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NONALIA NASCIMENTO
CHAPADINHA – MA
2016
ANTÔNIO NASIO DE SOUSA
LUZIANE AGUIAR DA SILVA CALDAS
NONALIA NASCIMENTO
CHAPADINHA – MA
2016
ANTÔNIO NASIO DE SOUSA
LUZIANE AGUIAR DA SILVA CALDAS
NONALIA NASCIMENTO
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________
_________________________________________________
Professor _________________________________________
Instituição
__________________________________________________
Professor ___________________________________________
Instituição
Aos nossos familiares, amigos, professores e aqueles que contribuíram
direto ou indiretamente para que este trabalho fosse realizado.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 10
3 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 12
3.1 Tecnologia e educação .................................................................................................... 12
3.1.1 Comunicação e interação ......................................................................................... 15
4 O CELULAR E A PRÁTICA PEDAGÓGICA ................................................................ 19
4.1 O professor e o uso do celular ........................................................................................ 21
4.2 O uso da tecnologia no ensino da história ...................................................................... 22
4.2.1 Quais as novas tecnologias que podem ser empregadas e seus benefícios? ............ 25
4.3 Celular para ensino de história........................................................................................ 27
4.5 Aplicativos para ensino de história ................................................................................. 28
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 34
AS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA HISTÓRIA:
O USO DO CELULAR COMO RECURSO PEDAGÓGICO
2 INTRODUÇÃO
2JUSTIFICATIVA
3REFERENCIAL TEÓRICO
Na sala de aula, o professor comunica-se com seus alunos. Ele recebe diplomação
para lecionar, ministrar conteúdos, mas, em muitos casos, é deficiente na comunicação. Tendo
entrado na sala de aula, deve combinar e harmonizar os diferentes alunos disciplinarmente e,
assim, conduzi-los ao aprendizado. Para isso, é necessário que seja hábil na comunicação. A
dificuldade na comunicação consiste em não saber se expressar bem e muito menos transmitir
informações. Assim, a má qualidade de comunicação tornou-se um dos principais problemas
que atingem as salas de aula. Para fazer-se entender, embora pareça muito fácil, é necessário o
conhecimento do exercício da linguagem, saber transmitir, que é diferente de expressar. Tal é
a arte da comunicação. Dialogar com o aluno é vantajoso; com uma turma indisciplinado,
muito arriscado: as vantagens e os riscos são inerentes à comunicação. Se, a fim de manter a
disciplina, se colocar com autoritarismo, é provável que nada consiga dialogar com o mesmo
propósito é mais vantajoso.
É o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de
personalidade, que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos. O modo de agir do
professor em sala de aula fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor.
(ABREU; MASETTO a AQUINO, 1990, p.115).
A comunicação tem, portanto, para o professor, um papel de fundamental
importância para a concretização de seus objetivos. Se o objetivo for determinado apenas a
manter os alunos calados e quietos enquanto ministra o conteúdo de sua disciplina, o
professor, inevitavelmente, cairá nas mãos dos alunos.
Os professores mais bem preparados resolvem conflitos por meio do diálogo; os
estafados baterão de frente com os alunos e, dessa forma, será derrotado. Se gastar cinquenta
minutos para conquistar os alunos por meio do diálogo, ganharão os outros cinquenta das
aulas subsequentes, e atingirá o objetivo. Se gastar cinquenta minutos com sermões, jamais
poderá obter êxito.
Pode-se se perceber, que um professor que não sabe dialogar está perdido; sem
diálogo está perdido; sem facilidade de comunicação está perdido. Ninguém pode ser bem
sucedido na sala de aula sem estar ciente da importância do diálogo. Não se está preparado
para comandar uma sala de aula, sem estar familiarizado com a comunicação, seu processo,
elementos, barreiras. Não se é capaz de ministrar uma boa aula, a menos que se utilize uma
comunicação eficaz.
Para Freire (1987) o diálogo torna-se a essência de uma educação humanizadora e
se constitui como um fenômeno essencialmente humano, realizado pelas pessoas por meio da
palavra, a partir de duas dimensões: a ação, para a transformação e não alienação e a reflexão,
atrelada à conscientização crítica e não alienante. Assim, a palavra não deve ser um privilégio
de poucas pessoas, mas direito de todos os homens e mulheres, já que como diz o autor: “Os
homens se fazem pela palavra, no trabalho, na ação-reflexão” (FREIRE, 1987, p.78).
Na sala de aula, faça-se uso da comunicação e o êxito será obtido. Faça-se uso do
diálogo para obter uma vantagem concreta no que tange à disciplina. Que a rapidez do diálogo
seja a do vento; sua solidez, a da floresta. Na resolução de conflitos, seja como a água; na
chamada de atenção, como a brisa. Antes de cada atitude nos momentos de conflito, deve-se
ponderar e deliberar. Será vitorioso aquele que conhecer o artifício do diálogo.
Tal é a arte da comunicação, na explanação de conteúdo deve-se fazer uso de uma
linguagem simples, acessível a todo tipo de aluno, retóricas não conduzem os alunos ao
aprendizado, uma turma inteira pode ser conduzida ao aprendizado se o professor souber
transmitir a matéria e se fazer entender.
O moral do aluno é mais elevado quando entende o que lhe é explicado; não
entendendo, começa a desanimar; e, desanimado, sua mente deixará de concentrar. Um
professor inteligente, portanto, é beneficiado com alunos de moral elevado, mas encontra
dificuldades quando estão apáticos e inclinados a se retraírem. Essa é a arte de estudar os
ânimos. Com seus alunos animados por aprenderem a matéria, ele conduz suas aulas com
sucesso. Essa é a arte de manter a comunicação.
O professor não pode ser autoritário a ponto de achar que sua palavra é a lei, pois,
quando há uma falha na comunicação entre professor–aluno, aluno-professor, poderá ocorrer
o distanciamento das duas partes, o que poderá prejudicar a relação; uma vez que o diálogo é
um elemento fundamental da aprendizagem.
Embora estejam limitados por um programa, um conteúdo, um tempo
determinado e normas da instituição de ensino, o professor e o aluno interagindo chegam à
finalidade do ensino, que é a aprendizagem do educando. A tendência do professor, por causa
de sua carga de conhecimento e experiência, é pensar que o aluno não sabe nada, o que acaba
por complicar a relação professor-aluno, pois o ensino é ato comum do professor e do aluno; o
professor, enquanto ensina, está continuando a aprender.
O professor pode utilizar a liderança controlando – a para não inibir a criatividade
do aluno, criar uma relação de respeito mútuo e organizar o seu método de trabalho.O
professor deve facilitar ao aluno o entendimento do que é fazer parte de um grupo ou de uma
comunidade, ajudando-o a conhecer as normas que regem a conduta aceita nos mais variados
âmbitos, como o social, o cultural e o político. O respeito mútuo é a valorização de cada
pessoa, independentemente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião, é poder revelar
seus conhecimentos, expressar sentimentos e emoções, admitir dúvidas sem ter medo de ser
ridicularizado, exigir seus direitos.
Para Freire (1996), o papel do professor é de desafiador, capaz de promover a
educação como prática de liberdade tem como função combater um naturalismo histórico que
desconhece a historicidade do homem como fazedor de sua própria história. O professor é
aquele que possui uma prática progressista que tende a desenvolver junto aos alunos uma
capacidade crítica, a curiosidade para perguntar, conhecer, atuar, reconhecer, estimular a
insubmissão, a indocilidade.
O professor como facilitador do aprendizado deverá buscar a motivação de seus
alunos. Não é uma tarefa fácil, pois a falta de motivação pode ter origem em problemas
particulares do aluno como cansaço, necessidades afetivas não satisfeitas e, até mesmo, a
fome. O docente deverá centrar os seus esforços na aprendizagem e, ao trabalhar com ela,
tornar o ensinamento significativo para o aluno, fazendo-o sentir que a matéria
tem significância para sua vida.
No que foi exposto, vemos, portanto, que o relacionamento professor-aluno é
dinâmico, cabendo ao professor ter sabedoria para lidar com cada situação que se apresente e
ter em mente que deverá estar ligado no fato de que o ensinar não é apenas transmissão de
conhecimentos, mas também um total envolvimento com situações e a formação de seus
alunos como seres pensantes e atuantes, capazes de construir o seu conhecimento.
“O diálogo em Paulo Freire está relacionado à autonomia dos sujeitos. Ele tem
significação precisamente porque os sujeitos dialógicos não apenas conservam sua identidade,
mas a defendem e assim crescem um com o outro. O diálogo, por isso mesmo, não nivela, não
reduz um ao outro. Nem é favor que um faz ao outro. Nem é tática manhosa, envolvente, que
um usa para confundir o outro. Implica, ao contrário, um respeito aos sujeitos nele engajados
(Oliveira e Santos 2007, p. 118)”.
O professor não pode esquecer que, antes de qualquer coisa, é um agente cultural,
despertando no aluno a curiosidade, dando- lhe a oportunidade de discutir, de dialogar, de
manifestar suas ideias em todos os momentos sem medo de ser feliz. O professor não é o dono
da verdade e sim o mediador do ensino aprendizagem, o que orienta o que aprende juntamente
com seus alunos, aproveitando e trabalhando o que eles têm dentro de si abrindo o caminho de
suas vidas. Isto é aprendizado ativo em que todos têm voz, sendo críticos e participativos
dentro e fora de sala de aula.
O papel do professor está atrelado à concepção de que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar condições para sua construção. Significa reconhecer que juntos,
alunos e professores aprendem na sala de aula, já que todos trazem muitos conhecimentos das
experiências que vivenciaram durante a existência.
O papel do aluno, nesta perspectiva é assumir-se como ser histórico e social,
como ser pensante, comunicante, transformador, criador e realizador de utopias. Cabe
reconhecer-se como ser histórico, cultural consciente das possibilidades que representam na
luta contra a negação da existência humana.
Juntos, professor e alunos ensinam e aprendem simultaneamente, conhecem o
mundo em que vivem criticamente e constroem relações de respeito mútuo, de justiça,
constituindo um clima real de disciplina, por relações dialógicas, tornando a sala de aula um
desafio interessante e desafiador a todos os envolvidos. “Quem ensina aprende ao ensinar e
quem aprende ensina ao aprender” (Freire, 1996, p.38).
O professor junto com seus alunos são os responsáveis por modificar estas
relações de opressão no contexto diário da sala de aula, para um bem comum que proporcione
uma educação humanizadora, possibilitando a troca de conhecimento.
A comunicação entre professor-aluno é uma relação de trocas e interesses, onde o
professor é mediador da informação, esta que será geradora do conhecimento aos seus alunos.
Conhecimento este que os levarão a conviver em sociedade, como cidadãos autônomos,
participativos e tolerantes.
Conclui-se que a comunicação entre professores e alunos é fundamental no
processo ensino-aprendizagem, pois além de facilitar a busca pelo saber ela cria um ambiente
mais harmonioso e sócio afetivo quebrando as barreiras existentes entre ambos, trazendo
estímulos aos professores e preparando os alunos para trabalharem em sociedade, tornando –
os mais críticos e compreensivos, transmitindo mais segurança para expressarem suas
opiniões e lutarem pelos seus objetivos.
O celular assume cada vez mais espaço no cotidiano. Com sua forma de
organização própria, ele ajuda no estabelecimento de um pensamento de virtualização das
relações e da própria educação.
Os celulares são indispensáveis na vida de qualquer cidadão, pois deixaram de ser
simples telefones e passaram a ter diversas funções como: gravar vídeos, gravar voz, tirar
fotos, reproduzir arquivos mp3, acesso à internet e a redes sociais, entre outras utilidades.
Logo se tornaram uma das tecnologias mais utilizadas nos dias atuais, comum em todas as
idades.
Outro aspecto a considerar é o poder de convergência queo telefone celular
apresenta, integrando vários recursos como a Internet, câmera fotográfica,
filmadora, calculadora, relógio, cronômetro, gravador de voz, rádio, GPS, e-mail,
computador, sms, wi-fi, editores de texto, softwares, calendário, bluetooth, entre
outros, que podem dinamizar todo o processo de ensino, proporcionando ao
educador recursos didáticos que o tornam indispensável para a sala de aula da
realidade atual, em contrapartida à falta de recursos didáticos educacionais
disponíveis em nossas escolas públicas para ensinar e aprender a Física. (RIBAS et
al, 2012,p.2)
Nas escolas não é diferente. É comum estes aparelhos serem carregados por
todos. Por esse motivo, passaram a ser vistos, pela direção e professores de muitas escolas,
como um vilão, que distraem e atrapalham as aulas. São proibidos em sala de aula por lei, no
entanto, não deixam de ser usados, nem que seja violando as regras.
Com a invasão do celular na escola, seu baixo custo e facilidade, seria um grande
desperdício deixá-lo de lado ou mesmo tentar retirá-lo do espaço escolar pois esse
equipamento pode ser usado para o avanço do processo ensino-aprendizagem.
(COSTA etall, 2012, p.3434)
A escola está atrasada em relação ao uso de tecnologias, a velocidade de
mudança e evolução dos recursos tecnológicos é muito diferente do tempo que a escola
evolui no uso delas. E como os docentes não conseguem, na maioria dos casos, avançar no
tempo e espaço necessário, acaba a escola ficando defasada e atrasada.
Por que se diz que a escola está atrasada? Por várias razões. Ela está atrasada em
relação aos avanços da ciência, pois ensina o já que está aceito, cristalizado. Está
atrasada na adoção de tecnologia, porque são vistas com desconfiança e também
são muito caras, principalmente nos primeiros tempos. Há, ainda, medo que
venham a ocupar o lugar do professor. Uns as adotam de forma acrítica, pensando
que vão resolver mil problemas. Servem mais como marketing do que como meio
de avançar no ensino-aprendizagem. A maioria vai adiando o máximo que pode o
domínio das tecnologias ou acostuma utilizá-las de forma superficial. A escola se
insere, também, numa perspectiva de futuro, mas tem dificuldades em enfrentá-
las, porque é difícil prever as mudanças que os alunos terão de enfrentar em todas
as dimensões de vida nos próximos anos. (MORAN, 2008, p. 53)
A tecnologia não veio substituir a figura do professor, mas sem dúvida ela
contribui para modificar o pensamento e a forma de ensinar do professor. Esse profissional
precisa revisar seu conceito de escola, da forma como está estruturada hoje, e lutar por um
espaço de trabalho mais dinâmico e atualizado. Se o mundoestá em constante mudança e esta
hoje está em alta velocidade, o professor tem que acompanhar as demandas do seu tempo e
cumprir seu papel de mediador entre o aluno e o conhecimento. ParaMoran:
O aluno nem precisa ir à escola para buscar as informações. Mas, para interpretá-
las, relacioná-las, hierarquizá-las, contextualizá-las, só as tecnologias não serão
suficientes. O professor ajudará a questionar, a procurar novos ângulos, a
relativizar dados, a tirar conclusões. (2008, p. 52)
Retroprojetor: recurso que exige tempo para preparação da transparência que vão ser
projetadas em uma tela, e cuidados com o manuseio, nem sempre projeta o texto com
eficiência, possui alto custo.
Filmes: boa alternativa para se aprofundar um assunto, possui grande variedade de
títulos, baixo custo, fácil manuseio, pode ser revisto e adiantado caso necessário,
envolve cativa e informa, mostra novos horizonte e transmite e informa a ideologia
dos atores e do diretor da produção.
Computador: excelente recurso, muitas escolas já o possuem, os alunos e professores
em geral usam com facilidade, a internet oferece inúmeros recursos para tornar a aula
descontraída e atualizada, pode ser portátil, possui custo alto, nem todos possuem em
casa, por exemplo, Professores de História podem usar vários sites a respeito da sua
matéria com informações atualizadas.
O Datashow é um recurso inovador, é uma lousa eletrônica onde podemos produzir
aulas interativas com alunos e com outras escolas, serve para ilustrar, e envolver os
alunos, mas possui alto custo, exige boas noções de informática.
Telefone celular: apesar de proibido em salas de aulas por lei estadual, poderia ser um
recurso diferente e inovador para o processo de aprendizagem dos alunos, pois estes
poderiam filmar as aulas, e tirar suas dúvidas posteriormente, podem enviar os
chamados torpedos para os professores e solucionarem suas dificuldades a distância,
apesar de que os comunicadores instantâneos, como o MSN, podem também realizar
isso.
As tecnologias citadas podem ser usadas desde a educação Básica até a formação
dos docentes na Pós-graduação. Segundo Edith Litwin, "é preciso deixar claro que a aplicação
da tecnologia na Educação impõe uma série de complexidades a se ter em conta na hora de
analisá-la, já que não se pode fazer de maneira isolada".
Tecnologia é um meio, uma ferramenta indispensável para fazer com que nossos
objetivos sejam alcançados de uma forma mais eficiente e com mais qualidade e inovação. A
rede pública de ensino, seja na esfera municipal, estadual e federal, de caráter regular ou
técnico, deve proporcionar aos docentes estes equipamentos e realizar a sua manutenção, pois
o uso constante e o manuseio incorreto podem causar danos.
Evidente que as instituições particulares também devem prover seus docentes com
estes recursos, e investindo também em seu devido treinamento, pois não adianta comprar
máquina sofisticada para quem não sabe utiliza-la.
Capacitações devem ser constantes, tanto na área pedagógica como na
tecnológica, pois os alunos, muitas vezes, estão à frente dos professores na questão
atualização, muitos possuem tempo sobrando, só vão para a escola de manhã e passam a tarde
em lanhouses ou em casa, conectados e conversando com pessoas do mundo inteiro e se
informando sobre o que há de melhor em jogos, comunicadores instantâneos, sites de busca,
equipamentos e hardware em geral.
Da infância até a maturidade (observando que, segundo o IBGE? Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, a expectativa de vida do brasileiro aumentou e vamos
viver mais que na década de 70 e 80, podendo chegar até os 80 anos), vamos ter muitos
caminhos para percorrer em questão de tecnologia educacional, e muitas crises e
oportunidades surgirão no capitalismo globalizado que vivemos.
Qual o impacto esperado com o uso das mesmas? Utilizando os recursos
propostos acima e relacionando-os com os tradicionais, como lousa e giz, flipchart e cartazes,
a aula , seja na Educação Básica, ou no Ensino Superior , terá um clima de vanguarda
educacional, de contato íntimo e estreito, com o moderno, com o atualizado, com o que há de
mais recente em termos de apresentação, aquela certeza de que o velho, o arcaico foi
descartado, superado, e isso faz com que os alunos e os professores se sintam mais conectados
com o real , em sintonia com a globalização , com as infovias que circulam ao redor do
mundo e apresentam possibilidades ilimitadas.
Se formos analisar de perto, tudo é muito simples, mais do que esperávamos, e
mais fácil e pratico irá ficar, pois o caráter, a essência da coisa e promover tudo para o maior
numeram de pessoas possíveis, e isso não é caridade, há interesses econômicos por trás de
tudo isso, mas isso gera empregos também e faz a economia se movimentar de forma mais
intensa, apesar das crises que chegam, perdem força e se retraem se escondem, para depois,
mostrar-se com mais ou menos intensidade.
Combater o verbalismo, ou seja, a falação cansativa e monótona na aula é um dos
objetivos esperados e promoverá um impacto positivo na produtividade da aula, o professor
deve ser um orientador, conduzir competências, fornecer dados, direcionar habilidades e
competência e não ficar falando sem parar, se isso fosse realmente necessária, era só
colocarmos um DVD com a aula gravada e pronto. Aliás, os alunos podem dormir em aula,
por esta ser monótona e extremamente cansativa, e outro gravar com o celular e colocar no
You Tube, com a legenda "exemplo de aula chata".
O Professor pode também não ter atenção dos alunos e deve se preparar para isso,
pois existem alunos que são totalmente apáticos difíceis de motivar, indisciplinados e nem
com tecnologia você pode fazê-los prestar atenção.O Professor é o profissional que mais deve
saber ser flexível entre todos no mercado de trabalho. A árvore verde é flexível e se mantêm
de pé durante um vendaval, mas a seca se parte em vários pedaços.
Espera-se também que os alunos criem motivação dentro de si, após terem visto
uma aula inovadora, bem apresentada, que se animem para fazer algo semelhante, ilustrando
melhor, acrescentando citações, trechos de filmes, poemas, artigos, gráficos, tabelas, imagens,
seja na própria escola ou na escola que um dia for, seja militar, religiosa ou uma Universidade
no exterior, e consequentemente, que sejam um reprodutor de inovações, um polo irradiador
de novas ideias, que escreva em jornais, que realizem peças de teatro, que façam palestras e
cursos em suas associações de moradores, que façam pelo bem e pelo progresso, pois em um
país como o Brasil, oportunidade é que não faltar.
Figura 2. Uma das páginas que o aplicativo encaminha. Fonte: printscreen do aplicativo no sistema operacional
android.
5CONSIDERAÇÕES FINAIS
ABSTRACT
This article aims to discuss the relationship between the teaching of history and the cell as a
pedagogical tool, focusing on pedagogical conceptions of the process of teaching and learning
and methodological contribution of new technologies for teaching history, with analysis in
academic training teacher, highlighting computer tools used in history classes. It is intended
to contribute in some way to the resolution of type questions: What are the links between
educational theories and teaching history? How and how best to teach the history content in
the classroom with the help of new technologies? Finally, encourage debates on the teaching
of history mediated by new technologies.
ALMEIDA, F. J.; FONSECA JR., F.M. Proinfo: projetos inovadores. Brasília: MEC, 2000.
MORAN, J.M. Liguem a TV: vamos estudar! Revista Nova Escola, São Paulo, n. 189, fev.
2006.
_____. Tecnologia educacional: política, historias e propostas, Edith Litwin, Artes Médicas,
1997.
Pp. 15-46. COMITÊ GESTOR DE INTERNET DO BRASIL. TIC Domicílios. São Paulo:
Comitê Gestor de Internet no Brasil, 2014. Disponível em <
http://cetic.br/pesquisa/domicilios/> Acessado em 13 de maio de 2016.