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COMPREENSÃO DE TEXTO 1) QUAL É O TÍTULO DO TEXTO? R.: O primeiro dia na escola.

2) QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PERSONAGENS DO TEXTO? R.: Os principais personagens da


história são a professora, Marilse, Rebeca, Carlos, Paulo e os colegas.

3) ONDE SE PASSA ESTA HISTÓRIA? R.: Esta história se passa em uma sala de aula.

4) QUANTOS PARÁGRAFOS TEM O TEXTO? R.: Este texto tem 10 parágrafos.

5) QUAL FOI A SUGESTÃO DA PROFESSORA PARA ACALMAR OS ALUNOS? R.: A professora


sugeriu que os alunos fizessem uma brincadeira para deixar os alunos mais á vontade, eles
deveriam fazer o alfabeto usando nomes de animais, frutas ou flores.

6) QUEM FALOU SOBRE SUAS EXPECTATIVAS SOBRE O QUINTO ANO? R.: A primeira a falar de
suas expectativas foi Rebeca.

7) QUEM ACALMOU A REBECA? R.: Foi Carlos que acalmou Rebeca.

8) QUEM APLAUDIU QUANDO ASSISTIU A APRESENTAÇÃO DA DRAMATIZAÇÃO DO TRABALHO


DOS ALUNOS? R.: Quem aplaudiu os alunos foram os alunos representantes das outras salas

9) ESCREVA PARA AS PALAVRAS ABAIXO UM SINÔNIMO E UM ANTÔNIMO: A) DIFERENTE:


desigual – igual B) APREENSIVA: preocupada – tranquila C) DIVERTIDA: alegre – triste D)
ORGANIZADA: metódico – desorganizada E) INTERESSANTE: agradável – desinteressante

Pense no texto, no ano que começa e responda:


1) O que você fará para que seu ano e o das pessoas que o rodeiam na escola, na família e
amigos seja um sucesso?
2) Para você, que atitudes e sentimentos podem fazer com que o ano não seja um sucesso?
3) Explique o a segunda estrofe do texto com suas palavras. No texto diz que “este ano
será um sucesso se você enfrentar com esportividade as desventuras...” O que será que
o autor quis dizer com esta expressão?
4) Na sua opinião, é possível vivenciar todas as ati tudes descritas no texto, no dia a dia?
Justifique.
5) Procure no dicionário o significado das seguintes palavras:
intriga - intolerância - mesquinhez – solidariedade
Agora escreva frases com cada uma delas.
6) Escolha um verso do texto e faça uma il ustração.

A Língua Portuguesa é vista equivocadamente como uma disciplina muito complexa por haver tantos acentos,
verbos, pontuações e regras gramaticais infinitas que dificultam o entendimento, e muitos estudantes se
queixam por não ter aprendido, durante toda a vida escolar, a interpretar texto e assimilar as estruturas da
norma culta da língua.
Para entender de vez o papel importantíssimo que a Língua Portuguesa representa, eis uma entrevista de
emprego feita inusitadamente por uma dentista e direcionada a uma candidata à atendente, num consultório
odontológico:

– Você tem experiência como atendente, secretária ou recepcionista?


– Sim, trabalhei como auxiliar de administração no escritório de contabilidade de um supermercado. Eu era
encarregada de anotar todo o balanço no final de cada mês, anotava chegada de mercadorias e ficava
responsável no recebimento de notas fiscais.
– E por que você saiu desse escritório?
– Remanejamento de funcionários e contenção de despesas.
– Sim, entendo. E por que veio se candidatar ao emprego de atendente?
– Eu estava lendo a seção de empregos num jornal e parei no anúncio referente a essa vaga de atendente que
tem a ver com minha função.
– E por que você acha que irei aceitá-la trabalhar aqui em meu consultório?
– Por causa das minhas funções que eu desempenhava com responsabilidade, e pela facilidade de
comunicação com o público tanto na forma de compromisso profissional quanto no tratamento afetivo.
– Correto. Você sabe mexer no computador?
– Sim, sei.
– Ligue-o pra mim, pode ser?
– Sim, claro.
[…]
– O que você sabe fazer nele?
– No meu outro emprego, as minhas funções eram executadas no Excell e no Microsoft Word.
– No Word, não é? Hummm… vejamos…Você pode abrir o Word?
– Sim, claro.
5 segundos depois, com o Word aberto, a dentista quis fechar a entrevista com a seguinte solicitação (quase
uma exigência) à candidata:

– Agora, com o teclado a sua disposição, digite pra mim por que você quer esse emprego.
A candidata criou alguns cubinhos de gelo em quase todo o corpo. Apesar de algum nervosismo, atendeu a
exigência da dentista, produzindo o texto:

“Li o anuncio num jornal na sessão de empregos q oferecia uma vaga de atendente de consultorio odontógico
q tem haver c/ minhas abilidades.
Eu gostaria muito de ganhar o emprego pq naum quero ficar muito tempo longe do mercado de trabalho,
tenho 2 filhos, sou separada, muitas contas p/ pagar, busco ser indepedente. O trabalho anterior me deu base
p/ proseguir no ramo de adiministração.”
Analisando a situação:
A dentista foi criativa na forma de entrevistar a candidata. Nota-se que a aspirante à vaga de atendente
respondeu objetivamente às perguntas da empregadora, dentro das suas possibilidades. Entretanto, o destaque
maior encontra-se na fase final da entrevista: a candidata mostrar à profissional de odontologia que sabe utilizar
as funções básicas do computador. Era somente esse o propósito? Ou a ortografia foi levada também em conta?
A criatividade se traduziu exatamente na avaliação da Língua Portuguesa na parte ortográfica.

Será que a dentista foi muito radical na entrevista à candidata?

Até na candidatura à atendente, exige-se a escrita correta?

Com que finalidade a dentista usou a entrevista inusitada?

Respondendo às questões, o nível de radicalidade depende da visão de cada um. A postura da empregadora não
pode ser considerada absurda, pois cada empresa, firma, consultório e até alguns estabelecimentos
comerciais têm a sua maneira de selecionar candidatos a vagas numa determinada função.

Ela apenas adotou critérios de avaliação considerados peculiares, de acordo com o perfil, digamos, ideológico,
característica dela própria. O recurso de usar como prova a ortografia é uma ideia excelente porque mostra que
a dentista leva a sério o seu ambiente de trabalho.
Os próprios currículos, elaborados pelos candidatos, são analisados rigorosamente quanto aos erros de
português, uma exigência batizada há muitos anos pela maioria dos organizadores na seleção de emprego.

Resultado: a candidata, provavelmente, não conseguiu o emprego desejado. Ela pode ter se saído bem na
linguagem falada, mas na escrita…

Pela análise, ela cometeu erros imperdoáveis e inaceitáveis por concursos e empresas que trabalham seriamente
na seleção de candidatos: usou o internetês em hora inapropriada para quem tinha grandes chances de ganhar a
vaga; não acentuou algumas palavras; houve erros ortográficos; usou uma palavra, apesar de escrita
corretamente, não adequada ao significado.

O professor pode usar esse grande exemplo para mostrar aos alunos a importância de aprender a falar e a
escrever corretamente. Ele pode trabalhar com os alunos o texto feito pela candidata e pedir-lhes
que corrijam os erros cometidos:

1) anuncio (faltou o acento agudo no U)


2) sessão (depende do contexto, pois existem ainda seção e cessão. No texto, o correto seria seção)
3) q (uso de abreviações encontradas em redes sociais, e-mails, mensagens instantâneas no MSN, por exemplo.
O que custa escrever QUE?)
4) consultorio (onde está o acento agudo no O?)
5) odontógico (dois erros encontrados: uso incorreto do acento agudo no O e faltaram as letras L e O)
6) haver (o certo é a ver)
7) abilidades (faltou H no início)
8) c/ (só pode ser tolerado em trocas informais pela internet; o mesmo acontece com o q de QUE)
9) pq naum (o internetês jamais é permitido num documento formal, principalmente numa entrevista de
emprego realizada por escrito ou em redações; portanto, escrever PORQUE NÃO é o mais sensato)
10) indepedente (independente, certo?)
11) proseguir (prosseguir)
12) adiministração (o D é mudo, sem o I; logo, administração)
Para finalizar, é extremamente fundamental deixar claro aos alunos que até um acadêmico de mais alto nível
pode cometer alguns deslizes na escrita e na fala. É um ser humano também e, por isso, é natural que pode
acontecer, tendo, porém, a atitude de reconhecer o erro e corrigi-lo de imediato.

Se um grupo de alunos insistir que não aprecia a Língua Portuguesa, é preciso dizê-los que o nosso idioma
conta muitos pontos na hora de avaliar currículos, de conquistar vagas em diversos concursos públicos,
inclusive em alguns vestibulares que adotam questões apenas discursivas, além de ensinar a redigir uma carta
de apresentação como possível porta de entrada para um emprego de alto nível.

Todo mundo tem a falsa impressão de que conhece o Português muito bem e acaba deixando de lado. Isso é um
erro. Por ter um peso muito grande, é ele que diferencia muitos candidatos.

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