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C:OIVIPRE A.GORA. E RECEBA. VIA. SEDE.

X:

TESTE DE TRANSISTORES DIODO - TD29


PROVADOR DE CINESCÓPIO PRC-20-P
É utilizado para medir a emisão e reativar Mede transistores, FETs , TRIACs, SCRs ,
cinescópios, galvanômetro de dupla ação . identifica elementos e polarização dos
Tem uma escala de 30 KV para se medir componentes no circuito. Mede diodos (aberto
AT. Acompanha ponta de prova + 4 placas ou em curto) no circuito .... .R$ 220 ,00
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PRC 20 P ........... ........ ............ ..R$350,00
PRC 20 D ...... ... .... .... ......... ..... R$ 370,00
TESTE DE FLY BACKS E ELETROLÍTICO -VPP -TEF41

PROVADOR RECUPERADOR DE CINESCÓPIO - Mede FL YBACK/YOK E estático quando se


tem acesso ao enrolamento . Mede
PRC40
FL YBACK encapsulado através de uma
Permite verificar a emisão de cada ponta MAT. Mede capacitares eletrolíticas
canhão do cinescópio em prova e no circuito e VPP ....... ... .. ......... R$ 290 ,00
reativá-lo , possui galvanômetro com
precisão de 1% e mede MAT até 30 kV .
Acompanha ponta de prova + 4 placas
(12 soquetes) ... ... ... ..... ... ... ..... R$ 330 ,00

É o mais útil instrumento para pesquisa de


defeitos em circuitos de som. Capta o som
GERADOR DE BARRAS GB-51-M que pode ser de um amplificador, rádio AM -
455 KHz, FM - 10,7 MHz , TV/Videocassete -
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de cinza, branco, vermelho , verde , croma
com 8 barras , PAL M, NTSC puros e/
cristal. Saídas para RF, Vídeo , sincronismo
e FI. ... ...... ........... ........ .... ... .. ...R$ 300,00
MULTÍMETRO DIGITAL MD42

Tensão e.e. 1000 V - precisão 1%, tensão e.a. -


CAPACÍMETRO DIGITAL CD44 750 V, resistores 20 Mn , corrente e.e/e.a . - 20
A ganho de transistores hfe, diodos. Ajuste de
Instrumento preciso e prático , nas escalas zero externo para medir com alta precisão
de 200 pF, 2 nF , 20 nF, 200 nF , 2 µF, 20 valores abai xo de 20 n ..... ...... .... .. ... R$ 195,00
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MULTÍMETRO CAPACÍMETRO DIGITAL MC 27

Tensão e.e. 1000 V - precisão 0,5 %, tensão


Ótima estabilidade e precisão, p/ gerar e.a. 750 V, resistores 20 Mn, corrente DC AC
formas de onda: senoidal , quadrada, - 1O A, ganho de transistores , hfe , diodos.
triangular, faixas de 0,2 Hz a 2 MHz. Mede capacitores nas escalas 2n, 20n, 200n,
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Gera padrões: círculo, pontos, quadrículas ,
FREQUÊNCIA - 120 MHz - GRF30 círcuilo com quadrículas, linhas verticais,
Sete escalas de frequências: A-100 a 250 linhas horizontais, escala de cinzas, barra de
kHz, B- 250 a 650 kHz , C- 650 a 1700 kHz, cores , cores cortadas, vermelho, verde, azul,
D-1, 7 a 4 MHz, E- 4 a 10 MHz , F- 10 a 30 branco, fase , PALM/NTSC puros com cristal ,
MHz, G- 85 a 120 MHz, modulação interna e saída de FI, saída de sincronismo, saída de
externa ....... .... .... ...... .................. R$ 375 ,00 RF canais 2 e 3..... ..................... R$ 420,00

FONTE DE TENSÃO

Instrumento de medição com excelente Fonte variável de O a 30 V. Corrente máxima de saída 2 A. Proteção de
curto, permite-se fazer leituras de tensão e corrente AS tensão: grosso
estabi !idade e precisão .
FD32 - 1 Hz I 1,2 GHz .... ... .... ....... R$ 480 ,00 fino AS corrente.
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CAPA
Editora Saber Ltda. PLC ................ .... ...... ........... ...... ... 3
Diretores Neste artigo o leitor poderá "navegar" um pou-
Hélio Fittipaldi co no mundo do PLC e ter uma visão geral
Thereza M. Ciampi Fittipaldi sobre sua aplicação.

Revista Saber Eletrônica Especial


Editor e Diretor Responsável HARDWARE
Hélio Fittipaldi
BARRAMENTOS EM
Diretor Técnico MICROCOMPUTADORES - PARTE Ili
Newton C. Braga
(FINAL) .................. ... ........ ...... ....... .48
Publicidade Na edição de maio estudamos as principais INSTRUMENTAÇÃO
Eduardo Anion - Gerente características dos barramentos ISA, MCA, MEDIDAS DE NIVEL SONORO ........ 36
Daniela Marques Silva EISA E VLB. Este mês damos continuidade
Ricardo Nunes Souza Recentemente , foi anunciado em São Paulo
ao assunto, que encerramos neste último arti-
um programa para a medida da acuidade au-
go da série com os barramentos PCI , USB,
Conselho Editorial ditiva dos estudantes das escolas deste
FIREWIRE, lrDA e AGP.
Alexandre Capelli Estado. Veja nesta edição como medir o som,
João Antonio Zuffo o que ele pode fazer de mal e o que pode ser
Newton C. Braga feito para evitar problemas.
SOFTWARE
Impressão
Revista produzida sem o uso de VOXsis .... .......... ... ... ........................ 23 WATTÍMETRO .... .... ..... .. .... ... ......... 60
fotolitos pelo processo de "pré- Sistema computadorizado de auxílio à fala para É crescente a preocupação com o desperdí-
impressão digital" por: W.ROTH deficientes auditivos que conta com um cio de energia elétrica e não poderíamos deixar
(11) 6436-3000 processador digital de sinais TMS320C542, passar em branco este fato. Com o wattímetro
da Texas lnstruments. será possível detectar se os seus aparelhos
Distribuição
eletrodomésticos estão consumindo energia
Brasil: DINAP
Portugal : ElectroLiber de forma satisfatória.

SABER ELETRÔNICA
(ISSN - 0101 - 6717) é uma ENERGIA
publicação mensal da Editora Saber
Ltda. Redação, administração,
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
assinatura, números atrasados, CONTRA TRANSIENTES DE
publicidade e correspondência:
R. Jacinto José de Araújo, 315 - SOBRETENSÃO EM EQUIPAMEN-
CEP.: 03087-020 - São Paulo - SP - TOS ELETROELETRÔNICOS ........ 13
Brasil . Te!. (11) 296-5333 Em uma época marcada pelo avanço
tecnológico, não basta apenas nos preocupar-
Atendimento ao assinante: mos com a modernidade dos equipamentos.
Pelo telefone (11) 296-5333, Neste artigo descrevemos os principais com-
com Luciana. ponentes utilizados nas proteções dos mais
variados sistemas eletroeletrônicos.
Matriculada de acord9 com a Lei
de Imprensa sob nº 4764. livro A,
no 5° Registro de Títulos e COMPONENTES
Documentos - SP. AUTOMA ÃO
MONOESTÁVEIS
Empresa proprietária dos direitos INTERRUPTOR QUÁDRUPLO DE
TTL74121/74122 e 74123 ............. 54
de reprodução: ESTADO SÓLI DO COM
EDITORA SABER L TDA. Utilizados freqüentemente em aplicações ele-
MICROCONTROLADOR ................. 57 trônicas, destacamos os circuitos integrados
Associado da ANER - Associação Com os avanços da tecnologia de automação, de cada um desses TTLs.
acional dos Editores de Revistas e é necessário que as ve locidades de ativação
da ANA TEC - Associação e desativação dos dispositivos de controle
acional das Editoras de Publica- sejam rápidas e seguras . Este artigo descre- !SERVICE
ções Técnicas, Dirigidas e ve um controle para quatro interruptores de
Especializadas. PRÁTICAS DE SERVICE ...... .... .. .73
estado sólido a partir de um microcontrolador.
ANER
SISTEMAS SEÇÕES
MICROPROCESSADOS ................. 65 TENDÊNCIAS DE MERCADO ......... 30
Normalmente quando se fala em sistemas USA EM NOTÍCIAS .. .. ...................... 33
microprocessados, imagina-se logo uma pla-
ca de circuito impresso com um ch ip que tenha NOTÍC IAS ........................................ 42
a função de microprocessador. Veja nesta ACHADOS NA INTERNET ............ .45
edição que não é apenas isso ...
SEÇÃO DO LEITOR .......................... 68

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos
e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos textos
mencionados , sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas exclusi-
Tiragem: 24.800 exemplares vamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do
www.sabereletronica.com.br conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois
tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador.
e-mail: rsel@edsaber.com.br Caso haja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em
anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por
alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
A repercussão da série sobre DSPs tem sido muito grande e pude-
mos notar que é uma novidade para a maioria dos desenvolvedores de
projetos. Apenas algumas poucas Universidades têm em seus currícu-
los a matéria dos precursores dos DSPs, que são os microcontroladores.
E os DSPs? Ainda falta pessoal qualificado para treinar os professores
e pelo que sabemos apenas no Paraná está o professor Lourival
Lippmann Jr. com o seu grupo fazem este trabalho.
Nesta edição , apresentamos o VOXsis que é um sistema
computadorizado de auxílio à fala para deficientes auditivos, desenvol-
vido com um DSP da Texas, temos um bom exemplo de projeto com o
uso desse processador digital de sinais. Este artigo, escrito especial-
mente para os nossos leitores, é sobre um projeto do Programa de
r_)
Pós-Graduação em Informática Aplicada da Pontifícia Universidade
Católica do Paraná.
O Eng . Alexandre Capelli, traz aos leitores, neste mês, uma visão
geral sobre a história e aplicação do PLC, que é um bom exemplo do
emprego da eletrônica nos processos de automação industrial.
Quero registrar aqui a nossa grata surpresa pela rápida mobilização
dos leitores em se inscreverem para a competição de Projetos Eletrôni-
cos usando Delphi. Mostre sua habilidade. Se você ainda não insere-
veu seu projeto, o que está esperando? Ainda há tempo!

Até a próxima! 4-' ~.

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ção na revista Saber Eletrôni- programas emassembler e
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preenchendo o formulário em + Instruções para instalação
nossa home page
www.sabereletronica.eom.br/
competicao. Os projetos
deverão ser entregues até 1O
de agosto de 2001.

2 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


desenvolvimento tecnológico dos PLCs nos últimos 30 anos, sem dúvida, é um dos
mais nobres exemplos da aplicação da eletrônica nos processos de automação indus-
trial. Aliás, um dos fatos mais curiosos sobre esse equipamento é o perfil do seu usuá-
rio.
No início da década de 70, muitos engenheiros trabalhavam com o PLC sem ter
consciência de que aquele hardware era efetivamente um "controlador lógico programável"! O mais
interessante é que hoje, 31 anos depois, a história se repete . Claro que não estou me referindo à
falta de conhecimento técnico do usuário, mas sim à estreita margem que diferenciava um PLC de
um hardware qualquer no passado, e às inúmeras plataformas de softwares (muito semelhantes
entre si) nos dias atuais. Um bom exemplo desse fenômeno é a máquina-ferramenta. Há pouco
mais de dez anos, era comum encontrarmos dois equipamentos distintos de controle nesse tipo de
máquina: o CNC (para programação da geometria da peça a ser usinada) , e o PLC (para as fun-
ções essenciais ao bom funcionamento da máquina e do processo de usinagem) . Atualmente, uma
máquina-ferramenta também possui um CNC e um PLC, porém, ambos estão no mesmo hardware,
e a utilização de cada um é realizada automaticamente através dos parâmetros de software. Isso
quer dizer que, novamente, o usuário dessa máquina (durante o processo) nunca sabe qual e
quando está no comando.
Embora possamos encontrar vários hardwares construídos de forma dedicada como PLC, tam-
bém podemos encontrar CPUs convencionais cuja utilização (CNC, PLC, ou ainda PC) depende
apenas de software.
Este artigo pretende "navegar'' um pouco no mundo do PLC, e proporcionar ao leitor uma visão
geral sobre sua aplicação.
Boa leitura!

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 3


HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO PLC sa época foi o Assembly, também co- correspondia a 97% do preço do sis-
nhecida como "linguagem de máqui- tema. Próximo a 1990, esse valor já
O PLC, também chamado de CLP na". passava a 50% do preço do sistema.
(Controlador Lógico Programável), A terceira geração caracterizou-se E hoje, quanto o hardware vale em
surgiu graças a necessidade da indús- pelo início da programação em "alto comparação com o software ?
tria automobilística, em meados de nível". Os programas eram feitos em
1968, a General Motors gastava mui- PCs e em linguagens de fácil entendi-
to tempo e dinheiro para modificar a mento ao programador, depois conver- Fig. 1 - PLC
lógica de controle dos painéis de co- tidas e transferidas ao PLC. Essa ta- Altus série
Pícolo
mando· para cada mudança na linha refa era chamada de "compilação", e
(pequeno
de montagem . A solução encontrada o equipamento de conversão de "com- porte).
naquela época foi a construção de um pilador''.
"hardware" standard, e que permitia Bem, separar os "marcos" das pró-
sua utilização em diversas situações ximas gerações, bem como definir em
diferentes, bastando para isso apenas qual geração estamos hoje no PLC é
algumas mudanças na sua "fiação". Na um assunto polêmico. Mas o principal
verdade, esse hardware era somente fato que marcou as demais gerações Essa é uma resposta complicada
um "amontoado" de relés colocados foi a utilização de PCs como PLCs, pois "cada caso é um caso", mas há
em placas, e que eram acopladas a bem como a interatividade entre o PLC situações em que apenas o software
uma .outra placa maior (bastidor ou e o PC. Atualmente temos vários pro- é cobrado do cliente, e o hardware é
rack) chamada Back-plane (placa tra- tocolos de comunicação. Cada um "cortesia" do fornecedor.
seira). O back-p/ane possuía inúme- para determinado nível de informação, Reconheço que eu estou longe de
ros terminais, que correspondiam às tais como: profibus , industrial receber o prêmio de "melhor historia-
bobinas e aos contatos dos relés. Atra- ethernet, etc .. . dor de PLC de 2001", porém, quando
vés da "fiação" determinava-se o com- Como dissemos logo na introdução o leitor se deparar com uma situação
portamento do dispositivo. Embora fei- deste artigo, muitas vezes , fica impos- semelhante ("hardware grátis!"), defi-
to de forma física, pode-se dizer que sível separar fisicamente um PLC de nitivamente, esse PLC é de última
o circuito da fiação era na verdade o um CNC, ou de um PC. O que ele será geração.
"software" de programação. Nascia , é apenas uma questão de software, Outra tendência mercadológica
então, o primeiro PLC. pois ele pode ser os três ao mesmo atual é o PLC para tarefas simples.
Alguns anos depois, essa arquite- tempo .Esse novo conceito da Muitas vezes o usuário necessita de
tura de PLC ainda se mantinha; po- "globalização" da informação mudou automatizar um processo com poucos
rém, os relés eletromecânicos foram os "valores" da tecnologia eletrônica. passos de programação, bem como
sendo substituídos por transistores e, Quando falávamos em PLC até com poucas entradas e saídas. Vári-
na metade da década de 70, os PLCs meados de 1980, o valor do hardware os fabricantes entraram nesse merca-
tinham em média 80% das suas pla-
cas formadas por circuitos integrados.
Esses Cls eram portas-lógicas, flíp- Fig. 2 - Fonte
flops, contadores, e coisas do gênero. SITOP
(Siemens) para
O PLC não possuía um barramento PLC 85.
lógico em comum para as placas, e
sua programação ainda era feita atra-
vés da fiação do back-plane.
Embora rudimentar e com capaci-
dade de processamento extremamen-
te limitada, esse PLC era muito "ro-
busto", o que o tornava ainda mais in-
teressante para aplicações no ambi-
ente industrial. Prova disso é que até
hoje podemos encontrar máquinas
equipadas com o PLC 81 (Siemens),
e que operam em perfeitas condições.
Podemos dizer que essa foi a pri-
meira geração do PLC.
A segunda geração surgiu com a
utilização dos microcontroladores e
microprocessadores.
Além de um barramento (dados,
endereços, e controle), o PLC possuía
sua programação feita via software
(EPROM). A principal linguagem des-

4 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


do através do lançamento de PLCs de
pequeno porte e de facílima progra- MICROCONTROLADOR
mação e, claro, a um baixo custo. A
figura 1 mostra um clássico exemplo X
desse equipamento, e trata-se do PLC
Pícolo, da Altus.
MICROPROCESSADOR
A principal diferença entre o microcontrolador e o microprocessador está
HARDWARE no modo como os dados "navegam" pela CPU. O microcontrolador já pos-
sui (dentro do mesmo CI) uma região de memória e uma interface de co-
O hardware de um PLC pode ser municação. Embora essa técnica limite seu poder de processamento, ele
separado em três unidades distintas: apresenta uma maior versatilidade para tarefas simples.
fonte de alimentação, CPU, e interface Já o microprocessador, sozinho, nada pode fazer. Os Cls de memória
1/0. (tanto RAM como ROM) e os de comunicação (serial ou paralela) são ne-
cessários ao funcionamento da
CPU. Além disso, as interfaces de
a) Fonte de alimentação:
comunicação devem ser programa- r---- ------ - 1
A
Atualmente a maioria das fontes
dos PLCs, é do tipo chaveada, e apre- das para cada aplicação. 1 MP 1
1 1
senta uma única tensão de saída: 24 Com um poder de processa- 1 1
1
Vcc. Essa tensão é "estratégica", pois mento maior que o microcontro-
ROM
serve para alimentar os módulos de lador, o microprocessador, geral-
entrada e saída de dados e CPU ao mente, é empregado em CPUs com
mesmo tempo. Como temos CPUs funções mais complexas e variadas CPU
que operam com tensões mais baixas, (um PC, por exemplo). As figuras A
essas possuem um regulador interno. e B mostram os diagramas de blo- RAM
A figura 2 ilustra uma fonte cha- cos simplificados de ambas arqui-
veada SITOP do PLC SS, da teturas.
Siemens.
As CPUs compostas por
Normalmente os fabricantes de microprocessadores possuem os I
máquinas industriais adotam a fonte chips de RAM, ROM, 1/0 e demais /
de 24 Vcc porque, devido a sua "gran- periféricos separados do chip 1 o
de" amplitude em relação aos tradicio- microprocessador. ,_- - - - - - - - - - _,
nais 5 Vcc, ela permite que o equipa-
mento adquira maior imunidade a ruí-
dos elétricos.
Além disso, essa tensão está com-
Microcontrolador
patível com o sistema RS-232 de co-
municação;
,------ --- -----------------
Res et
'
1 B
1
-,.
1
1
1 E2PROM1
1
•1:111• ilSl.ll • 1
m•11• SIHi •
•1:11•11 •••=
• lt!!llill• ••• Cloc k
1
1 CPU ...
• ••lilililllll l • -.. RAM
:a:a:::• 1
1
1

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"' . . ii
111111 •1111 llllDilfl
1
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' ~ .. ' .. li • llllílllllil
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' . • .. ·. ! Íl'iic .11 lillll lilllill.11111111
llllllllilll
,-
1 I -.
v .' 11111111m / 1 - .-
Timer 1 o
Fig. 3 - CNC e PLC (GE FANUC) agrupados
-
no mesmo hardware (CPU 486 DX). 1
O microcontrolador
Timer2 possui, no mesmo
b) CPU: chip, uma região de
A CPU de um PLC pode ter inú- 1 RAM, E2PROM,
meras naturezas. Logo que o PLC ini- 1 interface serial de
1
Serial comunicação, módulo
ciou sua 2ª geração (barramento de 1

dados, endereços e controle), a CPU - 1/0, e timers.

era formada por microcontroladores,


principalmente o PIC (série 16).

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 5


Fig. 4 - PLC Siemens S5.

SIEMENS
Fig. 6 - Termopar (sensor de temperatura
muito utilizado na indústria, e que pode ser
ligado na entrada analógica de PLCs).

por exemplo: temperatura; umidade


relativa; posicionamento de eixos, en-
analógicas tre outras. Os PLCs industriais possu-
em algumas entradas analógicas que,
através de um conversor interno


(D
analógico-digital, permitem que essas
grandezas sejam monitoradas e con-
troladas. A figura 4 mostra um PLC
• Siemens S 5, cuja versão Standard
apresenta oito entradas analógicas.
O fator mais importante para a qua-
lidade do processamento do sinal de
A opção por microcontrolador e mudando apenas o aspecto construti- uma entrada analógica é a resolução
não microprocessador era devida are- vo. No PLC as placas eletrônicas são do conversor A/ D. O conversor
lação custo-benefício, e a facilidade de construídas e montadas de modo mais analógico/digital deve apresentar, pelo
manuseio, tendo em vista a baixa com- robusto, visto o ambiente "agressivo" menos, 12 bits de resolução.
plexidade dos softwares. em que, supostamente, o equipamen- Algumas aplicações podem ter
Mesmo com tarefas relativamente to irá operar. bons resultados com um conversor
simples, alguns fabricantes optaram Quanto a capacidade de memória A/D de 8 bits, porém, para sistemas
por microprocessadores. Os ''famosos" a média é 64 MB, porém, esse é um de maior precisão pode ser necessá-
Z80 (Zilog) , 8085 (Intel), 68xx parâmetro bastante variável. A figura rio um de até 16 bits.
(Motorola) entravam em ação, e ofe- 3 apresenta um comando GE Fanuc, A figura 5 ilustra uma "célula"
reciam ao usuário uma memória de 1 que agrega no mesmo hardware um analógica. Notem que o amplificador
Mbyte e clockde 30 MHz. Essa arqui- CNC e um PLC. operacional, além de isolador, serve
tetura já iniciava a terceira geração, e para " compatibilizar'' o nível da ten-
o PLC teve seu "poder de fogo" sensi- c) Interfaces 1/O: são do sensor com a entrada do
velmente incrementado. As entradas e saídas de um PLC conversor A/D. Cabe lembrar que al-
Com exceção dos PLCs de peque- podem ser dividas em dois grupos: guns sensores (o termopar, por exem-
no porte que, geralmente, apresentam analógicas e digitais. plo), fornecem apenas alguns mV de
o microprocessador na forma de um saída. Após o Amp. Op. o nível de ten-
CI dedicado, os PLCs industriais atu- - Entradas Analógicas: são DC é "transformado" em uma pa-
ais utilizam os microprocessadores A maioria dos processos e máqui- lavra digital, que pode ser processa-
padrão IBM-PC. Muitas vezes a CPU nas industriais necessitam do contro- da pela CPU. Os exemplos mais clás-
é praticamente a mesma de um PC, le de algumas grandezas analógicas, sicos de sensores analógicos utiliza-
dos no PLC são: termopares; sensores
Fig. 5 - Típica entrada analógica. o + Vcc de deformação mecânica ("strain-
gages") ; sensores de umidade relati-
ADC va; sensores piezoelétricos (pressão
mecânica) ; tacogeradores ; potenciô-
2•- - - metros de deslocamento angular ou
- IN
3
- CPU linear e encoders senoidais. A figura
4 1- - - -1
5
6 traz a foto de um termopar.
a •---~• As faixas clássicas de tensões para

..L
7 1 -- -..,-
entradas analógicas são:
o a 10 Vcc
o -Vcc -5a15Vcc
-10 a 10 Vcc

6 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


No caso de entrada de corrente, +Vcc Fig. 9 - Típica saída analógica para PLCs.
temos: O a 20 mA ou 4 a 20 mA. No
caso de entrada por tensão seu con- f
sumo não deve exceder 50 mA. o
-- 1
"Como posso saber se a resolu- e 2
ção de um conversor A /D é sufici- p -- 3
4 [>
ente para atender a sensibilidade do u 5
meu sistema ?" 6 DAC
7
O processo para determinar a sen-
sibilidade de um PLC é bastante sim- ~
-Vcc
ples. Vamos observar o exemplo abai-
xo: saídas analógicas que funcionam com
Portanto: 1O V-O V 1Q_ = 39,1 mV a mesma filosofia da entrada. Os ní-
28 256 veis de tensão ou corrente são os mes-
Conversor A/D de 8 bits mos, e a figura 9 traz a estrutura bá-
Isso significa que o PLC proces- sica de uma saída analógica.
Sinal analógico de entrada-O a 1OVcc . sará essa entrada analógica em "pas- Os sinais das saídas analógicas
1ºpasso: -determinar o número de sos" de 39, 1mV. são aplicados em diversos componen-
palavras digitais que podemos formar Qualquer variação inferior a essa tes, sendo os mais comuns: válvulas
com o conversor ND. não será processada. proporcionais; motores CC; inversores
No exemplo do conversor de 8 bits, Aproveitando o exemplo acima, de freqüência; servomotores; módulos
temos: caso tivéssemos uma resolução de 12 IHM (Interface Homem Máquina); en-
2" = 256 palavras. bits, a sensibilidade seria de 2, 44 mV. tre outros. A figura 10 mostra a entra-
Já para uma resolução de 16 bits tería- da de um inversor de freqüência, que
2º passo: -verificar a natureza do mos uma sensibilidade de O, 15 mV ! pode ser comandada através de uma
sinal de entrada. saída analógica de um PLC.
No exemplo, temos O a 1O Vcc. - Entradas digitais:
Como o próprio nome diz, essas
3º passo: -aplicar a fórmula: entradas admitem apenas dois esta- - Saídas digitais:
sensibilidade = ó.V variação da dos, ou seja, "O" ou "1". Analogamente as entradas digitais,
2" tensão (ou Normalmente, e como já dissemos, as saídas digitais apresentam apenas
corrente) o nível 1 para PLCs significa 24 Vcc. dois estados: alto (24 Vcc), ou baixo
analógica, As entradas digitais podem ser de dois (O volt).
onde n é igual a resolução do tipos : ativa baixa (ou tipo N) ou ativa Os componentes associados as
conversor ND. alta (tipo P) . Logicamente, para ativar- saídas digitais são: contatores; relés
mos uma entrada "p" devemos ligá-la eletromecânicos e de estado sólido
o +Vcc em 24 Vcc, e para uma entrada "N" (SSR); solenóides; válvulas; sonoalar-
zero volt. Outro detalhe que deve ser mes; LEDs; lâmpadas; etc ...
r1, observado quando falamos em entra- As três arquiteturas mais comuns
~
LED ""
indicador das digitais é a sua isolação óptica. de saídas são: relé, transistor, e

~:
A figura 7 mostra uma típica en- TRIAC. A figura 11 ilustra essas con-
Entrada trada digital sendo ligada à CPU atra- figurações .
24Vcc vés de um opto-acoplador. Essa téc-
~ acoplado nica tem duas funções principais: eli-
minação de ruídos elétricos e prote-
Fig. 1O- Entrada analógica auxiliar do
inversor de freqüência Yaskawa VS-606V7.

º___.I l ção do sistema de controle.


Os sensores mais comuns para as
Fig. 7 - Típica entrada digital para PLCs. entradas digitais são:
Sensores de proximidade induti-
vos; chaves de fim-de-curso ; botoei-
ras; pressostatos; entre outros. A figu-
ra 8 ilustra um sensor de proximidade
indutivo utilizado em injetoras para
termoplásticos e outras máquinas in-
Conector
dustriais.

- Saídas analógicas:
Fig. 8 - Sensor indutivo de proximidade. Assim como um PLC apresenta
entradas analógicas, ele também tem

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 7


OIL (blocos lógicos);

~1' LIS (lista de instruções) .

r
....._- o Saída
Seguindo o ditado "um exemplo
fala mais do que mil palavras", vamos
mostrar esses modos através de duas
L NA
-o situações bem simples e conhecidas
do leitor: função ANO (E), e função OR

-
RELE (OU).
Primeiramente vamos analisar
TRANSISTOR uma função ANO entre duas variáveis
(X 0 e X1). O leitor deve-se lembrar das
primeiras aulas de eletrônica digital,
onde o professor fazia uma associa-
ção entre a porta lógica ANO e o cir-
CPU cuito com chaves elétricas de funcio-
namento análogo. No PLC isso não é
diferente, notem pela figura 12 que a
função ANO é representada por uma
porta ANO convencional no sistema
TRIAC OIL.
Fig. 11 - Típicas saídas "digitais". No sistema OIC as variáveis (ou
melhor "entradas") são representadas
PROGRAMAÇÃO Entendendo essa linguagem, po- por contatos, e a saída por parênte-
demos dizer que entendemos a "filo- ses. O sistema de lista de instruções
Não é necessário dizer que pode- sofia" de funcionamento de um PLC. escreve linha a linha as operações.
mos encontrar uma infinidade de lin- A partir daí, "traduzir" esse raciocí- Quando lemos LO significa que esta-
guagens e modos de programação de nio para as linguagens de alto-nível é mos lendo a entrada a seguir, e OUT
PLC. Cada fabricante utiliza uma lin- apenas uma questão de treinamento enviando o resultado da operação
guagem, porém, não importa o quão específico. para o local desejado.
elevado seja o nível dessa linguagem, A linguagem LAOOER, por sua A figura 13 fornece um exemplo
todas partem de um "radical" em co- vez, pode ser representada de três com a função OR.
mum: a linguagem LAOOER (ou lin- modos diferentes: Para melhor entendimento segue
guagem de contatos). OIC (linguagem de contatos); um breve resumo dividido em duas
partes: blocos básicos do PLC e blo-
Figura 12 cos (ou instruções) especiais.
-i ~ Entrada tipo NA (desativada)
Funçãoou .L
---11r--- Entrada tipo NA (ativada)
LD
LIS (Lista de Instruções Básicas)
"carrega entrada" (Ex. LD Xo) 0
X º J - lircuito elétrico
~ Entrada tipo NF (desativada) LDI "carrega entrada invertida" (Ex.: LDIXo = LDXo) º.&.
-ilf-
- { )--
Entrada tipo NF (ativada)

Saída
ANO
ANI
OR
ORI
operação "E"
Operação "E" com entrada invertida
Operação "OU"
Operação "OU" com entrada invertida
= X1
o
Yo ®

OUT Envia resultado para a respectiva saída : :- - -)"' ) Diagrama ~ico

Yo = Xo . X1 (expressão lógica)
Função E
Expressão lógica 1 Yo = Xo + X1 1
r--------
1 .L .L LDXo LDXo}
1 oo- - - ,....--+ ANO X1 (LIS) ORX1 (LIS)
1 Xo { OUTYo OUTYo
1 -
1- 1 Xo
1
1
1 0- 1} (DIC)

: ___ _9i~u~ ~~º- __ i.-. _'___. 1) -J 1- 0- 1 (DIC)


-1
Figura 13

8 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


- Blocos básicos: d) Bloco função OR - Blocos (instruções) especiais:

...
a) Bloco normalmente aberto
a) Bloco reset (RST)
A instrução reset (RST força o es-
_[Xoº ºj Circuito elétrico tado de uma saída a ficar desativada,

--
independentemente do estado da en-

-=- 1
0 1Vo
trada.
Bloco Reset (RST)

11 1~

1
:~ --==)s:::-...,) Diagrama ~~ico RST MO
x0 o ( : : > -o vo
DIC

~
Diagrama lógico
Expressão lógica 1 Vo = Xo + X 1 I Mo Ov 0
Expressão lógica 1 Vo = Xo
LDXo}
LIS ORX1 (LIS) LDXO
OUTVo RSTMO VO=O
LDXo

I}
LO Mo LIS
OUTVo Expressão lógica

-1 -xº~ .) -
OUTVo

(DIC)
b) Bloco SETAR (SET)
b) Bloco normalmente fechado (NF) A instrução SETAR, ao contrário da
RST, força o estado de uma saída a

x, ~ ficar ativada, não importando o esta-

---
e) Bloco série NA / NF
do da respectiva entrada .
.L Circuito elétrico Bloco SET (SET)
'--~~~~~~~~--' Vo
DIC
l- 1
--
Circuito elétrico
SET 1 MO 1-
Xo
'--~~~~~~--' VO
Diagrama lógico
1- ( )
Xo Q -o vo Mo Vo
Expressão lógica 1 V= Xõ X1 - - -1
LIS Diagrama lógico
LDXo
DIC LDIXo SETMO VO= 1
Expressão lógica 1 vo = Xo. X11
l-i 1-1
() OUTVo
LIS
LO Mo
OUTVO
LIS
Expressão lógica
LDXo
ANIX1
OUTVo c) Bloco TIMER (T)
c) Bloco função AND A instrução TIMER funciona com
temporizador, ou seja, ativa uma saí-
f) Bloco paralelo NA/ NF
da após determinado período de tem-
.L .L0 .L
----
po.
o- o - , Circuito elétrico
Xo X1 1 Circuito elétrico
Bloco Timer (T)
LIS
LDXQ
OUTTo
DIC LDTo
Xo

, ~-o Yo
X1 Diagrama elétrico
:~=J ) ora.rama~:"°
OUTVO

Expressão lógica 1 V = Xo . X 1 1
Expressão lógica 1 Vo =Xo + X1 1

LDXo 1xJ v}-j}o1c) o~~~}(LIS)


ANO X1
OUTVo
LIS h X1
OUTVo

SABER ELETRÔNICA N2 341 /JUNH0/2001 9


d) Bloco COUNTER (C) pode ter seu tempo de atuação sa" a ser feita, portanto, é traduzir esse
A instrução COUNTER funciona programável, cujo valor varia tipica- circuito para a linguagem do PLC, lem-
como um contador decimal, e serve mente de 1 a 60 ms. brando que ela pode ser feita através
para ativar uma saída após determi- Bloco Filtro (REFF) do diagrama de contatos, ou pela lis-
nado número de eventos.
Bloco Counter ( C )
1- 1XoH REFF 1 K1 1- 1 ta de instruções.
Antes do estudo da aplicação práti-
ca de um PLC, o leitor deverá ter em
l~
Xo - LDXo h) Bloco Alternar-(ALT)
mente a seguinte seqüência de tare-
fas na elaboração de um programa:
OUTCO
LIS A função ALT funciona exatamen -
LDCo
te como um flíp-flop tipo JK sensível a 1 - Início (Nome do programa)
)- OUTYO
borda de subida. 2 - Definição dos tipos de entrada e
Yo
Bloco Alternar (ALT)
saída
3 - Elaboração do programa
Borda de

~I
subida 4 - Teste e simulação
Xo

r--
provoca a 5 - Instalação no PLC
___.,.______..___._...,.___., Xo mudança 6 - Fim
Co
vº _...__.....__...__...._.... r Xo
de estado

- Primeiro exemplo:
O primeiro exemplo trata da apli-
e) Bloco Comparação (CMP) cação mais elementar possível de um
A instrução CMP serve para com- PLC: controle de uma botoeira Liga /
parar valores de contadores, registra- Desliga de um motor elétrico.
Mo
dores ou temporizadores.
O resultado dessa comparação Definições:
pode ser utilizado como variável de i) Bloco Refresh-(REF) a) Entradas do tipo N (ativadas
saída ou entrada para as demais eta- A instrução REF serve para reno- com potencial zero volt);
pas do processo. var o status das entradas e saídas no
bloco de memória antes do final do
Bloco Comparação (CMP)
programa.

1- 1H CMP 1 K100 1 C20 1 MO 1-1 Bloco Refresh (REF)


Xo l- 1 REF 1 X1 O 1 K8 I --
1 -1

Estando \ acionada, teremos a comparação Xo


entre o valor K100 e contador C20, na seguinte
sequência: j) Bloco END-(FIM)
C20 < K100 - MO=On
A instrução END avisa o progra-
C20 = K100 - M1 = On
C20 >K100-M2=0n ma monitor que o programa principal
X4 ~~~~~~~~~
(usuário) terminou. Caso essa instru-
f) Bloco MOVER (MOV) ção não seja fornecida, o programa
monitor varrerá toda a memória, mes- 1Yo = {[(Xo. 5<1) + (XS. X4)]. X2}
A instrução MOV é utilizada para
movimentar dados entre os registra- mo que o programa do usuário não a Expressão Lógica
dores, contadores ou temporizadores ocupe na totalidade. Essa operação
para determinada área onde esse tornará o processamento mais lento, Yo

dado torna-se efetivo. pois teremos um desperdício de tem- (}-1DIC


po.
Bloco Mover (MOV) Bloco END

1 MOV 1 K100 1 010 1-j 1 -- - --1 END


LIS
Xo
LDXo
Quando X0 for acionada os dados serão Para "concretizar" as definições ANIX1
movidos de K100 para o registrador D10. LDIX3
dos principais blocos do PLC, vamos
ANDX4
analisar mais um exemplo.
ORB
g) Bloco Filtro (REFF) A figura 14 mostra um circuito ló- ANDX2
A instrução REFF é utilizada como gico de cinco entradas e uma saída. OUTYQ
filtro digital para eliminar ruídos, evi- Seguindo os conceitos da eletrônica
digital sua expressão lógica pode ser Fig. 14 - Circuito lógico e
tando a ativação inadequada da en-
suas representações no PLC.
trada. Normalmente, a função REFF facilmente determinada. A única "coi-

10 SABER ELETRÔNICA N2 341 /JUNH0/2001


b) Entrada 1iga motor = E 100
Entrada desliga motor = E 101 PLC
r------
Saída para o contator = S 180
L
1
i
.L 1
:
1 E100

OI º:;o-:!-. . . ,.__. }Tipo N


A figura 15 ilustra o esquema ge- S180
nérico do PLC para controle dos bo-
tões liga / desliga e a saída para o
! """' li
motor. Notem que as entradas são do c-v1u E101

~
D ~- - --- 1
tipo N. O usuário poderá optar pelo tipo
P, bastará inverter a lógica.
A situação inicial é apresentada na
figura 16 através do diagrama de con-
tatos (nada foi acionado, portanto
- 1
+24 Vcc
E180 "Selo"

nada está em funcionamento). Para Fig. 15 - PLC com botoeira Liga/desliga.


chegarmos nesse diagrama basta
acharmos um caminho para que a
corrente acione o contator e, uma vez E100 E101 S180
E100 E101
acionado, esse deve permanecer nes-
- -# 1)
se estado até que o comando "desli-
ga" seja ativado. Assim como qualquer
circuito elétrico, ao ativarmos o botão
.__tr-(
E180
S180 E180

-_______
----·
111-.J :r
..
1
1
,
E 100 (tipo normalmente aberto) uma
corrente circulará através de E 101 Fig. 17 - Contato de selo
(botão normalmente fechado) e ativa- Fig. 16 - Situação inicial permite a circulação de "I".
rá a bobina do contator S 180. Esse
contator, além dos três contatos prin-
cipais do motor, possui um quarto con- PLC
tato, que é chamado contato de "selo". +24 Vcc
.r - - --Cíl"0- -1 E101
Uma vez o "selo"ativado, podemos
retirar o dedo do botão E 100, pois a
corrente circulará pelo contato de selo
(figura 17). Por outro lado, ao pressio-
/
Sensor nível máximo
Sensor nível mfni~
E180 .1. "Selo"
oo
$180
1
narmos E 101 (NF) esse interrompe- ---i1 -~ E100 "N"
rá o processo, visto que o contato de
selo será aberto.
l!:=-+eoosum~ r
O processo, então, volta .ao esta-
Acionamento
do inicial.
"Traduzindo" essa rotina em uma Fig. 18 - "Planta" industrial de tanque com sensor de nível.
lista de instruções para um PLC tere-
mos:
saída S 180 Na verdade, ela somente poderá
LO E100 ("carregamos a (contator do motor) . ser ligada novamente quando o nível
entrada E 100"). ENO (Final do "programa"). de água atingir o nível mínimo,
ORNE 180 (" Fazemos uma reiniciando um novo ciclo.
operação OR dessa 3º - As entradas do PLC são do
entrada com o - Segundo exemplo: tipo N.
contato de selo Controle do nível de água de um Para resolver esse exemplo vamos
deS180). reservatório. analisar a figura 18.
ANI E 101 ("Com o resultado O funcionamento desse sistema Notem que temos dois sensores do
da operação deve ser o seguinte: tipo NF (E 100eE101), conforme as
anterior fazemos º-
1 Os sensores de nível são do especificações.
uma operação ANO tipo NF.
com o contato NF da 2º - A bomba de água deverá ser E100 E101
botoeira (botão acionada quando o nível do reserva- (mfnimo) (máximo)
desliga) . Caso esse tório estiver abaixo do sensor de nível
botão fosse NA, mínimo, e será desligada quando atin-
8180
então, ao invés de gir o sensor de nível máximo. Quando
ANI ("l"de inversão) , o consumo de água iniciar-se, o nível
teríamos ANO). deverá "desativar" o sensor de nível
Fig. 19 - Diagrama de
OUT S 180 (Enviamos todo o máximo, porém, a bomba não deverá
contatos do sensor de nível.
resultado para a ser ligada.

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 11


Analogamente ao exemplo anteri-
or (botoeira Liga / Desliga) , utilizamos PLC
um dos contatos do contator como + 24 Vcc
"selo". E101
A figura 19 mostra como apenas
uma linha de programação pode exe-
cutar essa rotina.
Os sensores E 100 e E 101 são do E100 "N"
tipo NF
Na situação inicial a água não ati-
vou nenhum deles, portanto, a corren-
E100
-
te flui através de E 100 e E 101 ligan-
do S 180.
Agora, além de E 100 e E 101 , te-
mos o contato de selo E 180 ativado e
- #]7 E180
E101

-------+
1 I
S180

(1) -1Contato de "Selo" em ação


em paralelo com E 100.
Quando a água atingir E 100, como
- _________
Ili- ,!
ele é um "contato" tipo NF, ele deixará
de ativar a entrada do PLC, porém, a Fig. 20 - Contato de "selo" em ação.
bomba não se desligará, pois a mes-
ma entrada continua sendo ativada lução do antigo STEP 5) , o PLC é a simples portão de garagem, assim
pelo contato de "selo" E 180. primeira abordagem do processo de como (o mesmo modelo de PLC) con-
Quando a água ativar o nível má- automação. trolando uma seção da linha de pro-
ximo, o sensor E 101 desativará essa O PLC, geralmente, é empregado dução de uma montadora de carros.
entrada do PLC, e imediatamente a no processamento de sistemas em De qualquer forma, .esse é um
bomba desligará (figura 20). Como o "chão de fábrica". A partir daí, e atra- campo que oferece inúmeras oportu-
contato de selo foi desativado junto vés dos protocolos de comunicação nidades de crescimento profissional
com S 180, mesmo que o consumo em campo (field bus; profibus; indus- ao técnico ou engenheiro (seja ele ele-
provoque a queda de água para abai- trial Ethernet; etc ... ) o sistema segue trônico ou não !).
xo do nível máximo, a bomba não li- para os demais computadores com Seguem alguns sites interessantes
gará, pois E 100 e E 180 estão desa- maior poder de processamento. sobre o assunto.
tivados. Entretanto, ao atingir o nível Como o processamento inicial
mínimo, o processo reinicia-se (figu- deve ser feito "in loco" (no mesmo Para produtos:
ra 21). ambiente das máquinas), o hardware
Traduzindo esse "esquema elétri- de um PLC deve ser "robusto", aliás www.altus.com .br
co" para uma lista de instruções, terí- essa é sua principal vantagem sobre www.ab.com.br (Allen-Bradley)
amos: os demais computadores.
Com certeza este artigo mostrou
LDI E 100 ("carrega contato apenas conceitos genéricos e com Para entidades de treinamento:
NF E 100") abordagem bem superficial, em vista
OR E 180 ("operação OR com da enorme magnitude que é o "mun- www.sp.senai.br
contato NA E 180") do dos PLCs". Como dito anteriormen-
ANI E 101 ("resultado da te, podemos encontrar em campo uma
operação, com infinidade de linguagens, arquiteturas, Dentro em breve estaremos publi-
ANO contato NF e protocolos de comunicações para cando um número especial sobre
E 101") PLCs. Eu já tive a oportunidade de automação e eletrônica industrial, na
OUT S 180 ("saída da encontrar um PLC controlando um prática. Não percam! •
operação para
s 180")
END (Fim do programa)
E100 E101

CONCLUSÃO $180
E180
Via de regra, não utilizamos um
PLC para processos extremamente
li
complexos. Mesmo com o desenvol-
Bomba desativada
vimento tecnológico do hardware para
CPUs do tipo PENTIUM , e linguagens
Fig. 21 - Bomba desativada.
de altíssimo nível como o STEP 7 (evo-

12 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


- CONTRA
DISPOSITIVOS DE PROTEÇAO
- EM
TRANSIENTES DE SOBRETENSAO
EQUIPAMENTOS ELETROELETRONICOS , -
Prof. Mario Guimarães Junior1

Estando os circuitos sujeitos a per- claro para todos nós que o aumento
turbações transitórias (transientes) de da complexidade está relacionado di-
Em uma época marcada causas internas ou externas que pos- retamente com o aumento da fragili-
pelo avanço tecnológico, não sam danificá-los, faz-se necessário, dade dos sistemas. Portanto, novas
basta apenas nos preocupar- então, as corretas proteções dos formas de proteções devem ser pro-
mesmos. cu radas frente as crescentes faltas de
mos com a modernidade dos A necessidade de proteção de resistência destes sistemas ao
equipamentos. Temos que equipamentos e instalações elétricas ambiente de trabalho.
atentar também para o bom contra transientes é inegável, princi- Atualmente, um dos maiores pro-
palmente quando pessoas ou instala- blemas enfrentados pelas novas
funcionamento e proteção
ções valiosas estão em risco. tecnologias é o que se refere aos ruí-
dos mesmos. É exatamente Atualmente, instalações elétricas dos e transientes que surgem de for-
sobre este tópico que disser- ou equipamentos não considerados ma conduzida pelos cabos de alimen-
de grande importância, são geralmen- tação e de sinal dos equipamentos.
taremos neste artigo. Descre-
te deixados sem proteção, apesar do O objetivo principal é suprimir tais
veremos os principais com- preço moderado dos protetores con- ruídos e transientes para que não in -
ponentes utilizados nas pro- tra transientes de sobretensão, o que terfiram no funcionamento dos siste-
teções dos mais variados sis- torna vantajoso o seu uso. Pelo fato mas, e isso pode ser feito com o em-
da proteção contra transientes ser prego correto dos chamados "supres-
temas eletroeletrônicos, bem normalmente uma parte do equipa- sores de transientes". É exatamente
como demonstraremos as mento que não afeta diretamente o esse assunto que abordaremos neste
principais características de funcionamento deste e sim a sua artigo.
confiabilidade, geralmente não é dada
funcionamento dos mesmos.
a devida atenção ao seu uso.
ntes de iniciarmos o assun- Um cuidado maior deve ser dado SOBRETENSÕES
. faremos uma breve revi- à proteção de equipamentos elétricos CONDUZIDAS
ou eletrônicos que utilizam componen-
são nos tipos de sinais mais
tes semicondutores , tais como "Os principais tipos de transientes
muns que afetam tais apa- microprocessadores, Cl's, transistores, que ocorrem em linhas de transmis-
lhos. Terminaremos o arti- tiristores e diodos, particularmente são têm origem em descargas atmos-
o com uma proposta de as- sensíveis à sobretensão. Também a féricas ou em chaveamentos que são
atual tendência mundial à integração feitos nas linhas. Estes transientes são
ociação de protetores de (componentes com tecnologia SMD) importantes devido às suas amplitu- ·
:ransientes, a qual tem sido aumenta a importância de uma corre- des e energia das ondas, as quais
astante difundida, com o ta proteção contra transientes. Está podem provocar sérios problemas nos

bjetivo de suprimirmos de
1 - Professor de Eletricidade e Laboratórios do Departamento de Eletrônica do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ; Gradu-
ez estes tão indesejáveis ado em Eletrônica pela ETE-FMC de Santa Rita do Sapucaí-MG e em Matemática pela FIAP de Araxá-MG; pós-
graduado em Educação pela UNICLAR de Batatais-SP e em Eletrificação Rural pela UFLA, de Lavras; Ex-coorde-
nsientes. nador do curso Técnico em Eletrônica do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ e Chefe do Serviço de Integração Escola-
Empresa do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ.

::: ._3.=R ELETRÔNICA NQ 341/JUNH0/2001 13


Além disso, também existe a pos-
(%) u Fig.1- Forma de onda típica de um raio.
sibilidade de simular em um circuito
expe rimental , o pior caso provável , e
100
assim testar a eficiência das medidas
90
Frente de proteções adotadas.
de onda
50
2- CAUSAS EXTERNAS
(Sobretensões, geradas externa-
o mente ao equipamento a ser protegi-
do, atingindo o mesmo via fonte de
alimentação ou linhas de comunica-
(µs)
ção, ou ainda por acoplamento induti-
vo ou capacitivo) .
- Acoplamento elétrico a potenciais
equipamentos eletroeletrônicos" tendo seus valores atenuados pelos mais altos;
(Faccione Filho, Clausen,2001 :02) . dispositivos de proteção (conforme os - Comutações na rede de alimentação
É de praxe utilizarmos como pa- encontrem), e também pelas próprias (exemplo: comutação de cargas por
drão de uma onda de sobretensão o perdas da linha. outros consumidores, devida a cone-
formato apresentado na figura 1. Esta Vale a pena dizer aqui que a pre- xão ou desconexão de capacitares
onda tem como característica uma sença de transformadores nas linhas de correção do fator de potência, à
rampa de subida muito rápida, normal- de transmissão não elimina transien- rede de alimentação) ;
mente inferior a 1O µs . Um valor típico tes , pois possuem uma certa capaci- - Descargas atmosféricas (um pulso
é de 1,5 µs , até o ponto de tensão má- tância própria entre seus enrolamen- de alta tensão é induzido nas linhas,
xima. A partir daí, decresce lentamen- tos que permite a passagem do tran- e apesar da amplitude e do tempo
te até 50% da tensão máxima, levan- siente. de subida atenuarem-se rapidamen-
do aproximadamente algumas cente- Apenas se tivéssemos isolação te com a distância, danos ainda po-
nas de microssegundos. Um valor tí- (blindagem) entre os enrolamentos dem ocorrer a 20 km do ponto de
pico é de 50 µs. com o devido aterramento, é que os origem) ;
Para ondas de tensão provenien- surtos seriam eliminados. - Interferência indutiva ( se um curto-
tes de surtos como a da figura 1, é circuito ocorrer numa linha de força
utilizado o padrão 1,2 x 50 µs, isto é, particularmente onde o neutro é ater-
o tempo de subida é de 1,5 µs e o de POSSÍVEIS CAUSAS DE rado, tensões muito altas podem ser
descida até 50% da tensão máxima é SOBRETENSÕES induzidas em linhas adjacentes; este
de 50 µs. Para ondas de tensão origi- problema se torna vital com o cres-
nadas em curtos é utilizado o padrão A seleção da melhor proteção é cente uso de cabos para transmis-
250 X 2500 µs. basicamente determinada pela causa são de informações) ;
Pelas ondas padron izadas fica cla- provável do transiente de sobretensão. - Interferência causada por campo
ro perceber que, para ondas de sur- As principais causas serão brevemen- magnético interno ( provocada, por
tos o maior problema está relaciona- te descritas a seguir, divididas entre exemplo, pela queda de um raio em
do ao tempo muito reduzido de che- internas ou externas ao equipamen- área próxima ao equipamento) .
gada do transiente, enquanto que para to.
as ondas de curto, apesar de serem Transientes de sobretensão em li-
mais lentas, há uma grande energia 1-CAUSASINTERNAS nhas de alimentação são freqüente-
associada à sobretensão. (Sobretensões originadas dentro mente gerados por operações de co-
Com relação às ondas de surto, do equipamento a ser protegido) . mutação em outros consumidores. Por
elas são provocadas por descargas - Comutação de cargas indutivas; essa razão, raramente são identifica-
atmosféricas diretamente sobre as li- - Faiscamentos; dos, e geralmente escapam à possi-
nhas, ou através de indução devido a - Acoplamento elétrico a potenciais bilidade de um cálculo.
descargas próximas às linhas (ocor- mais elevados; A teoria da probabilidade é prati-
rências mais comuns) . "Em linhas de - Interferências causadas por camente inaplicável aqui , pela diver-
distribuição os valores típicos de ten- acoplamentos capacitivos ou sidade das características dependen-
são induzida por descargas atmosfé- indutivos com outros componentes; tes da rede em consideração. Por essa
ricas nas proximidades são da ordem - Descargas eletrostáticas. razão, é impossível determinar uma
de 400 kV, valor suficiente para danifi- rede típica e assim julgar qual a ex-
car uma linha de 13,8 kV que possui Nos casos de sobretensões gera- pectativa de vida do componente de
equipamentos projetados para supor- das internamente, a seleção dos com- proteção, tendo em vista a sua dissi-
tar um nível de tensão da ordem de ponentes de proteção geralmente não pação específica.
100 kV" (Silva, 1999:17). Estas ondas oferece dificuldades, em virtude da Os dados mostrados na figura 2
induzidas passam a viajar nos dois possibilidade de calcular a amplitude são apresentados a título de orienta-
sentidos a parti r do ponto de indução, e a duração do transiente. ção.

14 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


1 - PÁRA-RAIOS D.E
7083 838 Figura 2- Número de eventos, em
ALTA E BAIXA TENSÃO
função da amplitude e da
duração do pulso proveniente da São elementos instalados nos ter-
3321 indução de descargas atmosféricas minais de alimentação das unidades
em linhas telefônicas. consumidoras capazes de conduzir à
terra uma grande quantidade de ener-
gia contida nas descargas atmosféri-
Nt'.lmero de eventos
cas incidentes, ou induzida nas redes
600 de alta e baixa tensões. Este elemen-
500 to deve ser o primeiro a receber o im-
400 pacto do transiente, enquanto os de-
300 mais dispositivos devem ser os res-
ponsáveis pela absorção da energia
200 que o pára-raios permitiu que fosse
100 conduzida para o interior da instala-
ção.
"Não é prática corrente entre as
concessionárias de distribuição de
energia elétrica no Brasil, aplicar pára-
Corrente (A) raios secundários (baixa tensão) no
Duração ( ps) ponto de entrega de energia das uni-
dades consumidoras de baixa tensão.
Para a seleção do componente MÉTODOS MODERNOS DE E são poucas aquelas que estabele-
supressor mais adequado, é necessá- PROTEÇÃO CONTRA cem em norma a sua aplicação por
rio saber a forma de onda da corrente TRANSIENTES DE parte do consumidor'' (Mamede Filho,
correspondente ao transiente de ten- SOBRETENSÃO 1997:261). Nesse caso, cabe ao inte-
são. Freqüentemente, esse cálculo é ressado a iniciativa de instalar o pára-
feito com base na baixíssima impe- Os métodos modernos de proteção raios secundário. As figuras 3 e 4 mos-
dância interna que a linha de alimen- contra transientes são baseados em tram o pára-raios de alta tensão e o
tação apresenta na sua freqüência de 4 fam ílias de componentes: pára-raios de baixa tensão, enquanto
operação. Isto nos leva a correntes
irrealisticamente altas. Devemos en- 1 - Pára-raios de alta e baixa tensão;
tão levar em consideração que, nas
faixas de freqüências de kHz a MHz, 2 - Varistores de carbeto de silício e
a relação tensão/corrente é determi- de óxido de zinco;
nada pela alta impedância caracterís-
tica da linha. Por este motivo, os gera- 3 - Centelhadores a ar e a gás;
dores de transientes para medidas de
dispositivos de proteção contra surtos 4 - Diodos supressores de
são, na maioria dos casos, projetados transientes (TAZ), diodos zener e
com uma impedância interna de 50 Q. breakover diodes (800).

ADENDO

Aqui podem ser incluídos também, os FILTROS. 'Tais filtros são


elementos de proteção que devem ser instalados entre a fonte e a
carga, nos pontos mais próximos possíveis do ponto de consumo, a
fim de evitar que as interferências presentes no ambiente induzam
correntes de freqüência indesejável no equipamento que se quer
proteger. Estes filtros são destinados a reduzir a tensão residual dos
supressores descritos acima e os pulsos de tensão já amortecidos"
Fig.3- Pára-raios de alta tensão.
(Mamede Filho,1997:284-312).
Os varistores de carbeto de silício, bem como supressores de Tensão residual (kV)
sobretensão de selênio, são considerados inadequados para a maio- Tensão nominal do [Corrente de descarga:
ria das aplicações, devido às suas características limitadas de prote- pára-raios(kV eficaz) 1500 A (8 X 20 µs)]
kV de crista
ção. O mesmo pode ser dito de dispositivos RC, frisando-se o fato de 175 22
que estes dispositivos não protegem totalmente o equipamento con- 280 25
tra sobretensões, mas apenas contra rápidas mudanças de tensões, 500 30
sendo assim inoperantes diante de surtos de duração relativamente 660 5,0
prolongada. Tabela 1- Dados técnicos de um pára-raios de
baixa tensão

SABER ELETRÔNICA NQ 341 /JUNH0/2001 15


210

Baixa tensão ~-
proteção de__
lin_h_a.......____._...___ ~ 190
o
I
220V
Pára -Raios
Baixa tensão
•CO
(/)
e: '
proteção de linha ~ 170
380V

Fig.4- Pára-raios de baixa tensão.


150

a tabela1 fornece dados técnicos de


um pára-raios de baixa tensão. 130
2 3 4 5 6 7 8 9 10 {mA)
Corrente
2- VARISTORES
Os varistores são resistências não Fig.5- Curva característica V xi de um varistor de ZnO.
lineares dependentes da tensão, com
características logarítmicas definidas do pela inclinação da curva V x 1 do
de tensão x corrente, conforme pode varistor) , melhor será o desempenho
ser observado na figura 5. A elevação do componente, isto porque uma gran- Fig. 6- Circuito
da tensão reduz a resistência e, con- de variação no valor da corrente pro- equivalente do
seqüentemente, aumenta a corrente. vocará uma pequena variação no va- varistor.
O varistor é um dispositivo para lor da tensão. Para varistores de
proteção contra transientes que se carbeto de silício, ~está em torno de
comporta como dois diodos zener co- O, 17 a 0,4 e para os varistores de óxi-
nectados "back-to-back". Ver figura 6. do de zinco, de 0,03 a O, 1. O tempo de carbeto de silício, mantendo a ten-
A resistência do varistor ou VDR , de resposta dos varistores de óxido são praticamente constante para al-
é bastante elevada simulando um cir- de zinco é bastante curto com uma tas variações de corrente. Daí, devido
cuito aberto. Na ocorrência de um alta capacidade de absorção de ener- a esses dois parâmetros, concluímos
transiente a sua resistência cai para gia. Tais supressores não necessitam que os varistores de carbeto de silício
valores próximos a 1 W, conseqüen- de resistores para limitação de corren- são ineficientes comparados aos de
temente a tensão através de seus ter- te como é o caso dos diodos zener e óxido de zinco.
minais e do equipamento a que está podem ser conectados diretamente à A título de curiosidade, apresen-
conectado em paralelo, permanecerá rede CA com valores de até 450 V (de- tamos na figura 9 o formato de um tipo
baixa. A figura 7 mostra a curva de vido a sua característica simétrica) . fabricado de varistor. Uma caracterís-
operação deste componente. Logo a seguir, mostramos na figura 8 tica importante dos varistores reside
Como podemos observar pela fi- que os varistores de óxido metálico na redução da sua vida útil em função
gura 7, quanto menor o valor de~ (fa- possuem um coeficiente de não do número de descargas que condu-
tor de mérito que pode ser determina- linearidade a bem superior ao varistor zirem ao longo do tempo.

1
Fig.8- Curva de 1
A B
I não linearidade 1
12,0 SIOV SIC
de um varistor.
'3=º~:1 ~
'3 =0,17 'A
: 1,5
Cl=30 Cl=5

1 1
1 : 1,0
1
1 1
1
10,5
-800 -600 -400 -200

1 200 400 600 800


1 - 05
1
1
1 -1,0
1
1
1 -1 ,5

Fig. 7- Curva de
-+'1 -2,0
.---Tensão máxima
1 de operação
operação do varistor. 1
'

16 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


denominado "holding current" especi- reversamente , este diodo apresenta
ficado para cada tipo de centelhador. um "joelho", ou seja, uma mudança
A figura 1O mostra a curva caracterís- repentina em sua característica V x I;
tica da operação do centelhador. isto ocorre em um determinado valor
Devido à sua característica de ope- de tensão conhecido como "tensão
Fig.9- Varistor.
ração, os centelhadores são extensi- zener".
"Podemos também reforçar a pro- vamente usados nas redes telefônicas Daí, a tensão através do diodo se
teção contra surtos de tensão insta- para proteção contra descargas at- mantém essencialmente constante
lando-se dois varistores em série, sen- mosféricas. Eles não necessitam de para qualquer aumento da corrente
do o primeiro aplicado no quadro de manutenções e possuem um tempo reversa até um limite de dissipação. A
distribuição e o segundo nos terminais de vida útil em torno de 30 anos. Se figura 11 mostra as características di-
da tomada de alimentação do equipa- comparados a outros dispositivos, os reta e reversa de um diodo zener pro-
mento. Se o circuito de distribuição tem centelhadores são um tanto insensí- jetado para atuar em 6 V. Esta figura
comprimento inferior a 15 metros, será veis, já que são necessários aproxi- mostra que, para diodos com tensão
difícil obter a coordenação de disparo madamente 700V para provocar a zener acima de 40 V, à medida que a
dos dois dispositivos. Para valores ionização do gás interno do tubo. Es- corrente através do dispositivo varia,
superiores a 15 metros, a coordena- tes dispositivos podem manejar cor- a curva de tensão torna-se mais
ção entre eles torna-se efetivamente rentes transientes bastante elevadas resistiva. Assim, para um bom desem-
natural" (Mamede Filho, 1997:283). (até 60 kA) devido às características penho, os diodos zener estão restri-
de descarga em meio aquoso. Quan- tos a baixas tensões.
3-CENTELHADORES A do atuam, provocam no sistema osci- Este diodos não são capazes de
AR E A GÁS lações de alta freqüência. Além do dissipar altas energias e necessitam
São dispositivos formados por dois mais, a sua atuação é seguida muitas de um resistor em série para limita-
ou três eletrodos internalizados em vezes da condução da corrente de car- ção da corrente. Além disso, não pos-
um tubo de cerâmica ou de vidro e ga à terra, denominada corrente sub- suem uma característica simétrica, ou
separados por uma distância pré-de- seqüente, provocando um curto-circui- seja, se conectados de forma errada
terminada. Os centelhadores podem to monopolar que deve ser extinto por não protegem o circuito.
conduzir correntes de fuga, dependen- uma proteção de retaguarda. Uma das Já os diodos TAZ são projetados
do da tecnologia que o fabricante usa vantagens dos centelhadores a gás é para manusear principalmente
na manufatura do invólucro. Além do sua baixa capacitância, o que não in- transientes. Sua capacidade de absor-
mais, a tensão disruptiva característi- terfere no funcionamento dos equipa- ção de energia atinge a casa de algu-
ca de um centelhador depende do mentos quando são atravessados por mas centenas de amperes, com um
meio ambiente no interior dos eletro- correntes de alta freqüência. tamanho físico menor do que o diodo
dos. Se o interior do invólucro é pre- zener equivalente. Devido à tecnologia
enchido com gás, a tensão disruptiva 4- DIODOS SUPRESSORES DE planar especial, o tempo de resposta
é função de sua pressão . Se o TRANSIENTES desses componentes é menor que 1O
centelhador é do tipo aberto (ar) , a Para atender as exigências dos ps. São os elementos de proteção
tensão disruptiva pode variar com a avanços tecnológicos foram desenvol- mais rápidos conhecidos até agora.
umidade e com o grau de poluentes vidos dispositivos de silício para pro- Enquanto isso, o "breakover diode"
no local de instalação. ·teção que apresentam rapidez de res- (BOD) pode ser comparado a dois
Os centelhadores a gás consistem posta e características de comporta- transistores, um PNP e outro NPN,
de um tubo contendo gás inerte, o qual mento bastante definidas. cuja configuração pode ser vista na
sob condições normais de operaÇão Um destes dispositivos é o diodo figura 12. De acordo com o esquema
apresenta características de um circui- zener. Ele é um elemento de dupla apresentado acima, um transierite de
to aberto. Na ocorrência de um camada que, quando polarizado dire- tensão causará a passagem de cor-
transiente, entretanto, o gás se ioniza tamente , funciona ---------------------~
permitindo a passagem de corrente. como um diodo co- Região normal
O gás permanece ionizado até que a mum . Entretanto, diodo
corrente caia a um determinado valor quando polarizado Região do Zener

V 1--- ...------------v (ignição)


(ionização do gás)

-V

I
-40V

I
I
/ I

I
*
,,--,,,---
/
1
-6V
0,7 +V

I I
I I
I I
/ I Fig.11- Curva
/ I característica do
I -1
I diodo zener.
Fig.1 O- Curva característica de um centelhador. I

- ER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 17


O centelhador se encarrega por-
tanto da proteção. Os centelhadores
R1 a gás não devem ser utilizados com
um nível de proteção inferior a 70 V
por motivos baseados na física dos
gases. Não se deve utilizar portanto,
R2 um varistor para um circuito em para-
lelo direto com um nível de proteção
inferior a 100 V, caso contrário não se
Fig.12- Princípio de operação do BOD. alcançaria a tensão de centelha do
centelhador. O circuito protegido pos-
1000 sui uma tensão contínua de 225 V. O
/ 1 kV
/ ps centelhador possui Vg = 350V e Vas
/
= 750V. O varistor é o S07K175.

--- --- --- --- ---


/
1/
800 ,_Uas - "Em casos em que seja necessá-

ufv)
600
--
- :TI
,__ -- ---,
/
/
--'
/

1
1
1
rio um nível de proteção inferior a 100
V, deve-se aplicar uma resistência
entre o centelhador e o varistor, de
~,Yg_-
------ ---
__ , /
/
1
1 modo que se possa alcançar a ten-
~
400 ,_LJag são de centelha necessária para o
- Us --- --- -/ centelhador. Esta resistência pode ser
_/' ôhmica ou proveniente do enrolamen-
200 / to de uma bobina" (Coelma, 1988:25).
/

~
,, ,, ,1 2 - CIRCUITO EM SÉRIE
o 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 CENTELHADOR-VARISTOR
(µs) A figura 14 mostra um circuito apro-
Fig.13- Comportamento de resposta de um circuito em paralelo priado para assegurar a extinção do
direto quando este limita uma onda de choque de tensão. centelhador aplicada a uma rede de
baixa resistência. Devido à queda de
rente via resistor em paralelo com TR 2 CIRCUITOS COMBINADOS tensão nos varistores ser quase cons-
para a base de TR 1 , provocando sua tante, a tensão resultante no
condução. A tensão através do coletor Uma aplicação importante de su- centelhador chega a ser inferior a sua
de TR 1 cairá, aumentando a passagem pressão de transientes pode ser feita tensão de arco. Com isso, está garan-
da corrente, e este conectado a base associando-se os diferentes tipos de tida a extinção do centelhador. "Utili-
de TR 2 causará sua condução. O cir- supressores vistos anteriormente. Po- ze-se também essa associação quan-
cuito estará neste momento em cur- demos aproveitar, com bastante su- do for necessária uma pequena
to-circuito virtual e permanecerá nes- cesso, as vantagens dos elementos de capacitância e uma elevada resistên-
ta condição durante toda a duração do proteção que pertencem à Física dos cia de um centelhador e, por outro
transiente. As condições normais de Gases (que apresentam um extremo lado, quando a ruptura de tensão no
linha se restabelecerão logo que a poder de condução) e à Física dos centelhador, em caso de centelha, ser
corrente de falha caia a valores inferio- Corpos Sólidos (que apresentam uma tão prejudicial aos componentes a se
res ao valor de "holding current" do alta velocidade de reação) para fazer- proteger como a sobretensão"
BOD. Assim, o BOD deverá ser sele- mos uma combinação, denominada (Coelma, 1988:25).
cionado de forma que a corrente de aqui de "protetores híbridos de n es- Podemos ver através das figuras
linha DC em condições normais seja tágios". 15 e 16, o comportamento de um
inferior ao valor de "holding current" es- centelhador sozinho e com um varistor
pecificado para o dispositivo. em série. Observe que a tensão des-
Enquanto o BOD está conduzindo, 1- CIRCUITO EM PARALELO ce somente até o nível de proteção
a tensão de "breakdown" entre seus DIRETO: CENTELHADOR- (aprox. 400 V), do varistor.
terminais é bastante baixa de forma VARISTOR Podemos concluir então que: "em
que a dissipação V x 1 também é re- A figura 13 nos mostra o compor- associações paralelas (varistor x
duzida. Os "breakover diodes" não tamento de resposta de um circuito em
devem ser utilizados para supressões paralelo direto quando este limita uma
de grandes transientes ou em fontes onda de choque de tensão de 1kV/1µs
DC de altas correntes. A capacidade de amplitude 3kV (queda de um raio) .
de absorção de energia desse com- A sobretensão alcança o valor
ponente é bastante grande , porém ud(varistor) de 470 V e sem o varistor,
esta energia deverá ser dissipada atra- o surto se elevaria até 750 V. Com a
vés de algum outro componente no ionização do gás do centelhador, ob-
circuito. temos uma tensão de 15 V. Fig.14- Associação série varistor-centelhador.

18 SABER ELETRÔNICA NQ341 /JUNH0/2001


centelhador) , o varistor, por sua mai- u
or velocidade de reação, fica a cargo V
da proteção fina, e o centelhador, por 800 Fig.15- Centelhador operando individualmente.
sua maior capacidade de carga, da Uas
proteção grossa. Em associações sé- 600
ries (varistor x centelhador), é o
centelhador que determina as proprie- 400
dades elétricas de um circuito combi-
nado em condições normais. No caso 200
de sobretensão, o varistor determina-
o IL._~~====i====~==~====~==~====i====i=--+t
rá essas propriedades" (Coelma ,
1988:26).
o tr 2 4 6 8 ps
Apresentaremos a seguir, na figu-
ra 17 um protetor híbrido típico, con- u
tendo um centelhador no primeiro es- V Fig.16- Operação em conjunto (série) de um centelhador/varistor .
tágio, varistor no segundo e o diodo 800
TAZ ou zener no terceiro. "Os indutores
têm o objetivo de coordenarem devi- 600
damente tais supressores" (Faccioni
Filho,Clausen , 2001 :5) . O protetor está 400
em série com um linha de 24 V onde
é induzida uma onda de sobretensão 200
com 1O kV/1 µs de pico.
O centelhador, mais lento, porém o 1 1 1 ~ t
2 4 6 8 ps
com maior capacidade de absorver
energia, faz o primeiro corte em apro-
ximadamente 600 V. A seguir o varistor carga e os níveis de proteção. Obser- didos por uma grande quantidade de
atua, reduzindo para 150 V de tensão va-se que o limite de máxima corren- equipamentos eletrônicos cada vez
máxima, que ainda é um valor muito te de choque dos diodos não é hori- mais sofisticados e de tamanhos cada
alto para a carga a ser protegida. En- zontal. São componentes desenvolvi- vez mais reduzidos em todas as áre-
tão, o diodo atua reduzindo o tran- dos para cargas permanentes que , as imagináveis . Como mencionado
siente para cerca de 30 V, o qual pode quando necessitam de altas tensões, neste artigo, já sabemos que a minia-
ser absorvido pelo circuito sem danos. suas correntes correspondentes são turização em grande escala faz com
menores. Os varistores e os centelha- que cada vez mais os equipamentos
dores conduzem a corrente de choque estejam susceptíveis a transientes de
COMPARAÇÃO ENTRE independentes da tensão. sobretensão.
COMPONENTES DE PROTEÇÃO No intuito de podermos minimizar
situações cada vez mais constantes
A figura número 18 nos mostra os CONCLUSÃO de queimas de aparelhos sensíveis,
componentes de proteção de maior temos que nos acostumar a utilizar
difusão, comparados entre si, levan- Desde o início da década de 90, corretamente os vários protetores de
do em consideração a capacidade de temos sido freqüentemente surpreen- transientes existentes hoje no merca-

kV V V V
12 ,'1 kV/ps 600 600 600
10 I 500 500 500
8 400 400 400
6 300 300 300
4 200 200 200
2 100 100 100
tensão
0 4-~~~~~~~ o
o 20 40 60ps o 2ps 2ps 2ps

-----------f-----<O
L L

4 ---------~
Ui- y_
Q
Fig. 17- Influência de um raio em um cabo telemática, protegido pelo conjunto centelhador- varistor- diodo.

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 19


TELEMAKC
do de componentes eletrônicos. No- ção para os mesmos. Neste trabalho CÂMERAS DE VÍDEO SEM FlOS
vas tecnologias de construções de deu-se subsídios para um primeiro tra- EM 900MHz , 2.4GHz E s .12GHz
protetores têm sido desenvolvidas nos tamento de alguns dispositivos de pro- I
últimos anos com o objetivo de torná- teção existentes no mercado, bem
los mais eficientes, frente aos grandes como uma visão genérica sobre as
avanços que os componentes ondas de sobretensão a serem trata- v
o AMPLIFICADORES DE RF ATE 5000 WATTS
<O
semicondutores têm tido, principal- das e onde aplicar os supressores ANTENAS PARA VHF, UHF e SHF
ºe COMPRESSORES DE ÁUDIO
mente no que se refere às diminuições mais adequados. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
de seus parâmetros elétricos (corren- Esperamos que com este artigo, as .:§ GERADORES ESTEREO PROFISSIONAIS
cn LINKS DE ÁUDIO EViDEO
te, tensão, potência, etc.) pessoas e as empresas possam se ,~ PLAcAs osc1LAD0RA MODULADORA PLL
'--" PROCESSADORES DE ÁUDIO
Estes protetores de transientes conscientizar da importância de pro- ,g f--T:.:.:RA_::.N:=SM"'IS::.SO=cR=ES::_::D:..::E.:...:Ftcc_V1:.:_:HO:.::M:.:.:0:.:..LOG::..:::..:A=-DO=-=S'----- j
devem ser devidamente escolhidos e teger seus equipamentos, sejam eles @ TELEMARC 1No.coM.
instalados de acordo com cada tipo de quais forem . Sem dúvidas, é muito () RUA GUAÍRA330 - V. PERRACINE
.l!l POÁ - SÃO PAULO - FONE [1 1) 4636-0475
equipamento. Devemos levar em con- melhor prevenir do que remediar. ~ SITE http://www.telemarc.com.br
<( ' - - - - - - - - - - ' - - - - - - -- - - - - - - - '
sideração também a necessidade de
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
se usar vários protetores em cascata
CURSO DE
para garantirmos uma proteção mais
eficaz. Uma outra preocupação que
1-BOLETIM TÉCNICO INFORMATIVO
ICOTRON . São Paulo : ICOTRON , V.12, n.54,
1987.
-
MANUNTEÇAO
vale a pena mencionarmos aqui , é 2- COELMA S/A . Indústria de Componen-
que apenas os protetores não resol- tes Eletrônicos. SIOV : varistores de óxido
metálico. São Paulo : COELMA, mar. 1988.
EM FORNOS
verão os problemas. Temos que aten-
tar para as corretas instalações des- 27p. ( catálogo de produtos).
3- CONSTANTA - IBRAPE: informa. São N
N
o MICROONDAS
tes equipamentos, não esquecendo . ºe' r::r AULAS, INCLUSIVE, AOS
Paulo : Phillips do Brasil, n.45, 1988.
de confeccionar corretamente o 4- FACCIONI FILHO, Mauro, CLAUSEN , _:§
aterramento dos aparelhos e dos pro- (/)
FINAIS DE SEMANAS
Walter. Sobretensões e supressores de e
tetores em questão. Não existe prote- transientes. 8 r::r INÍCIO DE NOVAS TURMAS
ção cem por cento eficaz. Como a http: // www.creare . com . br / html / ,g
maioria das queimas de aparelhos ~º1~-~~ügo05_index. html. 2001 [ 09/03/01], J3 MAIORES INFORMAÇÕES:
acontecem por descargas atmosféri- (11) 3746-6479
5- SILVA, Joaquim Paulo da. Curto-circuito e ~
cas, na dúvida, desligue seu equi-
pamento da tomada. Como nem to-
aterramento. Lavras : UFLA: FAEPE , 1999. <C CJ o Prof. BEZERRA
39p.
dos os aparelhos podem ser desco- 6- MAMEDE FILHO, João. Proteção de equi-
nectados da rede elétrica, temos que pamentos eletrônicos sensíveis. São Paulo :
encontrar alguma maneira de prote- Érica, 1997. 315p.

A
105
- r - - 1
---
A p ostilas, Vídeo Aulas,
Instrumentação, Kits,
Centelha- Exemp lares Anteriores.
dores a
gás nobre Assine á
-
-..;;
1
1
1
1
Varistores de óxido
metálico SIOV
Assinatura da revista
Saber Eletrônica
1
Classificados
', .... 1

--
Diodos
i= supres- 1
Anunciantes da revista
sores 1
Notícias
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Atualizadas d iariamente

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Diodos 1 Downloads
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1
100 1 1
'
p ublicados
100 101 102 103 10 4 105V

----~ Níveis de proteção disponíveis


Circuitos & Jnformações
Fig.18- Quadro de comparação entre os componentes. TTLs mais utilizados,
cálculo de resistores e
20 fiosAWG
KITS OIOATICOS
Para as Áreas:
• Eletrônica • Telecomunicações
•Automação ..
":;i'-
'
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SISTEMA COMPUTADORIZADO DE AUXÍLIO
À FALA PARA DEFICIENTES AUDITIVOS

Rodrigo Jardim Riella; André Guilherme Linarth ; Lourival Lippmann Jr.; Percy Nohama
Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada/Pontifícia Uni versidade Católica do Paraná
Instituto de Tecnologia para Desenvolvimento - LACTEC

Este artigo descreve o desenvolvimento do módulo de análise de


padrões para a utilização em um analisador de voz, com a finalidade
de auxiliar no processo de aprendizagem da fala de crianças com defi-
ciências auditivas. O processamento dos sinais de voz deve ocorrer
em tempo real, de forma a se obter uma realimentação instantânea do
resultado do treinamento da fala. O propósito deste analisador não é
encontrar a distinção entre várias palavras passíveis de serem pronun-
ciadas, mas calcular um nível de acerto na articulação de uma palavra
específica. A análise dos sinais de voz foi implementada no processador
digital de sinais TMS320C542, da Texas lnstruments, por meio de pro-
cessos de análise espectral , extração das formantes da voz, adapta-
ção destas formantes aos níveis padrões de tempo e freqüência e com-
paração estatística do sinal de voz captado com o sinal considerado
como padrão, obtido por meio de treinamentos. Após o cálculo do nível
de acerto, o sistema dispara uma realimentação ao usuário na forma
de uma animação gráfica, de acordo com o valor obtido neste nível,
que determina a progressão, ou não, nos treinamentos da fala.

Pessoas com deficiências auditivas parada com as amostras corretas, vin-


apresentam dificuldades e limitações das da articulação ouvida de outras
em sua comunicação verbal , que po- pessoas, possibilitando a realização
dem ocasionar desde leves perdas até das correções necessárias até que o
a perda total da informação. Como o resultado desejado seja obtido.
aprendizado da fala é altamente de- A função do sistema proposto,
pendente da realimentação auditiva, apresentado neste artigo, é a de atu-
pois o locutor ouve o som que ele ar como um avaliador das articulações
mesmo produz, não só a audição, mas emitidas pelo usuário, de forma que
também a fala desse indivíduo é de- possa servir de referência para o
bilitada, uma vez que quando uma aprendizado da articulação correta de
pessoa aprende a articular um novo palavras. Esta referência é fornecida
som , a informação perceptiva é com- gerando um retorno visual , na forma

23
de um jogo, em que a evolução de- que visa gerenciar a HPI (Host Port
pende da articulação correta das pa- Interface, ou porta de interface com o
lavras propostas. Essa forma foi es- hospedeiro) através da porta paralela
colhida devido ao fato que o sistema do PC, utilizada tanto para o software
está sendo projetado para ser utiliza- de debug quanto para programas es-
do por crianças surdas, para as quais critos pelo usuário destinados a co-
o enfoque lúdico é bastante atrativo. municação entre o PC e o kit. Para que
A avaliação é realizada extraindo- o usuário possa realizar esta comuni-
se os três principais formantes , que cação de forma fácil, a Texas disponi-
são as freqüências de ressonância biliza junto com o kit uma biblioteca C
das cavidades bucal, nasal e laríngea, para implementação das funções de
conforme mostra a figura 1, que po- comunicação, chamada de C54xHIL
dem ser utilizados como parâmetros, ( C54x Host Interface Library, ou biblio-
tanto para o reconhecimento quanto teca de interface com o hospedeiro
para a avaliação da fala. A posição em C54x) , que pode ser utilizada em qual-
freqüência dos formantes varia de pes- Fig 1 - Cavidades ressonantes que geram os quer compilador C para PC. Caso o
soa para pessoa, sendo que essa va- três primeiros formantes. usuário deseje criar a sua própria
riação não é muito grande quando se interface com o microcomputador, o
separa as pessoas em grupos de ho- O kit de desenvolvimento possui chip PAL pode ser retirado facilmente,
men~, mulheres e crianças. entrada e saída de áudio amplificadas, tornando disponíveis os pinos de con-
Os formantes são extraídos do si- utilizando um amplificador operacional trole da HPI no conector JP1 , veja na
nal de voz por meio de três bancos de TLC2272C, que possibilita a ligação figura 2.
filtros digitais centrados nas regiões de um microfone e de fones de ouvi ~
espectrais em que há maior probabili- do diretamente ao kit, sem a necessi-
dade de serem encontrados em vozes dade de circuitos externos. O SISTEMA
infantisr21. A variação espectral desses A interface analógico - digital é
formantes é armazenada em três obtida pelo AIC TLC320AC01 C, que A estrutura de funcionamento do
vetores que, após o término da articu- possui um conversor AD com nível de avaliador de padrões de fala pode ser
lação, são normalizados e utilizados quantização de 14 bits e freqüência dividida em três módulos, que funcio-
como parâmetros para a análise de amostragem programável até 22 nam seqüencialmente, e que definem
articulatória. kHz, filtro anti-aliasing com tecnologia as etapas no processo de extração de
Todo o processamento dos sinais de capacitor chaveado programável parâmetros, normalização e compara-
de voz é realizado utilizando-se o DSP até 10,8 kHz, conversor DA e filtro de ção.
TMS320C542, da Texas lnstrumentsr4l, reconstrução também programável , Como o kit de desenvolvimento
empregando um PC apenas para o sendo que a interface com o DSP é utilizado é uma versão mais antiga da
armazenamento dos arquivos de trei- feita de forma serial, através de inter- vendida atualmente pela Texas, o su-
namento e para realizar a realimenta- rupções. O kit contém um circuito PAL, porte à linguagem de programação e
ção ao usuário, na forma de anima- programado pela Texas lnstruments, ainda não vinha como parte do
ções gráficas.
"AC01 AIC progrramável TM320C542 DSP
com guruidade de voz 4-0 MIP BARRAMENTO DE PAL®PARA
"Jaques' de entrada ENDEREÇOS EXTERNO APLICAÇÕES DE HPI
HARDWARE e saída de áudio

Para o desenvolvimento do protó-


tipo do módulo de análise de voz do
sistema VOXsis foi necessária somen-
te a utilização do kit de desenvolvimen-
to TMS320C54x DSKplus, da Texas
lnstruments, que apresenta as confi-
gurações de hardware ideais para
aplicação neste projeto. Nenhum ou-
tro hardware adicional foi necessário,
visto que o kit possui uma configura-
............
.............
ção própria para o projeto de sistemas
de processamento de áudio, com qua-
lidade de voz. O conjunto da placa do
...........
SINAIS DE CONTROLE CONTROLADOR DE
DSKplus pode ser visto na figura 2. DA PORTA SERIAL COM EMULAÇÃO JTAG
BARRAMENTO DE 1ITTERFACE DE
BUFFER (BSP) E DA DADOS EXTERNO PORTA PARALELA
Informações adicionais sobre este kit PORTA DE INTERFACE (PADRÃO IEEE 1149.1)
PARA O PC
COM O HOSPEDEIRO (HPI)
podem ser obtidas diretamente com o
"JAQUE" DE ALIMEITTA ÃO
fabricante, no endereço www.ti.com/
Fig. 2 - Kit de desnvolvimento TMS320C54x DSKplus.
se/brasil/.

24 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


software de debug fornecido com (Finite Impulse Response ou respos- O método do banco de filtros foi
esse kit, de forma que todo o sistema ta ao impulso finita, pois não possui escolhido devido à necessidade de
foi desenvolvido utilizando-se a lingua- realimentação) de 100 coeficientes, uma resolução no tempo da variação
gem de programação assembly do que utilizam janela de Hamming, e de posição dos formantes de 5 ms, o
DSP TMS320C542. Os módulos com- operam seqüencialmente. que, no caso de uso de um algoritmo
ponentes do sistema são: módulo ex- A janela é uma função matemáti- de análise espectral como a FFT, com
trator de formantes, módulo normali- ca implementada no cálculo do filtro a freqüência de amostragem utilizada
zador temporal e módulo matemático. digital que visa melhorar sua respos- de 10,8 kHz, remeteria a apenas 64
ta em freqüência, atenuando as raias pontos de resolução em todo o espec-
que se formam quando se tenta fazer tro analisado, devido ao paradoxo da
Módulo Extrator um corte abrupto nas bordas da ban- resolução tempo x freqüência. Este
de Formantes da de passagem. Na Figura 3, pode- paradoxo ocorre da seguinte manei-
sa observar a diferença na resposta ra: a função transformada rápida de
Tomando como base as regiões em freqüência de um filtro FIR passa- Fourier (FFT) apresenta como resul-
espectrais em que se encontram os faixa de 400 a 600 Hz, quando utili- tado um vetor que demonstra o valor
formantes de vozes infantis, como zando janela retangular, ou sem fun- das componentes em freqüência de
mostrado na Tabela 1 (3), foram gera- ção janela, e quando se utiliza a jane- um sinal de entrada, desde o ponto
dos três bancos de filtros, de forma la de Hamming. A atenuação gerada zero Hertz (CC) até o ponto de
que cada um esteja abrangendo a re- pela função janela pode ser compen- Nyquist, ou seja , a freqüência de
gião de u.m desses formantes. Os três sada apenas ajustando-se os valores amostragem dividido por dois (fs/2). A
bancos são formados por 29 filtros FIR dos coeficientes do filtro. entrada da função é também um vetor
que contém as amostras do sinal de
Tabela 1- Localização dos formantes em vozes infantis [3). entrada a ser analisado e deve, obri-
gatoriamente, ser uma potência intei-
••• F1 F2 F3 ra de 2 (2n, com n inteiro) .
µ Ci µ Ci µ Ci
Uma boa resolução no espectro
/a/ 1086 82,84 1721 195,91 2873 246,71 poderia ser obtida com uma FFT de
/e/ 902 83,39 2606 187,26 3243 187,76 256 pontos, isto é, com um vetor de
lê! 698 76,30 2825 288,60 3637 244,19 entrada de 256 amostras e uma reso-
li/ 465 81,70 3176 216,36 3980 212 ,27 lução no espectro de fs dividido por
b/ 913 100,97 1371 81,02 2793 216,74 256. Como esta função apresenta um
/oi 682 73,35 1295 103,55 2823 218,07 "espelho" na saída em torno do ponto
de Nyquist, isto é, o espectro é anali-
/ui 505 93,32 1350 130,24 2667 289,40
. - - sado do ponto zero até o ponto de fs,
Tendo como µ = media da pos1çao, em Hz e cr = desvio padrao destas posi- apresentando repetições a partir do
ções. ponto fs/2, a resolução no espectro
desejado, de O a fs/2, cai a 128 pon-
Ganho
tos , devido às amostras repetidas a
1,25 partir do ponto de Nyquist, como pode
ser visto na figura 4.
Desta forma, necessita-se de 256
amostras de entrada para obtenção de
º"*'________......................,. uma boa resolução espectral. Como
...,iiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiii._..iiiiiiii_.iiiiiiiiiii1iiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiii~Ji;íiiiiiiiiiiii.,_~ f (Hz} a fs utilizada é de 10,8 kHz, precisa-
142,38 284,76 427,14 569,52 711,9 854,28 996,66 se de 92,6 µs (microsegundos) para
obtenção de uma amostra, e 23,7 ms
a) Respos1a em freqüência do filtro digital com janela regular. (milisegundos) para se obter 256
amostras, o que é muito para se con-
seguir uma boa resolução no tempo,
Ganho que deve ser, no máximo, 5 ms. En-
tão, mesmo que o DSP conseguisse
calcular a FFT instantaneamente, o
tempo despendido na aquisição das
amostras comprometeria a resolução
no tempo. Aumentar a freqüência de
o-41-------
--,~•iiiiiiiiiiiiiiii.,_iiiiiiiiiiiiii1iiiiiiiii~Ji;iiiiiiiiiiiiifiiiiiiiiiiii_.iiiiiiii...,.iiiiiiii~--• f (Hz)
amostragem não seria uma solução,
pois deslocaria o ponto de Nyquist
142,38 284,76 427,14 569,52 711 ,9 854,28 996,66
para a frente (lembre que a resolução
b) Resposta em freqüência do filtro digital com janela Hammlng. da FFT no espectro depende de fs),
diminuindo a resolução espectral. Ao
Fig. 3 - Resposta em freqüência do filtro FIR com janela retangular e com janela de Hamming.
tentar forçar a resolução no tempo

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 25


da posição de cada formante no de-
Fig. 4 - FFT de 256 pontos de um sinal, em relação ao ponto de Nyquist.
correr do tempo. O diagrama em blo-
cos do módulo extrator de formantes
encontra-se representado na Fig. 5.
O sistema fica em loop neste
módulo durante toda a articulação da
palavra, de forma que sejam obtidos
o fs/2 fs f (Hz)
os vetores da palavra completa. Após
256 pontos a detecção do fim da articulação, o
sistema passa para os módulos de
128 pontos normalização temporal, matemático e
de decisão. O diagrama em blocos
para 5 ms, observar-se-á que, como inicialização pode se dar mesmo an- desses módulos está representado na
o tempo entre as amostras é igual a tes do fim do período de integração, Fig. 6. A arquitetura interna do DSP
92,6 µs, obter-se-ia um vetor de 54 para evitar a perda de amostras do facilita a implementação de filtros di-
pontos. Como a FFT permite que se sinal de voz. gitais, que nada mais são que a multi-
completem alguns pontos vazios com Desta forma , o módulo extrator de plicação dos coeficientes pelos valo-
zero, obter-se-ia uma resolução má- formantes liga-se automaticamente res da linha de delay da entrada, ar-
xima de 64 pontos, que é a potência quando o sinal de entrada atinge um mazenados em um buffer, e a soma
inteir8: de 2 mais próxima. valor maior que um limiar, passa-o por destes valores em uma variável de
Portanto, foi escolhido o método de três bancos de filtros e armazena o saída, no caso de um filtro FIR. Como
bancos de filtros para extrair a infor- somatório da saída de cada filtro du- o C54x possui um circuito multiplicador
mação espectral do sinal de entrada. rante o tempo de resolução (5 ms). combinacional interno e uma estrutu-
Como se pode construí-los sobre as Após este intervalo, o sistema varre ra de pipeline que se ajusta para esta
regiões de maior interesse, despre- as saídas dos filtros procurando ova- operação, a instrução que computa o
zando as regiões que não apresentam lor mais alto de cada banco, armaze- filtro é executada em apenas um ciclo
informações relevantes quanto aos nando os valores dos filtros em três de clock, assim que o pipeline do DSP
formantes da voz , pode-se utilizar um vetores que representam a variação entra na posição correta.
número mais reduzido de filtros, que
apresentarão uma resolução igual ao
caso de empregar uma FFT de 256
pontos, com a vantagem de melhorar
a resolução no tempo, já que a análi-
se pode ser feita amostra por amos-
Microfone _ [
__>_.

Amplificador
b.
Filtro Anti-alíasing
AD
Conversor AD Detector de
tra, caso o projetista assim o deseje. Fs = 10,8 kHz Limiar
Para minimizar a interferência do
ruído ambiente no sinal de voz adqui-
rido, nas regiões de início e fim da pro-
núncia, foram implementados algorit-
mos de disparo e desligamento auto-
mático do microfone, utilizando uma
detecção de limiar do sinal de entra-
da através de nivelamento do ruído Filtros F1 de 1 a 7
ambiente, que dispara o início do
processamento, caso o sinal de entra-
.da seja maior que um limiar, e o desli-
ga caso este mesmo sinal apresente-
se abaixo do limiar durante um certo
intervalo de tempo, comparando este
valor. Então, o ruído ambiente é gra-
vado quando da inicialização do sis- Filtros F2 de 8 a 18
tema e seu nível é utilizado como pa-
drão para que o sistema ajuste o limi-
ar de disparo e desligamento.
Essa detecção de limiar é feita in-
tegrando-se o sinal de entrada duran-
te um certo tempo e comparando este
\7alor ao limiar de ruído ; em caso de o
sinal ser maior que o ruído o sistema Filtros F3 de 19 a 29
inicia a operação. A comparação é fei- Fig. 5. - Diagrama em blocos simplificado do módulo extrator de formantes. O tempo de integração
representado é de 5 ms, podendo ser alterado.
ta ponto a ponto, de forma que a

26 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


Arquivo Padrão

Saída do
banco F1

Escolha do
maior Valor
Armazena
variação de F1
D
A

Escolha do
maior Valor
Armazena
variação de F2
Detecção de fim
de pronúncia
T
b:
Normalização
temporal
T

Cálculo da
correlação
Decisão

linear
Saída do
banco F3

Escolha do Armazena Fig. 6. - Diagrama em blocos dos módulos gráfico, normalizador


maior Valor variação de F3 temporal, matemático e de decisão.

Módulos Normalizador Temporal, tamanho com variação máxima de os padrões, determina-se o coeficien-
Matemático e de Decisão 50% em torno do tempo das palavras te de correlação linear entre eles. Este
treinadas. Para calcular o nível de pro- coeficiente é definido matematicamen-
Devido ao fato de se utilizar um ximidade entre os vetores obtidos e te pela equação (1) .
algoritmo baseado na correlação para
o cálculo do nível de acerto deve-se a) A
normalizar os vetores obtidos com os
vetores padrões de comparação para
que apresentem um tamanho pareci-
do, de forma que palavras articuladas
corretamente em tempos diferentes
não sejam penalizadas pelo algoritmo.
A forma utilizada para essa norma-
lização é baseada na inserção de 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
amostras nos vetores de forma que b) A
estes apresentem um comprimento
semelhante, sem alterar drasticamen-
te as suas variações , melhorando as-
sim o coeficiente de correlação entre
estes vetores, caso sejam semelhan-
tes, e mantendo este coeficiente bai-
xo caso sejam diferentes. Para reali-
zar essas inserções o algoritmo cal- 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
cula a diferença de comprimento e o e) A
intervalo de inserção de amostras en-
tre os vetores obtidos e os padrões, e
insere amostras a cada intervalo com
amplitude igual à média entre as
amostras anterior e posterior ao pon-
to de inserção.
Este processo pode ser visualizado
na Figura 7. Pelos testes executados t (n)
no sistema, nota-se que este módulo Fig.7. - (a) O sinal utilizado como padrão tem comprimento 18; {b) o sinal obtido pelo sistema tem
auxilia no processo de análise en- comprimento 13; (c) o sinal obtido é acrescido com uma amostra nova a cada duas, de forma que
quanto a palavra pronunciada possuir atinge o mesmo comprimento do padrão, melhorando o seu coeficiente de correlação linear.

ABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 27


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correlação entre vetores, convoluções, software da primeira versão do
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mente implementadas, sem a neces- pucpr.br ou lourival@lactec.org.br.
O valor deste coeficiente pode va- sidade de se conhecer a fundo o seu O download do programa pode ser
riar entre -1 e 1, onde o valor 1 indica funcionamento dentro do processador, feito no endereço www.sabereletro-
que os vetores são completamente através de uma biblioteca c chamada nica.com .br na seção de downloads.
correlacionados de forma positiva, isto DSPLIB , fornecida pela Texas
e, os vetores possuem a mesma for- lnstruments, que executa tais funções
ma diretamente. O valor 1 independe através de programas c escritos pelo CONCLUSÃO
da magnitude dos sinais e sim ape- projetista.
nas das suas formas. O sistema VOXsis é um exemplo
Quando o coeficiente de correla- de como se pode utilizar um proces-
ção linear r apresenta o valor -1 sig- Interface com o Usuário sador digital de sinais em aplicações
nifica que os vetores são completa- de voz. Nele, a preocupação com o
mente correlacionados de forma ne- Para realizar a realimentação ao processamento em tempo real foi um
gativa, ou que os vetores possuem a usuário do sistema, foi desenvolvido dos fatores decisivos para o desenvol-
mesma forma inversamente. Se o coe- um software na linguagem C++ Builder vimento de todo o projeto, levando a
ficiente de correlação linear apresen- 5.0, que visa aplicar desafios gradu- busca de técnicas que se ajustassem
tar o valor zero significa que os vetores ais, através de jogos, animações e a esta necessidade. Como tal proces-
são completamente descorrelacio- brincadeiras , tornando agradável e sador é produzido para atender a esta
nados. estimulante o uso do VOXsis. necessidade, a implementação des-
Como o sistema é projetado para Estes desafios podem ser progra- sas técnicas apresentou-se muito mais
analisar a variação da posição mados pelo fonoaudiólogo, que tem o simples do que no caso da utilização
espectral dos formantes no tempo, os controle de quais palavras serão utili- de um microprocessador tradicional.
valores negativos de r não são inte- zadas para o treinamento de cada Como o sistema apresentado ain-
ressantes , apresentando significado usuário, podendo traçar um plano de da é um protótipo, o VOXsis ainda está
de erro, isto é, para esta aplicação os uso específico para cada caso. A tela sujeito a receber alterações que ve-
valores mais interessantes são os que inicial do sistema VOXsis pode ser nham a ser necessárias para corrigir
mais se aproximam de 1. visualizada na Figura 8. eventuais problemas detectados nos
O valor obtido do coeficiente de Desta forma a criança, quando da testes e nas avaliações finais, que ain-
correlação linear é utilizado tanto para utilização do sistema, é desafiada a da estão em andamento.
gerar o arquivo padrão, que contém articular as palavras previamente pro-
as estatísticas de variação deste coe- gramadas pelo fonoaudiólogo, rece-
ficiente durante o treinamento de no- bendo como resposta uma animação AGRADECIMENTOS
vas palavras, quanto para o algoritmo gráfica que indica a passagem ou não
de decisão, que simplesmente verifi- para a próxima fase do aprendizado. Agradecimentos ao CEFET-PR, ao
ca se o coeficiente obtido se encontra CNPq e à Fundação Araucária pelo
dentro da distribuição obtida durante apoio recebido para desenvolvimento
os treinamentos, contida no arquivo IMPLEMENTAÇÃO desta pesquisa.
padrão. PRÁTICA
Todos os módulos componentes
do analisador de voz foram implemen- Para implementação do sistema, REFERÊNCIAS
tados no TMS320C542 utilizando a lin- são necessários os seguintes materi-
ais: [1] INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.
- Kit de desenvolvimento Tipos de Deficiências. Disponível
TMS320C54x DSKplus, da Texas na Internet: http//
lnstruments :www.sidra.ibge.gov.br/cgi-bin/prtabl/
- Um microfone de boa qualidade ptdbr; 1991 .
- Fones de ouvido ou caixas acústi- [2] RABINER, L. & JUANG, B.
cas amplificadas (mono ou estéreo) Fundamentais of Speech
- Fonte de alimentação e cabo Recognition . Prentice Hall, 1993.
paralelo para comunicação com o [3] RUSSO, I; BEHLAU, M. Percep-
PC (fornecidos com o kit) ção de Fala: Análise Acústica do
Fig. 8 - Tela inicial do sistema VOXsis, em que - Microcomputador PC Pentium 100 Português Brasileiro, Lovise, 1993.
a criança pode escolher qual fase irá começar, com 16Mb de RAM , para a interface [4] TMS320C54x DSP Volume1:
com níveis de dificuldade programadas pelo gráfica CPU and Peripherals, Texas
fonoaudiólogo.
- Software do sistema lnstruments, 1997. •

28 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


Ferramentas de Desenvolvimento da TEXAS INSTRUMENTS .
Todo o suporte que você necessita para o bom andamento de seu projeto!

DSK Starter Kit eZdsp LF2 407


Descrição· Ferramenta de desenvolvimento de baixo custo baseada no DSP TMS320LF2407
Familias suportadas· C24x e LC24xx
~: Assembler, Linker, Compilador C, Placa de avaliação DSK LF2407 com interface integrada de emulação
JTAG, Software Code Composer IDE, cabo paralelo, fonte de alimentação e documentação
Codigo para pedidos · TMDS3P761l19

EVM Bundle LF2407


Descrição: Ferramenta completa de desenvolvimento baseada no DSP TMS320LF2407
Familias suportada· C24x e LC24xx
~:Assembler, Linker, Compilador C, Placa de avaliação EVM LF2407, Emulador JTAG XDSS IOPP Plus,
Software Code Composer Real Time Monitor IDE, cabo paralelo, fonte de alimentação e documentação.
Codigo para pedidos: TMDX3P7010/6

DSK Starter Kit C5402


Descrição· Ferramenta de desenvolvimento de baixo custo baseada no DSP TMS320VC5402
Familias suportadas· C54x e C54xx
~ Assembler, Linker, Compilador C, Placa de avaliação DSK C5402 com interface integrada de emulação
JTAG, Software Code Composer Studio IDE, cabo paralelo, fonte de alimentação e documentação.
COOjgo para pedidos· TMDX320005402

EVM Bundle C5409 ou EVM Bundle C54 l 6


Descrição · Ferramenta completa de desenvolvimento baseada no DSP TMS320VC5409 ou TMS320VC5416 .
Familias suportadas· C54x e C54xx
~Assembler, Linker, Compilador C, Placa de avaliação EVM C5409 ou EVM54 l 6, So~ware Code Composer
Studio IDE, Emulador JTAG XDSS IOPP Plus, cabo paralelo, fonte de alimentação e documentação
Codigo para pedidos · TMDS3P603 l 22 (C5409) ou TMDS3P603 l 23 (C54 l 6)

DSK Starter Kit C6 711


Descrição · Ferramenta de desenvolvimento de baixo custo baseada no DSP TMS320C67 l I
Familias suportadas· C62x e C67x
~Assembler, Linker, Compilador C, Placa de avaliação DSK C67 l I com interface integrada de emulação
JTAG, Software Code Composer Studio IDE, cabo paralelo, fonte de alimentação e documentação
Codigo pi pedidos· TMDS3200067 l I

EYM Bundle C6201 ou EYM Bundle C6701


Descrição · Ferramenta completa de desenvolvimento baseada no DSP TMS320C6201 ou TMS320C6701
familias suportadas· C62x e C67x
0:mtem: Assembler, Unker, Compilador C, Placa de avaliação EVM C6201 ou EVM C6701 com interface integrada de emulação
JTAG (padrão PC/), Softwares Code Compaser Studio IDE e Code Generation, cabo paralelo, fonte de alimentação e documentação
Codigo para pedidos· TMDS326006201 (C6201) ou TMDX326006701 (C6701)

PROMOÇÃO TEXAS/SABER ELETRÔNICA - Receba gratuitamente CD com Cede Composer Studio™ (software
para desenvolvimento de projetos com DSP para família CS4xx), preenchendo questionário em nosso site: www.ti .com/brasil

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t i D ER MUNDIAL EM TECNOLOGIA ANALÓGICA E DSP ~TEXAS
INSTRUMENTS
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TENDENCIAS DE MERCADO
Engº Marcelo Thalenberg
evento@avnet.com

MERCADO DE COMPONENTES ou retiradas de placas antigas (pul/ em circuitos lógicos em um único chip e
ELETRÔNICOS: PREÇOS E inglês significa puxar) . são boas para se implementar circui-
TENDÊNCIAS Existem empresas especializadas tos digitais. A família de FPGA's é
em recuperá-las e vendê-las até como mais complexa e com maiores recur-
Com a instabilidade cambial acon- novas. sos, tendo capacidade de mapear blo-
tecendo no Brasil, o que devemos fa- Date-code: é a semana de fabri- cos de memória e necessitando de
zer com nossas compras de insumos cação de um componente, por exem- uma PROM de configuração. A outra
importados? Trabalhando em parce- plo, 9851 carimbado em um deles in- família, chamada de CPLD's, é mais
ria com seu fornecedor e com progra- dica que foi fabricado na semana 51 simples e de menor custo.
mações precisas é possível diminuir de 1998. Existe no site: www.xilinx.com uma
os seus custos financeiros e conse- Quando você compra de um distri- página de acesso que permite o
guir menor preço em pacotes semes- buidor autorizado idôneo, seus riscos download de Software gratuito para
trais , compensando assim a perda de adquirir "gato por lebre" deixam de fazer desenvolvimento com as famíli-
cambial. Como exemplo a tabela de existir, não recebendo peças usadas as de CPLDs, famílias XC9500 e Cool
micropocessadores e DSPs mostra ou muito antigas. Runner, todos os Spartan 2 e um com-
uma tendência geral de redução de ponente da família Virtex. O nome des-
preço em volume com prazo de entre- Empresas e produtos: se pacote é WebPAck e pode ser obti-
ga médio de 6 a 12 semanas. do no seguinte site:
Os dados apresentados foram re- A Vishay lançou http ://www.xilinx .com/sxpresso/
tirados do site: um novo sensor ótico webpack.htm
http://www.a vnetmarsha ll.com/ reflexivo para monta- Como o download pode levar de 4
dynamic/barometer.cgi e mostram os gens SMD encapsu- a 11 horas via linha discada, envie-
preços em US$ praticados no merca- lado no tamanho de 3,4 mm por 2,7 me um e-mail que eu poderei forne-
do americano e os prazos de entrega mm e altura de 1,5 mm. O TCNT1000 cer uma cópia em CD às primeiras 1O
em semanas para outros itens. da VishayTelefunken integra um diodo solicitações de projetistas.
emissor de infravermelho e um
Você sabe o que está adquirin- fototransistor detector, colocados lado Projetos:
do e de quem? a lado permitindo a detecção de vári-
os materiais reflexivos. 1- Transportes, Roubos e Logística
Peças pull - São peças usadas A XILINX fabrica duas grandes O aumento de roubos de transpor-
recuperadas de placas velhas e assim famílias de Lógicas Programáveis, que tes de carga (caminhões) e a área de
denominadas por que foram puxadas servem para embutir seus diversos controle logístico de transportes

Preço abril Previsão 3 meses Prazo de entrega em semanas Previsão 3 meses


MICROCONTROLLERS
4Bit $3.50 Em queda 16 Estável
8Bit $3.60 Em queda 12 Estável
16Bit $8 .25 Em queda 12 Estável
32Bit $22 .00 Em queda 10 Estável
MICROPROCESSORS
(Embedded)
8Bit $5.00 Em queda 16 Estável
16Bit $7.50 Em queda 12 Estável
32Bit $30.00 Em queda 12 Estável
64Bit Risc Processor $44.00 Em queda 12 Estável
DSP
16Bit $3.50 up Em queda 6a8 Estável
24Bit $22.00 Em queda 6 a 12 Estável
32Bit $30.00 Em queda 10 a 18 Estável

30 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


oferecem oportunidades novas de agilent.com/cgi -bin/morpheus/home/ lotes de placas SMD. Envie um e-mail
projetos eletrônicos. Estima-se hoje home.jsp?pSection=lmaging com sua dúvida para ele:
em torno de 30 mil os veículos National: intract@originet.com .br
monitorados por satélite e com poten- http ://www.national .com/appinfo/
cial de alto crescimento deste serviço imaging/ National /Motorola/ Philips:
num prazo menor que 2 anos. Para
projetar um sistema de localização por 3- Telecomunicação E1 Este mês eu tenho cerca de 20
satélite tipo GPS (Global Positioning Como projetar uma placa de aces- data-books e CDs das linhas da
System) a Philips Semiconductors so ISDN de 2 Mb em E1? National , Motorola e Philips para en-
oferece o SAF1576, solução em um Com o circuito LXT384 da Intel viar para engenheiros de projetos que
chip receptor de banda com memória (levei ONE) , a interface de linha T1114 solicitarem pelo e-mai/ evento @avnet.
RAM e ROM embutida diminuindo ou T9030 da Pulse e o conector AMP com, identificando a sua empresa e o
muito o seu tempo de projeto. Veja 1339168-2, o design kit e notas de projeto que tem em andamento.
mais detalhes no endereço: aplicação podem ser vistos em:
http ://www . sem icond ucto rs . www.em.avnet.com/semis!T1 E1 .html Itens Obsoletos:
p h i 1i ps . co m/ pu bl i cati ons/conte nt/ Atenção: o pedido de amostras na
fil e_ 450. página não é válido para o Brasil. A Intel anunciou que desde 1.º de
maio as memórias:
2-Segurança Como reparar ou trocar compo- 28F01 O, 28F001 BX , 28F020 ,
Os sistemas de monitoração digi- nentes em uma placa SMD? 28F002 BC, 28F200 B5, 28F004 S3,
tal estão gerando novas oportunida- 28F004 S5, 28F004 B3, 28F400 B3,
des em projetos de câmeras e trans- Como reparar (trocar) componen- 28F004 B5 , 28F400 B5, 28F008 S3,
ferências de arquivos digitais. tes convencionais, SMT e até uBGA? 28F008 B3 TSOP, µBGA,28F800 B3
Motorola, National e Agilent oferecem Existem vários tipos de produtos TSOP, µBGA, 28F800 B5, 28F016 S3,
componentes interessantes para cap- desde simples ferros de soldar com 28F640 J5 µBGA, foram descontinua-
tura de imagens. compressor interno, sistemas de ar das.
Motorola: quente de baixo custo até máquinas
http ://e-www.motorola .com/adc/ de precisão tais como a ZEVAC (Suí- O portal www.chipcenter.com pos-
imaging/news.html#Press ça). Meu amigo Jacques, da lntract, sui um serviço de informação sobre
Agilent: me ensinou muito a respeito, e tam- itens obsoletos (componentes que
http :// www . sem icond uctor . bém sobre produção em pequenos deixaram de ser fabricados).

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O que você precisa saber sobre configurações


e defeitos que são explicados por sintomas e
causas. Quase tudo que o usuário ou técnico
precisa saber quando o computador não
funciona ou trabalha de modo incorreto.
As ameaças ao PC: como evitar
problemas devidos a má instalação,
energia elétrica imprópria e até
mesmo fenômenos atmosféricos
como descargas elétricas e
tempestades.

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 31


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aos Componentes) , Blocos Eletrônicos Simples (Utilizados na Construção de Circuitos
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Digital , Contadores, Circuitos de Computadores e Circuitos
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falante, Microfone, Lâmpadas, Chave comum e Telégrafo.Transistores PNP e NPN ,
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Medidas. - Curso avançado: Aprimoramento dos conhecimentos ad-
quiridos na etapa anterior, dividida nos mesmos grupos. & '·~ ENVIAMOS PARA TODO O
Software - Curso de Programação: Introdução ao Micropro- -- · · ' TERRITÓRIO t:JACIONAL - FAÇA
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Transformador, Capacitor Variável, Potenciômetro, Chave, Teclas, Microprocessador
com LCD, Teclado, Proto-board, Circuitos Integrados (NANO, NOR, Contador,
Decodificador, Flip-Flop, Temporizador, Amplificador de Áudio e Operacional) , Tran-
sistores, Diodos, Capacitores, Fone de Ouvido e Resistores.
Acessórios: Manual de Experiências (3 volumes) + Conjunto de Componentes e
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TECNOLOGIAS AVANÇADAS desalinhados. O desalinhamento faz dos em displays planos. Acredita-se


com que apareçam inconsistências também que materiais magnéticos
Novo Processo Gera nas ligações atômicas com algumas possam ser depositados nas nano-
Estruturas de Silício de 25 nm delas muito fortes e outras fracas . protuberâncias de modo a se criar
Usando uma solução de trióxido de meios de armazenamento de dados
Pesquisadores da Cornell cromo e ácido hidrofluorídrico, os áto- de extrema densidade. Mais informa-
University (www.cornell.edu) apre- mos com ligações fracas são removi- ções sobre o processo podem ser en-
sentaram um processo denominado dos, deixando as pequenas "nanopro- contradas em "Applied Physics
"controlled etching of dislocations" que tuberâncias'', que são mostradas na Letters", uma publicação do American
produz estruturas de silício de apenas foto. Os pesquisadores Stephen Sass lnstitute of Physics.
25 nm de largura, o que corresponde e Melissa Hines calcularam que um
aproximadamente ao diâmetro de 75 deslocamento de 4 graus pode redu-
átomos de silício. Em comparação, os zir o tamanho das nanoprotuberâncias COMPUTADORES E REDES
processos atuais de litografia não con- para apenas 5,5 nm em largura, ou
seguem produzir geometrias menores aproximadamente 20 átomos. Bluetooth Retrocede
do que 150 nm de largura em wafers Existe uma especulação conside-
de silício. O processo é baseado em rável sobre as aplicações potenciais O conceito Bluetooth de rede sem
um "twisted-bonded bicrystal" no qual para a tecnologia, mas as práticas fio LAN tem como finalidade ser um
um cristal de silício muito fino é do- neste ponto parecem ser no desen- meio de eliminar o "ninho de rato" de
brado num outro mais grosso, com os volvimento de dispositivos de silício fios e cabos presentemente usados
dois cristais sendo intencionalmente emissores de luz que possam ser usa- para conectar computadores, telefo-
nes celulares e outros equipamentos.
Este conceito tem experimentado al-
gumas dificuldades. Na recente feira
CeBIT em Hannover (Alemanha) , 100
transmissores Bluetooth foram insta-
lados para demonstrar como a
tecnologia poderia transformar o hall
convencional numa rede de dados
sem fio para visitantes que utilizassem
computadores pafm-top. Infelizmente,
a rede falhou na sua operação, princi-
palmente devido aos protocolos in-
compatíveis e a uma sobrecarga de
dispositivos tentando acessar uma
única rede.
Mais recentemente, a Microsoft
anunciou que não vai adotar o
Imagem no microscópio atômico de uma superfície de silício mostrando o
Bluetooth no Windows XP, a próxima
espaçamento médio entre nanoprotuberâncias de 38 nm e larguras médias de 25 nm. versão maior do seu sistema opera-
Foto de Stephen Sass e Melissa Hines, copyright Comei/ University). cional. Em lugar disso, o XP adotará o

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 33


padrão similar porém mais estável, o um novo processo de fabricação de Célula a Combustível Alcança
802.11 b. A visão da Microsoft é que o monitores de computadores. Segun- Estágio de Encomenda
Bluetooth não alcançou um nível de do anunciado, ele deverá resultar em
qualidade aceitável e que produtos de melhor qualidade de imagem aumen- Já há algum tempo temos ouvido
hardware e software compatíveis não tando os ângulos de visão e ao mes- falar sobre os benefícios de substituir
apareceram em quantidade, como se mo tempo economizando milhões de baterias, geradores e motores por cé-
esperava. As empresas que o utilizam dólares em custos de fabricação. Hoje, lulas de combustível em aplicações
ainda falam com otimismo, mas não é os fabricantes de disp/ays planos de que vão desde automóveis até telefo-
isso o que se espera para daqui uns 3 cristal líquido usam um processo des- nes celulares. Para a maioria das pes-
a 5 anos. Nesse intervalo, a Gartner coberto há 95 anos de idade e que soas, os produtos estão demorando
Dataquest, uma firma de pesquisa implica no envolvimento de substrato para aparecer. No entanto, a Bali
notou que as redes 802.11 b já foram de polímero com máscara de veludo Aerospace (http://www.ball.com/
implantadas em 15 a 20% de todas fixando as moléculas de cristal líqui- aerospace/) já despachou oito de
as empresas dos Estados Unidos, e do no substrato. As moléculas se ali- seus "Portable Power Systems" para
esta porcentagem deverá saltar para nham na direção desejada e o alinha- clientes militares, representando a pri-
50% no próximo ano. Além disso, a mento lhes permite projetar pixeis li- meira venda destas unidades. Elas
Dataquest está prevendo que o gando (ou desligando) em resposta a foram vendidas para o Maryland
802.11 b deverá estar presente em sinais eletrônicos enviados pelo Procurement Office (quatro unidades),
50% dos lares americanos por volta microprocessador. O novo processo é Natick Soldier Systems (duas unida-
de 2005. Parece ser difícil para os ven- baseado no uso de um feixe de íons des) e U.S. Marine Corps (duas uni-
dedores do Bluetooth recuperarem a para alinhar as moléculas de cristal. dades).
vantagem. Esta técnica sem contato emprega As pequenas e leves unidades po-
uma camada fina de carbono seme- dem proporcionar energia portátil para
Café da Manhã Ligado em Rede lhante ao diamante em lugar de um uma grande variedade de aplicações,
substrato de polímero. Átomos são dis- usando a energia eletroquímica cria-
A Compaq Computer (www. parados no substrato por um canhão da pela reação de hidrogênio com oxi-
compaq.com) e a Starbucks Corp. de íons num ângulo que desloca al- gênio. A PPS-100 fornece 100 W de
(starbucks.com) formaram o que pro- guns dos átomos de carbono, forman- energia em 24 V e pesa apenas 8,5
mete ser uma aliança muito interes- do filas. Moléculas de cristal líquido em libras. Sua construção de policarbona-
sante. As empresas anunciaram re- formato de tubos são então adiciona- to é desenvolvida para resistir a cho-
centemente um relacionamento estra- das. Uma extremidade de cada uma ques, vibrações e ambientes hostis.
tégico de 5 anos no qual a Compaq delas se liga a um átomo de carbono Ela inclui uma porta de dados RS-232
vai fornecer equipamentos de tecno- produzindo um alinhamento preciso. para comunicar a um computador seu
logia e serviços para as lojas de sal- Este processo elimina muitos de- status e controle, e um conversor ex-
dos Starbucks e seus escritórios. O feitos em potencial causados pela de- terno DC/DC para converter os 24 V
objetivo é a criação de uma rede de posição e elimina alguns procedimen- para outras tensões que sejam neces-
banda larga de alta velocidade nas tos de limpeza. A IBM, que espera ter sárias à alimentação de computado-
lojas Starbucks em todos os Estados uma linha de produção operando a res, receptores, transmissores e ou-
Unidos de tal forma que os clientes plena escala no final dos próximos tros equipamentos. A Bali também ofe-
possam acessar os estoques e servi- anos, poderá licenciar o processo para rece o modelo PPS-50 que fornece
ços já ao tomar seu café da manhã. O outros fabricantes. 50 W sob 12 V e pesa 6,5 libras. Di-
acesso à rede estará disponível via o versos outros modelos estão disponí-
iPAQ Pocket PC, da Compaq, e ou- veis na faixa de 5 a 500 W e tensões
tros dispositivos sem fio. de 8 a 36 V.
Por exemplo, você poderá adquirir
um iPAQ modelo H3670 com 64 MB
de RAM e um monitor colorido por INDÚSTRIA E PROFISSÕES
apenas 649 dólares. Então, compran-
do um café expresso estilo italiano Indústria de Semicondutores
com canela por 4,50 dólares você po- Continua em Queda
derá curtir os dois por apenas 653
dólares (mais impostos). De acordo com recente informe da
Semiconductor lndustry Association
(www.semichips.org) , as vendas
CIRCUITOS E COMPONENTES mundiais de chips semicondutores
continuam em um declínio que come-
Nova Tecnologia de çou em novembro último. As vendas
Displays é Anunciada Este dísplay chato foi construído empregando gerais foram de $ 14,4 bilhões em
uma nova técnica de fabricação da IBM
(www.research.ibm.com). Cortesia da março de 2001, um declínio percentual
Pesquisadores da unidade da IBM lnternational Business Machines Corporation - de 4,5 % em relação aos $15,07 bi-
de Yorktown Heights,NY, apresentaram uso não permitido sem autorização) lhões durante o mesmo período em

34 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


2000. As vendas parecem ser meno- boas notícias para os consumidores, Cincinnati, Dallas, FortWorth, Denver,
res em todos os setores de produtos já que as reduções de preços podem lndianapolis, Los Angeles, Miam i,
e em todos as localidades geográfi- ser feitas para estimular as vendas. Em Minneapolis, St. Paul, Philadelphia e
cas. Em comparação com março do particular, os preços das DRAMs de- St. Louis. Os contratos somam 3 bi-
ano passado as vendas foram meno- vem cair consideravelmente nos pró- lhões de dólares (aproximadamente)
res em 0,7 % na Europa, menores em ximos meses. por ano. A Winstar diz que o pedido
10,6 % nas Américas e menores em de falência não vai afetar seus servi-
10,4 % na região do Pacífico da Ásia. Pedido de Falência de Empresa ços, mas a General Services
A única exceção à regra foi o Japão de Serviços Telefônicos Administration indicou que estará
onde as vendas cresceram em 7%. A monitorando bem de perto a
indústria de semicondutores tipica- A Winstar Communications foi in- performance da empresa.
mente passa por variações em cada cluída recentemente no Capítulo 11 de Os seus problemas de dinheiro
quatro anos ou perto disso, quando a Proteção contra Falência, depois de podem passar, entretanto, se ela tiver
capacidade de fabricação cresce mais anunciar que não poderia atender ao sucesso em sua recente ação contra
do que a demanda de dispositivos pagamento de dívidas no valor de 75 a Lucent Technologies (www.lucent.
semicondutores. No entanto, o proble- milhões de dólares. A empresa sub- com). Essa demanda pede uma inde-
ma é composto presentemente por seqüentemente caiu das listas de nização de 1O bilhões de dólares por
uma demanda em declínio em todas ações da Nasdaq. A Winstar é respon- danos causados por uma quebra de
os setores e especialmente no setor sável por contratos do Federal contrato em uma aliança feita com a
de PCs e dispositivos de comunica- Technology Service Metropolitan Area Winstar. Ela incluirá pagamentos de
ção, que está gerando um estoque Acquisitions através dos quais presta mais de 90 milhões de dólares que a
excedente. Más notícias para os ven- serviços ao Governo Federal nas ci- Winstar diz ter para receber (até 30
dedores que podem se transformar em dades de Atlanta, Baltimore, Boston, de março último).

MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARES


O OBJETIVO deste curso é preparar técnicos para reparar equipamentos da área hospitalar, que utilizem
princípios da Eletrônica e Informática, como ELETROCARDIÓGRAFO, ELETROENCEFALÓGRAFO, APARE-
LHOS DE RAIO-X, ULTRA-SOM, MARCA-PASSO etc.

Programa:
Aplicações da eletr.analógica/digital nos equipamentos médicos/hospitalares Válido até 10/07/2001
Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.)
Instrumentação para estudo do comportamento humano
Dispositivos de segurança médicos/hospitalares
Aparelhagem Eletrônica para hemodiálise
Instrumentação de laboratório de análises
Amplificadores e processadores de sinais
Instrumentação eletrônica cirúrgica
Instalações elétricas hospitalares
Radiotelemetria e biotelemetria

Curso composto por 5 fitas de vídeo


(duração de 90 minutos cada) e 5
apostilas, de autoria e responsabilidade
do prof. Sergio R. Antunes.
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PREÇO: R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista+ R$ 5,00 despesas de envio) ou 3 parcelas, 1 + 2 de R$ 99,00 (neste
caso o curso também será enviado em 3 etapas+ R$ 15,00 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.) -
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SABER MARKETING DIRETO LTDA.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 35


MEDIDAS DE
;

NIVEL SONORO
cupação que parece não estar ocor-
Recentemente, foi anunciado em São Paulo um programa para rendo em nossos dias.
a medida da acuidade auditiva dos estudantes das escolas deste Hoje, o que vemos é que quanto
mais "quilowatts" de som são aplica-
Estado. A preocupação com os danos ao organismo humano que
dos nos sistemas de som desses es-
sons de intensidades elevadas provocam, principalmente quando petáculos, melhor ele é ...
as pessoas sofrem exposições prolongadas, é algo que não se Façamos, então, uma análise téc-
nica que nos leve a entender como é
limita aos estudantes. Na indústria, em lugares públicos e em ca-
possível controlar a intensidade do
sas de espetáculos deve-se ter um controle total sobre o nível so- som num ambiente e de que forma
noro e realmente isso existe, mas nem sempre com a responsabi- ela é medida.
lidade devida. Veja neste artigo como medir o som, o que ele pode
fazer de mal e o que pode ser feito para evitar problemas. O DECIBEL (dB)

A diferença de intensidade entre os


Há alguns anos o governo da Sué- players e a potência adotada por con- sons mais fracos que precisamos ou-
cia revelou que ao fazer a admissão juntos musicais, trios elétricos e mes- vir e os sons mais fortes que estão
de recrutas para seu exército, fazen- mo espetáculos públicos em geral presentes no nosso meio ambiente é
do o exame de acuidade auditiva dos onde o som, em lugar de se tornar muito grande.
candidatos, descobriu que mais de agradável, "machuca" os ouvidos. Mede-se a intensidade sonora em
40% deles estavam irremediavelmen- Ora, considerando que a dor é um Pascal (Pa) e o som mais fraco que
te prejudicados, com os seus ouvidos sinal de perigo dado pelo organismo, podemos ouvir é da ordem de 20 µPa,
comprometidos pelo fato de freqüen- a maioria das pessoas parece não se enquanto que o som mais forte é de
tarem discotecas onde os sistemas de convencer disso e o resultado é que o 100 Pa.
som operavam com volumes excessi- sistema auditivo se adapta não res- Isso dá uma faixa dinâmica em que
vos. pondendo mais aos sons intensos, o o som mais forte é 5 milhões de ve-
Acreditamos que este problema, se que é conseguido com a redução zes mais intenso do que o mais fraco.
fosse abordado em nosso país ou em irreversível de sua capacidade auditi- Essa faixa dinâmica traria sérios
qualquer outro, não revelaria resulta- va ... problema para a natureza se tivesse
do diferente. Na verdade, pensamos Seria bastante interessante as au- de ser manuseada da forma normal.
até que os resultados poderiam ser toridades legislarem também sobre a Ou os seres vivos teriam sensibilida-
mais preocupantes, considerando o intensidade máxima do som a ser de apenas para os sons mais fortes
volume com que normalmente as pes- usado nos espetáculos públicos para ou para os mais fracos, mas é preciso
soas ouvem seus walkmans e CD- preservar a saúde das pessoas, preo- ouvir tudo!

36 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


Dessa forma, fomos dotados de Fig. 1- Escala sonora
uma curva de sensibilidade auditiva FONTE pPa dB SENSAÇÃO
em µPa e dB
logarítmica em que a sensibilidade do 140 Pânico
avião a jato 1OO.OOO.OOO
ouvido é maior para os sons fracos e
130 Limiar do pânico
menor para os sons fortes permitin- avião comum
do, assim, uma atuação numa ampla 120 Desconforto
10.000.000
faixa dinâmica que vai desde sons de buzina de caminhão 110 Ensurdecedor
20 µPa até sons de 100 Pa. trovão
De modo a facilitar a representa- picos de som 100 Desconforto começa
1.000.000
ção do som utiliza-se uma escala que som alto 90 Muito alto
leva em conta justamente essa respos- sirene de polícia
ta logarítmica dos nossos ouvidos. 80
100.000
Esta escala usa o dB (decibel) rua comum 70 Alto
onde colocamos O no limite da audi- conversação normal
ção que corresponde justamente aos 60
violino suave
10.000
20 µPa e vai até 130 dB, que corres- 50 Moderado
carro silencioso
ponde a um valor próximo do limite da casa normal
audição, conforme mostra a figura 1. 40
1.000
Nesta figura também colocamos as 30 Fraco
sensações puditivas correspondentes casa silenciosa
e as fontes sonoroas que as produ- 20
100
zem. câmara anecóica 10 Muito fraco
Os níveis de pressão sonora (NPS)
correspondentes aos sons mais fami-
nível de referência 20 o Limiar da audição
liares foram obtidos de forma aproxi-
mada, mas servem perfeitamente para Voltando ainda com relação à in- de como um som é intenso ou não,
o leitor ter uma idéia do que eles re- dicação da intensidade sonora por avaliando seu volume.
presentam em termos sensoriais. uma escala logarítmica como é a do Adotando-se a escala logarítmica
O uso da escala em dB tem uma decibel, observamos que existe uma observamos que para dobrarmos a
outra vantagem, pois o modo que o forma mais simples de se ter uma idéia sensação de volume de um som é pre-
ouvido humano reage às variações de Sensação sonora ciso um aumento de 10 dB no nível
intensidade sonora também ocorre de relativa de pressão sonora, veja, a figura 2.
forma logarítmica. Este fato é importante, pois mos-
Por exemplo, se alterarmos em 1
µPa a intensidade de um som de 1 000
µPa o ouvido humano pode perceber
2
---71----l tra que um amplificador que tenha o
dobro da potência de outro, na verda-
de, não produz sinais com o dobro da
--- 1
esta variação, mas não poderá perce- 1 1 intensidade, mas muito menos.
1 1
ber a mesma variação se ela ocorrer 1 1
1 1
num som de 1 000 000 µPa.
No entanto, verifica-se que a me- FAIXA DE SONS AUDÍVEIS
nor variação que o ouvido humano
pode perceber em toda a faixa é de 1 Fig. 2 - Para dobrar a sensação sonora A sensibilidade que temos aos
dB. aumenta-se em 10 dB a intensidade do som. sons não depende apenas de sua in-
tensidade, mas também de sua fre-
qüência. Conforme ilustra a figura 3,
PASCAL onde temos um gráfico de audibi-
lidade, observamos que o ouvido hu-
O Pascal (Pa) é definido como a pressão equivalente a 1 kg mano é mais sensível aos sons que
estão na faixa dos 2 aos 5 kHz.
por centímetro quadrado, ou uma atmosfera, em condições nor-
mais de temperatura. Esta pressão equivale a 1O toneladas por dB
130
metro quadrado. Uma pressão de 20 µPa (como a correspon-
110
dente à menor intensidade sonora que podemos ouvir), causa 90
no nosso tímpano uma mudança de posição cuja amplitude é 70
da ordem do diâmetro de um átomo. Isso mostra até que ponto 50
30
o nosso tímpano é sensível, pois consegue transmitir este movi-
10 freqüencla
mento aos nervos que enviam a informação ao cérebro e con· ..-2+0- -2+00- ...
1k--+2-k --2+0..
k (Hz)
seguimos ouvir um som com tão pequena intensidade.
Fig. 3 - Gráfico de audibilidade.

SABER ELETRÔNICA NQ 341/JUNH0/2001 37


Verificamos, por exemplo, que o O circuito (a) é indicado para ní- Um outro ponto a pensar quando
som de 15 Hz precisa ser 15 dB mais veis baixos, enquanto que a curva (b) fazemos a análise do nível sonoro num
intenso para dar a mesma sensação é para médios e a (c) para elevados. ambiente é que nem todos os sons
auditiva de um som de 100 Hz em um Uma quarta curva foi adotada pos- presentes em nosso ambiente são
nível sonoro de 70 dB. teriormente, indicada especialmente sons puros.
A sensibilidade do nosso ouvido para o trabalho em locais com níveis A batida de um martelo ou os ruí-
cai nas freqüências muito baixas e extremamente altos de ruído, como é dos provocados por certas máquinas
também nas mais altas, tendo por li- o caso dos aeroportos. não têm uma freqüência fixa e, por
mite superior os 18 kHz aproximada- Na prática a curva (a) é a mais isso, são chamados "ruídos''.
mente. adotada, pois as curvas (b) e (c) le-
dB a) Trabalhando
Lembramos que esta é a curva vam em conta apenas a existência de
1 com filtros
média de audibilidade, pois ela varia tons puros, o que não ocorre na maio- +20
de pessoa para pessoa e modifica-se ria das aplicações práticas. o Anton;,ados.
ao longo de nossa vida. De fato, com Nos equipamentos de medida -20
mais idade a curva tende a se modifi- mais complexos a própria faixa de -40 1
car no sentido de perdermos, a sensi- operação pode ser subdividida em oi- +-----1~---+-+ f (Hz)
bilidade principalmente para as fre - tavas ou até 1/3 de oitava por meio.de o to 20k
qüências mais altas, que deixam de filtros eletrônicos, principalmente em-
faixa de áudio
ser ouvidas. pregando-se DSPs.
Pode-se, então, nas medidas mais
complexas centralizar a freqüência 1 oitava
l+-;-+l
MEDINDO O SOM num valor e deixar passar uma faixa
1
que corresponda a uma oitava , de 1
1
As medidas das intensidades so- acordo com a figura 5. 1
noras nos diversos locais estão dire-
tamente ligadas à presença de pes-
Esse tipo de circuito é comparado
ao do analisador de espectro, mas
---+---
fo - fo/4 fo fo + fo/4
f(Hz)

soas nesses locais. operando especificamente num ambi- b) Deixando passar uma faixa de 1/8.
Verifica-se que acima de 130 dB ente dentro da faixa de áudio. Figura 5
os sons causam sensação de dor, e
se ficarmos expostos a sons de mais
de 11 OdB por tempos prolongados po- OITAVA
deremos ter danos permanentes no
nosso sistema auditivo. A escala musical considera que a menor diferença de freqüên-
Assim, a necessidade de se medir
a intensidade sonora deve levar em
cias entre duas notas musicais sucessivas que podemos perceber
conta as próprias características do com facilidade corresponde a um acréscimo de 1/8 de sua fre-
ouvido que, conforme vimos, também qüência.
deve levar em conta a freqüência des-
Assim sendo, entre uma nota de uma certa freqüência e a mes-
ses sons.
Dessa forma, no projeto dos circui- ma nota com o dobro
tos eletrônicos para medir intensida- desta freqüência pode-
des sonoras foi levado isso em consi- remos encaixar 7 no-
deração, resultando em circuitos de
compensação ( weighting networks) tas musicais, conforme
que devem ter três características pa- mostra a figura A.
dronizadas, as quais são mostradas CC#DD#EFF#
A diferença de fre-
na figura 4.
qüência entre duas
dB notas sucessivas de
10 toda a escala musical
o é, portanto, de 1/8 da
-10
-20
freqüência da nota
-30 mais baixa. É por esse
-40 motivo que se fala em
-50
"oitava" ao se tratar de
-60
o....i~-+---+---+--- f (Hz) notas musicais.
20 200 2k 20k ~
Fig. 4 - Características Figura A - A escala 1 oitava
padronizadas dos filtros. musical.

38 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


Assim, num caso como este deve- Observamos nos tipos com indica-
se levar em conta que o pulso sonoro dores analógicos um circuito de reten-
mais rápido que o ouvido humano ção, que pode ser usado para arma-
percebe, deve durar pelo menos 70 zenar momentaneamente o valor de
milissegundos. uma leitura de modo que ele possa
Para considerar esta característi- ser analisado ou anotado.
ca do ouvido os aparelhos que me- Nos modelos digitais pode-se fa-
dem intensidade sonora também são Fig. 7 - Um medidor de zer a programação de forma que ele
dotados de filtros "impulsivos", que tra- nível sonoro comercial registre os níveis sonoros por um de-
balham com este pulsos sonoros de (decibelímetro). terminado intervalo de tempo ou se-
curta duração e têm uma sensibilida- qüencialmente, possibilitando assim a
de diferente da usada para medida de Na figura 8 mostramos o diagra- plotagem dos valores de um estudo
sons comuns (sons musicais de um ma de blocos típico de um aparelho através de sua transferência a um
teatro, por exemplo), e que diminui deste tipo. computador, conforme mostra a figu-
com os sons de curta duração. Conforme podemos ver, ele utiliza ra 9.
Um ponto importante a ser consi- um microfone sensível como transdu- É importante observar que, como
derado no uso do equipamento com tor para captar os sons e ruídos do todo o instrumento de medida, o seu
características impulsivas é que se meio ambiente. uso e sua precisão dependem de nor-
verificou que o perigo de dano provo- Os sinais do microfone são leva- mas de calibração e de posiciona-
cado ao ouvido por um som muito in- dos ao circuito de compensação, even- mento.
tenso de características impulsivas, tualmente com opção para um circui-
não diminui mesmo sendo nosso ou- to externo. Nos aparelhos modernos
vido menos sensível a ele. o sinal é digitalizado de modo a se AS MEDIDAS
Alguns instrumentos possuem cir- poder fazer seu processamento por
cuitos que possibilitam a leitura dos filtros digitais em DSPs. A medida ideal deverá ser feita com
valores de pico do sinal, de modo a Nos aparelhos analógicos, após o a fonte sonora numa câmara anecóica,
permitir a observação melhor deste filtro encontramos um amplificador, ou seja, em uma sala totalmente
tipo de sinal independentemente de enquanto que nos digitais o sinal revestida de material 100 % absorven-
sua duração. digitalizado que corresponde às infor- te acústico onde não ocorra reflexões,
Na figura 6 temos a forma de onda mações já pode ser enviado a um observe a figura 1O. Na prática, entre-
típica de um sinal impulsivo, no caso mostrador de cristal líquido. tanto, as medidas devem ser feitas no
uma oscilação amortecida que corres-
ponde ao ruído de uma martelada
numa peça de metal, por exemplo. circuito de
compensação
ouDSP
amplitude
amplificador

programa
externo

Fig. 8 - Diagrama de indicador


blocos de um registrador
Fig. 6 - Oscilação amortecida (sinal·impulsivo). decibelímetro típico. externo

O MEDIDOR DE memória
INTENSIDADE SONORA microfone

Este aparelho também denomina-


do "decibelímetro" é _utilizado para
RS232
verificar o nível sonoro em ambientes,
circuito de
encontrando larga aplicação tanto na análise
indústria como em outros campos.
Na indústria ele é usado para ava-
liar o nível sonoro de ambientes dota-
dos de máquinas que possam ser pre-
judiciais aos operários. No ambiente Fig. 9 - Pode-se
ele pode ser empregado em cantei- registrar os níveis
impressora
sonoros e plotar os PC
ros de obras, em vias públicas ou em resultados.
muitos outros locais. Veja a figura 7.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 39


local em que a fonte opera e que está
longe de ser um ambiente acústico
ideal.
Desta forma, devem ser levadas
em consideração as eventuais refle-
xões que podem ocorrer nos objetos
em torno do equipamento analisado.
Assim, a medida do nível de ruído
de uma máquina numa aplicação in-
dustrial deverá ser feita de forma pla-
nejada, já que pequenas mudanças de decibelfmetro
posição poderão afetar sensivelmen-
te os resultados obtidos.
A medida ideal deverá ser feita no
chamado "campo reverberante," que é
a faixa de distâncias da máquina em
que a intensidade sonora cai 6 dB a Fig. 1O- As medidas sonoras devem ser feitas em câmaras anecóicas.
partir da fonte, conforme ilustra a fi-
gura 11 .
.Todavia, dependendo do local em
que se necessite fazer as medidas,
esta faixa pode ser impossível de ser
.'
' .' 1-

conseguida. decibelímetro
Um outro ponto importante a pon-
derar está nas características de Fig. 11 - Medida feita no campo reverberante.
diretividade do microfone do medidor.
O microfone ideal deverá ser
omnidirecional, ou seja, deve captar seja analisar o nível geral de ruído de Muitos instrumentos, para evitar a
os sons com igual sensibilidade de to- um ambiente, por exemplo, caso em captação de eventuais sinais refletidos
das as direções de onde eles venham. que os sons de todas as direções de- pelo corpo do operador, são dotados
De um modo geral esta caracterís- vem ser captados com igual sensibili- de uma haste de extensão, conforme
tica está associada às dimensões do dade. Neste ponto é relevante obser- apresenta a figura 12.
microfone. Os menores são melhores var que existe também a influência do
k"' corretor
em termos de diretividade, mas em operador.
compensação colhem menos energia Segundo se constatou, o corpo 8 ~ , •j
sonora e portanto são menos sensí- humano tende a causar reflexões con- I~ haste de •I g ~ .! •
veis. centradas na faixa de 400 Hz, o que
extensão medidor
Esta característica de omnidrecio- pode afetar as medidas da intensida-
nalidade é importante quando se de- de sonora em certos ambientes. Fig. 12 - Usando a haste de extensão.

Outro fator que deve ser pensado


REVERBERAÇÃO quando se faz a análise do nível de
ruído de uma máquina ou de uma fon-
Quando dois sons sucessivos (um pode ser proveniente de te específica, é o ruído de fundo.
Quando se mede o ruído de uma
uma reflexão, por exemplo) chegam aos nossos ouvidos com máquina num ambiente industrial, por
um intervalo menor do que O, 1 segundos, nossa sensação au- exemplo, deve-se subtrair o nível de
ditiva "emenda" estes sons e temos a impressão de que o som ruído ambiente que está presente
quando esta máquina não está
se prolonga. Não chega a ser o eco, pois para que o ouvido ligada.
separe os dois sons é preciso que o intervalo entre eles seja Neste procedimento mede-se o
superior a O, 1 segundos. nível de ruído da máquina ligada e
depois desligada, calculando-se a di-
Assim, num ambiente de médias dimensões, em que não há
ferença.
tempo suficiente para que sons cheguem aos ouvidos com in- Normalmente, se esta diferença for
tervalos de mais de O, 1 segundos (que corresponde a 34 me- menor que 3 dB as medições não são
tros de distância de propagação) ocorre o fenômeno da rever- exatas, e se for maior deverá ser feita
a correção.
beração, quando então os campos de ruído são denominados Para diferenças acima de 1O dB
reverberantes. não é necessário considerar a dife-
rença.

40 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


DOSE DE RUÍDO MÓDULOS HÍBRIDOS
(Telecontrolli)
Os efeitos de uma exposição a um
nível de ruído excessivo dependem
RECEPT0R 1

também do tempo de duração. Uma


exposição prolongada a um certo ní-
vel de ruído é muito mais perigosa do Utilidades: somente S
R$ 91 ~ensais
controle remo-
que uma exposição curta, daí a ne-
to, sistemas de
cessidade de se tomar precauções segurança,
especiais no caso de máquinas indus- alarme de veí-
triais. culos, etc. 1'flStalS)
Existem normas para o cálculo dos (mais despesas r
Obs: Maiores detalhes, leiam artigo nas
níveis de exposição levando em con- revistas Saber Eletrônica nº 313 e 314
ta os tempos.
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~ SER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 41


LEDS ORGÂNICOS VÃO radeira que, ligada à Internet, capta res operacionais de alta velocidade
SUBSTITUIR DISPLAYS as imagens de satélite com o tempo (LMH), que são indicados para apli-
DE CRISTAL LÍQUIDO no local. Através de um sistema en- cações em xDSL, set-top boxes e ou-
genhoso esta imagem é transferida tras aplicações de consumo. A nova
Os LEDs orgânicos, que são mui- para a torrada. linha LMH consta de 8 produtos ba-
to mais brilhantes que os LEDs co- Dessa forma, ao mesmo tempo seados no processo VIP10. Os oito
muns, deverão ser usados em vídeos que você come sua torrada pela ma- primeiros dispositivos da linha
ou telefones celulares, brevemente. O nhã, você tem nela a imagem de como LMH66xx constam de amplificadores
protótipo de monitor com LEDs orgâ- ficará o tempo, com informações so- operacionais de altíssima velocidade,
nicos da Jkodak-Sanyo tem uma tela bre o tempo que vai fazer durante tais como o LMH6672 com faixa
de 14 cm e projeta imagens de um aquele dia ... passante de 200 MHz/5.5 mA , os
DVD. LMH6654/55 de baixa distorção com
Baseado em uma tecnologia deno- faixa passante de 240 MHz/4,5 mA e
minada Organic Light Emitting Diodes, os LMH6642/43 para 130 MHz. Mais
o protótipo foi apresentado na confe- informações podem ser obtidas em
rência anual da "Society of lnformation www.national.com/news/item/
Display". O, 1735,628,00html?pm=040042001.
Os LEDs orgânicos além de mais
brilhantes, são menores e mais rápi-
dos que os pontos de imagem que
podem ser obtidos com displays de Segundo se afirma o sistema po-
cristal líquido. Além disso, eles neces- derá ser aperfeiçoado para que um
sitam, de menor potência para excita- conjunto de pontas impressoras pos-
ção e têm melhor contraste podendo sam gravar a imagem do satélite na
ser observados de ângulos maiores do sua torrada em cores ...
que os obtidos com outras tecnologias. Robin Southgate, que estuda Pro-
Outra vantagem é a maior facilida- jeto Industrial, desenvolveu a "Torra-
de de fabricação que apresentam em deira do Tempo" como seu projeto de
relação a outros tipos de displays. final de ano, pensando em criar algu- CAPACITOR ELETRONICAMENTE
ma coisa útil e ao mesmo tempo dife- PROGRAMÁVEL
rente daquelas que seus colegas es-
AMO DIVULGA OS tariam criando. Coisas de inglês ... O MAX1474 da Maxim é o primei-
RESULTADOS DO PRIMEIRO ro capacitar eletronicamente progra-
TRIMESTRE DE 2001 mável com uma SRF de 960 MHz e
CI SENSOR DE 32 valores discretos de capacitâncias.
A AMO divulgou que suas vendas CORRENTE, DA IR Este componente é indicado para a
no primeiro trimestre de 2001 foram substituição de indutores mecânicos
de U$ 1.188. 747. 000,00, o que re- Um novo CI sensor de corrente da em circuitos de sintonia e levando-se
presenta um crescimento de 9% em IR (lnternational Rectifier) substitui em conta que ele é implementado em
relação ao mesmo período do ano sensores de Efeito Hall em aplicações silício, possui pequeno desvio de va-
passado. até 600 V. O novo sensor é indicado lores com o tempo e temperaturá. O
A AMO vendeu 7,3 milhões de para medidas de corrente em fases de dispositivo pode ser programado para
processadores para PCs incluindo 6,5 motores e apresenta linearidade de fornecer capacitâncias de 6,26 a 12, 74
milhões de unidades do AMO Athlon 0,4% e estabilidade de temperatura de pF em passos de 0,2 pF O valor do
da sétima geração e do Duron. 0,0003%. O erro de ganho é de 1% fator Q em 315 MHz é de 50. O dispo-
Segundo anunciado na divulgação com desvio de 37 ppm/2 C. Mais infor- sitivo opera com tensões de 2, 7 V a
destes dados a AMO introduziu nes- mações em: www.irf.com
sa época as versões de 1,3 e 1,33 do
Athlon, o que ajudou bastante na ob-
tenção destes resultados. NATIONAL SEMICONDUTOR
INVESTE EM PROCESSO DE
PONTO PARA APLICAÇÃO EM
IMPRESSORA NA AMPLIFICADORES OPERA-
TORRADEIRA DE PÃO CIONAIS DE ALTA VELOCIDADE

Um estudante inglês da Universi- A National Semiconductor anun-


dade de Brunel desenvolveu uma tor- ciou uma nova família de amplificado-

42 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


5,5 V consumindo 1O µA em opera- FUSÍVEL RESSETÁVEL SMT lução de 24 bits, capaz de operar com
ção normal e 200 µA durante a pro- VERTICAL OCUPA METADE DO tensões de 2,7 a 5,25 V. Os oito ca-
gramação. ESPAÇO EXIGIDO PARA UM nais de entrada deste novo componen-
FUSÍVEL COMUM te são multiplexados com uma
impedância de entrada muito alta. O
MOTOROLA VENCE O fusível ressetável PolySwitch PGA (Programmable Gain Amplifiei)
CONCORRÊNCIA PARA TSV250-130 ocupa um espaço muito proporciona ganhos selecionáveis de
EXPANSÃO DE REDE NA menor que os tipos equivalentes co- 1 a 128 com resolução efetiva de 19
JORDÂNIA muns. O dispositivo tem uma resistên- bits com ganho 128. A conversão A/D
cia 40% menor e é indicado para apli- é acompanhada com um modulador
Um contrato de 29 milhões de dó- cações em equipamentos DSL. delta-sigma de segunda ordem e um
lares foi assinado entre a Motorola e O fusível é recomendado para pro- filtro programável. A interface serial é
a Jordan Mobile Telephone Service teção de módulos primários com cor- compatível com SPI.
(Fastlink) para expansão da rede digi- rente de 130 mA, e tensão de
tal sem fio naquele país. faiscamento de 1,5 kV. Mais informa-
O projeto deverá aumentar o nú- ções podem ser obtidas em http:// INFINEON ANUNCIA ORAM
mero de assinantes atendidos de www.circuitprotection.com PARA APLICAÇÕES FORA DA
500 000 para 750 000 inicialmente na INFORMÁTICA
capital, Aman, para depois passar
para outras cidades. A Motorola deve- A lnfineon está desenvolvendo
rá instalar estações-base de celulares memórias com arquiteturas inovativas
usando seus produtos Horizonmicro e para aplicações que não se destinem
Horizoncompact. ás áreas de informática e comunica-
ções móveis, entretenimento e
Internet. Segundo o vice-presidente
NATIONAL SEMICONDUCTOR da lnfineon, Harald Eggers, as memó-
INTRODUZ rias deverão aparecer em torno de
MICROCONTROLADOR 2004. A nova tecnologia permite a ela-
COPSFLASH COM CONSUMO DE boração de memórias em processo de
APENAS 24 MICROAMPÉRES O, 15 µm o que rivaliza com a Micron
Tecnology, da Samsung, que pode
A National anunciou o COP8CBR, PRIMEIRO MOSFET DE 1000 V
produzir memórias de O, 17 µm.
um COP8FLASH de 8 bits de COM RESISTÊNCIA À RADIAÇÃO
baixíssimo consumo, com diversos
modos de operação de baixo consu- A lnternational Rectifier (IR) anun-
GRAVADORES DE TV DIGITAL
mo possibilitando aos usuários desen- ciou um MOSFET de 1000 V capaz
DEVERÃO CHEGAR A 20
volver projetos com uma grande efi- de suportar níveis de radiação de 37
MILHÕES NOS
ciência no aproveitamento de energia. MeV (mg/cm 2 ) sendo indicado para
ESTADOS UNIDOS EM 2005
Com dois osciladores on-chip e aplicações em satélites de comunica-
seus modos de operação o COP8CBR ções. O MOSFET pode operar sem
Segundo previsões da empresa de
perda de funcionalidade com tensões
pode monitorar o sistema, incluindo pesquisa Yankee Group, em 2005,
temperatura, umidade, tensão, corren- de alimentação de 600 V e uma
20 milhões de aparelhos de TV digital
te, pressão e potência. Essa versatili- Rds(on) de 15 ohms, com corrente de
e gravadores deverão estar em uso
dade torna o produto ideal para apli- 1,2 A . A dissipação máxima é de 50
nos Estados Unidos. A empresa pre-
cações com sensores analógicos tais W e o invólucro pode ser o T0-39, T0-
vê que os produtos TiVo e Ultimate TV
como eletrodomésticos da linha bran- 254AA ou T0-257 AA. Mais informa-
com seviços via cabo e satélite deve-
ca, sistemas de segurança, telefonia ções em: http://www.irf.com.
rão ser os mais vendidos com 880 000
móvel, etc. unidades instaladas este ano.
O circuito que em operação preci- A previsão diz ainda que as unida-
TEXASINSTRUMENTSINTRODUZ
sa de 3,3 mA com 3 V pode ter seu des isoladas não serão as mais pro-
NOVO CONVERSOR A/D
consumo reduzido para 24 µA na con- curadas conforme previsto pela indús-
DELTA-SIGMA COM 24 BITS DE
dição de espera, o que é bem menos tria há um ano atrás, com menos de
RESOLUÇÃO
que os equivalentes. O dispositivo pos- 350 000 unidades vendidas nos últi-
sui uma memória flash de 32 kbytes e mos 18 meses. Por outro lado, o siste-
O novo componente, ADS1240,
um conversor A/D de 16 canais de 1O ma DBS (Direct Broadcast) vendeu
consiste de um conversor A/D de pre- 1 750 000 unidades logo após o seu
bits. Mais informações em: http://
cisão do tipo Delta-Sigma com reso-
www.national.com/cop8flash lançamento. •

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 43


H 1
COM MANUTEN
TÍTULOS DE FILMES DA ELITE MULTIMÍDIA
Filmes de Treinamento em fitas de vídeo M01 - CHIPS E MICROPROCESSADORES
M02 - ELETROMAGNETISMO
Uma coleção do Prof. Sergio R. Antunes M03- OSCILOSCÓPIOS E OSCILOGRAMAS
M04 - HOME THEATER
Pi.tas de curta duração com imagens MOS - LUZ,COR E CROMINÂNCIA
Didáticas e Objetivas M06 - LASER E DISCO ÓPTICO
MO? - TECNOLOGIA DOLBY
MOS- INFORMÁTICA BÁSICA
M09- FREQUÊNCIA, FASE E PERÍODO
M1 O- PLL, PSC E PWM
M11-PORQUEOMICRODÁPAU
M13 - COMO FUNCIONA A TV
M14- COMO FUNCIONA O VIDEOCASSETE
*05 - SECRETÁRIA EL. TEL. SEM FIO ............. .... .... .... ......... .. 26,00 M15 - COMO FUNCIONA O FAX
*06 - 99 DEFEITOS DE SECR.!TEL S/FIO ........................ ... ..... . 31,00 M16 - COMO FUNCIONA O CELULAR
*08 - TV PS/CORES: curso básico .. ..... .... ... .. ...... ... ...... .. ........... 31,00 M17 - COMO FUNCIONA O VIDEOGAME
*09 - APERFEIÇOAMENTO EM TV EM CORES ...... ..... .. ..... .... 31,00 M18 - COMO FUNCIONA A MULTIMÍDIA (CD-ROM/DVD)
*10 - 99 DEFEITOS DE TVPB/CORES .... ..................... .... ....... 26,00 M19- COMO FUNCIONA O COMPACTDISC PLAYER
11 - COMO LER ESQUEMAS DE TV...... ..... .. .... .... .... ............ . 31,00 M20- COMO FUNCIONA A INJEÇÃO ELETRÔNICA
*12 - VIDEOCASSETE - curso básico .... .... ....... ... ....... .. .... .... .... 38,00 M21 - COMO FUNCIONA A FONTE CHAVEADA
16 - 99 DEFEITOS DE VÍDEOCASSETE ...... .... ...... .... .... ... .. ...26,00 M22-COMO FUNCIONAM OS PERIFÉRICOS DE MICRO
*20 - REPARAÇÃO TVNCR C/OSCILOSCÓPIO ... .. ...... ........ 31,00 M23 - COMO FUNCIONA O TEL. SEM FIO (900MHZ)
*21 - REPARAÇÃO DE VIDEOGAMES ............................. ... ... 31,00 M24 - SISTEMAS DE COR NTSC E PAL-M
*23 - COMPONENTES: resistor/capacitor. ....... ...... .............. .. . 26,00 M25- EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES
*24 - COMPONENTES: indutor, trafo cristais ... .. .................. ... . 26,00 M26- SERVO E SYSCON DE VIDEOCASSETE
*25 - COMPONENTES: diodos, tiristores .... ... ... ... ............. ..... .. 26,00 M28- CONSERTOS E UPGRADE DE MICROS
*26 - COMPONENTES: transistores, Cls .... ...... .. .. ........ ...... .... ... 31,00 M29 - CONSERTOS DE PERIFÉRICOS DE MICROS
*27 - ANÁLISE DE CIRCUITOS (básico) ... ........ ... ....... ... .......... 26,00 M30 - COMO FUNCIONA O DVD
*28 -TRABALHOS PRÁTICOS DE SMD .. ......... .. .... .. ... ..... ..... 26,00 M36 - MECATRÔNICA E ROBÓTICA
*30 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA. .......... .. .......... 26,00 M37 - ATUALIZE-SE COM A TECNOLOGIA MODERNA
*31 - MANUSEIO DO OSCILOSCÓPIO .............. ... ... ...... .. ... ... . 26,00 M51 - COMO FUNCIONA A COMPUTAÇÃO GRÁFICA
*33 - REPARAÇÃO RÁDIO/ÁUDIO (El.Básica) ... ........ ........ ... .. 31 ,00 M52 - COMO FUNCIONA A REALIDADE VIRTUAL
34 - PROJETOS AMPLIFICADORES ÁUDIO ....... ..... ..... .... .. .. 31,00 M53- COMO FUNCIONA A INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA
*38 - REPARAÇÃO APARELHOS SOM 3 EM 1...... ................ 26,00 M54 - COMO FUNCIONA A ENERGIA SOLAR
*39 - ELETRÔNICA DIGITAL - curso básico ...... ............ .. ......... 31,00 M55 - COMO FUNCIONA O CELULAR DIGITAL (BANDA B)
40 - MICROPROCESSADORES - curso básico ... .. ................. 31,00 M56- COMO FUNCIONAM OS TRANSISTORES/SEMICONDUTORES
46 - COMPACT DISC PLAYER - euros básico .... .............. ...... 31,00 M57 - COMO FUNCIONAM OS MOTORES E TRANSFORMADORES
*48 - 99 DEFEITOS DE COMPACT DISC PLAYER. .... ... ......... 26,00 M58 - COMO FUNCIONA A LÓGICA DIGITAL (TTUCMOS)
*50 - TÉC. LEITURA VELOZ/MEMORIZAÇÃO ............... .... ... .. 31,00 M59- ELETRÔNICA EMBARCADA
69- 99 DEFEITOS RADIOTRANSCEPTORES .... .................... ... 31,00 M60 - COMO FUNCIONA O MAGNETRON
*72 - REPARAÇÃO MONITORES DE VÍDEO ..... ..................... ... 31 ,00 M61 - TECNOLOGIAS DE TV
*73- REPARAÇÃO IMPRESSORAS ......... ...... .... ..... .......... ..... .... 31,00 M62 - TECNOLOGIAS DE ÓPTICA
*75- DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS DE TELEVISÃO .... .......... . 31,00 M63- ULA- UNIDADE LÓGICA DIGITAL
*81 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS EM FONTES CHAVEADAS. 31,00 M64- ELETRÔNICA ANALÓGICA
*85 - REPARAÇÃO DE M65-AS GRANDES INVENÇÕES TECNOLÓGICAS
MICROCOMPUTADORES IBM 486/PENTIUM ..... .... ..... .. .. .. 31,00 M66 - TECNOLOGIAS DE TELEFONIA
*86 - CURSO DE MANUTENÇÃO EM FLIPERAMA. .............. ... 38,00 M67 - TECNOLOGIAS DE VIDEO
87 - DIAGNÓSTICOS EM EQUIPAMENTOS MULTIMÍDIA. .. ..... 31,00 M?4 - COMO FUNCIONA O DVD-ROM
*88 - ÓRGÃOS ELETRÔNICOS - TEORIA E REPARAÇÃO ... .. .... 31 ,00 M75 - TECNOLOGIA DE CABEÇOTE DE VIDEO
*94- ELETRÔNICA INDUSTRIAL SEMICOND. DE POTÊNCIA. ... 31,00 M76 - COMO FUNCIONA o eco
M77- COMO FUNCIONA A ULTRASONOGRAFIA
M78- COMO FUNCIONA A MACRO ELETRÔNICA ~f;
M81 -AUDIO, ACÚSTICA E RF ~'..,.:
M85 ·BRINCANDO COM A ELETRICIDADE E FÍSICA 'b-~
M86 - BRINCANDO COM A ELETRÔNICA ANALÓGICA ~~
Adquira já estas apostilas contendo uma série M87 - BRINCANDO COM A ELETRÔNICA DIGITAL ~~
de informações para o técnico reparador e estudante. M89 - COMO FUNCIONA A OPTOELETRÔNICA "',;' 'I
Autoria e responsabilidade do M90- ENTENDA A INTERNET ~
M91 - UNIDADES DE MEDIDAS ELÉTRICAS "~
prof. Sergio R. Antunes.
~~~q
Pedidos: Verifique as instruções de solicitação de compra da última página ou peça maiores informações pelo
TEL.: (11) 6942·8055 ·Preços Válidos até 10/0712001 (NÃO ATENDEMOS POR REEMBOLSO POSTAL)
SABER MARKETING DIRETO LTDA. Rua Jacinto José de Araújo, 309 CEP:03087-020 - São Paulo - SP
. , ••••, ••
111111•1r
Os Controles Lógicos Programá- possui um livro sobre o assunto que é do para controlar temporizadores e
veis (CLPs) ou Programmed Logic escrito em linguagem simples, desti- solenóides.
Contrais (PLCs) são dispositivos fun - nado aos que pretendem aprender http://www.plcs.net/whatis1 .htm
damentais para o controle de máqui- agora sobre PLCs de u; na forma sim-
nas industriais e largamente usados ples. Segundo eles, não é preciso co- No mesmo site com link do ende-
na indústria moderna. nhecimento prévio sobre o assunto reço anterior ou acessado diretamen-
Na Internet existe uma grande para entendê-lo. E, se você é profissio- te pelo endereço dado a seguir, temos
quantidade de informações importan- nal da área poderá inscrever-se para uma história do PLC para os leitores
tes sobre tais dispositivos, que vão receber notícias e informações em seu que desejarem esse tipo de informa-
desde tutoriais ensinando para que e-mail sobre o assunto. ção para aulas ou trabalhos.
servem e analisando seu funciona- http://www.plcs.net/history2.htm
mento básico até aplicações avança-
das, fabricantes e distribuidores. You r Personal PLC Tutor
Nesta edição vamos dedicar o nos- Como ligar um PLC a um PC?
so espaço nesta seção para falar dos É uma continuação do portal an-
portais da Internet em que encontra- terior bastante interessante sobre Se esta é a sua dúvida, temos uma
mos noticiário sobre PLCs. Lembra- PLCs e que traz informações básicas interessante matéria de um fórum jus-
mos mais uma vez que uma boa par- sobre o funcionamento e uso deste tamente do portal anterior, e que pode
te das informações está em inglês, daí dispositivo. Neste caso, no endereço ser acessado no seguinte endereço:
a necessidade do leitor que não do- dado temos uma completa descrição http ://www 1 .control.com/
minar este idioma pensar em fazer al- de como ele funciona e pode ser usa- control_com/973793681 /index_html
gum curso, ou então aprender a usar
alguns dos tradutores disponíveis que
podem ser obtidos na Internet e de
outras formas.

How a PLC Works

Um tutorial simples em inglês ex- home contents previous next e•mail


plicando como funciona um PLC pode
ser encontrado no seguinte endereço: What is a PLC?
http ://www.plcs.net/chapters/
howworks4.htm

Este portal, denominado PLC Tu-


tor Site, além de trazer tudo o que é
preciso saber sobre PLCs, tem um
departamento de consultas que per-
mite aos usuários tirar suas dúvidas
sobre suas aplicações. Mais ainda, ele -1

·- - ~RÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 45


Nele são encontradas informações Em português: e) Cursos do SENAI
de como usar a RS-232, RS-422 ou No portal da Central de Cursos
RS-485 para se fazer a comunicação a) Curso Rápido de CLP dado abaixo, podem ser obtidas infor-
entre os dois. O primeiro curso que encontramos mações sobre as unidades do SENAI
é ministrado por Célio Augusto Macha- que fornecem cursos de programação
do (com 12 anos de experiência em de CLPs:
How a PLC Works treinamentos) que o oferece às em- http://www.sp.senai.br/home/fe-
presas. Mais informações podem ser rias/m-informacoes.asp
Este portal fornece um documen- obtidas no seu portal em:
to de 5 páginas em PDF, da Opto 22, http://clp.Sk.com/ d) Curso de CLP da Universida-
. uma empresa especializada em PLCs, de Santa Cecília
analisando o princípio de funciona- Este curso, dado em nível de está-
mento destes dispositivos. O docu- gio acadêmico de Engenharia Eletrô-
mento tem 312 k e pode ser baixado nica, tem por finalidade desenvolver
facilmente em pouco tempo, principal- aplicações nas áreas de Controle de
mente pelos leitores que tiverem aces- Processos e Mecatrônica.
so rápido à Internet (ADSL). Mais informações podem ser obti-
http ://www. goog le .com/ das no portal:
search?q=%22How+a+PLC+works http://www.stcecilia.br/pages/
%22&hl=en&lr=&safe=off&start=50 projetos/clp/
&sa=N (A Universidade Santa Cecília fica
em Santos - SP).
b) HI Tecnologia
Simbologia ISA Para PLC É uma empresa que possui progra- e) Mais informações TecHelp
mas de parcerias com Universidades Este portal contém um excelente
No portal ISA com o endereço e Cursos Técnicos para a montagem texto analisando o funcionamento dos
abaixo temos a simbologia ISA para de laboratórios para treinamento em CLPs podendo-se dizer que se trata
PLCs, além de outros símbolos rela- PLCs. Mais informações podem ser de um curso rápido sobre o assunto.
cionados. obtidas no seu portal em: Mais uma documentação importante
http://www.prs.de/int/products/ http://www.hitecnol.eom.br/ para os leitores. Deste portal pode-se
g i psy/g40doc/htm l/reich ard/ cursos.htm facilmente obter na mesma empresa
reichard-3.html mais informações sobre CLPs com
No cronograma para os próximos suas aplicações:
cursos destacam-se os fornecidos na http://www.techelp .eom.br/
Learning about PLC UNISAL de Campinas nos períodos de automacao-mainframe.htm
9/5 a 11/5, e depois de 1/8 a 3/8. A
Este portal da Delta Wye Electric inscrição poderá ser feita pela Internet O texto em questão foi preparado
lnc. contém muitas informações impor- neste mesmo portal. por Luiz Carlos Rovari, infelizmente,
tantes sobre PLCs e, além disso, links
para os principais fabricantes como a
Allen-Bradley, General Electric,
Modicon e Siemens.
http://www.deltawye.com/
Services/PLCs.htm

Os endereços para os fabricantes


principais são:

Allen-Bradley:
http://www.ab.com/

General Electric:
http ://www.gefanue.com/
index.asp

Modicon:
http://www.modicon.com/
New Feature-Rich CNC for Knee Mill Market
Siemens: The Series Oi brings lhe performance and reliabil~y of a GE
http://www.ad.siemens.de/meta/ Fanuc CNC to a w ider range of more affordable machines.

index_76.htm

46 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


não põe na página links de volta ou
endereço para envio de e-mails. Este CURSO DE
tipo de página, que é acessada pelos INSTRUMENTAÇÃO
mecanismos de busca, dificulta bas-
tante a localização do autor, pois não
ELETRÔNICA -
há links para a volta a uma eventual MULTÍMETROS 1 e li
"home page".

f) Curso de CLP da Siemens Autor: Newton C. Braga


O excelente curso básico de CLP Volume 1 - 88 páginas - R$ 11,50
Sie_mens (em português!) pode ser Volume li - 119 páginas -
obtido para download assim como R$ 12,50
outros, na forma de uma apostila so- De todos os
bre a porta paralela, no site de Robson instrumen-
Vilela, de Portugal cujo, endereço é:
tos de me- ··
http ://www.terravista.pt/
didas elé-
portosanto/2895/auto.htm
tricas, o
multíme-
Contendo 372 kbytes de informa-
ção é uma documentação que não tro é sem
deve faltar na biblioteca do leitor que dúvida o
se interessa pelo assunto. que apre-
http://www.centraldecursos. senta maior nú-
com. br/cu rsos/i nformatica/ mero de aplicações práticas. No
progclp.htm primeiro volume o autor ensina
como funciona o multímetro, como
g) Demo de simulador de CLP escolher um de acordo com sua
No portal da FIEMG lnfo-Talk atividade profissional ou técnica,
Educação e Tecnologia, é possível fa- como usá-lo nas medidas de
zer o download da versão demo do
Trainer CLP, um simulador de CLP
SCL84/11, além de se ter um sistema
Trainer On Line. O endereço é:
http://www.fiemg.com. br/
infortalk/form1 .htm

O menor CLP do mundo: de quanti-


Observe esta notícia no portal da
dade de
Editora Saber em:
compo-
http://www.edsaber.eom.br/
nentes. No segun-
noticiamenu/clp.htm
do volume é tratado aplicações
em eletricidade, automóveis e os
Metaltex:
A Metaltex representa a Aromat usos avançados na eletrônica,
para CLPs. Veja os produtos desta além de circuitos práticos para ob-
área no portal: ter mais de seu multímetro.
http://www.e-store.eom.br/
newsite/meta ltex/i ndex.cfm?
fuseaction=level&CodNivel=3016

Observação:
FAÇA O SEU PEDIDO:
PELO TEL. (11) 296-5333,
Os endereços indicados nesta se- ATRAVÉS DO SITE
ção foram acessados na primeira se- www.edsaber.com.br ou
mana de maio. Como a Internet é di- preencha o pedido
nâmica, pode perfeitamente ocorrer da página 79.
que na época da publicação desta
PEDIDO MÍNIMO R$ 25,00
edição ocorram modificações ou mes-
mo a retirada de algumas das pági- +R$ 5,00 DE ENVIO
nas da rede o que, é claro, foge ao
nosso controle.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 47


BARRAMENTOS EM
MICROCOMPUTADORES
Parte Ili

Aquilino R. Leal
Professor da Universidade Estácio de Sá
e do Instituto de Tecnologia ORT

dúvida de que o barramento PCI será


Na edição de maio estudamos as principais características dos de 32 bits e trabalhará, no máximo, a
33 MHz.
barramentos ISA, MCA, EISA e VLB. Na edição de junho damos
Já no que se refere aos micros com
continuidade ao assunto que encerramos neste último artigo da processadores Pentium e superiores,
série com os barramentos PCI, USB, Firewire, lrDA e AGP. Boa podemos encontrar diversos tipos de
Leitura! barramento PCI :

> Barramento PCI 32 bits a 33 MHz:


BARRAMENTO PCI Para a interligação do barramento taxa de transferência máxima
(Peripheral Component local com o barramento PCI, é utiliza- teórica de 132 MB/s.
lnterconnect) da uma ponte 1 (bridge) barramento > Barramento PCI 64 bits a 33 MHz:
local-PCI. No caso da interligação do taxa de transferência máxima
A Intel resolveu criar o seu próprio barramento PCI com o barramento teórica de 264 MB/s
padrão de barramento de periféricos: ISA, há uma ponte PCl-ISA. Em um > Barramento PCI 32 bits a 66 MHz:
o PCI. Este simplesmente "matou" os PC típico são disponíveis somente taxa de transferência máxima
barramentos EISA e VLB, ainda que essas duas pontes, também chama- teórica de 264 MB/s.
alguns destes continuem sendo utili- das de ponte norte e ponte sul, res- > Barramento PCI 64 bits a 66 MHz:
zados para manter a compatibilidade pectivamente. taxa de transferência máxima
com periféricos antigos que sejam len- Um dos problemas do slot PCI é teórica de 528 MB/s.
tos, como a placa de som e a interface que ele é um slot "à parte", sem ne-
fax - modem entre outras. nhum "contato" com o slot ISA, como Entretanto, por ser muito difícil a
Ao contrário do VLB, o PCI não é ocorre no EISA e no VLB; em compen- construção de componentes capazes
conectado diretamente ao barramento sação, obtemos um desempenho mui- de trabalhar a 66 MHz, o mais comum
local do micro, e dizer que o PCI é uma to maior. é encontrar placas-mãe que empre-
extensão do barramento local está tec- Existem vários modelos de gam o barramento PCI trabalhando a
nicamente errado, muito embora diver- barramento PCI: diferenciam-se eles somente 33 MHz, mesmo em micros
sos fabricantes tenham divulgado (er- de acordo com o tamanho de seu com processadores com o barramento
roneamente, é claro) que isso acon- barramento de dados (que pode ser local operando a 66 MHz, como o
tece. de 32 bits ou 64 bits) e com sua fre- Pentium-200 e superiores 2 •
Diversamente de todos os barra- qüência de operação máxima (33 MHz Da mesma forma, não é muito co-
mentos apresentados até agora, o PCI ou 66 MHz). mum a utilização do barramento PCI
não se prende a nenhum tipo de No caso de micros com processa- de 64 bits: o slot PCI 64 bits é fisica-
processador específico, o que lhe con- dores 486 e barramento PCI não há mente maior, de modo que a maioria
cede segurança para que todos os 1 - Uma ponte é um circuito capaz de converter sinais e protocolos de um tipo
futuros processadores usem, sem mai- de barramento para outro.
ores problemas, o barramento PCI. 2 - Na atualidade isso não é mais válido.

48 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


das placas-mãe usa o barramento PCI Conector para Memória RAM Memória
de 32 bits, ou seja, tanto em um 486 o teclado (SIMM} cache
quanto em um Pentium, o barramento
PCI, em geral , tem as mesmas carac-
terísticas.
Na verdade, quando utilizado em

o
placas-mãe 486, o barramento PCI

e ~:~nm
terá a mesma freqüência de operação
do barramento local.
Já em placas-mãe Pentium e su-
periores, o barramento PCI de 33 MHz
trabalha na metade da freqüência de
operação do barramento local. E no
caso dos novos (?) processadores que
Slots
PCI
íl íl 1

I• •
11Ili IPl
·1
(I .J.'"'"m l
·~~~.J L\ l
trabalham externamente a 100 MHz, 11110111101111111•11! [iiiiiiiii] . 1
o barramento PCI trabalha a um terço
da freqüência de operação do
barramento local (portanto, a
33,3 MHz).
No Quadro 1 abaixo, podemos
Figura 1
o
acompanhar a freqüência de operação A Figura 1 mostra uma placa típi- çando tempo que poderia estar sen-
do barramento PCI para alguns pro- ca de CPU Pentium vendo-se nela três do usado para a execução de um pro-
cessadores. slots PCI (são os slots menores indi- grama; isso tudo, transparente ao
Observar que no caso de proces- cados na figura), sendo eles de 64 bits. usuário, não é percebido por ele ,
sadores que trabalhem abaixo de 66 Na mesma figura podemos observar achando tudo 'normal' em seu siste-
MHz a taxa de transferência será me- quatro slots ISA operando a 16 bits - ma computacional.
nor que a taxa de transferência típica a título de ilustração essa mesma fi- Há duas formas de aumentar o
do barramento PCI, que é de 132 MB/ gura apresenta alguns componentes desempenho nesse processo: a utili-
s. É por esse motivo que não se reco- presentes nesse tipo de motherboard zação do controlador de DMA ou da
menda o uso de processadores que (placa-mãe) tal qual o conector para técnica de bus mastering. Enquanto o
operem a menos de 66 MHz, como o o teclado. DMA comanda a troca de dados en-
'velho' Pentium-75, Pentium-120, Há duas características que tor- tre um periférico e a memória RAM e
Pentium-150, K5-PR120 e 6x86-PRI nam o barramento PCI bem mais inte- requer de uma ligação física do peri-
50+ e outras 'velharias' mais! ressante: bus mastering e a tecnologia férico com um dos canais do contro-
Em um primeiro instante pode pa- plug and play. lador de DMA, o bus mastering é bem
recer que o barramento PCI é tecni- mais flexível: o periférico pode tomar
camente inferior ao barramento VLB, conta do barramento, fazendo o que
o qual trabalha na mesma freqüência Bus Mastering ele bem entender.
de operação do processador. Entre- Todavia, à exceção do barramento
tanto, devemos lembrar que o barra- Como quem controla o barramento PCI, todos os barramentos de expan-
mento VLB utiliza os mesmos sinais local e o barramento de expansão é são utilizam os mesmos sinais do
do barramento local, portanto está geralmente o próprio processador, ele barramento local do processador. Isso
"preso" ao processador; no caso de comandará a comunicação entre dois significa que, embora teoricamente o
futuros processadores o barramento periféricos como, por exemplo, a trans- bus mastering seja possível, não há
VLB teria de ser redesenhado. Além ferência de dados do disco rígido para independência entre o processador e
disso, sendo "preso" ao processador, a memória RAM. É claro que, enquan- os dispositivos conectados ao
os periféricos conectados ao barra- to está comandando a "conversa" en- barramento de expansão para que
mento VLB não têm autonomia e são tre os dois periféricos, o processador essa técnica seja utilizada com fre-
controlados pelo processador. não pode fazer mais nada, desperdi- qüência. E também não há velocida-
de.
Quadro 1 Devemos lembrar que um bus
mastering rio barramento ISA seria ri-
FREQÜÊNCIA DO FREQÜÊNCIA DO TAXAS DE dículo, pois o periférico só poderia
BARRAMENTO LOCAL BARRAMENTO PCI TRANSFERÊNCIA acessar um outro dispositivo a 8 MHz,
50 MHz 25 MHz 100 MB/s o que dá uma taxa de transferência
55 MHz 27,5 MHz 110 MB/s máxima de apenas 8,33 MB/s.
Rn MHz qn MH7 1?íl MR/~
Um dispositivo PCI de 32 bits a
66 MHz 33 MHz 132 MB/s 33 MHz consegue atingir a taxa de
75 MHz 37,5 MHz 150 MB/s transferência máxima de 132 MB/s, o
83 MHz 41 5 MHz 166 MB/s que torna o processo de bus mastering
100 MHz 33,3 MHz 133,2 MB/s bem mais interessante.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 49


Como, no barramento PCI não há automaticamente e instale automati- play, não há qualquer ajuste a ser fei-
essa dependência (o barramento PCI camente o driver de vídeo necessá- to por parte do usuário, pois não exis-
é independente), os periféricos podem rio. tem jumpers de configuração. A confi-
conversar diretamente entre si aumen- Uma das características das pla- guração é feita automaticamente pelo
tando o desempenho do micro. Na prá- cas periféricas plug-and-play é a au- sistema operacional que trata de ajus-
tica, o bus mastering acaba sendo um sência de jumpers de configuração, tar o micro automaticamente de acor-
DMA mais rápido e mais flexível (o pois toda a configuração é executada do com os periféricos instalados - em
controlador de DMA em geral, não é por software. caso de dificuldades, especialmente
tão rápido quanto uma interface peri- conflitos, podem ser feitos ajustes do
férica). periférico problemático manualmente.
Slots Compartilhados Para que o sistema plug-and-p/ay
funcione há a necessidade de que o
Plug and Play Como as placas periféricas PCI micro seja plug-and-play e que o seu
têm orientação invertida em relação sistema operacional também
Vimos duas características do às placas ISA, algumas placas-mãe (Windows 9X). Caso isso não ocorra,
barramento PCI: ele não é "preso" ao apresentam um slot ISA e um slot PCI é necessário configurar "na mão" o pe-
processador e, ao mesmo tempo, suas que são compartilhados. Esses são os riférico ISA plug-and-play, a única di-
interfaces são mais inteligentes do que slots ISA e PCI mais próximos um do ferença será que, em vez de configu-
as interfaces desenhadas para os ou- outro - é impossível encaixar simulta- rar a placa através de jumpers ou DIP-
tros tipos de barramento de expansão. neamente uma placa PCI e uma pla- switches como nas placas não plug-
No barramento PCI cada interface ca ISA naquele espaço. and-play, ela será feita através de
pode controlar o barramento, portan- software.
to, cada uma tem autonomia. Mais uma vez lembrando: esse tipo
Essa autonomia gerou um novo Slots de 5 V e de 3,3 V de configuração só é necessário caso
conceito: P/ug and Play. Como o pró- o sistema operacional não seja plug-
prio barramento é "inteligente", não há Existem dois tipos de s/otPCI: s/ots and-play. O software de configuração
porque ficar se preocupando mais com PCI de 5 V e slots PCI de 3,3 V. Adi- é genericamente chamado ICU (ISA
níveis de interrupção e canais de DMA ferença elétrica é óbvia, enquanto a Configuration Utility) e normalmente
na hora de configurar uma interface diferença física fica por conta de um vem em conjunto com o periférico. Na
PCI: as interfaces se ajustam sozinhas chanfrado delimitador - é interessan- falta de um programa desse tipo, qual-
uma vez que são capazes de identifi- te notar que os s/ots PCI que traba- quer um similar produz o mesmo efei-
car outros clientes PCI que estejam lham a 66 MHz são de 3,3 V. to; em geral , não precisa ser do mes-
conectados ao micro. Há três tipos de placas PCI: as que mo fabricante da placa, já que o
Toda interface PCI é plug-and-play. trabalham com 3,3 V, portanto só en- barramento ISA plug-and-play é pa-
Para termos um micro verdadeiramen- caixam em slots de 3,3 V; as que tra- dronizado.
te plug-and-play são necessários: balham com 5 V e que, analogamente,
só encaixam em slots de 5 V, e as cha-
}> BIOS plug-and-play madas "universais" que podem ser uti- Barramento USB
lizadas em qualquer um dos dois ti- (Universal Serial Bus)
}> Barramento ISA plug-and-play. pos de s/ot.
O USB é uma idéia fantástica para
}> Interfaces plug-and-play. o PC: um barramento para periféricos
ISA Plug-and-play onde, através de um único plug na pla-
}> Sistema operacional plug-and-play ca-mãe, todos os periféricós externos
(como o Windows 95 e o Windows 98). Com a utilização do barramento podem ser encaixados - podem
PCI (que é plug-and-play), os fabrican- conectar-se até 127 dispositivos dife-
Após a criação do barramento PCI, tes resolveram criar um padrão plug- rentes ao barramento USB.
houve uma revisão no barramento and-p/ay também para o barramento O barramento USB acaba com inú-
ISA, denominada ISA plug-and-play, ISA o qual, naturalmente, não é muito meros problemas de falta de padroni-
para permitir que periféricos ISA tam- chegado a essas 'modernidades'. Sen- zação do PC moderno. Para cada pe-
bém pudessem se autoconfigurar. SA do assim, não é raro encontrar pro- riférico normalmente há a necessida-
todas as exigências forem atendidas, blemas de configuração com placas de de uma porta no micro e, depen-
o próprio sistema operacional será ISA plug-and-play. dendo do periférico (como alguns
capaz de resolver automaticamente A idéia do plug-and-play é aban- modelos de scanner de mão, por
problemas de configuração e conflito, donar a problemática da configuração exemplo), há a necessidade de insta-
bem como reconhecer os periféricos manual de um periférico como, por lação de uma placa periférica dentro
instalados para que um driver especi- exemplo, definição de níveis de inter- do micro que, além disso, deve ser
f i CO seja instalado no sistema rupção, canais de DMA e endereços configurada.
operacional. Por exemplo, basta que de 1/0 (o que normalmente é feito atra- Uma das grandes vantagens do
o micro tenha uma placa de vídeo PCI vés de jumpers de configuração no USB é o fato do usuário poder insta-
cara e o dows 9X a reconheça perifé rico) . Em placas ISA plug-and- lar um novo periférico sem a menor

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


possibilidade de gerar algum tipo de exigem mais velocidade (como scanners de mesa, videocassetes, fi-
conflito ou, então, "queimar'' alguma câmeras digitais, modems, impresso- tas DAT, aparelhos de som, etc. Com
placa. ras e scanners,) e 1,5 Mbps para pe- isso, a utilização do micro como ferra-
O plug USB padronizado é utiliza- riféricos mais lentos (como teclados, menta de trabalho poderá dar um sal-
do por todos os tipos de periféricos joysticks e mouses). to surpreendente, pois atualmente,
USB. Em periféricos pequenos (como para que PCs consigam controlar uni-
o mouse), encontraremos somente um Atenção: A utilização do dades de vídeo profissional, por exem-
plug USB a ser conectado a uma to- barramento USB depende plo, é necessário ter periféricos caros
mada USB. Já no caso de periféricos e exóticos. Basta que os fabricantes
maiores (como teclados e impresso-
sobretudo da placa-mãe: seu de equipamentos de áudio e vídeo
ras), temos, além de um plug USB, chipset deverá ter o passem a disponibilizar o barramento
algumas tomadas USB para a cone- controlador USB. firewire em seus equipamentos (o que
xão de periféricos, portanto fazendo o tecnicamente não é difícil de fazer, já
"cascateamento" do barramento. Além Um uso bastante interessante do que os modernos aparelhos de áudio
disso novas tomadas podem ser USB é na ligação micro a micro. Com e vídeo são digitais).
conseguidas com a instalação de hubs ele podemos montar pequenas redes Exceto o que foi discutido, o firewire
USB (concentradores), periféricos que ponto a ponto sem a necessidade de apresenta as demais idéias e carac-
expandem a quantidade de tomadas qualquer hardware adicional. Além dis- terísticas do barramento USB. Podem
do barramento. so, podemos facilmente compartilhar conectar-se até 63 periféricos ao
Cada cabo USB só pode ter no periféricos entre micros diferentes. barramento firewire.
máximo 5 metros de comprimento em Tudo leva a crer que o USB passa- Seu cabo pode ter até 4,5 m em
cada trecho, ou seja, entre um perifé- rá a ser cada vez mais utilizado: além cada trecho (ou seja, entre dois peri-
rico e uma tomada. Como cada peri- de todos os chipsets atualmente su- féricos).
férico concentrador amplifica o sinal portarem o barramento USB, ele tem Em tempo: o Windows 98 já reco-
do barramento que vem pelo cabo, arquitetura aberta - para informações nhece o barramento firewire. Em ou-
poderemos ter um barramento extre- adicionais sobre o USB recomenda- tros sistemas operacionais (inclusive
mamente grande. mos a leitura do artigo 'USB - Univer- no Windows 95) é necessário que seja
Esse barramento é plug-and-play sal Serial Bus', publicado na Revista instalado um driver apropriado para
no sentido estrito do termo, isto é, você nQ 332 (setembro/2000). que esse barramento possa ser
pode realmente encaixar e desencai- acessado.
xar periféricos com o micro ligado que
o sistema operacional detecta automa- Barramento Firewire
ticamente que um novo periférico USB (IEEE 1394) Barramento lrDA
foi adicionado (hot-plugging3) . Isso é (lnfrared Developers Association)
possível graças ao controlador USB A idéia do barramento firewire é
presente na placa-mãe e que, em ge- bastante parecida com a do USB. A O lrDA é um barramento sem fios:
ral, está integrado no chipset (ponte grande diferença é o seu foco. Enquan- a comunicação é feita através de luz
sul). Caso o sistema operacional ne- to o USB é voltado basicamente para infravermelha da mesma forma que
cessite de um driver para um periféri- periféricos normais que todo PC apre- ocorre na comunicação do clássico
co recém-instalado (pode ser uma im- senta externamente, o firewirevai mais controle remoto do televisor - podem
pressora, por exemplo), ele pedirá ao além: pretende simplesmente substi- ter-se até 126 periféricos lrDA "con-
usuário que insira o disco contendo o tuir o padrão SCSI. versando" com uma mesma porta. É
driver necessário. Como sua taxa de transferência é muito comum notebooks com uma
O Windows 98 já vem com supor- muito maior que a do USB, em um fu- porta lrDA; podemos, assim, transferir
te a periféricos USB. No que se refere turo próximo o firewire poderá ser uti- arquivos de um notebook para outro
a outros sistemas operacionais (inclu- lizado até mesmo na conexão de pe- (ou mesmo para um micro desktop)
sive o Windows 95) é necessário ins- riféricos que exijam uma alta taxa de sem a necessidade de cabos, ou im-
talar um driver para que o sistema transferência como os discos rígidos. primir em uma impressora com porta
consiga acessar o barramento USB Pelo que conhecemos, a taxa de trans- lrDA sem a necessidade de cabos.
(exceto as últimas versões lançadas ferência do barramento firewire é de O barramento lrDA pode ser utili-
do Windows 95, OSR 2.1 e OSR 2.5) . 200 Mbps , podendo atingir até zado para conectar vários tipos de
Teoricamente, podemos ter qual- 400 Mbps em sua segunda versão. periféricos sem fio ao micro, tais como
quer tipo de periférico que seja exter- Devido à complexidade na construção teclado, mouse e impressora. O
no ao micro utilizando barramento de circuitos mais rápidos a tecnologia barramento pode estar conectado di-
USB. No caso de periféricos de baixo firewire é mais cara do que a USB. retamente à placa-mãe do micro ou
consumo (teclados, mouse, scanners Dentre os periféricos alvo do então disponível através de um
de mão, etc), a alimentação é provida firewire, encontram-se, além dos 'con- adaptador 1rDA conectado à porta
pelo próprio barramento USB. vencionais': câmeras de vídeo, serial do micro.
O barramento USB utiliza basica-
mente duas taxas de transferência: 3 Ou hot wapping, ou seja, conectar o periférico a "quente": sem a necessidade de iniciar ou
12 Mbps, usada por periféricos que desligar/ligar o sistema.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 51


Existem dois padrões lrDA: as RAM locais . Uma vez que os ~ Em seguida, o controlador grá-
~ lrDA 1.0: comunicações a até mapeamentos de textura cresceram fico lê todas as texturas trans-
115.200 bps muito em tamanho, o barramento PCI formadas da memória do siste-
~ lrDA 1.1: comunicações a até começou a tornar-se um gargalo para ma e as escreve na memória lo-
4.194.304 bps (4 Mbps). esse tipo de execução. Contudo, a cal de vídeo.
Tanto o Windows 98 quanto o especificação PCI foi estendida a ~ O controlador gráfico lê as pró-
Windows 95 OSR2 reconhecem au- 66 MHz e 64 bits, isso sem contar os ximas texturas, acrescidas da in-
tomaticamente portas lrDA instaladas barramentos operando em "overclock" formação de cores bidimen-
no micro. No caso das primeiras ver- (por exemplo, 83 MHz). Dessa forma sionais da memória local de
sões do Windows 95, é preciso insta- esse problema foi atenuado. vídeo. Esses dados são utiliza-
lar um driver. A tecnologia utilizada no AGP me- dos para renderizar um quadro,
No caso de placas-mãe com porta lhora o desempenho do sistema ofe- o qual pode ser mostrado na tela
lrDA você deverá habilitá-la no setup recendo uma via de dados de alta ve- bidimensional do monitor.
do micro. Você poderá configurar seu locidade entre o controlador gráfico do
funcionamento em dois modos: PC e a memória do sistema. Essa via Assim sendo, pode-se cons-
~ Full-duplex em que os periféricos habilita o controlador gráfico para exe- tatar alguns problemas relaciona-
podem trocar dados simultaneamen- cutar os mapeamentos de textura di- dos à maneira pela qual as tex-
te e retamente da memória, em vez de turas são normalmente tratadas.
~ Half-duplex em que somente um carregá-lo para a limitada memória Primeiro, as texturas devem ser
periférico pode transmitir dados por local e só então executar os mesmos armazenadas tanto na memória
vez. mapeamentos. do sistema quanto na memória
Vejamos agora, de forma resumi- local de vídeo, criando cópias re-
da, como os gráficos 30 são tratados dundantes do mesmo dado. Se-
BARRAMENTO AGP no PC atual. gundo, o fato de armazenar as
Os gráficos tridimensionais de alta texturas na memória local de
O AGP (Accelerated Graphics Port) resolução, para serem animados, pre- vídeo, mesmo que temporaria-
é um barramento de dados para apli- cisam da realização de uma série de mente, estabelece um limite má-
cações gráficas em 30 e vídeos fu/1- contínuos cálculos geométricos alta- ximo no tamanho das textu ras. Fi-
motion desenvolvido para a platafor- mente custosos ao processador atra- nalmente, a banda de 132 MB/s
ma PC. Abre-se, então, uma nova ex- vés dos quais é determinada a posi- do barramento PCI 33 MHz por
pectativa para os usuários fascinados ção dos objetos no espaço tridimen- 32 bits original limitava a taxa à
pelos recursos de vídeo e gráficos 30 sional. Tipicamente, tais cálculos geo- qual os mapas de
antes só disponíveis nas workstations. métricos são realizados pelo textura podiam ser
A Intel desenvolveu o AGP de forma a processador do PC, uma vez que ele transferidos para o
aproveitar todo o potencial do seu é projetado para as operações em subsistema gráfico,
processador Pentium li. Para traba- ponto flutuante necessárias, geral- principalmente
lhar-se com gráficos em 30 é neces- mente associadas à imagem principal. quando se levava
sário atender a rigorosos requisitos, Enquanto isso, o controlador gráfico em consideração
que vão desde uma plataforma robus- deve processar dados de textura (ima- que vá rios outros
ta até a rapidez de realização de cál- gem de fundo) para poder criar as su- dispositivos de 1/0 di-
culos geométricos, renderizações so- perfícies e as sombras das imagens videm essa mesma
fisticadas e texturas detalhadas. em 30. banda.
Uma das principais restrições aos Um aspecto crítico do processa- Atualmente, os
requisitos acima é o tamanho da me- mento de gráficos 30 é o associado aplicativos utilizam
mória local de vídeo usada pelo aos mapas de textura, ou seja, os várias estratégias
controlador gráfico - aplicações em 30 bitmaps que descrevem, em detalhes, para compensar as li-
podem utilizar até mais de 20 MB para as superfícies tridimensionais dos ob- mitações inerentes
disponibilizar um único mapeamento jetos. Basicamente, tal processamento aos PCs atuais, entre
de textura. A memória de vídeo pode- é composto por quatro etapas: elas a de um algo-
ria ser estendida para atender a es- ~ Os mapas de textura geralmente ritmo de cache para
ses requisitos, mas essa é uma solu- são lidos de um arquivo e carregados decidir quais texturas
ção cara e fisicamente inviável. para a memória do sistema - os da- devem ser armazenadas na
1
Na época em que foi especificado dos trafegam da interface de disco memória local de vídeo e na memó-
o AGP, havia uma segunda restrição para a memória. ria do sistema. Se o hardware so-
quanto à banda passante do barra- ~ Quando uma textura deve ser usa- mente for capaz de manipular tex-
mento PCI que , para essas aplica- da em uma cena, ela é lida pelo turas na memória local de vídeo, o
ções, não era suficiente para se obter processador, que realiza transfo.rma- algoritmo normalmente tentará rea-
um desempenho adequado; isso por- ções espaciais (mudança de observa- lizar uma pré-busca das texturas ne-
que os controladores gráficos realizam dor) e de luminescência na estrutura, cessárias para cada quadro ou cena
uma busca antecipada dos mapea- e então guarda o resultado de volta da memória local de vídeo - sem a
mentos de textura nas suas memóri- na memória. pré-busca, os usuários perceberiam

52 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


uma pausa considerável na cena en- O aumento de velocidade do AGP
quanto o software parasse de dese- ocorre porque ele transfere dados tan-
nhar para realizar o cache, ou seja, o to na borda de subida quanto na bor-
carregamento da nova textura neces- da de descida do seu clock de
sária na memória local de vídeo. 66 MHz, e também porque são utili-
Aplicativos podem reservar parte da zados modos de transferência mais
memória local para troca de texturas eficientes. O AGP oferece dois modos
e deixar o restante dela permanente- para o controlador gráfico acessar os
mente carregada como texturas ''fixas" mapeamentos de texturas localizados
ou comumente usadas. na memória: o pipelining e o endere-
Os gráficos 30 certamente se be- çamento sideband. No barramento
neficiarão das várias evoluções da pla- PCI, uma transação n+1 não pode ser
taforma PC, como o fato do proces- começada até que a transação n te-
sador Pentium 11 ter a característica de nha terminado, o que não acontece
uma arquitetura de barramento dual com o AGP Embora tanto o AGP quan-
independente (em inglês, 018), na to o PCI possam transferir múltiplos
qual dois barramentos independentes ítens de dados em resposta a um úni-
conectam o núcleo do processador ao co pedido (rajada), tal fluxo de dados
cache e ao barramento do sistema PC, somente atenua a característica de
o que aumenta o desempenho do não pipelining do barramento PCI. No
processador. AGP, entretanto, existe de fato um
A adição do AGP é, com certeza, pipeline . A profundidade desse
uma alternativa para o processador pipeline varia de acordo com a
tratar gráficos 30. O AGP alivia o gar- implementação e é transparente para
galo provocado pelos gráficos, colo- o software de aplicação.
cando um novo barramento dedicado Podemos listar os seguintes bene-
e de alta velocidade que liga direta- fícios do AGP:
mente o barramento local do proces- ~ A banda passante máxima é quatro
sador ao controlador gráfico. Isso re- vezes maior do que a do barramento
move o intenso tráfego 30 e de vídeo PCI convencional, graças ao
do barramento PCI compartilhado. pipelining, ao endereçamento
Além disso, o AGP permite que as tex- sideband e à transferência de dados
turas sejam processadas diretamente que ocorre nas bordas de subida e
da memória do sistema durante a descida do clock.
renderização, em vez de serem previ- ~ A execução dos mapas de textura
amente buscadas para a memória grá- existentes na memória local acontece
fica local. de forma direta uma vez que, com o
Com isso, segmentos da memória AGP, permite-se um acesso rápido e
do sistema podem ser dinamicamen- direto à memória do sistema pelo
te reservados pelo sistema opera- controlador gráfico, em vez de forçar-
cional para uso pelo controlador gráfi- se um carregamento prévio dos da-
co. Tal memória é denominada memó- dos sobre a textura na memória local.
ria AGP, ou memória não local de ~ Há um menor congestionamento no
vídeo. Isso resulta na manutenção de barramento PCI que conecta uma va-
menos texturas na memória local (pelo riedade de dispositivos de entrada e
controlador gráfico), diminuindo o cus- saída como controladores de disco,
to total do sistema. Essa inovação tam- controladores de rede e sistemas de
bém elimina a limitação do tamanho captura de vídeo. O AGP opera inde-
que a memória gráfica local impõe às pendentemente da maior parte das
texturas, conseqüentemente possibi- transações efetuadas no barramento
litando aos aplicativos usarem textu- PCI graças ao isolamento elétrico efe-
ras maiores e então melhorarem o re- tivado pela ponte PCI. Outro ponto é
alismo e a qualidade da imagem. que o acesso da CPU à memória pode
O AGP é implementado com um ser feito concorrentemente ao acesso
conector similar ao usado pelo PCI , a memória de vídeo realizado pelo
com 32 linhas para multiplexação de AGP.
endereços e dados. Existem ainda oito ~ O processador Pentium li pode exe-
linhas adicionais para o endereça- cutar outras atividades em paralelo
mento sideband, que permite uma lei- enquanto o chip gráfico está
tura antecipada e paralela de sinais acessando os dados da textura na
de endereço. memória do sistema. •
53
MONOESTÁVEIS TTL
74'12'1
74'122
74'123
Dentre as aplicações para estes
Monoestáveis são configurações de grande utilidade em aplica- circuitos estão os detectores de au-
ções eletrônicas. Apesar de podermos contar para esta finalidade sência de pulso, sistemas controlados
pela voz, etc. O 555 pode operar nes-
com o circuito integrado 555, ele possui algumas limitações como,
ta modalidade com o uso de um tran-
por exemplo, a duração mínima da temporização, o que limita o sistor externo como ilustra a figura 2.
seu uso a 500 kHz. Visando superar as limitações do 555 existem Entretanto, para temporizações
outros monoestáveis que todos os projetistas eletrônicos devem curtas e envolvendo inclusive o
redisparo, podemos contar com os cir-
conhecer. Dentre eles destacamos os circuitos integrados TTL cuitos integrados da família TTL que
74121, 74122 e 74123 que descrevemos neste artigo. indicamos neste artigo.

74121
Um multivibrador monoestável disparo for aplicado antes deste tem- O 74121 é um monoestável sim-
nada mais é do que um circuito que, po de recuperação ser completado, ples, não redisparável, que tem a
uma vez disparado, mantém sua saí- poderão ocorrer problemas de funcio-
da num determinado nível lógico, de- namento como, por exemplo, impreci- +5V
terminado por uma rede externa. são de tempo ou oscilação.
Na figura 1 vemos a configuração
típica de um multivibrador, que pode-
Esta característica impede que o
circuito seja usado em aplicações em
Q :fL
rá ter algumas características impor- que pulsos de disparo possam ser in-
Mono-
tantes como: jetados durante uma temporização. estável
e Q
· Poder ser redisparado Para tornar possível o redisparo de
· Ter saídas complementares um monoestável a qualquer instante
· Poder ser disparado por transições devem ser usados circuitos especiais
positivas ou negativas do sinal de denominados monoestáveis de recu-
entrada. peração negativa. Fig. 1 - Um monoestável típico.
A família de circuitos integrados
TTL oferece três componentes que
Fig. 2 - 555 Redisparável.
são projetados especificamente para
operação como monoestáveis com
8 4
características diferentes.
7
Saída
6 3
PROPRIEDADES cl: 555

Os circuitos monoestáveis comuns + ~ lfu---------------i


2
precisam de um determinado interva- I.100 nF
lo de tempo para se recuperarem de-
pois do disparo. Se um novo pulso de

54 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


Fig.3-074121. Quando este monoestável é dispa-
+SV rado a saída Q vai ao nível alto e, ao
e mesmo tempo, a saída complemen-
tar vai ao nível baixo por um intervalo
de tempo determinado pela rede RC
ligada aos pinos 11 e 13.
(NC) (NC) O valor de R deve estar na faixa
de 5 kn a 25 kn, enquanto que o
capacitor poderá ter valores a partir
de 10 pF.
Na figura 6 temos um gráfico onde
as relações entre R e C e os tempos
obtidos para o sinal de saída podem
ser determinadas.
Este monoestável pode operar de
diversos modos como no caso do
74121.

a) Colocando A,, A2 e B2 no nível


alto, uma transição do nível baixo para
pinagem e circuito interno mostrados Qualquer outra combinação de li- o nível alto na entrada B, dispara o
na figura 3. gações destas três entradas irá inibir circuito.
O circuito pode ser disparado por a ação do monoestável.
uma transição negativa aplicada ao b) Colocando A,, B,e B2 no nível
pino 3 quando então a saída Q vai ao alto, uma transição do nível alto para
nível alto e a saída complementar vai 74122 o nível baixo na entrada A2 dispara o
ao nível baixo. circuito.
Estas saídas ficarão neste estado Este é um monoestável simples,
por um intervalo de tempo determina- redisparável, que também pode ser A entrada C/ear deve ser mantida
do pelos componentes R e C ligados considerado um gerador de pulsos. no nível alto. Se for aterrada, ela inibi-
aos pinos 10 e 11. A pinagem e circuito equivalente rá o disparo e retornará o circuito ao
O resistor pode ter valores entre interno são indicados na figura 5. estado em que a saída Q estava no
2 k ohms e 40 k ohms, enquanto que
o capacitor pode assumir valores a
partir de 1O pF. 10ms
Na figura 4 temos as curvas de
tempo para o cálculo desses compo-
nentes. ~
,,,,,,,- -
C\"°
\ yY.
~
_,,,,,- -
1 ms
Na verdade, existem diversas for-
mas de se fazer o disparo desse
~ o.'Yy.
multivibrador, as quais dependem do
modo como as entradas A,, A2 e B são
usadas.
o
tJJ
"5
a.
<J)
"tl
100 ps - ~ C\"° _,,,,,-

!!! ~- or::i'Yy.
a) Se A, e A2 forem aterradas, po-
deremos disparar o circuito levando a
entrada B do nível baixo para o nível
::i
E>
Cll
--1

~
'
10 pS - ~
C\"' ,
_i,......--""

alto. Trata-se de uma configuração que ::i


..2. - - 'ººº9Y.
~

possui histerese e que, portanto, tem .e- ~


_,,,,,- C\"° ~ ~
a ação de disparador de Schmitt. 1 ps

b) Se A, for colocada no nível alto


e B também, o disparo será obtido ~ ioio"""'""
~
C\"'
,oo9Y.
_,,,,,- -
100 ns
quando passarmos A2 do nível alto ,09Y.
para o nível baixo. C\"'

c) A terceira modalidade de dispa-


10 ns
ro é obtida quando A2 está no nível 1 2 4 7 10 20 40 70 100
alto e B também, caso em que levan-
RT- Resistor de tempo (kQ)
do A, do nível alto para o nível baixo
teremos o disparo. Fig. 4 - Gráfico de tempos para o 74121 .

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 55


+5V nível alto e a saída complementar no
R e Fig. 5-0 74122.
nível baixo. Este circuito pode ser
redisparado a qualquer instante.

NC NC
74123

O circuito integrado TTL 74123


consiste num duplo monoestável
redisparável com saídas complemen-
tares. A pinagem e circuito equivalen-
te interno são mostrados na figura 7.
Os dois monoestáveis existentes
neste circuito integrado podem ser
usados de forma independente.
Da mesma forma que nos circui-
10000
7000 I - tos integrados anteriores, quando dis-
parado, a saída Q vai ao nível alto e a
400
.r , , saída complementar vai ao nível bai-
./ li' xo, permanecendo neste estado por
V "' V l...111"' ~ ~ um intervalo de tempo determinado
~~ V
200
pelo resistor e capacitor de temporiza-
i--"' '1-o; ~ ~ V li
1/'
~

(/)
1000 ...
~-<._9
~<:)
'1-ç; -
~ ' ção. O resistor poderá assumir valo-
res entre 5 k e 25 k ohms, enquanto
::L

"'°' 9'. . ..., ,.


700 '!><:)
o que o capacitor poderá ter qualquer
.!!l ...... ~-<._4- ri,<:)
::l
400 ~4-
valor a partir de 10 pF Os monoes-
a. L......... ~ táveis deste circuito integrado podem
Q)
-o
~ 200
_i.o
.... ~
~
""""""
I""" ~lii" ~-<.. 4-
..._<:)'+'
~
'1-9' ser disparados de duas formas:
::l
.... ~ .... V ~Q a) Com a entrada A no nível baixo,
E> li'~ ~
<1l
...J
100
V i,.,11' o circuito é disparado na transição do
nível baixo para o nível alto da entra-
70 da B.
b) Se a entrada B for mantida no
40
nível alto, o circuito é disparado na
transição do nível alto para o baixo da
20
entrada A.
A entrada C/eardeverá ser mantida
10
1 2 4 7 10 20 40 70 100 200 400 700 1000 no nível alto. Se for aterrada, o dispa-
ro será inibido e o circuito voltará à
Capacitãncia (pf)
condição inicial em que a saída Q es-
Fig. 6 - Tempos para o 74122. tava no nível baixo e a complementar
no nível alto.
C1 Fig. 7 - O 74123. O redisparo pode ser feito a qual-
quer momento.

CONCLUSÃO

Os circuitos integrados 74121, 122


e 123 descritos neste artigo oferecem
uma boa opção para o projetista que
precisa gerar pulsos de curtíssima
duração, os quais não são alcançados
pelo 555. Para aplicações em que in-
tervalos de tempo maiores devem ser
obtidos e não se necessita de saídas
complementares, o circuito integrado
555 ainda é a melhor opção. Tanto o
74121 como o 74122 consomem 23
mA de corrente da fonte, enquanto que
o 74123 precisa de 46 mA. •

56 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


INTERRUPTOR QUÁDRUPLO DE ESTADO
SÓLIDO COM MICROCONTROlADOR
Alfonso Pérez
alfalu@uol.com.br

dos pulsadores. O COP8SGR740 tem


São muitas as aplicações industriais que precisam de um siste- um circuito oscilador RC dentro do
ma comutador livre de ruídos e um isolamento óptico entre o con- próprio chip e que pode ser habilitado
com o Registro de Configuração. Esse
trole e a etapa de potência. É possível construir interruptores com oscilador gera os pulsos de clock para
comutação limpa e rápida usando opto-acopladores e TRIACs li- a CPU e depois para os periféricos do
vres de repiques dos contatos. Este artigo descreve um controle microcontrolador.
Os 4 LEDs visualizam quando os
para quatro interruptores de estado sólido a partir de um TRIACs estão conduzindo ou cortan-
microcontrolador. do a corrente no circuito de potência.
Se o LED está aceso, o TRIAC cor-
respondente está conduzindo; caso
Existe uma grande variedade de para que o software possa fazer as contrário ele está desligado. Cada LED
controles para (aplicações industriais, leituras de retroalimentação. está em série com o LED emissor do
manuseio de fluidos, ar, movimento, Os interruptores de estado sólido opto-acoplador.
etc.), os quais devem ser comutados possibilitam a obtenção desses tem- Os opto-acopladores isolam o cir-
rapidamente (tempos da ordem de pos de conexão e desconexão rápida. cuito de controle do circuito de potên-
microssegundos ou milissegundos) Para o caso da corrente alternada, cia. Assim, interferências de corrente,
precisando evitar ruídos de comuta- hoje em dia, já existem componentes tensão ou ruído no circuito de potên-
ção. Com os avanços da tecnologia de especializados. Descreveremos a se- cia não influem no circuito de contro-
automação, é necessário que as ve- guir como construir um conjunto de 4 le. Isto assegura uma comutação livre
locidades de ativação/desativação dos interruptores de estado sólido e como de ruídos e, ao mesmo tempo, isola e
dispositivos de controle sejam rápidas funcionam os programas de controle. acopla o circuito de corrente contínua
e seguras. dos circuitos de corrente alternada.
Os sistemas de automação moder- Os dispositivos ópticos de
nos, na maioria das vezes, são con- O CIRCUITO acoplamento MOC301 O são opto-
trolados por circuitos eletrônicos que triacs para controle de TRIACs de
contêm pelo menos uma CPU. Nor- Os pulsadores S1 a S4 fazem a co- maior potência. Os TRIACs usados
malmente, esses sistemas utilizam mutação individual dos TRIACs TRC 1 neste projeto são para 1O A com ten-
leituras de retroalimentação, ou seja, a TRC4 • Ao ligar o circuito à fonte de sões até 600 V. Estes componentes,
verificam se realmente estão alimentação, os TRIACs são porém, podem ser substituídos de
conectados ou desconectados os dis- desativados e o circuito fica pronto acordo com a necessidade do proje-
positivos de controle (saídas). Estas para quando algum pulsador for pres- to. O TRIAC deve ser montado em
leituras são usadas pelo software para sionado fazendo a conexão correspon- dissipador de calor de acordo com a
a tomada de decisões no controle do dente. Se o mesmo pulsador for pul- carga controlada. No caso de contro-
equipamento e detecção de falhas. sado uma segunda vez, o TRIAC será larem bobinas, solenóides ou motores,
Como os microprocessadores traba- desconectado. Este mecanismo se é melhor usar o MOC3020, que pos-
1ham a grandes velocidades de repete para qualquer um dos quatro sui detecção de cruzamento por zero.
processamento (nanossegundos), é pulsadores (ON/OFF). Os capacitores de C 2 a C 5 e os
necessário comutar os dispositivos de O microcontrolador se encarrega resistores de R9 a R12 funcionam como
controle o mais rapidamente possível de eliminar os repiques dos contatos filtros.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 57


LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
RESISTORES CAPACITORES DIVERSOS
CI 1 - COP8SGR740
CI 2 a Cl 5 - MOC3010
w.
R1 a R 4 - 330 n a 1/4 c1 - 100 nF. S 1 a S4 -
R5 a R8 - 220 n a 1/2 W. C 2a C 5 - 100 nF /400 V.
D 1 a D4 - LEDs Pulsadores.
R9 a R 12 - 180 na 1/2 W.
TRC 1 a TRC 4 -TRIACs de 10A/600V

CÓDIGO-FONTE
·*********************************************** ;Se S2 foi pulsado , ativa a
. i nc ld COP8SGR . inc ; instrução seguinte .
JMP INTER_3 ; Pula para testar S 3 •
INTERRUP_l 4 IFBIT TRIAC_2,PORTD ;Testa o estado
INTERRUP_2 5 ;do bit Dl.
INTERRUP_ 3 6 JMP ON_ 2 ;Se Dl =l, pula para ON_ 2.
INTERRUP_ 4 7 SBIT TRIAC_2, PORTD ; Desliga o TRIAC 2.
JMP FIM ; Pula para a linha FIM.
TRIAC_l o
TRIAC_2 1 ON_ 2 :
TRIAC_3 2 RBIT TRIAC_2,PORTD ;Liga o TRIAC 2.
TRI AC_4 3 JMP FIM ;Pul a p ara a linha FIM .

.sect registro , reg INTER_3:


REBOTE: .dsb 1 IFBIT INTERRUP_3,PORTFP
. endsect ;Se f o i pulsado S 3 , ativa a
.sec t code,rom ; ins trução seguin t e.
; ****** * *************** ************************* JMP INTER_ 4 ; Pula para testar S 4 •
I FBIT TRIAC_3,PORTD
INICIO: ; Testa o estado do bit D2 .
LD PORTFC , llOxOO ; Configura a porta JMP ON_3 ; Se D2 =1 , p ula para ON_3.
; F como entrada. SBIT TRIAC_3, PORTD ; Des l iga o TRIAC 3.
LD PORTFD , llOxFF ;Seleciona pull-ups JMP FIM ; pula p ara a linha FIM.
; na porta F.
ON_ 3 :
INICIO_l : RBIT TRIAC_3 , PORTD ;Liga o TRI AC 3 .
LD REBOTE,llOxFF ; Registro utilizado JMP FIM ; Pula para a l i nha FIM.
; como contador .
INTER_4:
INTERRUPTORES: IFBIT INTERRUP_4 , PORTFP
LD A, PORTFP ; Se foi pulsado s, , ativa a
;Move para o acumulador a porta F. ;in s trução seguinte.
IFEQ A, llOxFFH JMP FIM ; Pula para a li nha FIM .
;Se existe pulsador pressionado IFBIT TRIAC_4,PORTD
; passa para a próxima instrução. ; Testa o estado do bit D3.
JMP INICIO_l JMP ON_4 ;Se D3 =1 , p ula para ON_4.
;Se não há nenhum p r es sionado , SBIT TRIAC_4,PORTD ;Desliga o TRIAC 4 .
;volta a testar . JMP FIM ;Pul a p ara a linha FIM.
DRS Z REBOTE
;Retardo para evitar o ruído dos pulsadores ON_4:
JP INTERRUPTORES ;Assegura una le itura RB IT TRIAC_4,PORTD ;Liga o TRIAC 4.
;correta.
IFB I T INTERRUP_ l, PORTFP FIM:
;Se S 1 foi puls ado, ativa a LD A, PORTFP
;ins trução seguinte ;Move para o acumulador a porta F.
JMP INTER_2 ;pula IFEQ A, llOxFF
IFBIT TRIAC_ l ,PORTD ;Testa o estado ; Testa se o pul sador foi liberado .
; do Bit DO. JMP INICIO 1
JMP ON_l ;Se DO=l ,pula ; Se foi liberado , pula para o início.
;para ON_ l JMP FIM
SBIT TRIAC_l , PORTD ;De sliga o TRIAC 1. ; Testa até que se libere o pul sador.
JMP FIM ; Passa para a linha FIM.

ON_ l : .sect ECON,conf


RBIT TRIAC_l , PORTD ;Liga o TRIAC 1. .byte B' 01001101 ;Grava no ECON (endereço OxBOOOH) .
JMP FIM ; pula para a linha FIM . . endsect
;**********************************************************************
INTER_2 : .endsect
IFBIT INTERRUP_2, PORTFP .end INICIO

58 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


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•Eletrônica Digital
•Rádio •Áudio •Televisão
•Compact Disc
Entrada de • Vídeocassete
tensão alternada
•Forno de Microondas
Diagrama do Interruptor Quádruplo.
•Eletrônica, Rádio e Televisão
•Eletrotécnica
•Instalações Elétricas
O PROGRAMA •Enrolamento de Motores
•Refrigeração e Ar Condicionado
O programa começa inicializando a porta F do microcontrolador •Microprocessadores
como entrada. Um registro etiquetado como REBOTE é usado como •Software de Base
contador para eliminar o repique dos pulsadores e, assim, eliminar •Informática Básica - DOS/WINDOWS
o ruído elétrico. A porta Fé lida constantemente para saber se foi •Montagem e Manutenção de Micro
pressionado algum pulsador. Se nenhum pulsador é pressionado, o
Em todos os cursos você tem uma
programa permanece em laço lento a porta F Se algum pulsador foi CONSULTORIA PERMANENTE!
pressionado o programa entra em um laço de retardo e passa a
testar qual foi o pulsador acionado.
Para saber qual pulsador foi pressionado é usada a interrupção Occidental Schoollif!>
IFBIT diretamente sobre os pinos da porta F Se o pino sobre o qual Av. lpiranga, 795 - 4 2 andar
se aplica a instrução IFBIT se encontra no nível alto, o programa Fone: (11) 222-0061
continua para testar o pino seguinte. Se o pino se encontra no nível Fax: (11) 222-9493
baixo, então, passa para a rotina de comutação. A rotina de comu- 01039-000 - São Paulo - SP
tação cumpre a função ON/OFF dentro do programa e ativa ou
desativa os TRIACs. Leve-se em conta que para ativar o TRIAC é I À
necessário colocar um nível baixo no pino correspondente e para 1 Occidental Schools®
desativar um nível alto (veja diagrama). Caixa Postal 1663
1
01059-970 - São Paulo - SP
No final do programa é testado se o pulsador já foi liberado. Nes- j
te programa, quando se ativa uma tecla, é necessário liberá-la para Solicito, GRÁTIS
1 o Catálogo Geral de cursos
que ele reconheça a seguinte. Se for exigido que o programa reco- 1
nheça vários pulsadores ao mesmo tempo basta enlaçar os saltos 1Nome: -----------

com a instrução JMP para testar todos os pulsadores. Isto depende


1 End:
do tempo de aplicação. Pode-se adaptar ou modificar o programa
de acordo com as necessidades.
j Bairro:
Cuidados com isolamentos devem ser tomados ao se trabalhar j CEP: - - - -- - - - - -

com o circuito de potência. • 1 Cidade


j - -- - - - -
Esl:
---

SABER ELETRÔNICA NQ 341/JUNH0/2001


ECONOMIZE ENERGIA ELÉTRICA

WATTIMETRO

Evidentemente, alterações podem


A preocupação com a economia de energia elétrica é cada vez ser feitas para se modificar a faixa de
maior em razão dos seus custos e sua propria disponibilidade. Os potências, de acordo com a aplicação.
Além da sua simplicidade de mon-
fabricantes de eletrodomésticos já estão se adaptando aos novos
tagem, que o torna acessível mesmo
tempos, atendendo as exigências dos consumidores, colocando aos leitores que não sejam da área
de forma clara o consumo de seus aparelhos. No entanto, para os de eletrônica e que, portanto, não te-
nham muita experiência com ela, é a
aparelhos antigos, ou mesmo para os modernos que possam es-
sua facilidade de uso.
tar com problemas, como saber se estão consumindo energia de
uma forma satisfatória? Mesmo equipamentos de pequeno porte
usados na indústria podem ter os consumos alterados, e isso deve CARACTERÍSTICAS

ser verificado. Com o Wattímetro ou Medidor de Consumo de Ener- Tensão de operação: 110/220
gia Elétrica que descrevemos neste artigo, essa tarefa torna-se VCA
simples. Potência máxima medida:
500W (11 OV) ou 1 OOOW (220V)
Tensão de alimentação: não
O eletricista instalador, o profissio- mais energia do que deveriam. Obser- necessita - a própria da rede
nal de manutenção industrial, o repa- ve a figura 1.
rador de eletrodomésticos, ou mesmo O aparelho que descrevemos ser-
o leitor que gosta de eletrônica e se ve para medir a potência da maioria COMO FUNCIONA
preocupa com o que acontece em ter- dos equipamentos eletrônicos e elétri-
mos de consumo elétrico em sua casa cos comuns e até para ser intercalado Um microamperímetro, como aquele
ou local de trabalho, necessitam de um numa tomada de prova numa banca- normalmente usado em instrumentos
instrumento diferente: um wattímetro. da do manutenção eletrônica, confor- de provas eletrônicos ou mesmo como
De fato, a potência elétrica exigida me ilustra a figura 2. VU de amplificadores, é sensível de-
por um equipamento nos permite ava- Equipamentos com potências de mais para ser usado empregado com
liar seu consumo, pois ele está direta- até 500 watts na rede de 11 OV e o do-
mente ligado a essa potência e ao bro na rede de 220V podem ser testa-
tempo que ele permanece ligado. dos, com a medida da sua potência
Muitos equipamentos de uso in- real.
dustrial ou doméstico possuem a in-
dicação direta de sua potência, o que
significa que seu consumo pode ser
calculado com facilidade.
Entretanto, existem muitos dispo- Equipamento
sitivos e até eletrodomésticos que não em teste
possuem tal indicação, ou mesmo
aqueles que, apresentando proble- Fig. 1 - O consumo de aparelhos
deve ser indicado. Fig. 2 - Usando o wattímetro numa bancada.
mas, ainda podem passar a consumir

60 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


as potências e tensões exigidas pe- funcionar de maneira perfeitamente
los equipamentos em teste. normal. No entanto, aparece em
Por outro lado, circuitos redutores conseqüência da corrente de primá-
diretos que utilizam diodos têm o in- rio, uma tensão no secundário de alta
conveniente de precisarem de uma tensão (V,) que pode ser usada para D1
certa tensão para conduzir, introduzin- acionar o sistema de medição. 1N4004
do assim uma distorção na escala. Como esta tensão é alta, a colo-
De fato, se ligarmos um diodo co- cação de um diodo comum de silício 110/220V
mum para obter o acionamento de tais não afetará a linearidade da indicação,
instrumentos, ele tem uma curva se- pois o circuito não operará na região X1
melhante à da figura 3, começando a não linear. (Saída)
conduzir com 0,6 V, o que altera a Neste caso o que precisamos é
linearidade de uma escala. somente oferecer uma carga razoável
para a corrente retificada por este F
I (A) ( 10 A)
diodo, no sentido de que ela não ultra-
passe os limites admitidos pelo instru-
Fig. 5 - Diagrama completo do wattímetro.
mento. Isso poderá ser feito por meio
de um resistor de carga, no caso R2 .
Germânio Usamos como indicador deste cir-
cuito um microamperímetro com apro-
ximadamente 200 µA de fundo de es-
cala. Dizemos aproximadamente, pois
microamperímetros de 50 µA a 400 µA
V (V) podem ser empregados, bastando
--li--l"""'--+-~-+-~--11----~-+--+

0,2 0,6 2 3 ajustar o trimpot para termos a defle-


Fig. 3 - Curvas características de xão de acordo com a faixa de potên-
diodos comuns. cia que queremos medir.
A limitação principal quanto à po-
Uma maneira de se contornar a tência a ser medida está na capaci-
não linearidade da característica de dade de corrente do fio do enrolamen-
um diodo, e que ao mesmo tempo iso- to de baixa tensão do transformador
la o circuito indicador da rede da ener- empregado.
gia, é empregar um transformador in- Para um enrolamento de 3A, a po-
vertido para o acionamento do circuito. tência máxima indicada será de 600
O que se faz é ligar em série com watts na rede de 11 OV, e este é o va-
o equipamento, do qual desejamos lor que indicamos na lista de mate-
saber a potência, o enrolamento de rial.Todavia, podemos usar até mes-
baixa tensão de um transformador, mo um transformador menor, com 2A,
veja a figura 4. bastando para isso não deixar o apa-
relho ligado por muito tempo de modo
M a não haver aquecimento. A finalida-
de do capacitar c, no circuito é evitar
as vibrações da agulha na indicação,
D pois sem isso o instrumento estaria
trabalhando com uma corrente contí-
nua pulsante.
Transformador
Fig. 6 - Placa do wattímetro.
!
BaixaZ MONTAGEM componentes de modo que os fixos
segurem os demais.
Começamos por dar o diagrama O transformador usado tem
completo do wattímetro na figura 5. enrolamento primário de 11 OV (inde-
Equipamento A disposição dos componentes pendente da tensão da rede em que
em teste numa pequena placa de circuito im- o aparelho vai operar) e secundário
presso é mostrada na figura 6. de 5 ou 6V com corrente de 2,5 ou 3A
Fig. 4 - Usando um transformador. Na verdade, como são usados para a faixa original de potências.
poucos componentes e suas ligações Os resistores são de 1/8W com 5%
A baixa resistência apresentada não são críticas, dadas as baixas cor- ou mais de tolerância, e o medidor é
por este enrolamento praticamente rentes e baixas freqüências envolvi- um microamperímetro de 50 µA a
não afeta a tensão aplicada ao eletro- das, pode-se até fazer uma monta- 300 µA, podendo ser empregado um
doméstico em prova, o qual poderá gem "pendurada" soldando-se os instrumento do tipo VU-meter, como

SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001 61


os encontrados nos aparelhos de som. Eletrodoméstico Potência (watts)
Uma nova escala deverá ser feita
para o instrumento, conforme a esca- Aquecedor de água central até 100 litros 1 000
la de potências. Aquecedor de água central de100 litros a 250 litros 1000 a 1500
o capacitor c, deve ter uma ten- Aquecedor de água central de 250 litros a 500 litros 1500 a 3000
são de trabalho de pelo menos 25V e
Aquecedor de ambiente 400 a 1500
o fusível de proteção pode ser de 5
ou 1OA. Este último deverá ser insta- Aspirador de pó 500 a 1 500
lado em suporte apropriado. Barbeador elétrico 5 a 16
X, é uma tomada de embutir que
Batedeira de bolos 100 a 300
será montada na própria caixa em que
for colocado o aparelho. Uma caixa Cafeteira elétrica 800 a 1200
plástica ou de madeira servirá perfei- Centrífuga (de roupas) 200 a 400
tamente para alojar o aparelho. Churrasqueira elétrica 2000 a 4000
Chuveiro elétrico 2000 a 6000
PROVA E USO Condicionador de ar doméstico: 8 000 BTU/h 1200
10 000 BTU/h 1400
Para provar, basta ligar o aparelho
12 000 BTU/h 1600
à rede de energia e o equipamento em
teste na tomada do medidor. 18 000 BTU/h 2500
A agulha deve deflexionar de 30 000 BTU/h 3500
acordo com a potência consumida
Congelador -Freezer doméstico 350 a 500 (*)
pelo equipamento em teste. Para ajus-
te de escala, sugerimos utilizar uma Cortador de grama 800 a 1 500
lâmpada incandescente de 100 a 200 Esterilizador 100 a 200
watts . Ligando-a à saída do instru-
Exaustor (de cozinha) 250 a 500
mento, basta ajustar P, para que a
deflexão da agulha seja a correspon- Ferro de passar roupas 400 a 1600
dente à potência da lâmpada. Forno elétrico 2000 a 5000
Para usar, basta conectar o equi- Forno de Microondas 700 a 1500 (*)
pamento em teste na tomada e
acioná-lo. Geladeira comum 150 a 500 (*)
Damos, a seguir, uma tabela com Lavadora de pratos comum 1000 a 2500 (*)
o consumo dos eletrodomésticos mais Lavadora de roupas comum 600 a 900 (*)
comuns, apenas observando que,
Liquidificador 150 a 300
dependendo do tipo e tamanho, po-
derão ocorrer sensíveis variações den- Máquina de costura elétrica 50 a 180
tro das faixas especificadas. Retroprojetor 1000 a 1500
Secador de cabelos doméstico 400 a 1200

O QUE É Secador de roupas doméstico 2000 a 6000


A POTÊNCIA Televisor 50 a 300
Torneira elétrica 2000 a 4500
A potência de um equipamento li-
gado à rede de energia (corrente al- Torradeira elétrica 500 a 1200
ternada) não nos indica apenas a "for- Ventilador comum 60 a 150
ça" que ele pode fazer, a "quantidade"
(*) Na verdade, em lugar destes aparelhos terem as potências indicadas em
de luz ou calor que ele pode gerar ou
termos de watts (W), é preferível falar em VA (Volts x Amperes) uma vez que
ainda o "volume" sonoro, no caso de
eles são formados por cargas tipicamente indutivas. Isso significa que os
um amplificador.
valores são de potências aparentes, porque neles a tensão e a corrente não
Como na natureza nada se cria e
estão em fase.
nada se perde, o que um
eletrodoméstico fornece em termos de
potência, ele consome, e você paga joules (J) e o tempo em segundos (s). ele fornece em forma de alguma coi-
por isso. Assim, a potência é medida em joules sa que podemos aproveitar (luz, no
Numericamente, a potência por segundo, havendo para isso uma caso de uma lâmpada, ou força, no
"consumida" por um aparelho equiva- unidade própria que é denominada caso de um motor). Sempre existem
le à quantidade de energia que ele re- watt (W). perdas.
cebe pela rede de alimentação em Nem toda a potência que um equi7 Uma lâmpada comum, por exem-
cada segundo. A energia é medida em pamento recebe da rede de energia plo, converte em luz apenas 25% da

62 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


energia que ela gasta. Assim , se a POTÊNCIA REAL E corrente não está em fase com a ten-
potência de uma lâmpada incandes- POTÊNCIA APARENTE são, o que quer dizer que o produto
cente é 1OOW, essa lâmpada "forne- (tensão x corrente) resulta num valor
ce" apenas 25% de luz. Na nossa lista de consumos de ele- diferente daquele que seria obtido em
Uma lâmpada de maior rendimen- trodomésticos, colocamos em alguns média para um aparelho resistivo. As-
to, como uma fluorescente, é mais a indicação (*), explicando posterior- sim, na realidade, os aparelhos induti-
econômica por este motivo: ela pode mente que se tratavam de consumos vos e capacitivos operam com corren-
fornecer mais luz "gastando" menos em VA (Volts x Amperes) e não em tes médias menores que os equivalen-
energia. watts (W). tes resistivos para a mesma potência.
Na nossa conta de luz pagamos Qual é a diferença se aprendemos
então pelos milhares de watts-hora nos nossos cursos de eletricidade que
que consumimos, ou seja, pelo potên- Watts =Volts x Ampéres (P =V x 1)? A)Em
cia consumida multiplicada pelo tem- A diferença está no fato de que, em fase
po em que isso ocorre. aparelhos com características pura-
Por exemplo, se uma lâmpada de mente resistivas, tais como aquecedo-
100 watts ficar acesa por 5 horas, ela res, lâmpadas, ferros de passar e chu-
"consome" 5 x 100 = 500 Wh (watts- veiros, a tensão e a corrente estão em
hora) ou 0,5 kWh. fase, ou seja, a corrente aumenta
Somando as potências dos apare- quando a tensão aumenta, conforme
lhos que você tem em casa, multipli- mostra a figura 7. Entretanto, em apa-
Fig. 7 • Nas cargas entre
cadas pelo tempo que você usa cada relhos indutivos ou capacitivos como
resistivas, a corrente e a corrente
um, é possível calcular o seu consu- os que fazem uso de motores,
tensão estão em fase. e tensão
mo de energia. indutores e outros componentes, a

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que vão desde a simples troca de um fusível até a
instalação completa de todos os elementos de uma
casa ou ainda a colocação de tomadas, ligações à ter-
ra necessárias ao correto funcionamento de dispositi-
vos modernos como fornos de microondas e computado-
res, além das normas de segurança fundamentais neste
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SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 63


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teórico para o estudante melhorar sua
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lador; listas completas das instruções; gramar o PIC. Aborda desde os conceitos teóricos do componen-
exercícios propostos; diagramas de te, passando pela ferramenta de trabalho (MPASM). Desta forma
programação; extensa bibliografia e o MPLab é estudado, com um capítulo dedicado à Simulação e
Debugação. Quanto ao PIC, todos os seus recursos são trata-
índice remissivo.
dos, incluindo as interrupções, os timers , a EEPROM e o modo
SLEEP. Outro ponto forte da obra é a estruturação do texto que foi
elaborada para utilização em treinamento ou por autodidatas, com
exemplos completos e projetos propostos.

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Análise e Simulação de Circuitos no Computador
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Este é mais do que um livro sobre um software de simulação de


circuitos. Nele você encontrará, de forma simples e direta, todos os
comandos e procedimentos necessários para montar e simular, pas-
so a passo, o seu circuito, seja digital ou analógico. Além disso, é
descrito o funcionamento dos mais variados instrumentos usados em
um laboratório real , tais como: Osciloscópio, Gerador de Função,
Multímetro, Bode Ploter, Analisador Lógico e Gerador de Palavras
Binárias, sendo fornecidos exemplos didáticos de aplicação com eles.

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SISTEMAS
MICROPROCESSADOS
José Edson dos Santos Marinho
Ednaldo dos Santos Marinho

INTRODUÇÃO

Quando ouvimos falar de sistemas


microprocessados, imaginamos logo
uma placa de circuito impresso com
um chip que tem a função de micro-
processador, o que é uma dedução
lógica.
Acontece que não é apenas isso,
na maioria das máquinas que utilizam
o que chamamos de 'processo auto-
mático', são utilizadas muitas placas
com este tipo de sistema , onde exis-
te uma (chamada de placa-mãe) que
monitora e controla outras placas.
Quando uma máquina tem muitas
placas e é necessário o intercâmbio
de dados entre elas, é conveniente
que utilizemos de algum artifício para
que isso aconteça. Fig. 1 - Exemplo de
Uma opção interessante e eficien- uma placa de
te é a utilização de uma placa de cir- interface.
cuito que denominamos de "placa de
interface". Ela é composta por vários
conectores interligados entre si de composta por dez pares de conec- placa. Uma vez encaixadas as placas
acordo com uma seqüência ou uma tores, onde cada par (na posição ver- em seus conectores , todas elas esta-
condição de funcionamento pré-defi- tical) serve para a conexão de uma rão interligadas de acordo com a se-
nida. placa adjacente, daí podemos concluir qüência determinada pela placa de
Para ilustrar, podemos citar como que neste tipo de placa podermos em- interface.
exemplo uma máquina muito utiliza- pregar até dez outras placas . Na figura 2 podemos ver um exem-
da nos dias de hoje que emprega este Uma placa de interface tal qual a plo de placa adjacente.
sistema: o computador, onde a placa- da figura é interligada da seguinte Mas as placas não são conectadas
mãe faz a interface de dados com as forma: o pino "1" do primeiro conector simplesmente e somente à placa-mãe,
outras placas, tais como vídeo e som. é ligado ao pino "1" do segundo, do é necessário que haja algum tipo de
Para este artigo, utilizaremos como terceiro, etc, até o último conector, suporte para uma melhor fixação de-
exemplo uma máquina industrial que através das trilhas de cobre na pró- las. Um tipo de suporte eficiente e
se utiliza deste sistema. pria placa. muito utilizado, é o que chamamos de
A figura 1, mostra o exemplo de O processo se repete nos pinos "2", "trilhos", que são hastes plásticas colo-
uma placa de interface: nessa figura "3" ... até o último, de modo que todos cadas nas partes superiores e inferio-
vemos um exemplo de uma placa os conectores estarão interligados na res da placa-mãe (baseado neste

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 65


exemplo), nas regiões corresponden- Normalmente num sistema , como pinos "9"ao "16" corresponderão às
tes a cada conector, de modo que as já foi citado anteriormente, existe uma vias de dados, etc.
placas adjacentes 'corram' por estas placa - a placa-mãe- que monitora e Mas como diferenciar uma placa
hastes facilitando a fixação e dando controla outras, que por sua vez são das outras adjacentes? Nas placas
maior aderência às placas. responsáveis por uma função ou se- conectadas à de interface, haverá uma
A figura 3 mostra um modelo de tor específico na máquina ou sistema, componente que pode ser de quatro
trilho de suporte. o que torna evidente que a utilização ou oito chaves do tipo "dip-switch"
Uma das vantagens de se utilizar deste tipo de placa facilita muito que (vide figura 4) , onde a combinação
este tipo de placa, é que se uma das a placa-mãe execute as suas funções . entre elas forma um número binário
placas adjacentes tiver alguma avaria, Mas, há um pequeno problema: já que referente ao endereço que represen-
esta pode ser sacada para fazer a a placa de interface tem seus conec- tará cada uma das placas. Daí, temos
manutenção sem comprometer o res- tores interligados entre si, todas as que alertar que para cada placa deve-
to do sistema, uma vez que não há placas que forem conectadas estarão se ter um endereço diferente para evi-
fiação entre elas. interligadas de acordo com a seqüên- tar qualquer tipo de conflito.
É importante citarmos que, devido cia da mesma. Contudo, se a placa-
ao fato de não utilizar fiação, o siste- mãe tiver que fazer a comunicação es- ON 12345678
ma ganha um pouco mais de eficiên- pecífica com uma das placas, sem que
cia, pois o risco de problemas como
maus contatos , por exemplo, torna-
se menor, já que este tipo de proble-
as outras recebam o mesmo sinal, o
que devemos fazer, uma vez que to-
das receberão o mesmo sinal?
1 ••••••••
OFF
1 2 4 8 16 32 64 128
ma pode ser grave se considerarmos Normalmente, num circuito que tra-
um sistema que utiliza o envio e rece- balha com comunicação de dados se
bimento de dados. Outra vantagem é utilizam vias de dados e de endere-
que a alimentação para todas as pla- ços; com o uso da placa de interface
cas também será comum , de forma o que podemos fazer é distribuir a
que se for necessário qualquer outro pinagem dos conectores para o envio
tipo ou valor de tensão, as placas ad- e recebimento de dad.os e para o
jacentes proverão das fontes e/ou re- endereçamento. Por exemplo: os pinos
guladores de tensão para suprir suas "1" ao "8" de cada conector serão res-
necessidades. ponsáveis pelo endereçamento; os Fig. 4 · Representação númerica das
chaves e modelo de componente dip-swich.

Além de vias de dados e endere-


ços, é necessário que se tenha tam-
bém vias de controle, pois é através
destas vias que a placa-mãe selecio-
nará a utilização do barramento de da-
dos para envio ou recebimento de infor-
mações, uma vez que este barramento
é bilateral (diferente do barramento de
endereços, que é unilateral).
Nas placas do sistema , além de
ter seus endereços pré-definidos , é
necessário que se tenha as ·suas "in-
terrupções" também definidas. Inter-
rupções são valores binários que re-
presentarão as placas de modo que,
se houver algum tipo de problema na
máquina, a placa responsável pelo
setor afetado possa enviar um sinal à
placa- mãe para comunicar a avaria,
e cada placa precisa ter um valor de
interrupção diferente para que a ·pla-
ca-mãe reconheça qual é a que está
Fig. 2 · Uma placa de monitoração utilizada como placa adjacente. enviando o sinal para que ela estabe-
leça uma comunicação de modo a
sanar quaisquer problemas decorren·
tes no setor monitorado pela placa que
requisitou a interrupção.
Bem, até então falamos da placa
Fig. 3 · Trilho de suporte. de interface, da comunicação entre as

66 SABER ELETRÔNICA Nº 341 /JUNH0/2001


placas, do envio e recebimento de Há uma outra maneira de se de- modo que o código binário enviado
dados, interrupções, enfim, mas tudo tectar defeitos em uma placa micro- para a placa de interface seja corres-
isso ocorre através de sinais, o que processada, utilizando-se de uma pla- pondente à mensagem que irá apare-
não pode ser facilmente notado pelo ca de diagnóstico. Esta é uma placa cer no display , essa placa funciona
operador da máquina ou do sistema. que fica em poder do técnico , e que da seguinte maneira: existem cinco
Para isso existe o que chamamos de quando conectada à placa defeituosa chaves , sendo que quatro delas são
IHM (Interface Homem-Máquina), que indica qual é o defeito. para selecionar qual placa será testa-
é a conversão desses sinais para um Imagine uma máquina que é con- da (ex: PCB 822 , 823 , 824 , 825 )
ambiente externo, tal como caracteres trolada por quatro placas e sem IHM, porque cada placa tem um erro dife-
em um display ou sinais sonoros , en- todas essas placas têm a possibilida- rente e com isso uma mensagem
tre outros. Parte da pinagem dos de de detectar defeitos internos e atra- lambem diferente da outra , e a outra
conectores da placa de interface tam- vés de um conector mandar um códi- chave é para retornar á tela inicial. A
bém é destinada para a IHM, de modo go binário referente ao defeito encon- figura mostra o circuito da placa de
que se houver algum tipo de proble- trado; a utilização de outra placa tam- interface. O microcontrolador é um
ma, o operador através de um display bém microcontrolada e com um 8988252 da ATMEL, que tem a fun-
ou outro tipo de componente externo, displayserá usada como interface que ção de ler as quatro entradas que es-
possa visualizar o que está ocorren- converterá o código binário de modo tão situadas no port PO, sendo PO.O,
do e tomar as devidas precauções em que apareça no display. P0.1, P0.2 e P0.3 e decodificá-las , e
para a resolução do problema. Podemos tomar por exemplo o cir- assim enviar a mensagem para o
Podemos considerar que algumas cuito da figura 6, onde ele é responsá- displayque mostrará o numero da pla-
placas têm a capacidade de fazer um vel pela comunicação com a placa 1. ca que foi selecionada e qual o defei-
autodiagnóstico verificando se há al- Este circuito pode indicar que está to que ela apresenta. As chaves 8 1 ,
gum componente ou etapa com de- tudo OK ou que existe algum defeito, 8 2 , 8 3 e 8 4 selecionam qual placa será
feito. Por exemplo: na placa respon- que em nosso caso vai de 1 a 15. O testada e 8 5 retorna para tela inicial
sável pela etapa de potência, o circuito proposto aqui é de uma placa do display. Faça o download do pro-
processador faz um autoteste nessa que se comunica com outros quatro grama em www.sabereletronica.
etapa verificando o funcionamento; tipos de placas. Já configurada de com.br na seção download. •
isso acontece quando a placa é
energizada. Caso seja encontrado al- vcc
gum defeito, é enviado um sinal para
a placa-mãe que, por sua vez, não
deixa a máquina entrar em funciona-
mento. Essa placa defeituosa também
manda um código binário que indica ....-~~.......-~...-~~~ vcc
qual é o problema. A placa-mãe man-
da sinais correspondentes ao defeito 40
P1.0 vcc
e à placa defeituosa para a placa de 2
P1 .1 PO.O
controle da IHM, que mostrará ao ope-
P1.2 P0.1
rador qual o defeito e em qual placa 4 37
P1.3 P0.2
aconteceu. 5 36
P1.4 P0.3
Na figura 5 mostramos um circui- 6 35
to simples que pode ser utilizado de P1.5 P0.4
7 34 2
modo que o processador possa veri- P1 .6 P0.5
8 33 3
ficar uma determinada carga. P1.7 P0.6
9 32 4
RST P0.7 vcc
P3.0 (Rxd/Data) EA R/-W
Carga
10W/12V 11
P3.1 (Txd/Clock) ALE
oc
12 29
P3.2 (INTO) PSEN
13 28 14
P3.3 (INT1) P2.7 07

--I2V
14 27 13
P3.4 (TO) P2.6 D6
15 26 12
P3.5 (T1) P2.5 05
16 25 11
P3.6(WR) P2.4 04
ex 24 10
03
P3.7 (AD) P2.3
23 9
XTAL1 P2.2 D2
22 8
XTAL1 P2.1 01
21 7
vss P2.0 DO

ATMEL 8988252 LCD14PINOS


Fig. 5 - Circuito para
verificação de carga. Fig. 6 - Circuito da placa de interface.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 67


-~SEÇ;A:«~
-
.{ (

Quem vem acompanhando a Revista Saber Eletrôni- "Curriculum" oferecido pelas entidades de ensino técnico
ca nos últimos anos já deve ter reparado que ela está no Brasil, e as reais necessidades do mercado de traba-
passando por um processo de mudanças em seu conteú- lho.
do. Na verdade, o que estamos fazendo é apenas nos Como parte desse projeto, estamos iniciando neste nú-
adaptando ao novo perfil do leitor, face as exigências do mero o novo "cenário" da Seção do Leitor. A partir de ago-
mercado. Quando essa Revista iniciou suas atividades (há ra, os leitores que tiverem dúvidas ou experiências sobre
mais de três décadas) a maioria do seu público alvo era assuntos voltados à indústria, estão convidados para par-
composta por "hobbystas" e estudantes. Atualmente, mes- ticipar da nova seção do leitor. É bom lembrar que a se-
mo esse público tem uma necessidade bem maior: a ção antiga não morreu, e todos os demais assuntos tam-
"empregabilidade". bém são bem-vindos, porém, o profissional da área tem
Novas seções foram criadas, sendo algumas delas de seu espaço disponível.
caráter administrativo, e que exploram o mercado Quando você tiver uma experiência interessante e que,
eletroeletrônico (USA ém Notícias, Análise Mercadológica, no seu entender, possa ser útil a mais pessoas, mande-a
entre outras). para nós através de carta ou e-mail. Lembre-se que sua
Quanto aos artigos, esses também tiveram suas abor- colaboração pode representar a garantia de emprego para
dagens modificadas para um nível que atenda o profissio- outro leitor.
nal da área industrial, seja ele técnico ou administrador. Certos quanto a colaboração de todos, desde já nos-
A intenção de todo esse projeto é "ambiciosa", pois o so muito obrigado.
que se pretende é preencher a lacuna existente entre o
Alexandre Capelli

Como operar o DT-830-B

Gostaria de saber como posso operar o multímetro digital DT-830-B, adquirido


no mercado interno, visto que o mesmo é importado e não dispõe de manual de
instrução.
Tal necessidade se dá devido ao fato de ter comprado o livro CURSO DE
INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA - MULTÍMETROS - Volume 1, dessa Editora
e o mesmo não ter solucionado o meu problema.
Entrei em contato com essa conceituada Editora e fui prontamente atendido e
orientado para solicitar maiores informações desse aparelho e de procedimentos
que possam auxiliar em meu trabalho, através desta correspondência. Uma dúvi-
da que necessito que seja esclarecida o mais urgente possível é a seguinte: mon-
tei um sistema elétrico para computadores com linhas fase, neutra e terra, e ago-
ra preciso fazer a medição do aterramente para verificar qual a resistência obtida
do mesmo. Se a resistência obtida for maior que 11 O
ohms, não precisarei colocar um pára-raio de linha,
Carlos ... mas se for o contrário, terei que instalá-lo. Pergunta:
Como posso fazer essa medição com este referido
O multímetro não é um instrumento capaz de medir o equipamento (Multímetro Digital DT-830-8)?
valor de aterramente, não importa qual o modelo que ele
seja. Para fazermos esse tipo de análise necessitamos de Carlos Alberto Ferrara
um instrumento chamado "terrômetro". Campinas - SP
Mesmo assim, a Saber Eletrônica n.º 329/junho/2000,
iniciou uma série sobre esse assunto, e logo na primeira
matéria mostramos um "artifício" (que utiliza uma lâmpada
em conjunto com o multímetro) e que pode nos dar uma
idéia sobre como está o valor do terra. Vale a pena você
consultar esses artigos, pois fá também é possível encon-
trar informações sobre o terrômetro.

68 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


•• LEITOR
Dúvidas sobre o amplificador operacional

Sou professor de Eletrônica da Escola Senai (Mariano Ferraz) e


encontrei uma informação que gerou uma certa "confusão" sobre o ponto
de referência do amplificador operacional, e gostaria que vocês tentas-
sem esclarecê-la.
Fazendo urna consulta sobre essa
matéria encontrei a frase: "O ponto de
Prof. Richard ... referência (ou tensão de referência)" é
Com certeza você tem razão. O amplificador operacional tem duas a tensão média entre os dois terminais
entradas: a inversora(-), e a não inversora(+). A entrada não inversora de alimentação do "A.O:' (Livro Ampli-
também é chamada de entrada de referência, exatamente pelo fato que ficadores Operacionais - 1.í! edição - da
você já comentou. Editora Érica).
Por exemplo: caso o A.O. seja alimentado com uma fonte simétrica de Essa informação não é bem o que
+ 15 V e - 15 V, segundo essa definição, sua referência seria próxima ao entendo por ponto de referência de um
zero volt. Mas, na verdade, essa referência dependerá do potencial apli- Amplificador Operacional, mas sim que
cado na sua entrada de referência. Imagine que, nesse mesmo exemplo, o potencial aplicado à entrada de refe-
utilizássemos um zener de 4,7 V na entrada(+), essa seria a nova refe- rência é que a determina. Desde já an-
rência, mesmo com: tecipo meus agradecimentos.
Vcc + Vee =O
2 Richard Vieira da Silva
Talvez o que a literatura em questão queira dizer é que, se não hou-
ver nenhuma outra condição pré-estabelecida como tensão de referên-
cia, devemos respeitar os limites da tensão do A.Q. para não "distorcer" o
sinal de saída em função do ganho, ou seja (no caso de uma fonte não
simétrica, por exemplo), devemos ter uma referência de Vcc/2.
Com essa referência temos o melhor ponto para a aplicação dos si-
nais, pois ele está mais longe de qualquer extremo, tanto +Vcc como
zero volt.
Obrigado pela sua colaboração, que também serviu para confirmar o
alto nível dos docentes dessa renomada entidade de ensino.

Contribuindo com a Indústria

Sou leitor assíduo da Saber Eletrônica há vários anos,


e estou muito satisfeito com a nova "filosofia" da revista,
dirigindo vários artigos para a indústria. Trabalho na assis-
tência técnica de uma grande empresa fabricante de má-
quinas, e essas matérias têm contribuído muito para me-
lhorar minha capacitação profis-
sional. Particularmente, os dois
Caro Luciano... últimos artigos (Semicondutores
Ficamos muito felizes de saber que estamos "agradando" aos leitores que Industriais, e Fontes Chaveadas
atuam na área industrial. Na verdade, essa é (como você mesmo disse) nossa Industriais) esclareceram vári-
nova ''filosofia". Os artigos agora visam aumentar a empregabilidade do nosso as dúvidas que eu "carregava"
leitor, através da publicação das experiências em campo, de profissionais há muito tempo.
renomados em diversas áreas (Indústria, Telecomunicações, Instrumentação,
Automação, Energia, entre outras). Luciano Ferreira da Silva
Uma boa notícia que damos aos leitores como você é a publicação da edi-
ção especial "Automação e Eletrônica Industrial, na prática", que deverá ser
lançada ainda esse ano.
Obrigado, e continue colaborando com suas idéias, críticas e sugestões.

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001 69


(válido até 10/07/2001) PROMOÇÃO VÁLIDA PARA AS
EDIÇÕES: de Nº288/JAN/97
Ao comprar 6 edições ou mais (à sua escolha), até Nº337/FEVEREIR0/01
você não pagará as despesas de envio. Obs.: a edição N 2 304 - (está esgotada)

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máquinas cnc I Reparando tv digital I Repara-
monitores de vídeo - a fonte de. ções de monitores Uma introdução ao
alimentação I Práticas de de vídeo campos DSP- (parte 1) I Mul-
service - telefones celulares I magnéticos e ima- tímetros TRUE RMS
Termômetro diferencial I Uma ~ gem I Detectando /Conversor DC/DC /
rápida abordagem do código de NoCu e medindo a radia- Raios-orientação
hamming I Eletroscópio I Som - ção I Luz forte sobre procedimen-
alguns termos técnicos I Módulo temporizada/ Alar- tos gerais I Proble-
de automação por sinais alter- me sônico I Trans- mas de EMC - como
nados I Gravador de eprom forma seu fax anti- evitar ! LH0091 -
2732 I Aterramento elétrico - go em impressora Conversores TRUE
parte li/ Histerese I Lm1292 - ou scanner / Uni- RMS para DC I Ali-
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com microcontrolador /medidor de fase electromagnetic interference / Contador industrial
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1--V_ID_E_O_C_A_S_S_E_T_E__,I_ _. . . - .
001 -Teoria de Videocassete , _ , . .
002-Análise de Circuitos de Videocassete
003-Reparação de Videocassete
004-Transcodificação de Videocassete
DISQUE E COMPRE (11) 6942-8055 005-Mecanismo VCR/Vídeo HI-FI
OIS-Câmera/Concordes-Curso Básico
036-Diagnóstico de defeitos-
Método econômico e prático de treinamen- Parte Elétrica do VCR
TECNOLOGIA DE VÍDEO DIGITAL
to, trazendo os tópicos mais importantes 037-Diagnóstico de Defeitos-Parte
158 - Princípios essenciais do Vídeo Digital
sobre cada assunto. Com a Vídeo Aula você 159 - Codificação de sinais de Vídeo
Mecânica do VCR
não leva só um professor para casa, você 054-VHS-C e 8 mm
160 - Conversão de sinais de Vídeo
057-Uso do Osciloscópio em Rep. de TV
leva também uma escola e um laboratório. 161- Televisão digital - DTV
eVCR
Cada Vídeo Aula é composta de uma fita 162 - Videocassete Digital
075-Diagnósticos de Def. em Camcorders
de videocassete e uma apostila para acom- 165 - Service Conversores de Satélite
077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
175 - DAT - Digital Áudio Tape
panhamento. 078-Novas Téc. de Transcodificação em
TVeVCR
096-Tecnologia de Cis usados em
TELEVISÃO TELEFONIA Videocassete
006-Teoria de Televisão 017-Secretária Eletrônica 106-Dicas de Reparação de
007-Análise de Circuito de TV 018-Entenda o Te!. sem fio Videocassete
008-Reparação de Televisão 071-Telefonia Básica
009-Entenda o TV Estéreo/On Screen 087-Repar. de Tel si Fio de 900MHz
035-Diagnóstico de Defeitos de Televisão 104-Teoria e Reparação de KS (Key Phone
045-Televisão por Satélite System) FAC-SÍMILE (FAX)
051 -Diagnóstico em Televisão Digital 108-Dicas de Reparação de Telefonia 010-Teoria de FAX
070-Teoria e Reparação TV Tela Grande 011-Análise de Circuitos de FAX
084-Teoria e Reparação TV por Projeção/ 012-Reparação de FAX
Telão 013-Mecanismo e Instalação de FAX
086-Teoria e Reparação TV Conjugado com
MICRO E INFORMÁTICA 038-Diagnóstico de Defeitos de FAX
VCR 022-Reparação de Microcomputadores 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
095-Tecnologia em Cis usados em TV 024-Reparação de Videogame 090-Como Reparar FAX Panasonic
107-Dicas de Reparação de TV 039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo 099-Tecnologia de Cis usados em FAX
040-Diagn. de Def. de Microcomp. 110-Dicas de Reparação de FAX
041-Diagnóstico de Def. de Drives 115-Como reparar FAX SHARP
LASER 1 043-Memórias e Microprocessadores
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 486 e Pentium
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD 050-Diagnóstico em Multimídia ÁUDIO E VÍDEO
042-Diag. de Def. de Vídeo LASER 055-Diagnóstico em Impressora 019-Rádio Eletrônica Básica
048-Instalação e Repar. de CPD auto 068-Diagnóstico de Def. em Modem 020-Radiotransceptores
088-Reparação de Sega-CD e CD-ROM 069-Diagn. de Def. em Micro Aplle 033-Áudio e Anál. de Circ. de 3 em 1
091-Ajustes de Compact Disc e Vídeo 076-Infmmática p/ Iniciantes: Hard/ 047-Home Theater
LASER Software 053-Órgão Eletrônico (Teoria/Rep.)
097-Tec. de Cis usados em CD Player 080-Reparação de Fliperama 058-Diagnóstico de Def. de Tape Deck
114-Dicas de Reparação em COP/Vídeo 082-Iniciação ao Software 059-Diagn. de Def. em Rádio AM/FM
LASER 089-Teoria de Monitor de Vídeo 067-Reparação de Toca Discos
092-Tec. de Cis. Família Lógica TIL 081-Transceptores Sintetizados VHF
ÁREAS DIVERSAS DE ELETRÔNICA 093-Tecnologia de Cls Famfüa Lógica 094-Tecnologia de Cis de Áudio
C-CMOS 105-Dicas de Defeitos de Rádio
016-Manuseio de Osciloscópio
100-Tecnol. de Cls-Microprocessadores 112-Dicas de Reparação de Áudio
021-Eletrônica Digital
101-Tec. de Cls-Memória RAM e ROM 119-AnáJ. de Circ. Amplif. de Potência
023-Entenda a Fonte Chaveada
113-Dicas de Repar. de Microcomput. 120-Análise de Circuito Tape Deck
029-Adrninistração de Oficinas
116-Dicas de Repar. de Videogame 121-Análise de Circ. Equalizadores
052-Recepção/ Atendimento/Vendas/ 133-Reparação de Notebooks e Laptops
Orçamento 122-Análise de Circuitos Receiver ·
138-Reparação de No-Breaks 123-Análise de Circ. Sint. AM/FM
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada 141-Rep. Impressora Jato de Tinta
065-Entenda Amplificadores Operacionais 136-Conserto Amplificadores de Potência
142-Reparação Impressora LASER
085-Como usar o Multímetro
143-Impressora LASER Colorida
111-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada ELETROTÉCN!CA E 1
118-Reengenharia da Reparação REFRIGERAÇAO
128-Automação Industrial
135-Válvulas Eletrônicas COMPONENTES ELETRÔNICOS 030-Rep. de Forno de Microondas
E ELETR. INDUSTRIAL 072-Eletr. de Auto - Ignição Eletrônica
073-Eletr. de Auto - Injeção Eletrônica
025-Entenda os Resistores e Capacitores 109-Dicas de Rep. de Forno de
026-Ent. Indutores e Transformadores Microondas
TELEFONE CELULAR 027-Entenda Diodos e Tiristores 124-Eletricidade Bás. p/ Eletrotécnicos
049-Teoria de Telefone Celular 028-Entenda Transistores 125-Reparação de Eletrodomésticos
064-Diagnóstico de Defeitos 056-Medições de Componentes 126-Inst. Elétricas Residenciais
de Te!. Celular Eletrônicos 127-Instalações Elétricas Industriais
083-Como usar e Configurar o Telefone 060-Uso Correto de Instrumentação 129-Reparação de Refrigeradores
Celular 061-Retrabalho em Dispositivo SMD 130-Reparação de Ar Condicionado
098-Tecnologia de Cis usados em Celular 062-Eletrônica Industrial (Potência) 131-Rep. de Lavadora de Roupa
103-Teoria e Reparação de Pager 066-Simbologia Eletrônica 132-Transformadores
117-Téc. Laboratorista de Te!. Celular 079-Curso de Circuitos Integrados 137-Eletrônica aplicada à Eletrotécnica
139-Mecânica aplicada à Eletrotécnica
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RATICAS DE SERVICE
APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº
3 em 1 modelo PCS32 Philco/Hitachi
DEFEITO: AUTOR: José Adelmo Costa
Não funciona, ocorrendo estalos no AM e FM. Porto Alegre - RS

RELATO:

Após algum tempo ligado, o apa- Capacitor com


relho passava a funcionar dando a valor alterado
entender que o problema poderia C204
ser um capacitor entrando em cur- 22nF l:. -------
1
to. Fui direto ao circuito comum do
AM e FM, e no pino 7 de IC 201 a ten-
são se alterava quando ocorriam os
.estalos. Retirei o capacitor C206 de 2V
1
- - . - - - - 1 T 201
22 nF e constatei que ele estava al- 1 2 3 detetor
7
terado. Com a troca desse compo- FM
nente, o aparelho voltou a ter um IC201 C215
funcionamento normal. 0,33 pF
50V
16 15 9

DoCKT--1 .I. C209


33 pF
1 ...
Ao pré-
AM 16 V amplificador

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº


AM-FM Portátil RF421 OW National
DEFEITO: AUTOR: José Dilson Oliveira
Totalmente inoperante Serrinha - BA

RELATO:

Liguei o receptor, que somente DET-FM


"chiava", demonstrando que o am-
C29 3
;.r
11
----,
plificador de áudio estava funcionan- r-
0,01 pF 1
1
do. Como não sintonizava nenhuma
2 3 4 5 6 7 8 9 1 04
emissora em ambas as faixas, fui 1
1
diretamente ao IC, (AN7220). Com
a ajuda de um injetor de sinais apli- IC1 ·-- ----'6
quei um sinal nos pinos 1 e 5, mas AN7220
não obtive nenhuma resposta. Re-
solvi então trocar o CI. O receptor
passou a sintonizar as emissoras, 18 17 16 15 14 13 12 11 10
porém em dados momentos elas C14
sumiam. Desconfiei de alguns 47 pF
C18
capacitores encontrando entre eles 6,3V 4,7 pF
C18 (4,7µF) que polarizava o pino 25V
15 do IC, com fuga. Com a troca
R10 C19
desse capacitor, o rádio voltou a 1000 0,022 pF
operar normalmente.

Capacitor
com fuga

SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº
Amplificador SOA 2100 Spectro
DEFEITO: AUTOR: José Luiz de Mello
Canal esquerdo com som mais baixo Rio de Janeiro - RJ

RELATO:

Ao ligar o aparelho, o som doca-


nal esquerdo estava bem mais bai-
xo que o do direito. Comecei a pes-
quisa do defeito pelo pré-amplifica-
dor. O sinal de entrada estava nor-
IC401
m ai, mas ao chegar na chave
GF460
separate pre e power in o sinal do
volume
canal esquerdo apresentava proble-
mas. Encontrei então o capacitor
eletrolítico de acoplamento c123 de
47 µF x 16 V, seco. Na fonte haviam
mais problemas: .os capacitores de
2 500 µF x 50 V estavam com vaza-
mento. Com a troca desses compo-
nentes, o aparelho voltou a funcio-
nar normalmente.

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº


Videocassete VR-453 Philips
DEFEITO: AUTOR: José Laércio da Silva
Sem cor em reprodução NTSC e PAL Arapongas - PR

RELATO:

Este problema leva aos seguin-


tes procedimentos:
a) PAL - conferir o chaveamento
da rotação de fase nas cabeças e em +5V
seguida verificar se o sinal está en- 3,579545 MHz
trando e saindo da linha de retardo
(2H).
IC2 rn----1
b) NTSC-conferir o chaveamen-
to e verificar o sinal na entrada e sa-
vxo
rn----1 IC601
ída da linha de retardo (1 H) e ainda
observar se o VCO de 320 ou 160 Microproces-
FH está funcionando. Quando a cor sador
falta nos dois sistemas, deve-se ain-
da verificar se a subportadora de 3,58 Controle
MHz está funcionando. No caso do do modo
sistema
defeito apresentado neste aparelho,
examinei o cristal de 3,58 MHz, que
estava OK. Verifiquei então a tensão ISCOUT
de chaveamento em R617 encontran-
do 2,5 V onde deveria haver 5 V. Indo
para o pino 26 de IC601 encontrei 5 V.
Parecia que havia alguma trilha com
problemas no aparelho. Na verdade,
havia uma solda fria entre o pino e a
trilha. Ressoldando o pino 26 do IC 601
o defeito foi sanado.

74 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001


APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº
Amplificador Pro 2000 MKIV Gradiente
DEFEITO: AUTOR: José Luiz de Mello
Em curto Rio de Janeiro - RJ

RELATO:

Ao pesquisar o aparelho encon- 01


trei o fusível aberto. Ele estava em _,.H•-C::::::J---.-.,._------...,...-..,..._-"""'1___,_-+-
curto no circuito amplificador de
potência, provavelmente devido aos
4 transistores 2N3055. Cada canal
possui 4 transistores ligados em
paralelo de modo a poder proporci-
onar maior potência. Os transisto-
res excitadores PA6003 e PB6003
estavam abertos entre a base e o
emissor. Com a troca dos compo-
nentes estragados, substituindo o
PA6003 por BC327 e PB6003 por
BC337 e os transistores de saída, o
aparelho voltou a funcionar normal-
mente.

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº


TV em cores Modelo PC2007 Philco
DEFEITO: AUTOR: José C. Pimentel Guimarães
Interferência do som no canal 4 São Bernardo do Campo - SP

RELATO:

Com o volume baixo esta interfe-


rência desaparecia, sendo que nos ~ 18 Capacitor
outros canais ela não se manifestava, 100 n causador do
o que era muito estranho. Comecei por -º.;_•7_5_W_ _, / defeito
trocar o filtro de 4,5 MHz e o IC 201 (am- ilc414
plificador de FI, CAG e cancelador de
ruído) . Tentei, fazer o ajuste de bobi-
nas mas não obtive nenhum resulta-
do. Mudei o raciocínio: como o defeito
:e 22 ~F
160V C413
4,7 µF

só aparecia com o volume alto, ele


estaria relacionado com o setor de R416 C41a
áudio, mas não encontrei nada de 5,6kn 10 nF ...
anormal. Entretanto, ao desligar o C412 ' - - - - - - - • (1,6 W) 250 V ...1..
capacitor c414 o problema desapare- 680pF
ceu . Ao substituir esse capacitor por 500V 0403 (*) Nota da Reda-
0,6V 8402-6 ção: realmente é um
um novo, o problema voltou. Como
solução não tive outra escolha: deixei problema estranho. Al-
o aparelho sem o capacitor e o caso gum leitor poderia dar
foi reso · o (*). uma explicação para
sua causa?

SABER E 75
APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº
CD-Player 5 discos Gradiente
001/:JLII)
DEFEITO: AUTOR: Wilson T. Yamashina
Reprodução anormal. Belém- PA

RELATO:

Testando-o, notei que durante a Unigage ói;itica


reprodução de um CD, às vezes par-

.
Diodo
tes da música eram cortadas ou re- Trimpot de
..... comum
petidas. Como a leitura inicial (TOC) ,... ajuste
era normal, apesar de um pouco len- J/ajustado 5 Vcc em
ta, resolvi não trocar a unidade óptica "play mode"
1 ....

que, com certeza, estaria com defi-


ciências no diodo emissor de LASER
J/.,
V
1
""'li Diodo Y-1 .L '
que, devido ao tempo de uso estaria
enfraquecido. Em série com este
diodo existe um mini-trimpotde ajus-
.... LASER
:t
te de intensidade. Reajustando-o até a sujeira da lente colimadora pode interna da unidade óptica ocasionam
que a intensidade voltasse ao padrão causar este defeito, mas existem si- a não operação do aparelho. Neste
normal, o aparelho voltou a reprodu- tuações em que a queima do diodo caso, entretanto, um simples reajus-
zir normalmente. Há casos em que ou a presença de fungos na parte te resolveu o problema.

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO nº


TV em cores TVC2053 Sharp
DEFEITO: AUTOR: José C. Pimentel Guimarães
Faixa vertical na tela (horizontal fechado) São Bernardo do Campo - SP

RELATO:

Verifiquei inicialmente a bobina Rs23 Resistor AT115V


Capacitor
de deflexão horizontal. Estava boa. 390 queimado
danificado R517
Percebi então que o resistor R618 de
68 ohms estava carbonizado. Fiz a
sua substituição, mas ele começou
RSOX
Lso1\
3300 pH
10
10W

a esquentar e a esfumaçar indican-


do que o problema estava em outro
ponto, fazendo com que este com-
ponente se sobrecarregasse. En-
contrei então o capacitor de poliés-
ter C618 rachado, indicando que era Lso2· cs1a C555
470nF 100nF:c
ele o causador do defeito. Depois Z0004PE
60 n• 250V
de substituir este componente, o Z0499CE*
] 250V
horizontal abriu e o televisor voltou
a ter o funcionamento normal.

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76 SABER ELETRÔNICA Nº 341/JUNH0/2001
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A.C. BELENZINHO
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favor da Saber Publicidade e Promoções Ltda, pagável na agência Belenzinho - SP
(não aceitamos vales pagáveis em outra agência)

- Depósito Bancário = Ligue para (11) 6942-8055 e peça informações.


(não faça qualquer depósito sem antes ligar-nos)

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(não atendemos por reembolso postal)
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Pedido mínimo R$ 25,00 1 VÁLIDO ATÉ 10/07/2001 1

Quantidade Produtos Valor R$ 1

Postagem e Manuseio 5,00


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D Estou enviando o cheque D Estou enviando um vale postalD Estou efetuando um depósito bancário

DATA: _ _/_ _/_ __


dobre

SR8Ell A ISR-40-2137/8.3

ELETRDnlCR A.C. BELENZINHO


DR/SÃO PAULO

CARTA RESPOSTA
NÃO É NECESSÁRIO SELAR

O SELO SERÁ PAGO POR:

~ Saber Marketing
~ Direto ltda.
03014-000 - SÃO PAULO - SP
dobre

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Dia 30/07/2001 Dia 30/07/2001 Dia 30/07/2001
- A Força do Mercado de E-Business no Brasil e na América Latina - OCenário da Tecnologia da Informação no Sec. XXI - Modelos de Negócio para Empresas Digitais
- Regionalização do Cyberspace para o Comércio Eletrônico - TCO das Plataformas Baseadas em Servidores Intel (Linux x Microsoft Nn - Investimentos, Venture Capital
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Dia 31/07/2001 Dia 31/07/2001 - Competênc!;is requeridas para os profissionais da nova economia
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- Marketing Digital e Permission Marketing - Knowledge Management - Formas Eficientes de Conhecer o Negócio e os Clientes c;a 01 /08/2001
- Tomando Audiência em Clientes - Privacidade e Limites Éticos - Workflow e Gerenciamento Digital de Documentos - Web Content Management I Synd1cation
Dia 01/08/2001 Dia 01.108/2001 - Como Gerar o Conteúdo Certo para a Internei
- Aspectos Logísticos de uma Implementação de Comércio Eletrônico - CAM (Costumer Relalionship Management) - Telecommuting e o Surgimento dos E-Workers
- Integrando Equipamentos eControles Industriais em Soluções de ComércioEletrônico - Analisando os Custos de uma Solução CAM Dia 02/08/2001
- Integração dos VARs: Do EDI à Extranet via Web-EDI - Mudanças Estruturais para Implementar uma Solução CAM - A Nova Economia e o Poder dos Clientes
- Extranets em Soluções Business-to-Business - Business lnteligence: para além do CAM - Ccmbate aações criminosas na Web (pcrnografia, racismo, tráfico ecomércio ilegaQ
- Integração do ERP com o Comércio Eletrônico - Visão Geral dos Sistemas ERP e cases de Implementações de ERP - Aspectos Jurídicos da Web e o surgimento do e-Gcv (Serviços de Governo na Web)
Dia 02/08/2001 Dia 02/08/2001 - Legislação de Documentos Eletrônicos
- Aspectos Jurídicos do Comércio Eletrônico - Como Integrar o Call-Cenler e oWeb Site para Oferecer um Alendimento Dinâmico aos - Democratização da Informação
- Direito Autoral e Propriedade Intelectual Clientes Dia 03/0812001
- Barreiras Culturais na Empresa e no Mercado - Call Centers e CTI (Compuler Telephony lntegration) - Broadband - A Internet se Preparando para a Próxima Revolução
- Soluções custumer self-service; e-configuration - lnlegração do Call Center. Pagers e Celulares com a Internet - Qual será o Conteúdo da Web TV?
- Sistemas especialistas: WEB. ERP e Otimização - OE-Mail e oVoice-Mail para Comunicação com Clienles - Entretenimento na Web
Dia 03/0W2001 - Dia 03/08/2001
- Portais e-Commerce (Automóveis, Imóveis, Supermercados) - Integrando a Estrutura de TI corporativa ao Comércio Eletrônico
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'T f -Tech andSystem-s -------- Sala 4 ) :--web bevelopmentand Desig-n - Sala 5 ) ,, Networl<lng and Convergence Sala 6 i
Dia 30/07/2001 Dia 30/07/2001 Dia 30/07/2001
- Processo e Arquitetura de desenvolvimento de sistemas Orientados a Objetos - A Evolução da Linguagem da Web (HTML, XML, WML) - A Próxima Geração das Redes LAN, MAN e WAN
- Tecnologias de Objelos Distribuídos (CORSA, DCOM. RMI, llOP, etc.) - OFuturo dos ,Padrões Internet (HTML, XML, Applets, Scripts) - Cabeamento e Infra-Estrutura de Redes
- Objetos Distribuídos/ CORSA - Desenvolvimentos e Panorama atual - Padrões para Multimídia na Internet (DOM, SMIL e Browsers) - Arquiteturas de Rede e VPNs
Dia 31/07/2001 . . Dia 31 /07/2001 · - Sistemas de Gerenciamento Corpcrativo (Redes Distribuídas, SNMP)
- Fábrica de software com uso do Unilied Process e UML - Colabcração e Workflow na Internet e na lntranet (e-mail, instant messaging, e-forms) Dia 31/07/2001
- Modelando Soluções com UML - Design e Usabilidade de Web Sites - IP Swfiching, QoS, Voice over IP, Management
- Extensões na UML para modelagem de aplicações na WEB - Ferramentas para Desenvolvimento na Web - Telelonia IP
- Persistência de Objetos, Design Patlers e o Reuso de Soluções - Utilizando Plug-lns (Flash, RealPlayer, QuickTime, etc) - Voz sobre IP - Serviços IP Acess e a Integração em Redes de Dados e Voz
- CMM e PSP - Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento de Software Dia 01 /08/2001 - Convergência para o Protocolo IP
- Gerenciamento de Projetos com oTSP: o mais novo integrante da familia do CMM - Scripts para Internet (PERL, JavaScript e VBScript) em Aplicações Web - Segurança NPN/ IP seguro
Dia 01/08/2001 - Java Applets e Java Servlets em Soluções para a Web - Segurança em Redes Corporativas
- Desenvolvendo com Servidores de Aplicações (Application Servers) - Java e Aplicações para a Internet Dia 01 /08/2001
- Windows 2000 e a Arquitetura DNA - Implementando Sites Dinâmicos (JSP/ASP/PHP/PERL) - Wireless communication and computing
- Utilizando Componentes (ActiveX, JavaBeans) - Administração e Manutençâo de Sites Dinâmicos - Wireless LAN e Conectividade
- JAVA, Java Server Pages (JSP) Oia 02/08/2001 - WAP (Wireless Application Protocol) e WML (Wireless Markup Language)
- Java2, Java Servlets e Soluções Corporativas - Novas Tecnologias de Bancos de Dados para a Web - 3G and telecomunicações em Broadband
Dia 02/08/2001 - Conectividade de Bancos de Dados na Web (CGls, ODBC, JDBC, SQL) - Novas tecnologias de acesso à rede: ADSL, Cable Modem e RDSI (ISDN) xDSL e
- Linux e suas Aplicações Servidor (Rede, Banco de Dados, etc) - Monitorando a Visitação e Analisando a Audiência (Cookies, Visitar Tracking) Sátelites
- Servidores Linux em um Ambiente Heterogêneo (Windows, Mac, Novel!, etc.) - Mecanismos de Segurança e Si1es Seguros - Internet 2 e Broadband
·- Desenvolvendo Aplicações para Linux Dia 03/0812001 - Broadband Networking
- Experiência de uma Implementação Linux - Desenvolvimento e Programação em Grupo via Internet Dia 02/08/2001
- O Des1:1nvolvimento dos Projetos Open Source (Linux, Apache e outros) - Aplicações Distribuídas na Wffil Convergência ·~
Dia 03/08/2001 - Muttimída lnlerativa na Web - PDAs e Celulares na Internei
- Desenvolvendo Soluções de Bancos de Dados com Servidcres SOL - Integração das tecnologias de voz e~ados
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www .fenasoft.com. br - Interatividade e Integração do Telefone e da Web
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