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1 INTRODUÇÃO
2 PROJETO DE PESQUISA
Projeto de Pesquisa pode ser definido como um roteiro a ser seguido pelo
acadêmico para a realização de um trabalho. Sua finalidade é traçar um caminho
eficaz para que se atinja o objetivo da pesquisa, livrando o acadêmico do perigo de se
perder antes de tê-lo alcançado, além de organizar a ação de tal maneira que não
permita que o acadêmico desvie do assunto tratado.
2.1.1 Tema
Relação com o curso: O tema escolhido deve estar relacionado ao curso que o aluno
está estudando.
Afinidade com o tema ou grande interesse pessoal: Para realizar uma pesquisa é
preciso ter um mínimo de prazer com a atividade. O acadêmico precisa gostar do
assunto a ser trabalhado, pois trabalhar um assunto que não seja do seu agrado
tornará a pesquisa uma tortura.
Atenção!
Reunidos todos os objetivos específicos, chega-se ao objetivo geral da pesquisa.
Importante!
Todos os objetivos devem iniciar com o verbo no infinitivo.
Lembrando que o verbo utilizado no objetivo geral não poderá se repetir nos objetivos
específicos.
Exemplos de verbos que podem ser usados nos objetivos:
Exploratória: muito utilizada onde existe pouco conhecimento sobre o campo que se
pretende abordar. Possui como objetivo a familiarização sobre o assunto.
Descritiva: discorre sobre características e propriedades de determinada população
ou fenômeno. Esse tipo de pesquisa pode estabelecer relações entre as variáveis.
Explicativa: Possui como objetivo principal identificar variáveis que definam ou que
colaboram para a ocorrência do fenômeno. É o tipo que mais se aprofunda no
entendimento da realidade, por isso se baseia em métodos experimentais.
Neste item, o pesquisador apresenta como foi realizada a coleta dos dados
relativos à pesquisa. Todas as formas de coleta de dados devem ser mencionadas e
de que fontes foram coletadas.
Coletas bibliográficas
Na coleta bibliográfica realiza-se o levantamento, seleção, fichamento e
arquivamento de informações relacionadas à pesquisa, abrangendo toda bibliografia já
publicada em relação ao tema de estudo, cujas fontes são: publicações avulsas,
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico,
até meios de comunicação.
Coletas documentais
Os documentos coletados são dados brutos que devem ser trabalhados. São
considerados documentos: regulamentos, normas, pareceres, cartas, memorandos,
diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros de programas de
rádio e televisão, estatísticas, arquivos escolares.
Questionário
“instrumento de coleta de dados constituído por uma série de perguntas, que
devem ser respondidas por escrito” (Marconi & Lakatos, 1999, p. 100).
Formas de Perguntas
Abertas: O entrevistado pode responder de forma livre.
Fechadas: Existem categorias diferenciadas, limitando o entrevistado.
Alternativa: sim - não
Escalas: 1 a 5 (1=concordo totalmente a 5=discordo totalmente)
Relacionadas: dependendo da resposta de uma questão é indicada a
próxima questão a ser respondida.
Entrevista
“Encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de um determinado assunto” (Marconi & Lakatos, 1999, p. 94).
Tipos de Entrevista
Estruturada: as questões são elaboradas antes da entrevista. Essa segue
o roteiro pré-estabelecido sem que ocorram alterações durante a mesma.
Não Estruturada: as questões são elaboradas na hora da entrevista, não
existe um roteiro pré-estabelecidos, sendo direcionadas de acordo com a
situação.
Semi-Estruturada: o entrevistador possui um roteiro, porém durante a
entrevista pode-se aprofundar alguns temas que vão surgindo com novas
perguntas.
Informal: é uma espécie de conversação, porém com o intuito de coletar
informações que sejam relevantes a sua pesquisa. O entrevistador deve
estar munido de um diário de campo para registrar essas informações.
Técnica de observação
“[...] utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Consiste de ver, ouvir e examinar fatos ou fenômenos” (Marconi &Lakatos, 1999:90).
2.1.8 Referências
Coerência: via de regra, ao artigo científico se imprime uma sequência que se repete
em cada etapa do trabalho. A sequência de ideias que foi anunciada no resumo deve
estar detalhada na introdução e seguir o mesmo ordenamento no desenvolvimento.
Nas considerações finais, deve-se evidenciar os aspectos essenciais do artigo, na
ordem em que foram apresentados no desenvolvimento.
Concisão: procurar dizer o máximo com o menor número de palavras. De acordo com
Azevedo (1998, p.113) “a concisão se obtém com o exercício de reescrever. A cada
vez que se faz isso, descobre-se uma repetição de ideias ou de palavras, nota-se
vocabulário supérfluo, encontra-se uma maneira de dizer a mesma coisa com menos
palavras”.
Clareza: o texto científico deve ser escrito de forma clara, não deixando margem à
diversidade de interpretações. É fundamental evitar comentários irrelevantes e
redundantes. Nas palavras de Secaf (2004, p.47), “é a apresentação do pensamento
em ordem natural. Cada enunciado deve ser claro e completo”. Ou, como também
ensina Azevedo (1998, p.112), “um bom teste para a clareza de seu texto é solicitar
sua leitura por outra pessoa. Se ela fizer alguma pergunta, não responda. Tome o
texto e o reescreva. Depois, repita o teste”.
Precisão: toda palavra utilizada deve traduzir exatamente a ideia a ser tratada. Um
vocabulário preciso é aquele que evita linguagem rebuscada, prolixa e atinge o seu
propósito. Deve-se utilizar uma nomenclatura aceita no meio científico de cada área.
De acordo com Secaf (2004, p.47, grifos nossos): “É a condição responsável pela
exatidão do texto como um todo e pelo uso de palavras e conceitos universalmente
aceitos. A devida precisão pode ser prejudicada pelo uso de termos como:
maioria, bom, muito e outros”.
Encadeamento: nesse quesito Azevedo (1998, p.119) indica como deve ser uma boa
redação técnico-científica:
Impessoalidade: o texto deve ser impessoal, por isso, é conveniente que seja
redigido na terceira pessoa e que se evitem afirmações como: “a minha pesquisa”, “o
meu estudo”, “o meu artigo”. O que se postula é que se use “esta pesquisa”, “este
estudo”, “este artigo”.
4 REFERÊNCIAS
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
SECAF, Victoria. Artigo científico: do desafio à conquista. 3. Ed. São Paulo: Green
Florest do Brasil, 2004.