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Relatório 09: Ponto de Ebulição – Acetona e Tolueno

 Aluna: Stephanie Fantinatti


 DRE: 113171798

Introdução

O ponto de ebulição de uma substância é definido como a temperatura na qual sua pressão de
vapor é igual à pressão externa, que, à nível do mar, a pressão atmosférica (1 atm. ou 760
mmHg). A pressão de vapor é a pressão exercida por um vapor quando este está em equilíbrio
termodinâmico com o líquido que lhe deu origem, ou seja, a quantidade de líquido (solução)
que evapora é a mesma que se condensa. O ponto de ebulição da uma substância vai depender
de uma série de características desse composto que irão favorecer ou desfavorecer a quebra de
suas interações e por consequências, mudança de estado físico.

Objetivo

Determinar o ponto de ebulição da acetona, tolueno e da mistura 70% tolueno/acetona, a fim


de traçar um gráfico com as faixas obtidas das misturas.

Metodologia

Incialmente, foi feito a organização de todos os materiais necessários para execução da prática.
Foram postas duas garras no suporte (a inferior com o tubo de thiele e a superior sustentando
o termômetro junto com o micro tubo e o capilar), e o bico de Bunsen foi posicionado abaixo do
tubo de thiele, alinhado com a alça de fluxo do óleo. Fecharam-se 8 capilares, 3 para triplicata
da acetona, 3 para a triplicata do tolueno e 2 para a duplicata da mistura 70%tolueno/acetona.
Começando as medições de p.e. pelo tolueno, colocou-se o solvente escolhido no micro tubo, à
um nível que correspondesse a aproximadamente um terço do micro tubo. Depois, posicionou-
se o capilar com a parte fechada virada para cima, e a aberta, para baixo, de maneira em que a
extremidade aberta do capilar entrasse em contato com a amostra no micro tubo. O micro tubo,
já preenchido com a amostra e o capilar vazio emerso com a extremidade aberta para baixo, foi
preso ao termômetro com o auxilio de um elástico, alinhando o fundo do micro tubo ao final do
bulbo do termômetro. Como a figura abaixo:

Esse conjunto, posteriormente foi inserido no tubo de thiele, de maneira com que a extremidade
do termômetro ficasse próxima ao começo da alça de recirculação do tubo, e o elástico não
entrasse em contato com o óleo para que o plástico não fosse danificado.

A chama do bico de Bunsen foi acesa e num primeiro momento, deixou-se o sistema esquentar
rapidamente até que o arco de bolhas se formasse no micro tubo com a amostra, anotou-se a
temperatura. Logo após, afastou-se o bico de Bunsen do tubo de thiele para que a temperatura
diminuísse. Com o tempo, a vazão de bolhas foi diminuindo, até que, parasse por completo. Em
um dado momento após o término das bolhas, a amostra começou a entrar pelo capilar, e nesse
instante, anotou-se a temperatura novamente. Utilizou-se a primeira temperatura como
parâmetro, descartou-se o capilar que já havia sido usado, colocando outro no lugar. O micro
tubo contendo o solvente e o novo capilar foi novamente aquecido, porém, acerca de 10 /C
antes da faixa obtida na primeira tentativa. Repetiu-se o processo para as demais replicadas e
anotou-se os resultados.

Conclusão
Tolueno Acetona
Temp. Temp. Variação P.E. Temp. Temp. Variação P.E.
Arco Amostra Temp. (°C) Arco Amostra Temp. (°C)
de entra no (°C) de entra no (°C)
bolhas capilar bolhas capilar
(°C) (°C) (°C) (°C)
Replicata 112 110 2 111 Replicata 58 56 2 57
1 1
Replicata 113 110 3 111,5 Replicata 57 55 2 56
2 2
Replicata 112 110 2 111 Replicata 58 56 2 57
3 3

70% Tolueno + 30% Acetona Tolueno + Acetona


% Faixa (°C)
Temp. Temp. Variação P.E. 10 59-61
Arco Amostra Temp. (°C) 20 63-65
de entra no (°C) 30 62-63
bolhas capilar
40 62-64
(°C) (°C)
50 64-66
Replicata 72 69 3 70,5
60 69-71
1
70 69-72
Replicata 73 69 4 71
80 96-94
2

Os pontos de ebulição encontrados da acetona e tolueno estavam dentro do parâmetro do


handbook. Já a mistura entre ambos mostra que conforme aumenta a quantidade de um o
ponto de ebulição da mistura varia perto do ponto de ebulição do que estiver em maior
quantidade. No caso da mistura que nos coube, o valor deveria ser maior pois apresenta maior
quantidade de tolueno do que acetona, porém durante o aquecimento viu-se que a solução da
mistura ficou turva, então poderia estar contaminada com alguma outra substância, podendo
interferir na medição.

Bibliografia

1. 2010. A Small Scale Approach to Organic Laboratory Techniques. Gary M. Lampamn,


George S. Kriz, Randall G. Engel Donald L. Pavia. S.l.: Cengage Learning, 2010.
2. Handbook de Engenharia – Perry
3. LENZI, E. et al.; Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2004.

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