You are on page 1of 20

Discos de Freio para Freios de Veículos de Passeio

Informações técnicas
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Requisitos para o mização da função


de montagem do disco/pas lha de freio

Rodas
� Balanceamento de acordo com as orientações do
fabricante do veículo
� Instalação com torques de aperto especificados pelo
fabricante do veículo e observando as instruções de
montagem
� Ajuste das pressões do pneu de acordo com as
especificações dos fabricantes

Freio da roda
� Verificação da condição da pinça do freio garan ndo
que pistões, tampas de proteção, molas, etc. estejam
em estado operacional não danificado

Disco de freio
� Limpeza das super cies de contato no disco e no cubo
da roda
� Verifique se o disco apresenta desgaste e se a espessura do
disco está de acordo com a especificação dos fabricantes
� Sempre subs tua em pares (conjuntos de eixos) conforme
recomendado pelo fabricante do veículo

Pas lhas do freio


� Opção de pas lhas de freio recomendadas pela Cobreq
� Procedimento de troca (conjunto de eixos) de acordo com
as orientações específicas nas instruções de montagem
� Período de assentamento conforme recomendado pelo
fabricante do veículo ou nas instruções de montagem

2
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Introdução
Com apenas algumas exceções, os veículos de passeio geralmente
são equipados com freios a disco nas rodas dianteiras. Dependendo
da carga, os eixos traseiros podem conter freios a disco ou a tambor.
Esta publicação é apenas para freios a disco.
A força aplicada ao pedal do freio age, com auxilio do servo, como uma Carga térmica e mecânica
força de fixação pressionando as pas lhas nos discos. Pela força ficcional
resultante, a energia ciné ca do veículo é conver da rapidamente em
alta do sistema de freio
calor. As cargas mecânica e térmica agindo nas pas lhas e no disco de
freio são muito altas. Em casos extremos, a potência de frenagem gerada
durante a desaceleração pode ser muitas vezes maior que a potência de
pico do motor.
Os principais requisitos que um sistema de freios tem que atender estão Principais requisitos
resumidos como segue: do sistema de freio
� Estabilidade do coeficiente de fricção em uma faixa extensa
de temperatura
� Baixa dependência do coeficiente de fricção na pressão de contato,
velocidade e fatores ambientais
� Boa resistência mecânica e estabilidade dimensional
� Estado de desgaste dentro dos valores limites especificados
� Tolerâncias do componente dentro dos valores limites especificados
� Comportamento de desgaste aceitável dos discos e pas lhas de freio
Os discos e pas lhas de freio formam uma unidade funcional cuja função
de correção é essencial para a segurança. Os requisitos definidos podem
ser garan dos apenas com componentes que foram desenvolvidos para
ou que correspondem ao veículo no qual eles são usados. A manutenção
correta pode evitar riscos à segurança e perdas em termos de conforto e
vida ú l.

3
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Vibração do freio
Diferenciação entre O termo “vibração do freio” se refere aos torques de frenagem não
‘vibração térmica’ e ‘vibração fria’ uniformes e, portanto, às variações da força de frenagem, que ocorrem
durante a frenagem ou, mais precisamente, no curso de uma volta
completa do disco de freio. Esses fenômenos, que têm diferentes causas,
são divididos em vibração térmica, que ocorre durante a desaceleração em
altas velocidades, e vibração fria, que ocorre em qualquer velocidade.

Vibração térmica
A “vibração térmica” pode ser descrita como segue:
� Uma vibração em expansão em uma faixa de frequência entre
100 e 250Hz. A intensidade da expansão pode variar durante a
desaceleração, mas não afeta a frenagem.
� Variações do torquepodem ser sen das com frequência, como
uma vibração na direção, pulsação no pedal do freio e vibração dos
componentes do chassi.
A ocorrência de vibração do freio depende da força do pedal. A vibração
térmica pode, normalmente, ser iden ficada por uma disposição circular
de pontos nas super cies de fricção do disco de freio. Isso é causado
durante a frenagem devido ao superaquecimento local, o que resulta em
uma transferência de material da pas lha do freio ao disco de freio e/ou
uma mudança permanente na estrutura do material de fundição do disco
de freio. É comum o material ser removido durante a frenagem normal,
mas alterações na estrutura – também mencionado como formação de
Posição normal
martensita – que é mais dura do que a estrutura básica do material do disco
e pode ser removida somente através de usinagem. Ao reparar um disco
com pontos martensí cos, é importante remover completamente as áreas
endurecidas. Para evitar riscos, o disco deve ser subs tuído de modo ideal.
Formação de pontos por superaquecimento local é causada por diversos
fatores:
� O disco pode, em determinadas condições, ser distorcido quando
ocorrer a frenagem constante. Essa flexão do disco pode resultar em
distorção permanente.
� O disco de freio apresenta desgaste abaixo da espessura mínima
(consulte a recomendação do fabricante), o que reduz a capacidade
do disco de dissipar o calor.
� As pas lhas do freio a disco apresentam desgaste excessivo e têm um
efeito de frenagem insuficiente.
� A fundição do disco de freio e as tolerâncias não estão em
Efeito de flexão/distorção conformidade com a especificação do fabricante.
� As pas lhas do freio a disco montadas são inadequadas para a
aplicação e/ou não estão em conformidade com o equipamento original
ou com qualquer padrão de qualidade comparável.
� O sistema de freio não está funcionando corretamente ou alguns dos
seus componentes não estão com a dimensão correta.

4
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Além das causas da “vibração térmica” devido ao superaquecimento local


descrito acima, outros fatores que podem causar ou aumentar a probabilidade
de vibração térmica incluem rodas com balanceamento inadequado, desgaste
dos componentes do mancal no sistema de suspensão da roda, direção e eixo
dianteiro desalinhados.
Na maioria dos casos, a vibração é causada por vários fatores, dificultando a
iden ficação clara da principal causa.
A inves gação completa e cuidadosa das causas e a reparação da falha são,
portanto, necessárias. Esse trabalho deve ser realizado por um oficina de
reparos especializada com um alto nível de experiência.

A inves gação consiste basicamente nos seguintes procedimentos de teste: Procedimentos de teste
� Primeiro determine se a vibração é derivada do eixo dianteiro ou traseiro.
� Realize uma inspeção visual para determinar quais componentes
funcionais apresentam desgaste e em qual proporção. Discos ou pas lhas
com desgaste ou ranhuras em excesso sempre devem ser subs tuídos
como um conjunto de eixos.
� Verifique se as pas lhas de freio montadas foram aprovadas para a
aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
� Verifique a condição operacional do freio a disco, prestando muita
atenção aos componentes da pinça e repare, se necessário. O reparo
deve ser realizado por uma oficina especializada.
� Verifique se a roda não está balanceada e, se necessário, faça o
balanceamento novamente.
� Verifique a condição operacional da suspensão e dos componentes da
direção e subs tua se houver alguma peça com defeito.
� Verifique se os componentes individuais de cada mancal da roda
apresentam defeitos (folga do mancal) e subs tua se necessário.
� Verifique e, se necessário, corrija a geaometria do eixo de acordo com os
valores determinados pelo fabricante do veículo.
Em geral, a vibração térmica pode ser reduzida escolhendo materiais
de fricção adequados, contanto que os outros componentes do veículo
mencionado estejam em uma condição livre de falhas. Quando uma
o mização deste po é realizada, deve‐se lembrar que ela está em
conformidade com todos os requisitos definidos para o sistema de frenagem.

5
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Vibração fria
A “vibração fria” ocorre durante a frenagem normal e pode ser
iden ficada pela pulsação no pedal do freio, variações do torque na
direção e/ou vibração dos componentes do eixo e do chassi.
A caracterís ca que a diferencia da “vibração térmica” é que a vibração
fria pode ocorrer sempre que o freio for aplicado, e tem uma variação de
frequência muito menor (cerca de 5 a 50 Hz). A intensidade da vibração
também pode variar de acordo com a velocidade do veículo.
A vibração fria é causada principalmente pelas variações na espessura
do disco e, similar à variação térmica, pode ser ampliada por
componentes do mancal com defeito e rodas sem balanceamento.
Causas da espessura não uniforme Como surge esta variação da espessura? Cada disco de freio apresenta
desgaste radial causado pela produção e tolerâncias de montagem.
As pas lhas do freio a disco sempre farão algum contato com o disco
de freio durante a direção sem usar os freios, e este contato será mais
pronunciado em determinados pontos dos discos. Embora as forças do
contato sejam rela vamente baixas, elas causam desgaste nesses pontos
do disco de freio. Isso resulta em uma variação na espessura do disco,
que eventualmente causa vibração. Contanto que alguns pré‐requisitos
sejam atendidos, a variação na espessura do disco normalmente pode ser
reduzida ou eliminada novamente pela frenagem normal que mantém a
geração alternada e a redução das variações na espessura balanceada
aceitáveis. Trataremos desses pré‐requisitos posteriormente.

Os seguintes fatores influenciam na variação da espessura do disco:


� desgaste radial dos discos de freio no estado montado;
� pas lhas de freio com atrito no disco no estado sem freio;
� a capacidade das pas lhas do freio a disco de reduzir ou remover as
variações na espessura do disco durante a frenagem normal;
� atuação correta da pinça que permite a liberação das pas lhas do
disco de freio;
� as condições ambientais e da estrada e o es lo de direção do
motorista.
Os efeitos das variações idên cas e existentes na espessura do disco
podem variar significa vamente de um modelo para outro e dependem
dos fatores da transmissão da força e das capacidades de amortecimento
dos componentes do eixo, direção e chassi.

6
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Ao inves gar as causas da vibração, lembre‐se do seguinte:


� O desgaste radial dos discos de freio deve ser testado com o disco
instalado no veículo, de modo ideal com a roda montada corretamente.
O desgaste radial é testado com um medidor com mostrador com uma
precisão de medição de pelo menos 0,01 mm e aplicado cerca de 10 a
15 mm abaixo do raio externo do disco. Entretanto, a medição do raio
de fricção médio é suficiente. A leitura em veículos mais novos deve
ser realizada sobre várias revoluções e o desgaste não deve exceder
0,070 mm (Problemas do veículo: < 0,040 mm). Note que este teste produz
resultados válidos apenas para discos de freio novos.
Devido às tolerâncias de componentes, essas leituras baixas não podem
ser alcançadas em carros mais velhos. Uma o mização ainda pode
ser ob da, posicionando o disco do freio no cubo nos furos de fixação
de modo que o menor valor medido seja alcançado. Mas mesmo em
carros mais velhos, o desgaste radial do disco de freio não deve exceder
0,10 mm. Se necessário, os componentes que estão causando o desgaste
(cubo, disco de freio, mancais) devem ser subs tuídos. Tome cuidado para Medição do
que as super cies de contato sejam man das limpas e livres de defeitos. desgaste radial
com um medidor
� Conforme mencionado anteriormente, o cubo também pode causar de precisão com
mostrador
desgaste e, por isso, deve ser medido. Neste contexto, um valor máximo
de 0,030 mm, rela vo ao raio externo mensurável, pode ser considerado
como um guia. Se o desvio exceder esse valor, o cubo deverá ser
subs tuído.
� Uma fator adicional que afeta o desgaste radial é a ondulação do disco
de freio. Portanto, o paralelismo do disco também deverá ser verificado
e não deverá exceder 0,050 mm. Um equipamento especializado é
necessário para realizar esse teste.
� Para uma medição precisa da variação da espessura do disco ,
é necessário um equipamento especializado, embora um micrômetro
de precisão com uma precisão de medição de 0,001 mm fornecerá
resultados suficientemente precisos. As medidas devem ser feitas em
12 a 15 pontos ao redor da circunferência do disco e cerca de 10 a
15 mm abaixo do raio de fricção externo do disco. Dependendo do
po de veículo, as baixas variações na espessura na ordem de 0,012 a
0,015 mm (Problemas do veículo: < 0,008 mm) podem causar vibração.
Nos discos novos, esses valores não devem ser excedidos. Eles também
são o limite de tolerância absoluta dos discos de freio da Cobreq.

7
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Mais testes Além desses testes, alguns dos procedimentos de teste descritos na
seção sobre “vibração térmica” também devem ser realizados. Eles
incluem a verificação do estado operacional do freio a disco, os mancais
da roda, os componentes da suspensão e da direção, o ajuste do eixo
dianteiro e o uso de pas lhas do freio a disco aprovadas pelo fabricante.
Conforme mostramos, as causas do desgaste radial excessivo e das
variações na espessura do disco podem ser di ceis de iden ficar.
Mas realizando as medições possíveis nos componentes afetados e,
se necessário, subs tuindo‐os, essas falhas podem ficar limitadas aos
níveis aceitáveis.
Como já foi mencionado, o es lo de direção bem como as condições do
tráfego e da estrada também fazem parte das causas das variações na
espessura do disco de freio. Viagens de vários milhares de quilômetros
com pouca frenagem em geração baixa de potência ficcional podem
resultar em variações na espessura do disco suficientes para causar
vibração. Uma fase de direção subsequente contendo muita frenagem
pode regenerar os discos novamente.

Tendência às
variações na Número alto de
espessura do disco aplicações do freio

Sem vibração fria,


Número baixo de mas vida ú l do disco
aplicações do freio de freio reduzida

8
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Vibração causada por pontos está cos


Se um veículo não for dirigido por um período mais longo e, especialmente,
se ele for exposto a ambientes úmidos e/ou ao sal, a corrosão pode fazer
com que as pas lhas de freio grudem no disco ou que a área do disco
oposta à das pas lhas apresente corrosão até um limiteque possa
causar muita vibração. A aderência da corrosão pode, frequentemente,
ser corrigida liberando a embreagem rapidamente na primeira marcha
para impulsionar levemente o veículo para a frente. Se a aderência for
muito séria, a única solução será desmontar o sistema de freio e polir
novamente ou subs tuir os discos de freio. Se as pas lhas de freio
es verem danificadas, elas deverão ser subs tuídas. Uma vibração leve
após um período mais longo de ina vidade pode desaparecer depois
que o veículo for dirigido por algum tempo. Se a vibração for séria ou se
não desaparecer com a frenagem normal, os discos de freios devem ser
retificados ou substituídos.

Ruído estridente durante a frenagem


Contanto que o sistema de freio não apresente nenhuma falha no
projeto ou outras falhas fundamentais, o disco de freio contribui para
um ruído estridente somente se a folga entre ele e a pas lha de freio
for inadequada e se as super cies do disco es verem danificadas ou
corroídas. É certo dizer, entretanto, que os discos de freio, devido à sua
geometria, podem apresentar problemas de ruídos.
Essa falha pode ser reparada como segue:
� Verifique o estado de desgaste e a condição da super cie das
pas lhas de freio e subs tua‐as se necessário.
� Verifique se as pas lhas de freio montadas são aprovadas pelo
fabricante e adequadas para o veículo.
� Verifique se os elementos an rruído (calços de amortecimento,
laca de amortecimento, pastas) estão montados e em boas
condições de funcionamento.
� Verifique a liberdade de movimento das tampas da guia da pas lha de
freio e do pistão da pinça.
Os freios a disco a ngem seu efeito de frenagem pela fricção seca, que
tende inerentemente a causar vibração e, portanto, ruído. Por causa
dos fatores de influência e das condições operacionais descritas
anteriormente, uma supressão completa do ruído da frenagem é
extremamente di cil, mas com a tecnologia moderna, um alto nível de
supressão de ruído pode ser conseguido.

9
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Outros possíveis defeitos


Na maioria dos casos, especialmente nos freios da roda dianteira,
o problema não é causado pelo disco do freio.
Efeito de frenagem insa sfatório Nesses casos, verifique se pas lhas de freio adequadas foram instaladas
e não apresentam desgaste excessivo, se as super cies dos discos
de freio e das pas lhas estão livres de defeitos e se o sistema de freio
(pistões, guias, unidades servo) está funcionando corretamente.
Nos discos de freio do eixo traseiro, a carga específica insuficiente pode
causar corrosão do disco de freio ou condicionamento da super cie dos
componentes de fricção, o que, por sua vez, reduz a eficiência dos freios.
No entanto, devido à baixa fração da força do freio do eixo traseiro, isso
é quase impercep vel para o motorista. Nesses casos, os discos de freio
devem ser re ficados ou subs tuídos, e as pas lhas de freio também
devem ser subs tuídas.

Discos de freio apresentam rachadura


As cargas de choque térmico na super cie do disco de freio podem
causar rachaduras na estrutura fundida. Essas rachaduras reduzem a
resistência do disco de freio e, dependendo do tamanho e das forças
aplicadas, pode resultar em fratura do material. É di cil dizer a par r
de que tamanho as rachaduras começam a representar um problema,
mas para evitar falha com suas consequências potencialmente fatais,
os discos de freio, nos quais a rachadura está claramente visível sem
equipamentos técnicos, devem ser subs tuídos. É importante notar
também que a probabilidade de fratura aumenta com o comprimento das
rachaduras.
Além de representar um risco de fratura do disco, um disco com
super cie rachada age como uma máquina operatriz nas pas lhas
do freio, causando desgaste excessivo da pas lha, que se torna mais
pronunciado em temperaturas mais altas, em que a largura da rachadura
aumenta.

10
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Os discos de freios estão riscados


As marcas de pontos na super cie do anel de fricção podem ter várias causas:
� material de fricção das pas lhas de freio inadequado;
� excesso de sujeira nas pas lhas ou nos discos de freio;
� corrosão;
� sobrecarga do sistema de freio;
� material do disco de freio inadequadamente flexível.
Os pontos podem ter uma grande variedade de estruturas, desde muito fina até
muito áspera, o que torna di cil definir regras claras sobre a extensão dos pontos
que ainda é aceitável. Em geral, um mecânico experiente pode julgar se o disco
riscado precisa ou não ser subs tuído ou re ficado. Até certo ponto, isso não
afeta o efeito de frenagem, mas se as pas lhas de freio forem subs tuídas, os
discos também precisam ser subs tuídos ou re ficados.

A vida ú l do disco de freio é muito curta


A vida ú l dos discos e das pas lhas de freio é apenas um aspecto, embora
muito importante, no desenvolvimento de um sistema de freio. Para condições
normais de uso, a vida do projeto dos discos de freio da roda dianteira deve ser
equivalente à vida ú l dos dois conjuntos de pas lhas de freio correspondentes.
Alguns discos podem ter uma vida ú l mais curta, pois eles foram projetados
para a ngir metas específicas nas quais em que mais valor é agregado, por
exemplo para evitar efeitos indesejados como a vibração fria.
Na prá ca, a vida ú l de um disco de freio depende dos seguintes fatores
de influência:
� o es lo de direção;
� condições da estrada e do tráfego;
� condições topográficas e climá cas;
� o nível de sujeira e contaminação;
� a estrutura e o material de fundição do disco de freio;
� a agressividade das pas lhas de freio;
� a liberdade de movimentos dos elementos deslizantes e da guia e o
pistão acionando o freio.
Por causa dos diversos fatores de influência, na prá ca, a vida do disco de freio
acaba sendo um cálculo esta s co; a função de distribuição mostra que alguns
discos duram 10 a 15 vezes mais do que outros. Alguns discos a ngem o fim da
sua vida ú l após apenas 20.000 quilômetros, outros podem fornecer serviço sem
problemas por mais de 300.000 quilômetros, embora quilometragens maiores ou
menores sejam possíveis em casos individuais. Isso permite aos fabricantes e
distribuidores oferecerem todo po de garan a para a vida ú l de seus discos
de freio.

11
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Resumo e ilustrações
Exemplos picos de fatores A análise mostra que uma grande parte das reclamações dos clientes
de distúrbio descritos sobre os sistemas de freio com defeito é atribuída ao disco de freio.
E nesses casos, por sua vez, a vibração do freio é a principal causa de
reclamação.
Devido à complexidade descrita acima e aos diversos fatores de
influência possíveis, os danos do disco de freio e suas causas
são frequentemente di ceis de iden ficar em um caso específico.
A experiência tem mostrado que, na maioria dos casos de danos reais
do disco de freio, a principal carga geralmente está em outro lugar
(desgaste excessivo do disco devido a tolerâncias gerais, pas lhas
de freio inadequadas, freios da roda com defeito, etc.). Em muitos
casos, os discos de freio sobre os quais foram recebidas reclamações,
comprovam estar funcionando em perfeitas condições e as principais
causas das deficiências não foram iden ficadas. Isso inevitavelmente
leva a reclamações sendo rejeitadas após testes onerosos e demorados,
com prejuízo para todos os interessados. Mesmo se de imediato o
problema parecer estar resolvido por uma subs tuição de determinadas
peças, os sintomas geralmente reaparecem depois de um tempo.
Esta situação pode ser melhorada – e sa sfação do cliente garan da –
somente as principais causas podem ser determinadas de modo
confiável e somente se peças de reposição aprovadas forem usadas e os
trabalhos de manutenção forem realizados com todo cuidado e precisão .

12
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Vibração térmica
Vibração em expansão
e vibração durante
a frenagem em altas
velocidades

“Marcas de vibração” devido a superaquecimento


local do disco de freio

Vibração fria
Iden ficação:
Vibração das peças do
SRO chassi e vibrações giratórias
induzidas pela fricção ou
dt1 dt2 dt3 pulsação do pedal do freio
durante a frenagem em
pra camente qualquer
velocidade
360°
dt1: Espessura mínima do disco dt2–dt1: V ariação da espessura
pelo desgaste abrasivo parcial máxima do disco
dt2: Espessura inicial SRO: Desgaste máximo do disco
dt3: Espessura do disco após
a correção do desgaste

V ariação da espessura do disco no disco de freio

Medição do desgaste
do disco no veículo

13
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Pontos está cos


Causa:
Corrosão, causada pela
umidade, sal ou outros
fatores ambiantais

Disco de freio com pontos está cos

Discos de freio rachados


Causa:
Disco de freio com
Cargas mecânicas e rachadura por calor grave
térmicas alternadas altas

Causa:
Disco de freio rachado
Desgaste do freio a
disco além do limite de
desgaste permi do
Iden ficação:
Sinais sérios de vibração
ocorrendo subitamente

14
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Disco de freio riscado


Causa:
Sujeira, sobrecarga, material
do disco e/ou da pas lha de
freio inadequado

Disco de freio com marcas de riscos

Pas lhas de freio completamente desgastadas


Causa:
Desgaste do material
Pas lhas de freios não
da fricção na placa de
subs tuídas em tempo
apoio de aço

Discos de freio
danificados por material
de fricção gasto

15
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Discos de freio corroídos


Causa:
Longo tempo fora de uso
em condições de umidade,
mudanças estruturais no anel
de fricção como resultado
da formação de manchas
está cas generalizadas

Sintomas:
Freio duro, ruído de frenagem,
sinais de vibração

Discos de freio corroídos

Aneis de fricção internos e externos


com espessuras diferentes
Rela vo ao projeto para
diferentes absorções de calor

A diferença máxima
permi da por anel de
fricção é de 0,5 mm

16
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Variação da espessura no anel de fricção


Causa:
Processamento incorreto,
operação com desgaste
excessivo do disco combinado
com carga simultânea do freio
insuficiente

Sintomas:
Vibração fria

Variação na espessura do disco

Corrosão grave na camada inferior


na super cie de contato
Causa:
Limpeza insuficiente,
contato insuficiente devido à
contaminação

Sintomas:
Causas das variações na
espessura do disco como
resultado de desgaste
inadmissível

Corrosão grave na camada


inferior

17
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Mais informações estão disponíveis na Internet:

www.cobreq.com.br

Linha de serviços da Cobreq


Número de telefone:
+55 (19) 3894 9733
Ligue para nós e solucione suas dúvidas
sobre produtos e problemas técnicos.
Também teremos o prazer em ouvir seus
conselhos e sua experiência prá ca.
Este canal direto está disponível no
horário comercial.

18
Discos de freio para freios de veículos de passeio

Notas

19
Rua Tupi, 293 • Vila Maria
13330‐000 • Indaiatuba/SP
Tel.: +55 (19) 3894‐9733
Fax.: +55 (19) 3875‐8432
DDG: 0800 11 1992
www.cobreq.com.br

You might also like