Professional Documents
Culture Documents
Proteção em Sistemas
Eletroenergéticos
Proteção em sistemas eletroenergéticos 1
Relés Universais
Bibliografia Recomendada
I Considerações gerais
Descargas atmosféricas
Surtos de chaveamento
Explosões
Efeito cascata
Tipo de contatos: NA ou NF
relés
I
K = cc min
I pp
K – fator de sensibilidade
Ipp – valor mínimo da corrente de acionamento do relé
Valor usual: 1,5 a 2
Proteção em sistemas eletroenergéticos 11
Seletividade:
Fe > Fm
Se I > Ia o circuito deve ser interrompido, onde Ia é
Fe ≅ KI 2
Proteção em sistemas eletroenergéticos 13
Fe força eletromagnética
K leva em consideração a taxa de variação da
permeância do entreferro, número de espiras e
ajusta as unidades convenientemente.
Força da mola:
Fm = Kx
Há, pois, no relé:
Elemento sensor
Elemento comparador
Elemento de controle
Ia
Id
Ii
t1 t2 t3 t4
t1 I começa a crescer
t2 I atinge o valor da corrente de acionamento Ia
t3 - t2 o disjuntor atua abrindo o circuito
t3 a corrente começa a decrescer
Proteção em sistemas eletroenergéticos 14
Relação de recomposição:
Id
Kd =
Ia
Fr Força residual
Fr = ( Fe − Fm ) > 0
Proteção em sistemas eletroenergéticos 15
T T
R R
Processo
~
Zona 3
Zona 1 Zona 5
Zona 2 Zona 4 Zona 6
Exemplo:
1 3
P1 P2
2
A C
B
4
Proteção em sistemas eletroenergéticos 20
1 5
F P G
2
A B
T R
D C
4
3 E H
Outra opção:
Outra condição:
Outra opção:
Sistema local de proteção de retaguarda: B, C e E
(barra 1). Também chamado de sistema de
proteção de falha de disjuntor.
Operam em C. A.
Φ1 = φ1 sen wt
Proteção em sistemas eletroenergéticos 23
Φ 2 = φ 2 sen (wt + θ )
, ,
iφ1 iφ2 em fase com eφ1 eφ2 (e = dφ/dt)
dφ1
iφ1 ≅ ≅ φ1w cos wt
dt
dφ 2
iφ 2 ≅ ≅ φ 2 w cos(wt + θ )
dt
Força líquida:
F = F2 − F1 ≅ φ 2iφ1 − φ1iφ 2
Proteção em sistemas eletroenergéticos 24
Substituindo:
Simplificando:
F ∝ Kφ1φ 2 sen θ
entrada
T = K1I1I 2 sen θ − K 2
T = K1V1V2 sen θ − K 2
T = K1I1V1 sen θ − K 2
Fmáx ⇒ sen θ = 1 ⇒ θ = 90 0
F = KI1I 2 sen θ
-C I2 I1’
τ
θ
φ I1 I2
I1’
Ref.
T = KI1′ I 2 sen (θ + φ )
Tmáx → sen (θ + φ ) = 1
θ + φ = ±900
θ =± 900 − φ
1424 3
τ
Tmáx cos(θ - τ) = 1 Ä θ = τ
Tnulo cos(θ - τ) = 0 Ä θ = τ ± 900
Finalmente:
T = KI1′ I 2 cos(θ − τ )
relé.
Proteção em sistemas eletroenergéticos 28
Descrição funcional:
Im(I)
T1 T2
If
Ip
Bloqueio Re(I)
If > Ip → disparo
Disparo
If < Ip → bloqueio
Proteção em sistemas eletroenergéticos 29
Proteção de Sobrecorrente
o Fusíveis
Proteção de LTs BT e transformadores distrib.
o Relés sobrecorrente
Dispositivo mais comum para se lidar com
correntes excessivas
Devem operar em situações de sobrecorrente
e sobrecarga
a) b) c)
t t t
t1
I I I
I
Proteção em sistemas eletroenergéticos 35
ZAB
ZS A B
x
~
50
I pickup Z source
ki = e kS =
I end Z element
V
I pickup =
Z S + XZ AB
Onde:
V = tensão no ponto do relé
ZS = impedância da fonte
ZAB = impedância do elemento a ser protegido
X = percentagem da linha protegida
V Z S + Z AB Z S + Z AB − Z S k i
I end = k =
e i Z + XZ ⇒ X=
Z S + Z AB S AB Z AB k i
Proteção em sistemas eletroenergéticos 37
ZS k S (1 − k i ) + 1
Mas k S = ⇒ X= (*)
Z AB ki
Exemplo 1:
Se ki = 1,25 e kS = 1
Então X=0,6 ou seja, a proteção cobre 60% da linha.
Exemplo 2:
O efeito da redução da impedância da fonte ZS na cobertura
da proteção instantânea pode ser notada, usando-se um
valor de ki = 1,25 na equação (*):
10 10 100 50 60
2 10 500 83 76
Proteção em sistemas eletroenergéticos 38
Margem de
Discriminação B
k .β
t= α
I
− 1
IS
Tipo de relé α β
Inverso 0,02 0,14
Muito inverso 1,00 13,50
T = K1V 2 − K 2
O emprego típico é:
a) relé de máxima – efetua a abertura do disjuntor
quando a tensão no circuito (V) for maior que a tensão de
regulagem (Vr)
b) relé de mínima – caso contrário, por exemplo
quando V < 0,65 Vr
c) relé de partida ou aceleração – usado para curto-
circuitar degraus de resistência em dispositivos de partida,
para aceleração de motores.
Proteção em sistemas eletroenergéticos 42
T = K1I12 − K 2 I 22 − K 3
Proteção em sistemas eletroenergéticos 43
K1 K3
I2 = − 2
I1
K 2 K 2 I1
K2
I1 = I2
K1
Voltando a equação do relé no limiar da operação (T =0)
e supondo I2 = 0:
K3
I1 =
K1
(limiar da operação)
Proteção em sistemas eletroenergéticos 44
I1
T+
T-
k3
k2
k1 tg −1
k1
I2
Relés semi-estáticos
Ir
Relé
(Bobina)
Io Ir Io
Z
I U
2
C = k1 I 0 − k 2 I r2 − k 3
Zc
Z G
θ R
• • •
K4K3 K3 2K3
U
a) Relé de impedância (Z), se K4=0 e K ≤ I
3
U
b) Relé de condutância (G), se K4=1 e K − I ≤ I
3
U
− K4I ≤ I
K3
Proteção em sistemas eletroenergéticos 47
Relés estáticos
ENTRADA 6 SAÍDA
9
6ms
9ms
Funcionamento:
Se uma entrada de 6ms ou mais se apresenta ao relé
ocorrerá uma saída. Além disso, mesmo depois de
removido o sinal de entrada, o sinal de saída permanece
durante 9ms.
Se o sinal de entrada tem duração inferior à 6ms,
nenhum sinal de saída ocorrerá.
α V
IV
Proteção em sistemas eletroenergéticos 51
Conj. positivo
90o τ
Conj. negativo I
θ
V
Imínimo α
IV T = KVI cos(θ − τ )
I
Imínimo
V
Iv
C- C+ Bobina de corrente Bobina de tensão
P = VI cosθ
a Ia a Ia a Ia
Vac
Vbc + Vac
Vbc
c 90o b c 30o b c 60o b
Ia b
Cmáx
c
Vbc Ia
C+
Vbc
C-
de tempo e auxiliares
If
Elemento
protegido
I1 I2
Bobina de
I1 – I2
operação
Proteção em sistemas eletroenergéticos 56
Elemento protegido:
seção de barramento
transformador:
- diferença de fase deve ser compensada
- corrente de magnetização inicial
Elemento
protegido
I1 I2
Bobina de
I1 – I2 operação
Bobinas de retenção
ou restrição
I1
Elemento
protegido
I1 I2
I1 I1 – I2
Bobina de
Bobina de operação
retenção I2
N2 N1 K3
Se I2 = 0
Retenção: I1/2
Operação: I1
∴ o torque de operação será o dobro
do torque de retenção
Proteção em sistemas eletroenergéticos 59
temos:
I1 + I 2 K 2
I1 − I 2 =
2 K1
(equação de uma reta na forma y = ax)
Se
I1 + I2 k3
→ 0 ⇒ I1 − I2 =
2 k1
mostrando o efeito da mola apenas para baixas correntes.
I1 – I2
+C
OPERA
-C
NÃO OPERA
k2
tg −1
k3 k1
k1 α
(I1 + I2)/2
Ajustes:
k3
a) valor inicial: k
1
Compensa o efeito da mola, atritos, etc.
Proteção em sistemas eletroenergéticos 61
tg −1 k 2
b) declividade: k
1
Na prática, é da ordem de 5-20% para geradores e de
10-40% para transformadores
Exemplo:
40 A 50 A
10 A
I1 I2
F
Elemento
protegido
1000/5 1000/5
If
(TC com erro)
I1 – I2
Ponto para uma falta
(operação) 10 +C externa de 10000 A,
20% de erro em um dos TC’s
8
-C
6
25%
4
10 20 30 40 (I1 + I2)/2
Proteção em sistemas eletroenergéticos 63
R
IS IC
circuito oscilante
paralelo
f quadro móvel
C
F
indutor variável
f xL xc IL IC
V f xL xc IL IC
IEf
ISf
IEN
ISN
IEF
ISF
C = I S I E cos( I S , I E )
C = I SN I EN cos 90°
F < N ⇒ a bobina se deslocará num dado sentido
(ângulo menor que 90o)
Relés de tempo
Função: definir a ação de outros relés
Valor de retardo regulável
Proteção em sistemas eletroenergéticos 65
+
Contato de comando
Bobina do
Mola
R relé
Contatos
do relé
C
16.1 Introdução
A P B
Q F
~
ZF
R
Zl
Zl
P P
Q ZF Q
R
Para curto-circuito:
VF e IF – medidas do relé
θF – ângulo entre V e I
VF
P P = Z F θ F = RF + jX F
Q Q IF
Proteção em sistemas eletroenergéticos 69
K3 V I
Proteção em sistemas eletroenergéticos 70
Equação de conjugado:
C = k1I 2 − k 2V 2 − k3
Para passar de uma região de conjugado negativo (não-
operação) para uma região de conjugado positivo do relé
(operação) passa-se obrigatoriamente por C=0 (chamado
limiar de operação).
Para C = 0 vem:
k 2V 2 = k1I 2 − k3
( )
2
V k1 k3
÷ k2 I ⇒ 2 =
2
−
I k2 k2 I 2
V k1 k3
=Z = − (*)
I k2 k2 I 2
Desprezando o efeito da mola (k3 = 0), vem:
k1
Z= = constante
k2
Equação do círculo com centro na origem,
representado em um plano Z = R+jX.
Proteção em sistemas eletroenergéticos 71
V k
=Z = 1
I k2
que é da forma
V 1 k2
I = = V =V ou também y = ax
Z Z k1
representando uma linha reta no plano I-V
−1 k2
tg
k3 k1
k1 V
Z
θ
R
Região de
operação
Limiar da
operação
X Máx.
X torque
não dispara
dispara
+ figura = R
R anterior
não dispara
C+
Unidade
C- Unidade de direcional
impedância
T = K1VI cos(θ − τ ) − k 2
X
+ torque
t3 t
t2
- torque t1
τ t3
t2
-R Z1 Z2 Z3 R
t1
l1 l2 linha
Unidade
direcional
-X
Admitamos
Z1 = 80% do comprimento; T1 = 0
Z2 = 120% do comprimento; T2 = 0,5s
Z3 = 200% do comprimento; T3 = 1,0s
Se a falta ocorre em:
Z1 as três zonas sentem –> tempo de abertura t1
Z2 Z2 e Z3 sentem –> tempo de abertura t2 (<t3)
Z3 Z3 sente –> tempo de abertura t3
2
k1I = k 2VI sen θ 2 (÷ k I ) 2
k1 V
= sen θ = Z sen θ = X ou
k2 I
k1
X= = cte.
k2
Não atua
k1/k2 R arco -C
Atua Z +C
Z
τ
θ
X X
C+
τ R
C-
R
C- τ
C+
τ = + 45º τ = - 45º
C = k1VI cos(θ − τ ) − k 2V 2 − k3
C = 0:
k 2V 2 = k1VI cos(θ − τ ) − k3
( ÷ K2VI)
V k1 k3 1
= Z = cos(θ − τ ) −
I k2 k 2 VI
k3 = 0
V k1
= Z = cos(θ − τ )
I k2
k1
Z = cos(θ − τ )
k2
Z
dispara
τ
C+ Z cai dentro
C- Z cai fora
Z3
Z2
Z1
R
Proteção em sistemas eletroenergéticos 81
A zona Z1 é instantânea.
Z2 e Z3 são temporizados.
Conjugado:
C = k1I 2 − k 2 (V − CI )2 − k3
[
k1 I 2 − k 2 V 2 − 2CVI cosθ + C 2 I 2 = 0 ]
(÷ I 2 )
V 2 2CVI C 2I 2
k1 − k 2 2 − 2 cosθ + 2 = 0
I I I
[
k1 − k2 Z 2 − 2CZ cosθ + C 2 = 0 ]
E como Z 2 = R 2 + X 2 e Z cosθ = R
[
k1 − k 2 R 2 + X 2 − 2CR + C 2 = 0 ]
[
k1 − k 2 ( R − C ) 2 + X 2 = 0 ]
2
k1
(R − C ) 2 2
+ X =
k2
k1
deslocado C da origem e com raio igual a .
k2
Proteção em sistemas eletroenergéticos 83
X X’
Rav
Z Z’
Primário
Secundário
Caracterização de um TC (ABNT)
Corrente e relação nominais
Classe de tensão de isolamento nominal
Freqüência nominal
Classe de exatidão nominal
Carga nominal
Fator de sobrecorrente nominal
Limites de corrente de curta duração para efeitos
térmico e dinâmico
Freqüência nominal
50 e/ou 60 Hz
Proteção em sistemas eletroenergéticos 86
Classe de exatidão
Erro máximo de transformação esperado,
respeitando-se a carga permitida
TCs de proteção devem retratar com fidelidade as
correntes de defeito sem sofrer os efeitos da
saturação
Erro de ângulo de fase: geralmente desprezado
Circuito equivalente:
I1
Z’1 = K2.Z1 Z2
Z’m E2 Vt ZC
Onde:
I1 = valor eficaz da corrente primária (A);
I’1 = corrente primária referida ao secundário;
K = N2/N1 = relação de espiras secundárias para
primárias;
Z1 = impedância do enrolamento primário;
Z’1 = idem, referida ao secundário;
Proteção em sistemas eletroenergéticos 87
Curva de magnetização
Obtida experimentalmente pelo fabricante
Relaciona E2 e I’O
Permite determinar a tensão secundária a
partir da qual o TC começa a saturar (PJ)
ES 10% EPJ
EPJ
Tensão de excitação
50% IPJ
secundária
I’O
IPJ Corrente de
excitação secundária
Proteção em sistemas eletroenergéticos 88
Carga nominal
Zt = R + jX , Zt = ZC + Z2 + ZL
Catálogo → Z2 e ZC
Deve-se adicionar a impedância dos cabos ZL
Proteção em sistemas eletroenergéticos 89
Procedimento:
a) Assumir um valor qualquer para IL (ou I2)
b) Calcular VS de acordo com a equação
VS = IL (ZC+Z2+ZL)
c) Localizar o valor de VS na curva para o tap
selecionado e encontrar o valor correspondente
da corrente de magnetização Ie ou I’O
d) Calcular IH = I1 = (IL + Ie)n referida ao lado
primário
e) Obtido um ponto da curva IL X IH , repetir o
processo para obter outros valores de IL e IH
f) Depois de construída, a curva deverá ser
checada para confirmar se a máxima corrente
primária de falta está fora da região de
saturação do TC. Se não, repete-se o processo
mudando o tap do TC até que a corrente de falta
esteja contida na zona linear da característica.
Proteção em sistemas eletroenergéticos 91
Caracterização de um TP
Tensão primária nominal e relação nominal
o ABNT: classes de isolamento de 0,6 a 440kV
o Tensões primárias nominais de 115V a 460kV
o Tensões secundárias de 115 ou 120V
o Seleciona-se a relação normalizada para uma
tensão primária igual ou superior a de serviço
Proteção em sistemas eletroenergéticos 92
TPs capacitivos
Tamanho do TC → proporcional à tensão nominal
TC capacitivo → solução econômica
Menor precisão que o TC de núcleo de ferro
Divisor de tensão capacitivo
Impedância XL variável
o Minimiza a queda de tensão do circuito auxiliar
Proteção em sistemas eletroenergéticos 93
C1 XL
VP T
C2 VC2 VS VB ZB
GE Power Management
Marzio P. Pozzuoli
U
tilities and manufacturers have been speculating open connectivity between a company’s related functional
on the feasibility of a Universal Relay™ for a num- areas. This is especially true in the utility industry, where
ber of years. The ultimate goal for a Universal organizations have been grappling with a range of propri-
Relay, from both a technology and economic standpoint, is etary hardware and software products that can be neither
a unified, modular substation solution that can be net- integrated nor upgraded at a reasonable cost and/or
worked and seamlessly integrated with existing hardware effort. Special communications interfaces or gateways must
and/or software regardless of the vendor or communica- be used to connect any new equipment to an existing data
tions network. network if a utility wants to expand beyond its proprietary
A key driving force behind the need for the Universal equipment.
Relay is implementation cost. By having a platform that is The effort to achieve a common protocol that provides
open enough to keep pace with today’s technology and high-speed peer-to-peer communications as well as device
maintains the modularity and flexibility to allow for future interoperability for substation automation is being driven
upgrades, utilities can not only preserve their intitial tech- in North America by a select group of international utili-
nology investment, they can substantially reduce long-term ties as well as the manufacturers. This is being done
implementation costs in the substation environment. No through EPRI (Electric Power Research Institute) in con-
more stranded relay investments. junction with the relevant standards-related groups in the
Although listing the attributes of a Universal Relay in IEEE and IEC committees.
theoretical terms is a relatively easy task, for developers the With the progress being made by EPRI in establishing
challenge has been in defining the necessary logistical open-systems communication protocols, hardware and soft-
requirements for the ideal Universal Relay. What building ware from different vendors can be linked and progressive-
blocks are needed to make it as open as possible given ly integrated over time, thereby providing a means to cost-
today’s advancements in technology? How do you design a effectively upgrade as needs and technology develops.
relay with the flexibility to cover every foreseeable protec- The proposed solution for the substation is implement-
tion application - today and in the future? ed based on existing standards. These standards include
As daunting a proposal as this may seem, one need the Manufacturing Message Specification (MMS) and
only look at the evolution of PC technology to see how this Ethernet as the data link and the physical layer. The intent
can be achieved. In just a few short years, the PC has is that the substation communication will be UCA (Utility
become the general purpose or ‘universal’ tool and indis- Communications Architecture)-compliant in order to elim-
pensable engine of the information age. inate gateways, and allow maximum interconnectivity
It is worthwhile to note the key concepts which have among devices at minimum cost.
made the PC a general purpose tool - i.e. a common hard- The development and increasing application of the
ware and software platform, a scalable, modular and proposed solution has the potential for saving millions of
upgradable architecture, and a common human-machine- dollars in development costs for utilities and manufactur-
interface (HMI) - are also the key requirements for a uni- ers by eliminating the need for protocol converters (both
versal relay. hardware and software) when integrating devices from dif-
However, until recently, an essential element that has ferent manufacturers. Also because of the high-speed peer-
been missing from the Universal Relay equation is the to-peer communications LAN (local area network) a great
development of a communication standard within the utili- deal of inter-device control wiring can be eliminated by
ty industry. PC technology overcame that hurdle a number performing inter-device control signaling over the LAN.
of years ago to the point where PCs are so open, they can
function in virtually any environment, communicate with UCA Version 2
any other device on a network, and run almost any soft-
ware application without the need for customized inter- EPRI’s UCA™ Version 1 protocol was introduced in
faces or configurations. 1991 and represented the first comprehensive suite of
The utility industry has now followed suit with the open communication protocols to meet the specific needs
development of an international standard that is bringing of the electric utility industry. In 1997, the new UCA
the Universal Relay to the forefront as the utility’s general Version 2 standard substantially expands the versatility of
purpose tool and indispensable engine of the substation UCA by including internet compatibility and specifying a
environment. common interface standard for electric, gas and water utili-
ty systems.
*Universal Relay is a trademark of GE Power Management UCA2, in being able to provide an interface to differ-
ent vendors’ products, ensures that equipment from multi-
ple sources can interface. In addition, it can support exist- technology and the evolution of microprocessors, as well as
ing and future network protocols. the proliferation of numerical/digital relays within the
EPRI’s work to date in this area has established that an industry.
open communication protocol allows utilities to improve One only need look at the PC industry to see that the
operating and business decisions based on real-time avail- power and performance of microprocessors have increased
ability of data, combine different local and wide area dramatically while prices have decreased. In fact, the tech-
media with minimal modification costs, reduce system nology is now at the point where the performance require-
implementation time and cost through using standardized ments of a distance relay and the cost/performance
utility devices and eliminate redundant storage, since infor- requirements of a feeder relay can be met by the same
mation can be accessed wherever it resides. microprocessor and digital technology.
With communication protocols well on their way to The proliferation of numerical relays, also has allowed
becoming standardized, a major stumbling block to the manufacturers to develop and perfect software for protec-
Universal Relay has been removed. It is now time for it to tive relaying devices across a power system.
move from the drawing board into the hands of the utilities. By leveraging the advancements of microprocessor and
digital technology, and combining those with the array of
The evolution of the relay existing and proven software developments, the ‘universal
relay’ becomes the logical outcome.
When GE Power Management embarked on an ambi- Just as the PC is a general-purpose tool that can per-
tious design program to develop a “next generation” family form numerous tasks by running different application pro-
of protection relays, it relied on the same concepts and grams on the same platform, so can a numerical relay built
technologies that have driven the desktop personal com- on a common platform become a general purpose or ‘uni-
puter (PC) market to such phenomenal heights in terms of versal’ protection device by running different protection
performance and cost effectiveness to make it a general software for the apparatus being protected.
purpose or “universal” tool and the engine of the informa- As a general purpose tool, there are a number of
tion age. essential functional blocks that must be incorporated into
The aim of the program was to provide utilities with a the design of a Universal Relay.
common tool for protection, metering, monitoring and
control across an entire power system, one that would Universal Relay building blocks
serve as the universal engine for substation automation.
In order to understand where the technology stands Most modern numerical, microprocessor based relays
today, perhaps it’s best to look at the evolution and func- are comprised of a core set of functional blocks:
tionality of protective relays over the years.
IEEE defines a protective relay as “ a relay whose func- A. Algorithmic and control logic processing, usually per-
tion is to detect defective lines or apparatus or other power formed by the main ‘protection’ microprocessor and often
system conditions of an abnormal or dangerous nature and referred to as the CPU (central processing unit). Most
to initiate appropriate control circuit action” (IEEE 100- numerical relays have multiple processors for different
1984). This definition could best be classified as general functions.
rather than ‘universal’ in nature. B. Power system current and voltage acquisition, usually
Traditionally, manufacturers of protective relay devices performed by a dedicated digital signal processor (DSP)
have produced different designs that are specific to the in conjunction with an analog-to-digital data acquisition
protection of generation, transmission, distribution and system and interposing current and voltage transformers.
industrial equipment. This approach has its roots from the
days of electromechanical and solid-state relay designs, C. Digital inputs and outputs for control interfaces, usually
where the widely varying complexities associated with each required to handle a variety of current and voltage ratings
type of protection had to be implemented in proprietary as well as actuation speed, actuation thresholds and differ-
hardware configurations. For example, there was a signifi- ent output types (e.g. Form-A, Form-C, Solid-State).
cant difference in cost and complexity between an overcur-
D. Analog inputs and outputs for interfacing to transducer
rent relay used for feeder protection and a distance relay
and SCADA (Supervisory Control & Data Acquisition) systems,
used for protection of EHV (extreme high voltage) lines.
usually required to sense or output dcmA currents.
This leads us to an essential requirement of a Universal
Relay. A Universal Relay must at minimum, be capable of E. Communications to station computers or SCADA systems,
providing protection for all the sectors of the power system usually requiring a variety of physical interfaces (e.g.
- from simple overcurrent protection for feeders to high- RS485, Fiber Optical, etc.) as well as a variety of protocols
speed distance protection for EHV lines. More importantly, (e.g. Modbus, DNP, IEC-870-5, UCA 2.0, etc.)
it must offer a cost-effective solution for both.
F. Local Human Machine Interface (HMI) for local opera-
Development milestones tor control and device status annunciation.
One key contributor to the feasibility of the universal G. Power supply circuitry for control power, usually
relay design has been the advancements made in digital required to support a wide range of AC and DC voltage
inputs (e.g. 24-300 VDC, 20-265 VAC).
The design of a universal relay requires an architecture ture used in the design of GE Power Management’s
that can accommodate all of the above functional blocks in Universal Relay - a 19-inch rack-mount platform, 4 rack
a modular manner and allow for scalability, flexibility, and units in height, capable of accepting up to 16 plug-in mod-
upgradability in a cost effective manner for all applications. ules.
The biggest challenge for relay designers is the ‘cost Modules plug into a high-speed data bus capable of
effective manner’. The risk they have faced in the past is
creating an architecture with all of the above attributes
where the base cost of the platform is too high for the
more cost sensitive applications such as feeder protection.
Today, this has been resolved as a result of cost reduc-
tions inherent in the production of a common platform
for all applications. Like the PC industry, common compo-
nents such as power supplies, network cards and disk dri-
ves continue to drop in price, while delivering ever-increas-
ing performance levels.
While protective relay production is nowhere near the
volume of PCs, a next generation relay platform based on a
modular architecture which can accommodate all applica-
tions will yield significant development and manufacturing
cost reductions.
* Protection elements
* Programmable logic and I/O control
* Metering
* Data and Event capture/storage
* Digital signal processing
* HMI control
* Communications
The benefits
Overall, the Fiber
Optic
ability to standard- Hub #1
WAN
As a common plat-
form, the SUBSTATION AUTOMATION USING
Universal Relay EPRI MMS/ETHERNET & GEPM IEDS
can be used to
run any variety of Figure 8 - Schematic of entire Universal Relay setup, from workstation to relays.
the appropriate
application soft-
ware.
Figure 7 - The elements of the Universal Relay Standardizing
platform on a common
TÉCNICAS DIGITAIS APLICADAS AO PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE
FALTAS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO
Resumo- Localizadores de faltas são dispositivos uma linha de transmissão. Esta prática permite uma
designados para determinar a localização do ponto de diminuição nos serviços de manutenção e uma rápida
incidência de faltas em linhas de transmissão dos sistemas restauração da operação após a ocorrência de uma falta
elétricos de potência. Esta localização possibilita uma permanente na linha, contribuindo assim para a melhoria da
restauração mais rápida da operação de um sistema elétrico, continuidade de fornecimento de energia anteriormente
garantindo melhor qualidade na continuidade de referida. Por outro lado, um localizador é também muito
fornecimento de energia. Este trabalho apresenta um estudo útil para estimação de faltas transitórias, que podem causar
comparativo entre duas abordagens distintas para pontos fracos nos sistemas de distribuição e transmissão, e
localização digital de faltas. Um dos métodos utiliza dados que resultariam em futuros problemas ou faltas
disponíveis apenas em um único terminal, enquanto que o permanentes.
outro, utiliza dados provenientes dos dois terminais da linha Diversas abordagens utilizando a tecnologia digital
de transmissão. As teorias fundamentais de ambas as foram desenvolvidas e diferentes princípios já foram
técnicas são estudadas e simulações computacionais de uma aplicados ao problema da localização de faltas em linhas de
linha de transmissão são utilizadas para seus testes. transmissão. Estas técnicas geralmente usam as tensões e
correntes dos barramentos como dados de entrada. Estas
Abstract- Fault locators are devices designed to pinpoint the abordagens podem então ser classificadas de acordo com o
location of the fault on transmission lines of electric power modo de obtenção dos dados em técnicas com dados
systems. This location allows a fast restoration of the power provenientes de um único terminal e com dados
system operation, contributing to a high level of continuity provenientes de dois terminais da linha de transmissão.
on power delivery. This work shows a comparative study Algoritmos que fazem uso de dados de apenas um dos
between two digital fault locator approaches. The methods terminais da linha de transmissão são geralmente baseados
differ on the nature of input data. One of the methods uses no cálculo da impedância com relação ao ponto de falta e a
data available from only one end, while the other uses data partir deste cálculo a distância da falta pode ser deduzida.
from the both ends of the transmission line. The Saint e Paithankar (1979) propuseram uma técnica de
fundamental theories of the two techniques are studied, and localização de faltas baseada no cálculo da razão entre a
computational simulations of the transmission line are reatância de falta e a reatância total da linha. No entanto, as
utilized for the tests. estimativas de localização da falta não são precisas se existe
contribuição de corrente de falta pelas fontes conectadas em
1 - INTRODUÇÃO ambos os terminais da linha e se for levada em conta a
resistência de falta. Takagi et al. (1982) apresentaram uma
Sistemas elétricos de potência devem garantir um técnica com proposta de redução dos erros causados pelos
fornecimento confiável de energia com o mais alto grau de fatores citados anteriormente e suas equações são
continuidade possível. Faltas podem ocorrer em qualquer apresentadas mais adiante. Um localizador de faltas foi
ponto de um sistema elétrico de potência; no entanto, os implementado comercialmente pela Toshiba Corporation
elementos mais afetados pelas faltas são as linhas de fazendo uso destes princípios. Wiszniewski (1983), Saha e
transmissão aéreas devido a sua extensão física e por Erikson (1985) e Cook (1986) propuseram métodos
constituírem as partes mais expostas do sistema. Além baseados nos cálculos de impedância usando um fator
disso, devido à sua dimensão e ao ambiente em que se distribuição da corrente de falta para compensação dos
encontram, as linhas são as partes do sistema elétrico que erros descritos anteriormente.
apresentam maior dificuldade para manutenção e Se as impedâncias das fontes são conhecidas, o processo
monitoramento. de localização da faltas com informação de apenas um dos
Um localizador digital de faltas tem por função a terminais da linha pode ser sensivelmente
determinação do ponto exato de ocorrência de uma falta em melhorado(Erikson et al.,1985).
Quando são utilizados dados dos dois terminais, torna-se
possível superar alguns problemas comuns associados com 2.1 - Detecção da Falta
a localização de faltas. Apesar destas técnicas precisarem As amostras usadas pelo método, provenientes de um
de um meio de comunicação para transmissão de dados registrador digital de faltas, normalmente incluem dados de
para o terminal onde será realizado o processamento, estas pré-falta e pós-falta. Portanto, é necessário que se
necessidades de comunicação são bastante simples (e determine o ponto amostral onde a falta tem início (através
descontínuas), uma vez que o algoritmo opera de forma off- de comparação com o ciclo de pré-falta), de modo a se
line. Schweitzer (1982), Jeayasurya e Rahman (1989); obter dois conjuntos de dados: um formado por um ciclo de
Girgis et al.(1992) e Aggarwal et al. (1993) propuseram valores pré-falta e outro por um ciclo de valores pós-falta.
técnicas usando corrente e tensão em regime permanente
provenientes dos dois terminais da linha em conjunção com 2.2 - Extração dos fasores fundamentais
equações da linha, onde a distância de falta passa a ser a Os valores de corrente e tensão das ondas pós-falta
única incógnita a ser calculada. Deve ainda ser ressaltado podem apresentar transitórios variando de altas freqüências
que a localização da falta só poderá ser determinada até níveis CC e, embora os mesmos sejam atenuados por
precisamente se as medições em ambos os terminais forem transdutores e filtros passa-baixa, estas ondas ainda podem
sincronizadas ou se este parâmetro for levado em conta no conter componentes significativos.
equacionamento. Assim, a referida sincronização pode ser Com a finalidade de executar a filtragem digital, foi
alcançada através de software especializado ou ainda utilizada a teoria da Transformada Discreta de Fourier
através de métodos que utilizam GPS (Global Positioning (Oppenheim, 1975) que produz a magnitude e o ângulo de
Satellites - Phadke,1993). Coury(1992) propôs a extensão fase dos fasores fundamentais de tensão e corrente. Tal
da teoria de localização de faltas para linhas de transmissão método é bastante eficaz para a rejeição de componentes de
com três terminais. alta freqüência e providencia uma boa filtragem dos
Este trabalho apresenta um estudo comparativo da componentes de baixa freqüência, especialmente o
técnica desenvolvida por Takagi (1981), hoje bastante componente CC.
utilizada na prática e do princípio que utiliza dados de
ambos os terminais, manipulando equações de linha. As 2.3 - Obtenção dos componentes superpostos
teorias fundamentais de ambas as técnicas serão estudadas e Uma ocorrência de falta em uma linha de transmissão
simulações computacionais de um modelo de linha de pode ser considerada como sendo equivalente à
transmissão faltosa são utilizadas para seus testes. Efeito de superposição de uma tensão no ponto de falta, a qual é igual
parâmetros tais como distância e tipo de falta, resistência de e oposta à tensão pré-falta em regime permanente. As
falta, capacidade das fontes, taxa amostral e comprimento componentes de tensão e corrente pós-falta podem ser então
da linha são analisados. Deve ser ressaltado que os métodos consideradas como compostas por componentes pré-falta
em questão fazem uso de dados provenientes de em regime permanente e componentes introduzidas pela
registradores digitais de falta instalados nas subestações. falta.
Tais registradores apresentam, por vezes, as ondas faltosas Os componentes superpostos representam a diferença
com elevado grau de ruído. Assim, para implementação das entre os valores de pós-falta e os valores de pré-falta em
referidas técnicas, algumas subrotinas essenciais são regime permanente.
necessárias, tais como filtragem digital, estimação dos
instantes de ocorrência de falta, sincronização dos dados 2.4 - Transformação Modal
(para o caso de utilização de dados dos dois terminais), etc., Como mencionado anteriormente, o método de
antes da aplicação da teoria fundamental de localização de localização de faltas com dados provenientes de um
faltas propriamente dita. terminal faz uso de componentes modais de tensão e
corrente ao invés de valores totais. Isto permite que o
2 - LOCALIZADOR DIGITAL DE FALTAS COM sistema trifásico seja tratado como três sistemas
DADOS PROVENIENTES DE UM ÚNICO monofásicos independentes, simplificando assim
TERMINAL DA LINHA consideravelmente os cálculos necessários. Os valores de
fase são transformados em três modos desacoplados: um
Este tópico descreve a implementação prática de um modo Terra e dois modos Aéreos, pela teoria dos modos
algoritmo para localização de faltas baseado no método de naturais (Wedephol,1963)
Newton-Raphson para uma linha de transmissão de alta
tensão. O método faz uso das ondas de tensão e corrente 2.5 - Teoria Fundamental e Equacionamentos do
apenas de um terminal local, as quais são posteriormente Localizador
filtradas através da técnica da Transformada Discreta de A teoria fundamental para localização de faltas é
Fourier (TDF), a fim de se obter as medidas dos fasores de descrita primeiramente para uma linha monofásica (Takagi
corrente e tensão em regime permanente. A técnica também et ali, 1981). Toma-se como exemplo uma falta no ponto F
utiliza componentes superpostos e modais de tensão e que está distante d km do terminal S da linha de transmissão
corrente, ao invés de valores de fase para o cálculo da SR representada na Figura 1(a).
distância da falta. O estágio inicial do algoritmo é a
obtenção dos dados digitalizados de tensão e corrente do L
terminal local onde os procedimentos terão lugar. Alguns
dos passos principais do algoritmo serão descritos a seguir.
d
V’F = A(d)V’S-B(d)I’S (4)
I”FS = C(d)V”S-D(d)I”S (5)
I’ S F V ’F I’ R
S R
onde A(d), B(d), C(d) e D(d) são as quatro constantes para
V ’S I’ FS I’ F R V ’R
a porção SF da linha, definidas para um sistema distribuído
I’ F
RF como:
Figura 1(b) - Rede pré-falta Portanto, a equação (3) pode ser rescrita apenas com
vetores obtidos localmente, como:
V”S V”R
F A(d)V’S-B(d)I’S=-RF{1+K(d)}{C(d)V”S-D(d)I”S} (11)
S R
I”S I”R
I”FS I”FR
RF
o que leva a
A(d)VS′ − B(d)IS′
IF
RF{1 + K(d)} = − (12)
F VF
C(d)V"S −D(d)I"S
3.1 - Detecção do instante de ocorrência da falta Subtraindo-se equação (19) de (18) fica:
Aqui a detecção da falta é introduzida com o mesmo
propósito do método utilizando dados de um terminal, com V’S-V’R+L Zabc I’R=d Zabc [I’S+I’R] (20)
a diferença de que são determinados os pontos iniciais da
ocorrência da falta em ambos os terminais. São então A equação (20) pode ser rescrita, considerando o
obtidos dois conjuntos com um ciclo de dados de pré e pós- sistema trifásico, da forma:
falta relativos a cada terminal.
Ya M a
3.2 - Extração dos fasores fundamentais Y = M d ou Y=Md (21)
O processo é idêntico ao descrito na seção 2.2, sendo a b b
filtragem efetuada em ambos os terminais. Yc M c
∑Z
terminais da linha de transmissão, é de extrema importância
YSj = VSj′ − VRj′ + L I′
ji Ri
(22)
que os fasores de tensão e corrente em ambos os terminais i=a,b,c
estejam relacionados por uma referência de tempo comum.
Uma sincronização para a referência de tempo nos dois Mj = ∑Z
i=a,b,c
ji ( I Si′ + I ′Ri ) (23)
terminais pode ser conseguida através de um canal de
ligação contínuo entre os terminais, mas esta solução seria p/ j=a,b,c
muito dispendiosa. Na prática, os dados de pré-falta de com Zji = matriz 3x3 da impedância série
corrente e tensão em um dos terminais podem ser usados
para providenciar uma referência comum (sincronização) A equação (21) representa três equações complexas ou
com relação aos dados gravados no outro terminal. Por seis equações reais para uma incógnita (d), que é a distância
exemplo, a tensão pré-falta no terminal remoto pode ser da falta em relação a um terminal da linha.
Deve ser ressaltado que para o caso prático as equações citados. Os algoritmos foram testados para uma variedade
(18) e (19) devem levar em consideração as equações de de condições da linha de transmissão considerada, com o
linha longa e a transformação modal para desacoplamento objetivo de cobrir grande parte das situações comuns à uma
descrita anteriormente deve ser utilizada (Coury, 1992). linha de transmissão de alta tensão. Primeiramente, foram
O algoritmo proposto independe do tipo de falta e da testados diferentes tipos de faltas em diversas localizações
resistência de falta para seus equacionamentos. da linha. Posteriormente, o mesmo foi testado para
variações na resistência de falta, capacidade das fontes, taxa
4 - TESTES REALIZADOS PARA OS amostral utilizada e comprimento total da linha. A maior
LOCALIZADORES DE FALTAS ESTUDADOS parte dos testes foi realizada a uma taxa amostral de 4 kHz.
O modelo do sistema de potência estudado é mostrado na 4.1 - Testes da técnica baseada em dados provenientes
Figura 2. de um único terminal
L = 200 km
4
fase b
fase c
Conforme explicitado na seção 2.1, a determinação do
ponto de ocorrência da falta é baseada na comparação das
amostras de cada fase da linha com as amostras
Corrente na barra P [kA]
2
correspondentes, um ciclo anterior. Após a ocorrência de
0 três amostras consecutivas com variações significativas, a
ocorrência da falta é identificada. Nos testes realizados, o
-2 atraso máximo ocorrido para a detecção desse instante foi
de 3 amostras. Este atraso não exerce nenhuma
-4 conseqüência, direta ou indireta, sobre a precisão do
algoritmo.
0 20 40
tempo [ms]
4.1.2 - Extração dos fasores fundamentais das ondas de
tensão e corrente através da TDF
fase a
fase b
fase c A TDF extrai as componentes fundamentais das ondas
400
ruidosas de tensão e corrente dos dados pós-falta. Através
dos testes realizados pode-se afirmar que a técnica de
Tensão na barra P [kV]
200
filtragem proposta é bastante eficaz para a finalidade a que
0 foi incorporada ao algoritmo.
4.1.4 - Efeito dos Diferentes Tipos de faltas Tabela 3 Efeito da variação da capacidade da fonte S
(Rf=0 Ω)
A Tabela 1 apresenta uma série de estimações de
localizações de vários tipos de faltas para a linha de Capacidade Dist. Real Dist. Estim.-km Faixa Tipo
transmissão considerada (Figura 2), com uma resistência de Fonte km (%erro) de de
falta de 0Ω. Pode ser observado que o erro máximo ocorre S(GVA) Busca- Falta
para faltas próximas ao terminal remoto de linha. km
Nos testes realizados em diferentes localizações da linha 50 05 5.136 (0.07) 0.13 AT
de transmissão, observou-se que as estimações mais 10 05 5.329 (0.16) 0.32 AT
precisas foram encontradas para faltas localizadas entre o 5 05 5.569 (0.28) 0.56 AT
terminal local e o meio da linha, com um erro ao redor de 50 99 94.57 (2.21) 4.42 ABC
2,5%. 10 99 94.24 (2.38) 4.75 ABC
5 99 94.50 (2.25) 4.5 ABC
4.1.5 - Efeito da resistência de falta 50 195 193.91 (0.5) 1.09 ACT
10 195 193.6 (0.70) 1.4 ACT
Para avaliar o efeito da resistência de falta no modelo 5 195 193.12 (0.9) 1.88 ACT
proposto, foram realizados testes com resistência de 30Ω e
de 10Ω, mostrados na Tabela 2. 4.2.8 - Efeito do comprimento da linha de transmissão
Nestes casos, houve um aumento generalizado na
margem de erro do algoritmo, principalmente para uma
resistência de 30Ω. No entanto, a margem de erro até o
Foram realizados testes para uma linha idêntica a da piores resultados a medida que a posição da falta se desloca
Figura 2, mas com comprimento de 100 km e 400 km em direção ao terminal remoto.
respectivamente.
Em ambos os casos, a margem de erro foi praticamente 4.2.3 - Efeito da resistência de falta
a mesma do caso com a linha de 200 km descrita nos itens
anteriores. Os testes realizados até aqui consideraram uma
resistência de falta nula. Foram realizados testes com
4.2 - Testes da técnica baseada em dados provenientes resistência de falta de 30Ω e 10Ω, vistos na Tabela 5, para
dos dois terminais a configuração da Figura 2.
Em ambos as situações houve um aumento nas margens
Testes realizados para esta técnica também utilizam de erro, chegando a extremos de 8 % em alguns casos. No
dados de entrada gerados pelo pacote TEER e se referem ao entanto, estas margens ainda são aceitáveis e não invalidam
mesmo sistema descrito anteriormente pela Figura 2. o algoritmo. As porcentagens de erro mantiveram-se em um
Os resultados obtidos nas etapas de detecção do instante limite de 2,5 % para a grande maioria dos testes. Mesmo
de falta e extração dos fasores fundamentais foram para testes com resistências mais altas, de 100 a 150 Ω, o
similares aos conseguidos para o algoritmo com dados de algoritmo produziu um resultado satisfatório.
um terminal, descritos nas seções 2.1 e 2.2,
respectivamente, não sendo necessário mencioná-los Tabela 4 - Efeito do tipo de falta (T-terra, A,B,C-fases
novamente. envolvidas na falta, Rf=0Ω)
Distância Dist. Estim.-km Faixa de Tipo de
4.2.1 Sincronização de dados Real (%erro) Busca-km Falta
Para sincronização foram testados casos em que o (km)
instante de detecção em um terminal diferenciava-se de 2 05 4.83 (0.08) 0.17 AT
até 5 amostras com relação ao do outro terminal. Através da 05 5.87 (0.44) 0.87 ABC
teoria empregada no procedimento descrito anteriormente, 20 20.60 (0.30) 0.60 BT
foi possível a estimação desta variação no tempo e a 20 19.11 (0.44) 0.89 AB
sincronização de dados foi efetuada. Para todos os casos 40 40.93 (0.47) 0.93 CT
simulados, conseguiu-se uma sincronização perfeita em 40 40.86 (0.43) 0.86 BCT
relação à um eixo de referência comum. 85 85.52 (0.26) 0.52 ABT
85 84.61 (0.20) 0.39 BC
4.2.2 -Cálculo da distância da falta em relação ao terminal
99 99.31 (0.16) 0.31 BCT
S
99 99.12 (0.06) 0.12 AT
135 134.90 (0.05) 0.10 ACT
A distância d é obtida através da solução da equação
(21). Novamente, para este caso, a margem de erro será 135 134.63 (0.18) 0.37 BT
expressa como uma porcentagem do comprimento total da 160 159.17 (0.41) 0.83 BC
linha, dado pela expressão representada na equação (24) e a 160 159.06 (0.47) 0.94 CT
faixa de busca dada pela equação (25). 180 178.81 (0.59) 1.19 AC
A avaliação do algoritmo obedecerá os mesmos critérios 180 180.88 (0.44) 0.88 AB
adotados para o algoritmo anterior, ou seja, serão avaliadas Tabela 5 - Efeito de resistências de falta de 30 e de 10 Ω
diferentes condições de falta, capacidade das fontes, taxa
amostral e configurações de linha. Ambos os algoritmos RF Dist. Real Dist.Estim.-km Faixa de Tipo
foram submetidos a um mesmo conjunto de testes, ohms km (%erro) Busca- de
permitindo uma melhor comparação entre seus km Falta
desempenhos. 30 Ω 20 15.38 (2.31) 4.62 AT
30 Ω 65 56.53 (4.23) 8.47 BC
4.2.3 - Efeito dos diferentes tipos de faltas 30 Ω 115 117.97 (1.48) 2.97 CT
30 Ω 160 176.11 (8.06) 16.11 ABC
Estimações de localizações ao longo da linha para 10 Ω 20 18.02 (0.99) 1.98 AT
diferentes tipos de faltas podem ser vistas na Tabela 4.
10 Ω 65 62.23 (1.38) 2.77 BC
Estes cálculos foram obtidos para a linha de transmissão
representada na Figura 2, com uma resistência de falta de 10 Ω 115 114.39 (0.31) 0.61 CT
0Ω. Deve ser notado que a porcentagem de erro ficou em 10 Ω 160 164.89 (2.44) 4.89 ABC
torno de 0,5 %, chegando à 1,2 % para casos isolados. Estes
casos não são significativos. 4.2.4 - Efeito da capacidade da fonte
Os piores casos obtidos foram para faltas não
envolvendo terra. Para os demais casos, a margem de erro A Tabela 6 mostra estimações também para diferentes
manteve-se bastante baixa, com os menores erros relativos valores de capacidade da fonte local (50, 10 e 5 GVA).
às faltas fase-terra, onde foram registrados erros de 0,01 %. Como no caso do algoritmo anterior, a precisão do método
Diferentemente do algoritmo para dados de um terminal, não é afetada pela variação deste parâmetro.
o algoritmo para dados de dois terminais não apresentou
Tabela 6 Efeito da variação da capacidade da fonte S considerando-se resistências de faltas mais elevadas (100 a
(Rf=0 Ω) 150 Ω). Diferentemente do algoritmo anterior, este não
apresenta piores resultados a medida que a posição da falta
Capacidade Dist. Real Dist.Estim.-km Faixa Tipo se desloca em direção ao terminal remoto. Estas situações
Fonte S- km (%erro) de de atestam a superioridade de tal método. Assim, quando
GVA Busca- Falta
km
canais de comunicação estão disponíveis, métodos de
localização de faltas em linhas utilizando dados de ambos
50 05 4.84 (0.08) 0.16 AT
terminais devem ser utilizados. Estes métodos não
10 05 4.88 (0.06) 0.12 AT
necessitam comunicações de alta velocidade e podem ser
5 05 4.36 (0.32) 0.64 AT implementados através de modem. Deve ainda ser
50 99 101.82 (1.4) 2.82 ABC ressaltado que as técnicas utilizando dados de ambos os
10 99 97.89 (0.55) 1.11 ABC terminais apresentam uma melhor estimativa da localização
5 99 95.9 (1.53) 3.07 ABC de falta, sem qualquer suposição ou informação
50 195 194.7 (0.15) 0.3 ACT concernente a rede externa, tais como impedância das
10 195 194.25 (0.4) 0.75 ACT fontes.
5 195 194.12 (0.4) 0.88 ACT
Novamente testes foram realizados para as taxas Os autores gostariam de agradecer o apoio
amostrais de 1kHz e 2kHz. Nestes casos também foram financeiro prestado pelo CNPq (Conselho Nacional de
mantidas as margens de precisão se comparadas ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para o
desempenho utilizando a taxa amostral de 4 kHz. desenvolvimento deste projeto.
RESUMO – Este trabalho apresenta uma implementação de proteção rápida para linhas de transmissão
de alta tensão. O algoritmo proposto calcula a distância em que a falta ocorreu na linha através da
equação diferencial da mesma. A determinação numérica da distância da falta é feita pelo cálculo dos
parâmetros de linha, ou seja, a sua resistência e indutância. Para este esquema, as tensões e correntes
trifásicas foram empregadas como entradas. O software “Alternative Transients Program” - (ATP) é
usado para gerar os dados referentes a uma linha de transmissão (440 kV) em condições de falta. O
objetivo dos testes foi demonstrar que o algoritmo converge em menos de dois ciclos e que pode
analisar corretamente várias situações de faltas sobre a linha de transmissão protegida. Os resultados
utilizando-se da técnica proposta demonstram que o método apresenta bastante precisão e rapidez no
cálculo da distância da falta para efeitos de proteção.
ABSTRACT - This work presents a proposal for fast protection of high voltage transmission lines. The
proposed algorithm calculates the distance that the fault occurred in the line through its differential
equation. The numerical determination of the fault distance is made through the calculation of the line
parameters: its resistance and inductance. For this scheme, the three-phase voltage and current signals
were used as inputs. The software Alternative Transients Program - (ATP) was used to generate the
data related to the transmission line (440 kV) in faulted condition. The objective of the tests was to
prove that the algorithm converged in less than two cycles, analyzing several situations of faults
correctly on the protected line. Results using the technique demonstrate that the method presents high
precision in the calculation of the fault distance for protection purposes.
1
indutância da linha de transmissão a ser protegida. Nesta foram utilizados em todos os estudos. Os dados obtidos
abordagem não é necessário que a entrada do algoritmo através do software ATP foram:
seja puramente senoidal, admitindo a presença de
harmônicos e componentes CC presentes na linha como R0 = 1.86230 Ω
parte da solução do problema, quando da ocorrência de
uma falta ou algum distúrbio no sistema. R+ = 0.03852 Ω
Os fundamentos teóricos utilizados para o
desenvolvimento do algoritmo são citados na literatura L0 = 2.23 mH
em trabalhos de Phadke & Thorp (1994), e por Johns &
Salman. (1995). Outros trabalhos podem ser citados
L+ = 0.741 mH
como referências: Mann & Morrison (1971), sugeriram
um algoritmo para o cálculo da impedância da linha
A topologia utilizada nas simulações é de um
baseado na predição dos valores de pico das formas de
sistema de transmissão perfeitamente transposto.
onda de tensão e corrente de entrada. Ranjbar & Cory
A falta foi aplicada entre os terminais P e T da linha
(1975), propuseram um melhoramento no método que
simulada e os dados foram obtidos no terminal P do
utilizava o modelo de uma linha de transmissão RL-série
sistema. A topologia do sistema estudado e é apresentada
que resultava em uma equação diferencial de 1a ordem,
na Figura 1.
com seus limites de integração definidos previamente.
Esta técnica também foi estudada por Smolinsk (1979) e
80 km
Breingan, Chen & Gallen (1979). Jeyasuray &
Q
T
Smolinski (1983), apresentam um estudo comparativo P 1.10o
entre diversos tipos de algoritmos para a determinação 9 GVA
Neste artigo utilizou-se o software ATP (ATP - Rule 3 Derivação da equação diferencial da linha
Book, 1987) para a modelagem do sistema elétrico
estudado e a obtenção do conjunto de dados para análise O propósito do algoritmo estudado é descrever a
e testes. Foi utilizada a representação da linha de dinâmica de uma linha de transmissão sob falta através
transmissão com parâmetros distribuídos, que permite de sua representação por uma equação diferencial.
uma simulação detalhada do sistema elétrico, Deve-se assumir que o comprimento da linha seja tal que
possibilitando a utilização de seus resultados na a capacitância shunt possa ser negligenciada, ficando a
implementação do algoritmo estudado. linha composta apenas por resistência e indutância.
O software ATP permite a representação detalhada A linha de transmissão trifásica, sob falta, pode ser
da linha de transmissão através das características dos modelada através da equação de 1a ordem:
condutores e suas respectivas disposições geométricas (1)
nas torres de transmissão, além da modelagem das di
V=Ri+L
diversas manobras e defeitos que afetam o mesmo, dt
buscando uma aproximação com uma situação real.
A linha de transmissão utilizada para o cálculo dos onde L e R são a indutância e a resistência da linha, e V e
parâmetros foi uma linha típica da CESP de 440kV. Esta i são a tensão e a corrente medidas no relé,
linha corresponde ao trecho Araraquara – Baurú. Os respectivamente. A equação (1) representa uma linha de
dados de seqüência obtidos, através do software ATP, transmissão curta, na qual este estudo foi baseado. Para
2
linhas médias e longas compensações extras são que são os fatores multiplicadores da resistência e
necessárias. Para resolver a equação (1) foram indutância, respectivamente para uma falta na linha,
introduzidos os parâmetros que limitarão a solução. podem ser escritos na forma:
Assumindo uma falta na linha PT, ilustrada pela figura 1,
a uma distância k do relé, os valores instantâneos da [ ( )]
di di
va = kr R + ia + R 0 − R + i0 + kl L+ a + L0 − L+ 0 ( ) (8)
tensão e da corrente podem ser calculados pela equação dt dt
(2), para uma linha trifásica: e a expressão pode ser escrita na forma geral como:
va ia ia (2) dil (9)
d v = k r ir + kl
vb = k r R ib + k l L ib dt
v i dt
c c ic Onde:
onde va, vb e vc, ia, ib e ic são as tensões e correntes v = va (10)
ir = R ia + (R − R )i0
trifásicas nas respectivas fases a, b e c da linha, e os + 0 +
parâmetros kr e kl são o comprimento relativo da linha
para a resistência e a indutância, respectivamente. Para il = L+ ia + (L0 − L+ )i0
uma falta na linha PT, estes parâmetros assumirão um
valor entre 0 e 1, que representa a distância entre a falta e
a localização do relé, que em condições ideais seriam
iguais. 3.2 Falta fase-fase-terra ou fase-fase
As matrizes R e L são as matrizes resistência e
indutância para a linha modelada, respectivamente. Considerando uma falta entre as fases a e b, a uma
Assumindo uma transposição perfeita, tem-se: distância k, envolvendo ou não a terra, a sua equação
pode ser representada pela expressão:
Rs Rm Rm Ls Lm Lm (3)
va i d i i d i
= k r R + a + k r L+ a + k r (R 0 − R + ) 0 + k l (L0 − L+ ) 0
(11)
R = Rm Rm L = Lm Lm
e
Rs Ls vb ib dt ib i0 dt i0
Rm Rm R s Lm Lm Ls
e na sua forma geral
onde os índices s e m significam própria e mútua, dil (12)
respectivamente. Os índices 0 e + são utilizados na v = k r ir + k l
dt
representação do sistema através das componentes de
seqüência zero e positiva, respectivamente. Onde:
A relação entre os parâmetros são: v = v a − vb (13)
(4)
L+ = Ls - Lm ir = R + (ia − ib )
R + = Rs - R m
il = L+ (ia − ib )
L0 = Ls – 2Lm
R+ = Rs - 2Rm
De (4) , segue que:
(5) 3.3 Falta trifásica
3Lm = L0 – L+
3Rm = R0 – R+ Para uma falta trifásica a uma distância k do relé, desde
que a falta seja simétrica, a equação (6) pode ser rescrita
Foram usadas as equações (4) para rescrever a
da forma:
equação (1) como:
v a i a i a i0 i0
va ia ia (14)
(6) v = k R + i + k L+ d i
b r b l
dt
b (
v = k R + i + k L+ d i + k R 0 − R +
r )
0 l( )
i + k L0 − L+ d i
dt
0 b r b l
dt
b
5 Resultados obtidos
3.4 A solução da equação diferencial Uma extensiva série de testes realizados com o algoritmo
apresentaram respostas de acordo com o esperado. A
Para as faltas do tipo fase-terra, fase-fase e fase-fase-
estimativa da localização da falta, ou seja, o cálculo da
terra, tem-se a solução da equação geral (9) pela regra
distância através da resistência e da indutância, mostrou
trapezoidal. Os dois parâmetros desconhecidos kl e kr
ser um critério coerente com as expectativas do
são estimados por estas equações , utilizando-se três
algoritmo. Por motivo de brevidade, somente alguns
amostras consecutivas, n-2, n-1 e n. As estimativas são:
resultados serão apresentados. As figuras abaixo
^
kr =
(il − il )(vn −1 + vn − 2 ) − (il − il )(vn + vn −1 ) (14) resumem os resultados obtidos.
(ir + ir )(il − il ) − (ir + ir )(il − il )
n n −1 n −1 n −2
n Algumas estimativas de localização para uma falta
n −1 n −2 n −1 n −1 n −1 n−2
fase-terra são ilustradas nas figuras 2, 3, 4 e 5, que
( ) ( )
n n
^ h − irn − irn −1 (vn −1 + vn − 2 ) + irn −1 + irn − 2 (vn + vn −1 ) (15) ilustram uma resposta típica do algoritmo, com e sem
k ln =
( )( ) (
2 irn −1 + irn − 2 il n − il n −1 − irn + irn −1 il n −1 − il n − 2)( ) filtragem, para faltas a 30 km (20% da linha) e 105 km
(70% da linha), onde se variou a resistência de falta (1 e
A solução da equação diferencial, resultará na 80 Ω ). É observado uma diferença de estimativa entre os
distância em que a falta ocorreu na linha em termos gráficos de kr e kl. Como esperado, esta diferença se
percentuais. Os valores de kr e kl serão valores numéricos acentua profundamente na existência de valores mais
entre 0 e 1, conforme citado anteriormente, e indicarão a altos de resistência de falta (figura 5). Assim, os
existência da condição ou não de trip do disjuntor. A resultados que melhor satisfazem o problema são os
solução para falta trifásica é similar a representada valores do kl, uma vez que são imunes as variacões da
acima. resistência de falta.
Foi desenvolvido um programa computacional em
linguagem Fortran para testar o princípio descrito KL
anteriormente para a proteção digital baseada na 0,206 Filtro
0,202
KL - 50% da linha
0,52
0,88
KL - 70% da linha
0,50
0,86 0,48
0,84 0,46
0,82 0,44
0,80 0,42
0,40
0,78
KL
FILTRO
0,98
0,96
KR
2,25 FiltroR
0,94
0,90
2,15
KR - 70% da linha
0,88
2,10
0,86
2,05
0,84
0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040 0,045 0,050
2,00 Tempo(s)
1,95
0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040 0,045
FIGURA 8: Estimativa do kl a 90% da linha sem filtragem (sólido) e
X axis title com filtragem (tracejado) para falta fase-fase-terra.
0,30
6
A COMPLETE SCHEME FOR FAULT DETECTION, CLASSIFICATION AND LOCATION IN
TRANSMISSION LINES USING NEURAL NETWORKS
M Oleskovicz1
D V Coury1
R K Aggarwal2
1
University of São Paulo, Brazil
2
University of Bath, United Kingdom
INTRODUCTION used to set up the ANN topology, train it and obtain the
weights as an output. The Neuralworks software
Protective relaying aims to safeguard expensive provides a flexible environment for research and the
equipment such as generators, transformers, cables, and application of techniques involving ANNs. Moreover,
also to maintain the system integrity that is necessary the supervised Backpropagation algorithm was utilised
for a continuous and economical supply of electric during the training process.
power. If a fault occurs, it should be isolated as quickly
as possible to preserve the stability of the rest of the GLOBAL VIEW OF THE SCHEME
system. Protective relays for transmission lines
normally use voltage and current input signals in order With digital technology being ever increasingly adopted
to detect, classify and locate faults in a protected line. In in power substations, more particularly in the
the case of a disturbance, the relay will send a trip signal protection field, distance relays have experienced
to a circuit breaker in order to disconnect the faulted some improvements related to efficient filtering
line. In an interconnected system, the rest of the methods as well as a shorter decision time (10). The
network can then continue working normally or at least trip/no trip decision has been improved compared to
under close to normal conditions. electromechanical/solid state relays. However, the relay
characteristics in most of the cases remain fixed.
With the recent advances of Artificial Neural Network
(ANNs) techniques, different architectures have been Considering a global scheme for transmission line
suggested in the literature to solve problems related to protection, it is necessary, as mentioned, to detect the
power systems. Neural networks are useful for power fault situation. Following that, fault classification and
system applications because they can be trained with the fault location (zone 1, 2 or 3) should be indicated.
off-line data. An overview of the application of ANNs As highlighted, this work proposes an alternative
to power systems can be found in reference (1). method utilising ANN to perform such tasks. The reach
Concerning the application in the protection field, some for protection zones 1, 2 and 3 are set 95%, 130% e
pattern recognition approaches to fault identification 150% of the protected transmission line, respectively.
should be mentioned such as (2) and (3). Moreover, As different operation conditions were used in the
references (4)-(6) show some approaches concerning training process, an adaptive behaviour was attributed to
fault classification using ANNs. In (7), an ANN the relay concerning fault location in the protection
approach to distance protection is also proposed. It was zones.
shown that this scheme improves the protection system
selectivity, adapting to the actual power system In order to evaluate the applicability of the proposed
condition. scheme, a simulation of the transmission line in a
faulted condition was set up. This work makes use of a
This work presents an Artificial Neural Network (ANN) digital simulator of faulted EHV (Extra High Voltage)
approach to simulate a complete scheme for distance transmission lines known as ATP, as mentioned earlier.
protection of a transmission line. In order to perform It should be mentioned that although the technique
this simulation, the distance protection task was described is based on Computer Aided Design (CAD),
subdivided into different neural network modules for practical considerations such as the Capacitor Voltage
fault detection, fault classification as well as fault Transformer (CVT), anti-aliasing filters (Cut Frequency
location in different protection zones. A complete 300 Hz) and quantisation (assuming a 12-bit ADC) on
integration amongst these different modules is then system fault data were also included in the simulation.
essential for the correct behaviour of the proposed The data obtained was very close to that found in
technique. The three-phase voltages and currents practice. The technique also considers the physical
sampled at 1 kHz, in pre and post-fault conditions, were arrangement of the conductors, the characteristics of the
utilised as inputs for the proposed scheme. The conductors, mutual coupling and the effect of earth
Alternative Transients Program (ATP) (8) software was return path. Perfect line transposition was assumed. The
used to generate data for a 400 kV transmission line in a 440 kV transmission line used to train and test the
faulted condition. The NeuralWorks software (9) was proposed ANNs is shown in Figure 1. This study takes
1
layer, 9 units in the hidden layer and one output layer
D E F G with 2 units - architecture ANN1 24-9-2, Table 1). This
~
TL1 TL2 TL3
~
module should recognise between the fault situation
Relay (reverse or forward) and a normal network situation.
1.050o 0.95-10o
10 GVA 9,5 GVA
The ANN 1 expected outputs (D1 and D2) are
80 Km 150 Km 100 Km represented in Table 1. When a fault situation is
detected (reverse or forward fault) the last voltage and
TL = 440 kV current samples are transferred to the classification
Figure 1: Power system analysed module (ANN2).
this work, the total training set is further subdivided Last voltage and current samples used in
into training and a validation set. The size of the the classification module
training and validation sets are 80% and 20% from the LOCATION SCHEME •••
total training set, respectively. Concerning the
training/validation data set, the fault conditions utilized
in the ANN scheme were in a random fashion. Phase-earth Phase-phase Phase-phase- Three phase-
faults faults earth-faults faults
••• ••• ••• •••
The training and test sets were used by the ANN
modules through data windows. Four samples of the
three phase voltages and currents from bus E were
utilised as inputs. In the data windows, when a new
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3
sample becomes available, the oldest value is discarded
ANN3 ANN4 ANN5 ANN6
and the new sample value is included.
Several different topologies for the MLP (Multi Layer Figure 2: A complete scheme for fault detection,
Perceptron) neural networks were tried for all modules classification and location in transmission lines using
described. The supervised algorithm known as Norm- neural networks
Cum-Delta Learning Rule (9) was used. It is a variation
of the cumulative Back-Propagation learning rule, According to Fig.2, ANN2 (architecture ANN2 24-16-
which is immune to changes in the epoch length. As an 4) should classify the involved phases in a reverse or
alternative to the sigmoid transfer function, the forward fault situation. The ANN2 distinguishes 10
hyperbolic tangent transfer function was utilised in this types of faults as illustrated in Table 1. The ANN2
work. During the training process, different learning expected answers C1, C2, C3 and C4 are also pointed out
rate values, situated between 0.01 to 0.4 were used in in the table for the different types of faults.
the hidden and output layers. The same occurred with
Momentum (0,001 - 0,2 interval). After the final decision concerning the classification
module, the sampled data are directed to one of four
After training, the ANN architectures were converted to artificial network architectures in the location module
a C code and a complete algorithm was developed. In (ANN3 24-48-44-3, ANN4 24-44-40-3 , ANN5 24-44-
the proposed algorithm, all modules were connected in a 40-3 or ANN6 24-24-20-3). ANN3 will be responsible
sequential form as show in Figure 2. The process starts for phase – earth fault location (phase A or B or C to
with the fault detection module (24 nodes in the input
TABLE 1 – The ANNs expected answers
DETECTION SCHEME CLASSIFICATION SCHEME LOCATION SCHEME
ANN2 (24-16-4)
Situation D1 D2 Fault situation C1 C2 C3 C4 Fault situation L1 L2 L3
Normal 0 0 A-E 1 0 0 1 Zone 1 1 0 0
Reverse fault 1 0 B-E 0 1 0 1 Zone 2 0 1 0
Forward fault 0 1 C-E 0 0 1 1 Zone 3 0 0 1
AB 1 1 0 0
AC 1 0 1 0
BC 0 1 1 0 ANN3 (24-48-44-3)
ANN1 (24-9-2) AB-E 1 1 0 1 ANN4 (24-44-40-3)
AC-E 1 0 1 1 ANN5 (24-44-40-3)
BC-E 0 1 1 1 ANN6 (24-24-20-3)
ABC 1 1 1 0
earth). ANN4 and ANN5 will be responsible for phase – 1 (one). The other values were considered as uncertain
phase, and phase – phase to earth fault location (fault cases.
phases AB, AC, BC, and fault phases AB or AC or BC It should also be mentioned that the detection network
to earth) respectively. The location of the three-phase architecture chosen has a final outcome after repeating
fault will be performed by the ANN6. For the location the output for two consecutive windows. The
modules, the outputs (L1, L2 and L3) are associated to classification and location network architectures will
protection zone 1, 2 or 3 as shown in Table 1. confirm their outputs after repeating four consecutive
windows.
A test set was created to analyse the performance of the The use of an ANN as an alternative method for fault
proposed algorithm. A total of 405 different cases for detection, classification and location tasks for
each type of fault was utilised in the test set. transmission line protection was investigated in this
work. The approach uses voltage and current samples as
The test set was formed by the following variables: fault inputs. This study took into account phase to earth
locations (km) - 88, 105, 115, 125, 135, 145, 155, 165, faults, phase to phase faults, phase-phase to earth and
175, 185, 195, 202, 208, 212, 218, 222, 223, 225, 238, three phases faults.
243, 248, 253, 258, 263, 268, 273, 278, 282, 288, 293,
The results obtained show that the global performance
298, 302, 308, 313, 318, and 320; fault resistances (Ω) - of the ANN architectures was highly satisfactory
phase-earth: 30, 60, 90 and, phase-phase: 0.3, 0.6, and
concerning precision and velocity of response for all
0.9; fault inception angles (o) - 20, 50, and 80.
modules described. Considering the tested cases for the
detection module, the ANN outputs converged to the
As in the training process, four samples for voltages and correct levels very quickly after up to 5 ms of the fault
currents (pre and post-fault values) from bus E, sampled
occurrence. This module also works as a direction
at 1 kHz, were utilised as inputs. In all the tests, the
discriminator recognising between reverse and forward
detection module was able to correctly recognise a
faults on a transmission line. The classification module
normal condition as well as a fault condition (100% of was able to discriminate correctly the phases involved in
correct answers). the fault in between 4 and 9ms after the fault
occurrence. Finally, considering the three protection
Table 2 presents the results observed concerning the
zones, the results clearly show that this approach leads
performance of the complete scheme. It can be observed
to a reliable location of the faults considering all types
from the table the percentage of correct answers (C.A.)
of faults (with times between 8 to 15 ms after fault
as well as the processing time for each module. It can be occurrence). It should be pointed out that the ANN relay
observed that the detection, classification and location estimated the expected response in approximately 98 %
modules presented a very high percentage of correct
of the 4,050 patterns tested considering changes in the
answers.
operational conditions of the system. The total number
of errors observed corresponds to 2% and they are
Concerning the time spent by the process, it is estimated
relative to incorrect responses that are situated in the
that the complete scheme (detection, classification and ANNs transition zones. An extension of the relay
location) can operate in an average time of 13 ms after primary protection zone to 95% of the line length was
the fault occurrence.
implemented, enhancing system security and improving
It should be pointed out that for all modules, 0-0.3 the performance considering ordinary relays.
interval was considered as a network response equal to
0 (zero) and 0.7-1 interval as network response equal to
3
TABLE 2- Correct answers and processing time for detection, classification and location modules
Percentage (%) of Correct Answers (C.A.) and processing time for each module
MODULE Proces. Phase to earth Phase - phase Phase - phase Three - phase
time faults faults to earth faults faults
C.A. 100 100 100 100
Detection 2 ms 71.94 75.97 82.14 84.44
4050 patterns tested 3 ms 23.29 22.96 16.79 15.56
4 -5 ms 4.77 1.07 1.07 -
C.A. 99.92 100 99.26 98.52
4 ms 24.20 - - -
5 ms 37.94 4.36 6.18 -
Classification 6 ms 31.36 18.96 12.92 -
4050 patterns tested 7 ms 5.60 17.53 31.28 30.37
8 ms 0.58 35.23 35.48 26.91
9 ms 0.24 13.33 10.54 24.70
10-17 ms - 10.62 2.86 17.54
C.A. 94.65 94.00* 95.97 92.84
8 ms 0.61 - 0.31 -
9 ms 4.12 5.00 6.50 -
10 ms 14.10 11.00 15.53 5.03
Location 11 ms 19.60 21.00 27.01 17.61
3240 patterns tested 12 ms 21.13 21.00 23.46 21.07
13 ms 17.39 19.00 13.89 28.63
14 ms 12.34 10.00 5.02 13.59
15 ms 4.42 3.00 2.76 3.72
16-18 ms 0.94 4.00 1.49 3.19
* Preliminary results. Phase-phase fault location are still in tests
It should also be noted that in all the tested cases, the networks for T. L. ultra high-speed fault detection and
average operation time of the global scheme is 13 ms classification”, IPST’97 - International Conference on
after the fault occurrence. Power Systems Transients, 412-417.
3. Su W B, Mao P L, Bo Z Q, Aggarwal R K and Johns
It should be remembered that this process involved
A T, 1997, “A fault detection technique for compositive
training and testing different network configurations for
transmission circuits using artificial neural networks”,
the modules involved until satisfactory performance was
UPEC’97 - 32nd Universities Power Engineering
achieved and this was a time consuming process. It must
Conference, 1, 291-294.
however be pointed out that this tool opens a new
4. Kezunovic M and Rikato I, 1996, “Detect and
dimension in relay philosophy which should be widely
Classify faults using neural nets”, IEEE Computer
investigated, allowing one to solve some of the various
Applications in Power, 42-47.
problems related to the distance protection of
5. Aggarwal R K, Xuan Q Y and Johns A T, 1997,
transmission lines. “Fault classification for double-circuits using self-
organisation mapping neural network”, UPEC’97 - 32nd
ACKNOWLEDGMENTS Universities Power Engineering Conference, 2, 440-
The authors wish to acknowledge the Department of 443.
Electrical Engineering - University of São Paulo and the 6. Keerthipala W W L, Wai C T and Huisheng W, 1997,
Department of Electronic and Electrical Engineering – “Neural network based classifier for power system
University of Bath for research facilities provided to protection”, Electric Power Systems Research, 42, 109-
conduct this research project as well as to FAPESP – 114.
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São 7. Coury D V and Oleskovicz M, 1998, “Multi-layer
Paulo for the financial support given. Our neural networks applied to distance relaying”,
acknowledgements also extend to NeuralWare – Aspen International Journal of Electrical Power and Energy
Technology for facilities related to NeuralWorks Systems, Elsevier Science, 20 (8), 539-542.
software. 8. “Alternative Transients Program Rule Book”, Leuven
EMTP Center (LEC), 1987.
REFERENCES 9. “NeuralWorks Professional II/PLUS” software -
Version 5.23, NEURALWARE, a subsidiary of Aspen
1. Dillon T S and Niebur D, 1996, “Neural networks Technology, Inc., 1998.
applications in power systems”, CRL Publishing, 10. Phadke, AG and Thorp J S, “Computer Relaying for
London, England. Power Systems”, John Wiley and Sons, 1988.
2. Al-Hasawi W M, Abbasy N H and Mansour M M,
1997, “Using fault induced transients and neural
IMPROVING THE PROTECTION OF EHV TEED FEEDERS USING LOCAL AGENTS
Clearance Time
First
Zone In order to highlight the efficiency of the proposed
Agent
scheme, this section presents a figure comparing the
clearance time for the conventional non-pilot protection
as well as for the proposed scheme utilizing Agents.
Fig. 4 presents the clearance time for the three-ended
COORDINATION
AGENT line shown in Fig. 1. Line-to-ground faults are applied
to different locations on leg 1-T, considering different
fault inception angles and fault resistance of 10 ohms.
The figure shows the average clearance time
considering legs 1, 2 and 3 for the non-pilot protection
Breaker Operati- as well as the proposed scheme considering three
Status on
Agent Agent
different traffic conditions. A considerable decrease in
clearance time considering the proposed scheme can be
data request
observed.
-INTERFACE WITH THE POWER SYSTEM-
It should be noted that an opening time of
Connection to the other two terminals approximately three cycles for the circuit breaker
utilized was considered. It isolates the fault by
Figure 2 Agent mechanism in one terminal for protection
interrupting the current at or near a current zero. A
purpose coordination delay for zone two of the order of 0.3 s
was also utilized.
CONCLUSION
An application of agents acting within a Figure 4 Average clearance time for the three legs
communication structure to adaptive relay settings for considering non-pilot protection and the scheme proposed
multi-terminal lines was presented in this paper.
Results illustrating the performance of the new method The results showed that the new approach would alter
proposed compared to conventional fixed settings were adaptive settings to ensure correct performance over a
shown. The new approach based on agents was divided wide variety of operation conditions, which is an
in an adaptive pre-fault approach and a post-fault improvement compared to fixed settings for the relays.
transfer trip action. In order to test the proposed Moreover, a considerable decrease in clearance time
scheme, a digital simulation of a faulted transmission compared to conventional non-pilot protection was
line was performed utilizing the PSCAD/EMTDC observed.
software. The protection system associated with this It should then be emphasized that the new approach is
configuration was also simulated both for conventional not only a solution for a well-known problem, but also
non-pilot protection as well as for the Agent based a very attractive alternative to improve the performance
relaying. of protection systems.
ACKNOWLEDGMENTS
Terminal 2
Terminal 1 T
The authors acknowledge the research support by
~
subcontract No. 35352-6085 with Cornell University
under WO 8333-04 from the Electric Power Institute
and the U.S. Army Research Office. Our
acknowledgments also extend to DARPA/RADC grant
20km F30602-99-1-6532 as well as FAPESP (Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo -Brazil).
Terminal 3
REFERENCES
~ (1) Horowitz S H and Phadke AG, 1996 “Power System
(a) Non-pilot protection Relaying”, John Wiley and Sons.
Terminal 1 Terminal 2
(2) IEEE Working Group, 1979, “Protection Aspects of
T Multi-terminal Lines”, IEEE Special Publication, 79
~ TH0056-2-PWR.
(3) Rockefeller G D, Wagner C L, Linders J R, Hicks K
L and Rizy D T, 1988 “Adaptive Transmission
Relaying Concepts for Improved Performance”, IEEE
Trans. on Power Delivery, 3 (4), 1446-58.
67 km (4) Horowitz S H, Phadke A G and Thorp J S, 1988
“Adaptive Transmission System Relaying”, IEEE
Terminal 3
Trans. on Power Delivery, 3 (4), 1436-45.
(5) Xia Y Q , Li K K and David A K , 1994 “Adaptive
Relay Setting for Stand Alone Digital Distance
~ Protection”, IEEE Trans. on Power Delivery, 9(1), 480-
91.
(b)Agent Technology proposed – Adaptive pre-fault scheme (6) Xia Y Q, David A K and Li K K, 1994 “High-
Resistance Faults on a Multi-Terminal Line: Analysis,
Figure 3 Distance relaying of a three ended transmission line
Simulated Studies and an Adaptive Distance Relaying
Scheme”, IEEE Trans. on Power Delivery, 9 (1), 492-
Average clearance time on the three legs 500.
(7) Stedall B, Moore P, Johns A, Goody J and Burt M,
0,4 nonpilot
1996 “An Investigation into the use of Adaptive Setting
0,3 traffic1 Techniques for Improved Distance Back-up
(msec)