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Informações técnicas
Discos de freio para freios de veículos de passeio
Rodas
� Balanceamento de acordo com as orientações do
fabricante do veículo
� Instalação com torques de aperto especificados pelo
fabricante do veículo e observando as instruções de
montagem
� Ajuste das pressões do pneu de acordo com as
especificações dos fabricantes
Freio da roda
� Verificação da condição da pinça do freio garan ndo
que pistões, tampas de proteção, molas, etc. estejam
em estado operacional não danificado
Disco de freio
� Limpeza das super cies de contato no disco e no cubo
da roda
� Verifique se o disco apresenta desgaste e se a espessura do
disco está de acordo com a especificação dos fabricantes
� Sempre subs tua em pares (conjuntos de eixos) conforme
recomendado pelo fabricante do veículo
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
Introdução
Com apenas algumas exceções, os veículos de passeio geralmente
são equipados com freios a disco nas rodas dianteiras. Dependendo
da carga, os eixos traseiros podem conter freios a disco ou a tambor.
Esta publicação é apenas para freios a disco.
A força aplicada ao pedal do freio age, com auxilio do servo, como uma Carga térmica e mecânica
força de fixação pressionando as pas lhas nos discos. Pela força ficcional
resultante, a energia ciné ca do veículo é conver da rapidamente em
alta do sistema de freio
calor. As cargas mecânica e térmica agindo nas pas lhas e no disco de
freio são muito altas. Em casos extremos, a potência de frenagem gerada
durante a desaceleração pode ser muitas vezes maior que a potência de
pico do motor.
Os principais requisitos que um sistema de freios tem que atender estão Principais requisitos
resumidos como segue: do sistema de freio
� Estabilidade do coeficiente de fricção em uma faixa extensa
de temperatura
� Baixa dependência do coeficiente de fricção na pressão de contato,
velocidade e fatores ambientais
� Boa resistência mecânica e estabilidade dimensional
� Estado de desgaste dentro dos valores limites especificados
� Tolerâncias do componente dentro dos valores limites especificados
� Comportamento de desgaste aceitável dos discos e pas lhas de freio
Os discos e pas lhas de freio formam uma unidade funcional cuja função
de correção é essencial para a segurança. Os requisitos definidos podem
ser garan dos apenas com componentes que foram desenvolvidos para
ou que correspondem ao veículo no qual eles são usados. A manutenção
correta pode evitar riscos à segurança e perdas em termos de conforto e
vida ú l.
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
Vibração do freio
Diferenciação entre O termo “vibração do freio” se refere aos torques de frenagem não
‘vibração térmica’ e ‘vibração fria’ uniformes e, portanto, às variações da força de frenagem, que ocorrem
durante a frenagem ou, mais precisamente, no curso de uma volta
completa do disco de freio. Esses fenômenos, que têm diferentes causas,
são divididos em vibração térmica, que ocorre durante a desaceleração em
altas velocidades, e vibração fria, que ocorre em qualquer velocidade.
Vibração térmica
A “vibração térmica” pode ser descrita como segue:
� Uma vibração em expansão em uma faixa de frequência entre
100 e 250Hz. A intensidade da expansão pode variar durante a
desaceleração, mas não afeta a frenagem.
� Variações do torquepodem ser sen das com frequência, como
uma vibração na direção, pulsação no pedal do freio e vibração dos
componentes do chassi.
A ocorrência de vibração do freio depende da força do pedal. A vibração
térmica pode, normalmente, ser iden ficada por uma disposição circular
de pontos nas super cies de fricção do disco de freio. Isso é causado
durante a frenagem devido ao superaquecimento local, o que resulta em
uma transferência de material da pas lha do freio ao disco de freio e/ou
uma mudança permanente na estrutura do material de fundição do disco
de freio. É comum o material ser removido durante a frenagem normal,
mas alterações na estrutura – também mencionado como formação de
Posição normal
martensita – que é mais dura do que a estrutura básica do material do disco
e pode ser removida somente através de usinagem. Ao reparar um disco
com pontos martensí cos, é importante remover completamente as áreas
endurecidas. Para evitar riscos, o disco deve ser subs tuído de modo ideal.
Formação de pontos por superaquecimento local é causada por diversos
fatores:
� O disco pode, em determinadas condições, ser distorcido quando
ocorrer a frenagem constante. Essa flexão do disco pode resultar em
distorção permanente.
� O disco de freio apresenta desgaste abaixo da espessura mínima
(consulte a recomendação do fabricante), o que reduz a capacidade
do disco de dissipar o calor.
� As pas lhas do freio a disco apresentam desgaste excessivo e têm um
efeito de frenagem insuficiente.
� A fundição do disco de freio e as tolerâncias não estão em
Efeito de flexão/distorção conformidade com a especificação do fabricante.
� As pas lhas do freio a disco montadas são inadequadas para a
aplicação e/ou não estão em conformidade com o equipamento original
ou com qualquer padrão de qualidade comparável.
� O sistema de freio não está funcionando corretamente ou alguns dos
seus componentes não estão com a dimensão correta.
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
A inves gação consiste basicamente nos seguintes procedimentos de teste: Procedimentos de teste
� Primeiro determine se a vibração é derivada do eixo dianteiro ou traseiro.
� Realize uma inspeção visual para determinar quais componentes
funcionais apresentam desgaste e em qual proporção. Discos ou pas lhas
com desgaste ou ranhuras em excesso sempre devem ser subs tuídos
como um conjunto de eixos.
� Verifique se as pas lhas de freio montadas foram aprovadas para a
aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
� Verifique a condição operacional do freio a disco, prestando muita
atenção aos componentes da pinça e repare, se necessário. O reparo
deve ser realizado por uma oficina especializada.
� Verifique se a roda não está balanceada e, se necessário, faça o
balanceamento novamente.
� Verifique a condição operacional da suspensão e dos componentes da
direção e subs tua se houver alguma peça com defeito.
� Verifique se os componentes individuais de cada mancal da roda
apresentam defeitos (folga do mancal) e subs tua se necessário.
� Verifique e, se necessário, corrija a geaometria do eixo de acordo com os
valores determinados pelo fabricante do veículo.
Em geral, a vibração térmica pode ser reduzida escolhendo materiais
de fricção adequados, contanto que os outros componentes do veículo
mencionado estejam em uma condição livre de falhas. Quando uma
o mização deste po é realizada, deve‐se lembrar que ela está em
conformidade com todos os requisitos definidos para o sistema de frenagem.
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
Vibração fria
A “vibração fria” ocorre durante a frenagem normal e pode ser
iden ficada pela pulsação no pedal do freio, variações do torque na
direção e/ou vibração dos componentes do eixo e do chassi.
A caracterís ca que a diferencia da “vibração térmica” é que a vibração
fria pode ocorrer sempre que o freio for aplicado, e tem uma variação de
frequência muito menor (cerca de 5 a 50 Hz). A intensidade da vibração
também pode variar de acordo com a velocidade do veículo.
A vibração fria é causada principalmente pelas variações na espessura
do disco e, similar à variação térmica, pode ser ampliada por
componentes do mancal com defeito e rodas sem balanceamento.
Causas da espessura não uniforme Como surge esta variação da espessura? Cada disco de freio apresenta
desgaste radial causado pela produção e tolerâncias de montagem.
As pas lhas do freio a disco sempre farão algum contato com o disco
de freio durante a direção sem usar os freios, e este contato será mais
pronunciado em determinados pontos dos discos. Embora as forças do
contato sejam rela vamente baixas, elas causam desgaste nesses pontos
do disco de freio. Isso resulta em uma variação na espessura do disco,
que eventualmente causa vibração. Contanto que alguns pré‐requisitos
sejam atendidos, a variação na espessura do disco normalmente pode ser
reduzida ou eliminada novamente pela frenagem normal que mantém a
geração alternada e a redução das variações na espessura balanceada
aceitáveis. Trataremos desses pré‐requisitos posteriormente.
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
Mais testes Além desses testes, alguns dos procedimentos de teste descritos na
seção sobre “vibração térmica” também devem ser realizados. Eles
incluem a verificação do estado operacional do freio a disco, os mancais
da roda, os componentes da suspensão e da direção, o ajuste do eixo
dianteiro e o uso de pas lhas do freio a disco aprovadas pelo fabricante.
Conforme mostramos, as causas do desgaste radial excessivo e das
variações na espessura do disco podem ser di ceis de iden ficar.
Mas realizando as medições possíveis nos componentes afetados e,
se necessário, subs tuindo‐os, essas falhas podem ficar limitadas aos
níveis aceitáveis.
Como já foi mencionado, o es lo de direção bem como as condições do
tráfego e da estrada também fazem parte das causas das variações na
espessura do disco de freio. Viagens de vários milhares de quilômetros
com pouca frenagem em geração baixa de potência ficcional podem
resultar em variações na espessura do disco suficientes para causar
vibração. Uma fase de direção subsequente contendo muita frenagem
pode regenerar os discos novamente.
Tendência às
variações na Número alto de
espessura do disco aplicações do freio
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Discos de freio para freios de veículos de passeio
Resumo e ilustrações
Exemplos picos de fatores A análise mostra que uma grande parte das reclamações dos clientes
de distúrbio descritos sobre os sistemas de freio com defeito é atribuída ao disco de freio.
E nesses casos, por sua vez, a vibração do freio é a principal causa de
reclamação.
Devido à complexidade descrita acima e aos diversos fatores de
influência possíveis, os danos do disco de freio e suas causas
são frequentemente di ceis de iden ficar em um caso específico.
A experiência tem mostrado que, na maioria dos casos de danos reais
do disco de freio, a principal carga geralmente está em outro lugar
(desgaste excessivo do disco devido a tolerâncias gerais, pas lhas
de freio inadequadas, freios da roda com defeito, etc.). Em muitos
casos, os discos de freio sobre os quais foram recebidas reclamações,
comprovam estar funcionando em perfeitas condições e as principais
causas das deficiências não foram iden ficadas. Isso inevitavelmente
leva a reclamações sendo rejeitadas após testes onerosos e demorados,
com prejuízo para todos os interessados. Mesmo se de imediato o
problema parecer estar resolvido por uma subs tuição de determinadas
peças, os sintomas geralmente reaparecem depois de um tempo.
Esta situação pode ser melhorada – e sa sfação do cliente garan da –
somente as principais causas podem ser determinadas de modo
confiável e somente se peças de reposição aprovadas forem usadas e os
trabalhos de manutenção forem realizados com todo cuidado e precisão .
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Vibração térmica
Vibração em expansão
e vibração durante
a frenagem em altas
velocidades
Vibração fria
Iden ficação:
Vibração das peças do
SRO chassi e vibrações giratórias
induzidas pela fricção ou
dt1 dt2 dt3 pulsação do pedal do freio
durante a frenagem em
pra camente qualquer
velocidade
360°
dt1: Espessura mínima do disco dt2–dt1: V ariação da espessura
pelo desgaste abrasivo parcial máxima do disco
dt2: Espessura inicial SRO: Desgaste máximo do disco
dt3: Espessura do disco após
a correção do desgaste
Medição do desgaste
do disco no veículo
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Causa:
Disco de freio rachado
Desgaste do freio a
disco além do limite de
desgaste permi do
Iden ficação:
Sinais sérios de vibração
ocorrendo subitamente
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Discos de freio
danificados por material
de fricção gasto
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Sintomas:
Freio duro, ruído de frenagem,
sinais de vibração
A diferença máxima
permi da por anel de
fricção é de 0,5 mm
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Sintomas:
Vibração fria
Sintomas:
Causas das variações na
espessura do disco como
resultado de desgaste
inadmissível
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Notas
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