etiquetas
1 frasco formol 10%
2 unidade FTA cards
1 pacote Gaze
1 unidade gelo reciclável
gelo seco
1 unidade Glicopam
1 frasco Heparina
1 unidade isopor
2 unidade lâmina extensora
1 unidade laminário
1 caixa Lâminas de vidro
1 caixa lamínula
2 unidade lápis
1 unidade lupa
1 caixa luva de procedimento M
1 caixa luva de procedimento P
1 caixa máscara
massa de modelar
1 frasco Metanol
1 rolo micropore
30 unidade microtubos (Eppendorf)
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
MATERIAL VETERINÁRIA E EPI'S ‐ CHECK LIST
Quant. Unid. Material ok
nitrogênio
2 unidade óculos de proteção
papel toalha
1 rolo parafilme
1 frasco permanagato de potássio
2 unidade pinça/tesoura cirúrgica
1 unidade pincel
1 unidade pipetador
pipetas de Pasteur
planilhas VETERINÁRIA
1 pacote ponteiras
30 unidade Potes ou sacos coletores
1 unidade prancheta
1 unidade protetor solar
1 frasco PVPI
1 unidade repelente
10 unidade saco lixo hospitalar
10 unidade sacos de lixo
10 unidade Seringa 3 ml
30 unidade Seringas insulina agulhadas
2 frasco solução fisiológica
50 unidade Stuart
1 caixa swab
1000 unidade swab uretral
1 unidade termohigrômetro digital
1 frasco Terracortril
30 unidade Tubo sem EDTA/fator coag.
55
56
Status Sexo Idade Ossificação Placa Incubação PROJETO MONITORAMENTO AVIFAUNA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
1 - Ave nova M - Macho A – Adulto 0 - Sem manchas brancas 0 - ausente
Local: _______________________ UC: ____________________Data: _____/_____/_______
2 - Recaptura F - Fêmea J – Jovem 1 - Entre 1 e 5% do crânio 1 - s/ penas, lisa e escura
3 - Recuperação I - Indeterminado N – Ninhego ossificado 2 - pouco fluido, rósea opaca Linha ___: Abertura: _______ Fechamento: _______ Abertura: _______ Fechamento: _______
4 - Anilha destruída N – Necropsia I – Indeterminado 2 - Menos de 1/3 do crânio 3 - vascularização extrema
Linha ___: Abertura: _______ Fechamento: _______ Abertura: _______ Fechamento: _______
5 - Não anilhada ossificado 4 - s/ fluido, ressecada
6- Fuga Código Sexo Código Idade 3 - Entre 1/3 e 2/3 do crânio 5 - pregas, rugas e canhões Linha ___: Abertura: _______ Fechamento: _______ Abertura: _______ Fechamento: _______
7-Óbito B – Bico B – Bico ossificado (M= Myiachus, Picidae,
Revisões: ________,________,________,________,________,________,________,________
8-Coleta P – Plumagem C – Crânio 4 - Mais de 2/3 ossificado Conopophagidae,
Ferimento C – Cloaca R – Retrizes 5 - 95 a 99% ossificado. Dendrocolaptidae,
1- rede 2 - P – Plumagem 6- 100% ossificado Furnariidae, Vireonidae e
anilhamento Mudas D – Desgaste primárias D - Desconhecida Mimidae)
Ficha Nº
E – estresse 9 rêmiges – Motacilidae, I – Íris Protuberância Cloacal _________
S – sangue boca Vireonidae, Parulidae, S – Comissura 0 – Nenhuma
R – ruptura AS Coerebidae, Thraupidae, N – Necropsia 1 – Pequena
F – fratura Emberezidae, 2 – Média
A – corte Cardinalidae e Fringilidae 3 – Grande
P – predação O-
outro
Mudas Biometria
Ø
Anilha Espécie
Foto
Sexo
Hora
Linha
Idade
Status
Tarso
Anotador
Anilhador
Ferimento
Ossificação
Rêmiges Retrizes Contorno Asa Cauda OBS
Código idade
Código do sexo
Placa Incubação
Protuberância cloacal
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Status Idade Código Idade Sexo PROJETO MONITORAMENTO AVIFAUNA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
A – Adulto B – Bico
Local: __________________ UC:_____________________Data______/______/________
1 - Ave nova J – Jovem C – Crânio M - Macho
2 - Recaptura N – Ninhego R – Retrizes F - Fêmea Linha 1: Abertura:________Fechamento_______Abertura_______Fechamento________
3 - Recuperação I – Indeterminado P – Plumagem I - Indeterminado
4 - Anilha destruída D – Desgaste Linha 2: Abertura:________Fechamento_______Abertura_______Fechamento________
5 - Não anilhada primárias
6- Fuga I- Iris
Linha 3: Abertura:________Fechamento_______Abertura_______Fechamento________
7-Óbito S - comissura Ficha Anilhamento Revisões: _______,_______,_______,______,_______,_______,_______,_______,____
8-Coleta UC Obs:____________________________________________________________________
Biometria
Anilha Espécie
Ø
Sexo
Idade
Asa Cauda Obs
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Tarso
Linha
Massa do
saco sem ave
Massa do
saco com ave
Anilhador
Anotador
Status
Código idade
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Declaro ainda ser o titular único do direito autoral sobre a(s) imagem(s) e gravação(ões) em
questão, podendo dela(s) dispor, a qualquer título, inclusive ceder seu direito autoral
patrimonial.
Brasília, _____de___________de_______.
______________________________________
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Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
FICHA MÉDICA
NOME____________________________________________________________________
Email:_________________________________TELEFONE:_________________________
1. Medicamentos
Toma algum medicamento de uso controlado ou contínuo?
( ) Não Sim ( ) Qual?
Possui alergia a algum medicamento ou componente químico?
( ) Não Sim ( ) Qual?
2. Reações alérgicas
Qual tipo de alergia que possui?
( ) Não possui
( ) A alimentos. Quais?
( ) A picadas de insetos. Algum especifico?
( ) A componentes químicos de protetor solar, repelentes etc?
( ) A medicamentos: Quais?
( ) Outros. Quais?
3. Assinale abaixo
( ) Possui Diabete? Tipo:
( ) Sofre de Epilepsia?
( ) Sofre de desmaios frequentes
( ) Possui algum problema cardíaco ou congênito. Especifique.
Tipo Sanguíneo: Fator RH:
59
60
Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
61
62
Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
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Lista de aves da Estação Ecológica Raso da Catarina e adjacências
LEGENDA DOS AUTORES: Sick et al. 1987 (Esec e adjacências) = A; Lima et al. 2003 (Esec e Jeremoabo) = B; Lima et al. 2005 (Esec, Jeremoabo e Canudos) = C; Lima
et al. 2011 (Canudos) = D; Nunes e Machado 2012 (Esec) = E; Nunes e Machado 2012 (Paulo Afonso) = F; Nossos registros (Esec e APA Serra Branca) = G.
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente; VN = visitante sazonal
oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do Brasil; A = ameaçada.
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status A B C D E F G
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) fim-fim Purple-throated Euphonia R x x x x x x x
Passeridae Rafinesque, 1815
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) pardal House Sparrow R x x x x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Tinamiformes Huxley, 1872
Tinamidae Gray, 1840
Crypturellus noctivagus (Wied, 1820) jaó‐do‐sul Yellow‐legged Tinamou R, E x x
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inhambu‐chororó Small‐billed Tinamou R x
Crypturellus tataupa (Temminck, 1815) inhambu‐chintã Tataupa Tinamou R x x
Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) perdiz Red‐winged Tinamou R x
Nothura boraquira (Spix, 1825) codorna‐do‐nordeste White‐bellied Nothura R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Anseriformes Linnaeus, 1758
Anatidae Leach, 1820
Dendrocygninae Reichenbach, 1850
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê White‐faced Whistling‐Duck R x
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Anatinae Leach, 1820
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato‐do‐mato Muscovy Duck R x
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) pé‐vermelho Brazilian Teal R x x
Nomonyx dominica (Linnaeus, 1766) marreca‐de‐bico‐roxo Masked Duck R x
Galliformes Linnaeus, 1758
Cracidae Rafinesque, 1815
Penelope superciliaris Temminck, 1815 jacupemba Rusty‐margined Guan R x x
Penelope jacucaca Spix, 1825 jacucaca White‐browed Guan R, E x x
Podicipediformes Fürbringer, 1888
Podicipedidae Bonaparte, 1831
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) mergulhão‐pequeno Least Grebe R x x
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão‐caçador Pied‐billed Grebe R x
Pelecaniformes Sharpe, 1891
Ardeidae Leach, 1820
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) socó‐boi Rufescent Tiger‐Heron R x x
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) savacu Black‐crowned Night‐Heron R x
Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho Striated Heron R x x
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça‐vaqueira Cattle Egret R x
Ardea alba Linnaeus, 1758 garça‐branca‐grande Great Egret R x x
Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) garça‐real Capped Heron R x
Cathartiformes Seebohm, 1890
Cathartidae Lafresnaye, 1839
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu‐de‐cabeça‐vermelha Turkey Vulture R x x
Cathartes burrovianus Cassin, 1845 urubu‐de‐cabeça‐amarela Lesser Yellow‐headed Vulture R x x
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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu‐de‐cabeça‐preta Black Vulture R x x
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu‐rei King Vulture R x
Accipitriformes Bonaparte, 1831
Accipitridae Vigors, 1824
Elanus leucurus (Vieillot, 1818) gavião‐peneira White‐tailed Kite R x
Accipiter bicolor (Vieillot, 1817) gavião‐bombachinha‐grande Bicolored Hawk R x
Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817) gavião‐pernilongo Crane Hawk R x x
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) gavião‐caboclo Savanna Hawk R x x
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião‐carijó Roadside Hawk R x x
Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, 1816) gavião‐de‐rabo‐branco White‐tailed Hawk R x
Gruiformes Bonaparte, 1854
Rallidae Rafinesque, 1815
Aramides cajaneus (Statius Muller, 1776) saracura‐três‐potes Gray‐necked Wood‐Rail R x
Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819) sanã‐parda Rufous‐sided Crake R x
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) frango‐d'água‐comum Common Gallinule R x
Porphyrio martinicus (Linnaeus, 1766) frango‐d'água‐azul Purple Gallinule R x
Charadriiformes Huxley, 1867
Charadriidae Leach, 1820
Vanellus cayanus (Latham, 1790) batuíra‐de‐esporão Pied Lapwing R x
Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero‐quero Southern Lapwing R x x
Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã Wattled Jacana R x x
Recurvirostridae Bonaparte, 1831
Himantopus mexicanus (Statius Muller, 1776) pernilongo‐de‐costas‐negras Black‐necked Stilt R x
Scolopaci Steijneger, 1885
Scolopacidae Rafinesque, 1815
Tringa solitaria Wilson, 1813 maçarico‐solitário Solitary Sandpiper VN x
Columbiformes Latham, 1790
Columbidae Leach, 1820
Columbina minuta (Linnaeus, 1766) rolinha‐de‐asa‐canela Plain‐breasted Ground‐Dove R x x
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) rolinha‐roxa Ruddy Ground‐Dove R x x
Columbina squammata (Lesson, 1831) fogo‐apagou Scaled Dove R x x
Columbina picui (Temminck, 1813) rolinha‐picui Picui Ground‐Dove R x x
Claravis pretiosa (Ferrari‐Perez, 1886) pararu‐azul Blue Ground‐Dove R x
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) pombão Picazuro Pigeon R x x
Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) pomba‐galega Pale‐vented Pigeon R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) pomba‐de‐bando Eared Dove R x x
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti‐pupu White‐tipped Dove R x x
Cuculiformes Wagler, 1830
Cuculidae Leach, 1820
Cuculinae Leach, 1820
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma‐de‐gato Squirrel Cuckoo R x x
Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817 papa‐lagarta‐acanelado Dark‐billed Cuckoo R x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Crotophaginae Swainson, 1837
Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu‐preto Smooth‐billed Ani R x x
Guira guira (Gmelin, 1788) anu‐branco Guira Cuckoo R x
Taperinae Verheyen, 1956
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Anopetia gounellei (Boucard, 1891) rabo‐branco‐de‐cauda‐larga Broad‐tipped Hermit R, E x x
Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) rabo‐branco‐acanelado Planalto Hermit R x
Trochilinae Vigors, 1825
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) beija‐flor‐tesoura Swallow‐tailed Hummingbird R x x
Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) beija‐flor‐de‐orelha‐violeta White‐vented Violetear R x
Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) beija‐flor‐de‐veste‐preta Black‐throated Mango R x
Chrysolampis mosquitus (Linnaeus, 1758) beija‐flor‐vermelho Ruby‐topaz Hummingbird R x x
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) besourinho‐de‐bico‐vermelho Glittering‐bellied Emerald R x x
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) beija‐flor‐de‐garganta‐verde Glittering‐throated Emerald R x
Amazilia lactea (Lesson, 1832) beija‐flor‐de‐peito‐azul Sapphire‐spangled Emerald R x
Heliomaster squamosus (Temminck, 1823) bico‐reto‐de‐banda‐branca R, E Stripe‐breasted Starthroat R, E x x
Coraciiformes Forbes, 1844
Alcedinidae Rafinesque, 1815
Chloroceryle amazona (Latham, 1790) martim‐pescador‐verde Amazon Kingfisher R x
Galbuliformes Fürbringer, 1888
Galbulidae Vigors, 1825
Galbula ruficauda Cuvier, 1816 ariramba‐de‐cauda‐ruiva Rufous‐tailed Jacamar R x x
Bucconidae Horsfield, 1821
Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) rapazinho‐dos‐velhos Spot‐backed Puffbird R, E x x
Piciformes Meyer & Wolf, 1810
Picidae Leach, 1820
Picumnus pygmaeus (Lichtenstein, 1823) pica‐pau‐anão‐pintado Spotted Piculet R, E x x
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) picapauzinho‐anão Little Woodpecker R x x
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) pica‐pau‐verde‐barrado Green‐barred Woodpecker R x x
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) pica‐pau‐do‐campo Campo Flicker R x
Celeus ochraceus (Spix, 1824) pica‐pau‐ocráceo Ochre‐backed Woodpecker R, E x
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica‐pau‐de‐banda‐branca Lineated Woodpecker R x
Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) pica‐pau‐de‐topete‐vermelho Crimson‐crested Woodpecker R x
Cariamiformes Furbringer, 1888
Cariamidae Bonaparte, 1850
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema Red‐legged Seriema R x x
Falconiformes Bonaparte, 1831
Falconidae Leach, 1820
Caracara plancus (Miller, 1777) caracará Southern Caracara R x x
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro Yellow‐headed Caracara R x x
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã Laughing Falcon R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri American Kestrel R x
Falco femoralis Temminck, 1822 falcão‐de‐coleira Aplomado Falcon R x
Psittaciformes Wagler, 1830
Psittacidae Rafinesque, 1815
Primolius maracana (Vieillot, 1816) maracanã‐verdadeira Blue‐winged Macaw R x
Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820) periquito‐da‐caatinga Cactus Parakeet R, E x x
Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) tuim Blue‐winged Parrotlet R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Thamnophilidae Swainson, 1824
Thamnophilinae Swainson, 1824
Myrmorchilus strigilatus (Wied, 1831) piu‐piu Stripe‐backed Antbird R x x
Formicivora iheringi Hellmayr, 1909 formigueiro‐do‐nordeste Narrow‐billed Antwren R, E x
Formicivora melanogaster Pelzeln, 1868 formigueiro‐de‐barriga‐preta Black‐bellied Antwren R x x
Herpsilochmus sellowi Whitney & Pacheco, 2000 chorozinho‐da‐caatinga Caatinga Antwren R, E x x
Herpsilochmus atricapillus Pelzeln, 1868 chorozinho‐de‐chapéu‐preto Black‐capped Antwren R x
Sakesphorus cristatus (Wied, 1831) choca‐do‐nordeste Silvery‐cheeked Antshrike R, E x x
Thamnophilus capistratus Lesson, 1840 choca‐barrada‐do‐nordeste Caatinga Antshrike R, E x x
Thamnophilus pelzelni Hellmayr, 1924 choca‐do‐planalto Planalto Slaty‐Antshrike R, E x x
Taraba major (Vieillot, 1816) choró‐boi Great Antshrike R x x
Furnariida Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988
Furnariida Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988
Grallarioidea Sclater & Salvin, 1873
Grallariidae Sclater & Salvin, 1873
Hylopezus ochroleucus (Wied, 1831) torom‐do‐nordeste White‐browed Antpitta R, E x
Dendrocolaptidae Gray, 1840
Sittasominae Ridgway, 1911
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu‐verde Olivaceous Woodcreeper R x x
Dendrocolaptinae Gray, 1840
Campylorhamphus falcularius (Vieillot, 1822) arapaçu‐de‐bico‐torto Black‐billed Scythebill R x
Campylorhamphus trochilirostris (Lichtenstein, 1820) arapaçu‐beija‐flor Red‐billed Scythebill R x x
Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) arapaçu‐de‐cerrado Narrow‐billed Woodcreeper R x x
Xenopidae Bonaparte, 1854
Xenops rutilans Temminck, 1821 bico‐virado‐carijó Streaked Xenops R x
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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Furnariidae Gray, 1840
Furnariinae Gray, 1840
Furnarius figulus (Lichtenstein, 1823) casaca‐de‐couro‐da‐lama Wing‐banded Hornero R, E x x
Furnarius leucopus Swainson, 1838 casaca‐de‐couro‐amarelo Pale‐legged Hornero R x x
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão‐de‐barro Rufous Hornero R x x
Philydorinae Sclater & Salvin, 1873
Megaxenops parnaguae Reiser, 1905 bico‐virado‐da‐caatinga Great Xenops R, E x x
Synallaxiinae De Selys‐Longchamps, 1839 (1836)
Pseudoseisura cristata (Spix, 1824) casaca‐de‐couro Caatinga Cacholote R, E x x
Phacellodomus rufifrons (Wied, 1821) joão‐de‐pau Rufous‐fronted Thornbird R x x
Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) curutié Yellow‐chinned Spinetail R x
Synallaxis hellmayri Reiser, 1905 joão‐chique‐chique Red‐shouldered Spinetail R, E x x
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim Sooty‐fronted Spinetail R x x
Synallaxis albescens Temminck, 1823 uí‐pi Pale‐breasted Spinetail R x x
Synallaxis scutata Sclater, 1859 estrelinha‐preta Ochre‐cheeked Spinetail R x x
Tyrannida Wetmore & Miller, 1926
Cotingoidea Bonaparte, 1849
Tityridae Gray, 1840
Tityrinae Gray, 1840
Pachyramphus viridis (Vieillot, 1816) caneleiro‐verde Green‐backed Becard R x
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) caneleiro‐preto White‐winged Becard R x x
Pachyramphus validus (Lichtenstein, 1823) caneleiro‐de‐chapéu‐preto Crested Becard R x x
Tyrannoidea Vigors, 1825
Rhynchocyclidae Berlepsch, 1907
Pipromorphinae Wolters, 1977
Rhynchocyclinae Berlepsch, 1907
Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831) bico‐chato‐amarelo Yellow‐breasted Flycatcher R x x
Todirostrinae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) ferreirinho‐relógio Common Tody‐Flycatcher R x x
Hemitriccus striaticollis (Lafresnaye, 1853) sebinho‐rajado‐amarelo Stripe‐necked Tody‐Tyrant R x
Hemitriccus margaritaceiventer (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) sebinho‐de‐olho‐de‐ouro Pearly‐vented Tody‐tyrant R x x
Tyrannidae Vigors, 1825
Hirundineinae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) gibão‐de‐couro Cliff Flycatcher R x
Elaeniinae Cabanis & Heine, 1860
Stigmatura napensis Chapman, 1926 papa‐moscas‐do‐sertão Lesser Wagtail‐Tyrant R x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Euscarthmus meloryphus Wied, 1831 barulhento Tawny‐crowned Pygmy‐Tyrant R x
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha Southern Beardless‐Tyrannulet R x x
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) guaracava‐de‐barriga‐amarela Yellow‐bellied Elaenia R x
Elaenia spectabilis Pelzeln, 1868 guaracava‐grande Large Elaenia R x
Suiriri suiriri (Vieillot, 1818) suiriri‐cinzento Suiriri Flycatcher R x
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) guaracava‐de‐crista‐alaranjada Greenish Elaenia R x
Phaeomyias murina (Spix, 1825) bagageiro Mouse‐colored Tyrannulet R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Hirundinidae Rafinesque, 1815
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) andorinha‐pequena‐de‐casa Blue‐and‐white Swallow R x
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) andorinha‐serradora Southern Rough‐winged Swallow R x x
Progne tapera (Vieillot, 1817) andorinha‐do‐campo Brown‐chested Martin R x x
Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha‐doméstica‐grande Gray‐breasted Martin R x x
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) andorinha‐do‐rio White‐winged Swallow R x
Troglodytidae Swainson, 1831
Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra Southern House Wren R x x
Cantorchilus longirostris (Vieillot, 1819) garrinchão‐de‐bico‐grande Long‐billed Wren R, E x x
Polioptilidae Baird, 1858
Polioptila plumbea (Gmelin, 1788) balança‐rabo‐de‐chapéu‐preto Tropical Gnatcatcher R x x
Turdidae Rafinesque, 1815
Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá‐barranco Pale‐breasted Thrush R x x
Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá‐laranjeira Rufous‐bellied Thrush R x x
Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá‐poca Creamy‐bellied Thrush R x x
Mimidae Bonaparte, 1853
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) sabiá‐do‐campo Chalk‐browed Mockingbird R x
Motacillidae Horsfield, 1821
Passerellidae Cabanis & Heine, 1850
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico‐tico Rufous‐collared Sparrow R x x
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) tico‐tico‐do‐campo Grassland Sparrow R x x
Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller, Peters, van Rossem, Van
Setophaga pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita Tropical Parula R x x
Myiothlypis flaveola Baird, 1865 canário‐do‐mato Flavescent Warbler R x x
Icteridae Vigors, 1825
Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819) encontro Variable Oriole R x x
Icterus jamacaii (Gmelin, 1788) corrupião Campo Troupial R, E x x
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna Chopi Blackbird R x x
Agelaioides fringillarius (Spix, 1824) asa‐de‐telha‐pálido Pale Baywing R, E x
Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) garibaldi Chestnut‐capped Blackbird R x x
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira‐bosta Shiny Cowbird R x x
Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) polícia‐inglesa‐do‐sul White‐browed Blackbird R x
Thraupidae Cabanis, 1847
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica Bananaquit R x x
Saltator maximus (Statius Muller, 1776) tempera‐viola Buff‐throated Saltator R x
Saltator similis d'Orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca‐ferro‐verdadeiro Green‐winged Saltator R x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
Unidades de Conservação Federais do Bioma Caatinga
Lista de aves da Floresta Nacional de Contendas do Sincorá
LEGENDA DO STATUS: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte; E = espécie endêmica do
Brasil.
Freitas et al. Nossos
Nome do Táxon Nome em Português English Name Status
2011 registros
Compsothraupis loricata (Lichtenstein, 1819) tiê‐caburé Scarlet‐throated Tanager R, E x x
Nemosia pileata (Boddaert, 1783) saíra‐de‐chapéu‐preto Hooded Tanager R x x
Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) pipira‐preta White‐lined Tanager R x x
Lanio pileatus (Wied, 1821) tico‐tico‐rei‐cinza Pileated Finch R x x
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu‐cinzento Sayaca Tanager R x x
Tangara palmarum (Wied, 1823) sanhaçu‐do‐coqueiro Palm Tanager R x
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra‐amarela Burnished‐buff Tanager R x x
Projeto de Monitoramento da Avifauna em
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Realização