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Resolução das atividades complementares

FF5 ísica
— Estática
p. 8

1 (PUC-RS) O sistema da figura encontra-se em equilíbrio. Determine as trações T1 e T2 nos fios AB e


AC, respectivamente. O peso do corpo P é 200 N.
a) T1 5 200 N e T2 5 120 N c) T1 5 215 N e T2 5 325 N e) T1 5 300 N e T2 5 200 N
b) T1 5 185 N e T2 5 283 N d) T1 5 283 N e T2 5 200 N

45° B
90°
A
C
P

Resolução:

A T1

T2 200 N
T1
2
T2 T1 � sen 45° T1 ? sen 45° 5 200  →  T1 5 200 ? . 283 N
2
200 N
2 2
T2 5 T1 ? sen 45°  →  T2 5 200 ? ? 5 200 N
2 2
200 N

2 (MACK-SP) Utilizando-se de cordas ideais, dois garotos,


exercendo forças de mesmo módulo, mantêm em equilíbrio um
bloco A, como mostra a figura. Se a força de tração em cada corda
tem intensidade de 20 N, a massa do bloco suspenso é: 30° 30°
horizontal
(Adote: g 5 10 m/s2.) A
a) 1,0 kg d) 4,0 kg
b) 2,0 kg e) 5,0 kg
c) 3,0 kg
Resolução:
Na figura, a tração em cada corda tem intensidade T 5 20 N, 120°
T � 20 N T � 20 N
e o ângulo entre elas é 120°.
P
Estando o corpo em equilíbrio, a resultante das forças no 120° 120°

ponto P é nula. T�

T9 5 T 5 P 5 20 N T�
mg 5 20
m10 5 20
m 5 2 kg P


3 (Unicamp-SP) Uma das modalidades de ginástica olímpica é a das d
argolas. Nessa modalidade, os músculos mais solicitados são os dos braços,
que suportam as cargas horizontais, e os da região dorsal, que suportam os
esforços verticais. Considerando um atleta cuja massa é de 60 kg e sendo H
os comprimentos indicados na figura H 5 3,0 m; L 5 1,5 m e d 5 0,5 m,
responda:
(Use g 5 10 m/s2.)
a) Qual a tensão em cada corda quando o atleta se encontra pendurado no
início do exercício com os braços na vertical?
b) Quando o atleta abre os braços na horizontal, qual a componente L
horizontal da tensão em cada corda?
Resolução:
a) Supondo que “braços na vertical” signifique que as cordas também pairem na vertical e
entendendo por “tensão” a força de tração nas cordas, temos:
No equilíbrio:
2T 5 P
m?g 60 ? (10)
T5 2 5 2
T T T 5 300 N

b) Com os braços do atleta na horizontal, temos:


Na vertical: 2 ? T9y 5 P  T9y 5 300 N
Por semelhança de triângulos:
H T9y T9x
5
T�
H L2d
T�y
2
T�x 300 T9x
5 → T9x 5 50 N
3 0,5
L �d
2


4 A mola representada na figura está em equilíbrio, na posição horizontal, tem constante elástica
k 5 2,0 ? 103 N/m e peso desprezível. O corpo suspenso pesa 5,0 ? 102 N.
Calcule:
a) a deformação da mola; 25 cm
b) a intensidade da força tensora no fio. 500 2 N

45°

fio
Resolução:
45°
Ty T

Tx
Fel

a) Fel 5 Tx
kx 5 T ? cos 45°
2
2 ? 103 ? x 5 500 ? 2 ?
2
500
x5
2000
x 5 0,25 m
x 5 25 cm
b) Ty 5 P
T ? sen 45° 5 P
5 ? 102
T5
2
2
1000 1000 ? 2
T5 5
2 2

T 5 500 2 N


5 (MACK-SP) O conjunto ao lado é constituído de polias, fios e mola
ideais e não há atrito entre o corpo A e a superfície do plano inclinado. Os
M
corpos A e B possuem a mesma massa. O sistema está em equilíbrio quando
A
a mola M, de constante elástica 2 000 N/m, es­tá de­­formada de 2 cm. B
(Adote: g 5 10 m/s2; cos a 5 0,8; sen a 5 0,6.)
α
A massa de cada um desses corpos é:
a) 10 kg c) 6 kg e) 2 kg
b) 8 kg d) 4 kg
Resolução:
A figura abaixo mostra os corpos A e B e as forças neles aplicadas:
T
N
T9 5 K ? x 5 2 000 ? 0,02 5 40 N
Como os corpos estão em equilíbrio:
a) T9 1 Px 5 T → 40 1 mgsen a 5 mg
b) T 5 P
Px Py
T� 40 1 m ? 10 ? 0,6 5 m ? 10
P 4 m 5 40
Corpo A Corpo B  m 5 10 kg

6 (Unifei-MG) Dois cilindros iguais de massa M são mantidos dentro de um


A
recipiente com seus eixos na horizontal, conforme mostra a figura. O segmento de
reta que une os centros dos cilindros faz um ângulo de 45° com o fundo do recipiente.
Determine, em função de M e g (aceleração da gravidade):
B
a) a força que o cilindro A exerce sobre o cilindro B; 2 Mg 45°

b) a força que a parede do recipiente exerce sobre o cilindro A. Mg


Resolução:
a) Representando as forças, temos:
A 2
N B 5 N1 x → N B 5 N1 ? cos 45° 5 N1
N1 1 1 2
NA 45°
NB2 5 PB → NB2 5 Mg
B
PA
NB
2
No cilindro A
NB N1y
N1 1
N1
PB

45° NA 45°
N1x
No cilindro B
PA
NB
2

2
N1x N1x 5 N A → N1 cos 45° 5 N A → N1 ? 5 NA
45° 2
45° NB
2
N1y 5 PA → N1y 5 Mg → N1 5 Mg → N1 5 2 Mg
1

2
N1y
N1 2 2
b) N A 5 N1 → NA 5 2 Mg ? → N A 5 Mg
PB 2 2


7 A figura indica a posição de um braço humano que tem na palma da mão uma esfera de 4 N. Calcule
o momento dessa força em relação ao ponto O. 22,32 Nm
28,0 cm 23,0 cm 7,0 cm

4N

Resolução:
Dado { P 5 4 N
58 cm
O

MP, O 5 P ? d → MP, O 5 24 ? 0,58 → MP, O 5 22,32 Nm

8 Uma barra de peso desprezível está sob a ação de forças, como indica a figura. Dados F1 5 10 N,
F2 5 8 N, F3 5 6 N e F4 5 4 N, determine:
a) o momento de cada força em relação ao ponto O; 230 Nm, 0, 224 Nm e 36 Nm
b) o momento resultante em relação a O; 218 Nm
c) o sentido em que a barra gira  horário. horário (momento negativo)

F1 F4
O
3m 4m 5m

F2 F3

Resolução:
F F4
F1 5 10 N
34241


Dados F2 5 8 N O
F3 5 6 N 3m 4m 5m

F4 5 4 N �
F F
a) MF1, O 5 210 ? 3 5 230 Nm 2 3

MF2, O 5 0
MF3, O 5 26 ? 4 5 224 Nm
MF4, O 5 4 ? 9 5 36 Nm
b) OM 5 230 1 0 2 24 1 36 → OM 5 218 Nm
c) horário (momento negativo)


9 Sobre os vértices de um corpo quadrado, de lado 20 cm, agem as forças indicadas na ­figura.
Sendo F1 5 F2 5 F3 5 F4 5 10 N, calcule: F4 A B F1
a) o momento resultante em relação ao ponto A 2 Nm
b) o momento resultante em relação ao ponto E 2 Nm
E

Resolução:
F2
a) MF1, A 5 F1 ? d1 5 10 ? 0 5 0 D
C
F3
MF2, A 5 F2 ? d2 5 10 ? 0,2 5 2 Nm
MF3, A 5 F3 ? d3 5 10 ? 0 5 0
MF4, A 5 F4 ? d4 5 10 ? 0 5 0  
MA 5 2 Nm
b) MF1, E 5 2F1 ? d1 5 210 ? 0,1 5 21 Nm
MF2, E 5 F2 ? d2 5 10 ? 0,1 5 1 Nm
MF3, E 5 F3 ? d3 5 10 ? 0,1 5 1 Nm
MF4, E 5 F4 ? d4 5 10 ? 0,1 5 1 Nm  
ME 5 2 Nm

p. 13
10 (MACK-SP) Uma barra AB homogênea, de secção transversal uniforme e peso 400 N está apoiada
sobre um cavalete e é mantida em equilíbrio horizontal pelo corpo Q, colocado na extremidade A. A barra
tem comprimento de 5 m. O peso do corpo Q é:
Q

A B

2m 3m

a) 100 N c) 200 N e) 300 N


b) 150 N d) 250 N
Resolução:
A barra é mantida em equilíbrio, sujeita às forças de tal forma que:
2m 0,5 m
b1 b2

F
(�) (�)
0
F1 F2

Apoio

MF(0) 5 0 (condição para que não se inicie rotação)


1 F1b1 2 F2b2 5 0
sendo: F1 5 PQ e F2 5 Pbarra
Logo: PQ ? (2) 5 400 ? (0,5)
 PQ 5 100 N


11 (UFAL) Uma prancha de madeira, homogênea, de comprimento
10 m e pesando 600 N é mantida horizontal, apoiada nos pontos M e N,
como mostra a figura abaixo. M N
Um homem de peso 800 N caminha sobre a prancha, partindo de M, com
7,0 m 3,0 m
velocidade constante de 50 cm/s. Determine o intervalo de tempo, em
segundos, que o homem pode caminhar sobre a prancha sem que a mesma vire. 17 s
Resolução:
NM NN
Na iminência de virar: NM 5 0
MN 5 0  →  PP ? 2 2 PH ? x 5 0  →  600 ? 2 5 800 ? x  →  x 5 1,5 m
DSH 5 1,5 1 7,0 5 8,5 m
Ds 850
PP PH v5 → 50 5 → Dt 5 17 s
2m x
Dt Dt

12 (UFRJ) Num posto fiscal de pesagem, um caminhão está em repouso sobre duas balanças, uma
embaixo de suas rodas dianteiras e a outra sob suas rodas traseiras. Ao fazer as leituras das balanças, o fiscal
verifica que a primeira marca 1,0  105 N, mas percebe que a segunda está quebrada.
Profundo conhecedor de caminhões, o fiscal sabe que as distâncias entre o centro de massa C do caminhão e
os planos verticais que contêm os eixos dianteiro e traseiro das rodas valem, respectivamente, d1 5 2,0 m e
d2 5 4,0 m, como ilustra a figura.
d2 d2

2a balança 1a balança

a) Calcule o peso do caminhão.


b) Determine a direção e o sentido da força que o caminhão exerce sobre a segunda balança e calcule seu
módulo.
Resolução:
a) N A
NB

4m C 2m
A d2 d1 B

NA PC NB
2a 1a

NB 5 1 ? 105 N
F 5 0 → NA 1 NB 5 PC → NA 1 1 ? 105 5 PC 
MC 5 0 → 2NA ? d2 1 NB ? d1 5 0 → 2NA ? 4 1 1 ? 105 ? 2 5 0
NA 5 5 ? 104 N
De , vem: PC 5 5 ? 104 1 1 ? 105 → PC 5 1,5 ? 105 N
b) A força que o caminhão exerce sobre a segunda balança é NA.
módulo: 5 ? 104 N
direção: vertical
sentido: para baixo


13 (Fuvest-SP) Um gaveteiro, cujas dimensões estão indicadas no corte transversal, em escala,
representado nas figuras, possui três gavetas iguais, onde foram colocadas massas de 1 kg, 8 kg e 3kg,
distribuídas de modo uniforme, respectivamente, no fundo das gavetas G1, G2 e G3. Quando a gaveta G2 é
puxada, permanecendo aberta, existe o risco de o gaveteiro ficar desequilibrado e inclinar-se para a frente.
48 cm
G1
G1
D

G2
G2 g

100 cm
G3
G3

Aberto
Fechado Figura 2
Figura 1

a) Indique, no esquema da folha de resposta, a posição do centro de massa de cada uma das gavetas quando
fechadas, identificando esses pontos com o símbolo .
b) Determine a distância máxima D, em cm, de abertura da gaveta G2, nas condições da figura 2, de modo
que o gaveteiro não tombe para a frente. 36 cm 48 cm
c) Determine a maior massa Mmáx, em kg, que pode ser colocada em G2, sem G 1

que haja risco de desequilibrar o gaveteiro quando essa gaveta for aberta
completamente, mantendo as demais condições. (Desconsidere o peso das G
gavetas e do gaveteiro vazios.) 4 kg 100 cm
2

Resolução: G3
48 cm
a) Como as distribuições de massa são uniformes e as
massas das gavetas e do gaveteiro são desprezíveis,
G1
o centro de massa de cada gaveta coincide com o X (Corte transversal pelo
baricentro das massas colocadas nas gavetas. G2
centro do gaveteiro fechado)
X 100 cm

X G3

(Corte transversal pelo


centro do gaveteiro fechado)
Dmáx � 24 24 cm
b) Na situação em que a distância D for máxima, a força normal trocada
entre o chão e o gaveteiro estará aplicada apenas no apoio esquerdo do
gaveteiro. O diagrama a seguir indica as forças que agem no gaveteiro Dmáx G1
nessa situação. P1
G2
Como o gaveteiro está em equilíbrio: M(horário) 5 M(anti-horário)

Escolhendo o ponto O como pólo: P2
N
P1 ? 24 1 P3 ? 24 5 P2 ? (Dmáx 2 24) G3
10 ? 24 1 30 ? 24 5 80 ? (Dmáx 2 24)
O
Dmáx 5 36 cm P3

24 cm 24 cm
c) O diagrama das forças agindo no gaveteiro, nesse caso, está representado
a seguir:
Escrevendo a equação de equilíbrio para o pólo O: G1

P1 ? 24 1 P3 ? 24 5 P2 ? (24) P1
G2
10 ? 24 1 30 ? 24 5 10 ? Mmáx ? 24
Mmáx 5 4 kg P �M 2 máx
�g N
G3

O
P3


p. 14
14 (UFU-MG) Viajando por uma estrada bastante deserta,
Joana se depara com uma pedra pesada demais, de modo que 30 c
m
não consegue levantá-la. Na tentativa de removê-la, utiliza 0 c m
3
uma barra de 90 cm de comprimento, usando um apoio de
15 cm de altura, como mostra a situação A, da figura ao lado.
Joana então procurou uma forma de fixar o apoio, de tal Apoio Apoio

modo que conseguisse suspender a pedra com o peso do Situação A Situação B


próprio corpo. Conseguiu suspendê-la, fixando o apoio a 30
cm da extremidade da barra sob a pedra, conforme as figuras acima. Com base nessas informações, assinale
(V) verdadeira ou (F) falsa para cada afirmativa abaixo.
(Dado: aceleração da gravidade 5 10 m/s2.)
a) O peso da pedra é 3 vezes o peso de Joana. F
b) A força exercida pelo apoio sobre a barra é igual, em módulo, à soma dos pesos de Joana e da pedra. V
c) A força que a barra exerce sobre a pedra é perpendicular à barra. V
d) Quando a pedra é suspensa, como mostra a situação B da figura, Joana observa que ela não desliza. Pode-
se, então, concluir que a força de atrito entre a barra e a pedra é 5 M, onde M é a massa da pedra. F
Resolução: F NA
Fazendo uma figura, temos:
30 cm 60 cm

PP A PJ

a) (Falsa) PP ? 30 5 PJ ? 60 → PP 5 2PJ
O peso da pedra é 2 vezes o peso de Joana.
b) (Verdadeira) NA 5 PP 1 PJ
c) (Verdadeira) A força F é perpendicular à barra.
15 5M
d) (Falsa) fat 5 Px 5 P sen a 5 M g sen a 5 M ? 10 5 5
60 2
NA

fat
Px


Py
P
60 cm
15 cm

15 (UFPE) A figura ao lado mostra um dispositivo constituído de


um suporte sobre o qual uma trave é apoiada. Na extremidade A, é 0,5 m 5m
suspenso um objeto, de massa 95 kg, enquanto se aplica uma força A
trave
B
vertical F na extremidade B, de modo a equilibrar o objeto. Desprezando
o peso da trave, em relação ao peso do objeto, calcule o módulo da suporte
força F necessária para equilibrar o objeto, em N. (Use g 5 10 m/s2) 95 N
Resolução:
Representando as forças, temos:
NG
0,5 m 5m
A
B
G
F
PA � 950 N

PA ? 0,5 5 F ? 5 → 950 ? 0,5 5 5F → F 5 95 N


16 (Acafe-SC) Fruto da nogueira (árvore que vive até 400 anos), a noz é originária da Ásia e chegou à
Europa por volta do século IV, trazida pelos romanos. Uma característica da noz é a rigidez de sua casca.
Para quebrá-la, usa-se um quebra-nozes. A figura abaixo mostra uma quebra-nozes, de massa desprezível,
fácil de ser construído.
Uma certa noz suporta, sem quebrar, uma força de módulo igual a 2 000 N. É correto afirmar que, para
quebrá-la, a distância mínima da articulação, d, em cm, onde se deve aplicar uma força F, de módulo igual a
250 N, é:
d
5 cm articulação
F

a) 25 c) 20 e) 10
b) 50 d) 40
Resolução:
Nc � 2000 N
F
5 cm F1
B

A C
F2

MB 5 0 → 2F ? d 1 N c ? CB 5 0
2250 ? d 1 2 000 ? 5 5 0
d 5 40 cm

17 (Acafe-SC) Pode-se construir uma alavanca usando simplesmente uma régua de papelão, com
escala de graduação de 0 a 30, e alguns clipes de massas iguais. Desta forma, a régua ficará em equilíbrio,
suspensa no ponto de graduação 15. Se 3 clipes forem pendurados no ponto de graduação 7, a alavanca será
equilibrada ao prenderem-se 2 clipes, juntos, no ponto de graduação, que será:
a) 12 c) 27 e) 20
b) 24 d) 17
Resolução:
Considerando a massa de cada clipe com m, temos:
0 7 8 cm 15 x 30
(cm)

F1 F2

MFR 5 MF1 1 MF2 5 0


F1 d1 5 F2 d2 5 0
3mg852mgx50
24 5 2x
x 5 12
a graduação na régua será 15 1 12 5 27 cm

10
18 (UERJ) Nas figuras I e II, abaixo, são representados os diagramas de forças correspondentes aos
músculos bíceps e deltóide, quando submetidos a um esforço físico.
I II
Deltóide
P
Bíceps

4c

m
a

14
cm
18 cm
T

30

H
cm

R0
P
P 36 cm P0

72 cm

P0 – peso do braço e antebraço R0 – força de reação do ombro


P T – força do deltóide

P – peso da bola R – força de reação do antebraço


H – peso do braço M – força do bíceps
(Adaptado de CAMERON, J. R. et alii. Physics of the Body. Madison: Medical Physics Publishing, 1999.)

Demonstre que:
a) a força do bíceps não depende do ângulo a;
R
b) a força do deltóide é dada pela expressão T sen β 5 2 P0 1 4 P. M

Resolução: �

a) Segundo o esquema da figura 1 temos que a soma dos


momentos é nulo se o braço encontra-se em equilíbrio
MFr, 0 5 0

MR, 0 1 MM, 0 1 MH, 0 1 MP, 0 5 0 H

1 M cos a ? 0,04 2 H cos a ? 0,14 2 P cos a ? 0,3 5 0



0,04 M 2 0,14 H 2 0,3 P 5 0 P

M 5 7,5 P 1 3,5 H
Observe que a intensidade de M não depende do ângulo a.
b) 0,18

36 cm 36 cm

R0
P0 P

Como na questão anterior:


MFr, 0 5 0
MFR0, 0 1 MT, 0 1 MP0, 0 1 Mp, 0 5 0
T sen b ? 0,18 2 P0 0,36 2 P 0,72 5 0 (: 0,18)
T sen b 2 2 P0 2 4 ? P 5 0
T sen b 5 4P 1 2P0

11
F6 — Hidrostática
p. 18

1 (UFPel-RS) A ourivesaria é uma indústria que muito se desenvolveu nos últimos anos. Muito se tem
investido em design e produção. Em adolescentes de classe média e alta, são usuais colares com pingentes
de ouro de várias formas.
Sendo a densidade de um corpo o quociente da massa pelo volume, considerando a densidade do ouro
19,3 g/cm3 e sendo o grama do ouro R$ 31,00, é correto afirmar que o custo do material de um pingente de
ouro maciço, na forma de um dado (cubo) com 0,64 cm2 de área em cada face, é de, apro­xi­ma­damente:
a) R$ 160,00 c) R$ 306,00 e) R$ 382,00
b) R$ 250,00 d) R$ 158,00 f) I.R.
Resolução:
Se a área de cada face é 0,64 cm2, a medida da aresta é: a2 5 0,64 → a 5 0,8 cm
O volume do dado é: V 5 a3 → V 5 0,83 → v 5 0,512 cm3
m m
A massa do pingente é: d 5 → 19,3 5 → m . 9,88 g
V 0,512
O custo é de: 9,88 ? 31,00 5 R$ 306,28
Aproximadamente R$ 306,00

2 (UEM-PR) Um frasco graduado é preenchido com água até uma certa altura (traço de referência). A
massa de água é 48 g. Introduzem-se, no frasco, 11 g de fragmentos de ferro e retira-se a água em excesso
acima do traço de referência. A massa do conjunto passa a ser, então, 57,59 g. Qual a densidade do ferro
(em g/cm3)? (Considere a densidade da água igual a 1 g/cm3.)
a) 7,8 c) 5,4 e) 12,5
b) 8,2 d) 0,9
Resolução:
Chamando de m a massa da água retirada, temos:
m 1 mf 2 m 5 57,59 → 48 1 11 2 m 5 57,59 → m 5 1,41 g
O volume da água retirada é igual ao volume dos fragmentos de ferro:
m 1,41
da 5 →15 → Va 5 1,41 cm3 5 Vf
Va Va
m 11
Logo: df 5 f → df 5 . 7,8 g/cm3
Vf 1,41

12
3 (Unicamp-SP) Durante uma tempestade de 20 minutos, 10 mm de chuva caíram sobre uma região
cuja área total é 100 km2.
a) Sendo a densidade da água de 1,0 g/cm3, qual a massa de água que caiu? 1,0 ? 109 kg
b) A partir de uma estimativa do volume de uma gota de chuva, calcule o número médio de gotas que caem
em 1 m2 durante 1 s. 167 gotas
Resolução:
a) O volume total de água é igual a: V 5 s ? h → V 5 100 ? 1010 ? 10 ? 1021
V 5 1,0 ? 1012 cm3
m
A massa de água é igual a: d 5 → m 5 dV
V
m 5 1,0 ? 1,0 ? 1012
m 5 1,0 ? 1012 g
ou
m 5 1,0 ? 109 kg
b) O volume de água precipitado em 1 m2 durante 1 s é igual a:
1200 s —— 10 mm
1 s —— h
1 200 10
5
1 h
1 1
h5 mm ou h 5 ? 1023 m
120 120
1 1
Logo: V 5 Sh → V 5 1 ? ? 1023 → V 5 ? 1023 m3
120 120
Admitindo-se que 20 gotas ocupem um volume de 1cm3, vem:
20 gotas —— 1 ? 1026 m3
n —— 10 m3
23

120
20 1 ? 1026
5
n 1023
120
n . 167 gotas

4 (UFMG) José aperta uma tachinha entre os dedos, como mostrado nesta figura:
A cabeça da tachinha está apoiada no polegar e a ponta, no indicador.
Sejam Fi o módulo da força e pi a pressão que a tachinha faz sobre o dedo indicador
de José. Sobre o polegar, essas grandezas são, respectivamente, Fp e pp.
Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:
a) Fi . Fp e pi 5 pp c) Fi . Fp e pi . pp
b) Fi 5 Fp e pi 5 pp d) Fi 5 Fp e pi . pp
Resolução:
Os módulos das forças são iguais: Fi 5 Fp.
 F
A pressão é o quociente entre as forças e a área de contato  p 5  . Como a área da ponta Si é
 S
menor do que a área da cabeça (Sc), teremos pi . pp.

13
5 (UFPR) No início deste ano, um furacão passou pela região Sul do Brasil, atingindo principalmente
as cidades do litoral de Santa Catarina. Na madrugada de 27 de março, ventos de 150 km/h destelharam
mais de 40 mil casas e outras 3 mil ficaram destruídas. Devido a esses fortes ventos, em um ginásio de
esportes, uma telha metálica medindo 0,50 m por 2,40 m ficou sujeita a uma diferença de pressão de
aproximadamente 1 000 Pa. De acordo com esses dados, a força que atuou sobre a telha, devido a essa
diferença de pressão, foi:
a) 1 200 N c) 1 900 N e) 1 000 N
b) 500 N d) 2 400 N
Resolução:
A área da telha é igual a: S 5 0,50 ? 2,40 → S 5 1,20 m2
F F
Logo: p 5 → 1 000 5 → F 5 1 200 N
S 1,20

6 (Unicamp-SP) Uma das aplicações mais comuns e bem-sucedidas de Fa


alavancas são os alicates. Esse instrumento permite amplificar a força aplicada F c
F
(Fa), seja para cortar (Fc), ou para segurar materiais pela ponta do alicate (Fp). p

a) Um arame de aço tem uma resistência ao corte de 1,3  109 N/m2, ou seja,
essa é a pressão mínima que deve ser exercida por uma lâmina para cortá- d
lo. Se a área de contato entre o arame e a lâmina de corte do alicate for de
c

d d
0,1 mm2, qual a força Fc necessária para iniciar o corte? 130 N p a

b) Se esse arame estivesse na região de corte do alicate a uma distância dc 5 2 cm do eixo de rotação do
alicate, que força Fa deveria ser aplicada para que o arame fosse cortado?
(da 5 10 cm) 26 N
Resolução:
F Fc
a) A pressão é dada por: p 5 c → 1,3 ? 109 5 → Fc 5 130 N
S 0,1 ? 1026
b) A soma dos momentos em relação ao eixo de rotação é nula. Logo:
Fc ? dc 2 Fa ? da 5 0 → 130 ? 2 2 Fa ? 10 5 0
Fa 5 26 N

7 (PUC-RS) Pressão é uma grandeza que representa a razão 1


3
entre uma força aplicada perpendicularmente a uma superfície e 4
5
a área dessa superfície. 2

Na figura ao lado está representada uma vista lateral de cinco


recipientes cheios de água e abertos na parte superior.
Em qual dos recipientes a pressão que a água exerce sobre a base é maior?
a) 1 c) 3 e) 5
b) 2 d) 4
Resolução:
A pressão é dada por p 5 d g h em que d é a densidade da água, g é a aceleração da gravidade e h é a
altura da coluna de água. A altura da coluna de água é maior no recipiente 1. Logo, em 1, a pressão é
maior sobre a base.

14
8 (Unicamp-SP) O avião estabeleceu um novo paradigma 4,0 � 103
nos meios de transporte. Em 1906, Alberto Santos-Dumont 3,0 � 10 3

realizou em Paris um vôo histórico com o 14 Bis. A massa

Fsust (N)
3
2,0 � 10
desse avião, incluindo o piloto, era de 300 kg, e a área total das
duas asas era de aproximadamente 50 m . 2
1,0 � 10 3

A força de sustentação de um avião, dirigida verticalmente de 0,0


baixo para cima, resulta da diferença de pressão entre a parte 0 5 10 15 20 25
tempo (s)
inferior e a parte superior das asas. O gráfico representa, de
forma simplificada, o módulo da força de sustentação aplicada ao 14 Bis em função do tempo, durante a
parte inicial do vôo. Use g 5 10 m/s2.
a) Em que instante a aeronave decola, ou seja, perde contato com o chão? 10 s
b) Qual é a diferença de pressão entre a parte inferior e a parte superior das asas, DP 5 Pinf 2 Psup, no
instante t 5 20 s? 60 N/m2
Resolução:
a) Na figura ao lado estão representadas as forças verticais
que agem no avião enquanto ele está em contato com o N Fsust

solo.
O avião perde contato com o solo no instante em que a
força de sustentação tiver intensidade igual ao peso do
avião.
Fsust 5 P P
Fsust 5 300 ? 10 → Fsust 5 3 000 N
Do gráfico percebemos que isso ocorre no instante t 5 10 s.
b) A força de sustentação é dada por:
F 3 000 N
Fsust 5 Pinf ? Sasas 2 Psup ? Sasas → Fsust 5 DP ? Sasas → Dp 5 sust 5 → Dp 5 60 2 5 60 Pa
S asas 50 m

p. 23

9 (UFRGS-RS) A idéia da existência da pressão atmosférica surgiu no século XVII. Até então, o
comportamento dos fluidos era explicado com base na teoria aristotélica, segundo a qual a natureza tem
“horror ao vácuo”. Por exemplo, de acordo com essa teoria, um líquido não escorre do recipiente, a menos
que entre ar no lugar do líquido que sai. Se o ar não puder entrar e, por hipótese, o líquido sair, vai formar-
se vácuo no interior do recipiente; portanto, como a natureza tem “horror ao vácuo”, o líquido não sai.
Torricelli duvidou dessa teoria e a refutou através de um célebre experimento com o qual demonstrou, entre
outras coisas, que a natureza não tem “horror ao vácuo”, como bem sabemos nos dias de hoje. Partindo
da idéia de que existe uma pressão atmosférica, ele lançou uma nova teoria que implicava, entre outras, as
seguintes afirmações.
I. A camada de ar que envolve a Terra exerce peso sobre ela.
II. Devido ao efeito da gravidade, a densidade do ar é maior ao nível do mar do que a grandes altitudes.
III. A pressão atmosférica é maior ao nível do mar do que a grandes altitudes.
Quais dessas afirmações são hoje aceitas como corretas?
a) Apenas I. c) Apenas I e III. e) I, II e III.
b) Apenas II. d) Apenas II e III.
Resolução:
I. (Verdadeira) A coluna de ar que envolve a Terra exerce sobre ela o peso do ar dessa coluna.
II. (Verdadeira) A grandes altitudes o ar é mais rarefeito e sua densidade é menor.
III. (Verdadeira) A camada de ar que envolve a Terra tem maior altura no nível do mar, por isso a
pressão é maior.

15
10 (Fatec-SP) Uma piscina possui 10 m de comprimento, 5,0 m de largura e 2,0 m de profundidade e
está completamente cheia de água.
(Dados: densidade da água 5 1,0 ? 103 kg/m3;
pressão atmosférica local 5 1,0 ? 105 N/m2;
aceleração da gravidade local 5 10 m/s2.)
A pressão no fundo da piscina, em N/m2, vale:
a) 2,0 ? 105 c) 1,6 ? 105 e) 1,2 ? 105
b) 1,8 ? 10 5
d) 1,4 ? 105
Resolução:
Pela Lei de Stevin, temos:
p 5 p0 1 mgh
p 5 1,0 ? 105 1 1,0 ? 103 ? 10 ? 2,0
p 5 1,2 ? 105 N/m2

11 (UFPR) Uma tarefa de rotina em depósitos de combus­tíveis consiste em retirar uma amostra de
líquido dos tanques e colocar em provetas para análise. Ao inspecionar o conteúdo de um dos tanques de um
certo depósito, observou-se na parte inferior da proveta uma coluna de 20 cm de altura de água e, flutuando
sobre ela, uma coluna com 80 cm de altura de óleo. Considerando a densidade da água igual a 1,00 g/cm3,
a do óleo igual a 0,80 g/cm3, a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e a pressão atmosférica igual a
1,01  105 Pa, a pressão hidrostática no fundo desse tubo é:
a) 1,094  105 Pa c) 1,03  105 Pa e) 0,941  105 Pa
b) 9,41  105 Pa d) 1,66  105 Pa
Resolução:

De acordo com as informações, temos:


Pfundo 5 Pcoluna de água 1 Pcoluna de óleo 1 Patm
80 cm
de óleo Pfundo 5 mágua ? g ? hágua 1 móleo ? g ? hóleo 1 Patm
Colocando as informações no SI, temos:
Pfundo 5 103 ? 101 ? 21021 1 0,8 ? 103 ? 101 ? 8 ? 1021 1 1,01 ? 105
Pfundo 5 2103 1 6,4 ? 103 1 1,01 ? 105
20 cm Pfundo 5 8,4 ? 103 1 1,01 ? 105 5 1,094 ? 105 Pa
de água
PF

12 (UFPE) Um tubo em U, aberto em ambas as extremidades e de seção reta


líquido
uniforme, contém certa quantidade de água. Adiciona-se 500 m, de um líquido
êmbolo
imiscível, de densidade r 5 0,8 g/cm3, no ramo da esquerda. Qual o peso de
êmbolo, em newtons, que deve ser colocado no ramo da direita, para que os níveis
de água nos dois ramos sejam iguais? Despreze o atrito do êmbolo com as paredes
água
do tubo.
Resolução:
O peso do êmbolo é igual ao peso do líquido. Logo:
PE 5 PL → PE 5 mL g → PE 5 dL ? vL ? g
PE 5 0,8 ? 103 ? 5 ? 1024 ? 10
PE 5 4 N

16
13 (Vunesp) Uma pessoa, com o objetivo de medir a pressão interna de um boti­
B
jão de gás contendo butano, conecta à válvula do botijão um manômetro em forma
de U, contendo mercúrio. Ao abrir o registro R, a pressão do gás provoca um desnível
de mercúrio no tubo, como ilustrado na figura.
R
Considere a pressão atmosférica dada por 105 Pa, o desnível h 5 104 cm de Hg e a 104 cm

secção do tubo 2 cm2. Adotando a massa específica do mercúrio igual a 13,6 g/cm3 e
g 5 10 m/s2, calcule:
a) a pressão do gás, em pascal; 2,4 ? 105 Pa A

b) a força que o gás aplica na superfície do mercúrio em A. 48 N


(Advertência: este experimento é perigoso. Não tente realizá-lo.)
Resolução:
a) Da Lei de Stevin e adicionando-se a pressão atmosférica P0, temos:
p 5 p0 1 dgh 5 105 1 (13,6 ? 103) ? 10 ? 1,04 → p 5 2,4 ? 105 Pa
b) Da definição de pressão, vem:
F F
p5 → 2,4 ? 105 → → F 5 48 N
S 2 ? 1024

Em questões como a 14, as alternativas verdadeiras devem ser marcadas na coluna I e as falsas, na II.
14 (Unicap-PE)
I - II
m
0 - 0 A velocidade angular de um satélite de massa m é igual a  5 G 3 , onde R é o raio da órbita do
satélite. R
1 - 1 A maior pressão que um tijolo maciço de massa 1,5 kg e dimensões 5  10  20 cm pode exercer,
quando apoiado sobre uma superfície horizontal, é de 7,5  102 N/m2.
2 - 2 A densidade do tijolo do item anterior é de 1,5 g/cm3. ar
3 - 3 A figura a seguir representa um frasco contendo ar, conectado a um
manômetro de mercúrio de tubo aberto. A pressão atmosférica é 76
cmHg. A pressão do ar dentro do frasco, em cmHg, é 86 cmHg. 10 cm

4 - 4 Uma prensa hidráulica é usada para erguer um automóvel de 1 tonelada.


Sabendo que o êmbolo maior tem área de 2 000 cm2 e o menor de 20 cm2,
Hg
a força necessária para manter o automóvel erguido é 100 N.
Resolução:
0-0. (Falsa) A força gravitacional é a resultante centrípreta sobre o satélite.
GMm GM
Fcp 5 Fg → m 2 R 5 → 5
R 2
R3
(M é a massa do corpo em torno do qual o satélite está em órbita.)
1-1. (Falsa)
A pressão é máxima quando o tijolo se apóia na superfície horizontal com sua menor área.
P 1,5 ? 10
pmáx 5 → pmáx 5 → pmín 5 3 ? 103 N/m2
Smin 5 ? 1022 ? 10 ? 1022
2-2. (Verdadeira)
m 1 500
d5 → d5 → d 5 1,5 g/cm3
V 5 ? 10 ? 20
3-3. (Verdadeira)
P 5 Patm 1 Pcoluna → P 5 76 1 10 5 86 cmHg
4-4. (Verdadeira)
F1 F 103 ? 10 F
5 2 → 5 2 → F2 5 100 N
S1 S2 2 ? 10 3
20
17
p. 27
Em questões como a 15, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
15 (UFSC) Um corpo C, de formato cúbico, tem massa igual a 0,08 kg e massa
específica igual a 800 kg/m3. Ele é mantido ini­cialmente submerso, em repouso, d
em um líquido de massa específica igual a 1 200 kg/m3 também em repouso em um
tanque. A parte superior desse corpo está a uma distância d 5 4 m da superfície do C
líquido, como está representado na figura ao lado.
Em um determinado instante, o corpo é solto e, após um certo in­tervalo de tempo, aflora à superfície do
líquido. Use g 5 10 m/s2.
Desprezando qualquer tipo de atrito e desconsiderando a força de empuxo do ar sobre o corpo, assinale a(s)
proposição(ões) correta(s).
(01) O módulo da força de empuxo que o líquido exerce no corpo C, na posição mostrada na figura acima, é
maior que o módulo da força peso desse corpo.
(02) Imediatamente após ser liberado, o corpo C adquire um movimento retilíneo uniforme vertical para cima.
(04) O trabalho realizado pela força de empuxo que o líquido exerce sobre o corpo C, no percurso d, é igual a 4,8 J.
1
(08) Quando o corpo C estiver flutuando livremente na superfície do líquido, terá de seu volume submerso.
3
(16) Um outro corpo, de volume igual ao do corpo C, somente permaneceria em equilíbrio quando
totalmente imerso nesse líquido se o seu peso tivesse módulo igual a 1,2 N. 21
Resolução:
01. (Verdadeira)
P 5 mg → P 5 0,08 ? 10 5 0,8 N
E 5 deVg → E 5 1 200 ? 1 ? 1024 ? 10 → E 5 1,2 N
m 0,08
dc 5 → 800 5 → V 5 1 ? 1024 m3
V V
Portanto E . P
02. (Falsa)
E 2 P 5 ma → 1,2 2 0,8 5 0,08 a → a 5 5 m/s2
O corpo adquire movimento retilíneo uniformemente variado.
04. (Verdadeira)
TE 5 Eh → TE 5 1,2 ? 4 → TE 5 4,8 J
08. (Falsa)
P 5 E → mg 5 dLVsubg → dcVc 5 dLVsub
800 ? Vc 5 1 200 Vsub
2
Vsub 5 Vc
3
16. (Verdadeira)
O peso deveria ser igual ao empuxo, em módulo.
P 5 E 5 1,2 N

18
16 (UFRJ) Considere que um transatlântico se desloca com velocidade constante e igual a 30 nós e
que sua massa equivale a 1,5 3 108 kg. Use g 5 10 m/s2 e a densidade da água do mar na superfície igual a
1,025 ? 103 kg/m3.
a) Calcule o volume submerso do transatlântico. 1,46 ? 105 m3
b) A fim de que o navio pare, são necessários 5 minutos após o desligamento dos motores. Determine o
módulo da força média de resistência oferecida pela água à embarcação. 7,5 ? 106 N
Resolução:
a) P 5 E → mg 5 m ? Vdesl g → m 5 m Vdesl
1,5 ? 108 5 1,25 ? 103 Vdesl
Vdesl 5 1,46 ? 105 m3
b) v 5 v0 1 at → 0 5 30 ? 0,5 1 a ? 5 ? 60 → a 5 2 5 ? 1022 m/s2 2 F 5 ma →
2F 5 1,5 ? 108 ? 5 ? 1022 → F 5 7,5 ? 106 N

17 (UFPB) Quando um bloco é colocado num recipiente contendo água, observa-se que 90% do seu
volume ficam submersos. Quando esse mesmo bloco é colocado num recipiente contendo um líquido de
densidade desconhecida, observa-se que o percentual de volume submerso é reduzido para 60%.
Sabendo-se que a densidade da água é 1 g/cm3, determine a densidade do outro líquido. 1,5 g/cm3
Resolução:
Em cada situação o peso é igual ao empuxo. Logo:
água → P 5 E → mcg 5 da gVsub
dcVc 5 da ? 0,9 Vc
dc 5 0,9 da
dc 5 0,9 ? 1
dc 5 0,9 g/cm3
líquido → P 5 E → mcg 5 degVsub
dcVc 5 de0,6 Vc
0,9 5 de ? 0,6
de 5 1,5 g/cm3

19
18 (PUC-SP)
O Vale do São Francisco
O rio São Francisco recolhe as águas de uma área muito grande, maior que a área da França e de
Portugal reunidas, formando uma das mais importantes bacias hidrográficas do Brasil. Nessa região,
habitam cerca de 13 milhões de pessoas distribuídas por 464 municípios, cujas economias dependem do rio,
de alguma forma, seja pelo aproveitamento das águas para irrigação, ou pela pesca, pela navegação, ou pela
energia gerada nas hidroelétricas distribuídas em sua extensão.
120
123km
120 km

123
Vale do São
Francisco

Os “gaiolas” do São Francisco


Gaiolas: assim são chamadas as embarcações movidas a vapor destinadas à navegação fluvial, e que até
os anos 60 predomi­navam no rio São Francisco. Da movimentação desses barcos dependia a economia da
região, uma vez que, além de transportarem milhares de passageiros, abasteciam as cidades ribeirinhas e
escoavam a produção local de algodão e cereais. Nessa época, o número de “gaiolas” era superior a trinta,
embora apenas quatro fossem de grande porte.
Com a construção de estradas, os “gaiolas” foram sendo aposen­ta­dos ou então transformados em
barcos a diesel. Não foi o que ocorreu, entretanto, a um dos maiores, o “Benjamim Guimarães”, que teve
um destino diferente. Após alguns anos de abandono, foi tombado pelo patrimônio histórico e restaurado.
Segundo o engenheiro naval responsável pela obra, Odair Sanguino, o “Benjamim Guimarães” passou a ser a
única embarcação do mundo movida a combustão de lenha.
Em agosto deste ano, após dois anos de trabalho no restauro, o barco foi reinaugurado e atualmente
realiza pequenas viagens pelo Rio São Francisco, no trecho que contém a cidade de Pirapora‑MG. O
“Benjamim Guimarães” move-se devagar, como é da natureza das embarcações fluviais. Pode-se vê-lo da
margem, descendo o rio com velocidade média de 15 km/h e subindo com 9 km/h. Leva no convés a madeira
que será consumida na fornalha, transformando a água da caldeira em vapor e gerando para o motor uma
potência total de aproximadamente 90 hp. (1 hp . 750 W.)

Nas questões seguintes, eventualmente, você precisará de dados numéricos contidos no texto. Procure-os
com atenção. Sempre que necessário, utilize g 5 10 m/s2.
a) Qual é a velocidade da correnteza do rio São Francisco durante a viagem vagarosa do “Benjamim
Guimarães”, supondo que a velocidade do barco em relação à água, isto é, sua velocidade própria, seja a
mesma, subindo ou descendo o rio? 3 km/h
b) Admitindo que o motor da embarcação tenha rendimento de 50%, qual é a intensidade da resultante de
forças contrárias à movimentação do barco num trecho da viagem no qual o barco executa movimento
retilíneo uniforme? 10 125 N
c) Repleto de passageiros e tripulantes, o “Benjamim Guimarães” desloca um volume de água
aproximadamente igual a 2,4 ? 102 m3. Calcule quantas pessoas estão no barco considerando que a massa
de cada uma delas é, em média, 80,0 kg e que a massa do barco é 2,24 ? 105 kg. Considere a densidade da
água do rio como 1,0 ? 103 kg/m3. 200 pessoas

20
Resolução:
a) Sendo v0 5 velocidade própria do barco e vc 5 velocidade da correnteza, temos:
descendo o rio → vb 1 vc 5 15 1
subindo o rio → vb 2 vc 5 9 2
Fazendo 1 2 2 , vem:
2vc 5 6 → vc 5 3 km/h
Logo: vb 1 3 5 15 → vb 5 12 km/h
b) A potência útil do motor é:
Pm Pm
n5 → 0,5 5 → Pm 5 33 750 W
Pt 90 ? 750
A força motriz é igual a:
12
Pm 5 F ? vb → 33 750 5 F ? → F 5 10 125 N
3,6
Como a velocidade é constante (MRU), a força resultante é nula e a força de resistência ao
movimento tem a mesma intensidade da força motriz F.
F1 5 F 5 10 125 N
c) No equilíbrio, temos:
Ptotal 5 E → Mg 5 mágua ? Vsub ? g
M 5 mágua ? Vsub
2,24 ? 105 1 n ? 80 5 1 ? 103 ? 2,4 ? 102
n 5 200

p. 28

19 (UFU-MG) Uma esfera está presa a um fio esticado, de massa desprezível, fixo
no fundo de um recipiente com água, como mostra a figura ao lado.
1m
(Dados: pressão atmosférica 5 1 atm 5 1 3 105 Pa; aceleração da gravidade 5 10 m/s2;
massa específica da água 5 103 kg/m3.)
Com relação às informações apresentadas, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.
a) Uma vez que o objeto está totalmente submerso, podemos concluir que sua densidade é maior do que a
da água. F
b) A tensão no fio é dada pela diferença entre o empuxo e o peso da esfera. V
c) A pressão atmosférica pode ser entendida como o peso de uma coluna de ar dividido pelo volume dessa
coluna. F
d) A pressão total na base da esfera é de 1,1 atm. V
Resolução:
a) (Falsa) Como o fio está esticado a densidade da esfera é menor que a densidade da água.
b) (Verdadeira) Representando as forças, temos: E

No equilíbrio, vem:
E5P1T→T5E2P
c) (Falsa) P
P mg dVg T
P 5 5 5 5 dg
atm V V V
A afirmação é falsa pois Patm 5 dgh em que h é a altura da coluna de ar.
d) (Verdadeira)
Ptotal 5 Patm 1 dgh → Ptotal 5 1 ? 105 1 103 ? 10 ? 1
Ptotal 5 1,1 ? 105 atm

21
20 (UFES) No interior de um tanque contendo um líquido de densidade inicial r, encontra-se uma
esfera oca de massa desprezível e volume constante V. Um fio ideal tem uma de suas extremidades ligada à
esfera e a outra a um bloco de massa m, como mostra a figura. Os coeficientes de atrito estático e dinâmico
entre o bloco e a superfície são mE e mD, respectivamente. As polias representadas na figura são ideais.
m

Fat 5 pVg
a) Considerando que o bloco permanece em repouso, determine a força de atrito que atua sobre o bloco.
b) Lentamente, é adicionado sal ao líquido, de forma a variar sua densidade. Determine a densidade máxima
da solução líquido – sal para que o bloco permaneça em repouso. mm
p5 E

Resolução: V
a) Representando as forças, temos:
B
N
E Como o bloco e a esfera estão em equilíbrio, temos:
 NB 5 PB → NB 5 mg 1
T

 T 5 Fatest → T 5 mC NB → T mE mg
F
{E 5 T → SVg 5 T 3
at
Substituindo 3 em 2 , vem:
P T
B
Fatest 5 T → Fatest 5 SVg
b) Com o aumento da densidade do líquido a tração T aumenta fazendo a força de atrito aumentar.
Quando Fat atingir o valor máximo e o bloco estiver na eminência de movimento, temos:
mmE
Fatest 5 mENB → SVg 5 mE mg → S 5 .
V

21 (UFPel-RS) Num porta-aviões, em virtude da curta distância para a pista de vôo, o lançamento de
aviões e atrelagem também é realizado mediante dois sistemas de propulsão: um, através das turbinas
do avião e o outro, por uma espécie de catapulta com cabos de aço. Considere um porta-aviões cuja pista
mede 100 metros de comprimento e um avião-caça com massa de 1 ton (tonelada), que necessita de uma
velocidade de 80 m/s em relação ao ar para decolar, sendo que as duas turbinas juntas contribuem para o seu
movimento com uma força de 1,5 3 104 N. Desprezando as forças de atrito e a resistência do ar, faça o que
se pede.
a) Calcule a aceleração gerada pelas turbinas do avião. 15 m/s2
b) Determine a força mínima que a catapulta deve exercer para que o vôo seja possível. 17 000 N
c) O porta-aviões é construído com materiais de maior densidade que a água, no entanto, ele flutua. Quando
isso ocorre, qual é o valor do peso aparente do porta-aviões? Justifique sua resposta. zero
Resolução:
a) Usando a 2a Lei de Newton e supondo que apenas a turbina produz a aceleração, temos:
F 5 ma → 1,5 ? 104 5 103 ? a → a 5 15 m/s2
b) Para percorrer a pista em MRUV, a aceleração deverá ser, no mínimo:
v2 5 v02 1 2aDs → 802 5 o2 1 2 ? a ? 100 → a 5 32 m/s2
A aceleração da catapulta deverá ser: ac 5 a 2 at → ac 5 32 2 17→ ac 5 17 m/s2
Portanto: Fc 5 mac → Fc 5 1 000 ? 17 → Fc 5 17 000 N
c) Como o porta-aviões está flutuando, peso e empuxo possuem o mesmo módulo (P 5 E), então o
peso aparente é igual a 0 (zero), pois Pap 5 P 2 E.

22
22 (UEM-PR) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
(01) Os peixes que vivem nas profundezas do mar não podem vir rapidamente à tona, senão explodem.
(02) A pressão exercida por um líquido no fundo do recipiente que o contém depende do volume do líquido.
(04) Densidade relativa e massa específica são grandezas equivalentes.
(08) Massa específica e peso específico são grandezas escalares distintas.
(16) Se um corpo flutua em um líquido, então o peso do corpo é necessariamente igual ao empuxo.
(32) Um corpo imerso em um líquido sofre a ação de um empuxo que é tanto maior quanto mais profundo
estiver o corpo.
(64) O peso aparente de um corpo é necessariamente menor do que o peso real do corpo. 10
Resolução:
01. (Falsa) A pressão interna equilibra a externa e quando diminui a profundidade a pressão interna
também diminui mantendo o equilíbrio.
F mg mgh
02. (Verdadeira) Do conceito de pressão, temos: P 5 5 ?h5 ; portanto há
A A V
dependência com o volume.
04. (Falsa) A densidade relativa envolve mais de um corpo e a massa específica é tomada por um
 mcorpo 
único corpo  d 5 .
 Vcorpo 
08. (Verdadeira) A massa específica pode ser utilizada no conceito de densidade no caso de corpos
homogêneos; já o peso específico é o quociente entre o peso do corpo e o seu volume, sendo,
portanto, grandezas distintas.
16. (Falsa) Somente se o corpo estiver livre da opção de outras forças. Por exemplo, preso por meio
de um fio dentro do líquido.
32. (Falsa) O empuxo depende do volume de líquido deslocado. Uma vez imerso no líquido, esse
volume não apresenta variação e o empuxo permanece o mesmo.
64. (Falsa) Suponha um corpo de densidade menor que o líquido no qual está inserido e ligado ao
fundo do recipiente através de uma corda.

P T

Neste caso, o peso aparente do corpo será dado por:


Pap 5 P 1 T 2 E
Supondo a tração maior que o empuxo, teremos:
Pap . P

23
23 (Fuvest-SP) Um recipiente cilíndrico vazio flutua em um tanque de água com parte de seu volume
submerso, como na figura.

Quando o recipiente começa a ser preenchido, lentamente, com água, a altura máxima que a água pode
atingir em seu interior, sem que ele afunde totalmente, é melhor representada por:

a) c) e)

b) d)

(O recipiente possui marcas graduadas igualmente espaçadas, paredes laterais de volume desprezível e um
fundo grosso e pesado.)
Resolução:
Na situação de equilíbrio:

Situação II

Situação I

De acordo com a figura, o volume ocupado pelo lastro corresponde ao volume V1 de cada divisão da
escala do cilindro.
Na situação I para o equilíbrio, temos:
E 5 Plastro
ma 3V1 g 5 Plastro
Na situação II para o equilíbrio, temos
E’ 5 Plastro 1 Págua
ma 6 V1g 5 ma 3V1g 1 manV1g
6531n→n53
Portanto, a água deve preencher 3 divisões do cilindro.

24
F7 — Termologia
p. 33

1 (FGV-SP) Em relação à termometria, é certo dizer que:


a) 2273 K representa a menor temperatura possível de ser atingida por qualquer substância.
b) a quantidade de calor de uma substância equivale à sua tem­peratura.
c) em uma porta de madeira, a maçaneta metálica está sempre mais fria que a porta.
d) a escala Kelvin é conhecida como absoluta porque só admite valores positivos.
e) o estado físico de uma substância depende exclusivamente da temperatura em que ela se encontra.
Resolução:
a) Falsa. A menor temperatura possível de ser atingida por qualquer substância é 0 K. Não existe
valor negativo na escala Kelvin.
b) Falsa. Um corpo tem quantidade de energia térmica. Calor é a denominação que damos à energia
térmica em trânsito.
Temperatura estabelece o nível energético das partículas de um corpo.
c) Falsa. Uma porta de madeira e a sua maçaneta de metal geralmente estão à mesma temperatura.
d) Verdadeira. A escala Kelvin é denominada absoluta por ter a sua origem no zero absoluto. Dessa
forma, a escala Kelvin não admite valores negativos.
e) Falsa. Uma substância pode-se encontrar em dois estados físicos diferentes numa mesma
temperatura. A 0 °C, por exemplo, a água pode estar no estado sólido e no estado líquido.

2 (Unemat-MT) Uma pessoa no seu estado normal apresenta temperatura média de aproximadamente
36 °C. Essa mesma pessoa, estando com temperatura de 39,6 °C, terá suas temperaturas nas escalas Kelvin e
Fahrenheit correspondentes a:
a) 312,6 e 103,28 c) 77,68 e 306,78
b) 306,78 e 108,98 d) 312,6 e 130,28
Resolução:
Em Kelvin, temos:
t 5 39,6° 1 273 → t 5 312,6 K
Em Fahrenheit, temos:
C F
100 212

39,6 x

0 32

39,6 2 0 x 2 32
5 → x 5 103,28 °F
100 2 0 212 2 32

25
3 (ECM-AL) Os pontos do gelo e do vapor que definem uma escala arbitrária X são, respectivamente,
50 °X e 250 °X.
Com base nessa informação, a equação que relaciona corretamente a escala X com a escala Celsius é:
a) X 5 10C 1 20 c) X 5 20C 1 50 e) X 5 2C 1 50
b) X 5 50C 1 10 d) X 5 5C 1 20
Resolução:
Do enunciado, temos:
X C
250 100

x C

50 0

x 2 50 C20
5 → x 5 2 C 1 50
250 2 50 100 2 0

4 (Uniderp-MS) O gráfico relaciona a altura h, atingida por um líquido no capilar de um termômetro,


em função da temperatura T.
h (cm)

37

12

0 50 T (°C)

Da análise do gráfico, pode-se afirmar que a temperatura correspondente a 25 cm de coluna do líquido é


igual, em °C, a:
a) 12 c) 22 e) 30
b) 16 d) 26
Resolução:
h T
37 50

25 x

12 0

25 2 12 x20
5 → x 5 26 °C
37 2 12 50 2 0

26
5 (UFSM-RS) Um termômetro graduado na escala Kelvin é utilizado para medir a temperatura de um
determinado líquido, acusando o valor 173 K.
a) Se for utilizado um termômetro graduado na escala Celsius para medir essa temperatura, obtém-se um
valor negativo.
b) Essa temperatura, na escala Celsius, seria dada pelo valor 373 °C.
c) Essa temperatura, na escala Celsius, seria dada pelo valor 73 °C.
d) Essa temperatura corresponde ao ponto de fusão do gelo.
e) Essa temperatura corresponde ao ponto de ebulição da água.
Resolução:
TK 5 173 K
TC 5 TK 2 273  →  TC 5 173 2 273  →  TC 5 2100 °C

6 (UFES) A relação entre as escalas X e Y de medida de temperatura é mostrada na figura. A


temperatura em °Y correspondente a 50 °X é:
a) 162 c) 94 e) 82
b) 122 d) 90
°X °Y

100 212

50 Ty � ?

0 32

Resolução:
TY 2 32 50 2 0 T 2 32 50
5 → Y 5 →  TY 5 122 °Y
212 2 32 100 2 0 180 100

7 (Osec-SP) Uma temperatura na escala Fahrenheit é expressa por um número que é o triplo do


correspondente na escala Celsius. Essa temperatura é:
a) 26,7 °F c) 80,0 °F e) n.d.a.
b) 53,3 °F d) 90,0 °F
Resolução:
TC 5 x
TF 5 3x
TC T 2 32 x 3x 2 32
5 F → 5   →  x 5 26,6
5 9 5 9
TF 5 3x  →  TF 5 3 ? 26,6  →  TF  80 °F

27
8 (UFSC) Um termômetro de gás de volume constante indica uma pressão de:
• 60 cmHg na mistura água-gelo em equilíbrio térmico
• 82 cmHg no vapor da água em ebulição (sob pressão normal)
• 104 cmHg em óleo aquecido
Qual é a temperatura do óleo na escala Celsius?
a) 22 °C c) 164 °C e) 200 °C
b) 44 °C d) 186 °C
Resolução:
p C
104 TC

82 100 TC 2 20 104 2 60 T 44
5 → C 5 5 TC 5 200 °C
100 2 0 82 2 60 100 22

60 0

9 (USC-SP) Um estudante elaborou um termômetro e atribuiu 220 °X para o ponto de fusão do gelo
e 340 °X para o ponto de ebulição da água. A equação termométrica que relaciona essa escala com a escala
Fahrenheit é:
a) t 5 0,6 ? X 1 44 c) t 5 0,5 ? X 1 22 e) t 5 0,5 ? X 1 42
b) t 5 0,6 ? X 1 20 d) t 5 0,6 ? X 1 42
Resolução:
X F
340 212 TX 2 ( 220) TF 2 32 TX 1 20 TF 2 32
5 → 5
340 2 ( 220) 212 2 32 360 180
TX TF
TX 1 20
5 TF 2 32 → 2 TF 2 64 5 TX 1 20
2
TF 5 0,5TX 1 42
�20 32

p. 37

10 (UFPE) Uma régua de alumínio, com coefi­ciente de dilatação linear a 5 25 ? 1026 K21, tem o
comprimento de 200,0 cm a 20 °C. Qual o valor, em centímetros, do seu comprimento a 60 °C?
a) 200,1 c) 200,3 e) 200,5
b) 200,2 d) 200,4
Resolução:
a 5 25 ? 1026 K21 , 5 ,0(1 1 a ? Dt)
,0 5 200 cm , 5 200(1 1 1 000 ? 1026)
t0 5 20 °C , 5 200,2 cm
t 5 60 °C
Dt 5 40 °C

28
11 (ITA-SP) O coeficiente médio de dilatação térmica linear do aço é 1,2 ? 1025 °C21. Usando trilhos de
aço de 8,0 m de comprimento, um engenheiro construiu uma ferrovia deixando um espaço de 0,50 cm entre
os trilhos, quando a temperatura era de 28 °C. Num dia de sol forte os trilhos soltaram-se dos dormentes.
Qual dos valores abaixo corresponde à mínima temperatura que deve ter sido atingida pelos trilhos?
a) 100 °C c) 80 °C e) 90 °C
b) 60 °C d) 50 °C
Resolução:
a 5 1,2 ? 1025 °C21 Dº 5 a ? º0 ? Dt
º0 5 8,0 m 5 800 cm 0,5 5 1,2 ? 1025 ? 800 ? Dt
t0 5 28 °C Dt 5 52 °C
Dº 5 0,50 cm t 5 t0 1 Dt  →  t 5 28 1 52
t 5 80 °C

12 (Vunesp-SP) A figura mostra uma lâmina bimetálica, de comprimento L0 na temperatura T0, que
deve tocar o contato C quando aquecida. A lâmina é feita dos metais I e II, cujas variações relativas do
comprimento DL/L0 em função da variação de temperatura DT 5 T 2 T0 encontram-se no gráfico.
�L/L0(� 10�6)

700
II
600

500

400
I
300

200

100

0
0 5 10 15 20 25 30 35 �T (°C)
Determine:
a) o coeficiente de dilatação linear dos metais I e II;
b) qual dos metais deve ser utilizado na parte superior da lâmina para que o dispositivo funcione como
desejado? Justifique sua resposta.
Resolução: DL
D L0
a) O coeficiente de dilatação linear é definido por: a 5
DT
Portanto, do gráfico dado tem-se:
300 ? 1026
• Metal I: a I 5 → αI 5 1025°C21
30
600 ? 1026
• Metal II: a II 5 → αII 5 2 ? 1025°C21
30
b) Desenhando-se a configuração final desejada, tem-se:

Do desenho percebe-se que a parte superior da lâmina deve ficar


com comprimento final maior que a parte inferior para um
C mesmo aumento de temperatura.
A parte superior da lâmina deve, portanto, ter maior coeficiente
de dilatação linear – ou seja, deve-se utilizar o metal II.

29
13 Uma chapa de alumínio e outra de cobre têm áreas respectivamente iguais a 80 cm2 e 80,4 cm2 a 0 °C.
Sabendo que βAº 5 48 ? 1026 °C21 e βCu 5 34 ? 1026 °C21, determine a temperatura em que elas terão áreas
iguais. . 361,5 °C
Resolução:
Dados:
Si 5 80 cm2 Si 5 80,4 cm2
34241

34241
A β 5 48 ? 1026 B β 5 34 ? 1026 °C21
ti 5 0 ti 5 0
Devemos ter:
SfA 5 SfB  →  SiA[1 1 βA(tf 2 ti)] 5 SiB[1 1 βB(tf 2 ti)]
80[1 1 48 ? 1026(tf 2 0)] 5 80,4[1 1 34 ? 1026(tf 2 0)]
80 1 0,00384tf 5 80,4 1 0,0027336tf
tf . 361,5 °C

14 (Cefet-BA) Um disco de alumínio de raio 5,00 ? 1021 m deve atravessar um orifício de raio 4,99 ? 1021 m.
Sendo o coeficiente de dilatação linear do alumínio igual a 2,4 ? 1025 °C21, a redução de temperatura, em
graus centígrados, a que deve ser submetido o disco é, aproximadamente:
a) 24 c) 83 e) 100
b) 50 d) 97
Resolução:
r1 5 5,00 ? 1021 m → ,1 5 10 ? 1021 m
r2 5 4,99 ? 1021 m → ,2 5 9,98 ? 1021 m
D, 5 a ? ,0 ? Dt
9,98 ? 1021 2 10 ? 1021 5 10 ? 1021 ? 2,4 ? 1025 ? Dt
Dt 5 283 °C

15 Um recipiente de cobre tem 1 000 cm3 de capacidade a 0 °C. Sabendo que o coeficiente de dilatação
linear do cobre é igual a 17 ? 1026 °C21, calcule a capacidade do recipiente a 100 °C. 1 005,1 cm3
Resolução:
Vi 5 1 000 cm3
34241

Dados ti 5 0 °C
t 5 100 °C
V 5 Vi(1 1 3 ? aDt)  →  V 5 103(1 1 3 ? 17 ? 1026 ? 100)  →  V 5 1 005,1 cm3

30
16 Um bloco de ferro tem um volume de 50 cm3 a 0 °C. Determine até qual temperatura devemos
aquecê-lo a fim de que seu volume seja igual a 50,425 cm3. Dado: coeficiente de dilatação linear do
ferro 5 12 ? 1026 °C21. . 236,11 °C
Resolução:
Vi 5 50 cm3
34241
t 5 0 °C
Dados i
Vf 5 50,425 cm3
a 5 12 ? 1026 °C21  →   5 36 ? 1026 °C21
Vf 5 Vi[1 1  (tf 2 ti)]  →  50,425 5 50[1 1 36 ? 1026(tf 2 0)]  →  tf . 236,11 °C

17 (UFRJ) A densidade média da água dos oceanos e mares varia, principalmente, em função da
temperatura, da profundidade e da salinidade. Considere que, próximo à superfície, a temperatura da água do
Oceano Atlântico seja de 27 °C e, nessa condição, o volume submerso V de um navio seja igual a 1,4  105 m3.
a) O gráfico ao lado indica o comportamento do coeficiente ∆L/L0

de dilatação linear do material que constitui o casco do


13 � 10�4

navio, em função da temperatura u. L0 e DL correspondem,


respectivamente, ao comprimento inicial e à variação do
comprimento deste material.
Calcule a variação do volume submerso quando o navio
estiver no Oceano Índico, cuja temperatura média da água
1 � 10�4

é de 32 °C. 25,2 m3
0 100 � (°C)

b) A tabela abaixo indica a salinidade percentual de alguns mares ou oceanos.


Mar/Oceano Salinidade (%) Considerando a temperatura constante, indique o mar ou ocea­no no qual
o navio apresentará o menor volume submerso e justifique sua resposta.
Negro 1,5 Mar Vermelho
Resolução:
Pacífico 32,5
DL
Atlântico 35,0 a) DL 5 L0 a Du → 5 aDu → (13 ? 1024 2 1 ? 1024) 5 a (100 2 0)
L0
Índico 36,0 a 5 12 ? 1026 °C21
Vermelho 40,0 Como g 5 3a, obetmos:  5 36 ? 1026 °C21
Daí, vem: DV 5 V0 g Du → DV 5 1,4 ? 105 ? 36 ? 1026 ? (32 2 27)
DV 5 25,2 m3
b) No Mar Vermelho. A maior salinidade desse mar implica maior densidade da água, o que acarreta
um empuxo maior. Dessa forma, o volume submerso será menor.

p. 40

18 Do ponto de vista físico, como você explicaria as seguintes situações:


a) Um motorista enche totalmente o tanque de seu carro com álcool e o estaciona ao sol na beira da praia.
Ao voltar, verifica que uma certa quantidade de álcool derramou.
b) Um mecânico pretende soltar um parafuso de ferro que está emperrado em uma porca de invar (liga de
ferro com níquel). Qual deveria ser o procedimento do mecânico?
Dados: Coeficiente de dilatação volumétrica do ferro:  5 34,2 ? 1026 °C21
Coeficiente de dilatação volumétrica do invar:  5 2,7 ? 1026 °C21
Resolução:
a) O álcool sofre uma dilatação maior que a do tanque, e o que se verifica é o seu extravasamento,
que constitui uma dilatação aparente.
b) Analisando os coeficientes de dilatação observa-se que o ferro se dilata e contrai mais que o invar,
portanto ele deve resfriar o conjunto parafuso-porca.

31
19 (UFPI) O coeficiente de dilatação vo­lu­mé­tri­ca do azeite é 8 ? 1024 °C21. Calcule a variação do volume
de 1 , de azeite, quando ocorre uma variação de 50 °C na sua temperatura. DV 5 0,04 ,
Resolução:
0 5 8 ? 1024 °C21

34241
Dados V0 5 1 ,
DV 5 50 °C
DV 5 V0 ?  ? Dt
DV 5 1 ? 8 ? 1024 ? 50
DV 5 0,04 ,

20 (Cesgranrio-RJ) Um petroleiro recebe uma carga de 1,0 ? 106 barris de petróleo (1,6 ? 105 m3) no Golfo
Pérsico, a uma temperatura de aproximadamente 50 °C. Qual a perda em volume, por efeito da contração
térmica, que esta carga apresenta quando descarregada no sul do Brasil, a uma temperatura de cerca de 20 °C?
O coeficiente de expansão (dilatação térmica) do petróleo é aproximadamente igual a 1,0 ? 10230 °C21.
perda de 4 800 m3

Corel Stock Photo


de petróleo ou
3 ? 104 barris

Resolução:
V0 5 1,6 ? 105 m3
34241

t 5 50 °C
Dados 0
t 5 20 °C
 5 1,0 ? 1023 °C21
DV 5 V0 ?  ? Dt
DV 5 1,6 ? 105 ? 1,0 ? 1023(230)
DV 5 24 800 m3 ou DV 5 3 ? 104 barris
Houve uma perda de 4 800 m3 de petróleo ou 3 ? 104 barris.

32
21 Um líquido é aquecido de 0 °C a 50 °C, verificando-se na escala do frasco de vidro que o volume passa
de 500 cm3 para 525 cm3. Sendo vidro 5 1 ? 1025 °C21, determine o coeficiente de dilatação real do vidro.
Resolução: 1,01 ? 1023 °C21
V0 5 500 cm3

344424441
t0 5 0 °C
t 5 50 °C
Dados
V 5 525 °C
recip 5 1025 °C21
real 5 ?
DVrecip 5 V0 ? recip ? Dt
DVrecip 5 500 ? 1025 ? 50
DVrecip 5 0,25 cm3
DVreal 5 DVap 1 DVrecip  → DVreal 5 25 1 0,25
DVreal 5 25,25 cm3
DVreal
DVreal 5 V0 ?  ? Dt →  5
V0 ? Dt
25,25
real 5
500 ? 50
real 5 0,00101 °C21 ou 1,01 ? 1023 °C21

22 (Fuvest-SP) Um tanque contém 10 000 , de combustível (álcool 1 gasolina)


a 30 °C, numa proporção de 25% de álcool. A temperatura do combustível baixa
para 20 °C. Considere o coeficiente de dilatação volumétrica do combustível igual
a 1,1 ? 1023 °C21.
a) Quantos litros de álcool existem a 30 °C? 2 500 ,
b) Quantos litros de combustível existem a 20 °C? 9 890 ,
Resolução:
25
a) x 5 ? 10 000   →  x 5 2 500 ,
100
b) DV 5 V0 ?  ? Dt → DV 5 10 000 ? 1,1 ? 1023(210)
DV 5 2110 ,
Vf 5 V0 1 DV  →  Vf 5 10 000 2 110  →  Vf 5 9 890 ,

23 (UFU-MG) Um frasco de capacidade para 10 litros está completamente cheio de glicerina e encontra-
se à temperatura de 10 °C. Aquecendo-se o frasco com a glicerina até atingir 90 °C, observa-se que 352 m,
de glicerina transbordam do frasco. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação volumétrica da glicerina é
5,0  1024 °C21, o coeficiente de dilatação li­near do frasco é, em °C21:
a) 6,0  1025 c) 4,4  1024
b) 2,0  10 25
d) 1,5  1024
Resolução:
DVgl 5 V0gg, ? Du → DVgl 5 10 ? 5 ? 1024 (90 2 10) → DVgl 5 0,4 , ou
DVgl 5 400 m,
A dilatação do frasco foi de:
DVfrasco 5 ∆Vgl 2 Vtransb → DVfrasco 5 400 2 352 5 48 m,
Portanto:
DVf 5 V0 f Du → 48 ? 1023 5 10 ? f ? 80 → f 5 6 ? 1025 °C21
33
Em questões como a 24, as alternativas verdadeiras devem ser marcadas na coluna I, e as falsas, na II.
24 (UFSE) Um frasco de vidro tem toda sua capacidade de 1,0 litro tomada por um líquido de coeficiente
de dilatação 3,0  1024 °C21. A temperatura do conjunto, inicialmente de 20 °C, é elevada até 100 °C,
quando, então, 20 cm3 do líquido entornam do frasco. Analise as seguintes afirmações a respeito das
dilatações sofridas pelo líquido e pelo frasco de vidro.
V – F
0 – 0 A dilatação real do líquido foi de 24 cm3.
1 – 1 A dilatação do líquido foi menor do que a dilatação do vidro de que é feito o frasco.
2 – 2 O frasco de vidro sofreu contração de 20 cm3 em relação ao seu volume inicial.
3 – 3 O frasco de vidro sofreu dilatação real de 4,0 cm3.
4 – 4 O coeficiente de dilatação volumétrica do frasco é igual a 5,0  1025 °C21.
Resolução:
00. (Verdadeira)
Sendo 1 , 5 1 000 cm3 e DVap 5 20 cm3, temos:
DVap 5 ap ? V0 ? Du → 20 5 ap ? 1 000 ? (100 2 20) → ap 5 2,5 ? 1024 °C21
DVliq 5 V0 , Du → DVliq 5 1 000 ? 3 ? 1024 ? (100 2 20) → DVliq 5 24 cm3
11. (Falsa)
A dilatação do líquido foi maior do que a dilatação do vidro de que é feito o frasco, pois o líquido
entornou.
22. (Falsa)
DVliq 2 Ventornado 5 DVrecip → DVrecip 5 24 2 20 5 4 cm3
33. (Verdadeira)
Vide item anterior
44. (Verdadeira)
DVrecip 5 V0 ? recip ? Du → 4 5 1 000 ? recip ? (100 2 20) → recip 5 5 ? 1025 °C

25 (UERN) Com base nos conhecimentos sobre a dilatação térmica, marque com V as afirmativas
verdadeiras e com F, as falsas.
I. O coeficiente de dilatação aparente de um líquido é dado pela diferença entre o seu coeficiente de
dilatação real e o coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente.
II. A densidade de um líquido é diretamente proporcional à variação da temperatura desse líquido.
III. Um lago de superfície congelada mantém, no fundo, a água no estado líquido com uma temperatura de 4 °C.
A alternativa que indica a seqüência correta, de cima para baixo, é a:
a) V V F c) F V V e) F F V
b) V F V d) V F F
Resolução:
I. (Verdadeira)
real 5 ap 1 recip → ap 5 real 2 recip
II. (Falsa)
m m m
d5 → d5 → d5
V V0 1 DV v0 1 v0  D
m
d5
v 0 (1 1  D )
A densidade é inversamente proporcional à variação da temperatura.
III. (Verdadeira)
A superfície do lago fica a 0 °C (torna-se gelo) e a água abaixo da camada de gelo, isto é, no fundo a
água fica a 4 °C.

34
26 Um recipiente de vidro tem a 0 °C o volume interno de 800 cm3 e está completamente cheio de um
certo líquido. Aquecendo-se o recipiente a 70 °C, há um extravasamento de 8,40 cm3 do líquido. Sendo
gvidro 5 3 ? 1025 °C21, calcule:
a) o coeficiente de dilatação volumétrica aparente do líquido; 15 ? 1025 °C21
b) o coeficiente de dilatação volumétrica real do líquido. 18 ? 1025 °C21
Resolução:
t0 5 0 °C
34241

V 5 800 cm3
Dados i
t 5 70 °C
DV 5 8,40 cm3
a) DVAp 5 ViApDt  →  8,40 5 800 ? Ap ? 70
Ap 5 15 ? 1025 °C21
b) R 5 A 1 V → R 5 15 ? 1025 1 3 ? 1025
R 5 18 ? 1025 °C21

p. 43

27 (UFPB) Num dia “frio” de inverno, uma pessoa, em sua casa, desloca-se descalça, da sala para a
cozinha. Trata-se na verdade de um mesmo ambiente, com os cômodos separados apenas pelo fato de os
pisos serem diferentes. O piso da sala é de madeira, enquanto o da cozinha é de cerâmica lisa. Quando ela
pisa no chão da cozinha, sente um “frio” intenso em seus pés. Esta sensação ocorre porque:
a) a temperatura da sala é maior do que a da cozinha, uma vez que a cerâmica é mais densa que a madeira.
b) a cerâmica tem uma temperatura menor que a madeira, devido à sua condutividade térmica ser menor.
c) a cerâmica tem maior condutividade térmica, e, portanto, parece mais fria, embora os dois pisos estejam
à mesma temperatura.
d) a madeira tem maior condutividade térmica, e, portanto, parece mais quente, embora os dois pisos
estejam à mesma temperatura.
e) a cerâmica tem uma temperatura menor que a madeira, uma vez que a sua condutividade térmica é maior.
Resolução:
O pé perde calor através da cerâmica muito mais rapidamente que através da madeira. Portanto, a
cerâmica tem maior condutividade térmica do que a madeira. A condutividade térmica de cerâmica
é, aproximadamente, quatro vezes menor que a da madeira.

28 (Unifesp-SP) Avalia-se que um atleta de 60 kg, numa prova de 10 000 m rasos, desenvolve uma
potência média de 300 W.
a) Qual o consumo médio de calorias desse atleta, sabendo que o tempo dessa prova é de cerca de 0,50 h?
(Dado: 1 cal 5 4,2 J.) a) . 1,3 ? 105 cal
b) Admita que a velocidade do atleta é constante. Qual a intensidade média da força exercida sobre o atleta
durante a corrida? b) 54 N
Resolução:
T T
a) A definição de potência é dada por: Pot 5 → 300 5 → T 5 5,4 ? 105 J
Dt 1
? 60
2
Como 1 cal corresponde a 4,2 J:
1 cal —— 4,2 J
x —— 5,4 ? 105 J → x . 1,3 ? 105 cal
b) A força em questão é a componente atrito da força de contato.
T F ? d ? cos 0° F ? 10 000 ? 1
Pot 5 → Pot 5 at → 300 5 at → Fat 5 54 N
Dt Dt 1 8000

35
Em questões como a 29, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
29 (UFSC) O gráfico abaixo representa a quantidade de calor absorvida por dois objetos A e B ao serem
aquecidos, em função de suas temperaturas.
Q (cal) A B

400

0 10 20 T (°C)

Observe o gráfico e assinale a(s) proposição(ões) correta(s).


(01) A capacidade térmica do objeto A é maior que a do objeto B.
(02) A partir do gráfico é possível determinar as capacidades térmicas dos objetos A e B.
(04) Pode-se afirmar que o calor específico do objeto A é maior que o do objeto B.
(08) A variação de temperatura do objeto B, por caloria absorvida, é maior que a variação de temperatura do
objeto A, por caloria absorvida.
(16) Se a massa do objeto A for de 200 g, seu calor específico será 0,2 cal/g °C. 27
Resolução:
01. (Verdadeira)
QA 5 mA cA DT → 400 2 0 5 CA (10 2 0) → CA 5 40 cal/°C
QB 5 mB cB DT → 400 2 0 5 CB (20 2 10) → CB 5 20 cal/°C
Logo: CA . CB
02. (Verdadeira)
04. (Falsa)
Não, pois não conhecemos as massas de A e B.
08. (Verdadeira)
Quando os objetos A e B absorveram 400 cal, a variação de temperatura de B foi de 20°C e de A
foi de 10°C, ou seja, a de B foi maior que a de A.
16. (Verdadeira)
CA 5 mA cA → 40 5 200 ? cA → cA 5 0,2 cal/g °C

p. 44
30 (FGV-SP) Os trajes de neopreme, um tecido emborra­chado e isolante térmico, são utilizados por
mergulhadores para que certa quantidade de água seja mantida próxima ao corpo, aprisionada nos espaços
vazios no momento em que o mergulhador entra na água. Essa porção de água em contato com o corpo é
por ele aquecida, mantendo assim uma temperatura constante e agradável ao mergulhador. Suponha que,
ao entrar na água, um traje retenha 2,5 L de água inicialmente a 21 °C. A energia envolvida no processo
de aquecimento dessa água até 35 °C é: (Dados: densidade da água 5 1,0 kg/L; calor específico da água 5
1,0 cal/g ? °C.)
a) 25,5 kcal c) 40,0 kcal e) 70,0 kcal
b) 35,0 kcal d) 50,5 kcal
Resolução:
Usando-se a equação fundamental da calorimetria, temos: Q 5 m c Du
m
Sendo a densidade expressa por: d 5 → m5d?V
V
Vem: Q 5 d V c Du
Substituindo-se os valores numéricos: Q 5 1.0 ? 103 ? 2,5 ? 1,0 ? (35 2 21)
Q 5 35,0 ? 103 cal
Q 5 35,0 kcal
36
31 (Fatec-SP) Na tabela é possível ler os valores do calor específico de cinco substâncias no estado
líquido, e no gráfico é representada a curva de aquecimento de 100 g de uma dessas substâncias.
Substância Calor específico (cal/g °C) Temperatura (°C)

Água 1,00
80
Álcool etílico 0,58
Ácido acético 0,49
Acetona 0,52
5,5
Benzeno 0,43
Calorias
3 203,5
A curva de aquecimento representada é a:
a) da água. c) do ácido acético. e) do benzeno.
b) do álcool etílico. d) da acetona.
Resolução:
Usando-se a equação fundamental da calorimetria, temos: Q 5 mcDu
Do gráfico, considerando-se o trecho que representa o estado líquido (o segmento oblíquo), vem:
3 203,5 5 100 ? c (80 2 5,5)
cal
c 5 0,43
g °C
Consultando-se a tabela fornecida, observamos que a substância em questão é o benzeno.

32 (Unicamp-SP) As temperaturas nas grandes cidades são mais altas 60

do que nas regiões vizinhas não povoadas, formando “ilhas urbanas de


A
calor”. Uma das causas desse efeito é o calor absorvido pelas superfícies 50

Temperatura (°C)
escuras, como as ruas asfaltadas e as coberturas de prédios. A substituição B
40
de materiais escuros por materiais alternativos claros reduziria esse efeito.
A figura mostra a temperatura do pavimento de dois estacionamentos, um 30
recoberto com asfalto e o outro com um material alternativo, ao longo de
um dia ensolarado. 20
8:00 10:00 12:00 14:00 16:00 18:00
a) Qual curva corresponde ao asfalto? curva A hora local

b) Qual é a diferença máxima de temperatura entre os


dois pavimentos durante o período apresentado? 10 °C ou 28 °C
c) O asfalto aumenta de temperatura entre 8 horas e 13 horas. Em um pavimento asfaltado de 10 000 m2 e
com uma espessura de 0,1 m, qual a quantidade de calor necessária para aquecer o asfalto nesse período?
Despreze as perdas de calor. A densidade do asfalto é 2 300 kg/m3 e seu calor específico é C 5 0,75 kJ/kg °C.
Resolução: . 4,3 ? 107 kJ
a) O asfalto (mais escuro) absorve a química da radiação solar, aquecendo o piso alternativo mais
claro. Assim, a curva A representa a temperatura do asfalto, pois essa curva representa valores
maiores de temperatura.
b) O texto da pergunta admite duas interpretações:
1a hipótese: se a diferença máxima de temperatura entre os dois pavimentos se refere ao período
apresentado de 8h a 18h, temos: uB(mín) 5 28 °C e uA(máx) 5 56 °C → Dumáx 5 uA 2 uB 5 28 °C
2a hipótese: se a diferença máxima de temperatura entre os dois pavimentos se refere ao mesmo
horário, isto ocorre em torno de 12 h e é dado por: uB . 44°C e uA . 54°C → Dumáx 5 uA 2 uB . 10°C
c) Usando-se a equação fundamental da Calorimetria, temos: Q 5 m c Du 5 dV c Du 5 dA h c Du
onde: d 5 2 300 kg/m3; A 5 10 000 m2; h 5 0,1 m; c 5 0,75 kJ/kg °C;
u (8h) 5 31 °C; u (13h) 5 56 °C. Du 5 25 °C
Q 5 2 300 ? 10 000 ? 0,1 ? 0,75 ? (56 2 31) → Q 5 43 125 000 kJ → Q . 4,3 ? 107 kJ
Respostas: a) curva A
b) 10 °C ou 28 °C conforme a interpretação dada à pergunta
c) . 4,3 107 kJ
37
33 (UERJ) O excesso de gordura no organismo é nocivo à saúde. Considere uma pessoa, com massa
corporal estável, que deseje perder gordura, sem alterar sua dieta alimentar. Para essa pessoa, um dispêndio
energético de 9 kcal em atividades físicas corresponde à perda de 1 g de gordura corporal.
Para perder 6,0 kg de gordura, o tempo, em minutos, que ela necessita dedicar a atividades físicas,
despendendo, em média, 12 kcal/min, corresponde a:
a) 2,0 3 102 c) 8,0 3 104
b) 4,5 3 103 d) 6,0 3 105
Resolução:
9 kcal → 1g → x 5 54 000 kcal.
x → 6000 g
1 kcal 54 000 kcal
5 → y 5 4 500 minutos 5 4,5 ? 103 min
1 min y

34 (UFBA) Duas esferas metálicas, A e B, de massas iguais e confeccionadas com materiais diferentes,
são colocadas perto de fontes idênticas de calor.
As duas esferas recebem a mesma quantidade de calor e, após isso, são isoladas até atingirem o equilíbrio
termodinâmico. Verifica-se que a variação da temperatura de A é duas vezes maior do que a de B.
Defina o calor específico, identificando todas as grandezas envolvidas nessa definição, e indique a razão entre
os calores específicos das esferas A e B. 1
2
Resolução:
DQ
O calor específico é definido por: c 5
m DQ
em que: DQ 5 quantidade de calor cedida ao corpo
m 5 massa do corpo
Du 5 variação de temperatura
Como as duas esferas têm a mesma massa e recebem a mesma quantidade de calor e, desde que Du
está no denominador, quanto maior Du menor será c.
Assim, a esfera que aquece menos tem calor específico duas vezes maior, ou seja:
DQ DQ
cA 5 e cB 5
mDu A mDuB
DQ
cA mDu A c DuB
5 → A 5
cB DQ cB Du A
mDuB
Como DuA 5 2DuB, vem:
cA DuB cA 1
5 → 5
cB 2DuB cB 2

38
p. 48

35 (Fesp-UPE) Um calorímetro de alumínio de 200 g (c 5 0,22 cal/g ? °C) contém 120 g de água a 96 °C.
A massa de alumínio a 10 °C que deve ser introduzida no calorímetro para resfriar o conjunto a 90 °C é:
a) 56 g c) 5,6 g e) 41 g
b) 28 g d) 112 g
Resolução:
Q1 1 Q2 1 Q3 5 0
200 ? 0,22 (90 2 96) 1 120 ? 1 (90 2 96) 1 m ? 0,22 (90 2 10) 5 0
2264 2 720 1 17,6 m 5 0
m . 56 g

36 (UFES) A temperatura adequada de um soro fisiológico utilizado para limpeza de lentes de contato é
35 °C. Determine a quantidade de soro, a 20 °C, que deve ser adicionada a 100 g desse soro, a 80 °C, para a
mistura atingir a temperatura adequada. 300 g
Resolução:
Q1 1 Q2 5 0
m ? c ? (tf 2 ti) 1 m ? c ? (tf 2 ti) 5 0
m ? 1 ? (35 2 20) 1 100 ? 1 ? (35 2 80) 5 0
m 5 300 g

Em testes como o 37, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
37 (UFPR) Um recipiente termicamente isolado contém 500 g de água, na qual se mergulha uma barra
metálica homogênea de 250 g. A temperatura inicial da água é 25,0 °C e a da barra, 80,0 °C. Considere
o calor específico da água igual a 1,00 cal/g °C, o do metal igual a 0,200 cal/g °C e despreze a capacidade
térmica do recipiente. Com base nesse dados, é correto afirmar que:
(01) A temperatura final de equilíbrio térmico é de 52,5 °C.
(02) O comprimento da barra permanece constante durante o processo de troca de calor.
(04) A temperatura inicial da barra, na escala Kelvin, é de 353 K.
(08) A quantidade de calor recebida pela água é igual à cedida pela barra.
(16) A energia interna final da água, no equilíbrio térmico, é menor que sua energia interna inicial. 12
Resolução:
(01) Errada, Q1 1 Q2 5 0
m ? c(tf 2 ti) 1 m ? c(tf 2 ti) 5 0
500 ? 1 ? (tf 2 25) 1 250 ? 0,2(tf 2 80) 5 0  →  tf 5 66 °C
(02) Errada, pois a barra sofre contração.
(04) Correta  →  TK 5 80 1 273  →  TK 5 353 K
(08) Correta, desprezando a capacidade térmica do recipiente.
(16) Errada, pois a energia interna final da água, no equilíbrio térmico, será maior que sua energia
interna inicial, pois a temperatura final aumentou.
São corretas as afirmativas 4 e 8, somando 12.

39
38 (MACK-SP) Lourdinha coloca, em uma garrafa térmica, o café que acabou de fazer. São 350 g de café
[calor específico 5 1 cal/(g ? °C)] a 86 °C. A garrafa térmica inicialmente estava a 20 °C e o conjunto atinge
equilíbrio térmico a 75 °C. A capacidade térmica dessa garrafa é:
a) 40 cal/°C c) 65 cal/°C e) 75 cal/°C
b) 50 cal/°C d) 70 cal/°C
Resolução:
Do enunciado, temos:
m 5 350 g
34241

C5?

34241
u0 5 86 °C
café garrafa térmica u 0
5 20 °C
u 5 75 °C
u - 75 °C
c 5 1 cal/g °C
Supondo-se o sistema termicamente isolado:
Qgarrafa 1 Qcafé 5 0
34241 344 42 44 41
C ? Du 1 m c Du 5 0
C (75 2 20) 1 350 ? 1 ? (75 2 86) 5 0
∴ C 5 70 cal/°C

39 (Fatec-SP) Em um calorímetro, de capacidade térmica desprezível, são colocados 50 g de água a


20 °C e um bloco de cobre de massa 200 g a 158 °C.
A capacidade térmica do conteúdo do calorímetro, em cal/°C, e a temperatura final de equilíbrio,
em °C, valem, respectivamente: (Dados: calor específico da água 5 1,0 cal/g °C; calor específico do
cobre 5 0,095 cal/g °C.)
a) 69 e 58 c) 89 e 58 e) 250 e 89
b) 69 e 89 d) 250 e 58
Resolução:
Q
Da definição de capacidade térmica, temos: C 5 5 mc
Du
Assim:
Ctotal 5 Cágua 1 Ccobre
Ctotal 5 (mc)água 1 (mc)cobre
Ctotal 5 50 ? 1,0 1 200 ? 0,095 (cal/°C)
Ctotal 5 69 cal/°C

Para o cálculo da temperatura de equilíbrio térmico, usamos a relação:


Qcedido 1 Qrecebido 5 0
(mcDu)cobre 1 (mcDu)água 5 0
200 ? 0,095 ? (uf 2 158) 1 50 ? 1,0 ? (uf ? 20) 5 0
19uf 2 3002 1 50uf 2 1000 5 0
69uf 5 4002
uf 5 58 °C

40
40 (UFPel-RS)
As novas tecnologias preparadas por cientistas e fabricantes de roupas esportivas foram pensadas para ajudar os competidores a
evitar o calor de verão em Atenas:

TECIDOS FRESCOS
As peças de roupa são feitas de tecidos variados de acordo com quanto suor ou calor é produzido por diferentes partes do corpo.
Nos locais em que uma grande quantidade de suor é produzida, pequenos recortes no lado interno ajudam a evaporação ao deixar
o ar circular próximo a pele.
Fibras condutoras feitas de fios recobertos com prata mantêm o calor afastado das áreas de suor.
Pelas fibras condutoras atrás do pescoço, o calor é liberado.
Barra de tecido direciona o calor para cima nas costas, uma das áreas de maior concentração de suor no corpo.
Os calçados têm solas ventiladas, permitindo que o calor seja transportado pelo ar.

ROUPA FRESCA
São jaquetas pré-esfriadas usadas por cerca de uma hora antes da competição para que o atleta comece com uma temperatura
corporal mais baixa.
Por dentro da jaqueta, há compartimentos com gel resfriado.

MÃOS FRESCAS
A temperatura do corpo é baixada por meio de um aparelho de extração termal.
Um recipiente com vácuo superficial aumenta o fluxo sangüíneo para a mão.
Um prato de aço resfriado com água tira o calor da palma da mão.
Fontes: Adidas, Nike, Avacore.

(a) Identifique as formas mais evidentes de propagação de calor em cada um dos sistemas intitulados:
a.1. – Mãos frescas – um prato de aço resfriado com água tira o calor da palma da mão. condução
a.2. – Tecidos frescos – os calçados têm solas ventiladas, permitindo que o calor seja transportado pelo ar.
convecção
(b) Em Tecidos frescos – o que justifica:
b.1. – efetuar recortes nos tecidos – nas zonas de maior suor, para intensificar sua evaporação – bem como
utilizar tecidos porosos, evitando plásticos e emborrachados?
b.2. – a sensação de frescor, sentida pelo atleta, à medida que ocorre a evaporação da água proveniente do
suor se, durante uma mudança de estado físico, sob pressão constante, a temperatura não varia?
(c) Em Roupa fresca
c.1. – Justifique o uso de jaquetas pré-resfriadas para garantir uma temperatura corporal mais baixa.
c.2. – Se, no momento em que entra em contato com o corpo do atleta, o gel se encontra a 78,8 °F, e,
quando a jaqueta é retirada pelo atleta, se encontra a 96,8 °F, determine a quantidade de calor
recebida pelo gel, considerando sua capacidade térmica de 100 cal/°C. (Despreze as possíveis trocas de
calor com o meio ambiente.) 1 000 cal
Resolução:
a) a.1 – Condução; a.2 – Convecção
b) b.1 – A evaporação é diretamente proporcional à área de exposição. Plásticos e emborrachados
diminuem a área de exposição, dificultando a evaporação, enquanto os porosos dão acesso à
água para que se exteriorize e evapore.
b.2 – A sensação de frescor é dada pela perda de energia e não pela temperatura. A água, para
conseguir evaporar, necessita absorver energia, sob forma de calor, que retira do corpo,
dando-lhe a sensação de frescor.
c) c.1 – O calor é uma forma de energia em trânsito, que ocorre devido a uma diferença de
temperaturas, passando do corpo de maior para o de menor temperatura, até atingirem o
equilíbrio térmico. Assim, o calor passará do corpo para a jaqueta até atingirem a mesma
temperatura, reduzindo a temperatura do corpo durante o processo.
5 5
c.2 – Sendo uC 5 ( uf 2 32 ), temos: uC1 5 (78,9 2 32) → uC1 5 26 °C
9 9
5
uC2 5 (96,8 2 32) → uC2 5 36 °C
9
Portanto: Q 5 mcDu → Q 5 C (uC2 5 uc1) → Q 5 100 (36 2 26) → Q 5 1 000 cal

41
41 (Esal-MG) O gráfico representa a temperatu­ra u de uma substância de massa 20 g, inicialmente
sólida, em função da quantidade de calor recebido Q. Podemos afirmar que a capacidade térmica no
estado sólido, o calor latente de fusão e o calor específico no estado líquido dessa substância valem,
­respectivamente:
� (°C)

30

10

0 100 200 300 Q (cal)

a) 5 cal/°C; 10 cal; 0,5 cal/g °C c) 4 cal/°C; 2 cal/g; 5 cal/g °C e) 10 cal/°C; 5 cal/g; 0,25 cal/g °C
b) 10 cal/°C; 5 cal/g; 1 cal/g °C d) 5 cal/°C; 0,5 cal/g; 10 cal/g °C
Resolução:
Q 100
C5 → C5   →  C 5 10 cal/°C
Dt 10
Q 5 m ? L  →  100 5 20 ? L  →  L 5 5 cal/g
Q 5 m ? c ? Dt  →  100 5 20 ? c ? 20  →  c 5 0,25 cal/g °C

42 Um bloco de gelo com massa 8 kg está a uma temperatura de 220 °C, sob pressão normal.
Dados: calor específico do gelo 5 0,5 cal/g ? °C
calor específico da água 5 1 cal/g ? °C
calor latente de fusão do gelo 5 80 cal/g
a) Qual a quantidade de calor para transformar totalmente esse bloco de gelo em água à temperatura de 30 °C?
b) Construa o gráfico temperatura 3 quantidade de calor durante esse processo. 960 kcal
Resolução:
a) m c uf ui
Q1 gelo (sensível) 8 000 0,5 0 220
Q2 gelo (latente) 8 000 80
Q3 gelo (sensível) 8 000 1 30 0

Q 5 Q1 1 Q2 1 Q3
Q 5 8 000 ? 0,5 ? (0 1 20) 1 8 000 ? 80 1 8 000 ? 1 ? (30 2 0)
Q 5 80 000 1 640 000 1 240 000
Q 5 960 000 cal ou Q 5 960 kcal
b) t (°C)

30

0 720 960 Q (kcal)


80
�20

42
43 (MACK-SP) É comum sentir arrepios de frio ao sair do mar ou piscina, mesmo em dias quentes. Esta
sensação ocorre, pois a água, que possui calor específico alto:
a) absorve calor do nosso corpo, ao evaporar.
b) libera calor ao passar de líquido para vapor.
c) absorve calor do sol e se liquefaz sobre a nossa pele.
d) absorve calor do nosso corpo, sublimando.
e) libera calor para o nosso corpo, que imediatamente sofre resfriamento.
Resolução:
Se sentimos arrepio de frio, quer dizer que a água está absorvendo calor de nosso corpo. Como
encontra-se no estado líquido, esta absorção de calor faz com que a água evapore.

44 Considere as seguintes proposições:


I) Quando o calor se transfere através de um corpo por condução, essa energia se propaga em virtude da
agitação atômica no material, sem que ocorra transporte de matéria no processo.
II) A transferência de calor nos líquidos é feita sobretudo por meio de correntes de condução, que se
formam em virtude da diferença entre as densidades das partes mais quentes e mais frias do líquido.
III) A transferência de calor por radiação é feita por meio de ondas eletromagnéticas, que se propagam no
vácuo.
Quais delas são verdadeiras? I e III
Resolução:
I e III são verdadeiras.
II é falsa, pois a transferência de calor nos líquidos é feita sobretudo por meio de correntes de
convecção e não de condução.

45 (Fafi-BH) Os alimentos são muitas vezes envolvidos em papel de alumínio para depois serem
consumidos. No entanto, é incorreto afirmar que:
a) Ao ser colocado no freezer, a parte menos brilhante do papel deve ficar em contato com o alimento.
b) Ao ser colocado no forno a gás, a parte mais brilhante do papel deve ficar em contato com o alimento.
c) No forno de microondas deve-se retirar o papel alumínio.
d) Tanto no freezer, quanto no microondas, não importa qual a face do papel ficará em contato com o alimento.
Resolução:
a) Correta, pois o freezer retira calor dos alimentos.
b) Correta, pois o forno a gás fornece calor aos alimentos, que não devem irradiá-los de volta para o
forno.
c) Correta, pois o papel alumínio reflete as ondas eletromagnéticas de volta ao forno.
d) Errada, pois no microondas não se deve usar papel alumínio.

43
46 (UFPel-RS) O gaúcho adora um churrasco bem assado. Para isso, precisa de um bom braseiro e de
uma carne gorda. Levando em conta o que está escrito acima, podemos afirmar:
I) O calor do braseiro chega até a carne, principalmente por .
II) O calor propaga-se através da carne por .
Marque a alternativa que completa corretamente, e na ordem apresentada, as lacunas das afirmativas acima.
a) condução; convecção c) condução; irradiação e) convecção; condução
b) irradiação; convecção d) irradiação; condução
Resolução:
I) Irradiação é o processo de transmissão do calor através de ondas eletromagnéticas (raios
infravermelhos).
II) As moléculas da parte mais externa da carne se agitam mais e transmitem a energia para as mais
internas. Tal processo chama-se condução do calor.

Em teste como o 47, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
47 (UFSC)
(01) Um balde de isopor mantém a cerveja gelada porque impede a saída do frio.
(02) A temperatura de uma escova de dentes é maior que a temperatura da água da pia; mergulhando-se a
escova na água, ocorrerá uma transferência de calor da escova para a água.
(04) Se tivermos a sensação de frio ao tocar um objeto com a mão, isto significa que esse objeto está a uma
temperatura inferior à nossa.
(08) Um copo de refrigerante gelado, pousado sobre uma mesa, num típico dia de verão, recebe calor do
meio ambiente até ser atingido o equilíbrio térmico.
(16) O agasalho, que usamos em dias frios para nos mantermos aquecidos, é um bom condutor de calor.
(32) Os esquimós, para se proteger do frio intenso, constroem abrigos de gelo porque o gelo é um isolante
térmico. Resposta: 46
Resolução:
(01) Errada, pois o calor se propaga do corpo mais quente para o mais frio.
(02) Correta, pois o calor se propaga do corpo mais quente para o mais frio.
(04) Correta, pois o objeto retirou calor do nosso corpo.
(08) Correta, pois o calor se propaga do ambiente que está mais quente para o refrigerante gelado.
(16) Errada, pois o agasalho que usamos em dias frios para nos mantermos aquecidos é um bom
isolante térmico de calor.
(32) Correta, o gelo é um isolante térmico.
São corretas as afirmativas 2, 4, 8 e 32, somando 46.

44
p. 54

48 (UFCE) Um recipiente contém 3,8 kg de água e uma massa T (°C)


desconhecida de gelo, a 0 °C, no instante t igual a zero. Esse recipiente é 2,0
colocado em contato com uma fonte térmica que transfere calor a uma 1,0
taxa constante. A temperatura da mistura é medida várias vezes e os dados
obtidos são mostrados no gráfico da temperatura T(°C) versus tempo t 0 10 20 30 40 50 60 t (min)
(minutos), ao lado.
Desprezando-se a capacidade térmica do recipiente, calcule:
a) a massa de gelo no instante inicial; 200 g
b) a taxa de transferência de calor para o sistema. 400 cal/m
(Dados: Calor latente do gelo: L 5 80 cal/g; calor específico da água: ca 5 1,0 cal/g °C.)
Resolução:
a) O calor fornecido pela fonte nos primeiros 40 minutos é utilizado para derreter completamente
o gelo, enquanto o calor fornecido nos 20 últimos minutos eleva a temperatura do sistema de 0
para 2 °C, conforme observamos na figura dada. Se DQ / Dt 5 α é a taxa com que a fonte térmica
transfere calor para o sistema, podemos escrever:
DQ1 5 αDt1 → DQ1 5 mgL
DQ2 5 αDt2 → DQ2 5 (ma 1 mg) caDt
Dividindo Du1 por Du2, obtemos:
DQ1 aDt1 mg L
5 5
DQ2 aDt 2 ( ma 1 mg ) c a Dt
Dt1 mg L
5
Dt 2 ( ma 1 mg ) c a DT
40 mg ? 80
5
20 ( 3 800 1 mg ) ? 1 ? 2
mg 5 200 g

b) DQ1 5 mgL → DQ1 5 200 ?80 5 16 000 cal
DQ1 5αDt1 → 16 000 5 α ? 40 → a 5 400 cal/min

49 (Unifesp-SP) Um termômetro é encerrado dentro de um bulbo de vidro onde se faz vácuo. Suponha
que o vácuo seja perfeito e que o termômetro esteja marcando a temperatura ambiente, 25 °C. Depois de
algum tempo, a temperatura am­biente se eleva a 30 °C. Observa-se, então, que a marcação do termômetro:
a) eleva-se também, e tende a atingir o equilíbrio térmico com o ambiente.
b) mantém-se a 25 °C, qualquer que seja a temperatura am­biente.
c) tende a reduzir-se continuamente, independente da temperatura ambiente.
d) vai se elevar, mas nunca atinge o equilíbrio térmico com o ambiente.
e) tende a atingir o valor mínimo da escala do termômetro.
Resolução:
Mesmo que o termômetro seja colocado no interior de um tubo de vidro onde se faz vácuo, a
tendência é que o equilíbrio térmico seja atingido.
Nessa situação, o calor passa do ambiente para o termômetro através do mecanismo de irradiação
que pode ocorrer no vácuo.

45
50 (UEFS-BA) Com base nos conhecimentos sobre a dilatação térmica, é incorreto afirmar:
a) O orifício de uma placa tem suas dimensões aumentadas, dilatando-se como se fosse feito do mesmo
material da placa, quando aquecida.
b) O coeficiente de dilatação aparente depende da natureza do líquido e do material que constitui o
recipiente que o contém.
c) Os ventos são causados pela variação da densidade do ar em camadas diferentemente aquecidas.
d) A elevação da temperatura acarreta um aumento na distância média entre os átomos de uma substância.
e) A densidade da água diminui quando a temperatura varia de 0 °C para 4 °C.
Resolução:
a) (Correto) As partículas elementares na borda do orifício ficam mais espaçadas devido ao aumento
de temperatura e, dessa forma, as dimensões do orifício aumentam.
b) (correto) ap 5 líq ? rec.
c) (correto) As correntes de convecção são verticais e provocam movimento de massas de ar na
horizontal por diferença de pressão.
d) (correto) O aumento de temperatura indica maior agitação térmica dos átomos e
conseqüentemente aumento na distância média entre esses átomos.
e) (incorreto) Devido ao comportamento anômalo da água entre 0°C e 4 °C, um aquecimento nesse
intervalo de temperatura provoca o aumento da densidade.

51 (Vunesp-SP) Uma quantidade de 1,5 kg de certa substância encontra-se inicialmente na fase sólida, à
temperatura de 220 °C. Em um processo a pressão constante de 1,0 atm, ela é levada à fase líquida a 86 °C.
A potência necessária nessa transformação foi de 1,5 kJ/s. O gráfico na figura mostra a temperatura de cada
etapa em função do tempo.

86
T (°C)

0
�20

0,7 6,2 12,2 t (min)

Calcule:
a) o calor latente de fusão Lf; 330 kJ/kg
b) o calor necessário para elevar a temperatura de 1,5 kg dessa substância de 0 a 86 °C. 540 kJ
Resolução:
a) A fusão da substância ocorre no intervalo entre 0,7 min e 6,2 min; portanto:
Q m ? Lf 1,5 ? L
Pot 5 LATENTE → Pot 5 → 1,5 5
Dt Dt (6,2 2 0 , 7 ) ? 60
L f 5 330 kJ /kg

Lf 5 330 kJ/kj
b) O aquecimento da substância de 0 °C a 86 °C é indicado no diagrama no trecho entre 6,2 min. e
12,2 min.
Portanto:
Q 5 Pot Dt → Q 5 1,5 ? (12,2 2 6,2) 60 → Q 5 540 kJ

46
p. 57

52 (FGV-SP) Na Coréia do Sul, a caça submarina é uma profissão feminina por tradição. As Haenyeos
são mulheres-peixe que ganham dinheiro mergulhando atrás de frutos do mar e crustáceos. O trabalho
é realizado com equipamentos precá­rios, o que não impede a enorme resistência dessas senhoras que
conseguem submergir por dois minutos e descer até 20 metros abaixo da superfície.
(Revista dos Curiosos, 2003)

Supondo que o ar contido nos pulmões de uma dessas mergulhadoras não sofresse variação significativa
de temperatura e se comportasse como um gás ideal, e levando em conta que a pressão exercida por uma
coluna de água de 10 m de altura equivale aproximadamente a 1 atm, a relação entre o volume do ar contido
nos pulmões, durante um desses mergulhos de 20 m de profundidade, e o volume que esse ar ocuparia
ao nível do mar, se a estrutura óssea e muscular do tórax não oferecesse resistência, corresponderia,
aproximadamente, a:
(Dado: pressão na superfície da água 5 1 atm.)
a) 0,3 c) 0,6 e) 1,5
b) 0,5 d) 1,0
Resolução:
Comparação do volume de ar nos pulmões de uma pessoa ao nível do mar e a 20 m de profundidade
considerando a mesma temperatura.
pa 5 1 atm, p1 5 3 atm, To 5 T1
p0 V0 p V V 1
5 1 1 → 1 V0 5 3 V1 → 1 5 . 0,3
T0 T1 V0
3

p. 58

53 (Vunesp-SP) Um gás ideal, inicialmente à temperatura de 320 K e ocupando um volume de 22,4 º,,
sofre expansão em uma transformação a pressão constante. Considerando que a massa do gás permaneceu
inalterada e a temperatura final foi de 480 K, calcule:
a) a variação do volume do gás; 11,2 ,
b) o coeficiente de dilatação volumétrica do gás no início da transformação. 3,12 ? 1023 K21
Resolução:
a) T0 5 320 K, V0 5 22,4 ,, T1 5 480 K e P0 5 P1
p0 V0 p1 V1 22,4 V
5 → 5 1 → V1 5 33, 6 ,
T0 T1 320 480
a variação do volume DV 5 V1 2 V0 5 33,6 2 22,4 5 11,2 DV 5 11,2 ,
b) lembrando a equação da dilatação e que a variação da temperatura
DT 5 T1 2 T0 5 480 2 320 5 160 K
DV 5 V0  DT
11,2 5 22,4  160
11,2
5 5 0,003125 . 3,12 ? 1023 K21
3 584

47
54 (UFMG) Regina estaciona seu carro, movido a gás natural, ao Sol.
Considere que o gás no reservatório do carro se comporta como um gás ideal.
Assinale a alternativa cujo gráfico melhor representa a pressão em função da temperatura do gás na situação
descrita.
pressão

pressão
a) c)

temperatura temperatura
pressão

pressão
b) d)

temperatura temperatura

Resolução:
Considerando que a transformação foi a volume constante (volume do tanque), a pressão é
diretamente proporcional à temperatura.

55 (UFPel-RS)

•C Um copo contém uma parte de chopp e, acima dela, uma parte de espuma
(chamada “colarinho”), como representado na figura. Uma bolha de gás,
•B
desprendendo-se do fundo, atravessa a parte líquida (de A para B) e, em
seguida, a parte de espuma (de B para C). Observa-se que, nesse percurso, o
seu volume aumenta.
a) Por que ocorrem aumentos de volume da bolha de gás, de A para B e de B
PhotoDisc/Getty Images

para C? Porque a pressão diminui e a temperatura aumenta


b) Considerando, em A, o volume da bolha 28 mm3, a temperatura 7 °C e a
pressão a que a bolha estará submetida 1,6 ? 105 Pa, determine, em Pascal,
a pressão exercida sobre a bolha quando atingir o ponto C, no qual a
•A temperatura é de 17 °C e ela passa a ocupar um volume de 46,4 mm3.
1,0 ? 105 Pa
Resolução:
a) Com o movimento de subida da bolha, ela se desloca para regiões de menor pressão e maior
temperatura. Pela equação de Clapeyron:
nRT
pV 5 nRT → V 5
p
verificamos que se a temperatura aumentar e a pressão diminuir o volume aumentará.
b) VA 5 28 mm3, TA 5 7 °C 5 280 K, Pa 5 1,6 ? 105 Pa, TC 5 290 K, VC 5 46,4 mm3
p A VA pc Vc 1,6 ? 105 ? 28 p ? 46,4
5 → 5 c → pc 5 1 ? 105 Pa
TA Tc 280 290

48
56 (UFPB) Antes de iniciar uma viagem, um motorista cuidadoso calibra os pneus de seu carro, que
estão à temperatura ambiente de 27 °C, com uma pressão de 30 lb/pol2. Ao final da viagem, para determinar
a temperatura dos pneus, o motorista mede a pressão dos mesmos e descobre que esta aumentou para
32 lb/pol2. Se o volume dos pneus permanece inalterado e se o gás no interior é ideal, o motorista
determinou a temperatura dos pneus como sendo:
a) 17 °C c) 37 °C e) 57 °C
b) 27 °C d) 47 °C
Resolução:
Considerando uma transformação isovolumétrica (VA 5 VB) e os dados TA 5 27 °C 5 300 K, PA 5 30 lb/pol2
e pB 5 32 lb/pol2 temos:
p A VA pB VB 30 32
5 → 5 → TB 5 320 K 5 47 °C
TA TB 300 TB

57 (UFRJ) Um recipiente de volume variável, em equilíbrio térmico com um reservatório de


temperatura constante, encerra uma certa quantidade de gás ideal que tem inicialmente pressão de 2,0
atmosferas e volume de 3,0 litros.
O volume máximo que esse recipiente pode atingir é de 5,0 litros, e o volume mínimo é de 2,0 litros.
Calcule as pressões máxima (pmáx) e mínima (pmín) a que o referido gás pode ser submetido. 3 atm e 1,2 atm
Resolução:
Considerando as transformações isotérmicas vamos considerar o estado A com PA 5 2 atm e VA 5 3l,
o estado B com VB 5 2l e finalmente o estado C com VC 5 5l e temperaturas TA 5 TB 5 TC
p A VA p V
5 B B → 2 ? 3 5 pB ? 2 5 pB 5 3 atm
TA TB
p A VA pC VC 6
5 → 2 ? 3 5 pC ? 5 → pC 5 5 1,2 atm
TA TC 5

49
58 (ITA-SP) Na figura, uma pipeta cilíndrica de 25 cm de altura, com ambas as extremidades abertas,
tem 20 cm mergulhados em um recipiente com mercúrio. Com sua extremidade superior tapada, em
seguida a pipeta é retirada lentamente do recipiente.

Ar

25 cm
20 cm

Hg

Considerando uma pressão atmosférica de 75 cmHg, calcule a altura da coluna de mercúrio remanescente
no interior da pipeta. . 18,38 cm
Resolução:
Com a extremidade superior da pipeta tapada:
Situação final

P2 Ar 5 � h1

Situação inicial
h1
P1 � Patm � 75 cmHg
Patm
Ar 5 cm

A B

Hg Hg

Como a temperatura do ar dentro da pipeta permanece constante:


P2V2 5 P1V1
P2Ab(25 2 h1) 5 75 ? Ab ? 5
P2(25 ? h1) 5 375 (I)
Na situação final:
PB 5 PA
P2 1 h1 5 75
h1 5 75 2 P2 (II)

Substituindo-se II em I:
(75 2 h1) (25 2 h1) 5 375
h21 2 100 h1 1 1 500 5 0
h91 5 81,62 cm (impossível)
h991 5 18,36 cm

50
p. 60
59 (ITA-SP) A linha das neves eternas encontra-se a uma altura h0 acima do nível do mar, onde a
temperatura do ar é 0 °C. Considere que, ao elevar-se acima do nível do mar, o ar sofre uma expansão
Dp  7   DT 
adiabática que obedece à relação 5   , em que p é a pressão e T, a temperatura. Considerando
p  2   T 
o ar um gás ideal de massa molecular igual a 30 u (unidade de massa atômica) e a temperatura ao nível do
mar igual a 30 °C, assinale a opção que indica aproximadamente a altura h0 da linha das neves.
a) 2,5 km c) 3,5 km e) 4,5 km
b) 3,0 km d) 4,0 km
Resolução:
B
0 °C

h0

A
Nível do mar
30 °C

A variação de pressão entre os pontos A e B pode ser calculada por:


m
Dp 5 2r ? g ? Dh com r 5
V
m PM
Como pV 5 RT , temos: r 5
M RT
Dp 2 M 7  DT 
Então: 5 ? g ? Dh 5  
p RT 2 T 
27 ? DTR
e Dh 5
2?M?g
Efetuando-se as substituições numéricas:
27 ? (230 ) ? 8
Dh 5 5 2,8 ? 103 m 5 2,8 km
2 ? 30 ? 1023 ? 10
Logo: h0 . 3 km

60 (Fuvest-SP) Um cilindro de oxigênio hospitalar (O2), de 60 litros, contém, inicialmente, gás a uma
pressão de 100 atm e temperatura de 300 K. Quando é utilizado para a respiração de pacientes, o gás passa
por um redutor de pressão, regulado para fornecer oxigênio a 3 atm, nessa mesma temperatura, acoplado a
um medidor de fluxo, que indica, para essas condições, o consumo de oxigênio em litros/minuto.
Assim, determine:
a) o número N0 de mols de O2, presentes inicialmente no cilindro; 250
b) o número n de mols de O2, consumidos em 30 minutos de uso, com o medidor de fluxo indicando 5
litros/minuto; 100
c) o intervalo de tempo t, em horas, de utilização do O2, mantido o fluxo de 5 litros/minuto, até que a
pressão interna no cilindro fique reduzida a 40 atm. 4 h
(Considere o O2 como gás ideal. Suponha a temperatura constante e igual a 300 K.
Constante dos gases ideais: R  8 3 1022 litros ? atm/K.)

51
Resolução:
a) Considerando o oxigênio como um gás ideal, para a situação inicial, tem-se:
p 5 100 atm
V 5 60 L

p ? V 5 N0 ? R ? T  atm ? L
R 5 8 ? 10
22
K
T 5 300 K

Logo: 100 ? 60 5 N0 ? 8 ? 1022 ? 300
∴ N0 5 250
b) Para o oxigênio consumido na respiração dos pacientes:
p 5 3 atm
 
V 9 5 5 ? 30 min → V 9 5 150 
p9 ? V 9 5 n ? R ? T 9  min
atm ? ,
R 5 8 ? 1022
 K
T 5 300 K

Logo: 3 ? 150 5 n ? 8 ? 1022 ? 300
∴ n 5 18,75
c) Para o oxigênio restante no cilindro:
p 5 40 atm
V 5 60  (corresponde ao volume doo recipiente)

n9 5 ?
p ? V 5 n9 ? R ? T 
R 5 8 ? 1022 atm ? ,
 K
T 5 300 K

Logo: 40 ? 60 5 n’ ? 8 ? 1022 ? 300
∴ n’ 5 100
Como, inicialmente, havia 250 mols de oxigênio no cilindro e, quando o gás atingiu a pressão de
40 atm, restaram 100 mols, conclui-se que, para a respiração dos pacientes, foram fornecidos
150 mols de oxigênio.
Aplicando-se a equação p ? V 5 n ? R ? T para esses 150 mols, tem-se:
p 5 3 atm
V 5 ?

p ? V 5 n ? R ? T n 5 150

R 5 8 ? 1022 atm ? ,
 K
T 5 300 K

Logo: 3 ? V 5 150 ? 8 ? 1022 ? 300
∴ V 5 1 200 ,
Como o medidor de fluxo indica a passagem de 5l a cada minuto, tem-se:
5, —— 1 min
1 200 , —— t
∴ t 5 240 min ou seja, t 5 4 h

52
p. 64

61 (UFPR) No século XVII, uma das interpretações para a natureza do calor considerava-o um fluido
ponderável que preen­chia os espaços entre os átomos dos corpos quentes. Essa interpretação explicava
corretamente alguns fenômenos, porém falhava em outros. Isso motivou a proposição de uma outra
interpretação, que teve origem em trabalhos de Mayer, Rumford e Joule, entre outros pesquisadores. Com
relação aos conceitos de temperatura, calor e trabalho atualmente aceitos pela Física, avalie as seguintes
afirmativas:
I. Temperatura e calor representam o mesmo conceito físico.
II. Calor e trabalho estão relacionados com transferência de energia.
III. A temperatura de um gás está relacionada com a energia cinética de agitação de suas moléculas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa I é verdadeira.
c) Somente a afirmativa II é verdadeira.
d) Somente a afirmativa III é verdadeira.
e) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
Resolução:
I – Errada, a temperatura é relacionada com a energia cinética média das partículas enquanto calor é
a energia térmica transferida entre dois corpos a temperaturas diferentes.

62 (Vunesp-SP) Um gás, que se comporta como gás ideal, sofre expansão sem alteração de temperatura,
quando recebe uma quantidade de calor Q 5 6 J.
a) Determine o valor de DE da variação da energia interna do gás. zero
b) Determine o valor do trabalho T realizado pelo gás durante esse processo. 6 J
Resolução:
a) Como a variação da energia interna é diretamente proporcional à variação de temperatura, para
uma transformação isotérmica DT 5 0 → DV 5 0
b) Pela 1a Lei da Termodinâmica
DV 5 Q 2 T
0562T
T56J

63 (UERN) Um gás perfeito, sob pressão constante de 200 N/m2, recebe 60 J de calor, sofrendo uma
variação de volume de 0,2 m3.
A variação de energia interna sofrida pelo gás, nesse processo, foi de:
a) 60 J c) 40 J e) 20 J
b) 50 J d) 30 J
O trabalho realizado pelo gás na expansão é:
T 5 pDV 5 200 ? 0,2 5 40 J
Se Q 5 60 J pela 1a Lei da Termodinâmica temos:
DV 5 Q 5 T
DV 5 60 2 40 5 20 J

53
64 Um gás ideal sofre transformações conforme indicam os gráficos a seguir. Determine o trabalho
realizado em cada um dos casos.
a) p (N/m2) b) p (atm)
A B 100 A
100

300 J 25 B zero

0 2 5 V (m3) 0 2 V (�)

Resolução:
p 5 100 N/m2
34241

a) Dados VA 5 2 m3
VB 5 5 m3
A transformação é isobárica:
TAB 5 p(VB 2 VA)
TAB 5 100(5 2 2)
TAB 5 100 ? 3
TAB 5 300 J
b) A transformação é isométrica (volume constante):
VA 5 VB 5 2 ,
TAB 5 p(VB 2 VA)
TAB 5 p(2 2 2)
TAB 5 0

65 (IME-RJ) Um corpo recebe 40 J de calor de um outro corpo e rejeita 10 J para um ambiente.


Simultaneamente, o corpo realiza um trabalho de 200 J. Estabeleça, baseado na primeira lei da
termodinâmica, o que acontece com a temperatura do corpo em estudo. A temperatura diminui.
Resolução:
Q 5 40 J 2 10 J 5 30 J
T 5 200 J
Q 5 T 1 DU
30 5 200 1 DU
DU 5 2170 J
Como DU  0, a temperatura do corpo diminui.

66 Uma bomba de potência de 200 W comprime um gás contido num recipiente durante 30 s. Nesse
tempo o gás dispersa para o ambiente externo uma quantidade de calor de 400 cal. De quanto varia a energia
interna do gás? Adote 1 cal 5 4,18 J. 4 328 J
Resolução:
34241

Pot 5 200 W
Dados Dt 5 30 s
Q 5 2400 cal 5 21 672 J
$ T
Pot 5 → 200 5   →  T 5 6 000 J
Dt 30
Como o volume diminui, o gás recebe trabalho; logo:
T 5 26 000 J
Portanto, Q 5 T 1 DU  → 21 672 5 26 000 J 2 DU
DU 5 4 328 J

54
67 (UFCE) Certa mostra de gás ideal está inicialmente p (N/m2)

no estado A, com coordenadas termodinâmicas pA 5 2 ? 105


N/m2, VA 5 4 m3 e TA 5 300 K. A figura abaixo é um diagrama
p 3 V que mostra o estado A e sua evolução, seja para o estado
final C, via estado B, seja para o estado final E, via estado D. As
E
curvas marcadas TA, TB e TD são isotermas e todos os estados B T
2 � 10
5 B
representados estão em equilíbrio termodinâmico. D A
C TA
T
Determine: 375 K, 300 K,
D

a) as temperaturas do gás nos estados B, C, D e E 225 K, 300 K


b) o trabalho realizado pelo gás no processo A → B → C 2 ? 106 J 3 4 5 V (m )
3

c) o trabalho realizado sobre o gás no processo A → D → E 2 ? 10 J 6

d) a variação da energia interna em cada um dos processos acima mencionados A → B → C: zero


A → D → E: zero
Resolução:
a) A  →  B  →  p 5 constante b) TAB 5 p(VB 2 VA) 5 2 ? 106(5 2 4) 5 2 ? 106 J
VA V 4 5 TBC 5 p(VC 2 VB) 5 p ? 0 5 0
5 B → 5   →  TB 5 375 K
TA TB 300 TB TAD 5 2 ? 106 1 0  →  TAC 5 2 ? 106 J
TA 5 TC (mesma isoterma) c) TD 5 p(VD 2 VA)  →  T 5 2 ? 106(3 2 4)
TC 5 300 K TD 5 22 ? 106 J
A  →  D  →  p 5 constante TDE 5 p(VE 2 VD)  →  T 5 p ? 0 5 0
VA VD 4 3 TAE 5 22 ? 106 1 0  →  TAE 5 22 ? 106 J
5 → 5   →  TD 5 225 K d) A  →  B  →  C  →  TA 5 TC  →  DU 5 0
TA TD 300 TD
T 5 T (mesma isoterma) A  →  D  →  E  →  TA 5 TE  →  DU 5 0
A E
TE 5 300 K

68 (UERJ) Um cilindro, de área de seção reta uniforme igual a 0,10 m2, dotado
de um êmbolo que pode se mover sem atrito, contém um gás ideal em equilíbrio.
O êmbolo se encontra a uma altura H 5 0,50 m acima da base do cilindro, como
mostra a figura.
O gás sofre uma compressão isobárica, sendo rea­lizado sobre ele um trabalho de
H
1,0 ? 103 J. Em conseqüência, o gás cede ao meio externo uma quantidade de calor
correspondente a 1,5 ? 103 J. No final do processo, o sistema entra em equilíbrio
quando o êmbolo atinge uma altura de 0,40 m acima da base do cilindro. Calcule:
a) a variação da energia interna sofrida pelo gás 20,5 ? 103 J
b) a pressão do gás no interior do cilindro 1,0 ? 105 N/m2

Resolução:
a) T 5 21,0 ? 103 J
Q 5 21,5 ? 103 J
Q 5 T 1 DU
21,5 ? 103 5 21,0 ? 103 1 DU
DU 5 20,5 ? 103 J
b) V1 5 S ? h1 5 0,10 ? 0,50 5 0,05 m3
V2 5 S ? h2 5 0,10 ? 0,40 5 0,04 m3
T 5 p (V2 2 V1)
21,0 ? 103 5 p (0,04 2 0,05)
21,0 ? 103 5 p (20,01)
p 5 1,0 ? 105 N/m2

55
p. 68

69 (Vunesp-SP) Um motor a gasolina ou a álcool pode ser representado por P


uma má­qui­na térmica que segue o ciclo:
1 → 2: expansão isobárica (admissão do com­bus­tível no cilindro à pressão
3
atmosférica), representada no diagrama P 3 V;
2 → 3: compressão adiabática (fechamento da válvula de admissão e compressão
P
do combustível), representada no diagrama P 3 V; 0
1 2
3 → 4: transformação isométrica (explosão, absorção de calor); V 0 V
4 → 5: expansão adiabática (realização de trabalho pelo motor, giro do virabrequim);
5 → 2: transformação isométrica (exaustão, fornecimento de calor ao ambiente); e
2 → 1: compressão isobárica (expulsão de gases residuais, com válvula de exaustão aberta, à pressão
atmosférica).
Pede-se:
a) represente o ciclo completo desse motor em um diagrama P 3 V;
b) reproduza a tabela abaixo e complete-a, atribuindo para cada um dos quatro processos o valor zero ou
os sinais positivos (1) ou negativo (2) às grandezas T, Q e DU, que são, respectivamente, o trabalho
realizado pelo ou sobre o motor, a quantidade de calor recebida ou fornecida pelo motor, e a variação da
energia interna do motor.
Processo T Q DU

2 → 3 1
3 → 4 1
4 → 5 2
5 → 2 0

Resolução:
a) Seguindo as indicações do problema: P
4

P0
1 2

V0 V

b) 2-3: Q 5 0 (adiabático)
DV 5 Q 2 T 5 2 T
Se DV⊕ → T
3-4: T 5 0 (isométrica DV 5 0)
DV 5 Q 2 T 5 Q
Se Q ⊕ → DV⊕
4-5: Q 5 0 (adiabática)
DV 5 Q 2 T 5 2T
Se DV → T⊕
5-2: T 5 0 (isométrico DV 5 0)
DV 5 Q 2 T 5 Q
Se Q → DV
3-4: explosão faz aumentar rapidamente a pressão
4-5: expansão adiabática (aumento do volume)
5-2: exaustão isométrica (liberação dos gases provoca uma diminuição da pressão a mesmo volume)

56
70 (UFJF-MG) Um estudante realiza uma experiência no laboratório de Física de sua escola para estudar
o comportamento de gases. Durante a experiência, ele utiliza uma bomba de encher pneu de bicicleta
provida de um êmbolo, e com um de seus dedos fecha o bico dessa bomba de modo a não permitir a saída
de ar. Considere inicialmente que o ar dentro da bomba esteja a uma pressão de 1,0 3 105 N/m2 e ocupando
um volume de 6,0 3 1025 m3. Após uma compressão rápida do êmbolo, durante a qual não ocorrem trocas
de calor de nenhuma forma, o ar dentro da bomba passa a ocupar um volume de 5,0 3 1025 m3 sob pressão
de 1,4 3 105 N/m2. Considere o ar dentro da bomba como um gás ideal, e considere que a pressão sobre esse
gás, durante a compressão rápida, cresça linearmente com a diminuição do volume ocupado pelo mesmo.
Com base nas informações acima, faça o que se pede.
a) Utilizando uma escala de sua escolha, represente num diagrama p 3 V (pressão 3 volume) essa
compressão.
b) Utilizando o diagrama representado por você no item a, calcule o trabalho realizado sobre o gás durante a
compressão. 21,2 J
c) Utilizando a primeira lei da termodinâmica, conclua se a temperatura do gás aumenta ou diminui
durante a compressão. Aumenta
Resolução:
a) Considerando os estados A com pA 5 1 ? 105 N/m2 e VA p (105 N/m2)
5 6 ? 1025 m3 e B com pB 5 1,4 ? 105 N/m2 e V 5 5 ?
1025 m3 temos o gráfico: 2
b) O trabalho realizado sobre o gás será dado pela área 1,5 B

delimitada pela reta até o eixo das abcissas 1 A


(1 ? 105 1 1,4 ? 105) 1 ? 1025 0,5
T AB 5 A trapézio 5 5
2
2,4 ? 10 0 1 2 3 4 5 6 7 V (�10�3 m3)
5 5 1,2 ? 1 5 1,2
2
como trata-se de uma compressão TAB 5 21,2 J
c) Como a transformação é adiabática (Q 5 0) temos:
DV 5 Q 2 T → DV 5 2 T 5 2 (21,2) 5 1 1,2 J
Como DV . 0 → DT . 0 e a temperatura aumenta.

71 (UFRJ) O auditório de um transatlântico, com 50 m de comprimento, p (105 N/m2)


20 m de largura e 5 m de altura, possui um sistema de refrigeração que retira, 1,2
em cada ciclo, 2,0 3 104 J de calor do ambiente. Esse ciclo está representado
no dia­grama ao lado, no qual p indica a pressão e V, o volume do gás 1,0
empregado na refrigeração. Utilize a densidade do ar igual a 1,25 kg/m3.
Calcule:
1,0 1,8 4,8 5,0 V (10 �1
m3)
a) a variação da energia interna do gás em cada ciclo; zero
b) o tempo necessário para diminuir em 3 °C a temperatura do ambiente, se a cada 6 segundos o sistema
reduz em 1 °C a temperatura de 25 kg de ar. 75 min
Resolução:
a) Por se tratar de um ciclo fechado, o estado final do gás é o mesmo que o inicial sendo então igual
as temperaturas DT 5 0 → DV 5 0.
b) Inicialmente vamos determinar a massa total de ar no auditório de dimensões a 5 50 m,
b 5 20 m e c 5 5 m.
Volume: V 5 a ? b ? c 5 50 ? 20 ? 5 5 5 000 m3; massa: m 5 d ? V 5 1,25 ? 5 000 5 6 250 kg
Se 6s —— 1 °C 18 s —— 25 kg
x —— 3 ° y —— 6 250 kg
x 5 18 s x 5 4 500 s 5 75 min
(para diminuir em 3 °C uma massa de 25 kg)

57
Instruções: Para responder às questões de números 72 e 73 utilize as p (N/m2)
C
informações que seguem. 4,0 � 105

Uma certa massa de gás perfeito sofre a transformação ABC representada


pelo gráfico p 3 V.
1,0 � 105 A B
72 (Unifor-CE) A relação correta entre as temperaturas absolutas TA,
0
no estado inicial A, e TC, no estado final C, é: 0,20 0,30 V (m ) 3

a) TC 5 3TA c) 2TC 5 3TA e) TC 5 2TA


b) TC 5 6TA d) TC 5 TA
Resolução:
Considerando um gás perfeito temos que os estados A e C podem ser relacionados pela Equação
Geral dos Gases. Do gráfico temos:
p A ? VA p ? VC 1 ? 105 ? 0,2 4 ? 105 ? 0,3 0,2 1,2 1,2
5 C → 5 → 5 → TC 5 T → TC 5 6 TA
TA TC TA TC TA TC 0,2 A

73 (Unifor-CE) O trabalho realizado na transformação ABC, em joules, foi de:


a) 1,0 ? 104 c) 4,0 ? 104 e) 1,2 ? 105
b) 3,0 ? 104 d) 9,0 ? 104
Resolução:
Podemos dividir o trabalho da transformação ABC nos trechos AB e BC.
TAB 5 pDV 5 1 ? 105 (0,3 2 0,2) 5 1 ? 105 ? 0,1 5 1 ? 104 J → TBC 5 pDV 5 0 (pois DV 5 0)
O trabalho total será dado por: TABC 5 1 ? 104 J

74 (UFBA) Uma certa massa de gás ideal sofre a transformação cí­cli­ca p (105 N/m2)
reversível ABCA, conforme o diagrama de pressão 3 volume apresentado B
6
abaixo.
A
Nessas condições, é correto afirmar: 4 C

(01) Ao passar do estado A para o estado B, há um acréscimo na temperatura


do gás. 0 10 30 V (m )
3

(02) Ao passar do estado B para o estado C, a temperatura da massa gasosa se


mantém constante.
(04) Ao passar do estado C para o estado A, a variação da energia interna do gás é igual a zero.
(08) No ciclo, a quantidade de calor trocada com o meio externo vale 2 ? 106 J.
(16) O trabalho realizado na expansão BC vale 2 ? 107 J.
(32) Na etapa AB, há uma equivalência entre a variação da energia interna do gás e a quantidade de calor
trocada com o meio externo. Resposta: 43
Resolução:
(01) Correta; na transformação isocórica AB, a energia interna aumenta, pois, TB . TA.
(02) Correta; B e C pertencem à mesma isoterma.
(04) Errada; na compressão isobárica CA, a energia interna diminui pois TA  TC.
20 ? 2 ? 105
(08) Correta; T 5 área 5 5 20 ? 105 J 5 2 ? 106 J
2
no ciclo DU 5 Q – T  →  0 5 Q – T  →  Q 5 T  →  Q 5 2 ? 106  →  Q 5 2 ? 106 J
( 6 ? 105 1 4 ? 105 ) ? 20
(16) Errada. B  →  C  →  $ 5 área 5 5 107 J
2
(32) Correta. A  →  B  →  V 5 constante  →  T 5 0
Q 5T 1 DU  →  Q 5 0 1 DU  →  Q 5 DU

58
F8 — Óptica Geométrica I
p. 73
1 (UFMG) Marília e Dirceu estão em uma praça iluminada por uma única lâmpada.
Assinale a alternativa em que estão corretamente representados os feixes de luz que permitem a Dirceu ver
Marília.

a) c)

Marília Dirceu Marília Dirceu

b) d)

Marília Dirceu Marília Dirceu

Resolução:
Para que Dirceu consiga ver Marília, um feixe de luz deve partir do poste de luz, refletir em Marília e
ir na direção dos olhos de Dirceu.

2 (FMTM-MG) O princípio da reversibilidade da luz fica bem exemplificado quando:


a) holofotes iluminam os atores em um teatro.
b) se observa um eclipse lunar.
c) um feixe de luz passa pela janela entreaberta.
d) a luz polarizada atinge o filme fotográfico.
e) duas pessoas se entreolham por meio de um espelho.
Resolução:
Segundo o princípio da reversibilidade da luz, o caminho da luz independe do sentido de propagação;
desta forma, se uma pessoa consegue enxergar outra por um reflexo no espelho, esta segunda pessoa
também enxergará a primeira.

3 (UFAL) Os eclipses da Lua ocorrem sempre:


a) que a Lua, ou parte dela, está na sombra da Terra
b) que a Terra, ou parte dela, está na sombra da Lua
c) que a Lua está entre o Sol e a Terra
d) de madrugada
e) durante o dia
Resolução:
O eclipse lunar ocorre quando a Lua penetra na região de sombra determinada pela luz do Sol ao
tangenciar a Terra.

59
4 (Fesp-UPE) Um edifício projeta no solo uma sombra de 40 m. No mesmo instante, um observador
toma uma haste vertical de 20 cm e nota que sua sombra mede 0,80 m. A altura do edifício é de:
a) 4,0 m c) 10 m e) 40 m
b) 8,0 m d) 20 m
Resolução:

0,2 m

40 m 0,8 m

H h H 0,2
5 → 5
S s 40 0,8
H 5 10 m

5 Na figura seguinte estão representados um morro, uma árvore e um observador (O). A altura da
árvore é de 50 m e a distância entre ela e o observador, de 300 m. A distância entre o observador e o ponto M
é de 800 m. Qual é, aproximadamente, a altura (H) do morro se, do ponto de vista do observador, o topo da
árvore e o topo do morro estão alinhados? . 133,3 m

Resolução:
A

D
h
50 m

B E
C
500 m 300 m

h 500 1 300
DABE  DCE → 5   →  h . 133,3 m
50 300

60
6 (UEL-PR) Um anteparo opaco, onde existe um pequeno orifício, é interposto entre o Sol e uma tela.
Estando o anteparo a 2,0 m da tela, obtém-se nesta última uma imagem circular nítida do Sol, de diâmetro
igual a 4,0 mm. Supondo que a distância entre a Terra e o Sol seja de 1,5 ? 1011 m, o diâmetro do Sol, medido
nestas condições, é igual a:
a) 1,0 ? 105 km c) 3,0 ? 105 km e) 1,5 ? 106 km
b) 1,5 ? 10 km
5
d) 1,0 ? 10 km
6

Resolução:

0,04 m
1,5 � 1011 m 2m
x
0

1,5 ? 1011 2
5   →  x 5 3 ? 108 m ou x 5 3 ? 105 km
x 4 ? 1023

7 (Unipar-PR) Uma pessoa deseja fotografar um objeto cuja altura é de 2,0 m e, para isso, ela dispõe de
uma câmera fotográfica de 3,5 cm de profundidade (distância da lente ao filme) e que permite uma imagem
de 2,5 cm de altura no filme. A mínima distância em que a pessoa deve ficar é:
a) 2,0 m c) 2,8 m e) 5,0 m
b) 2,5 m d) 3,5 m
Resolução:

2 m � 200 cm

3,5 cm
x
2,5 cm

200 x
5 → x 5 280 cm ou x 5 2,8 m
2,5 3,5

8 (UFPB) Ao usar uma lanterna em uma sala escura, uma estudante ilumina
uma bola de futebol e observa que a sombra formada na parede oposta é envolvida
por uma região de penumbra, como mostra a figura ao lado. Como é uma boa
estudante, sabe que a penumbra aparece porque:
a) a bola é perfeitamente esférica.
b) os raios de luz não se movem perfeitamente em linha reta.
c) existem múltiplas reflexões dos raios de luz nas paredes do quarto.
d) a fonte de luz não é pontual.
e) a velocidade da luz é constante. Sombra
Resolução:
A lanterna é uma
Bola
fonte de luz
Lanterna
não pontual,
isto é, extensa.

Penumbra

61
9 (Unifor-CE) O esquema representa o alinhamento do Sol, da Terra e da Lua no momento de um eclipse.

Terra Sol
Lua

Neste instante, uma pessoa situada no ponto A observará um eclipse:


a) parcial da Lua. c) anular do Sol. e) total do Sol.
b) total da Lua. d) parcial do Sol.
Resolução:
No ponto A a pessoa está no cone de sombra. Desse modo ela não enxergará o Sol, isto é, observará o
eclipse total dele.

p. 79

10 (UESPI) Um pequeno objeto real de altura h é posicionado na frente de um espelho plano, a uma
distância d do mesmo (veja figura). Assinale a alternativa correta com relação à imagem fornecida por tal
espelho.

objeto espelho
plano

a) A imagem é virtual, tem altura h e está localizada a uma distância d do espelho.


b) A imagem é real, tem altura h e está localizada a uma distância d do espelho.
d
c) A imagem é virtual, tem altura menor que h e está localizada a uma distância do espelho.
2
d) A imagem é real, tem altura maior que h e está localizada a uma distância 2d do espelho.
e) Independente de sua natureza (real ou virtual), a imagem terá altura h e estará localizada no foco do espelho.
Resolução:
E

objeto imagem

h h

d d

A imagem é virtual, tem a mesma altura h do objeto e está a uma distância d do espelho.

62
11 (AISI-MG) Observe a figura abaixo, onde estão representados dois pontos A e B, colocados diante de
um espelho plano E. A distância do ponto A até a imagem de B em relação ao espelho é de:
a) 45 cm
b) 90 cm
A B
c) 30 cm
15 cm 30 cm d) 60 cm
E e) Nenhuma das respostas anteriores.
Resolução:

B� A� A B
30 cm 15 cm 15 cm 30 cm

d(A,B’) 5 30 1 15 1 15 5 60 cm

12 (Vunesp-SP) O objeto ABC encontra-se em frente de um pequeno espelho plano E, como mostra a figura.
A
B

E
C

A figura que melhor representa o espelho E, o objeto ABC e sua imagem I é:


A I A A I
B B I B
a) c) e)
E E E
C C C

A A
B I B I
b) d)
E E
C C

Resolução:
Nos espelhos planos, a imagem é simétrica do objeto em relação à superfície refletora. Assim, o
conceito de simetria evidencia-se na opção E.
A A�

B B�

E
C C�
(objeto) (imagem)

63
13 (ITA-SP) Ao olhar-se num espelho plano, retangular, fixado no plano de uma parede vertical, um
homem observa a imagem de sua face tangenciando as quatro bordas do espelho, isto é, a imagem de
sua face encontra-se ajustada ao tamanho do espelho. A seguir, o homem afasta-se, perpendicularmente
à parede, numa certa velocidade em relação ao espelho, conti­nuando a observar sua imagem. Nessas
condições, pode-se afirmar que essa imagem:
a) torna-se menor que o tamanho do espelho tal como visto pelo homem.
b) torna-se maior que o tamanho do espelho tal como visto pelo homem.
c) continua ajustada ao tamanho do espelho tal como visto pelo homem.
d) desloca-se com o dobro da velocidade do homem.
e) desloca-se com metade da velocidade do homem.
Resolução:
O enunciado sugere a seguinte situação:

Vafast. do homem parede Vafast. da imagem Observa-se que o ângulo visual α é o mesmo tanto para
observar o espelho quanto para observar a imagem.
b Assim, alterando-se o ângulo visual com o afastamento do
observador, nota-se que o tamanho aparente do espelho e
o da imagem são iguais, continuando a imagem ajustada
ao tamanho do espelho, tal como visto inicialmente.

14 (UFRJ) Um experimento muito simples pode ser realizado para ilustrar as


leis da reflexão da luz. Inicialmente, um monitor posiciona uma pessoa num ponto
P
A de um pátio, de forma que, por meio de um espelho plano vertical E, a pessoa
A
possa ver um pequeno objeto luminoso O. Em seguida, o monitor faz um giro de E
15°, horizontalmente, no objeto, em torno do ponto de incidência P, como mostra a
figura. Todos os raios luminosos considerados estão em um mesmo plano horizontal.
Calcule quantos graus se deve girar o espelho, em torno do ponto P, para que o objeto 15°
possa ser novamente visualizado pela pessoa que permanece fixa no ponto A, olhando O
na mesma direção. 7° 309
Resolução:
Do enunciado, temos:

15°
A
x
��

N ��
N�

O�

Os ângulos que os raios incidente OP e refletido PA fazem com a normal original PN são iguais,
digamos a u. Os ângulos que os raios incidente O’P e refletido PA fazem com a normal girada PN’ são
iguais, digamos a u’. Assim:
u’ 5 u 1 x 5 u 2 x 1 15° → 2x 5 15 → x 5 7,5° ou x 5 7° 30’

64
15 (UFPE) Para estimar a altura de um poste, um estudante posiciona no chão um pequeno espelho E e
um anteparo vertical AB, como indicado na figura. Um raio de luz proveniente da lâmpada atinge o anteparo
no ponto P, após ser refletido no espelho. Qual a altura h da lâmpada, em metros? 5 m

B
h 1,5 m
P
1,0 m

0,5 m
E A
0 15 cm 30 cm 45 cm 60 cm 75 cm

Resolução:
Da figura, temos:
C

h
1,25 � 125 cm

B 60 cm E 15 cm A

h 125
DCBE  DPAE → 5 → h 5 500 cm 5 5 m
60 15

16 (Umesp-SP) Seja a seguinte experiência: você está de costas, em repouso, junto a um espelho plano.
Num determinado instante você sai andando em linha reta, perpendicularmente ao espelho, com aceleração de
0,5 m/s2. Sua velocidade, em m/s, em relação à sua imagem, 3 segundos após o início do movimento, será de:
a) 1,5 m/s c) 2,0 m/s e) 6,0 m/s
b) 1,0 m/s d) 3,0 m/s
Resolução:
Após 3 segundos a sua velocidade será:
v 5 v0 1 at → v 5 0 1 0,5 ? 3 → v 5 1,5 m/s
A velocidade em relação à imagem será:
vr 5 vo 1 vi → vr 5 1,5 1 1,5 → vr 5 3 m/s

p. 86

17 (UFSM-RS) Com relação à natureza — real ou virtual — da imagem de um objeto, produzida por um


espelho, pode(m)-se afirmar:
I) No espelho côncavo, a imagem poderá ser real, dependendo da posição do objeto.
II) No espelho convexo, a imagem será virtual, independentemente da posição do objeto.
III) No espelho plano, a imagem poderá ser real, dependendo da posição do objeto.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) I apenas c) III apenas e) I, II e III
b) II apenas d) I e II apenas
Resolução:
Um espelho plano forma, sempre, imagem virtual, portanto, são corretas apenas I e II.

65
18 (UFPel-RS) Em recente reportagem sobre a violência nas grandes cidades, uma emissora de televisão
mostrou o sistema de segurança de uma residência, do qual faz parte um espelho esférico convexo. Esse
espelho permite a visão de uma ampla área em torno da ­residência.
A partir do enunciado, responda:
a) As imagens fornecidas pelo espelho são direitas ou invertidas em relação aos objetos? Direitas.
São sempre
b) As imagens fornecidas pelo espelho podem ser maiores que os correspondentes objetos? Por quê? menores.
c) As imagens fornecidas pelo espelho podem ser projetadas em uma tela, no interior da residência? Por quê?
Resolução: Não, pois são virtuais.
a) As imagens fornecidas por um espelho convexo são direitas.
b) As imagens fornecidas por um espelho convexo são sempre menores do que os objetos.
c) Não, porque as imagens são virtuais.

19 (USJT-SP) Um objeto real é colocado a 60 cm de um espelho esférico. Este produz uma imagem
virtual a 30 cm do vértice. O raio de curvatura desse espelho mede:
a) 20 cm c) 80 cm e) 120 cm
b) 60 cm d) 40 cm
Resolução:
p 5 60 cm
p’ 5 230 cm
1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1   →  f 5 260 cm
f p p’ f 60 230
R 5 2 ? f  →  R 5 2 ? (260)  →  R 5 2120 cm

20 (UFU-MG) A distância entre uma lâmpada e sua imagem projetada num anteparo por um espelho
esférico é 30 cm. A imagem é 4 vezes maior que o objeto. Podemos afirmar que:
a) o espelho é convexo d) a distância focal do espelho é 7 cm
b) a distância da lâmpada ao espelho é 40 cm e) o raio de curvatura do espelho é 16 cm
c) a distância do espelho ao anteparo é de 10 cm
Resolução:
p’ . 0  →  imagem real (captável num anteparo; a imagem fica em frente do espelho). Temos,
portanto, espelho côncavo com objeto entre o centro de curvatura e o foco.
Imagem invertida  →  i 5 24o
i 2p’ 4o 2p’
A 5 5 →2 5 → p9 5 4 p 
o p o p
p’ 2 p 5 30  →  p’ 5 30 1 p  
De  e , temos:
30 1 p 5 4p  →  p 5 10 cm
p’ 5 4p  →  p’ 5 40 cm C F V

1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → f 5 8 cm p
f p p9 f 10 40
p�
R 5 2f  →  R 5 2 ? 8  →  R 5 16 cm

66
21 (UFPE) Um espelho côncavo tem um raio de curvatura R 5 2,0 m. A que distância do centro do
espelho, em centímetros, uma pessoa deve se posicionar sobre o eixo do espelho para que a ampliação de sua
imagem seja A 5 12? 50 cm
Resolução:
i 2 p9 2 p9
A 5 5 → 25 → p9 5 22p
o p p
R52m→f51m
1 1 1 1 1 1
Logo: 5 1 → 5 2 → p 5 0,5 m ou p 5 50 cm
f p p9 1 p 2p

22 (UERN) Considere-se um objeto colocado sobre o eixo de um espelho convexo. p (cm)


O gráfico representa as posições p e p’ do objeto e da imagem, respectivamente, ambas
50
em relação ao vértice do espelho.
Com base nessas informações, pode-se afirmar que o módulo da distância focal do
espelho é igual, em cm, a:
a) 8,7 c) 13,3 e) 17,4
b) 12,5 d) 15,0
Resolução: �10 0 p� (cm)
Do gráfico, temos: p 5 50 cm e p9 5 2 10 cm.
1 1 1 1 1 1
Logo: 5 1 → 5 2 → f 5 212,5 cm
f p p9 f 50 10
Portanto: |f| 5 12,5 cm

Em questões como a 23, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
23 (UEM-PR) Um espelho esférico côncavo tem raio de curvatura igual a 40 cm. Um objeto retilíneo
está colocado na frente do espelho, perpendicular ao seu eixo principal. Considerando que a altura do objeto
é 2 cm e que o mesmo dista 60 cm do espelho, assinale o que for correto.
(01) O objeto está colocado a 40 cm do foco do espelho.
(02) A imagem produzida pelo espelho dista 20 cm do objeto.
(04) A imagem produzida pelo espelho é virtual.
(08) A imagem produzida pelo espelho é maior do que o objeto.
(16) A imagem produzida pelo espelho é direita em relação ao objeto.
(32) O aumento linear transversal (amplificação) é 20,5.
(64) Se o objeto estivesse colocado a 40 cm do vértice do espelho, a imagem produzida seria real, invertida
em relação ao objeto e teria 2 cm de altura. 97
Resolução:
01. (Verdadeira) R 5 40 cm → f 5 20 cm, o 5 2 cm e p 5 60 cm.
a distância do objeto no foco é de: d 5 p 2 f → d 5 60 2 20 5 40 cm
1 1 1 1 1 1
02. (Falsa) 5 1 → 5 1 → p9 5 30 cm
f p p9 20 60 p9
04. (Falsa) A imagem é real, pois p’ . 0
i 2 p9 i 230
08. (Falsa) 5 → 5 → i 5 21 cm ou i 5 1 cm
o p 2 60
A imagem é menor que o objeto
16. (Falsa) A imagem é inventada, pois i < o
i 21
32. (Verdadeira) A 5 → A 5 → A 5 20,5
o 2
64. (Verdadeira) Se p 5 40 cm 5 R, o objeto estaria sobre o centro de curvatura do espelho. A
imagem seria invertida, real e do mesmo tamanho do objeto.

67
24 (FGV-SP) Vendido como acessório para carros e caminhões, um pequeno espelho esférico convexo
auto-adesivo, quando colocado sobre o espelho retrovisor externo, permite ao motorista a obtenção de um
maior campo visual.
Analise as afirmações com base na utilização desse pequeno espelho para a observação de objetos reais.
I. As imagens obtidas são menores que o objeto.
II. A imagem conjugada é virtual.
III. Há uma distância em que não ocorre formação de imagem (imagem imprópria).
IV. Para distâncias muito próximas ao espelho, a imagem obtida é invertida.
É verdadeiro o contido apenas em:
a) I e II. c) II e IV. e) I, II e IV.
b) I e III. d) III e IV.
Resolução:
A imagem formada por espelhos esféricos convexos é sempre virtual, direita e menor que o objeto,
para objetos reais. Dessa forma, as afirmativas corretas são I e II.

25 (Fatec-SP) Um espelho esférico côncavo tem distância focal 3,0 m. Um objeto de dimensões
desprezíveis se encontra sobre o eixo principal do espelho, a 6,0 m deste. O objeto desliza sobre o eixo
principal, aproximando-se do espelho com velocidade constante de 1,0 m/s.
Após 2,0 segundos, sua imagem:
a) terá se aproximado 6,0 m do espelho. d) terá se afastado 3,0 m do espelho.
b) terá se afastado 6,0 m do espelho. e) terá se aproximado 12,0 m do espelho.
c) terá se aproximado 3,0 m do espelho.
Resolução:
(I) Situação inicial (t0 5 0):
p0 � 6,0 m

1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1
f p0 p90 3,0 6,0 p90
1 1 1 1 2,0 2 1,0
C F V 5 2 → 5
p90 3,0 6,0 p90 6,0
p90 5 6,0 m

(II) Situação final (t1 5 2,0s):


p1 � 4,0 m
Dx Dx
V 5 → 1,0 5 → Dx 5 2,0 m
Dt 2,0

1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1
f p1 p91 3,0 4,0 p91
C F V 1 1 1 1 4,0 2 3,0
5 2 → 5
p91 3,0 4,0 p91 12,0
p91 5 12,0 m

(III) O deslocamento da imagem (Dp’) ocorre no sentido de afastamento do espelho, sendo expresso
por:
Dp9 5 p91 2 p90 → Dp9 5 12,0 2 6,0 (m)
Dp9 5 6,0 m

68
Resolução das atividades complementares 3
Física
F6 — Leis de Newton
p. 7

1 (UFPI) O nome e o símbolo de força no Sistema Internacional de Unidades são, respectivamente:


a) Newton, N b) newton, n c) Newton, n d) newton, N e) newton, Nt

Resolução:
A unidade de força no Sistema Internacional é:
[F]  [m] ? [a]
[F]  kg ? m2
s
Essa unidade recebe o nome de newton em homenagem a sir Isaac Newton e o seu símbolo é N.
Assim, N  kg ? m2 .
s


2 (UFMS) Sobre uma partícula em equilíbrio, apenas três forças atuam, →
F2 →
F1
com intensidades e orientações representadas ao lado. É correto afirmar que:
α
(01) a resultante das três forças é nula. Corretas 01, 04; soma 5 5
β
F1 F2 F3
  . γ
sen a sen b sen g →
F3
(04) (F1)2  (F2)2  (F3)2  2(F2)(F3) cos β.
(08) (F2)2  (F1)2  (F3)2 2 2(F1)(F3) cos γ.
(16) as três forças não podem pertencer a um mesmo plano.

Resolução:
(01) Correta. Como a partícula está em equilíbrio e, por definição, um corpo está em equilíbrio
quando

sua aceleração

vetorial é nula, então, como conseqüência da 2.a lei de Newton

(Fres  m a ), a Fres é nula.
→ → →
(04) Correta. Para somarmos vetorialmente as forças F1, F2 e F3 , usamos a regra do paralelogramo:
→ → → →
Onde F1 termina, coloca-se →F2; onde F2; termina, coloca-se F3 .

F3 →
F2 →

F2 A resultante liga o final de F3 .ao começo de F1 , mas, como a partí-
�β →
β

180 cula→ está em equilíbrio, o final de F3 .deve coincidir com o começo



0


→ →
18

α F1
β de F1;, assim, com o triângulo fechado, Fres  0 .
γ No triângulo das forças podemos usar a lei dos cossenos:
(F1)2  (F2)2  (F3)2 2 2(F2)(F3) cos (180 2 b)

F3

Como cos (180 2 b)  2 cos b


(F1)2  (F2)2  (F3)2 2 2(F2)(F3) ? (2cos b)
(F1)2  (F2)2  (F3)2  2(F2)(F3) ? cos b

(08) Errada. O ângulo oposto a F1 é 180 2 b e não g.
(16) Errada. Não há nada contra as três forças serem coplanares.
Soma 5 5.


3 (Unifor-CE) Três forças, de intensidades iguais a 5 N, orientam-se
de acordo com o esquema ao lado.
O módulo da força resultante das três, em newtons, é:
a) 2,0 d) 7
b) 15 e) 5
c) 3,0

Resolução:

F2 Já que 5 N equivalem a 5 quadrados, temos:

• Decompondo a força F3 nos eixos x e y:
F3x  3 N e F3y  4 N
• A resultante no eixo x é:
→ →
Fres y Fres


Fres x F1

Fresx  F1 2 F3x  5 2 3  2 N

Fres y  F2 2 F3y  5 2 4  1 N

F3
• A resultante total tem módulo:
(F )2  (F )2  (F )2
res res x res y

(Fres)2  (2)2  (1)2


(Fres)2  4  1
(Fres)2  5
Fres  5 N

→ →
4 (EsPCEx-SP) Sabendo que a  6 N e b  4 N, o módulo do vetor soma dos vetores a e b, que
formam um ângulo de 60º entre si e atuam sobre um ponto material, vale: (Dados: considere sen 60º  0,87
e cos 60º  0,50.)
a) 2 5 N c) 2 13 N e) 2 19 N
b) 2 7 N d) 2 14 N

Resolução:

→ → →
b →
b s a b

b
→ �a
�→
Usando-se a lei dos cossenos:
s
60�
120�
60�
s 2  a 2  b2 2 2aab ? cos 1208

a s 2  (6)2  (4)2 2 2 ? (6) ? (4) ? (2cos 608)
s 2  36  16  48 ? 0, 5
s 2  36  16  24
s 2  76
s 2  4 ? 19
s  2 19 N


5 (Unic-MT) A figura abaixo mostra uma configuração de forças sobre um sistema em repouso.

y
→ A resultante das forças, na vertical, vale:
→ F2
F1
a) F1 ? sen 1  F2 ? sen 2 2 F3  0
b) 2F1 ? cos 1  F2 ? cos 2  0
θ1 θ2
c) F1 ? sen 1  F2 ? sen 2  F3  0
0 x
d) F1 ? cos 1  F2 ? cos 2 2 F3  0
e) F1 ? cos 1  F2 ? cos 2  F3  0

F3

Resolução:
y

F2
Decompondo:
F1  F1 ? cos 1


F1 F2y

F1y
F1  x
θ1 θ2 F1y  F1 ? sen 1

F1x 0 →
F2x
x F2  F2 ? cos 2
F2  x

F3 F2y  F2 ? sen 2

→ →
O sistema está em repouso, então Fres  0 .
Como (Fres)2  (Fresx )2  (Fres y )2, a única maneira de Fres  0 é Fresx  0 e Fres y  0. Então:
Fres y  F1y  F2y 2 F3
0  F1 ? sen 1  F2 ? sen 2 2 F3


p. 8

6 (FMJ-SP) Três forças horizontais atuam simultaneamente sobre o centro de massa de um corpo e
variam em função do tempo conforme figuras:

F1 F2 F3

t t t

O gráfico da força resultante sobre o corpo em função do tempo está representado na alternativa:
a) Fres c) Fres e) Fres

t t t

b) Fres d) Fres

t t

Resolução:
De 0 até t1: De t1 até t2: De t2 até t3: De t3 até t4: De t4 até t5:

F1 F1 F1
F3
F1
F1 F3 F3 F3 F3
0 t1 t t1 t2 t t2 F2 t3 t t3 t4 t t4 F2 t5 t
F2
F2 F2

Força resultante:

Fres

0 t1 t2 t3 t4 t5 t


p. 15

7 Em relação à 2a lei de Newton, responda: As direções são iguais.


a) Como a direção da aceleração se relaciona com a direção da força resultante que lhe deu origem?
b) Se a força resultante que atua sobre um bloco que desliza é de algum modo triplicada, em quanto cresce
a aceleração? Aumenta três vezes.
c) Se a massa de um bloco que desliza é triplicada enquanto se mantém constante a força resultante
aplicada, em quanto diminui a aceleração? Diminui três vezes.
d) Se a massa de um bloco que desliza é de algum modo triplicada, ao mesmo tempo que a força resultante
sobre si é triplicada também, como se compara a aceleração produzida assim com a aceleração original?
As acelerações são iguais.

Resolução:
→ →
→ →
a) Como Fres  m a , a direção de Fres e a direção de a são iguais.
F
b) Fres  ma 1 → a 1  res
m
3 Fres
3 Fres  ma 2 → a 2   3a 1
m
A aceleração aumenta três vezes.
F
c) Fres  ma 1 → a 1  res
m
F a
Fres  3 ma 2 → a 2  res  1
3m 3
A aceleração dim inui três vezes.
F
d) Fres  ma 1 → a 1  res
m
3 Fres F
3 Fres  3 ma 2 → a 2   res  a 1
3m m
As acelerações são iguais.

8 Sobre massa e peso, responda:


a) Mais precisamente, uma pessoa fazendo dieta perde massa ou perde peso?
b) O que acontece ao seu peso quando sua massa aumenta?

Resolução:
a) Perde massa.
b) Também aumenta.


9 O que são referenciais inerciais e não-inerciais?
Resolução:
Referencial inercial é aquele que não possui aceleração, ou seja, referencial fixo. Do contrário, temos
um referencial não-inercial. A Terra, para efeito desse estudo, é considerada um referencial inercial.

10 (Uespi-PI) Com relação às leis de Newton da mecânica clássica, assinale a alternativa correta.
a) A primeira lei de Newton afirma que, na ausência de uma força resultante, não há movimento.
b) A segunda lei de Newton afirma que a força resultante que atua num dado corpo em movimento retilíneo
é igual ao produto da sua inércia por sua rapidez.
c) A terceira lei de Newton afirma que, na interação entre dois corpos, a força de ação é de mesmo módulo e
sentido oposto à força de reação, resultando numa força total nula em cada um desses corpos.
d) As leis de Newton só são válidas para fenômenos físicos observados com relação a referenciais que
tenham aceleração não-nula (referenciais não-inerciais).
e) As leis de Newton são válidas para fenômenos físicos observados com relação a referenciais que tenham
aceleração nula (referenciais inerciais).

Resolução:
a) Errada. A 1.a lei de Newton afirma que, na ausência de uma força resultante, não há alteração
do movimento, ou seja, se o móvel está em repouso, continua em repouso; mas, se já estiver em
movimento, continua em MRU.
→ →
b) Errada. A 2.a lei de Newton diz que Fres  m a . A massa é uma medida da inércia de um corpo, mas
a aceleração é uma medida da variação da rapidez (velocidade) do corpo.
c) Errada. As forças de ação e reação nunca resultam numa força total nula, pois atuam em dois
corpos distintos, diferentes.
d) Errada. As leis de Newton são válidas apenas para referenciais inerciais.
e) Correta.
Alternativa e.


11 (UFPel-RS) Um pescador possui um barco a vela que é utilizado para passeios turísticos. Em dias
sem vento, esse pescador não conseguia realizar seus passeios. Tentando superar tal dificuldade, instalou, na
popa do barco, um enorme ventilador voltado para a vela, com o objetivo de produzir vento artificialmente.
Na primeira oportunidade em que utilizou seu invento, o pescador percebeu que o barco não se movia como
era por ele esperado. O invento não funcionou!

A razão para o não funcionamento desse invento é que:


a) a força de ação atua na vela e a de reação, no ventilador.
b) a força de ação atua no ventilador e a de reação, na água.
c) ele viola o princípio da conservação da massa.
d) as forças que estão aplicadas no barco formam um sistema cuja resultante é nula.
e) ele não produziu vento com velocidade suficiente para movimentar o barco.

Resolução:
a) (Falsa)
A força de ação atua no vento e a reação, no ventilador.
b) (Falsa)
Vide item a.
c) (Falsa)
Não, o princípio de conservação da massa é válido nesse caso.
d) (Verdadeira)
A resultante das forças que estão aplicadas no barco é nula.
e) (Falsa)
Alternativa d.


p. 16

12 (UFPE) Um objeto de 2,0 kg descreve uma trajetória retilínea que obedece à equação horária
s  7,0t2  3,0t  5,0, em que s é medido em metros e t, em segundos. O módulo da força resultante que
está atuando sobre o objeto é, em N:
a) 10 c) 19 e) 35
b) 17 d) 28

Resolução:
Comparando a função horária do MUV com a do objeto em questão, obtemos :
s  s0  v0t  a t 2  a
2   7 → a  14 m/s 2
2 2
s  5,, 0  3, 0t  7, 0t 
Sendo m  2, 0 kg, vem:
FR  ma → FR  2 ? 14 ⇒ FR  28 N

13 (Fatec-SP) Uma motocicleta sofre aumento de velocidade de 10 m/s para 30 m/s enquanto percorre,
em movimento retilíneo uniformemente variado, a distância de 100 m. Se a massa do conjunto piloto 
moto é de 500 kg, pode-se concluir que o módulo da força resultante sobre o conjunto é:
a) 2,0  102 N c) 8,0  102 N e) 4,0  103 N
b) 4,0  102 N d) 2,0  103 N

Resolução:
Sendo o movimento uniformemente variado, temos:
v2 = v20 + 2gDs (equação de Torricelli)
(30)2 5 (10)2 1 2g ? 100
900 5 100 1 200g
g 5 4,0 m/s2
Como a trajetória é retilínea, a aceleração vetorial tem módulo igual ao da aceleração escalar:
a 5 g 5 4,0 m/s2
A força resultante que age no conjunto piloto 1 moto é dada pela 2.a lei de Newton:
PFD: FR 5 ma
FR 5 500 ? 4,0 (N)
FR 5 2,0 ? 103 N


14 (UFV-MG) A velocidade de um bloco de 10 kg é reduzida uniformemente de 10 m/s até o repouso em
10 s. Considerando que o bloco se move sobre uma superfície horizontal, determine:
a) a aceleração do bloco; 21 m/s2
b) a força resultante sobre o bloco. 210 N

Resolução:
v0 � 10 m/s v0 � 0
FR

a) v 5 v0 1 at → 0 5 10 1 a ? 10 → 10a 5 210 → a 5 21 m/s2


b) FR 5 ma → FR 5 10(21) → FR 5 210 N

15 (Fameca-SP) Um cortador

de grama, cuja massa é de 40 kg, é
empurrado com uma força F, de módulo constante e igual a 28 N.
Sendo   45º o ângulo formado entre a haste do cortador de grama
e o plano horizontal, determine:
(Dado: cos 45º  0,71.)

a) a componente da força F que desloca o cortador de grama para
a frente;  20 N
b) a aceleração adquirida pelo cortador. 0,5 m/s2

Resolução:

a) Decompondo F na direção do movimento:
a

Fx

Fx 5 F ? cos u → Fx 5 28 ? 0,71 → Fx  20 N
b) FR 5 ma → Fx 5 ma → 20 5 40a →
a 5 0,5 m/s2

10
16 (UFRJ) Um trem está se deslocando para a direita sobre trilhos retilíneos e horizontais, com
movimento uniformemente variado em relação à Terra.
Uma esfera metálica, que está apoiada no piso horizontal de um dos vagões, é mantida em repouso em
relação ao vagão por uma mola colocada entre ela e a parede frontal, como ilustra a figura. A mola encontra-
se comprimida.
sentido do movimento do trem em relação à Terra

Suponha desprezível o atrito entre a esfera e o piso do vagão.


a) Determine a direção e o sentido da aceleração do trem em relação à Terra. Horizontal e para a esquerda.
b) Verifique se o trem está se deslocando em relação à Terra com movimento uniformemente acelerado ou
retardado, justificando sua resposta. O movimento do trem é uniformemente retardado, pois sua veloci-
dade tem sentido oposto ao da sua aceleração.
Resolução:
a) Se a esfera está em repouso em relação ao vagão, ela possui, em cada instante, com relação ao
→ →
trilhos, a mesma velocidade v e a mesma aceleração a do trem.

Como a mola está comprimida, a força f que ela exerce sobre a esfera é horizontal e para a esquerda.
De acordo com a 2.a lei de Newton:

dir f  dir → a

→ 
→ → →
f  m a sentido f  sentido a
→
| f |  m | →
a|

Portanto, a aceleração a do trem em relação aos trilhos é horizontal e para a esquerda.
b) A aceleração e a velocidade do trem têm sentidos opostos. Em relação à Terra, o trem está unifor-
memente retardado, deslocando-se para a direita.

11
17 (Unip-SP) O gráfico ao lado representa a intensidade da força F (N)

resultante em uma partícula em função do módulo de sua aceleração. 15,0

Sendo g  10 m/s2, o peso da partícula tem intensidade igual a:


a) 10 N d) 40 N
b) 20 N e) 50 N
0 5,0 a (m/s2)
c) 30 N

Resolução:
a  5 m/s 2
Do gráfico, obtemos: 
FR  15 N
FR  ma → 15  m ? 5 → m  3 kg
Sendo g  10 m/s 2:
P  mg → P  3 ? 10 → P  30 N

18 Uma locomotiva de massa igual a 5  104 kg corre sobre trilhos retos e horizontais com velocidade de
72 km/h. Em dado momento ela enfrenta uma obstrução na linha devido a um desabamento do barranco.
Sem que o maquinista acione qualquer comando, ela vence a barreira em 5 s, reduzindo sua velocidade à
metade.
a) Calcule a força média exercida pela barreira sobre a locomotiva. 21 ? 105 N
b) Explique os princípios físicos envolvidos. Princípio fundamental da Dinâmica e princípio da ação e reação.
Resolução:
Esquema:
v0
� 20 m/s
v0 � 20 m/s 2


�t � 5 s

a) Cálculo da aceleração:
v 5 v0 1 at → 10 5 20 1 a ? 5
a 5 22 m/s2
Cálculo da força exercida pela barreira:
F 5 ma → F 5 5 ? 104(22)
F 5 21 ? 105 N (A força que a barreira exerce na locomotiva
tem sentido contrário ao movimento da locomotiva.)
b) A resolução baseou-se nos princípios:
1.o) Princípio fundamental da Dinâmica
→ →
FR  ma

FR é a resultante das forças que a barreira exerce na locomotiva.
2.o) Princípio da ação e reação
Se a locomotiva exerce uma força sobre a barreira, esta reage e exerce uma força sobre a locomo-
tiva, de mesma direção e intensidade, mas de sentido contrário.

12
19 (UEM-PR) Das afirmativas abaixo, assinale o que for correto. Corretas: 01, 08, 32; soma 5 41
(01) A massa de um corpo é a medida de sua inércia.
(02) A massa de um corpo pode variar de um ponto a outro na Terra.
(04) O kgf (quilograma-força) e o kg (quilograma) são unidades de grandezas diferentes pertencentes ao
mesmo sistema de unidade.
(08) O peso de um corpo pode variar de um ponto a outro na Terra.
(16) Em um mesmo lugar na Terra, peso e massa são grandezas inversamente proporcionais.
(32) O peso de um corpo é uma grandeza vetorial.

Resolução:
(01) Correta.
(02) Errada.
(04) Errada. O kg é a unidade de massa no S.I., enquanto a unidade de força no S.I. é o newton (N) e
não o kgf.
(08) Correta.
(16) Errada. Peso e massa são grandezas diretamente proporcionais, cuja constante é g.
(32) Correta. Peso é força, portanto grandeza vetorial.
Soma 5 41.

20 (Unifei-SP) Você está de pé num ônibus em movimento e subitamente sente que está sendo impelido
para trás. Baseando-se na Segunda Lei de Newton, você pode afirmar que:
a) O motorista do ônibus pisou firmemente no freio e o ônibus é desacelerado.
b) O ônibus deve ter sofrido uma colisão frontal.
c) O motorista pisou fundo no acelerador.
d) O ônibus iniciou uma curva fechada à direita ou à esquerda.

Resolução:
Se você foi impelido para trás enquanto o ônibus acelerava, e como qualquer corpo tem a tendência
de manter seu movimento, isso significa que o ônibus foi mais rapidamente para a frente.
Alternativa c.

13
p. 23

21 Uma pedra é mostrada em repouso sobre o chão.


a) O vetor ilustra o peso da pedra. Complete o diagrama vetorial, mostrando o outro
vetor com o qual o peso se combina, de modo que a resultante sobre a pedra
seja nula.
b) Qual é o nome convencional do vetor que você deve desenhar? Normal.

Resolução:
a) N

b) Normal.

22 Aqui, uma pedra está suspensa em repouso por um barbante.


a) Trace os vetores-força para todas as forças que atuam na pedra.
b) Seus vetores deveriam ter uma resultante nula? Sim.
c) Justifique sua resposta em qualquer caso. A aceleração e a força resultante
são nulas.
Resolução:
a)

N (força de tração)

P (força peso)

b) Sim.
c) Se a pedra está em repouso, tanto a aceleração quanto a força
resultante sobre ela são nulas.

14
23 Aqui, a pedra está rolando para baixo numa rampa sem atrito.
a) Identifique as forças que atuam nela e desenhe os vetores-força adequados.
b) Usando a regra do paralelogramo, construa a força resultante sobre a pedra
(cuidadosamente mostrando que ela tem direção paralela à rampa 2 a mesma
direção e sentido da aceleração da pedra).

Resolução:
a) N

b) N

24 Aqui, a pedra está em repouso, interagindo tanto com a superfície


da rampa como com o bloco.
a) Identifique todas as forças que atuam na pedra e desenhe os vetores-
força adequados.
b) Mostre que é nula a força resultante sobre a pedra. (Dica 1: Há duas forças
normais sobre a pedra. Dica 2: Esteja certo de que o que desenhou são as forças
que atuam sobre a pedra, e não aquelas que a pedra aplica nas superfícies.)

Resolução:
a) N1

N2

b) N1
N2

15
25 Três blocos idênticos são puxados, como mostra a figura, sobre uma superfície horizontal sem
atrito. Se a mão mantém uma tensão de 30 N no barbante que puxa, de quanto é a tensão nos outros dois
barbantes? T1 5 20 N e T2 5 10 N

Resolução:

N3 N2 N1
T2 T2 T1 T1 30 N
C B A

P3 P2 P1

Fres  ma
Como o movimento dos corpos é horizontal  x
Fres y  0
A: 30 2 T1  ma

B: T1 2 T2  ma
C:  T2  ma
30  3ma
30  a
3m
10  a
m
C: T2  ma  m ? 10 → T2  10 N
m
B: T1 2 T2  ma
T1 2 10  m ? 10
m
T1 2 10  10
T1  10  10 → T1  20 N

16
26 Dois pesos de 100 N são atados a um dinamômetro, como mostrado na ilustração. O dinamômetro
marca 0, 100 N, 200 N ou algum outro valor? (Dica: Ele marcaria algo diferente se uma das cordas fosse
fixada a uma parede em vez do peso de 100 N?) 100 N

Resolução:
T2 T1 Os dois pesos estão parados, então:
100 2 T1 5 0 → T1 5 100 N
T2 2 100 5 0 → T2 5 100 N

T2 T1

No dinamômetro
T2 � 100 N T1 � 100 N

T1 atado ao dinamômetro faz com que este não saia do lugar.


O dinamômetro marca T2 5 100 N.

17

27 (UFPE/UFRPE) Um bloco de 1,2 kg é empurrado F

sobre uma →superfície horizontal, através da aplicação de


30°
uma força F, de módulo 10 N, conforme indicado na figura.
Calcule o módulo da força normal exercida pela superfície
sobre o bloco, em newtons. (Use g  10 m/s2.) 17 N

Resolução:
Esquematizando as forças verticais, temos:

N

F

Fsen 30°
30°


P

O bloco está em equilíbrio na direção vertical: N 2 Fsen(308) 2 P 5 0 ou


N 5 mg 1 Fsen(308)
N 5 1,2 ? 10 1 10 ? 0,5 → N 5 12 1 5 → N 5 17 N

28 (Unifor-CE) Sobre uma pista horizontal de atrito desprezível, →


F
estão deslizando os corpos A e B com aceleração provocada pela A
B

força horizontal F, de intensidade F, aplicada no corpo A.
Sabendo-se que a massa de A é o dobro da massa de B, a força que o corpo B exerce no corpo A tem
intensidade

a) F c) F e) F
4 2
b) F d) 2F
3 3

Resolução:
mB 5 m
NA NB

mA 5 2m
F A

FBA
B

FBA Movimento horizontal:
Fresx  ma
PA PB
Fres y  0
A
F F 2 FBA  m A a F 2 FBA  2ma
FBA   
 FBA  mBa  FBA  ma
B F  2ma  ma
F  3ma
FBA
a F
3m

Como FBA  ma → FBA  m ? F → FBA  F


3m 3

18
29 (Ufla-MG) Um avião ligado a um planador por um cabo inextensível e de massa desprezível (figura

abaixo) acelera ao longo de uma pista para alçar vôo. Considerando o avião mais pesado que o planador, F A a
→ →
força de empuxo do motor do avião, a A a aceleração do avião, T a força que atua no cabo que une o avião ao

planador e a p a aceleração do planador, pode-se afirmar que:

aA
ap
FA
T T

a) aA  ap; FA  T c) aA  ap; FA  T e) aA  ap; FA  T


b) aA  ap; FA  T d) aA  ap; FA  T

Resolução:
Se a aceleração do avião for maior que a aceleração do planador, o cabo se rompe.
Se a aceleração do planador for maior que a do avião, o planador bate no avião.
Assim: aA 5 aP
A força FA de empuxo do motor do avião deve ser suficiente para puxar tanto o avião quanto o plana-
dor. A força que atua no cabo que une o avião ao planador deve puxar apenas o planador, assim
FA . T.
Alternativa a.

30 (FGV-SP) Dois carrinhos de supermercado podem ser acoplados um ao outro por meio de uma
pequena corrente, de modo que uma única pessoa, ao invés de empurrar dois carrinhos separadamente,
possa puxar o conjunto pelo interior do supermercado. Um cliente aplica uma força horizontal de
intensidade F, sobre o carrinho da frente, dando ao conjunto uma aceleração de intensidade 0,5 m/s2.


Sendo o piso plano e as forças de atrito desprezíveis, o módulo da força F e o da força de tração na corrente
são, em N, respectivamente:
a) 70 e 20 c) 70 e 50 e) 60 e 50
b) 70 e 40 d) 60 e 20

Resolução:
A B
1) 2.a lei de Newton (A 1 B):

F 5 (mA 1 mB)a

F T

F 5 (40 1 100) 0,5 (N)


F 5 70 N
2) 2.a lei de Newton (B):
T 5 mBa
T 5100 ? 0,5 (N)
T 5 50 N

19
31 (Vunesp-SP) Nas duas situações mostradas nas
figuras, carrinhos, mesas, roldanas e fios são idênticos.
Observa-se, porém, que puxando o fio (figura 2) com
→ →
uma força F igual ao peso P do corpo dependurado
(figura 1), a aceleração do segundo carrinho é maior.
Com base na 2a lei de Newton, justifique o fato
observado. P
a1  e a2  P
m1  m2 m1
Resolução:
Figura 1

m1
Figura 1

m1 P  (m1  m2)a 1
m2
a1  P
m2
m1  m2
P
Figura 2
F�P P
m1
Figura 2
P  m11a 22
F�P P
m1 a 22 
m11

32 (UFPE) Um corpo de massa 25 kg está sendo içado por uma força vertical F, aplicada em
uma corda inextensível e de massa desprezível. A corda passa através de uma roldana de massa
também desprezível, que está presa ao teto por um cabo de aço. O cabo de aço se romperá se for

submetido a uma força maior do que 950 N. Calcule a aceleração máxima que o corpo pode a →
F
atingir, em m/s2, sem romper o cabo de aço. 9 m/s2

Resolução:
Esquema de forças no corpo e no cabo:
F Tmáx

corpo cabo de aço

mg 2F

Tmáx  2F 
 → Tmáx  2m(a máx  g)
F 2 mg  ma máx 
T
a máx  máx 2 g  950 2 10  9 m/s 2
2m 50

20
p. 25

33 Na montagem representada no esquema abaixo não há atrito nem resistência do ar e a polia e o fio
são considerados ideais.
As massas dos corpos M, N e P valem, respectivamente, 5,0 kg, 3,0 kg e 2,0 kg e a aceleração da gravidade é
de 10 m/s2. Determine a intensidade da força que N exerce em M. 6 N

M
N

Resolução:
P
Isolando os corpos:
NM a NN
T

M N P a
f f

PP
PM PN

M: T 2 f  mMa 

N: f  mNa  ()
P: Pp 2 T  mpa 
Pp  (mM  mN  mp) a → 20  10 a → a  2 m/s 2
Da 2.a equação: f  mNa → f  3 ? 2 → f  6 N

21
34 (UFRJ) O sistema representado na figura é abandonado sem velocidade inicial. Os três blocos têm
massas iguais. Os fios e a roldana são ideais e são desprezíveis os atritos no eixo da roldana. São também
desprezíveis os atritos entre os blocos 2 e 3 e a superfície horizontal na qual estão apoiados.

3 2

O sistema parte do repouso e o bloco 1 adquire uma aceleração de módulo igual a a. Após alguns instantes,
rompe-se o fio que liga os blocos 2 e 3. A partir de então, a aceleração do bloco 1 passa a ter um módulo
igual a a9. Calcule a razão a9 . 3
a
2
Resolução: Após o rompimento do fio, que une os blocos 2 e 3, o
m1 5 m2 5 m3 5 m corpo 3 continua em MRU, e os blocos 1 e 2 adquirem
aceleração a9 dada por:
N3 N2
N3 N2

T2 T2 T1
T

T1
T
P3 P2
P3 P2

P1 � mg
P1

Enquanto o fio não se rompe:


bloco 1: P1 2 T  ma9

bloco 1: P1 2 T1  ma bloco 2:  T  ma9

bloco 2: T1 2 T2  ma  P1  2ma9
bloco 3:  T2  ma mg  2ma9
P1  3ma mg
 a9
2m
mg  3ma
g
mg a9 
a 2
3m g
g a9  2  g ? 3
a
3 a g 2 g
3
a9  3
a 2

22
35 (Unesp-SP) Uma pessoa pesa um peixe em uma balança presa no teto de um elevador. As forças
externas atuando sobre o peixe são seu peso P e a força T exercida pela balança.
a) Fazendo o balanço de forças, verifique em qual das situações o peso aparente do peixe é maior que seu
peso real: quando o elevador está acelerando com aceleração para baixo ou para cima? Para cima.
b) Qual o peso aparente do peixe se o cabo que sustenta o elevador se romper? Zero.

Resolução:
a) A força exercida pela balança (T) é o peso aparente do peixe:
→ →
Se a for para cima Se a for para baixo
T
T 2 P 5 ma P 2 T 5 ma
T . P P.T
P
T . P se a aceleração for para cima.
b) Se o cabo se romper, o elevador cai com a 5 g. Então sobre o peixe:
P 2 T 5 mg
2T 5 mg 2 P
T 5 P 2 mg 5 mg 2 mg
T50

23
36 (Mack-SP) O sistema ilustrado ao lado é constituído de fios e
polias considerados ideais. O atrito é desprezível, bem como a resistência do
ar. Num determinado instante, o conjunto é mantido em repouso e, em
seguida, abandonado. Nessas condições, podemos afirmar que:
a) os corpos A e B permanecerão em repouso.
b) o corpo A subirá com aceleração de módulo igual a 1 do módulo da
8
aceleração com que o corpo B descerá.
c) o corpo A descerá com aceleração de módulo igual a 1 do módulo da
8
aceleração com que o corpo B subirá.
d) o corpo A subirá com aceleração de módulo igual a 1 do módulo da
6
aceleração com que o corpo B descerá.
e) o corpo A descerá com aceleração de módulo igual a 1 do módulo da
6
aceleração com que o corpo B subirá.

Resolução:
Para a análise do sistema, temos as seguintes forças aplicadas:

T T
8 8 Para o sistema permanecer em equilíbrio:
T  PB
T → PB  8PA
 8  PA
T
T 4
8 T
T
4 4 Como essa condição é satisfeita pelos dados do problema,
os corpos A e B permanecem em equilíbrio.
T
Alternativa a.
2
PA � 150 N
T T
2 2

PB � 1 200 N

24
37 (UFG-GO) Um elevador E de polia móvel é utilizado numa construção para
subida e descida de material. Um motor M de força máxima igual a 8 250 N movimenta
o elevador através de um cabo flexível e de massa desprezível. A massa do elevador
vazio é de 600 kg. Coloca-se uma carga de 500 kg dentro do elevador. Qual deve ser
o valor teórico da aceleração do elevador (módulo e sentido) quando o motor utilizar:
a) sua força máxima? 5 m/s2 subindo
b) a metade de sua força máxima? 22,5 m/s2 descendo

Resolução:
a) T T

T
T T
2T
2T
M

E a

Levando-se em consideração as hipóteses simplificadoras citadas no enunciado da questão, temos


que a tensão (força) em qualquer ponto do cabo é a mesma em módulo.
Isolando o elevador: T 5 Fmáx 5 8 250 N
Pela 2.a lei de Newton, 2T 2 1 100 g 5 1 100a (1).
Substituindo T e g em (1) e explicitando a aceleração a:
2 ? 8 250 2 11 000 5 1 100a
a 5 5,0 m/s2 (O elevador está subindo.)
Fm á x
b) T9  → 2T9 2 1 100g  1 100 a9.
2
Substituindo T9 e g e explicitando a aceleração a9:
8 250 2 11 000 5 1 100a9 → a9 5 22,5 m/s2 (O elevador está descendo.)

25
38 (Mack-SP) Um rapaz entra em um elevador que está parado no 5.o andar
de um edifício de 10 andares, carregando uma caixa de 800 g, suspensa por um
barbante que suporta, no máximo, a tração de 9,6 N, como mostra a figura. Estando
a caixa em repouso com relação ao elevador, o barbante arrebentará somente se o
elevador: (Adote: g  10 m/s2.)
a) descer com aceleração maior que 2,0 m/s2.
b) descer com aceleração maior que 1,2 m/s2.
c) subir com aceleração maior que 2,0 m/s2.
d) subir com aceleração maior que 1,2 m/s2.
e) subir ou descer com aceleração maior que 2,5 m/s2.

Resolução:
mcaixa 5 800 g 5 0,8 kg
Pcaixa 5 mg 5 0,8 ? 10 5 8 N
T . P: aceleração é para cima
Tmáx 2 P 5 mamáx
9,6 2 8 5 0,8 ? amáx
1,6 5 0,8 amáx
1, 6
 a máx
0, 8
amáx 5 2,0 m/s2
Assim, o barbante arrebentará se o elevador tiver aceleração para cima maior que 2,0 m/s2.
Observação: o elevador pode ter aceleração para cima e estar descendo. Descer significa velocidade
para baixo; se a aceleração for para cima, o elevador estará descendo e freando.
Alternativa c.

26
p. 26

39 (Faap-SP) Uma pequena esfera de massa m está presa por meio de um fio ao teto de um vagão de
metrô que, em movimento retilíneo, horizontal e para a direita, se aproxima de uma estação. O módulo
da velocidade do vagão varia com o tempo, até parar na estação, de acordo com o gráfico. Considere três
possíveis inclinações do fio que prende a esfera (visto por um observador em repouso em relação ao solo
terrestre):
v

(I) (II) (III)


0 t1 t2 t3 t

Intervalo de
0 a t1 t1 a t2 t2 a t3
tempo
a) I III II
A correspondência correta entre as inclinações com b) III II I
os intervalos de tempo é:
c) I II I
d) I III I
e) II I III
Resolução:
movimento do vagão
T T

Fres Fres

P P P

• De 0 a t1 ( a velocidade é constante, então Fres 5 0 ( I


• De t1 a t2 ( a velocidade diminui, então Fres tem o sentido para a esquerda ( II
• De t2 a t3 ( o vagão está parado na estação, então Fres 5 0 ( I
Alternativa c.

40 (UFAL) O passageiro de um trem verifica que, num determinado instante, movimento

o fio de um pêndulo preso ao teto do vagão forma, com a vertical, um ângulo de 45º.
45°
Sabendo que os trilhos são horizontais, que a aceleração da gravidade vale 10 m/s2 e
que sen 45°  cos 45°  2 , calcule a aceleração do trem, em metros por segundo
2
ao quadrado. 10 m/s2

Resolução:
T O triângulo das forças é retângulo isósceles. Assim, os dois catetos têm a mesma medida.
45° Fres 5 P
P ma 5 mg
Fres a 5 g 5 10 m/s2

27
p. 30

41 (UFAM) Considere o movimento de um bloco abandonado


num plano inclinado no instante t  0, como mostra a figura.

Analise os gráficos a seguir e responda qual é o par que melhor representa, em módulo, respectivamente, a
velocidade e a aceleração do bloco em função do tempo:

a) III e I c) II e I e) II e III
b) I e IV d) II e IV

Resolução:
O bloco desce o plano em movimento uniformemente variado (MUV) de aceleração constante
(a 5 g ? sen a) e cuja função da velocidade é v 5 v0 1 at (função de 1.o grau).
Então, o gráfico III é o da velocidade (v 5 g sen at) e o gráfico I é o da aceleração (a 5 g ? sen a).
Alternativa a.

p. 31

42 (Ufop-MG) Uma partícula com massa m desliza sobre uma A


rampa sem atrito. Ela parte do repouso do ponto A e vai do ponto B ao
ponto C no intervalo de tempo t1. Uma partícula com massa 2m, B
partindo do repouso do ponto A irá do ponto B ao ponto C no intervalo
de tempo t2. Nessas condições, determine a razão entre os intervalos C
de tempo t1 e t2. Dt
1
1 α
Dt 2

Resolução:

C
α

Sabemos que a aceleração de um corpo que desce, sem atrito, um plano inclinado depende exclusi-
vamente da aceleração da gravidade local e do ângulo de inclinação, NÃO dependendo da massa do
corpo.
Dt1
Sendo assim, o intervalo de tempo gasto por m ou por 2m será o mesmo, resultando  1.
Dt 2

28
P

43 (UEFS-BA) Um corpo de massa igual a 5,0 kg é abandonado


no ponto P de um plano inclinado, conforme a figura. 5,0 m

30°

Desprezando-se o atrito e a resistência do ar e considerando-se o módulo da aceleração da gravidade local


igual a 10 m/s2, pode-se afirmar que o bloco atingirá o ponto Q com velocidade de módulo igual, em m/s, a:
a) 5,0 c) 8,5 e) 10 2
b) 50 d) 10,0

Resolução:
O bloco desce o plano com aceleração:
a  g ? sen 308 → a  10 ? 0, 5 → a  5 m/s 2
O espaço percorrido é dado por:
sen 308  5 → 0, 5  5 → Ds  10 m
Ds Ds
A velocidade do bloco pode ser calculada pela equação de Torrricelli:
0
v 2  v02  2aDs → v 2  2 ? 5 ? 10 → v 2  100
Logo, v  10 m/s.

44 Um corpo se encontra inicialmente em repouso sobre uma superfície lisa, inclinada de  em relação
à horizontal, conforme figura abaixo.

∆x

O bloco escorrega do topo à base do plano com uma


2m aceleração constante.
Sendo sen   0,5, cos   0,87 e tg   0,58,
determine o tempo gasto pelo bloco para percorrer
θ
essa distância. (Adote g  10 m/s2.)  1,26 s

Resolução:
Aceleração do bloco ao descer o plano inclinado sem
atrito é:
a 5 g ? sen u → a 5 10 ? 0,5 → a 5 5 m/s2
∆x A distância Dx percorrida pelo bloco é dada por:

sen   2 → 0, 5  2 → Dx  4 m
2m
Dx Dx
Portanto, o intervalo de tempo gasto pelo bloco para
θ
percorrer Dx será:
S  S0  v0t  1 at 2 → 4  1 ? 5 ? t 2 → 8  5t 2
0 0

2 2
2
t  8 → t  1, 6 → t  1, 6  1, 26 s
2
5
29
45 (UERJ) O carregador deseja levar um bloco de 400 N de peso até a carroceria do caminhão, a uma
altura de 1,5 m, utilizando-se de um plano inclinado de 3,0 m de comprimento, conforme a figura:

Determine a força mínima com que o carregador deve puxar o bloco, enquanto este sobe a rampa. (Despreze
o atrito.) 200 N

Resolução:
N
F

Px
Py

Podemos calcular o sen a no triângulo retângulo:

3,0 m
1,5 m sen a 5 0,5

A mínima força deve satisfazer a condição: FR 5 0 (Mv)


FR 5 0 → F 2 Px 5 0 → F 5 Px 5 P ? sen a
F 5 400 ? 0,5
F 5 200 N

30

46 (Unifor-CE) Uma força F, de intensidade 30 N, puxa os corpos A e B sobre um plano inclinado de
atrito desprezível.

F

30°

As massas dos corpos são mA  2,0 kg e mB  3,0 kg e a aceleração local de gravidade é 10 m/s2. Nessas
condições, a tração no fio que une A a B vale, em newtons:
a) 2,0 c) 15 e) 25
b) 12 d) 20

Resolução:
As forças atuantes no sistema são: NB

F
Como o sistema sobe a rampa:
A: T 2 PA x  m A a  NA
 T
PB
B: F 2 T 2 PBx  mBa  T
x

PB
F 2 PA x 2 PBx  (m A  mB)a PA
y

x PB
30 2 10 2 15  5a
PA
5a  5 → a  1 m/s 2 PA y

Voltando à primeira equação:


T 2 10  2 ? 1 → T  12 N

31
47 (Fatec-SP) Um fio, que tem suas extremidades presas aos
corpos A e B, passa por uma roldana sem atrito e de massa desprezível.
O corpo A, de massa 1,0 kg, está apoiado num plano inclinado de 37º
com a horizontal, suposto sem atrito. A
B
(Adote g  10 m/s2, sen 37º  0,60 e cos 37º  0,80.)
Para o corpo B descer com aceleração de 2,0 m/s2, o seu peso deve ser,
em newtons:
a) 2,0 d) 10
b) 6,0 e) 20 37°

c) 8,0
Resolução:

A
a B
PA

PB

37°

2.a lei de Newton (A 1 B)


PB 2 PA 5 (mA 1 mB)a
PB 2 mAg ? sen 378 5 (mA 1 mB)a
mB ? 10 2 1,0 ? 10 ? 0,60 5 (1,0 1 mB)2,0
10mB 2 6,0 5 2,0 1 2,0mB
8,0mB 5 8,0
mB 5 1,0 kg → PB 5 mBg 5 10 N

32
48 (IME-RJ) Na figura a seguir os objetos A e B pesam, respectivamente, 40 N e 30 N e estão apoiados
sobre planos lisos, ligados entre si por uma corda inextensível, sem peso, que passa por uma polia sem
atrito.

A B

30° θ

2 ( 428); 20 N
Determinar o ângulo  e a tensão na corda quando houver equilíbrio.   arc sen
3
Resolução:
Representando os vetores:
NA
T T NB

A B
PA
x
PB
x
PA PB
y y

30° θ

Na condição de equilíbrio (FR = 0), podemos escrever:


A Px 2 T 5 0 → Px 5 T → PA ? sen 308 5 T
A A
B Px 2 T 5 0 → Px 5 T → PB ? sen u 5 T
B B
PA ? sen 308 5 PB ? sen u

20  30 ? sen  → sen   2
3
  428 (usando uma tabela ou uma calculadora)
PA ? 1  T → T  40 ? 1  20 N
2 2

33
p. 35

49 (UFU-MG) Na seqüência abaixo estão representados três instantes do movimento de queda livre de uma
bola de borracha: no instante t1, a bola encontra-se em movimento descendente; no instante t2, ela atinge o solo
e, no instante t3, a bola desloca-se no sentido contrário ao seu sentido inicial (movimento ascendente).

(t1) (t2) (t3)

Assinale a alternativa na qual a força resultante (F), a velocidade (v) e a aceleração (a) da bola, nos instantes
t1 e t3, estão corretamente representadas.
a) →
F c)
→ →
→ →
v a v a → →
→ →
v a v a
→ →
F F

F

(t1) (t3) (t1) (t3)

b) →
F d)
→ →
→ →
v a v a → →
→ →
v a v a


F F

F

(t1) (t3) (t1) (t3)

Resolução:
Durante o choque com o solo, o chão exerce força sobre a bola, mas, enquanto a bola está no ar,
a única força que age na bola é a força peso, vertical para baixo ↓, e a aceleração é a da gravidade,
vertical para baixo ↓. Já em t1 a bola desce, então a velocidade é para baixo ↓; em t3 a bola sobe, então
a velocidade é para cima ↑.
Alternativa c.

34
p. 36

50 (UFMA) A figura abaixo apresenta um conjunto de três molas idênticas, em diversas situações.
Observando a figura e usando os dados ao lado, pode-se
afirmar que a massa M2 em relação à massa M1 vale:
(Dados: L0  10 cm; L1  20 cm; L2  15 cm.)
a) M 2  1 M1 d) M 2  1 M1
�0
�2 g
�1 5 2
1
b) M 2  M1 1
e) M 2  M1
3 6
1
c) M 2  M1
M2 4

M1

Resolução:
Situação 2 → x1 5 ,1 2 ,0 5 20 2 10 5 10 cm 5 0,10 m
Fel1

M1
     Fel 5 P1   k ? x1 5 M1g   k ? 0,10  M1g → k  (I)
1 g 0,10
P1

Situação 3 → x2 5 ,2 2 ,0 5 15 2 10 5 5 cm 5 0,05 m

    
F Fel 5 P2   kx2 5 M2g   k ? 0,05 5 M2g
el2
2

M2
     k  (II)
P
g 0, 05
2

Então de (I) e (II)


M1 M2 0, 05 M1
 →  M 2 → M 2  1 M1
0,10 0, 05 0,10 2

35
51 (UFG-GO) Três blocos de massas iguais a 5,0 kg cada um são interligados por duas molas iguais de
constantes elásticas k1  k2  500 N/m. Uma força horizontal de módulo F é aplicada ao bloco da esquerda,
tal que todas as massas e molas adquirem uma aceleração constante de 5,0 m/s2.

F

Considerando as molas como sendo ideais e desprezando o atrito entre as massas e o plano horizontal,
determine:
a) a compressão, x1, sofrida pela mola 1; 0,1 m
b) a compressão, x2, sofrida pela mola 2. 0,05 m

Resolução:
Representando as forças:

a � 5 m/s2

F f1 f1 f2 f2
A B C

A: F 2 f1 5 mAa
B: f1 2 f2 5 mBa
C: f2 5 mca    (1)
F 5 (mA 1 mg 1 mc)a
F 5 (5 1 5 1 5) ? 5
F 5 75 N
Logo:
F 2 f1 5 mAa → 75 2 f1 5 5 ? 5 → f1 5 50 N
f2 5 mca → f2 5 5 ? 5 → f2 5 25 N
As deformações são:
a) f1 5 k1x1 → 50 5 500x1 → x1 5 0,1 m ou Dx1 5 0,1 m
b) f2 5 k2x2 → 25 5 500x2 →
x2 5 0,05 m ou Dx2 5 0,05 m

36
52 (Unesp-SP) Dinamômetros são instrumentos destinados a medir forças. O tipo mais usual é
constituído por uma mola cuja deformação varia linearmente com a intensidade da força que a produz (lei
de Hooke). Dois dinamômetros estão montados sobre uma mesa horizontal perfeitamente lisa, conforme
mostra a figura.
DINAMÔMETRO 1 DINAMÔMETRO 2
5N ?N

Quando um corpo de massa m é suspenso por um fio de massa desprezível, preso à extremidade do
dinamômetro n.o 1, a força que este indica é 5 N.
a) Que força indicará o dinamômetro n.o 2? 5 N
b) Qual a massa do corpo suspenso? 0,5 kg
(Considere g  10 m/s2 e despreze qualquer atrito.)
Resolução:
a) O dinamômetro indica o módulo da força e a aplica ao dinamômetro seguinte, fazendo com que
este indique o mesmo módulo, ou seja, 5 N.
b) Uma vez que a leitura do dinamômetro foi de 5 N, temos:
Felástica 5 Fpeso → 5 5 mg → 5 5 m ? 10
m 5 0,5 kg

37
53 (Mack-SP) A intensidade da força elástica (F), em função das respectivas deformações (x) das molas A
e B, é dada pelo gráfico abaixo.

F (N)
A

mola A 6

B
6

mola B

0 3 5 x (cm)

Quando um corpo de 8 N é mantido suspenso por essas molas, como mostra a figura, a soma das deforma-
ções das molas A e B é:
a) 4 cm c) 10 cm e) 14 cm
b) 8 cm d) 12 cm

Resolução:
Do gráfico:
mola A mola B
F  k Ax F  k Bx
mola A
kA  6 kB  4
3 5
k A  2 N/cm k B  0, 80 N/cm
A deformação total das molas associadas pode ser assim calculada: mola B
X TOOTAL  X A  X B F

X TOTAL  F  F Em equilíbrio:
kA kB F�P

X TOTAL  8  8 P
2 0, 8
X TOTAL  14 cm

38
54 No teto de um elevador que sobe em movimento acelerado com aceleração
constante de 1 m/s2, está presa a extremidade de uma mola de constante elástica 550 N/m.
Na outra extremidade da mola está suspenso um corpo.
Adote g  10 m/s2. Sabendo que a mola é ideal e está distendida de 4 cm, determine a B
massa do corpo suspenso. 2 kg

Resolução:

a � 1 m/s2

g � 10 m/s2
T T

P movimento

Pela 2.a lei de Newton: A mesma tensão é aplicada à mola, fazendo com que esta
FR 5 ma fique em equilíbrio quando F 5 T.
T 2 P 5 ma → T 5 ma 1 mg F 5 T → kx 5 11m → 550 ? 4 ? 1022 5 11m
22 5 11m → m 5 2 kg
T 5 m(a 1 g) 5 11m

55 (EsPCEx-SP) Um bloco A de peso P encontra-se em repouso, preso a uma mola ideal de constante
elástica K sobre um plano inclinado perfeitamente liso, conforme a figura abaixo.

Nessa situação, o alongamento da mola será de:


P ? cos  P
a) d) K ? sen 
K
A P ? sen  P
b) e) K ? cos 
K
P ? tg 
c)
θ K

Resolução:

Fel N
Fres  P ? sen  2 Fel  0
P ? sen   Fel
P � sen θ P ? sen   Kx
P ? sen 
θ x
K
P � cos θ

39
56 Considere um cabo-de-guerra sobre um piso liso entre dois rapazes que estão calçando meias e duas
moças calçando sapatos com solas de borracha. Por que as moças vencem?

Resolução:
Porque a força de atrito a que estão sujeitas é mais intensa que a força de atrito sobre os rapazes.

57 Se você exerce uma força horizontal de 200 N para fazer escorregar com velocidade constante um
caixote pelo piso de uma fábrica, quanto vale o atrito que o piso exerce sobre o caixote? Se a força de atrito
não é a força de reação ao seu empurrão, o que é ela?

Resolução:
200 N. Reação horizontal do piso sobre o caixote.

58 Quais os dois principais fatores que afetam a força de resistência do ar sobre um objeto em queda?
Resolução:
O formato do objeto e sua velocidade.

59 Se dois objetos de mesmo tamanho caem com diferentes velocidades, qual deles enfrenta maior
resistência do ar?

Resolução:
O objeto com maior velocidade.

40
60 (UFV-MG) Um bloco de massa M  2,0 kg desliza sobre uma superfície com atrito. Ao passar pelo
ponto O, o bloco possui velocidade v0  2,0 m/s, como ilustrado na figura abaixo.

v0

Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a superfície é µc  0,1; que o coeficiente de
atrito estático é µe  0,2 e que a aceleração da gravidade no local é g  10 m/s2, responda aos seguintes
itens:
a) Faça o diagrama de forças para o bloco no ponto O e calcule a aceleração do bloco.
b) Calcule a distância que o bloco irá percorrer antes de parar. 2 m
c) Faça o diagrama de forças para o bloco quando este estiver parado.
Resolução:
a) N

v0
fat M
O

b) Fres 5 0 → N 2 P 5 0 → N 5 P → N 5 Mg → N 5 2 ? 10 → N 5 20 N
y
Fres 5 Ma → Fat 5 Ma → cN 5 Ma → 0,1 ? 20 5 2a → 2 5 2a → a 5 1,0 m/s2
x c
c) v2 5 v02 1 2aDs
02 5 22 1 2 ? (21) ? Ds
0 5 4 2 2Ds
2Ds 5 4
Ds 5 2 m
N

41
61 (FEI-SP) Uma empresa de mudanças precisa projetar um carrinho para transportar carga dentro de
um caminhão estacionado na horizontal. Sabe-se que a máxima força horizontal que seu funcionário pode
exercer é 250 N, e a máxima carga que o carrinho pode transportar é um piano de 400 kg. Se o carrinho
possui massa de 50 kg, qual é o máximo coeficiente de atrito entre o carrinho e o caminhão?
(Obs.: Considerar somente atrito de escorregamento.)
a) 0,030 c) 0,045 e) 0,055
b) 0,040 d) 0,050

Resolução:

fat F

Fres 5 0
y
N 2 P 5 0  →  N 5 P  →  N 5 (400 1 50) ? 10 5 4 500 N
fat 5 N  →  fat 5  ? 4 500
Fres 5 F 2 fat
x
Quanto maior a força de atrito, menor a força resultante.
Para a máxima força de atrito, a força resultante é nula.
0 5 F 2 fat → fat 5 250 → máx ? 4 500 5 250
máx máx

 máx  250  5  0, 055


4 500 90

42
62 (PUC-PR) A figura representa um corpo de massa 10 kg apoiado em uma superfície horizontal. O
coeficiente de atrito entre as superfícies em contato é 0,4. Em determinado instante, é aplicada ao corpo
uma força horizontal de 10 N.

10 N

Considere g  10 m/s2 e marque a alternativa correta.


a) A força de atrito atuante sobre o corpo é 40 N.
b) A velocidade do corpo decorridos 5 s é 10 m/s.
c) A aceleração do corpo é 5 m/s2.
d) A aceleração do corpo é 2 m/s2 e sua velocidade decorridos 2 s é 5 m/s.
e) O corpo não se movimenta e a força de atrito é 10 N.

Resolução:

fat
10 N

Fres 5 0    N 5 P
y
N 5 mg → N 5 10 ? 10 5 100 N
fat < N → fat < 0,1 ? 100 → fat < 40 N
fat 5 40 N
máx
Portanto, 10 N , fat . Assim, o corpo não se movimenta e fat 5 10 N.
máx
Alternativa e.

43
p. 46

63 (Vunesp-SP) Durante a partida, uma locomotiva imprime ao comboio (conjunto de vagões) de massa
2,5  106 kg uma aceleração constante de 0,05 m/s2. Considere g  10 m/s2.
a) Qual é a intensidade da força resultante que acelera o comboio? 1,25 ? 105 N
b) Se as forças de atrito, que se opõem ao movimento do comboio, correspondem a 0,006 de seu peso, qual é
a intensidade da força que a locomotiva aplica no comboio? 2,75 ? 105 N
Resolução:
a)

locomotiva
comboio

Pelo princípio fundamental da dinâmica:


FRcomb. 5 mcomb.a 5 2,5 ? 106 ? 0,05 R
FRcomb. 5 1,25 ? 105 N
b) Forças que agem no comboio:
N

fat � 0,006 P
F (aplicada
pela locomotiva)

FRcomboio

FRcomb. 5 F 2 fat → F 5 FRcomb. 1 fat


F 5 FRcomb. 1 0,006 ? mg
F 5 1,25 ? 105 1 0,006 ? 2,5 ? 106 ? 10
F 5 2,75 ? 105 N

64 (EEM-SP) Um garçom faz escorregar sem tombar, pelo balcão, uma garrafa de cerveja até que ela
pare em frente a um freguês a 5,0 m de distância. Sabendo-se que o coeficiente de atrito entre o balcão e a
garrafa vale 0,16 e que a aceleração local da gravidade deve ser tomada como 10,0 m/s2, pede-se determinar a
velocidade inicial imposta à garrafa pelo garçom. 4 m/s
Resolução:
v�0
v0
FR  m | a | → fat  m | a |
fat
mg  m | a |
| a |  g
5m
| a |  0,16 ? 10
| a |  1, 6 m/s 2
Da equação de Torricelli, obtemos:
v 2  v02  2aDs → 02  v02  2 ? (21, 6) ? 5
v02  16
v0  4 m/s

44
65 (UFMA) Dois blocos, de massas mA  19 kg e mB  8 kg, estão em repouso, encostados um ao outro
e apoiados sobre uma superfície plana horizontal, cujo coeficiente de atrito cinético entre eles e a superfície
é µc  0,50. Num determinado instante, aplica-se, no bloco A, uma força de módulo FA  189 N, conforme a
figura abaixo.

F
A
B

Iniciado o movimento, calcule o módulo da força exercida pelo bloco A sobre o bloco B.
(Considere g  10 m/s2.) 56 N

Resolução:

NA

A NB
→ →
F FAB →
B
FAB

→ →
fatA → fatB →
PA PB

N  PA → N A  m A g → N A  19 ? 10  190 N
Fres y  0 →  A
N B  PB → N B  mBg → N B  8 ? 10  80 N
fat  N
fat A  0, 5 ? 190 → fat A  95 N
fat B  0, 5 ? 80 → fat B  40 N
A: F 2 FAB 2 fat A  m A a

B:  FAB 2 fat B  mBa
189 2 FAB 2 95  19a

 FAB 2 40  8a
189 2 95 2 40  27a
54  27a
a  2, 0 m/s 2
FAB 2 40  8 ? 2
FAB  16  40
FAB  56 N

45
66 (Unesp-SP) A figura ilustra um bloco A, de massa mA  2,0 kg, atado a um bloco B, de massa
mB  1,0 kg, por um fio inextensível de massa desprezível. O coeficiente de atrito cinético entre cada bloco
e a mesa é µc. Uma força F  18,0 N é aplicada ao bloco B, fazendo com que ambos se desloquem com
velocidade constante.
A B

F
mA mB

Considerando g  10,0 m/s2, calcule:


a) o coeficiente de atrito µc; 0,6
b) a tração T no fio. 12 N

Resolução:
→ →
NA NB


→ →
fat T T

A
mA mB F


fat
B

→ →
PA PB

N A  PA → N A  m A g → N A  2 ? 10  20 N
N B  PB → N B  mBg → N B  1 ? 100  10 N
fat A  N A   ? 20
fAB  N B   ? 10
A:  T 2 fat A  m A a
 → Como a velocidade é constante, a aceleração é nula.
B: F 2 T 2 fat B  mBa
 T 2  ? 20  0

F 2 T 2  ? 10  0
F 2 20 2 10  0
18  30
  18  0, 6
30
T 2  ? 20  0
T 2 0, 6 ? 20  0
T  12 N

46
67 (UERN) A figura mostra o comportamento de um corpo de massa igual a 4,0 kg, ao entrar e sair em
uma região com atrito.
v (m/s)

30

10

0 8 14 t (s)

Nessas condições, o módulo da força de atrito é igual, em newtons, a:


a) 5,0 c) 20,0 e) 50,0
b) 10,0 d) 35,0

Resolução:
10 2 30
a  Dv   2 20  2 2, 5 m/s 2
Dt 8 8
Fres  fat
| fat |  m | a |
| fat |  4 ? 2, 5
| fat |  10, 0 N

47
68 (Mack-SP) Sobre uma superfície plana e horizontal, um bloco A, de massa mA, desloca-se em MRU
(movimento retilíneo uniforme) no sentido indicado na figura abaixo. Esse corpo faz parte do conjunto
ilustrado, no qual as polias e os fios são considerados ideais e a massa do corpo B é mB.

movimento

Nessas condições, podemos dizer que o coeficiente


A de atrito cinético entre a base inferior do corpo A e a
referida superfície plana é:
mA
a) zero d)  
2mB
2mB mB
b)   e)  
mA
2m A
B 2m A
c)  
mB

Resolução:

movimento

NA

T
fat A

T T
PA

2T
2T

PB

MRU: a  0
N 2 PA  0 → N A  PA
A:  A
T 2 fat  0 → T  fat → T  N A → T  PA → T  m A g
mg
B: PB 2 2T  0 → 2T  mBg → T  B
2
mg
m A g  B
2
mB

2m A

48
69 (Ufop-MG) Você deve deslocar uma caixa sobre um plano áspero. O coeficiente de atrito entre a caixa e o
plano é µ. Você pode puxar ou empurrar a caixa como mostram as figuras abaixo.
→ →
F1 F2

α α

Figura 1 Figura 2

Em que caso a força mínima necessária para colocar a caixa em movimento será menor?
Através de argumentos físicos, justifique sua resposta.

Resolução:
Na situação 1, pois a força de atrito é menor, uma vez que o sentido da força F1 minimiza a compo-
nente normal de contato sobre o corpo.
1.a situação: 2.a situação:
→ → → → → →
N Fy F1 N Fy F2

α α

fat → fat →
Fx Fx
→ →
P P

N 1 Fy 5 P → N 5 P 2 Fy N 5 P 1 Fy
fat 5 N → fat 5 (P 2 Fy) (1) fat 5 N → fat 5 (P 2 Fy) (2)
Observando as equações (1) e (2), concluímos que
a menor força para colocar a caixa em movimento
é na situação (1), pois nela temos a menor força de
atrito.

49
70 (EEM-SP) Uma pessoa puxa uma mala de peso P  91,0 N com velocidade constante, por meio de
uma força F  35,0 N inclinada de um ângulo  com a horizontal, conforme mostra o esquema.


F
α

Se a força de atrito da mala tiver módulo de 28,0 N, determine o coeficiente de atrito entre o solo e a mala.
(Considere sen   0,6 e cos   0,8.) md 5 0,40
Resolução: →
Decompondo F nas direções horizontal e vertical:


Fy →
F
α

Fx

• Fx 5 F ? cos a 5 35 ? 0,8 → Fx 5 28 N
• Fy 5 F ? sen a 5 35 ? 0,6 → Fy 5 21 N
Esquematizando as forças atuantes sobre a mala:
→ →
Fy N

→ →
fat Fx


P

Sendo Fx 5 fat 5 28 N, a mala descreve um movimento uniforme.


Na vertical: N 1 Fy 5 P → N 5 P 2 Fy 5 91 2 21
N 5 70 N
Força de atrito cinético:
fat   dN → 28   d ? 70
 d  28 →  d  0, 40
70

50
p. 47

71 (Vunesp-SP) Um bloco de massa 2,0 kg repousa sobre outro de massa 3,0 kg, que pode deslizar sem
atrito sobre uma superfície plana e horizontal. Quando uma força de intensidade 2,0 N, agindo na direção
horizontal, é aplicada ao bloco inferior, como mostra a figura, o conjunto passa a se movimentar sem que o
bloco superior escorregue sobre o inferior.

2,0 kg
2,0 N
3,0 kg

Nessas condições, determine:


a) a aceleração do conjunto; 0,4 m/s2
b) a intensidade da força de atrito entre os dois blocos. 0,8 N

Resolução:

NB


B
fat → →
B PB fat
B

A → NA
NB
2,0 N


PA

A: N A 2 PA 2 N B  0
Fres y  0 → 
B: N B 2 PB  0
2,0 2 fat B  m A a
Fresx → A: 
 fat B  mBa
2, 0  m A a  mBa
2, 0  2a  3a
2, 0  5a
2, 0
a
5
a  0, 4 m/s 2
fat B  mBa → fat B  2 ? 0, 4 → fat B  0, 8 N

51
72 (Uespi-PI) Uma força constante e horizontal, de módulo F, é aplicada num bloco de peso 50 newtons
que desliza sobre uma superfície horizontal, sem atrito. Esse bloco está em contato com outro menor, de
peso 10 newtons. O atrito estático entre os blocos, de coeficiente 0,5, é tal que o bloco menor encontra-se na
iminência de deslizar verticalmente.

F

Nessa situação, F vale, em newtons: (Dado: g  10 m/s2.)


a) 30 c) 90 e) 150
b) 60 d) 120

Resolução:

NA →
fat
B

→ →
F FAB

→ FAB
fat
B


→ PB
PA

Fres y  0 → fat B  PB → fat B  10 N


fat B  FAB → 10  0, 5FAB → FAB  20 N
F 2 FAB  m A a

 FAB  mBa
F 2 20  5a

 20  1a
a  20 m/s 2
F 2 20  5 ? 20
F  100  20
F  120 N

52
73 (Unimep-SP) Uma esfera de aço de massa igual a 20 g está em queda num tubo contendo glicerina, à
velocidade constante de 3,0 cm/s. Podemos afirmar que a força de resistência ao movimento da esfera é de:
a) 0,20 N c) 3,0 N e) 10 N
b) 2,0 N d) 0,30 N

Resolução:
R m 5 20 g 5 20 ? 1023 hg
P 2 R 5 ma
Velocidade constante → a 5 0
P2R50
P P5R
mg 5 R
R 5 20 ? 1023 ? 10
R 5 20 ? 1022 N
R 5 0,20 N

74 (Unicamp-SP) Considere um avião a jato, com massa total de 100 toneladas (1,0  105 kg), durante a
decolagem numa pista horizontal. Partindo do repouso, o avião necessita de 2 000 m de pista para atingir a
velocidade de 360 km/h, a partir da qual ele começa a voar. (Considere g  10 m/s2.)
a) Qual a força de sustentação, na direção vertical, no momento em que o avião começa a voar? 1 ? 106 N
b) Qual é a força média horizontal sobre o avião enquanto ele está em contato com o solo durante o
processo de aceleração? 2,5 ? 105 N

Resolução:
→ →
a) No momento em que o avião começa a voar, a força de sustentação (R) e o peso (P ) do avião se
equilibram:
R 5 P 5 mg → R 5 1,0 ? 105 ? 10 5 1,0 ? 106 N
b) Enquanto o avião está em contato com o solo, sua aceleração média pode ser calculada por:

v 2 2 v02
v 2  v02  2a mDs → a m 
2Ds
v0  0

 v  360 km/h  100 m//s
Ds  2 000 m

(100)2
am   2, 5 m/s 2
2 ? 2 000
A resultante média sobre o avião, na direção horizontal, tem intensidade:
FRm 5 mam → FRm 5 2,5 ? 105 N

53
75 (Unifesp-SP) Em um salto de pára-quedismo, identificam-se duas fases no movimento de queda do
pára-quedista. Nos primeiros instantes do movimento, ele é acelerado. Mas, devido à força de resistência do
ar, o seu movimento passa rapidamente a ser uniforme com velocidade v1, com o pára-quedas ainda fechado.
A segunda fase tem início no momento em que o pára-quedas é aberto. Rapidamente, ele entra novamente
em um regime de movimento uniforme, com velocidade v2. Supondo que a densidade do ar é constante, a
força de resistência do ar sobre um corpo é proporcional à área sobre a qual atua a força e ao quadrado de sua
velocidade. Se a área efetiva aumenta 100 vezes no momento em que o pára-quedas se abre, pode-se afirmar
que:
a) v2/v1  0,08 c) v2/v1  0,15 e) v2/v1  0,3
b) v2/v1  0,1 d) v2/v1  0,21

Resolução:
Rar
R ar  kAv 2
MU: P 2 R ar  0 → P  R ar
P  kAv12
P

R�ar
P 2 R9ar  0 → P  R9ar
P  k ? 100Av 22

k ? 100Av 22
 P
kAv12 P
100v 22
1
v12
10v 2
1
v1
v2
 1
v1 10
v2
 0,1
v1

54
76 Um bloco de pequenas dimensões e massa de 5,0 kg é lançado do ponto A de um trilho reto e
inclinado, com uma velocidade de 2,0 m/s, conforme a figura.

3,0 m

4,0 m B

A única força de oposição ao movimento do bloco é a de atrito cinético, na qual µc  0,6. Nessas condições,
supondo g  10 m/s2, determine a velocidade do bloco ao atingir o ponto B. 4 m/s

Resolução:


fat N

sen a  3 cos a  4
P � sen � 5 5
P � cos � →
P P ? sen a 2 fat  ma

N 2 P ? cos a  0
N  P ? cos a  5 ? 10 ? 4  40 N
5
α fat  N  0, 6 ? 40  24 N

P ? sen a 2 fat  ma
50 ? 3 2 24  5a
5
30 2 24  5a
a  6  1, 2 m/s 2
5
v  v02  2aDs
2

v 2  22  2 ? 1, 2 ? 5
v 2  4  12  16
v  4 m/s

55
77 (UMC-SP) Um corpo é arrastado para cima num plano inclinado de 30º com a horizontal, sob a ação
de uma força F  194 N, como indica a figura abaixo. Sabe-se que a reação do apoio vale N  174 N e
que o coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e o piso vale µ  0,2. (Adote: g  10 m/s2; cos 30º  0,87;
sen 30º  0,50.)

N →
F

α

P
α � 30°

Calcule:
a) o peso do corpo; 200 N
b) a massa do corpo; 20 kg
c) a intensidade da força de atrito; 34,8 N
d) a aceleração do corpo. 2,96 m/s2

Resolução:
a) N  P ? cos a → 174  P ? 0, 87 → P  174 → P  200 N
0, 87
b) P  mg → 200  m ? 10 → m  20 kg
c) fat  N → fat  0, 2 ? 174 → fat  34, 8 N
d) F 2 P ? sen a 2 fat  ma
194 2 200 ? 0,5 5 2 34, 8  20a
194 2 100 2 34, 8  20a
59, 2  20a
a  2, 96 m/ss 2

56
78 Um corpo escorrega para baixo, com velocidade constante v, em um plano inclinado de 30º em
relação à horizontal, como indica a figura:

30°

Considerando sen 30°  1 e cos 30°  3 , determine o coeficiente de atrito cinético entre o corpo e o
2 2
plano. 3
3
Resolução:

N →
fat

P � sen 30�

P � cos 30�


30° P

 P 3
Fres y  0 N  P ? cos 308 → N 
 2

Fresx  0 P ? sen 308 2 fat  0 (velocidade constante)
P ? 1 2 fat  0 → fat  P
2 2
Como fat  N → N  P → P 3  P
2 2 2
 P ? 2 → 1 → 3
2 P 3 3 3

57
p. 48

79 (UFPE) Uma força F, perpendicular ao plano inclinado, é aplicada a um corpo de 6,0 kg, mantendo-o
em repouso, como mostra a figura.

F

30°

Calcule o módulo da força de atrito estático, em newtons, que atua no bloco. 30 N

Resolução:
No equilíbrio e em repouso, a força de atrito estático deve ser igual, em módulo, à componente da
força peso ao longo do plano inclinado.
fat 5 mg ? sen 308 → fat 5 6 ? 10 ? 0,5 → fat 5 30 N

80 (UFRJ) A figura 1 mostra um bloco em



repouso sobre uma superfície plana e horizontal. Nesse caso,
a superfície exerce sobre o bloco uma força f . A figura 2 mostra o mesmo bloco deslizando, com movimento
uniforme, descendo uma rampa inclinada em → relação à horizontal segundo a reta de maior declive. Nesse
caso, a rampa exerce sobre o bloco uma força f 9.

Figura 1 Figura 2

→ → → → → → → →
Compare f e f 9 e verifique se | f |  | f 9 |, | f |  | f 9 | ou | f |  | f 9 | . Justifique sua resposta.

Resolução:

N
fat
A força que a rampa exerce sobre o bloco leva
N�f em consideração duas forças, a saber: a força
Px
de atrito entre o bloco e o plano e a reação
Py
� normal.
P � Como o bloco desce o plano com velocida-
P
de constante (a 5 0), a força de atrito tem o
Figura 1 Figura 2 mesmo módulo que a projeção do peso (Px),
portanto:
f� � R

N
→ →
fat A resultante (R  f 9) tem o mesmo módu-
Px lo, a mesma direção e →sentido→ contrário ao
vetor peso, portanto | f |  | f 9 | .
Py
P

58
81 (Vunesp-SP) Um pássaro, com massa m  1,2 kg, plana parado em relação ao mar a uma altura de
5 m da superfície. Para capturar um peixe, ele terá de planar com um ângulo de 30º em relação à superfície
do mar. O pássaro sofre uma força constante, devido à resistência do ar, cuja intensidade é 2 N e tem direção
paralela à superfície do mar, conforme indicado na figura.

força de sustentação

resistência
5m do ar

peso 30°

Considerando sen 30º  0,5; cos 30º  0,8 e g  10 m/s2, determine:


a) a força de sustentação do pássaro durante a descida; 10,6 N
b) o tempo que o pássaro leva para chegar até a superfície do mar.  2,3 s

Resolução:
a) Supondo-se que a força de sustentação seja perpendicular
à trajetória do pássaro, temos:

A
F2
Na direção perpendicular à reta AB, a resultante é nula.
Portanto: F2  F1 ? cos 608  P ? cos 308
30°

F2  2 ? 1  12 ? 0,8
F1
60°
8
2
60°
30°
P
F2  10, 6 N
30°
B

b) Na direção da reta AB, temos uma resultante F dada por:


F 5 P ? cos 608 2 F1 ? cos 308

F  12 ? 1 2 2 ? 0, 8 → F  4, 4 N
2
Aplicando-se a 2.a lei de Newton, temos:
F 5 ma
4,4 5 1,2a
a  3,7 m/s2
Da figura, temos:

sen 308  H → 1  5 → AB  10 m
AB 2 AB
Usando-se a equação horária do movimento uniformemente variado, vem:
Ds  v0t  a t 2
2
3, 7 2
10  0  t → t  2, 3 s
2

59
p. 56

82 Se a corda que mantém uma lata girando num círculo se romper, que tipo de força a faz mover-se ao
longo de uma linha reta: centrípeta, centrífuga ou nenhuma força? Que lei da Física justifica sua resposta?
Resolução:
Nenhuma força. A lata irá, segundo sua inércia, mover-se em movimento retilíneo uniforme.

83 (PUC-PR) Um corpo gira em torno de um ponto fixo preso por um fio inextensível e apoiado em um
plano horizontal sem atrito. Em um determinado momento, o fio se rompe.

fio


v

É correto afirmar:
a) O corpo passa a descrever uma trajetória retilínea na direção do fio e sentido contrário ao centro da
circunferência.
b) O corpo passa a descrever uma trajetória retilínea com direção perpendicular ao fio.
c) O corpo continua em movimento circular.
d) O corpo pára.
e) O corpo passa a descrever uma trajetória retilínea na direção do fio e sentido do centro da circunferência.

Resolução:
Ao romper o fio, a resultante das forças atuantes no corpo passa→a ser nula. O movimento do corpo
agora é retilíneo e uniforme na direção e sentido da velocidade v.
Alternativa b.

84 Um carrinho de brinquedo de massa 400 g executa, numa superfície horizontal, um movimento


circular uniforme de raio 0,50 m e velocidade de 2,0 m/s. Determine a força centrípeta que age sobre esse
carrinho. 3,2 N

Resolução:
m  400 g  0, 4 kg

Dados: R  0, 50 m
 v  2, 0 m/s

2
0, 4 ? 22
Fcp  mv → Fcp  → Fcp  3, 2 N
R 0, 5

60
85 (FGV-SP) Observe o gabarito com a resolução de uma cruzadinha temática em uma revista de
passatempo.
Horizontais
1. Força presente na trajetória circular.
2. Astrônomo alemão adepto do heliocentrismo.
3. Ponto mais próximo ao Sol no movimento de translação da Terra.
Verticais
1. Órbita que um planeta descreve em torno do Sol.
2. Atração do Sol sobre os planetas.
3. Lugar geométrico ocupado pelo Sol na trajetória planetária.

2
G
1 R
1 C E N T R I F U G A
L V
I I 3
2 K E P L E R T F
T A O
I C C
C 3 P E R I E L I O
A O
N
A
L
Um leitor, indignado com o “furo” na elaboração e revisão da cruzadinha, em uma carta aos editores,
destacou, baseando-se nas leis da Mecânica Clássica, a ocorrência de erro:
a) na vertical 2, apenas.
b) na horizontal 1, apenas.
c) nas verticais 1 e 2, apenas.
d) nas horizontais 1 e 3, apenas.
e) na horizontal 3 e na vertical 3, apenas.
Resolução:
Quando a trajetória é curva, a força resultante tem uma componente centrípeta, o que evidencia um
erro na horizontal 1.
A chamada força centrífuga é uma força de inércia (pseudoforça) só considerada para um referencial
não-inercial que descreva uma trajetória curva ou tenha movimento de rotação em relação a um
referencial inercial.
Alternativa b.

61
p. 57

86 (Uespi-PI) A força centrípeta:


a) é qualquer força que acelera um corpo.
b) não produz mudança na velocidade.
c) produz uma mudança em ambos, direção e velocidade, de um corpo em movimento.
d) não produz mudança nem na velocidade nem na direção do movimento de um corpo.
e) é sempre uma força elástica.

Resolução:
A força centrípeta é uma força resultante que muda a direção e o sentido da velocidade vetorial, sem
no entanto mudar o módulo da velocidade vetorial de um corpo.
Alternativa c.


F2
α

87 (UFC-CE) Uma partícula P, de massa m, descreve


→ →
um movimento circular de P
raio R, centrado no ponto O, sob a ação das forças F1 e F2 , conforme figura. R

Das equações de movimento apresentadas nas alternativas abaixo, assinale a correta



F1
para este sistema. O

v 
2
p v 
2
p
a) F2 ? cos   mat c) F1  F2 ? cos   m   e) F1  m  
 R  R
 v 2p  v 
2

b) F1  F2  m   d) F1  F2  m  p 
 R  R

Resolução:

F2

F2 � sen α α
Frest → F2 ? sen a  ma t
F2 � cos α
mv 2p
Frescp → F1 2 F2 ? cos a  ma cp → F1 2 F2 ? cos a 
R

F1
O

62
88 (Unesp-SP) Uma bola de massa 0,5 kg é presa ao final de uma corda de comprimento 1,5 m.
Segurando na extremidade da corda oposta à bola, uma pessoa faz ela se mover em movimento circular no
plano horizontal, como apresentado na figura. A corda suporta uma tensão máxima de 50 N.

a) Qual a velocidade máxima da bola antes que a corda se rompa?  12,2 m/s
b) Qual deve ser o comprimento mínimo dessa corda para que ela não se rompa antes de a bola atingir a
velocidade de 20 m/s? 4 m

Resolução:
a) A força aplicada pela corda faz o papell de resultante centrípeta:
2
T  Fcp  mv .
R
2
mvmáx
Tmáx 
R
2
0, 5 vmáx
50 
1, 5
vmáx  150 → vmáx  150 m/s
2

vmááx  12, 2 m/s


2
mvmáx
b) Tmáx 
R
0, 5(20)2
50 
L mí n
L m í n  4, 0 m

63
89 (PUC-SP) Um avião descreve, em seu movimento, uma trajetória circular,
no plano vertical (loop), de raio R  40 m, apresentando no ponto mais baixo de
sua trajetória uma velocidade de 144 km/h.
Sabendo que o piloto do avião tem massa de 70 kg, a força de reação normal,
R
aplicada pelo banco sobre o piloto, no ponto mais baixo, tem intensidade:
a) 36 988 N c) 3 500 N e) 700 N
b) 36 288 N d) 2 800 N
Resolução:
No ponto mais baixo da trajetória, sobre o piloto atuam as forças indicadas na figura:
N
FR  Fcp
N 2 P  Rc
v � 144 km/h � 40 m/s 2
N 2 mg  m v
R
70 ? 402
N 2 70 ? 10 
40
P N  3 500 N

p. 58

90 (Vunesp-SP) Em uma calçada de uma rua plana e horizontal, um patinador vira em uma esquina
fazendo um arco de círculo de 3 m de raio. Admitindo-se g  10 m/s2 e sabendo que o coeficiente de atrito
estático entre as rodas do patim e a calçada é µe  0,3, a máxima velocidade com que o patinador pode
realizar a manobra sem derrapar é de:
a) 1 m/s c) 3 m/s e) 9 m/s
b) 2 m/s d) 5 m/s
Resolução:
A figura abaixo representa a situação descrita no enunciado, as forças aplicadas no patinador e suas
componentes pertinentes ao estudo do movimento.
centro da curva N
patinador
A

r�3m P

• Na direção horizontal
A E  Rc → A E  ma c
2
AE  m v (1)
r
• Na direção vertical
N  P → N  mg (2)
A condição para o patinador não escorregar é:
A E   EN (3)
Substituindo (1) e (2) em (3):
2
m v   E mg → v 2   Erg
r
Substituindo os valores numéricos dados:
v 2  0, 3 ? 3 ? 10  v  3 m/s

64
91 (UFF-RJ) Uma pequena moeda está na iminência de se deslocar sobre uma plataforma horizontal
circular, devido ao movimento dessa plataforma, que gira com velocidade angular de 2,0 rad/s. O coeficiente
de atrito estático entre a moeda e a plataforma é 0,80. (Dado: g  10 m/s2.)

Logo, a distância da moeda ao centro da plataforma é:


a) 2,0 m c) 4,0 m e) 8,0 m
b) 6,4 m d) 3,2 m

Resolução:
Representando as forças:

N 2
fat  Fcp → N  m v
fat R
2 2
P  m w R
R P R
mg  mw 2R
0, 8 ? 10  22R
R2m
Alternativa a.

92 (UERN) Um pequeno bloco, de massa igual a 50 g, permanece em contato com a parede interna de
um cilindro, de raio igual a 0,2 m, que gira em torno do eixo vertical, com velocidade angular constante
igual a 6 rad/s.
Nessas condições, o componente horizontal da força exercida pelo cilindro sobre o bloco é igual, em
newtons, a:
a) 0,06 c) 0,84 e) 1,25
b) 0,36 d) 1,02

Resolução:
R
m  50 g  50 ? 1023 kg
fat Fres y  0 → fat 2 P  0 → fat  P
N Fcp  N → mw 2R  N → N  50 ? 1023 ? 62 ? 0, 2
P N  0, 36 N

65
93 (Unicamp-SP) A figura descreve a trajetória ABMCD de um avião em um vôo em um plano vertical.
Os trechos AB e CD são retas. O trecho BMC é um arco de 90º de uma circunferência de 2,5 km de raio. O
avião mantém velocidade de módulo constante igual a 900 km/h. O piloto tem massa de 80 kg e está sentado
sobre uma balança (de mola) nesse vôo experimental. Pergunta-se:
a) Quanto tempo o avião leva para percorrer o arco BMC? 5p s
b) Qual a marcação da balança no ponto M (ponto mais baixo da trajetória)? 2 800 N

O
A D

B C

Resolução:
Dados: R 5 2,5 km 5 2 500 m
v 5 900 km/h 5 250 m/s

a) Sendo a 5 908, temos 1 da circunferência. Logo:


4
D 5 vt → 2pR 5 vt → 2p ? 2 500 5 250 t
t 5 20p s (em uma volta completa)

Dt  T → Dt  20p  5p s
4 4
b) NA

Fcp  N A 2 P → N A  Fcp  P
2
N A  mv  mg
R
80 ? 2502
NA   800 ? 10
2 500
N A  2 800 N
Logo, pelo princípio da ação e reação a força que o piloto exerce na balança é 2 800 N.

66
p. 58

94 Uma moto de massa 500 kg passa por uma lombada de perfil circular de raio 40 m. Adotando
g  10 m/s2, determine a máxima velocidade da moto para que ainda mantenha contato com a pista no seu
ponto superior A. 20 m/s

Resolução:
Dados: m 5 500 kg
R 5 40 m
g 5 10 m/s2

NA

FR 5 Fcp ( Fcp 5 P 2 NA para a situação do exercício vamos tomar NA 5 0 como ausência de contato
com a pista, ou seja:
2
Fcp  P → mv  mg → v  Rg →
R
v  40 ? 10  20 m/s

67
95 (UERJ) O globo da morte apresenta um motociclista percorrendo uma
circunferência em alta velocidade. Nesse circo, o raio da circunferência é igual
a 4,0 m. Observe o esquema: O módulo da velocidade da moto no ponto B é
12 m/s e o sistema moto-piloto tem massa igual a 160 kg.
Determine a componente radial da resultante das forças sobre o globo em B.
4 960 N
Resolução:
Representando as forças:

B B
NB 60�
NB 60�
Px
P P

A componente radial das forças P e NB e a reação normal NB.


mv 2B
Fcp  N B  Px →  N B  P ? cos 608
R
160 ? 122
 N B  160 ? 10 ? 1
4 2
5 760  N B  800
N B  4 960 N

68
96 (Unicamp-SP) Algo muito comum nos filmes de ficção científica é o fato de os personagens não
flutuarem no interior das naves espaciais. Mesmo estando no espaço sideral, na ausência de campos
gravitacionais externos, eles se movem como se existisse uma força que os prendesse ao chão das
espaçonaves. Um filme que se preocupa com essa questão é 2001, uma odisséia no espaço, de Stanley
Kubrick. Nesse filme a gravidade é simulada pela rotação da estação espacial, que cria um peso efetivo
agindo sobre o astronauta. A estação espacial, em forma de cilindro oco, mostrada a seguir, gira com
velocidade angular constante de 0,2 rad/s em torno de um eixo horizontal E perpendicular à página.
O raio R da espaçonave é 40 m.

a) Calcule a velocidade tangencial do astronauta representado na figura. 8 m/s


b) Determine a força de reação que o chão da espaçonave aplica no astronauta que tem massa m  80 kg.
128 N
Resolução:
a) A velocidade tangencial é dada por:
v 5 R → v 5 0,2 ? 40 → v 5 8 m/s
b)

NA

Como P = 0, pois estamos na ausência de campos gravitacionais, temos:


2
Fcp  N A → N A  mv
R
80 ? 8 2
NA 
40
N A  128 N

69
97 (ENE/UB-RJ) Um veículo desloca-se com velocidade escalar constante de 10 m/s em uma curva
circular contida num plano horizontal. O raio da pista vale 40 m, o módulo da aceleração da gravidade
local é 10 m/s2, e o ângulo de inclinação da pista é de 45º. Para que o veículo possa efetuar a curva,
independentemente da força de atrito, qual a máxima velocidade possível? 20 m/s

Resolução:
N

Fcp

45�

45�

Fcp mv
tg 458  →1 R
P mg
v 2  Rg
v 2  40 ? 10
v  400
v  20 m/ss

70
98 (Fuvest-SP) Um avião voa horizontalmente sobre o mar com velocidade v constante (a ser
determinada). Um passageiro, sentado próximo ao centro de massa do avião, observa que a superfície do suco
de laranja, que está em um copo sobre a bandeja fixa ao seu assento, permanece paralela ao plano da bandeja.
Estando junto à janela, e olhando numa direção perpendicular à da trajetória do avião, o passageiro nota que
a ponta da asa esquerda do avião tangencia a linha do horizonte, como mostra a figura A. O piloto anuncia
que, devido a um problema técnico, o avião fará uma curva de 180º para retornar ao ponto de partida. Durante
a curva, o avião se inclina para a esquerda, de um ângulo   30º, sem que haja alterações no módulo de sua
velocidade e na sua altura. O passageiro, olhando sempre na direção perpendicular à da velocidade do avião,
observa que a ponta da asa esquerda permanece durante toda a curva apontando para um pequeno rochedo
que aflora do mar, como representado na figura B. O passageiro também nota que a superfície do suco
permaneceu paralela à bandeja, e que o avião percorreu a trajetória semicircular de raio R (a ser determinado),
em 90 s. Percebe, então, que, com suas observações e alguns conhecimentos de Física que adquiriu no Ensino
Médio, pode estimar a altura e a velocidade do avião.
(Adote: π  3; sen 30º  0,5; cos 30º  0,86; tg 30º  0,6  1 ; aceleração da gravidade: g  10 m  s2; as
1,7
distâncias envolvidas no problema são grandes em relação às dimensões do avião.)

céu mar

rochedo
mar

asa esquerda asa esquerda


do avião do avião

v2
a) Encontre uma relação entre v, R, g e , para a situação descrita. tg  
Rg
b) Estime o valor da velocidade v do avião, em km/h ou m/s. 180 m/s
c) Estime o valor da altura H, acima do nível do mar, em metros, em que o avião estava voando. 3 200 m
Resolução:
S
P
30�
R
Rc

H S � Força de sustentação
P � Força peso
Rc � Resultante centrípeta

rochedo 30�

mar

→mv 2
|R | 2
a) tg   →c  R → tg   v
mg Rg
|P|

( )
2
b) tg   m R  2p ? R  4p 2 ? R  0, 6
2 2

mg T g 180 10
R  5 400 m
Como v  R  2p R 
2?3
? 5 400, então v  180 m/s
Τ 180
c) tg 308  H → H  R ? tg 308  5 400 ? 0, 6
R
H  3 240 m  3 200 m
71
99 Uma partícula descreve uma circunferência de raio R, partindo do repouso e em movimento

uniformemente variado. Os gráficos representam os módulos das componentes tangencial (F t ) e

centrípeta (Fcp) da força resultante sobre a partícula, em função da distância percorrida (d).
Calcule o raio R da circunferência descrita. 4 m
Ft (N) F1 (N)

2,0

1,0

0 1,0 d (m) 0 1,0 d (m)

Resolução:
Dados: v0 = 0
Fcp = 1 N
Ft = 2 N
d=1m
As componentes centrípeta e tangencial da força resultante têm módulos dados por:
2
Fcp  mv (1) e Ft  ma (2)
R
Como o movimento é uniformemente variado, temos:
v 2  v02  2ad → v 2  2ad (3)
Substituindo:
2
Fcp  mv → Fcp  m2ad
R R
2 Ftd
Fcp 
R
2? 2?1
1
R
R4 m

72
Resolução das atividades complementares 4
Física
F8 — Trabalho e Energia
p. 11

1 O que requer mais trabalho: erguer um saco de 50 kg a uma distância vertical de 2 m ou erguer um
saco de 25 kg a uma distância vertical de 4 m?

Resolução:
Para a realização de tal tarefa, em ambos os casos é requerido o mesmo trabalho de 1 000 J.

2 Um caixote é puxado sobre um piso horizontal por uma corda. Simultaneamente, o caixote puxa a
corda para trás, de acordo com a terceira lei de Newton. O trabalho feito pela corda sobre o caixote é, então,
nulo? Explique.

Resolução:
Não, pois as forças de ação e reação não se equilibram, uma vez que estão aplicadas a corpos diferentes.

3 Um ponto material realiza um movimento circular uniforme. Calcule o trabalho realizado pela força
centrípeta em um quarto de volta. zero

Resolução:
Como a força centrípeta é perpendicular ao deslocamento, o trabalho é nulo.

Fcp v TFcp 5 0


4 (UFSM-RS) Um homem empurra um caixote de 10 kg com velocidade constante de 2 m/s, durante
6 s. Considerando 10 m/s2 a aceleração da gravidade e 0,1 o coeficiente de atrito entre a caixa e o assoalho, o
trabalho realizado pelo homem, em joules, é de:
a) 2120 c) zero e) 120
b) 22 d) 2

Resolução:
Como o homem empurra o caixote com velocidade constante, a força resultante sobre o mesmo é
zero. Assim, o trabalho realizado pelo homem deve compensar o trabalho da força de atrito entre a
caixa e o assoalho, produzindo um trabalho total nulo.
f 5 mg
T fat 5 2 fatd e  at
d 5 vt
T fat 5 mgvDt
T fat 5 0,11 ? 10 ? 10 ? 2 ? 6
T fat 5 2120 J
Portanto: T homem 5 2 T fat 5 2( 2120) →
T homem 5 1120 J

5 (FAM-SP) Uma carroça trafega com velocidade de 3 m/s, puxada por um homem que exerce sobre
ela uma força de intensidade 90 N, inclinada de 308 em relação à horizontal. O trabalho realizado pela força
aplicada pelo homem durante 5 min é:
a) 146 000 J c) 120 000 J e) 67 500 J
b) 80 000 J d) 40 500 J

Resolução:
v 5 Ds → 3 5 Ds → Ds 5 300 3 m
Dt 5 ? 60
T 5 FDs ? cos 
T 5 90 ? 300 3 ? cos 308
T 5 90 ? 300 ? 3 ? 3
2
81 000
T5 → T 5 40 500 J
2


6 (UFPA) Um carro de massa M 5 600 kg viaja com velocidade v 5 72 km/h em uma estrada plana e
horizontal, quando, de repente, seu motor quebra e o motorista coloca o mesmo em “ponto morto”. Dessa
forma, o carro ainda percorre uma distância de 3 km até parar, pelo efeito combinado da inércia e do atrito.
Quais as intensidades da aceleração, em metros por segundo ao quadrado, do coeficiente de atrito, da força
resistiva resultante, em newtons, suposta constante, que atua no carro e o faz parar e, ainda, qual o trabalho,
em joules, realizado por essa força? (Considere g 5 10 m/s2.) 1
m/s 2; 1 ; 40 N; 1, 2 ? 105 J
15 150
Resolução:
Dados: v0 5 72 km/h 5 20 m/s
v 5 0; d 5 3 km 5 3 000 m
M 5 600 kg
g 5 10 m/s 2
A aceleração é dada por:
v 2 5 v02 1 2ad
0 5 202 1 2a ? 3 000
0 5 400 1 6 000 a
a 5 2 1 m/s 2
15
Mas:

( )
fat 5 M ? a → fat 5 600 ? 2 1 → fat 5 2 40 N
15
Por outro lado: |fat | 5 Mg →  5 40 5 1
6 000 150
Ainda: T fat 5 fatd → T fat 5 2 40 ? 3 000 → T fat 5 21, 2 ? 105 J


7 (UERJ) Na brincadeira conhecida como cabo-de-guerra, dois grupos de palhaços utilizam uma corda
ideal que apresenta um nó no seu ponto mediano. O gráfico mostra a variação da intensidade da resultante

F das forças aplicadas sobre o nó, em função da sua posição x.
F (N)

40

8 9 11
0 2 6 A 10 12 x (m)

�20

Considere que a força resultante e o→deslocamento sejam paralelos.


Determine o trabalho realizado por F no deslocamento entre 2,0 e 9,0 m. 160 J

Resolução:
40
Os dois triângulos são semelhantes:
40 5 x 2 5 x  x 5 2y
20 y y

0
y8
0 x 1 y 5 2 → 3y 5 2 y 5 2
6 x 3
x5 4
20 3

T5A
Entre 2 m e 6 m → A 1 5 bh 5 4 ? 40 5 160 → T1 5 1160 J
4 ? 40
Entre 6 m e A → A 2 5 bh 5 3 5 80 → T 2 5 1 80 J
2 2 3 3
2 ? 20
Entre A e 8 m → A 3 5 bh 5 3 5 20 → T 3 5 2 20 J
2 2 3 3
Entre 8 m e 9 m → A 4 5 bh 5 1 ? 20 5 20 → T 4 5 2 20 J
Tres 5 160 1 80 2 20 2 20 5 160 1 60 2 20
3 3 3
Tres 5 160 1 20 2 20
Trees 5 160 J


8 (UFPE) A figura representa a variação da força aplicada a um corpo de 6 kg que se move sem atrito
sobre um plano horizontal.
F (N)

18

12

0 1 2 3 4 5 d (m)

Qual a velocidade, em metros por segundo, do corpo no ponto x 5 3 m, se em x 5 0 a sua velocidade era
2 m/s? 3 m/s

Resolução:
O trabalho realizado por F entre x 5 0 e x 5 3 m é dado pela área sob o gráfico, que equivale à área
de um trapézio de base maior igual a 3, base menor 2 e altura 6:
(3 1 2) ? 6
T 5 A trapézio → T 5 → T 5 15 J
2
Podemos relacionar esse trabalho com uma força média Fm, que tivesse intensidade constante nesse
intervalo, e produzisse o mesmo deslocamento:

T 5 Fmd → Fm 5 T → Fm 5 15 5 5 N
d 3
Fm
Fm 5 ma → a 5 → a 5 5 m/s 2
m 6
Usando a equação de Torricelli: v 2 5 v02 1 2ad
v 2 5 22 1 2 ? 5 ? 3 → v 2 5 4 1 5
6
v 2 5 9 → v 5 3 m/s


9 Considere um sistema massa-mola em que a mola tem constante elástica k. O gráfico da figura
representa a curva do trabalho T, em função da elongação x.

T (J)

0,09

0,01

0,1 0,3 x (m)

a) Determine a constante elástica da mola. 2 N/m


b) Determine o trabalho da força elástica para a elongação x 5 0,2 m. 0,04 J

Resolução:
a) Do gráfico :
• Para x 5 0,1 m temos:
T 5 0, 01 J
2
Daí: TFel 5 kx →
2
k ? (0,1)2
0, 01 5 → k 5 2 N/m
2
b) Para a elongação 0,2 m:
2
2 ? (0, 2)2
TFel 5 kx → TFel 5 → TFel 5 0, 04 J
2 2


p. 12

10 (UFRN) Nos parques de diversões, as pessoas são atraídas por brinquedos que causam ilusões,
desafios e estranhas sensações de movimento. Por exemplo, numa roda-gigante em movimento, as pessoas
têm sensações de mudança do próprio peso. Num brinquedo desse tipo, as pessoas ficam em cadeiras que,
tendo a liberdade de girar, se adaptam facilmente à posição vertical, deixando as pessoas de cabeça para
cima. Esse brinquedo faz as pessoas realizarem um movimento circular sempre no plano vertical, conforme
ilustrado na figura abaixo.
ponto II

v v

v
v

ponto I v

roda-gigante

Imaginando uma pessoa na roda-gigante, considere g o módulo da aceleração da gravidade local; m, v e R,


respectivamente, a massa, o módulo da velocidade (suposto constante) e o raio da trajetória do centro de
2
massa da pessoa; N, o módulo da força de reação normal exercida pelo assento da cadeira sobre a pessoa; v ,
R
o módulo da aceleração centrípeta.
Diante do exposto, atenda às solicitações abaixo.
a) Faça o diagrama das forças que atuam na pessoa, considerando o ponto indicado na figura em que essa
pessoa tem maior sensação de peso. Justifique sua resposta.
b) Determine o valor da velocidade da roda-gigante para que a pessoa tenha a sensação de
imponderabilidade (sem peso) no ponto II. v 5 Rg
c) Determine o trabalho realizado sobre a pessoa, pela força resultante, quando a roda-gigante se move do
ponto I até o ponto II. zero
Resolução:
a) Ponto I b) N 5 O
N P 5 Fcp
ponto I 2
mg 5 m v
P R
2
v 5 Rg
v 5 Rg

c) Como a velocidade é constante, a força resultante é centrípeta, perpendicular ao deslocamento.


Assim:

d Fcp T 5 Fcpd ? cos 908 5 0


11 Um bloco de massa 1 kg é arremessado horizontalmente ao longo de uma mesa, escorrega sobre ela
e cai livremente, como mostra a figura.

h
2,0 m

A mesa tem comprimento d 5 2 m e altura h 5 1 m. Qual o trabalho realizado pelo peso do bloco, desde o
instante em que foi arremessado até o instante em que toca o chão? (Use g 5 10 m/s2.) 10 J

Resolução:
Dados: m 5 1,0 kg
d 5 2,0 m
h 5 1,0 m
No plano horizontal não há variação de altura; logo, o trabalho da força peso é nulo.
Quando o corpo abandona a mesa e cai livremente sob a ação da gravidade, a altura varia em
1 metro.
Portanto, o trabalho do peso é:
TP 5 mgh → TP 5 1 ? 10 ? 1
TP 5 10 J


12 (Acafe-SC) Pedro e Paulo são operários de diferentes firmas de construção civil. Quando devem
erguer um bloco de 50 kg de massa até uma altura de 5 m, Pedro o faz com auxílio de uma roldana,
enquanto Paulo o faz com auxílio de uma roldana e de uma rampa, conforme mostrado na figura abaixo.

v
v

Pedro Paulo
5,0 m

30�

O desenho não está em escala.

Analisando ambas as situações, desprezando o atrito e supondo que os blocos se movimentam com
velocidades constantes, pode-se afirmar que, para erguer o bloco, Pedro exerce uma força de módulo ***
que a exercida por Paulo e que o trabalho realizado por Pedro é *** trabalho realizado por Paulo.
A alternativa correta, que completa o enunciado acima, em seqüência, é:
a) menor 2 maior do que o
b) menor 2 igual ao
c) maior 2 menor do que o
d) maior 2 maior do que o
e) maior 2 igual ao

Resolução:
v 5 constante → a 5 0 → Fres 5 0

TPaulo
N
TPedro

TPaulo P sen 30�


TPedro P cos 30�
P

TPedro � P P
30�

TPaulo � P sen 30�


1
TPaulo � P �
2

TPedro  TPaulo
Como v 5 constante → DEc 5 0  Tres 5 0
Pedro: T TPedro 1 TP 5 0 → T TPedro 2 Ph 5 0 → T TPedro 5 Ph
Paulo : T TPaulo 1 T N 1 TP 5 0 → T TPaulo 1 0 2 Ph 5 0 →
T TPaulo 5 Ph 
T TPedro 5 T TPaulo


13 O bloco representado na figura se deslocou sobre um plano
inclinado sem atrito desde o ponto A (posição que corresponde ao
comprimento natural da mola) até o ponto B, onde permaneceu em
repouso.
Sabendo que a massa do bloco é m 5 4 kg, determine o trabalho
da força elástica no deslocamento AB. (Dado: sen 608 5 0,86.) 6,9 J

0 ,4
Resolução:

m
A
Dados: m 5 4,0 kg
a 5 608
x 5 0,4 m
B
O corpo permanece em repouso:

Fel

N
60�
Py
de

60�
slo
ca
enm

Px
P
to

60�

FR 5 0 → Px 2 Fel 5 0 → Px 5 Fe → P ? sen a 5 k ? x →
mg ? sen a
k5
x
4 ? 10 ? sen 608
k5 → k 5 100 ? 0, 86
0,4
k 5 86 N/m
Trabalho realizado pela força elástica:
k ? x2 86 ? (0, 4)2
TFel 5 → TFel 5 →
2 2
TFel  6, 9 J

10
p. 17

14 (Fatec-SP) No Sistema Internacional, a unidade de potência é watt (W).


Usando apenas unidades das grandezas fundamentais, o watt equivale a:
a) kg m/s c) kg m/s2 e) kg m2/s3
b) kg m2/s d) kg m2/s2

Resolução:
2
W 5 J 5 Nm 5 k g ? m2 ? m 5 kg ? m3
s s s s s

15 (Uniderp-MS) Um guindaste levanta uma caixa de 500 kg a uma altura de 5 m, em 50 s, com


velocidade constante.
Considerando-se a ação da gravidade local g 5 10 m/s2, pode-se afirmar que a potência do guindaste, nesse
percurso, é igual, em W, a:
a) 600 c) 400 e) 200
b) 500 d) 300

Resolução:
v 5 constante → DEc 5 0
Tres 5 DEc → Tres 5 0
TFguindaste 1 TP 5 0
TFguindaste 2 mgh 5 0
TFguindaste 5 mgh 5 500 ? 10 ? 5
TFguindaste 5 25 000 J
TFguindaste 25 000
Pot 5 5
Dt 50
Pot 5 500 W

11
16 (Uncisal-AL) Um motor de potência 125 W deve erguer um peso de 100 N a uma altura de 10 m.
Nessas condições, a operação deverá durar, em segundos:
a) 8 c) 10 e) 12
b) 9 d) 11

Resolução:
v0 5 0 e v 5 0 → DEc 5 0
Tres 5 DEc → Tmotor 1 TP 5 0 Tmotor 2 Ph 5 0
Tmotor 5 Ph 5 100 ? 10 5 1 000 J
T 1 000 1 000
Pot 5 motor 125 5 Dt 5
Dt Dt 125
Dt 5 8 s

17 Uma bomba deve tirar água de um poço à razão de 7,5 L/s. O poço tem 10 m de profundidade,
g 5 10 m/s2 e a densidade da água é 1 kg/L. Considerando 1 cv 5 750 W, determine a potência da bomba
em cavalo-vapor. 1 cv

Resolução:
Dados: vazão 5 7, 5 L/s; h 5 10 m; g 5 10 m/s 2
7, 5 kg
dH2O 5 1 kg/1 L  vazão 5
s
1 cv 5 750 W
Escrevendo a relação da potência:
Pot 5 T → Pot 5
mgh
em que m pode ser interpretado como a vazão.
Dt Dt Dt
Pot 5 7, 5 ? 100 ? 10 → Pot 5 750 W 5 1 cv

12
18 (UFV-MG) Três blocos idênticos, A, B e C, cada um de massa M, deslocam-se sobre uma superfície
plana com uma velocidade de módulo v constante. Os blocos estão interligados pelas cordas 1 e 2 e são
arrastados por um homem, conforme esquematizado na figura abaixo.

1 2

A B C

O coeficiente de atrito cinético entre os blocos e a superfície é  e a aceleração da gravidade local é g.


Calcule o que se pede em termos dos parâmetros fornecidos:
a) a aceleração do bloco B; zero
b) a força de tensão T na corda 2; 2mMg
c) o trabalho da força resultante no bloco C; zero
d) a potência fornecida pelo homem; 3mMgv
e) o trabalho da força de atrito sobre o bloco A quando este sofre um deslocamento L. mMgL

Resolução:
a) velocidade de módulo constante → a 5 0
b) N N N

M T1 T1 M T2 T2 M F
A B C

fat fat fat


P P P

N 2 P 5 0 → N 5 P → N 5 Mg
fat 5 mN → fat 5 mMg
Fres 5 0, pois a 5 0
A: T1 2 fat 5 0 → T1 5 fat → T1 5 mMg
B: T2 2 T1 2 fat 5 0 → T2 2 mMg 2 mMg 5 0
T2 5 2 mMg
c) Tres 5 DEc  Tres 5 0, pois v 5 constante  DEc 5 0
d) C: F 2 T2 2 fat 5 0 → F 2 2 mMg 2 mMg 5 0 → F 5 3 mMg
Pot 5 F ? v → Pot 5 3 mMgv
e) Tfat 5 2 fL
Tfat 5 mMgL

13
19 (Unilasalle-RS) Em uma fábrica de bebidas, uma esteira com garrafas cheias move-se com velocidade
constante de 0,5 m/s. Se a potência média dissipada pela esteira, nesse processo, é de cerca de 50 kW, a força
constante necessária para manter esse movimento é de:
a) 250 N c) 2 500 N e) 100 000 N
b) 500 N d) 10 000 N

Resolução:
Como a velocidade da esteira é constante, a resultante de forças é nula e a potência motora tem
módulo igual ao da potência média dissipada. Assim:
P 5 Fv → P 5 Fv → 50 ? 103 5 F ? 0,5 →
F 5 100 ? 103 5 100 000 N

20 (Unifei-MG) Uma pessoa está arrastando um bloco de mármore de massa igual a 15 kg, conforme a
figura indicada.

308

3 ,
Se o coeficiente de atrito cinético entre o bloco de mármore e o chão é igual a e sabendo que a pessoa
2
se desloca com velocidade constante de 0,5 m/s, calcule:
a) a força realizada pela pessoa; 100 N
b) a potência desperdiçada na forma de calor devido ao atrito do bloco com o chão. 25 3 W

Resolução:
a) a força realizada pela pessoa;
F ? cos 308 5 fat 5 (P 2 F ? sen 308) → F 5 100 N
b) a potência desperdiçada na forma de calor devido ao atrito do blocco com o chão.
Potência 5 fat  velocidade → Potência 5 25 3 W

21 Uma máquina consome a potência de 1 000 W e possui rendimento de 80%. Determine o trabalho
que ela realiza em 10 s. 8 000 J

Resolução:
Dados: Pt 5 1 000 W
 5 80%
Dt 5 10 s
Potência útil do sistema:
P P
5 → 0, 8 5 → P 5 800 W
Pt 1 000
Trabbalho realizado:
P 5 T → 800 5 T → T 5 8 000 J
Dt 10

14
22 (Fuvest-SP) Um veículo para competição de aceleração (drag racing) tem massa M 5 1 100 kg,
motor de potência máxima P 5 2,64 ? 106 W (3 500 cavalos) e possui um aerofólio que lhe imprime uma
força aerodinâmica vertical para baixo, Fa, desprezível em baixas velocidades. Tanto em altas quanto em
baixas velocidades, a força vertical que o veículo aplica à pista horizontal está praticamente concentrada nas
rodas motoras traseiras, de 0,40 m de raio. Os coeficientes de atrito estático e dinâmico, entre os pneus e a
pista, são iguais e valem  5 0,50. Determine:

a) a máxima aceleração do veículo quando sua velocidade é de 120 m/s (432 km/h), supondo que não haja
escorregamento entre as rodas traseiras e a pista. Despreze a força horizontal de resistência do ar; 20 m/s2
b) o mínimo valor da força vertical Fa, aplicada ao veículo pelo aerofólio, nas condições da questão anterior;
c) a potência desenvolvida pelo motor no momento da largada, quando: a velocidade angular das 3,3 ? 10 N
4

rodas traseiras é  5 600 rad/s, a velocidade do veículo é desprezível e as rodas estão escorregando
(derrapando) sobre a pista. 1,32 ? 106 W

Resolução:
a) A aceleração do veículo é máxima na situação em que a potência é máxima. A resultante, nesse
caso, é calculada pela expressão:
Pmáx 5 Rv
2,64 ? 106 5 R ? 120
2, 2 ? 104
R 5 2, 2 ? 104 N → a máx 5 R → a máx 5
m 1 100
amáx 5 20 m/s2
b) N

A
R

P Fa

Nessa situação, a resultante coincide com a força de atrito:


R 5 A → R 5 mN → R 5 m(P 1 Fa)
2,2 ? 104 5 0,5(11 000 1 Fa) →
→ Fa 5 3,3 ? 104 N
c) Como a velocidade do veículo é desprezível: Fa  0
Nessa situação, o atrito é:
A 5 mN → A 5 m ? mg
A 5 0,5 ? 1 100 ? 10
A 5 5 500 N
A potência pode ser calculada pela expressão:
P 5 Rv → P 5 Avr
P 5 5 500 ? 600 ? 0,4 → P 5 1,32 ? 106 W

15
p. 18

23 (Vunesp-SP) Um automóvel de massa 1 200 kg percorre um trecho de estrada em aclive, com


inclinação de 308 em relação à horizontal, com velocidade constante de 60 km/h. Considere que o
movimento seja retilíneo e despreze as perdas por atrito. Tomando g 5 10 m/s2, e utilizando os dados da
tabela:

 sen  cos  tg 

1 3 3
308
2 2 3

458 2 2 1
2 2
3 1
608 3
2 2

a potência desenvolvida pelo veículo será de:


a) 30 kW c) 60 kW e) 120 kW
b) 50 kW d) 100 kW

Resolução:

F
N

P � sen 30�
P � cos 30�

P
30�

Velocidade constante (a 5 0) e despreze as perdas porr atrito.


F 2 P ? sen 308 5 0 → F 5 1 200 ? 10 ? 1 5 6 000 N
2
60 36 ? 104
Pot 5 F ? v 5 6 000 ? 5 5 105 W 5 102 ? 103 W
3, 6 36 ? 1021

3
Pot 5 100 ? 10 W 5 100 kW

24 A potência retirada do metabolismo pode realizar trabalho e gerar calor.


a) Qual é o rendimento mecânico de uma pessoa relativamente inativa que despende 100 W de potência
para produzir cerca de 1 W de potência na forma de trabalho, enquanto gera 99 W
de calor? 1%
b) Qual é o rendimento mecânico de um ciclista que, fazendo o máximo de esforço possível, produz 100 W
de potência mecânica a partir de 1 000 W de potência metabólica? 10%

Resolução:
Pot útil
a)  5 5 1 →  5 0, 01 5 1%
Pot total 100
Pot útil
b)  5 5 100 →  5 0,1 5 10%
Pot total 1 000

16
25 (Unicamp-SP) Um corpo que voa tem seu peso P equilibrado por uma força de sustentação atuando
sobre a superfície de área A das suas asas. Para vôos em baixa altitude, essa força pode ser calculada pela

expressão P 5 0, 37 v 2 , em que v é uma velocidade de vôo típica desse corpo. A relação P para um avião
A A
de passageiros é igual a 7 200 N/m2 e a distância b entre as pontas das asas (envergadura) é de 60 m. Admita

que a razão entre as grandezas P e b é aproximadamente a mesma para pássaros e aviões.


A

b�?
b � 60 m

a) Estime a envergadura de um pardal. 15 cm


b) Calcule a sua velocidade de vôo.  9 m/s
c) Em um experimento verificou-se que o esforço muscular de um pássaro para voar a 10 m/s acarretava
um consumo de energia de 3,2 J/s. Considerando que 25% desse consumo é efetivamente convertido em
potência mecânica, calcule a força de resistência oferecida pelo ar durante esse vôo. 0,08 N

Resolução:
a) O pardal (Passer domesticus) tem envergadura de 25 cm, massa 30 g (peso 0,3 N) e comprimento
15 cm.
b) De acordo com o enunciado:


( )
P
A avião
5
( )
P
A pássaro
bavião bpássaro

Substituindo-se os valores numéricos dados e estimados:


7 200 0, 37 ? v 2pássaro
5  v pássaro  9 m/s.
60 0, 25
c) O cálculo da potência útil (mecânica) em função da potência total (consumida) e do rendimento é:
Pmecânica 5  ? Pconsumida
Substituindo-se os valores numéricos dados:
Pmecânica 5 0,25 ? 3,2 → Pmecânica 5 0,8 W
Sendo P 5 Fv, temos:
0,8 5 F ? 10 → F 5 0,08 N

17
p. 24

26 Um carro movendo-se possui energia cinética. Se ele acelera até ficar duas vezes mais rápido, quanta
energia cinética ele possui, comparativamente?

Resolução:
A energia cinética aumenta quatro vezes.

27 (Unifesp-SP) Uma criança de massa 40 kg viaja no carro dos pais, sentada no banco de trás, presa
pelo cinto de segurança. Num determinado momento, o carro atinge a velocidade de 72 km/h. Nesse
instante, a energia cinética dessa criança é:
a) igual à energia cinética do conjunto carro mais passageiros.
b) zero, pois fisicamente a criança não tem velocidade; logo, não tem energia cinética.
c) 8 000 J em relação ao carro e zero em relação à estrada.
d) 8 000 J em relação à estrada e zero em relação ao carro.
e) 8 000 J, independentemente do referencial considerado, pois a energia é um conceito absoluto.

Resolução:
A definição da energia cinética é:
2
Ec 5 mv
2
Em relação:
• ao carro, a velocidade da criança é nula.
Ec 5 0
• à estrada, a velocidade da criança é de 72 km/h 5 20 m/s.
40 ? 202
Ec 5 5 8 000 J
2

18
28 (UEL-PR) Ao consumir uma barra de chocolate de 100 g, o organismo humano recebe, em média,
um acréscimo de 500 kcal.
A velocidade que um automóvel de massa 836 kg deve ter para que sua energia cinética seja equivalente à
energia ingerida com o consumo da barra de chocolate é, aproximadamente:
(Dado: 1 cal 5 4,18 J.)
a) 10 km/h c) 70 km/h e) 250 km/h
b) 25 km/h d) 120 km/h

Resolução:
A energia ingerida com o consumo da barra de chocolate é:
Econsumida 5 500 ? kcal 5 500 ? 103 cal
Do enunciado: 1 cal 5 4,18 J. Logo: Econsumida 5 500 ? 103 ? (4,18) 5 209 ? 104 J
Essa energia corresponde à energia cinética do automóvel com uma velocidade v:
Ec 5 209 ? 104
mv 2 5 209 ? 104
2
836 ? v 2
5 209 ? 104
2
v  70, 7 m  254, 5 km/h
s

29 (PUC-MG) Um bloco de massa m 5 1,0 kg desloca-se numa superfície polida com energia cinética
igual a 180 J, quando penetra numa região rugosa. A dissipação de energia devida ao atrito vale 10% de
energia cinética inicial. A velocidade, no fim do trecho rugoso, é:
a) 14 m/s c) 16 m/s e) 20 m/s
b) 15 m/s d) 18 m/s

Resolução:
10% de 180 J 5 18 J
Ecf 5 180 2 18 5 162 J
Ecf 5 1 m12 → 162 5 1 ? 1 ? v 2
2 2
v 5 18 m/s

19
30 (Mack-SP) Um automóvel de 1 000 kg está submetido a uma resultante de forças que lhe
proporciona uma variação de velocidade ao longo de um trecho retilíneo da estrada. Entre os instantes
t0 5 0 s e t1 5 10 s, a velocidade escalar do automóvel varia, uniformemente, de 36 km/h para 108 km/h.
A potência média dessa resultante de forças, no referido intervalo de tempo, é:
a) 40 kW c) 72 kW e) 518,4 kW
b) 51,84 kW d) 400 kW

Resolução:
No instante t 0 5 0, v0 5 36 km/h 5 10 m/s
mv02 1 000 ? 102
Ec0 5 5 5 5 ? 104 J
2 2
No instante t1 5 10 s, v1 5 108 km/h 5 30 m/s
mv12 1 000 ? 302
Ec1 5 5
2 2
Ec1 5 4, 5 ? 105 J
Ec 2 Ec0
Pot 5 DE 5 1
Dt t1 2 t 0
4, 5 ? 105 2 5 ? 104
Pot 5 5 40 000 W
10 2 0
Pot 5 40 kW

20
31 (UFG-GO) Um carro percorre uma curva plana, horizontal e circular, de raio igual a 1,0 km, com
energia cinética constante igual a 2 ? 105 J.
a) Calcule a força resultante atuando sobre o carro. 400 N
1
b) Qual o trabalho realizado pela força resultante, sobre o carro, ao percorrer de circunferência? nulo
4
Resolução:
a) Em um carro, que percorre uma curva plana, horizontal e circular de raio r, atuam as forças
peso (P) e normal (N), perpendiculares ao plano, e a força de atrito (fatrito), no plano e dirigida
para o centro da curva.

Fatrito
P

Como a curva é plana, a força peso e a normal se anulam por possuírem o mesmo módulo e esta-
rem atuando na mesma direção, mas em sentidos opostos. Logo, a força de atrito é a força resul-
tante (FResultante), e neste caso atua como força centrípeta.
2
Fresultante 5 mv
r
A energia cinética é dada por:
2
Fcinética 5 mv 5 2 ? 105 J
r
mv 5 4 ? 105
2

4 ? 105
Fresultante 5
r
4 ? 105
Como r 5 1 000 m: Fresultante 5 5 400 N
1 000

b) O trabalho da força resultante, que atua sobre o carro, é igual à variação da sua energia cinética
(teorema trabalho-energia cinética). Como o carro está se deslocando com velocidade constante,
a variação de sua energia cinética é nula. Logo, o trabalho realizado pela força resultante que atua
sobre o carro é nulo.
Uma outra resposta: a força resultante está na direção radial, ou seja, é centrípeta. O trabalho
realizado por uma resultante centrípeta é nulo.

21
O enunciado a seguir refere-se às questões 32 e 33.

(Fatec-SP) Um automóvel, de massa 1,0 ? 103 kg, que se move com velocidade de 72 km/h é freado e
desenvolve, então, um movimento uniformemente retardado, parando após percorrer 50 m.

32 O módulo da aceleração de retardamento, em m/s2, foi de:


a) 5,0 c) 3,6 e) 1,0
b) 4,0 d) 2,5

Resolução:
Aplicando-se a Equação de Torricelli, vem:
v 2 5 v02 1 2aDs
v0 5 72 km/h 5 72 5 20 m/s
3, 6
0 5 20 1 2a ? 50 → a 5 4 m/s 2
2

33 O módulo do trabalho realizado pela força de atrito entre os pneus e a pista durante o retardamento,
em joules, foi de:
a) 5,0 ? 104 c) 5,0 ? 105 e) 5,0 ? 106
b) 2,0 ? 104 d) 2,0 ? 105

Resolução:
Supondo-se que o deslocamento ocorra em
m um plano horizontal e desprezando-se
o efeito do ar, vem:
TEC: T total 5 DEcin
T at 5 0 2 Ecin0
mv02
T at 5 2
2
1,0 ? 103 ? (20)2
T at 5 2
2
T at 5 2 2,0 ? 105 J
| T at | 5 2, 0 ? 105 J

22
34 (Vunesp-SP) O gráfico da figura representa a velocidade em função do tempo de um veículo de massa
1,2 ? 103 kg, ao se afastar de uma zona urbana.

v (m/s)

25

0 7 12 t (s)

a) Determine a variação da energia cinética do veículo no intervalo de 0 a 12 segundos. 3,6 ? 105 J


b) Determine o trabalho da força resultante atuando no veículo em cada um dos seguintes intervalos: de 0 a
7 segundos e de 7 a 12 segundos. de 0 a 7 s: nulo; de 7 s a 12 s: 3,6 ? 105 J

Resolução:
a) A variação da energia cinética é dada por:
2
mv02
DEcin 5 mv 2 5 m (v 2 2 v02)
2 2 v
Do gráfico dado, temos: v0 5 5 m/s e v 5 25 m/s
Portanto:
1, 2 ? 103
DEcin 5 [(25)2 2 (5)2] (J)
2
DEcin 5 0, 60 ? 103 (600) (J)
DEcin 5 3, 6 ? 105 J
b) 1) De 0 a 7 s, a energia cinética é constante e o trabalho total realizado sobre
o veícculo é nulo.
2) De 7 s a 12 s, a var iação de energia cinética vale 3, 6 ? 105 J e o trabalho total
realizado sobre o veículo vale 3, 6 ? 105 J, de acordo com o teorema da energia cinética.

23

35 Um corpo é arrastado sobre uma superfície horizontal por uma força constante F, de módulo 10 N,
que faz com a horizontal um ângulo de 608. Durante a ação da força, o corpo se deslocou 4 m e sua energia
cinética variou em 12 J.
F

60�
Fat

4m

Qual é o módulo da força média de atrito que a superfície exerceu sobre o corpo? 2 N
Resolução:
Dados: F 5 10 N; d 5 4 m; DEc 5 12 J
Esquema:
F

60�
Fat

Cálculo de Fx:
Fx 5 F ? cos 608 → Fx 5 10 ? 1  Fx 5 5 N
2
Cálculo do trabalho da força resultante:
TFR 5 Ecf 2 Eci → TFR 5 DEc
FR ? d 5 DEc
(Fx 2 fat ) ? d 5 DEc → (5 2 fat ) ? 4 5 12
5 2 fat 5 3 → fat 5 2 N

24
36 (EEM-SP) Um bloco de massa m 5 10 kg desce, sem atrito, um plano inclinado que forma um
ângulo de 308 com a horizontal. Percorre nesse movimento a distância L 5 20 m.
a) Calcule o trabalho realizado pela força peso. 1 000 J
b) Supondo que o bloco comece o movimento a partir do repouso, qual será sua velocidade após percorrer
os 20 metros? 10 2 m/s
(Adote g 5 10 m/s2. Dados: sen 308 5 0,50; cos 308 5 0,87.)

Resolução:
a) Esquema:
VA � 0
A L�
20
m

P
h

30� B

30�

sen 308 5 h → 1 5 h
L 2 20
h 5 10 m
O trabalho da força peso no deslocamento AB é dado por:
T p 5 mgh → T p 5 10 ? 10 ? 10
T p 5 1 000 J
b) Aplicando-se o teorema da energia cinética:
T p 5 Ec f 2 Eci → T p 5 1 mv 2B 2 1 mv 2A
2 2
1 000 5 1 ? 10 ? v 2B 2 0
2
v B 5 200
v B 5 10 2 m/s

25
p. 25

37 (Uespi-PI) Uma partícula move-se ao longo do eixo x sob a ação de uma força resultante nessa
direção, com módulo e sentido dados, em função de sua posição x, pelo gráfico a seguir. Sabe-se que
na posição x 5 0 a partícula possui energia cinética igual a 40 joules. Na posição x 5 4 m a sua energia
cinética, em joules, será de:
F (N)
4

2 4 x (m)

�4

a) 24 c) 40 e) 56
b) 32 d) 48

Resolução:

Calculando o trabalho realizado F entre x 5 0 e x 5 4 m:
T →F 5 2(4 ? 2) 1 (4 ? 2) 5 0
Aplicando o teorema da energia cinética:
T →F 5 Ec 2 Eco → T →F 5 Ec 2 Eco → 0 5 Ec 2 40 → Ec 5 40 J

38 (Fatec-SP) Um atleta de 60 kg, no salto com vara, consegue atingir uma altura de 5 m. Pode-se dizer
que ele adquiriu uma energia potencial gravitacional, em relação ao solo, de aproximadamente:
a) 12 J c) 3 000 J e) n.d.a.
b) 300 J d) 6 000 J

Resolução:
Ep 5 mgh
Ep 5 60 ? 10 ? 5
Ep 5 3 000 J

26
39 (Fuvest-SP) Uma rampa forma um ângulo de 308 com a horizontal. Nessa rampa um homem
percorre uma distância de 4 m levando um carrinho de mão onde se encontra um objeto de 60 kg.
Qual a maior energia potencial que o objeto pode ganhar?
a) 1 200 J c) 100 J e) 300 J
b) 600 J d) 150 J
Resolução:
h 5 4 sen 308
4m
h54? 1 52m
h 2
30� E p 5 mgh
E p 5 60 ? 10 ? 2
E p 5 1 200 J

40 (Esam-RN) Um objeto de massa 3,0 kg move-se sobre uma superfície horizontal



com velocidade
constante de 2,0 m/s e colide com uma mola fixa a uma parede, que exerce a força F . Considere F 5 100 x,
em que F 5 intensidade da força, em newtons; x 5 compressão da mola, em metros. Quando x 5 0,10 m, a
energia potencial da mola é, em joules:
a) 10,0 c) 2,5 e) 0,50
b) 6,0 d) 2,0

Resolução:
F (N)
0,1 ? 10
A 5T →T5
10
2
T 5 0, 5 J
ou E p 5 0, 5 J

0,1 x (m)

27
41 (UFF-RJ) O salto com vara é, sem dúvida, uma das disciplinas mais exigentes do atletismo. Em um
único salto, o atleta executa cerca de 23 movimentos em menos de 2 segundos. Na última Olimpíada de
Atenas a atleta russa, Svetlana Feofanova, bateu o recorde feminino, saltando 4,88 m.
A figura abaixo representa um atleta durante um salto com vara, em três instantes distintos.

I II III
Assinale a opção que melhor identifica os tipos de energia envolvidos em cada uma das situações I, II e III,
respectivamente.
a) cinética - cinética e gravitacional - cinética e gravitacional
b) cinética e elástica - cinética, gravitacional e elástica - cinética e gravitacional
c) cinética - cinética, gravitacional e elástica - cinética e gravitacional
d) cinética e elástica - cinética e elástica - gravitacional
e) cinética e elástica - cinética e gravitacional - gravitacional

I → atleta correndo → energia cinética


II → atleta em movimento → energia cinética, subindo → energia potencial gravitacional
e deformando a vara → energia potencial elástica
III → atleta caindo em movimento → energia cinética e descendo → energia potencial
gravitacional

p. 34

42 Quais as transformações de energia que ocorrem nas seguintes situações:


a) lançamento de um dardo; b) salto com vara.
Corel Stock Photo

Corel Stock Photo

Resolução:
a) Energia cinética em potencial.
b) Energia cinética em potencial e elástica.

28
43 Alguém que tenta lhe vender uma “Superbola” afirma que ela saltará até uma altura maior do que
aquela de onde ela foi largada. Isso é possível?

Resolução:
De acordo com a conservação da energia mecânica, isso não é possível.

44 (Efoa-MG) Em uma situação real atuam sobre um corpo em queda o seu peso e a força de atrito
com o ar. Essa última força se opõe ao movimento do corpo e tem o módulo proporcional ao módulo da
velocidade do corpo. Com base nessas informações, é correto afirmar que:
a) a aceleração do corpo em queda cresce continuamente.
b) a aceleração do corpo em queda é constante.
c) para uma queda suficientemente longa, a força de atrito atuando no corpo torna-se maior do que o peso
do corpo.
d) a energia mecânica do corpo em queda é conservada.
e) para uma queda suficientemente longa, a resultante das forças sobre o corpo tende a zero.

Resolução:

Rar

Fres 5 P 2 Rar
Fres 5 P 2 kv
Fres
No começo v 5 0 e Fres 5 P
A velocidade vai crescendo, a força resultante vai diminuindo até chegar a
zero, se a queda for suficientemente longa.

29
45 (UFG-GO) “Chuva, choveu, goteira pingou”
a) Ao atingir o solo, caso não existisse a resistência do ar, qual seria — em quilômetro por hora — a
velocidade de uma gota de chuva que “caísse” de uma altura de 500 m? Adote
g 5 10 m/s2 e resolva esse item por conservação de energia. 360 km/h
b) Considerando agora a resistência do ar, a força resultante sobre a gota produz uma aceleração
média de 5 m/s2 durante o primeiro segundo de queda. Após esse primeiro segundo, a gota cai com
velocidade constante (velocidade terminal), até atingir o chão. Qual é, em quilômetro por hora, essa
velocidade? 18 km/h
c) Com a chuva, surgiu uma goteira no telhado de minha casa. O telhado está a uma altura de 3 m do chão.
Se atuar sobre as gotas da goteira uma resistência do ar nas mesmas condições do item anterior, essas
gotas atingirão a velocidade terminal antes de chegarem ao chão? Justifique.
Sim, pois para a gota atingir a velocidade terminal é necessário que esta percorra 2,5 m dos 3 m disponíveis.

Resolução:
a) Como a gota de chuva “cai”, sua velocidade inicial é igual a zero. Como a resistência do ar é nula,
a gota cai sob a ação, apenas, da força gravitacional, que é uma força conservativa. Sendo assim,
a energia mecânica da gota na altura de 500 m (apenas potencial gravitacional) é igual à energia
mecânica no instante imediatamente anterior em que ela atinge o solo (apenas cinética).
2
Eminicial 5 Emfinal → mgh 5 mv →
2
v 5 2gh
v 5 2 ? 10 ? 500
v 5 100 m/s ou 360 km/h
b) Durante o primeiro segundo de queda, temos:
v0 5 0, am 5 5 m/s2 e Dt 5 1 s
Após um segundo de queda, então, com essa aceleração média, podemos encontrar a velocidade
ao final desse intervalo de tempo:
v 2 v0 v20
a m 5 Dv 5 → 55 → v 5 5 m/s
Dt Dt 1
ou
18 km/h
c) Uma resistência do ar, nas mesmas condições do item anterior, produzirá uma aceleração média
de 5 m/s2. Como a velocidade inicial da gota da goteira é também nula, podemos determinar a
quantos metros de queda ela atinge a velocidade terminal de 5 m/s.

s 5 s0 1 v0t 1 1 at 2
2
1
Ds 5 at 5 2 1 ? 5 ? 12
2 2
Ds 5 2, 5 m
Assim, a gota atinge a velocidade terminal após percorrer 2,5 m e, portanto, atinge a velocidade
terminal antes de chegar ao chão, pois o telhado está a 3 m de altura.

30
46 (Unimep-SP) Uma bolinha de massa de 100 g é abandonada a 1,0 m de altura. Após rebater no solo,
ela retorna à altura de 80 cm. Considerando desprezível a resistência do ar, a energia mecânica da bolinha
dissipada ao se chocar com o solo foi de: (Use g 5 10 m/s2.)
a) zero c) 1,0 J e) 1,8 J
b) 0,20 J d) 0,80 J

Resolução:

m 5 100 g 5 100 ? 1023 hg 5 0,1 hg


1,0 m
80 cm � 0,80 m

solo

Emec 5 mgh 5 0,1 ? 10 ? 1 5 1,0 J


i
Emec 5 mgh9 5 0,1 ? 10 ? 0,8 5 0,8 J
f
Ediss 5 Emec 2 Emec 5 1,0 2 0,8 5 0,2 J
i f

47 (Unicamp-SP) Uma pesquisa publicada no ano passado identifica um novo recordista de salto em
altura entre os seres vivos. Trata-se de um inseto, conhecido como cigarrinha-da-espuma, cujo salto é de
45 cm de altura.
a) Qual é a velocidade vertical da cigarrinha no início de um salto? 3 m/s
b) O salto é devido a um impulso rápido de 1023 s. Calcule a aceleração média da cigarrinha, que suporta
condições extremas, durante o impulso. 3 ? 103 m/s2

Resolução:
a) Emeci 5 Emec f
mv 2 5 mgh → v 2 5 10 ? 0, 45 → v 2 5 2 ? 4, 5 → v 2 5 9
2 2
v 5 3 m/s
b) I 5 DQ → I 5 Qf 2 Qi
F ? Dt 5 mv f 2 0 → F ? 1023 5 m ? 3
m?3
F5 → F 5 3 ? 1013 m
1023
ma 5 3 ? 103 m → a 5 3 ? 103 m/s 2

31
48 (UFPE) Um projétil é lançado obliquamente no ar, com velocidade inicial v0 5 20 m/s, a partir
do solo. No ponto mais alto de sua trajetória, verifica-se que ele tem velocidade igual à metade de sua
velocidade inicial. Qual a altura máxima, em metros, atingida pelo projétil? (Despreze a resistência do ar.)

Resolução:
Emeci 5 Emec f
mv02 2
5 mgh 1 mv
2 2
2 2
20 5 10h 1 10
2 2
400 5 10h 1 100
2 2
200 2 50 5 10h
150 5 10h
150 5 h
10
h 5 15 m

32
49 (UFPR) O desafio numa das etapas de um concurso de skate consiste em, passando pelos pontos A e B,
atingir a elevação C, conforme mostra a figura abaixo. Considere que seja nulo o atrito entre os eixos e as
rodas do skate, e que não exista deslizamento entre as rodas e a superfície da pista.
C

h
A

Avalie as seguintes afirmativas:


I. Se a velocidade do concorrente no ponto A for maior que 2gh , em que g é a aceleração da gravidade,
ele passará pelo ponto C.
II. A velocidade mínima no ponto A, para vencer essa etapa, depende da massa do concorrente.
III. No ponto B, a energia cinética do concorrente é máxima.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa I é verdadeira.
c) Somente a afirmativa II é verdadeira.
d) Somente a afirmativa III é verdadeira.
e) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
Resolução:
I. Desprezada a resistência do ar, o concorrente atinge o ponto C se, nesse ponto, sua velocidade é
nula. Então:
mv 2A
E m A 5 E m C → E c A 1 E p A 5 E c C 1 E pC → 5 mgh → v A 5 2gh (verdadeira)
2
II. A velocidade mínima no ponto A é v A 5 2gh e independe da massa do concorrente. (falsa)
III. Tomando como referência para a energia potencial no sistema o plano horizontal que passa
por B, nesse ponto a energia potencial gravitacional é mínima e, portanto, a energia cinética é
máxima. (verdadeira)

33
p. 35

50 (Uni-Rio-Ence-RJ) Dois corpos A (mA 5 2,0 kg) e B (mB 5 1,0 kg) possuem dimensões desprezíveis.
Os corpos A e B estão interligados por uma corda inextensível e de massa desprezível que passa por uma
polia ideal, como mostra a figura abaixo.

1,0 m
B

Os corpos inicialmente estão em repouso. Considerando g 5 10 m/s2 e que não existem atritos, determine:
a) a energia mecânica inicial do sistema, em joules; 20 J
b) a velocidade com que a massa A chega ao solo.  2,58 m/s

Resolução:
a) E Mi 5 E pA
E Mi 5 m A gh A
E Mi 5 2 ? 10 ? 1 → E Mi 5 20 J
b) E MF 5 E Mi
EC A 1 ECB 1 EPB 5 E Mi
1 m v 2 1 1 m v 2 1 m gh 5 E
2 A A 2 A B B B Mi

Como a corda é inextensível, e não exitem atritos, vale que v B 5 v A e h B 5 1 m.


1 (m 1 m ) ? v 2 1 m gh 5 20
2 A B A B B

1 (3) ? v 2 1 1 ? 10 ? 1 5 20 → 3 v 2 5 10
A
2 2 A
v A 5 20  2, 58 m/s
3

34
51 (Mack-SP) Uma caixa de massa m é abandonada do repouso, do topo do plano inclinado liso da
figura. Essa caixa passa pelo ponto B e, devido ao atrito existente no trecho horizontal, pára no ponto C.

B C
x

O coeficiente de atrito no trecho BC pode ser dado por:

a)  5 x c)  5 2h e)  5 2x
h x h
b)  5 h d)  5 x2
x h

Resolução:
No trecho AB não existe atrito e, portanto, o sistema é conservativo:
EmA 5 EmB
mgh 5 1 mv 2B → v 2B 5 2gh (1)
2
O diagrama a seguir indica as forças que agem no corpo durante seu deslocamento entre B e C:

N
AC

P � mg

Como se trata de um movimento retilíneo:


R 5 m ? |a|
AC 5 m ? |a|
mmg 5 m ? |a| → |a| 5 m ? g
A equação de Torricelli escrita para o trecho BC é:
vC2 05 v B2 2 2 ? gx
v 2B 5 2 ? gx (2)
Igualando (1) e (2):
2 ? gh 5 2 ?  ? gx →  5 h
x

35
52 (Mack-SP) Próximo à borda de uma piscina, existe um escorregador, conforme ilustra a figura
abaixo.

2,40 m
30�
0,350 m
A

Uma criança de massa 40,0 kg sai do repouso no ponto P do escorregador e, depois de certo tempo, atinge
a superfície livre da água, a qual está 35,0 cm abaixo do nível da borda. Sabe-se que, em todo o trecho do
escorregador, a criança perdeu 25% da energia mecânica que possuía em P; por isso, ela atingirá a superfície
livre da água num ponto situado a:
(Dados: g 5 10 m/s2; sen 308 5 cos 608 5 0,50; sen 608 5 cos 308 5 0,87.)
a) 19,0 cm de A. c) 60,6 cm de A. e) 102,2 cm de A.
b) 52,2 cm de A. d) 69,0 cm de A.

Resolução:
Se admitirmos que a referência passa pela extremidade do plano inclinado (ponto B), vem:
P
O tempo gasto para a criança atingir a água é dado
pela análise do movimento vertical.

2,40 m
Dy 2
Ds y 5 v By t 1 t
30� 2
B 0,35 5 (6, 0 ? cos 608) t 1 10 t 2
2
2
0, 35 5 3, 0t 1 5, 0t
E B 5 0, 75 EP
5, 0t 2 ? 3, 0t 2 0, 35 5 0
mv 2B
5 0, 75 ? mgh t 2 1 0, 6t 2 0, 07 5 0
2
v 2B 5 1, 5 ? 10 ? 2, 40 5 36, 0 20, 6  0, 36 1 0, 28
5 (s)
v B 5 6, 0 m/s 2
20, 6  0, 8
t5 (s) → t 5 0,1 s
2
A distância horizontal percorrida é dada por:
Dx 5 vB t
x
Dx 5 (6,0 ? cos 308) ? 0,1 (m)
30�
Dx 5 0,522 m 5 52,2 cm
30�

60�

vB

36
53 (UFRJ) Um pêndulo constituído de um fio ideal, de comprimento L 5 0,90 m e massa 0,1 kg, é solto
a partir do repouso, da posição inicial mostrada na figura abaixo, formando um ângulo de 608 com a vertical.

posição 60�
inicial

posição
final

Ao longo do tempo, o pêndulo vai tendo o seu movimento amortecido por atrito com o ar, terminando por
parar completamente na posição de equilíbrio.
Determine a perda da energia mecânica entre o momento inicial e o final.

( )
Use g 5 10 m/s 2 e cos 60° = 1 . 0,45 J
2

Resolução:
Da figura, temos:

L
60� L cos 60�

h 5 L 2 L cos 608 → h 5 0, 90 2 0, 90 ? 1
2
h 5 0, 45 m
Consideranddo a energia potencial zero no ponto de equilíbrio no momento inicial, temos:
Ei 5 mgh 5 0,1 ? 0, 45 ? 10 5 0, 45 J
Ef 5 0
A perda de energia é dada por:
DE 5 Ei 2 E f → DE 5 0, 45 2 0 5 0, 45 J

37
54 (FEI-SP) Uma mola de constante elástica K 5 100 N/m é utilizada para amortecer o impacto de
caixas de massa m 5 4 kg que atingem a mola com velocidade v 5 1 m/s. Qual é a máxima compressão
sofrida pela mola, sabendo-se que o sistema está na horizontal?
a) 10 cm c) 25 cm e) 40 cm
b) 20 cm d) 30 cm

Resolução:
Esquematizando as situações inicial (1) e final (2):

v0 � 1 m/s
v0 � 0
k � 100 N/m x�?

m � 4 kg

Desprezando atritos, o sistema pode ser considerado conservativo.


Logo:
Em 5 Em0 → Ec 1 E pel 5 Ec0 1 E pel0 →
2
mv02 100 ? x 2 4 ? 12
→ 0 1 kx 5 10→ 5 → x 5 0, 2 m 5 20 cm
2 2 2 2

38
55 (Unicamp-SP) Um brinquedo que muito agrada às crianças são os lançadores de objetos em
uma pista. Considere que a mola da figura abaixo possui uma constante elástica k 5 8 000 N/m e massa
desprezível. Inicialmente, a mola está comprimida de 2,0 cm, e, ao ser liberada, empurra um carrinho
de massa igual a 0,20 kg. O carrinho abandona a mola quando esta atinge o seu comprimento relaxado e
percorre uma pista que termina em uma rampa. Considere que não há perda de energia mecânica por atrito
no movimento do carrinho.

mola comprimida
carrinho

a) Qual é a velocidade do carrinho quando ele abandona a mola? 4 m/s


b) Na subida da rampa, a que altura o carrinho tem velocidade de 2,0 m/s? 0,6 m

Resolução:
Sendo o sistema conservativo, a energia mecânica é a mesma para qualquer instante na situação
descrita no enunciado.
a) No instante inicial e quando o corpo abandona a mola.
Em 5 E9m → Eelástica
p 5 Ec

1 kx 2 5 1 mv 2 → 8 000 ? (2 ? 1022)2 5 0, 2 ? v 2
2 2
 v 5 4 m/s
b) No instante inicial e quando o corpo desenvolve velocidade de 2 m/s.
Em 5 Em → Eelástica
p 5 Ec 1 E pgravitacional
1 kx 2 5 1 mv 2 1 mgh
2 2
1 ? 8 000 ? (2 ? 1022)2 5 1 ? 0, 2 ? 22 1 0, 2 ? 10 ? h
2 2
 h 5 0, 6 m

39
p. 36

56 (UFJF-MG) A figura abaixo representa um bloco de massa m 5 3,0 kg, preso a uma mola de
constante elástica K 5 4,0 N/m. O bloco é inicialmente puxado de sua posição de equilíbrio, em
x 5 0, até a posição x 5 3,0 m, e então liberado a partir do repouso. Desprezando-se as forças de atrito e
considerando a mola ideal, a velocidade do bloco na posição x 5 1,5 m será:

�3,0 0 3,0 x (m)

a) 2,0 m/s c) 3,0 m/s e) 9,0 m/s


b) 4,0 m/s d) 8,0 m/s

Resolução:
Emeci 5 Emec f
2
kx 2 5 mv 2 1 kx1
2 2 2
4 ? 32 3 ? v2 4 ? 1, 52
5 1
2 2 2
2
36 5 3v 1 9
3v 2 5 36 2 9
3v 2 5 27
v2 5 9
v 5 3,00 m/s

40
57 (Uni-Rio-Cefet-Ence-RJ) Um bloco de massa 5 2,0 kg, apresentado na figura, desliza sobre um plano
horizontal com velocidade de 10,0 m/s.
C

movimento B

No ponto A, a superfície passa a ser curva, com raio de curvatura 5 2,0 m. Suponha que o atrito seja
desprezível ao longo de toda a trajetória e que g 5 10 m/s2. Determine, então:
a) a aceleração centrípeta no ponto B; 30 m/s2
b) a reação da superfície curva sobre o bloco no ponto C. zero

Resolução:
a) EmA 5 EmB → Ec A 5 Ec B 1 E pB

N P

2 ? 102 2 ? v 2B
5 1 2 ? 10 ? 2
2 2
v B 5 60 m/s
v 2B
aB 5 → a B 5 60 → a B 5 30 m/s 2
R 2
2 ? 102 2 ? vC2
b) EmA 5 EmC → 5 1 2 ? 10 ? 4
2 2
vC 5 20 m/s
2 ? 20
N 1 P 5 Fcp → N 5 2 2 ? 10 5 0
2

41
58 Uma esfera de 2 kg é solta no ponto A da borda de uma depressão esférica de raio R 5 20 cm,
conforme mostra a figura. Despreza-se o atrito. (Adote g 5 10 m/s2.)

a) Qual a força que a superfície da depressão exerce sobre a esfera quando ela passa pelo ponto C? 60 N
b) Qual a energia mecânica da esfera no ponto B? 4 J

Resolução:
a) Dados: v A 5 0
m 5 2 kg
g 5 10 m/s 2
R 5 0, 2 m
Esquema:

hA � 0,2 m

B
NC
vC

nível de referência
P

EmA 5 EmC → mgh A 5 1 mvC2


2
10 ? 0, 2 5 1 vC2
2
vC 5 2 m/s
No pontto C:
vC2
N C 2 P 5 Fcp → N C 2 mg 5 m ?
R
N C 2 20 5 2 ? 4
0, 2
N C 5 60 N

b) A energia mecânica em B é a mesma da esfera no ponto A, pois o sistema é conservativo.


Em 5 Em → Em 5 mghA
B A B


EmB
5 2 ? 10 ? 0,2
Em 5 4 J
B

42
59 (PUC-RS) Um atleta, com peso de 700 N, consegue atingir 4 200 J de energia cinética na sua corrida
para um salto em altura com vara. Caso ocorresse a conservação da energia mecânica, a altura máxima, em
metros, que ele poderia atingir seria de:
a) 4,00 c) 5,00 e) 6,00
b) 4,50 d) 5,50
Resolução:
Emec 5 Emec
i f
4 200 5 mgh
4 200 5 700 ? h
h 5 6,00 m

60 (UERJ) A figura a seguir mostra uma plataforma que termina em um arco de círculo. Numa situação
em que qualquer atrito pode ser desprezado, uma pequena esfera é largada do repouso no ponto A, a uma
altura do solo igual ao diâmetro do círculo. A intensidade da aceleração local da gravidade é g.
A

Com relação ao instante em que a esfera passa pelo ponto B, situado a uma altura igual ao raio do círculo:
a) indique se o módulo de sua velocidade é maior, igual ou menor que no ponto C, situado à mesma altura
que B, e justifique sua resposta; As velocidades são iguais, pois os pontos estão no mesmo nível horizontal.
b) determine as componentes tangencial (at) e centrípeta (ac) de sua aceleração (a). at 5 g e ac 5 2g
p

Resolução:
a) Se os pontos B e C estão situados a uma mesma altura e não há atrito, pelo princípio da conserva-
ção da energia, a velocidade da esfera nos dois pontos possuirá o mesmo valor.
b) a �2g
cp
B

at � g

Se a plataforma, na ausência de atrito, só exerce força ortogonal à sua superfície, a componente


tangencial da resultante em B é o peso da esfera e, portanto, a componente tangencial da acelera-
ção (at) é igual à aceleração da gravidade (g).
Aplicando-se o princípio da conservação da energia, expresso por

mgh 5 1 mv 2B 1 mgR → v 2B 5 gh, a componente centrípeta (ac) da aceleração é dada por


2
2
v
a c p 5 B 5 2g
R

43
61 (UFSC) O bloco representado na figura abaixo desce a partir do repouso, do ponto A, sobre o
caminho que apresenta atrito entre as superfícies de contato. A linha horizontal AB passa pelos pontos A e B.

A B

Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).


01. O bloco certamente atingirá o ponto B.
02. A força de atrito realiza trabalho negativo durante todo o percurso e faz diminuir a energia mecânica do
sistema.
04. Tanto a força peso como a força normal realizam trabalho.
08. A energia potencial gravitacional permanece constante em todo o percurso do bloco.
16. A segunda lei de Newton não pode ser aplicada ao movimento deste bloco, pois existem forças dissipati-
vas atuando durante o movimento.
32. O bloco sempre descerá com velocidade constante, pois está submetido a forças constantes.
64. A energia cinética do bloco não se conserva durante o movimento. 02 1 64 5 66

Resolução:
01. Errada. Como há atrito entre A e B, a energia final é menor e a altura final é menor.
02. Correta. A força de atrito é contrária ao movimento (T , 0) e dissipativa (dissipa a energia me-
cânica do sistema).
04. Errada. A força normal é perpendicular ao deslocamento, então TN 5 Nd ? cos 908 5 0
08. Errada. A altura varia, então a energia potencial gravitacional varia.
16. Errada. O fato de existirem forças dissipativas, como o atrito, não impede o uso da 2.a lei de
Newton.
32. Errada. A energia potencial gravitacional vai diminuindo, então a energia cinética vai aumentan-
do. Observação: as forças não são constantes em direção.
64. Correta. A energia cinética além de ser parcialmente dissipada é transformada em energia poten-
cial gravitacional.

44
62 (UFF-RJ) A figura mostra um pêndulo que consiste em um corpo com 5 kg de massa pendurado a
uma mola de constante elástica igual a 400 N/m e massa desprezível.

A
�h

Na posição A, em que a mola não está deformada, o corpo é abandonado em repouso. Na posição B, em que a
mola se encontra na vertical e distendida de 0,5 m, esse corpo atinge a velocidade de 4 m/s. Considerando-se
a resistência do ar desprezível e a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, pode-se afirmar que a diferença
entre as alturas do corpo nas posições A e B é:
a) 3,6 m c) 0,8 m e) 0,2 m
b) 1,8 m d) 2,4 m

Resolução:
Emeci 5 Emec f
E pgrav 5 E pelást 1 Ec
2 2
mgDh 5 kx 1 mv
2 2
400 ? 0, 52 5 ? 42
5 ? 10 ? Dh 5 1
2 2
50 ? Dh 5 50 1 40
Dh 5 90
50
Dh 5 1, 8 m

45
Resolução das atividades complementares
FF9 ísica
— Óptica Geométrica II
p. 5

1 (Mack-SP) Sentados em uma sala iluminada, vemos os objetos de seu interior, por reflexão, no vidro
plano de uma janela. Esse fato é observado principalmente à noite, porque ocorre:
a) aumento da luz externa refletida pelo vidro.
b) bloqueio da reflexão da luz externa.
c) diminuição da quantidade de luz refratada proveniente do exterior.
d) aumento da parcela da luz absorvida pelo vidro.
e) diminuição da luz difratada pelo vidro.
Resolução:
Com a diminuição da luminosidade exterior ao anoitecer, temos uma menor quantidade de luz que
entra pela janela proveniente do lado de fora. Desta forma podemos ver com mais nitidez os objetos
do interior da sala pela reflexão que os raios sofrem ao incidirem no vidro da janela.

2 (PUC-RS) Uma substância possui índice de refração absoluto igual a 1,25. Sendo a velocidade de
propagação da luz no vácuo igual a 3,0 ? 108 m/s, conclui-se que a velocidade de propagação da luz na
referida substância é:
a) 2,0 ? 108 m/s c) 2,8 ? 108 m/s e) 3,6 ? 108 m/s
b) 2,4 ? 108 m/s d) 3,2 ? 108 m/s
Resolução:
n 5 1,25
c 5 3 ? 108 m/s
c 3 ? 108
n5 → 1,25 5   →  v 5 2,4 ? 108 m/s
v v

p. 6

3 (Ufla-MG) A figura ao lado mostra um raio de luz monocromática


que passa do meio 1 para o meio 2 e sofre uma refração. Considerando i o
ângulo de incidência e r o de refração, pode-se afirmar que:
a) o meio 2 é mais refringente do que o meio 1.
i
b) o meio 1 é mais refringente do que o meio 2. 1

c) a velocidade da luz no meio 2 é maior do que no meio 1. 2


r
d) a velocidade da luz é igual em ambos os meios.
e) o índice de refração n1 do meio 1 é maior do que o do meio 2 n2.

Resolução:
Como o raio refratado aproximou-se da reta normal, podemos afirmar que o meio 2 é mais
refringente que o meio 1.


4 (UEMA) A figura ao lado representa um raio de luz que se propaga
pelo ar e incide sobre um meio Q. Qual o índice de refração do meio Q? luz
4
a) n 5 d) n 5 2
3 30° ar
b) n 5 3 e) n 5 1 60° meio Q

3
c) n 5
3
Resolução:
Lembrando que medimos os ângulos de incidência (i) e de refração (r) sempre com relação à reta
normal, seus valores são dados pelos complementos dos ângulos da figura:
i 5 60° e r 5 30°
nar sen i 5 nQ sen r
1 ? sen 60° 5 nQ ? sen 30°
3 1
1? 5 nQ ?
2 2
nQ 5 3

5 (Vunesp-SP) Quando um feixe de luz, propagando-se no ar, incide sobre a superfície plana
de separação entre o ar e um meio transparente como, por exemplo, a água ou o vidro, ocorrem
simultaneamente a refração e a reflexão. Nesse caso, dizemos que a luz sofre uma reflexão parcial. Descreva,
sucintamente, pelo menos uma situação, presenciada por você no decorrer de sua vida diária, que sirva
como uma evidência para isso, ou seja, que nos mostre que nesses casos a luz também sofre reflexão.
Resposta pessoal
Resolução:
Olhando para águas paradas de um lago, por exemplo, uma pessoa consegue enxergar na água
a imagem de uma árvore que está na beira deste lago. Isso é possível por causa do fenômeno da
reflexão. Ao mesmo tempo em que vê o reflexo da árvore, a mesma pessoa vê uma pedra no fundo do
lago. Ela só consegue enxergar a pedra no fundo do lago por causa do fenômeno da refração.

6 (UFSM-RS) A figura mostra um raio de luz que, a partir do ar, incide perpendicularmente à superfície
lateral curva de uma peça de vidro hemicilíndrica, sendo esse raio refletido internamente por sua superfície
lateral plana. Observa-se que o raio passa a ser totalmente refletido quando u 5 45°. Considerando o índice
de refração do ar igual a 1, pode-se concluir que o índice de refração n desse vidro é:
2
a) 2 c) e) 3 2
2 2
b) 2 2 d) 2

Resolução:
n1 1
Na reflexão total sen L 5 → sen 45° 5
n2 n2
1 2 2 2 2
n2 5 → n2 5 ? → n2 5 → n2 5 2
2 2 2 2
2


7 (UFMT) Um feixe de luz incide sobre um bloco de vidro fazendo um ângulo de 60° com a normal. O
6 e para a outra é 3 , e o
feixe contém luz de duas cores. O índice de refração do vidro para uma cor é
2
índice de refração do ar é 1. Calcule o valor do ângulo, em graus, entre os raios refratados.
 1 2 3 
 Dados: sen 30° 5 ; sen 45° 5 e sen 60° 5 . 15°
2 2 2 
Resolução:
Do enunciado, temos:

60°
A (ar)
B (vidro)

r2 �

r1

6
Para a cor 1 n B 5 , logo:
2
3 6 3 2
n A sen 60° 5 n B ? sen r1 → 1 ? 5 ? sen r1 → sen r1 5 → sen r1 5 [ r1 5 45°
2 2 6 2
Para a cor 2 n B 5 3 , logo:
3 1
n A sen 60° 5 n B sen r2 → 1 ? 5 3 ? sen r2 → sen r2 5 [ r2 5 30°
2 2
Portanto:
α 5 r1 − r2 → α 5 45° − 30° 5 15°

8 (UFJF-MG) Um olho de inseto é composto de raios


unidades chamadas omatídios, es­que­ma­ti­za­das na figura incidentes

ao lado. Sabendo que os índices de refração (n) dos ar

diversos meios são tais que n2 . n1 . nar e que n3 . n4 e


n3 . n2, descreva como a luz se propaga do ar até o ponto n1
P. Explique o que ocorre quando a luz incide em cada
superfície de separação entre meios distintos (despreze a
absorção da luz em qualquer si­tuação). Sugestão: desenhe n2
trajetórias típicas para os raios luminosos, considerando a
lei de Snell‑Descartes. n4 n3 n4

Resolução: P

ar
n1 O raio sofre refração ao mudar de meio e como passa para meios mais
refringentes, o raio refratado aproxima-se da normal no ponto de
n2
incidência, até atingir o ponto P.

n4 n4
n3


9 (UECE) Um recipiente cúbico, com paredes opacas e aresta igual a 40 cm, é colocado de tal modo
que um observador não consegue ver o fundo do recipiente mas vê a parede AB completamente, conforme a
figura ao lado.
Colocando-se, nesse recipiente, um líquido cujo índice de refração é n 5 2 ,  
A
quando o líquido alcança uma certa altura H, o observador, na mesma posição
anterior, consegue ver um ponto C do fundo do recipiente, distando 10 cm da
aresta B do cubo, como demonstrado na figura. Calcule essa altura H do líquido. 40 cm
(Dados: 2 5 1,41; 3 5 1,73.) 23,6 cm
Resolução: C
B
E A
10 cm

I
40 cm

i r 5 45° → EDB é retângulo isósceles


H
OB 5 H → IOB é retângulo isósceles
O B OC 5 H − 10
D C
40 cm Aplicando a lei de Snell-Descartes:
2 1
sen i ? nLIQ 5 sen r ? n ar → sen i ? 2 5 ? 1 → sen i 5 → i 5 30°°
2 2
No triângulo IOC:
OC H 2 10 3 H 2 10
tg i 5 → tg 30° 5 → 5 → H . 23,6 cm
H H 3 H

10 (FGV-SP) O professor pede aos grupos de estudo que apresentem à classe suas principais conclusões
sobre os fundamentos para o desenvolvimento do estudo da Óptica Geométrica.
Grupo I. Os feixes de luz podem apresentar-se em raios paralelos, convergentes ou divergentes.
Grupo II. Os fenômenos de reflexão, refração e absorção ocorrem isoladamente e nunca simultaneamente.
Grupo III. Enquanto num corpo pintado de preto fosco predomina a absorção, em um corpo pintado de
branco predomina a difusão.
Grupo IV. Os raios luminosos se propagam em linha reta nos meios homogêneos e transparentes.
São corretas as conclusões dos grupos:
a) I e III, apenas. c) I, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV.
b) II e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas.
Resolução:
Grupo I – conclusão correta. Os feixes de
luz podem ser cilíndricos, cônicos
convergentes e cônicos divergentes, Feixe cilíndrico
conforme indicam as figuras.
Grupo II – conclusão errada. Os fenômenos P P
da reflexão, refração e absorção
Feixe cônico Feixe cônico
podem ocorrer em conjunto. É o que convergente divergente
acontece, por exemplo, quando a luz
incide sobre a superfície da água de uma piscina.
Grupo III – conclusão correta. Nos corpos de cores claras predomina a reflexão difusa em
detrimento da absorção.
Grupo IV – conclusão correta. A frase citada é o Princípio da Propagação Retilínea da Luz.


p. 9

11 (Unifesp-SP) Um raio de luz monocromática provém de um meio mais refringente e incide na


superfície de separação com outro meio menos refringente. Sendo ambos os meios transparentes, pode-se
afirmar que esse raio:
a) dependendo do ângulo de incidência, sempre sofre refração, mas pode não sofrer reflexão.
b) dependendo do ângulo de incidência, sempre sofre reflexão, mas pode não sofrer refração.
c) qualquer que seja o ângulo de incidência, só pode sofrer refração, nunca reflexão.
d) qualquer que seja o ângulo de incidência, só pode sofrer reflexão, nunca refração.
e) qualquer que seja o ângulo de incidência, sempre sofre refração e reflexão.
Resolução:
O fenômeno da refração, independentemente do ângulo de incidência, é sempre acompanhado de
uma reflexão parcial.
Entretanto, quando a luz provém de um meio mais refringente e incide na superfície de separação
com outro meio menos refringente, pode ocorrer o fenômeno da reflexão total, desde que o ângulo
de incidência seja maior que o ângulo limite (L) para o par de meios.
n2 � n1 n2 � n1
N N

n1 (�) n1 (�)
n2 (�) n2 (�)
i i

12 (UFRJ) Um cilindro maciço de vidro tem acima de sua base superior uma F
fonte luminosa que emite um fino feixe de luz, como mostra a figura a seguir.
α
Um aluno deseja saber se toda luz que penetra por essa extremidade supe­rior do
F
tubo vai sair na outra extremidade, independentemente da posição da fonte F e,
portanto, do ângulo de incidência a. Para tanto, o aluno analisa o raio luminoso
40°
rasante e verifica que o ângulo de refração correspondente a esse raio vale 40°.
(Dados: sen 40° 5 0,64 e nar 5 1.)
a) Obtenha o índice de refração do material do cilindro. . 1,56
b) Verifique se o raio rasante, após ser refratado e incidir na face lateral do cilindro,
sofrerá ou não uma nova refração. Justifique sua resposta. Não sofrerá refração.
Resolução:
a) n1 sen i 5 n2 sen r → 1 ? sen 90° 5 n2 ? sen 40°
1 ? 1 5 n2 ? 0,64
n2 . 1,56
b) Como o ângulo que incide na face lateral é de 50°, logo 40°
não ocorre refração já que o ângulo limite é 40°, portanto
somente teremos reflexão total. Ao refletir o raio tornará
a incidir com ângulo de 50°, na outra face refletindo-se e 50°
assim sucessivamente até sair pela outra extremidade.

50°


p. 12

13 (UECE) Um peixe encontra-se a 100 cm da superfície da água, na mesma vertical que passa pelo olho
4
do observador, como é mostrado na figura. O índice de refração da água é .
3
Dado: nar 5 1. A imagem do peixe, conjugada pelo diop­tro água-ar e vista pelo observador, é:
a) real, situada na água, à profundidade de 75 cm
b) virtual, situada no ar, 20 cm acima da superfície da água
c) virtual, situada na água, à profundidade de 75 cm
4
d) real, situada na água, à profundidade de m
3

100 cm

Resolução:
4
p nobservador 100 3
5 → 5 3 → p9 5 100 ? → p9 5 75 cm
p9 nobjeto p9 1 4
Virtual, pois a superfície de separação ar-água funciona como um espelho plano.

p. 13

14 (Mack-SP) Um mergulhador que se acha a 2 m de profundidade da água, cujo índice de refração é 4 ,
3
olha para um pássaro que está voando a 12 m de altura. Para esse mergulhador a altura aparente do pássaro é:
a) 16 m c) 12 m e) 8 m
b) 9 m d) 6 m
Resolução:
p n 12 1
5 observador → 5 → p9 5 16 m
p9 nobjeto p9 4
3


15 (Ence-RJ) Uma lâmina de faces paralelas de espessura e 5 3 cm é constituída de ­material de índice
de refração n 5 2 . Um raio de luz propagando-se no ar, índice de refração nar 5 1,0, incide na primeira
face da lâmina com um ângulo de incidência de 45°.

N
45°

ar

e� 3 cm

2 3
Dados: cos 45° 5 sen 45° 5 ; cos 60° 5 sen 30° 5 0,5; cos 30° 5 sen 60° 5 , determine:
2 2
a) o ângulo de refração na primeira face 30°
b) o intervalo de tempo que a luz leva para ­atravessar a lâmina de faces paralelas, ­considerando-se a
velocidade da luz no ar v 5 3,0 ? 108 m/s. . 0,9 ? 10210 s
Resolução:
N
45°
A ar

r x
e� 3 cm
D
d
B C

a) nar ? sen i 5 nlâmina ? sen r


1 ? sen 45° 5 2 ? sen r
2 1
1? 5 2 ? sen r → sen r 5 → r 5 30°
2 2
b) no ABC, temos:
AB 3 3
cos 30° 5 5 5 → AC 5 2 cm
AC 2 AC
c 3 ? 1010 3 ? 1010 3 ? 1010 ? 2
n5 → 2 5 → v5 → v5 cm/s
v v 2 2
AC 2
AC 5 v ? t → t 5 5
v 3 ? 10 ?
10
2
2

t  0,9 ? 10210 s


16 (Vunesp-SP) Observe a tabela:
Substância líquida Massa específica Índice de refração
(ordem alfabética) (g/cm3) em relação ao ar

água 1,00 1,33


dissulfeto de carbono 1,26 1,63

Volumes iguais desses dois líquidos foram colocados cuidadosamente ar


em um recipiente cilíndrico de grande diâmetro, mantido em re-
I
pouso sobre uma superfície horizontal, formando-se duas camadas
distintas, I e II, de mesma altura, conforme figura: a) água; massa
específica menor
a) Qual dessas substâncias forma a camada I? Justifique sua resposta. II

b) Um raio de luz incide com ângulo i . 0° num ponto da superfície


do líquido I e se refrata sucessivamente, nas superfícies de separação, atingindo o fundo do recipiente.
Copie a figura e esboce qualitativamente a trajetória desse raio, desde o ar até o fundo do recipiente.
Resolução:
a) A camada I corresponde à água, pois sua massa específica é menor: mágua , mdissulfeto de carbono.
b)

ar

I
nar , nI  →  o raio de luz se aproxima da normal
nI , nII  →  o raio de luz se aproxima da normal
II
nII . nar  →  o raio de luz se afasta da normal

17 (Uni-Rio/Ence) Um cão está diante de uma mesa, observando


um peixinho dentro do aquário, conforme representado na figura. Ao
P
mesmo tempo, o peixinho também observa o cão. Em relação à parede
P do aquário e às distâncias reais, podemos afirmar que as imagens
observadas por cada um dos animais obedecem às seguintes relações:
a) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P, enquanto
o peixinho observa o olho do cão mais distante do aquário.
b) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P,
enquanto o peixinho observa o olho do cão mais próximo do
aquário.
c) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P, enquanto o peixinho observa o olho do cão
mais próximo do aquário.
d) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P, enquanto o peixinho observa o olho do cão
também mais distante do aquário.
e) O cão e o peixinho observam o olho um do outro, em relação à parede P, em distâncias iguais às
distâncias reais que eles ocupam na figura.
Resolução:
O cão observará o olho do peixinho mais próximo da parede P e o peixinho observará o olho do cão
mais afastado do aquário.


18 (UFBA) Um objeto pontual P encontra-se na base de um
recipiente que contém duas ­camadas de líquidos, A e B, com
espessuras eA 5 28 cm e eB 5 39 cm. Os líquidos são homogêneos,
transparentes e imiscíveis. Considere o índice de refração do ar eA

igual a 1 e o dos líquidos A e B, 1,4 e 1,3, respectivamente.


Conforme indica a figura, um observador ­olhando numa direção x
aproximadamente perpendicular à base do recipiente, enxergará P eB
na posição x.
P
Determine, em centímetros, a distância entre x e a superfície livre
do líquido. . 24,8 cm
Resolução:
nobservador p9 1 x 1 x
5 → 5 → 5 → x . 24,8 cm
nobjeto p 1,4 1 1,3 28 1 39 2,7 67

p. 17

19 O desvio mínimo sofrido por um raio de luz ao atravessar um prisma é 30°. O ângulo de abertura do
prisma é 90° e ele está imerso no ar. Determine:
a) o ângulo de incidência na 1a face 60°
b) o índice de refração do prisma 6
Resolução: 2
Dm 5 30°
34241

a) Dados A 5 90°
n1 5 1
Dm 5 2i 2 A  →  30° 5 2i 2 90°  →  i 5 60°
b) A 5 2r  →  90 5 2r  →  r 5 45°
3
sen i n 2 5 n2 → n 5 6
5 2 →
sen r n1 2 1 2
2
2

20 (Efoa-MG) Um feixe de luz branca ao atravessar um prisma, imerso no ar, sofre dispersão, dando
origem a um espectro colorido.
a) Faça um esboço gráfico desenhando o prisma e o feixe de luz incidindo, atravessando e emergindo desse
prisma.
b) Que propriedade do prisma ocasiona a dispersão da luz branca? Por quê?

Resolução:
a)
vermelho
nca alaranjado
luz bra amarelo
verde
azul
anil
violeta

b) Cada luz monocromática apresenta uma velocidade ao atravessar o prisma; devido a isso, cada
uma possui um índice de refração, aumentando do vermelho para o violeta.


21 (UFRJ) A figura mostra uma estrela lo­calizada no ponto O, emitindo um raio de luz que se propaga
até a Terra. Ao atingir a atmosfera, o raio desvia-se da trajetória retilínea original, fazendo com que um
desvio do raio de luz deva-se ao fato de o índice de refração da atmosfera variar com a altitude.

I atmosfera

Terra

Exemplifique por que o desvio ocorre do modo indicado na figura, respondendo se o índice de refração
cresce ou diminui à medida que a altitude aumenta. (Na figura, a espessura da atmosfera e o desvio do raio
foram grandemente exagerados para mostrar com clareza o fenômeno.)
Resolução:
O índice de refração diminui à medida que a altitude aumenta.
O raio de luz indicado na figura sofre refrações sucessivas, à medida que penetra nas camadas mais
refringentes, e em cada refração aproxima-se da normal correspondente. O resultado é que o raio de
luz se propaga em curvas na atmosfera. Esse comportamento da luz explica a oposição aparente da
estrela.

22 Nas estradas, durante dias quentes, temos a impressão de que elas estão molhadas. Como podemos
justificar esse fato?
Resolução:
Em dias quentes, as camadas de ar nas proximidades do solo são mais quentes que as camadas
su­pe­rio­res. Por­tanto, os raios de luz provenientes de pontos elevados atravessam camadas de ar de
índice de refração cada vez menores, afastando-se das normais. A incidência alcança o ângulo limite
e há reflexão total. Um observador, recebendo os raios refratados, vê o ponto P no simétrico P9 e a
imagem invertida. Como o observador vê o objeto e a imagem ao mesmo tempo, ele tem a ilusão de
existir água no solo refletindo a luz. Tal fenômeno chama-se miragem.

23 Com respeito ao fenômeno do arco-íris, pode-se afirmar que:


I. Se uma pessoa observa um arco-íris à sua frente, então o Sol está necessariamente a oeste.
II. O Sol sempre está à direita ou à esquerda do observador.
III. O arco-íris se forma devido ao fenômeno de dispersão da luz nas gotas de água.
Das afirmativas mencionadas, quais são cor­retas? III
Resolução:
I – Falsa: se o arco-íris está a leste, o Sol está a oeste; e se o arco-íris está a oeste, o Sol está a leste.
II – Falsa: o Sol está sempre atrás do observador.
III – Correta: há o fenômeno de dispersão de luz seguido de reflexão dentro das gotas.

10
24 (Unifesp-SP) Um raio de luz monocromático, propagando-se no ar, A
1
incide perpendicularmente à face AB de um prisma de vidro, cuja secção reta é
apresentada na figura. A face AB é paralela à DC e a face AD é paralela à BC.
Considerando que as faces DC e BC formam um ângulo de 45° e que o ângulo ar 2
vidro
limite de refração para esse raio, quando se propaga do vidro para o ar, é 42°, o B D
percurso que melhor representa a trajetória do raio de luz é:
3
a) 1 c) 3 e) 5
4
b) 2 d) 4
A
45°
Resolução: 5
Na face AB, a incidência é normal, portanto há 45°
C
refração sem desvio. Na face AD, o ângulo de
45°
incidência vale 45°. Como î > L̂, ocorre reflexão total. 45°
Nas faces BC e DC, ocorrem fenômenos semelhantes B D
aos que ocorrem nas faces AD e AB, respectivamente.   45°
O esquema que representa essa situação é: 45°

45°

p. 24

25 (UECE) As figuras representam os perfis de lentes de vidro.


Pode-se afirmar que, imersas no ar:
a) Todas são convergentes.
b) Todas são divergentes.
c) I e II são convergentes e III é divergente.
d) II e III são convergentes e I é divergente.
e) I e III são convergentes e II é divergente. (I) (II) (III)

Resolução:
Como nvidro . nar, então:
bordas delgadas  →  convergente
bordas espessas  →  divergente
lente I - borda delgada  →  convergente
lente II - borda espessa  →  divergente
lente III - borda delgada  →  convergente

26 (UFBA) A distância entre um objeto de 10 cm de altura e sua imagem de 2 cm de altura, conjugada


por uma lente convergente, é 30 cm. Qual a distância do objeto à lente?
a) 15 cm c) 20 cm e) 25 cm
b) 17,5 cm d) 22,5 cm
Resolução:
o 5 10 cm
i 5 2 cm
Como a lente é convergente e a imagem é menor que o objeto, concluímos que o objeto está além do
ponto antiprincipal objeto (A0) e que a imagem é virtual, invertida e menor (i 5 22 cm).
i 2 p9 22 2 p9
5 → 5 → p9 5 0,2 p
o p 10 p
Mas: p 1 p9 5 30  →  p 1 0,2p 5 30  →  1,2p 5 30  →  p 5 25 cm

11
27 (Unicruz-RS) Determinar a posição e o tipo de imagem fornecida por uma lente divergente, cuja
distância focal é f 5 230 cm, de um objeto colocado a 20 cm da lente.
a) a imagem se formará a 12 cm da lente e a abcissa será negativa, pois a imagem é virtual
b) a imagem se formará a 12 cm da lente e a abcissa será negativa, pois a imagem é real
c) a imagem se formará a 10 cm da lente e a imagem será virtual
d) a imagem se formará a 10 cm da lente e a imagem será real
e) a imagem se formará a 50 cm da lente e a imagem será virtual
Resolução: 1 1 1 1 1 1
f 5 230 cm
A 5 1 52 5 1
A� f p p9 30 20 p9
p 5 20 cm 1 1 1
A F B B� F A 2 2 5 → p9 5 212 cm
i i 0 0
30 20 p9
A imagem é virtual, direita e menor que
o objeto e se formará a 12 cm da lente.

28 (UFES) Uma lupa é construída com uma lente delgada biconvexa com distância focal de 10 cm. A que
distância do centro óptico da lupa, sobre o eixo principal, devemos colocar um objeto, para que sua imagem
apareça ampliada por um fator 5?
a) 2 cm c) 8 cm e) 15 cm
b) 6 cm d) 12 cm
Resolução:
f 5 10 cm
i 5 5o
i 2 p9 5o p9
5 → 52 → p9 5 2 5 p
o p9 o p9
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 21
5 1 → 5 1 → 5 2 → 5 → p 5 8 cm
f p p9 10 p 25p 10 p 5p 10 5p

Em testes como o 29, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
29 (UFMS) Assinale a(s) proposição(ões) verda­deira(s):
(01) Uma lente convergente tanto pode formar imagens reais como virtuais.
(02) Uma lente convergente possui dois focos virtuais.
(04) Imagens virtuais de objetos reais, formadas por lentes convergentes, são sempre direitas e maiores que
o objeto.
(06) Imagens virtuais de objetos reais, formadas por lentes convergentes, são sempre invertidas e menores
que o objeto.
(08) Uma lente convergente só pode formar imagens virtuais. Resposta: 5
Resolução:
(01) Verdadeira; uma lente convergente forma imagem real quando o objeto está além do ponto
an­tiprin­ci­pal objeto; sobre o ponto antiprincipal objeto; entre o foco principal objeto e o ponto
an­tiprin­ci­pal objeto e forma imagem virtual quando o objeto está entre o foco principal objeto e
o centro óptico.
(02) Falsa; uma lente convergente possui o foco principal objeto F0 real e o foco principal imagem
também real.
(04) Verdadeira; uma lente convergente forma imagem virtual, direita e maior quando o objeto é
colocado entre o foco principal objeto e o centro óptico.
(06) Falsa; imagens virtuais de objetos reais, formadas por lentes convergentes, são sempre direitas e
maiores que o objeto.
(08) Falsa; uma lente convergente tanto pode formar imagens virtuais como reais.
São corretas as afirmativas 1 e 4, somando 5.

12
30 (UFU-MG) Convergência (C) de uma lente é o inverso da distância focal (f), ou seja, C 5 1 . Para f,
em metros, a unidade da convergência é a dioptria, comumente chamada de grau. f
a) Qual a convergência em dioptrias (em “graus”) de uma lente de distância focal 40 cm? 2,5
b) Que tipo de imagem será formada para um objeto real colocado a 20 cm de distância de uma lente
convergente de 10 dioptrias? Faça o traçado dos raios principais para localizar a imagem. real, invertida e igual
c) Seja um objeto colocado a 50 cm de uma lente cuja convergência é 22 dioptrias. Qual o tipo dessa lente,
e em que posição será vista a imagem? lente divergente; 225 cm
Resolução:
a) f 5 40 cm 5 0,4 m
1 1
C5 5 → C 5 2,5 di
f 0 ,4
b) p 5 20 cm
1
C 5 5 10 di → f 5 0,1 m 5 10 cm
f
1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → p9 5 20 cm
f p p9 10 20 p9
A imagem será real, invertida e igual.
A

A i � B�
A0 � B F0 Fi

A�

c) p 5 50 cm
1
C 5 22 di → C 5 5 22 → f 5 20,5 m ou f 5 250 cm
f
f , 0 → lente divergente
1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → p9 5 225 cm
f p p9 250 50 p9

13
31 (Vunesp-SP) Em uma aula sobre ótica, o professor ocular
explica aos seus alunos o funcionamento básico de um
objetiva
microscópio ótico composto, que pode ser representado objeto
por duas lentes convergentes, a objetiva e a ocular.
Quando o objeto a ser visualizado é colocado próximo
à objetiva, uma imagem ampliada II é formada entre a
ocular e o foco da ocular, como esquematizado na figura.
Esta imagem é, então, ampliada pela ocular, gerando a lI

imagem III, vista pelo observador.


Sendo assim:
a) copie a figura e complete-a com os raios de luz que mostrem a formação da imagem III gerada pela ocular;
b) classifique como real ou virtual as imagens II e III.
Resolução:
a) ocular

objetiva
O

II

III

b) Para a objetiva, II é uma imagem de natureza real.


Para a ocular, III é uma imagem de natureza virtual.

32 (UFSE) Um aluno utilizou uma lente delgada para projetar, num anteparo situado a 1,0 m da lente, a
imagem real de uma vela de 5,0 cm de altura, colocada a 10 cm da lente.
Analise as informações seguintes sobre o fenômeno descrito.
I – II
0 – 0 O aluno pode ter utilizado uma lente convergente ou uma lente divergente.
1 – 1 A distância focal da lente utilizada é maior que 10 cm.
2 – 2 A imagem projetada no anteparo mostrou a vela invertida.
3 – 3 A imagem projetada no anteparo tinha tamanho 10 vezes maior que o tamanho real da vela.
4 – 4 A razão entre os tamanhos da vela e de sua imagem é igual à distância focal da lente.
Resolução:
00 (Falsa). Sendo p9 5 1 m 5 100 cm, i 5 5 cm e p 5 10 cm, temos:
1 1 1 1 1 1 110
5 1 → 5 1 → f 5 cm
f p p9 f 10 100 11
A lente é convergente pois para a imagem ser projetada num anteparo ela deve ser real.
100
11. (Falsa). f 5 . 9,1 cm é menor que 10 cm
11
22. (Verdadeira). A imagem é invertida (i 5 −5cm)
i 2 p9 i 2100
33. (Verdadeira). 5 → 5 → i 5 250 cm. Daí, obtemos: i 5 −10 o
o p 5 10
o o 5 100
44. (Falsa). A razão é igual a: 5 5 21. Essa razão é diferente de f 5
i i 25 11

14
33 (UFSC) Um objeto colocado próximo de uma lente projeta uma imagem de altura três vezes maior
que ele e invertida. A distância entre o objeto e a imagem é de 40 cm.
Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
(01) A distância entre o objeto e a lente é de 20 cm.
(02) A distância focal da lente é de 7,5 cm.
(04) A lente é convergente.
(08) Uma lente divergente só pode formar imagens virtuais.
(16) Uma lente convergente pode formar imagens reais e virtuais. Resposta: 30
Resolução:
01. (Falsa)
i 5 − 3o
i 2 p9 23o 2 p9
5 → 5 → p9 5 3p
o p o p
p 1 p9 5 40 → p 1 3p 5 40 → p 5 10 cm e p9 5 30 cm
A distância entre o objeto e a lente é 10 cm.
02. (Verdadeira)
1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → f 5 7,5 cm
f p p9 f 10 30
04. (Verdadeira)
Com f > 0 a lente é convergente.
08. (Verdadeira)
A lente divergente forma somente imagens virtuais.
16. (Verdadeira)
Para objetos além do foco principal objeto as imagens são reais. Sobre o foco a imagem é imprópria.
Para objetos entre o foco principal objeto e o centro óptico as imagens são virtuais.

p. 28

34 (F.M.ABC-SP) Uma pessoa, para ler um jornal, precisa colocá-lo à distância de 50 cm; se quiser lê-lo à
distância de 25 cm, deverá utilizar óculos com lentes esféricas com que distância focal? 50 cm
Resolução:
321

pp 5 50 cm  [  p9 5 250 cm
Dados:
p 5 25 cm
1 1 1 1 1 1 1 221
5 1 → 5 2 → 5
f p p9 f 25 50 f 50
f 5 50 cm

35 (Fameca-SP) Um paciente com hipermetropia tem o ponto próximo situado a 1,5 m de seus olhos.
Para que possa ver com nitidez objetos situados a 24 cm de distância, a vergência da lente, em dioptrias,
deverá ser de:
a) 2,5 c) 3 e) 4,5
b) 2 d) 3,5
Resolução:
1 1 1 1 1
5 1 → V 5 1 → V 5 3,5 di
f p p9 0,24 21,5

15
36 (UFG-GO) Você sabia que existem muitas curiosidades que ocorrem ao seu redor e que são facilmente
explicadas pela Física? Nas proposições desta questão, cada questionamento “Você sabia?” é correto, cabendo
a você verificar se as justificativas são verdadeiras ou falsas.
(01) Você sabia que tanto ao amanhecer quanto ao anoitecer vê-se a imagem do Sol mesmo ele estando
abaixo da linha do horizonte? Isto ocorre devido à refração dos raios luminosos.
(02) Você sabia que sua imagem é maior quando você está olhando bem próximo da superfície côncava de
uma colher? Isto ocorre porque quando o objeto se encontra entre o foco e o vértice de um espelho
côncavo a imagem é maior que o objeto.
(04) Você sabia que o arco-íris ocorre devido à decomposição da luz do Sol? Isto acontece porque as
gotículas de água na atmosfera possuem diferentes índices de refração para as diferentes cores que
formam a luz do Sol.
(08) Você sabia que uma pessoa que sofre de miopia precisa aproximar bastante o objeto dos olhos para vê-lo
nitidamente? Isto ocorre porque o ponto remoto, que é a maior distância que pode ser focalizada pelo
olho humano, fica próximo do olho para um míope, enquanto para um olho normal ele está no infinito.
(16) Você sabia que uma lupa é um sistema convergente utilizado como lente de aumento? Isto porque para
um objeto real situado entre o foco principal objeto e o centro óptico, a lupa fornece uma imagem
virtual, direita e ampliada. Resposta: 31
Resolução:
(01) Verdadeira.
Devido à refração nas diversas camadas da atmosfera, podemos ver a imagem do Sol tanto ao
amanhecer quanto ao anoitecer (mesmo estando abaixo da linha do horizonte).
(02) Verdadeira.
A imagem é maior que o objeto, pois ele está localizado entre F (foco) e V (vértice).
(04) Verdadeira.
A refração e a posterior reflexão da luz no interior das gotículas de água em suspensão no ar dão
origem ao arco-íris. As gotículas de água têm índices de refração diferentes para a cor branca
(luz solar).
(08) Verdadeira.
Em virtude do alongamento do globo ocular, quando um olho míope não realiza esforço de
acomodação, o foco da lente não está na retina e sim antes dela. A posição mais afastada que
uma pessoa com miopia pode ver, sem esforço de acomodação (ponto remoto), está a uma
distância finita (e não infinita, como no olho normal).
(16) Verdadeira.
A lupa é constituída por uma lente convergente. Quando o objeto está entre F (foco) e V
(vértice), a imagem é virtual, direita e ampliada.
São corretas as afirmativas 1, 2, 4, 8 e 16, somando 31.

16
37 (Fuvest-SP) Na formação das imagens na retina da vista humana normal, o cristalino funciona como
uma lente:
a) convergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas
b) divergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e diminuídas
d) divergente, formando imagens virtuais, diretas e ampliadas
e) convergente, formando imagens virtuais, invertidas e diminuídas
Resolução:
O cristalino funciona como uma lente convergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas.

38 (Uespi-PI) Uma lente apropriada para pessoas com visão hipermetrope tem distância focal igual a
12 cm. Um objeto é colocado a 20 cm da lente.
Se a imagem formada é invertida e tem 6 cm de altura, a altura do objeto é:
a) 4,0 cm c) 7,5 cm e) 9,0 cm
b) 6,0 cm d) 8,0 cm
Resolução:
Sendo f 5 12 cm, p 5 20 cm e i 5 26 cm, temos:
1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → p9 5 30
f p p9 12 20 p9
p9 5 30 cm
i 2 p9 26 230
5 → 5 → o54
o p o 20
o 5 4 cm

39 (UFC-CE) As deficiências de visão são compensadas com o uso de lentes. As figuras abaixo mostram
as seções retas de cinco lentes.

(I) (II) (III) (IV) (V)

Considerando as representações acima, é correto afirmar que:


a) as lentes I, III e V podem ser úteis para hipermetropes e as lentes II e IV para míopes.
b) as lentes I, II e V podem ser úteis para hipermetropes e as lentes III e IV para míopes.
c) as lentes I, II e III podem ser úteis para hipermetropes e as lentes IV e V para míopes.
d) as lentes II e V podem ser úteis para hipermetropes e as lentes I, III e IV para míopes.
e) as lentes I e V podem ser úteis para hipermetropes e as lentes II, III e IV para míopes.
Resolução:
Lentes que são mais espessas no centro que nas bordas são convergentes e lentes que são
mais espessas nas bordas que no centro são divergentes. Hipermetropes precisam usar lentes
convergentes e míopes, lentes divergentes. A opção (A) é a única que satisfaz esses requisitos.

17
40 (Unicamp-SP) O olho humano só é capaz de focalizar a imagem
de um objeto (fazer com que ela se forme na retina) se a distância
entre o objeto e o cristalino do olho for maior que a de um ponto
conhecido como ponto próximo, Pp (ver figura ao lado). A posição do
ponto próximo normalmente varia com a idade. Pp

Uma pessoa, aos 25 anos, descobriu, com auxílio do seu oculista, que
o seu ponto próximo ficava a 20 cm do cristalino. Repetiu o exame aos
65 anos e constatou que só conseguia visualizar com nitidez objetos
que ficavam a uma distância mínima de 50 cm. Considere que para cristalino retina
essa pessoa a retina está sempre a 2,5 cm do cristalino, sendo que este
funciona como uma lente convergente de distância focal variável.
a) Calcule as distâncias focais mínimas do cristalino dessa pessoa aos 25 e aos 65 anos. 2,2 cm e 2,4 cm
b) Se essa pessoa, aos 65 anos, tenta focalizar um objeto a 20 cm do olho, a que distância da retina se
formará a imagem? 0,2 cm “atrás” da retina
Resolução:
a) Do enunciado, temos:
Pp25 5 20 cm (ponto próximo para a pessoa aos 25 anos)
Pp65 5 50 cm (ponto próximo para a pessoa aos 65 anos)
p9 5 2,5 cm (posição da imagem, formada na retina, em relação ao cristalino)
Utilizando-se a Equação de Gauss, para os valores citados, vem:
1) Aos 25 anos:
1 1 1 1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → 5 1
f p p9 f25 pp p9 f25 20 2,5
25

f25 . 2,2 cm
2) Aos 65 anos:
1 1 1 1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1 → 5 1
f p p9 f65 pp p9 f65 50 2,5
65

f65 . 2,4 cm
b) 1) Aplicando-se, novamente, a Equação de Gauss, para p 5 20 cm e f65 . 2,4 cm, temos:
1 1 1 1 1 1
5 1 → 5 1
f65 p p965 2,4 20 p965
p965 . 2,7 cm
2) A figura a seguir (fora de escala) representa a formação da imagem proposta.
p�65 � 2,7 cm

p � 20 cm 2,5 cm

f65 � 2,4 cm
I
cristalino
retina

Como a retina dessa pessoa está sempre a 2,5 cm do cristalino, podemos concluir que a
imagem, nessa situação, irá formar-se a, aproximadamente, 0,2 cm “atrás” da retina.

18
F10 — Ondulatória
p. 32
1 (UFMS) Uma corda de comprimento , 5 50 cm e massa m 5 50 g está ten­sio­na­ 50 cm

da por um peso |P| 5 52,9 N. (Vide figura.)


Calcule a velocidade de propagação da onda nessa corda (dê a resposta em metros por
segundo). 23 m/s
P
Resolução:
, 5 50 cm 5 0,5 m
34241

Dados m 5 50 g 5 50 ? 1023 kg
P 5 52,9 N
F F F? 52,9 ? 0,5
v5 → v5 → v5 → v5
m m m 50 ? 1023

v5 529 → v 5 23 m/s

2 (UFPA) Uma onda tem freqüência de 10 Hz e se propaga com velocidade de 400 m/s. Então, seu
comprimento de onda vale, em metros:
a) 0,04 c) 4 e) 400
b) 0,4 d) 40
Resolução:
f 5 10 Hz
v 5 400 m/s
v 5 λ ? f  →  400 5 λ ? 10  →  λ 5 40 m

3 (Unifor-CE) Considere a onda representada, cuja velocidade de propagação é de 2,0 m/s.


y
10 cm
Analise as afirmações.
10 cm
I. O comprimento de onda é 20 cm.
x II. A amplitude da oscilação é 10 cm.
III. A freqüência é 5,0 Hz.
Dessas afirmações, somente:
a) I é correta. c) III é correta. e) II e III são corretas.
b) II é correta. d) I e II são corretas.
Resolução:
I. (Incorreta) 10 cm 10 cm 10 cm 10 cm

� � 4 � 10 � 40 cm

II. (Correta) A amplitude corresponde à maior elevação ou depressão em relação ao eixo de simetria
da onda.
III. (Correta) v 5 λ ? f → 200 5 40 ? f → f 5 5 Hz

19
4 (UEAL) Quando uma pedra cai num lago tranqüilo, formam-se ondas circulares. O fato de as ondas
serem circulares é uma evidência de que:
a) as ondas transportam energia
b) as ondas transportam matéria
c) a velocidade de propagação das ondas é a mesma em todas as direções
d) a velocidade de propagação das ondas depende da densidade da pedra
e) n.d.a.
Resolução:
As ondas na superfície da água possuem movimentos vibratórios transversais e longitudinais
simultâneos, de modo que, durante a passagem da onda, as partículas descrevem trajetórias
circulares, com a mesma velocidade em todas as direções.

5 (Unicruz-RS) Observando o mar, de um navio ancorado, um marinheiro avaliou em 12 m a distância


entre as cristas das ondas, que se sucediam numa freqüência de 9 Hz. Qual a velocidade de propagação das
ondas?
a) 1,3 m/s c) 10,8 ? 106 m/s e) 75 m/s
b) 108 m/s d) 0,75 m/s
Resolução:
λ 5 12 m v 5 λ ? f  →  v 5 12 ? 9  →  v 5 108 m/s
f 5 9 Hz

6 (UFPB) Numa corda longa, presa por uma de suas extremidades, propaga-se uma perturbação
ondulatória com velocidade v 5 12 m/s. Sabe-se que a perturbação é produzida movimentando-se a outra
extremidade da corda de modo que o movimento é repetido 40 vezes em cada segundo. Pode-se dizer que o
comprimento de onda associado a essa perturbação vale:
a) 48 cm c) 30 cm e) 12 cm
b) 40 cm d) 24 cm
Resolução:
v 5 12 m/s v 5 λ ? f  →  12 5 λ ? 40  → λ 5 0,3 m ou
f 5 40 Hz λ 5 30 cm

20
7 (UFMG) Enquanto brinca, Gabriela produz uma onda transversal em uma corda esticada. Em certo
instante, parte dessa corda tem a forma mostrada nesta figura:
direção de
propagação da onda

A direção de propagação da onda na corda também está indicada na figura.


Assinale a alternativa em que estão representados corretamente a direção e o sentido do deslocamento do
ponto P da corda, no instante mostrado.
direção de direção de
propagação propagação

a) c)
P P

direção de direção de
propagação propagação

b) d)
P P

Resolução:
O ponto P efetua um movimento de subida (para cima).

p. 36

8 (FCC) Ao chegar ao extremo de uma corda, um pulso transversal, que nela se propaga, sofre:
a) reflexão com inversão de fase se o extremo for livre
b) refração com inversão de fase se o extremo for livre
c) refração sem inversão de fase se o extremo for fixo
d) reflexão sem inversão de fase se o extremo for livre
e) reflexão sem inversão de fase se o extremo for fixo
Resolução:
Se a extremidade de uma corda é livre, o pulso sofre reflexão e volta ao mesmo semiplano, isto é, não
ocorre inversão de fase.

21
9 (UFAL) Uma onda periódica se propaga numa corda fina com
velocidade de 8,0 m/s e comprimento de onda igual a 40 cm. Essa onda
se transmite para outra corda grossa onde a velocidade de propagação
é 6,0 m/s.
Na corda grossa, essa onda periódica tem freqüência em hertz e comprimento de onda em centímetros,
respectivamente, iguais a:
a) 20 e 60 c) 15 e 60 e) 15 e 20
b) 20 e 30 d) 15 e 30
Resolução:
v1 5 8 m/s
λ1 5 40 cm 5 0,4 m
v2 5 6 m/s
v1 5 λ1 ? f1  →  8 5 0,4 ? f1  →  f1 5 20 Hz
Como na refração a freqüência não se altera, então:
f1 5 f2 5 20 Hz
v2 5 λ2 ? f2  →  6 5 λ2 ? 20  →  λ2 5 0,3 m ou λ2 5 30 cm

10 (UFRGS-RS) Dispõe-se de duas cordas flexíveis e homogêneas de diferentes densidades que estão


emendadas e esticadas. Quando uma onda periódica transversal se propaga de uma corda para a outra:
a) alteram-se o comprimento de onda e a velocidade de propagação, mas a freqüência da onda permanece a
mesma
b) alteram-se o comprimento de onda e a freqüência, mas a velocidade de propagação da onda permanece a
mesma
c) alteram-se a velocidade de propagação e a freqüência da onda, mas seu comprimento de onda permanece
o mesmo
d) altera-se a freqüência, mas o comprimento de onda e a velocidade de propagação da onda permanecem
iguais
e) altera-se o comprimento de onda, mas a freqüência e a velocidade de propagação da onda permanecem as
mesmas
Resolução:
O pulso da onda ao passar de uma corda para outra, de diferentes densidades, sofre refração,
tendo modificada sua velocidade (v) e seu comprimento de onda, permanecendo constante a sua
freqüência.

11 (Unicamp-SP) A figura representa dois pulsos transversais de mesma forma, que se propagam em
sentidos opostos, ao longo de uma corda ideal, longa e esticada. No instante t 5 0, os pulsos encontram-se
nas posições indicadas. Esboce a forma da corda:
a) no instante t 5 1 s v � 30 cm/s

b) no instante t 5 2 s
v � 30 cm/s

60 cm
Resolução:
a) d 5 vt  →  d 5 30 ? 1  →  d 5 30 cm
interferência destrutiva
b) d 5 vt  →  d 5 30 ? 2  →  d 5 60 cm
60 cm
v � 30 cm/s v � 30 cm/s

Após a superposição, as ondas se propagam com as mesmas características.

22
12 (PUC-MG) Um oscilador harmônico simples pode produzir, em uma corda, um fenômeno estacio­
nário cuja forma geométrica está representada abaixo. Sa­bendo-se que a velocidade de propagação de pulsos
na corda é 4,0 m/s, a freqüência do oscilador, em hertz, vale:
a) 3 c) 8 e) 15
b) 5 d) 12
1,2 m

Resolução:
v 5 4 m/s
λ
Da figura, temos: 3 ? 5 1,2  →  3λ 5 2,4  →  λ 5 0,8 m
2
v 5 λ ? f  →  4 5 0,8 ? f  →  f 5 5 Hz

13 (UCPR) Entre as extremidades fixas de uma corda com 6,0 m de comprimento, formam-se cinco
nodos, quando nela se propaga um movimento vibratório de 180 Hz.
A velocidade de propagação deste movimento é:
a) 216 m/s
b) 360 m/s
c) 450 m/s
d) 540 m/s
e) Sendo som audível, propaga-se com a velocidade do som.
Resolução:
λ
2

6m

λ
A distância entre dois nós consecutivos vale .
2
λ
4? 5 6  →  4λ 5 12  →  λ 5 3 m
2
v 5 λ ? f  →  v 5 3 ? 180  →  v 5 540 m/s

23
Em questões como a 14, a resposta é dada pela soma dos nú­meros que indentificam as alternativas
corretas.
14 (UFSC) A figura representa dois pulsos de onda, inicialmente separados por 6,0 cm, propagando-se
em um meio com velocidades iguais a 2,0 cm/s, em sentidos opostos.
v

2 cm
6 cm 2 cm
2 cm
2 cm

Considerando a situação descrita, assinale a(s) proposição(ões) correta(s):


(01) Inicialmente as amplitudes dos pulsos são idênticas e iguais a 2,0 cm.
(02) Decorridos 2,0 segundos, haverá sobreposição dos pulsos e a amplitude será máxima nesse instante e
igual a 2,0 cm.
(04) Decorridos 2,0 segundos, haverá sobreposição dos pulsos e a amplitude será nula nesse instante.
(08) Quando os pulsos se encontrarem, haverá interferência de um sobre o outro e não mais haverá
propagação dos mesmos.
(16) Decorridos 8,0 segundos, os pulsos continuarão com a mesma velocidade e forma de onda,
independentemente um do outro. 21
Resolução:
01. (Verdadeira)
As amplitudes são iguais a 2 cm.
02. (Falsa)
Após 2s, os pulsos percorrem:
s 5 vt → s 5 2 ? 2 → s 5 4 cm

2 cm

2 cm

Nesse caso a amplitude é igual a zero (nula).


04. (Verdadeira)
08. (Falsa)
Os pulsos continuam a se propagar.
16. (Verdadeira)
Após a interferência eles continuam a se propagar com a mesma forma de onda e velocidade.
São corretas as afirmativas 1, 4 e 16, somando 21.

24
p. 40

15 (Faap-SP) Ondas mecânicas de freqüência 100 Hz e velocidade de 400 m/s se


A B
propagam num meio A. Ao atingir um meio B, elas se refratam. Sabendo que o índice de
refração do meio B em relação ao A é 0,8, determine a velocidade e o comprimento de
onda no meio B. vB 5 500 m/s e  5 5 m
Resolução:
34241

fA 5 100 Hz
Dados vA 5 400 m/s
nB, A 5 0,8
Da lei de Snell-Descartes:
nB v 400 400
5 A → 0,8 5 → vB 5
nA vB vB 0,8
vB 5 500 m/s
No meio A:
400
vA 5 λAfA  →  400 5 λA ? 100  →  λ A 5   →  λA 5 4 m
100
λA vA 4 400 4 ? 500
5 → 5 → λB 5 5
λB vB λB 500 400
λB 5 5 m

16 (Cesgranrio-RJ) Um feixe de luz, cujo comprimento de onda é 6,0 ? 1027 m e cuja freqüência é
5,0 ? 1014 Hz, passa do vácuo para um bloco de vidro cujo índice de refração é 1,50. Quais são os valores, no
vidro, da velocidade, da freqüência e do comprimento de onda da luz do feixe?
a) 3,0 ? 108 m/s; 7,5 ? 1014 Hz; 4,0 ? 1027 m
b) 2,0 ? 108 m/s; 5,0 ? 1014 Hz; 4,0 ? 1027 m
c) 2,0 ? 108 m/s; 5,0 ? 1014 Hz; 6,0 ? 1027 m
d) 3,0 ? 108 m/s; 5,0 ? 1014 Hz; 4,0 ? 1027 m
e) 2,0 ? 108 m/s; 7,5 ? 1014 Hz; 6,0 ? 1027 m

Resolução:
λ 5 6 ? 1027 m
fvácuo 5 5,0 ? 1014 Hz
nvidro 5 1,50
Na refração, a freqüência permanece constante
fvácuo 5 fvidro 5 5,0 ? 1014 Hz
n vidro λ vácuo 1,5 6 ? 1027
5 → 5 → λ vidro 5 4,0 ? 1027 m
n vácuo λ vidro 1 λ vidro
vvidro 5 λvidro ? fvidro  → vvidro 5 4,0 ? 1027 ? 5,0 ? 1014
vvidro 5 20,0 ? 107 m/s
Logo: vvidro 5 2,0 ? 10 m/s; fvidro 5 5,0 ? 1014 Hz;
8

λvidro 5 4,0 ? 1027 m

25
(Fameca-SP) Com base na explicação a seguir, responda às questões 17 e 18.
Uma onda de comprimento de onda 2 cm e freqüência de 100 Hz passa por um � 30°
meio  para um meio , como mostra a figura. � 45°
1 2
São dados: sen 30° 5 ; sen 45° 5
2 2

17 A velocidade da onda no meio  vale:


a) 200 cm/s c) 50 2 cm/s e) 100 2 cm/s
b) 200 2 cm/s d) 50 cm/s
Resolução:
λ 5 2 cm
f 5 100 Hz
v1 5 λ ? f  →  v1 5 2 ? 100  →  v1 5 200 cm/s
1
sen i v1 sen 30° 200 200
5 → 5 → 2 5 → v 2 5 200 2 cm/s
sen r v2 sen 45° v2 2 v2
2

18 Quando a onda passa do meio  para o :


a) o comprimento de onda aumenta d) o seu comprimento de onda não varia
b) a sua freqüência aumenta e) a velocidade de propagação não se altera
c) a velocidade de propagação diminui

Resolução:
200 2
v 5 λ ? f → 200 2 5 λ ? 100 → λ 5 → λ 5 2 2 → λ 5 2,8 cm
100
• λ1 5 2 cm e λ 2 5 2,8 cm, portanto, o comprimento de onda aumenta; a freqüência permanece
constante.
• v1 5 200 cm/s e v2 5 282,8 cm/s, portanto, a velocidade de propagação aumenta.

19 (UFRGS-RS) Um trem de ondas planas de comprimento de


onda λ, que se propaga para a direita em uma cuba com água, incide
em um obstáculo que apresenta uma fenda de largura F. Ao passar pela
fenda, o trem de ondas muda sua forma, como se vê na figura ao lado.
Qual é o fenômeno físico que ocorre com a onda quando ela passa pela F
fenda?
a) Difração. d) Reflexão.
b) Dispersão. e) Refração.
c) Interferência.
Resolução:
Difração é um fenômeno que ocorre com as ondas quando   λ

elas passam por um orifício ou contornam um objeto cuja dimensão é da mesma ordem de grandeza
que o seu comprimento de onda. Quando essas ondas passam pelo orifício, formam um feixe
divergente, assim como observamos na figura.

26
p. 45

20 (FGV-SP) Na tabela a seguir, qual dos itens expressa, corretamente, características de uma onda sonora?
Natureza da Meio de propagação Velocidade no ar
oscilação (aproximada)
a) transversal qualquer, incluindo o vácuo 300 000 km/s
b) longitudinal qualquer meio material 340 m/s
c) transversal líquidos 340 m/s
d) longitudinal vácuo 300 000 km/s
e) mista líquidos 300 000 km/s

Resolução:
a) O som não se propaga no vácuo e sua velocidade aproximada é 340 m/s.
c) A velocidade do som varia de um meio para outro.
d) O som não se propaga no vácuo.
e) A onda sonora é longitudinal e possui velocidade aproximada de 340 m/s.

21 (Unicruz-RS) Num dia chuvoso, uma pessoa vê um relâmpago entre uma nuvem e a superfície da
Terra. Passados 6 s ela ouve o som do trovão correspondente. Sabendo que a velocidade do som no ar é
340 m/s, qual a distância entre a pessoa e o ponto onde ocorreu o relâmpago?
a) 2 040 m c) 1 020 m e) Não é possível calcular essa distância.
b) 56,6 m d) 2 400 m
Resolução:
t56s
vsom 5 340 m/s
s s
v5 → 340 5 → s 5 2 040 m
t 6

22 (FGV-SP) Um som de alta freqüência é muito:


a) forte c) grave e) n.d.a.
b) agudo d) fraco
Resolução:
A altura depende apenas da freqüência do som. O som é mais agudo quanto maior for a sua
freqüência.

27
23 (UFPA) As ultra-sonografias têm se revelado como importantes recursos para obtenção de imagens
dos órgãos internos do corpo humano. Um transdutor (fonte de ultra-som), quando colocado sobre a pele
de um paciente, emite o ultra-som e detecta a onda refletida (eco) para produzir a imagem. A velocidade das
ondas ultra-sônicas em tecidos moles do nosso corpo é de, aproximadamente, 1 500 m/s.
Com base nesses dados, responda:
a) Se uma ultra-sonografia é feita com uma freqüência de 5 MHz, qual o comprimento de onda, em
milímetros (mm), desse ultra-som, nos tecidos moles do corpo do paciente? 0,3 mm
b) Se o retardamento do eco (tempo necessário para o ultra-som sair da fonte, refletir-se no órgão-alvo e
retornar ao ponto de partida) é de 8 ? 10–5 s, qual a distância, em centímetros (cm), do órgão-alvo até a
superfície da pele onde se encontra o transdutor? 6 cm
Resolução:
v 5 1 500 m/s
321

f 5 5 MHz 5 5 ? 106 Hz
a) v 5 λ ? f  →  1 500 5 λ ? 5 ? 106  →  λ 5 300 ? 1026 m
ou λ 5 0,3 mm
8 ? 1025
b) t 5 s 5 4 ? 1025 s
2
s 5 v ? t  →  s 5 1 500 ? 4 ? 1025  →  s 5 0,06 m ou s 5 6 cm

24 (UFJF-MG) Um cantor ou uma cantora de ópera pode emitir sons que provocam a quebra de um
copo de cristal. Explique de­ta­lha­da­men­te este fenômeno.
Resolução:
Quando os sons emitidos pelo cantor ou cantora de ópera possuem a mesma freqüência de vibração
de um copo de vidro, ocorre o fenômeno da ressonância, o que provoca a quebra do copo.

25 (UFMS) Com relação aos fenômenos on­du­la­tó­rios, é correto afirmar:


(01) Ondas sonoras podem se propagar no vácuo.
(02) Uma onda percorre a distância de um comprimento de onda no intervalo de tempo igual a um pe­ríodo.
(04) Ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo.
(08) Ondas sonoras são ondas longitudinais.
(16) O fato de ouvirmos um trovão momentos após vermos o relâmpago é uma evidência de que a
velocidade da luz no ar é maior que a do som.
(32) A interferência é um fenômeno decorrente da superposição de ondas num mesmo ponto. 62
Resolução:
(01) Falsa; as ondas sonoras não se propagam no vácuo, pois necessitam de um meio material para
se propagar.
(02) Verdadeira; o comprimento de onda é a distância que a onda percorre num tempo igual ao
período.
(04) Verdadeira; as ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo e em certos meios materiais.
(08) Verdadeira; as ondas sonoras são ondas longitudinais de pressão.
(16) Verdadeira; como a velocidade da luz no ar é maior que a do som, primeiro vemos o relâmpago
e depois ouvimos o trovão.
(32) Verdadeira; por causa do efeito da superposição de ondas é que ocorre a interferência, que pode
ser construtiva ou destrutiva.
São corretas as afirmativas 2, 4, 8, 16 e 32, somando 62.

28
26 (UFPR) Os morcegos se orientam e encontram suas presas emitindo, de suas narinas, ondas ultra-
sônicas e recebendo as ondas refletidas. Para detectar uma presa, na mais completa escuridão, o morcego
emite ondas numa certa freqüência fE, que são refletidas pela presa e voltam para ele com outra freqüência
fD. O morcego ajusta a freqüência emitida até que a recebida seja de 80 kHz, que corresponde ao máximo
de sensibilidade para a audição de um morcego. Dessa forma, ele pode tanto calcular a posição quanto a
velocidade da presa. Considerando a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, é correto afirmar:
a) Se a presa produzir suas próprias ondas ultra-sônicas, pode confundir o sistema de detecção do morcego
e assim salvar sua vida.
b) Ondas ultra-sônicas são ondas sonoras com freqüências mais baixas que as detectadas pelo ouvido
humano.
c) Se uma mariposa estiver voando de encontro ao morcego, a freqüência detectada pelo morcego será
menor que a emitida por ele.
d) Para a freqüência de máxima sensibilidade de recepção, o comprimento de onda vale 4,25 m.
e) Se o morcego está em repouso e uma mariposa está se afastando dele, do ponto de vista do morcego, o
comprimento de onda detectado será menor do que o da onda emitida por ele.
Resolução:
Se a presa produzir ondas sonoras, poderá ocorrer o fenômeno da interferência que pode confundir o
sistema de detecção do morcego.

27 (Unifor-CE) A velocidade do som no ar seco é de 340 m/s. Um som grave de freqüência 85 Hz tem, no
ar, comprimento de onda, em metros:
a) 0,25 c) 1,0 e) 4,0
b) 0,50 d) 2,0
Resolução:
v 5 λf → 340 5 λ ? 85 → λ 5 4 m

28 (PUC-SP) Observe na tabela a velocidade do som ao se propagar Meio Velocidade (m/s)


por diferentes meios.
Ar (0 °C, 1 atm) 331
Suponha uma onda sonora propagando-se no ar com freqüência de
300 Hz que, na seqüência, penetre em um desses meios. Com base Água (20 °C) 1 482
nisso, analise as seguintes afirmações: Alumínio 6 420
I. Ao passar do ar para a água, o período da onda sonora diminuirá.
II. Ao passar do ar para a água, a freqüência da onda aumentará na mesma proporção do aumento de sua
velocidade.
III. O comprimento da onda sonora propagando-se no ar será menor do que quando ela se propagar por
qualquer um dos outros meios apresentados na tabela.
Somente está correto o que se lê em:
a) I c) III e) II e III
b) II d) I e II
Resolução:
A velocidade de propagação de uma onda é obtida a partir da equação: v 5 λ ? f, sendo λ o
comprimento de onda e f a freqüência.
A velocidade de propagação e o comprimento de onda são grandezas que dependem do meio onde a
onda se propaga. A freqüência é uma constante que não depende do meio de propagação.
Afirmações I e II: erradas, pois a freqüência e o período são constantes.
Afirmação III: correta, pois de acordo com a tabela: var < vágua < valumínio → λar < λágua λalumínio.

29
p. 48

29 (Mack-SP) A freqüência de um som é aumentada pelo efeito Doppler quando:


a) a fonte se aproxima do observador
b) a fonte se afasta do observador
c) o observador se afasta rapidamente da fonte
d) o observador se afasta lentamente da fonte
e) a distância entre o observador e a fonte aumenta
Resolução:
A freqüência de um som ouvido é maior quando a fonte se aproxima do observador, pois este recebe
maior número de ondas por unidade de tempo.

30 (Cefet-PR) Uma ambulância de sirene ligada emite um som de freqüência 320 Hz e se aproxima,


a 72 km/h, de um observador em repouso. Sabendo-se que a velocidade do som no ar é de 340 m/s, a
freqüência aparente do som percebido pelo observador será, em Hz, aproximadamente igual a:
a) 300 c) 520 e) 592
b) 340 d) 392
Resolução:
f 5 320 Hz
v 5 72 km/h 5 20 m/s
vsom 5 340 m/s
 v 1 vo   340 1 0 
f9 5 f   → f 9 5 320 
 v 2 vF   340 2 20 
 340 
f 9 5 320  → f 9 5 340 Hz
 320 

31 (UFBA) De acordo com a Mecânica On­du­la­tó­ria, é correto afirmar:


(01) Uma onda sonora, qualquer que seja a sua freqüência, é perceptível a um ouvido humano normal.
(02) O fenômeno conhecido como eco está associado à refração das ondas sonoras.
(04) As ondas sonoras não sofrem difração.
(08) Duas ondas sonoras superpostas podem produzir silêncio em determinados pontos do espaço.
(16) Não ocorre o efeito Doppler em ondas sonoras, caso o observador e a fonte se desloquem com a mesma
velocidade e no mesmo sentido. 24
Resolução:
(01) Falsa; só é perceptível ao ouvido humano uma onda sonora cuja freqüência esteja entre 20 Hz e
20 000 Hz.
(02) Falsa; o fenômeno conhecido como eco está associado à reflexão.
(04) Falsa; as ondas sonoras podem sofrer difração.
(08) Verdadeira, desde que haja oposição de fases de dois pulsos de mesma amplitude, constituindo
uma interferência destrutiva.
(16) Verdadeira, pois a distância entre o observador e a fonte será constante.
São corretas as afirmativas 8 e 16, somando 24.

30
32 Uma fonte sonora que emite um som de freqüência 500 Hz se aproxima de um observador em
repouso, com a velocidade de 72 km/h. Sendo a velocidade do som 340 m/s, calcule a freqüência recebida
pelo observador. 531,25 Hz
Resolução:
vF 5 72 km/h 5 20 m/s
3442441
f 5 500 Hz
Dados
v 5 340 m/s
v0 5 0
 v 1 v0   340 1 0 
f9 5 f   → f 9 5 500  → f 9 5 531,25 Hz
 v 2 vF   340 2 20 

33 (PUC-SP) Determine a velocidade com que um observador deve aproximar-se de uma fonte sonora
(em repouso) cuja freqüência é de 16 000 Hz, para deixar de ouvi-la, sabendo que a velocidade de propagação
do som no ar é de 340 m/s e a máxima freqüência audível, 20 000 Hz. 306 km/h, no mínimo
Resolução:
f 5 16 000 Hz
3442441

vF 5 0
Dados
v 5 340 m/s
f9 5 20 000 Hz
 v 1 v0   340 1 v0 
f9 5 f   → 20 000 5 16 000   → v0 5 85 m/s ou v0 5 306 km/h
 v 1 vF   340 1 0 

34 (Vunesp-SP) Numa experiência clássica, coloca-se numa campânula de vidro, onde se faz o vácuo,
uma lanterna acesa e um despertador que está despertando. A luz da lanterna é vista, mas o som do
despertador não é ouvido. Isso acontece porque:
a) o comprimento de onda da luz é menor que o do som.
b) nossos olhos são mais sensíveis que nossos ­ouvidos.
c) o som não se propaga no vácuo e a luz sim.
d) a velocidade da luz é maior que a do som.
e) o vidro da campânula serve de blindagem para o som, mas não para a luz.
Resolução:
Por ser uma onda mecânica, o som precisa de um meio para se propagar, enquanto a luz sendo uma
onda eletromagnética pode se propagar no vácuo.

31
35 (UFSM-RS) O ouvido humano é capaz de perceber vibrações mecânicas com freqüências que
variam entre 20 Hz e 20 000 Hz. Sabendo-se que a velocidade de propagação do som no ar é de 340 m/s, os
comprimentos de onda correspondentes às freqüências acima, ou seja, aqueles que limitam as ondas sonoras
percebidas pelos humanos, são, respectivamente:
a) 17 m e 0,017 m c) 6,8 ? 103 m e 6,8 ? 106 m e) 5,9 ? 10–2 m e 5,9 ? 101 m
b) 0,017 m e 17 m d) 6,8 ? 10 m e 6,8 ? 10 m
6 1

Resolução:
Sendo v 5 340 m/s; F1 5 20 Hz e F2 5 20 000 Hz
v 5 λf v 5 λf
340 5 λ1 20 340 5 λ2 20 000
340 34 340 17
λ1 5 5 5 17 m λ2 5 5 5 0,017 m
20 2 20000 1000
Resposta: λ1 5 17 m e λ2 5 0,017 m

36 (Ufla-MG) A pesca industrial moderna se utiliza de sonares para localização de cardumes.


Considerando a velocidade do som na água aproximadamente 1 500 m/s, e que o sonar recebe o som de volta
1 s após a emissão, então a distância do barco ao cardume é de:
a) 250 m c) 750 m e) 1 500 m
b) 500 m d) 1 000 m
Resolução:
Sendo v 5 1 500 m/s, S 5 2, e t 5 1s
s 2
v5 → 1500 5 →  5 750 m
t 1
Resposta: , 5 750 m

37 (UEL-PR) Um trem de ondas planas propagando-se na água atinge um obstáculo e sofre um desvio,
tendendo a contorná-lo. Esse fenômeno ondulatório denomina-se:
a) interferência. c) difração. e) reflexão.
b) polarização. d) refração.
Resolução:
Veja definição de difração.

32
38 (UFG-GO) A luz e o som estão fortemente relacio­nados com dois importantes sentidos dos homens: a
visão e a audição. Os órgãos responsáveis pela percepção da luz e do som, os olhos e os ouvidos, recebem energia
transportada pelas ondas luminosas e pelas ondas sonoras, respectivamente. Existem diferenças fundamentais
entre estes dois tipos de ondas. Considerando as caracte­rísticas ondulatórias da luz e do som, pode-se afirmar que:
(01) As ondas sonoras são ondas mecânicas e as luminosas são ondas eletromagnéticas.
(02) O vácuo é o melhor meio para a propagação da luz e do som.
(04) O fato de se poder continuar escutando o ruído de um carro que virou uma esquina mesmo sem
continuar a vê-lo, é devido ao som poder difratar.
(08) Ao passarem do ar para a água, a onda sonora aumenta sua velocidade de propagação e a onda luminosa
diminui.
(16) Num relâmpago os efeitos sonoros e luminosos são simultâneos, porém são percebidos, por uma pessoa
normal, em instantes diferentes, devido à diferença entre a velocidade de propagação do som e da luz.
(32) As transmissões radiofônicas (ondas de rádio que vão da antena da estação até a antena de seu rádio)
são feitas por ondas eletromagnéticas e as ondas que vão do rádio até o ouvinte são ondas sonoras. 61
Resolução:
(01) correta
(02) errada: o som não se propaga no vácuo.
(04) correta
(08) correta
(16) correta
(32) correta
São corretas as afirmativas 01, 04, 08, 16, 32, somando 61.

39 (Vunesp-SP) Um físico está parado à margem de uma rodovia, munido de um medidor de freqüências
sonoras (freqüencímetro). Duas ambulâncias (A e B) vêm pela estrada, com a mesma velocidade e no mesmo
sentido, mantendo entre elas uma distância razoável. As duas ambulâncias estão com as sirenes ligadas e
estas emitem freqüências puras fA e fB. Quando a primeira ambulância (A) já passou pelo físico, ele observa
f
no seu instrumento que as freqüências das duas sirenes são iguais. Qual a relação A ?
fB
(Dados: velocidade do som 5 340 m/s, velocidade das ambulâncias 5 125 km/h.)
a) 1,00 c) 0,50 e) 1,23
b) 2,46 d) 0,81
Resolução:
Na situação descrita quando uma das ambulâncias passou pelo físico (v 5 125 km/h,  
vs 5 340 m/s 5 1 224 km/h)
vnegativa v positiva

B A
Segundo a convenção de sinais para o efeito Doppler, temos:
 v  v0   1 224 2 0   1 224 
f B9 5 fB  5 fB   5 fB 

 v  vf   1 224 2 125   1 099 
 v  v0   1 224 2 0   1 224 
f 9A 5 fA   5 fA  1 224 1 125  5 fA  1 349 
 v  v f 

Se f9A 5 f9B
 1 224   1 224 
fA   5 fB 
 1 349   1 099 
fA 1 349
5 . 1,23
fB 1 099
Resposta: e

33
F11 — Eletrostática
p. 54

1 (Esam-RN) As palavras que completam cor­retamente as lacunas do texto abaixo são, respectivamente:
Se a um corpo eletricamente neutro acrescentamos par­tículas negativas, desaparece o equilíbrio de cargas.
O efeito total das partículas negativas supera o das positivas e podemos dizer que o corpo está carregado
negativamente. Podemos também carregar positivamente um objeto partículas e
deixando, portanto, um excesso de cargas .
a) acrescentando; negativas; positivas d) acrescentando; positivas; negativas
b) retirando; negativas; positivas e) retirando; positivas; positivas
c) retirando; positivas; negativas
Resolução:
As palavras que completam corretamente as lacunas do texto são: retirando; negativas; positivas.

2 (Cesgranrio-RJ) Um pedaço de cobre ­eletricamente isolado contém 2 ? 1022 elétrons livres, sendo a
carga de cada um igual a 21,6 ? 10219 C. Para que o metal adquira uma carga de 3,2 ? 1029 C, será preciso
remover um em cada quantos desses elétrons livres? 1 em cada 1012 elétrons
Resolução:
Para adquirir carga Q 5 3,2 ? 1029 C deverão ser removidos n elétrons, ou seja:
Q 5 n ? e  →  3,2 ? 1029 5 n ? 1,6 ? 10219
n 5 2 ? 1010 elétrons
A proporção seguinte permite o cálculo da razão pedida:
2 ? 1022
14243

2 ? 1010 elétrons → 2 ? 1022 elétrons x 5


2 ? 1010
1 elétron → x 5 10 elétrons
12

Portanto, será preciso remover 1 em cada 1012 elétrons.

3 (Unisinos-RS) Em muitos equipamentos elétricos é recomendado o uso de um fio terra para eliminar
eventuais cargas elétricas indesejáveis.
Uma esfera metálica (A), eletrizada positivamente, é encostada numa outra esfera também metálica (B),
neutra, que está num pedestal isolante. Após a separação das esferas, a esfera (B) estará eletrizada com:
a) excesso de nêutrons c) excesso de elétrons e) excesso de prótons
b) falta de nêutrons d) falta de prótons
Resolução:
a) Se o corpo tem carga de 6,4 mC, significa que há excesso de prótons e que, do corpo, foram
retirados elétrons com carga equivalente a 26,4 mC.
Dessa forma:
Q 5 n ? e  →  26,4 ? 1026 5 n(21,6 ? 10219)
n 5 4 ? 1013 elétrons
b) Q 5 n ? e  →  216 ? 1029 5 n(21,6 ? 10219)
n 5 1011 elétrons

34
4 (Unifesp-SP) Em uma atividade experimental de Eletrostática, um estudante verificou que, ao eletrizar
por atrito um canudo de refresco com um papel toalha, foi possível grudar o canudo em uma parede, mas o
papel toalha não. Assinale a alternativa que pode explicar corretamente o que o estudante observou.
a) Só o canudo se eletrizou, o papel toalha não se eletriza.
b) Ambos se eletrizam, mas as cargas geradas no papel toalha escoam para o corpo do estudante.
c) Ambos se eletrizam, mas as cargas geradas no canudo escoam para o corpo do estudante.
d) O canudo e o papel toalha se eletrizam positivamente, e a parede tem carga negativa.
e) O canudo e o papel toalha se eletrizam negativamente, e a parede tem carga negativa.
Resolução:
Ao se atritar o canudo com o papel toalha, ambos se eletrizam.
O papel toalha, por ser melhor condutor que o canudo, neutraliza-se em contato com o estudante.

Em questões como a 5, a resposta é dada pela soma dos nú­meros que identificam as alternativas corretas.
5 (UEM-PR) Das afirmativas a seguir, assinale o que for correto.
(01) Um corpo eletricamente neutro é desprovido de carga elétrica.
(02) A carga elétrica é quantizada.
(04) A carga elétrica de um elétron é, em módulo, menor que a carga do próton.
(08) Nos isolantes, os elétrons se deslocam livremente ao longo do material que os constitui.
(16) Sempre que um condutor for eletrizado por indução, sua carga será de sinal oposto ao da carga do
corpo indutor.
(32) Atritando-se corpos feitos do mesmo material, eles adquirem cargas elétricas de mesmo sinal.
(64) O nanocoulomb é um submúltiplo da unidade de carga elétrica. 82
Resolução:
(01) Incorreta. Um corpo eletricamente neutro possui o mesmo número de prótons e elétrons.
(02) Correta. A carga elétrica é quantizada, pois depende do número de elétrons e de prótons.
(04) Incorreta. O módulo da quantidade de carga elétrica do próton é igual ao do elétron.  
|qp| 5 |qe| 5 e 5 1,6 ? 10−19C.
(08) Incorreta. Nos isolantes existem cargas elétricas livres em pequena quantidade.
(16) Correta. Na eletrização por indução, o induzido adquire carga de sinal oposto à do indutor.
(32) Incorreta. Corpos de mesmo material, quando atritados, não adquirem carga elétrica.
(64) Correta. 1nC é igual a 1029C.

35
6 (UEPB) Para evitar que um refrigerador possa provocar um choque elétrico no usuário, os
fabricantes recomendam aos consumidores que, na instalação elétrica deste eletrodoméstico, o proprietário
deve instalar, além dos fios fase e neutro, o fio terra. Baseado no seu conhecimento de Eletricidade, analise
as proposições a seguir.
I. Os íons negativos acumulados na terra fluem através do fio terra e vão neutralizar as cargas positivas,
em excesso, existentes na superfície metálica da geladeira.
II. As cargas elétricas positivas, em excesso, que se acumulam na superfície metálica da geladeira, fluem
através do fio terra e vão neutralizar os elétrons existentes na terra.
III. As cargas elétricas negativas, em excesso, na superfície metálica da geladeira fluem através do fio terra e
se acumulam na terra.
Com base na análise feita, assinale a alternativa correta que justifica a recomendação do fabricante.
a) Apenas a proposição III é verdadeira.
b) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
c) Apenas a proposição I é verdadeira.
d) Apenas a proposição II é verdadeira.
e) Todas as proposições são verdadeiras.
Resolução:
As cargas elétricas em excesso na superfície metálica da geladeira são anuladas através do
movimento de elétrons no fio conectado à Terra. Se há excesso de cargas positivas na superfície
metálica, elétrons se deslocam da Terra para a superfície metálica. Se o excesso é de cargas negativas,
elétrons se deslocam da superfície metálica para a Terra.

7 Considere as seguintes afirmativas:


a) Somente corpos carregados positivamente atraem corpos neutros.
b) Somente corpos carregados negativamente atraem corpos neutros.
c) Um corpo carregado pode atrair ou repelir um corpo neutro.
d) Se um corpo A eletrizado positivamente atrai um outro corpo B, podemos afirmar que B está carregado
negativamente.
e) Um corpo neutro pode ser atraído por um corpo eletrizado.
Quais delas são verdadeiras? Somente a e
Resolução:
a) Falsa; os corpos carregados negativamente também podem atrair um corpo neutro.
b) Falsa; podem estar carregados positivamente.
c) Falsa; um corpo carregado não pode repelir um corpo neutro.
d) Falsa; o corpo B pode ser neutro.
e) Verdadeira; um corpo neutro pode ser atraído por um corpo eletrizado por meio da indução  
eletrostática.

36
8 (PUC-SP) Responda às questões abaixo:
a) A figura representa um eletroscópio do tipo pêndulo elétrico. Qual sua
função? Explique, detalhadamente, como funciona.
b) O que ocorrerá se ligarmos um condutor eletrizado à terra? Justifique.
fio
Resolução: isolante

a) A função do pêndulo eletrostático é verificar se um corpo está


ou não eletrizado. esfera de
isopor coberta
Aproximando o corpo em teste da esfera do pêndulo, se por uma fina
carregado, o corpo induzirá a esfera e esta será atraída. camada metálica

b) O condutor ficará descarregado.


A terra se comporta como um enorme reservatório condutor  
de elétrons; ligando o condutor eletrizado à terra, esta irá  
fornecer ou retirar os elétrons faltantes ou em excesso, até que a carga elétrica do corpo fique nula.

9 (Vunesp-SP) Uma esfera metálica carregada, M, é aproximada de um isolante


M
eletroscópio de folhas de alumínio, conforme o esquema da figura. A carcaça metálica T

R do eletroscópio está em contato elétrico permanente com o solo. Enquanto a esfera R


M estava muito afastada do eletroscópio estabeleceu-se um contato elétrico transitório
entre T e R. Qual é a afirmação correta em relação à experiência em apreço?
a) As folhas só abrirão quando M tocar em T.
b) As folhas só abrirão quando M tocar em R.
c) As folhas só abrirão se o contato entre T e R for mantido permanentemente.
d) As folhas só abrirão se a carcaça R receber uma carga de mesmo valor, mas de sinal oposto ao de M.
e) As folhas abrirão à medida que M for se aproximando de T.
Resolução:
Estando inicialmente descarregado, o eletroscópio sofrerá uma indução crescente à medida que M
for se aproximando de T.

10 (Unicruz-RS) A esfera eletricamente neutra de um pêndulo eletrostático é aproximada da esfera de


um eletroscópio de folhas carregado eletricamente, sendo atraída e sofrendo uma indução. Em seguida,
ocorre um contato entre elas. O que acontecerá, após este contato, com a abertura entre as folhas do
eletroscópio e com as esferas, respectivamente?
a) aumentará; serão atraídas d) diminuirá; serão atraídas
b) aumentará; serão repelidas e) não se alterará; serão repelidas
c) diminuirá; serão repelidas
Resolução:
A esfera do pêndulo é atraída inicialmente pela esfera do eletroscópio porque esta encontra-se
inicialmente carregada. Após o contato a esfera do pêndulo adquire parte da carga da esfera do
eletroscópio. Há repulsão entre as esferas, pois estas passam a ter cargas de mesmo tipo. As folhas do
eletroscópio se aproximam, pois este perdeu cargas para a esfera do pêndulo.

37
p. 58

11 (Vunesp-SP) Duas esferas condutoras idênticas carregadas com cargas 1Q e 23Q, inicialmente


separadas por uma distância d, atraem-se com uma força elétrica de intensidade (módulo) F. Se as esferas são
postas em contato e, em seguida, levadas de volta para suas posições originais, a nova força entre elas será:
a) maior que F e de atração c) igual a F e de repulsão e) maior que F e de repulsão
b) menor que F e de atração d) menor que F e de repulsão
Resolução:
Situação inicial:
k ? (1Q) ? (23Q) k ? Q2
F5 → F 5 3
d2 d2
após contato (repulsão)
�Q �3Q �Q �Q

Situação final:
k ? ( 2Q) ? ( 2Q) k ? Q2
F9 5 → F 9 5 ( F9 , F )
d2 d2

12 (UCPR) Uma carga elétrica repele um pêndulo elétrico a 5 cm de distância, enquanto uma outra
carga de mesmo sinal, para provocar a mesma repulsão, deve estar a 10 cm de distância. A segunda carga é:
a) o dobro da primeira c) o quádruplo da primeira e) a metade da primeira
b) o triplo da primeira d) o quíntuplo da primeira
Resolução:
5 cm 10 cm
F F�

q1 q2
Q

k ? Q ? q1 k ? Q ? q2
F5 F9 5
52 102
k ? Q ? q1 k ? Q ? q2
F 5 F9 → 5 → q2 5 4q1
52 10 2

13 (Cesgranrio-RJ) Dois pequenos corpos eletricamente carregados são lentamente afastados um do


outro. A intensidade da força da interação (F) varia com a distância (d) entre eles, segundo o gráfico:
a) b) c) d) e)
F F F F F

0 d 0 d 0 d 0 d 0 d

Resolução:
De acordo com a lei de Coulomb, a intensidade da força de interação eletrostática é inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre as cargas.

38
14 (PUC-RJ) Sejam duas pequenas esferas metálicas, idênticas, distantes 2,0 cm, com cargas 6q e 22q.
Colocando-as em contato e, em seguida, afastando-as novamente de 2,0 cm, a razão entre as intensidades
das forças de interação nas situações inicial e final é de:
a) 3 c) 6 e) 12
b) 4 d) 8
Resolução:
Na situação inicial:
k ? 6Q ? ( 22Q)
F5 5 3k ? Q2
22
�6Q �2Q

C B 2Q 2Q

Após o contato:
F9 5 k ? |2Q ? 2Q| 5 k ? Q2
F 3k ? Q2
5 53
F9 k ? Q2

p. 59

15 (Unifor-CE) O esquema a seguir representa as posições das cargas elétricas fixas Q1 e Q2 e, também,
da carga q, livre e em equilíbrio estático.
Q1 q Q2

d
3
d

Pelas indicações do esquema, é válida a relação:


Q1
a) Q2 5 9 ? Q1 c) Q2 5 3 ? Q1 e) Q2 5
4
Q1
b) Q2 5 4 ? Q1 d) Q2 5
3
Resolução:
Para o equilíbrio:
k ? Q1 ? q k ? Q2 ? q
F1, q 5 F2, q → 2
5 2
→ Q2 5 4 Q1
 d  2d 
   
3 3

39
16 (Efoa-MG) Duas pequenas esferas condutoras idênticas, separadas por uma distância d e carregadas
com cargas elétricas Q e 3 ? Q, repelem-se com a força de 3,0 ? 1025 N. Suponha, agora, que as esferas são
postas em contato e, finalmente, levadas de volta às suas posições originais.
a) Qual é a carga final de cada esfera? 2Q e 2Q
b) Qual é a nova força de repulsão entre elas? 4 ? 1025 N
Resolução:
a)
Q 3Q Q� Q�
Q 1 3Q
Q9 5 → Q9 5 2Q
2
k ? Q ? 3Q 3 ? k ? Q2 k ? Q2
b) F 5 → 3 ? 1025
5 → 5 1025 (I)
d2 d2 d2
k ? 2 Q ? 2Q 4 ? k ? Q2
F9 5 → F 9 5 (II) → F
d2 d2
(I)  →  (II) F9 5 4 ? 1025 N

17 (UFSC) Três cargas estão dispostas nos vértices de um triângulo eqüilátero, conforme �2Q

se encontra representado na figura ao lado. A direção e o sentido da resultante das forças


coulombianas que atuam na carga 12Q é(são):
(01) vertical e orientada para baixo.
(02) vertical e orientada para cima.
(04) horizontal e orientada para a esquerda. �Q �Q
(08) horizontal e orientada para a direita.
(16) orientada ao longo da reta que une 12Q e 2Q.
(32) orientada ao longo da reta que une 12Q e 1Q.
(64) nula, porque os módulos de 1Q e 2Q são iguais. 8
Resolução:
F1 A força elétrica entre Q e 2Q é de repulsão e dada por
k Q ? 2Q k ? 2 Q2 2 kQ2
F1 5 5 5
d 2
 2
2
�2Q
FR A força elétrica entre 2Q e 2Q é de atração e dada por
k 2Q ? 2 Q k ? 2 Q2 2 kQ2
F2 5 5 5
d2 2 
A resultante vetorial (ver figura) será horizontal e orientada para a
F2
� �
direita.

�Q � �Q

40
18 (UFMS) Duas cargas elétricas, de mesma massa (m 5 1023 kg) e de mesmo
sinal, estão sus­pen­sas nas extremidades de dois fios de massa desprezível, conforme
a figura. Sendo q1 5 5 ? 1027 C e supondo que o sistema fique em equilíbrio, q1 45� 45� q2
q
quando as cargas se mantêm separadas de 3 m, qual é a razão (quociente) 2 ?
q1
3m
2
(Dados: sen 45° 5 cos 45° 5 , g 5 10 m/s2, k 5 9 ? 109 N ? m2/C2.) 40
2
Resolução:
Vamos calcular q2 analisando as forças que atuam sobre esta carga
P2 5 m2g 5 10−3 ? 10 5 10−2 5 0,01
45° k ? q1 ? q2 9 ? 109 ? 5 ? 1027 ? q2
T
Fel 5 5 5 500 q2
d2 32
Ty
Como o ângulo é 45° pode-se mostrar que Tx 5 Ty,
decompondo a tração T nos eixos x e y.
Tx Fel
P2
Se Tx 5 Ty → P2 5 Fel → 0,01 5 500 q2
0,01
q2 5 5 2 ? 1025 C
500
q2
Calculando a razão
q1
q2 2 ? 1025
5 5 0,4 ? 102 5 40
q1 5 ? 1027
q
Resposta: 2 5 40
q1

19 (UFRS) A figura abaixo representa duas cargas elétricas puntiformes positivas, 1q e 14q, mantidas
fixas em suas posições.
A B C D E

�q �4q

Para que seja nula a força eletrostática resultante sobre uma terceira carga puntiforme, esta carga deve ser
colocada no ponto:
a) A c) C e) E
b) B d) D
Resolução:
Devemos ter:
F2 Q F1
q 4q
d1 d2

k?q?Q k ? 4q ? Q
F1 5 F2 → 5
d1
2
d22
1 4
5 2
d1
2
d2
d2 5 2d1
O ponto deverá ser o ponto B.

41
20 (UFPE) Nos vértices de um triângulo isósceles, qA

de lado L 5 3,0 cm e ângulo de base 30°, são colocadas


as cargas pontuais qA 5 2,0 mC e qB 5 qC 5 3,0 mC. L L
Qual a intensidade da força elétrica, em N, que atua
sobre a carga qA? 60 N 30° 30°
Resolução: qB qC

Representando as forças que agem sobre qA, temos:


R

FCA FBA

qA
120°

30° 30°
qB qC

Como qB 5 qC, vem:


k ? qB ? q A 9 ? 109 ? 3 ? 1026 ? 3 ? 1026
FBA 5 FCA 5 → F 5 F 5
L2 BA CA
(3 ? 1022)2
FBA 5 FCA 5 60 N
O módulo de R é:
1
R2 5 F2BA 1 F2CA 1 2 ? FBA ? FCA ? cos 120° → R2 5 602 1 602 1 2 ? 60 ? 60 ?
2
R 5 60 N

21 (UFPI) Duas massas iguais de 4,8 gramas, cada uma, originalmente neutras, estão fixadas em pontos
separados entre si pela distância D. Um número n de elétrons é retirado de cada uma das massas de modo
que a força de repulsão eletrostática entre elas compense exatamente a força de atração gravitacional. A
constante da Lei de Coulomb é dada por k 5 9,0  109 N ? m2/C2, a constante da Lei de Newton da gravitação
é G 5 6,7  10211 N ? m2/(kg)2 e a carga do elétron é q 5 1,6  10219 C. O número n de elétrons retirado de
cada uma das massas é igual a:
a) 2,6  102 c) 2,6  104 e) 2,6  106
b) 2,6  103 d) 2,6  105
Resolução:
D
m m

Fe Fg Fg Fe

No equilíbrio, temos:
k?q?q G?m?m
Fe 5 Fg → 5
D 2
D2
9 ? 10 ? q 5 6,7 ? 10−11 ? 4,8 ? 10−3 ? 4,8 ? 10−3
9 2

q 5 ± 4,1 ? 10−13 C
Logo: q 5 4,1 ? 10−13 C
Daí, vem:
q 5 n, → 4,1 ? 10−13 5 n ? 1,6 ? 10−19 → n 5 2,6 ? 106 elétrons

42
22 (UFRJ) Duas cargas, q e 2q, são mantidas fixas a uma distância d uma da outra. Uma terceira carga
q0 é colocada no ponto médio entre as duas primeiras, como ilustra a figura A. Nessa situação, o módulo da
força eletrostática resultante sobre a carga q0 vale FA.
q0

q d d �q
2 2
figura A
P q0
A carga q0 é então afastada dessa posição ao longo da mediatriz entre
as duas outras até atingir o ponto P, onde é fixada, como ilustra a
figura B. Agora, as três cargas estão nos vértices de um triângulo
eqüilátero. Nessa situação, o módulo da força eletrostática resultante d d
F F
sobre a carga q0 vale FB. Calcule a razão A . A 5 8
FB FB
Resolução:
Na posição inicial, temos: q �q
d
F1
figura B
q0 F2

k q0 q 4kq0q
F1 5 F2 5 2 → F1 5 F2 5
 d d2
 
2
8kq0q
FA 5 F1 1 F2 → FA 5
d2
Na outra situação, temos:
F1

q0 60°

FB
60°
60°

F2

q �q

kq0q
F1 5 F2 5
d2
kq0q 1
FB 5 2 F1 cos 60° → FB 5 2 ? ?
d2 2
kq0q
FB 5 2
d
8kq0q
FA F
5 d
2
Portanto: → A 58
FB kq0q FB
d 2

43
p. 65

23 (UFU-MG) Uma carga positiva gera um campo elétrico E no vácuo, cuja intensidade varia com a
distância da carga (x) de acordo com o gráfico abaixo:
12
11
10
9
8
7

E(N/C)
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 x (m)

De acordo com as informações dadas, assinale (V) para cada afirmativa verdadeira e (F) para cada afirmativa
falsa.
V a) A carga elétrica geradora do campo apresentado na figura possui módulo igual a 5,0 3 10210 C.
F b) O campo elétrico a 1,0 m da carga geradora tem intensidade igual a 2,0 N/C.
V c) A intensidade da força elétrica sobre uma carga negativa Q 5 21 3 10212 C, colocada a 1,5 m da carga
geradora, vale 2,0 3 10212 N.
F d) O vetor campo elétrico da figura, em um ponto P, tem a direção da reta que une P à carga geradora, com
o sentido de aproximação da carga.
Resolução:
1. (Verdadeira)
Se x 5 1 m, obtemos E 5 4,5 N/C. Logo:
Q Q
E 5 k 2 → 4,5 5 9 ? 109 ? 2 → Q 5 5 ? 10210 C
d 1
2. (Falsa)
3. (Verdadeira)
Se x 5 1,5 m, obtemos E 5 2 N/C. Logo:
F 5 E → F 5 1 ? 10−12 ? 2 → F 5 2 ? 10−12 N
4. (Falsa)
Como a carga geradora do campo é positiva, o vetor campo elétrico tem o sentido de afastamento da
carga.

24 (Mack-SP) Um corpúsculo dotado de carga elétrica negativa é abandonado, a partir do repouso, no


interior de um campo elétrico uniforme, gerado por duas placas metálicas, paralelas entre si e carregadas com
cargas iguais e de sinais diferentes. O movimento adquirido por esse corpúsculo, em relação às placas, é:
a) retilíneo e uniforme.
b) retilíneo uniformemente retardado.
c) retilíneo uniformemente acelerado.
d) circular uniforme.
e) acelerado com trajetória parabólica.
Resolução:
Como o campo elétrico é uniforme, a carga fica sujeita a uma força resultante (elétrica) constante,
adquirindo um movimento retilíneo acelerado.

44
25 (Mack-SP) Duas cargas elétricas puntiformes positivas, distantes 3,0 ? 1023 m uma da outra,
interagem mutuamente com uma força de repulsão eletrostática de intensidade 8,0 ? 103 N. A intensidade
do vetor campo elétrico gerado por uma delas (Q1) no ponto onde se encontra a outra (Q2) é 2,0 ? 109 V/m. O
valor da carga elétrica Q2 é:
a) 0,25 nC c) 2,0 nC e) 4,0 mC
b) 0,25 mC d) 2,0 mC
Resolução:
De acordo como enunciado, temos:
V
r � 3 � 10�3 m E � 2 � 109
� � m

Q1 Q2 � ?

Sabendo-se que a força elétrica trocada entre as cargas tem intensidade 8 ? 103 N, a carga elétrica Q2
pode ser obtida pela expressão:
F 5 |Q2| ? E
8 ? 103 5 |Q2| ? 2 ? 109
[ |Q2| 5 4 ? 10−6 C ou |Q2| 5 4 mC

26 (UFRJ) Em dois vértices opostos de um quadrado de lado a estão fixas duas Q P

cargas puntiformes de valores Q e Q9. Essas cargas geram, em outro vértice P do 60°
quadrado, um campo elétrico E, cuja direção e sentido estão especificados na figura
a E
ao lado.
Q 3
Indique os sinais das cargas Q e Q9 e calcule o valor da razão .
Q9 3
Q�
Resolução: a
Decompondo o campo elétrico E, temos:
E1
Q

60°

E E2

Q�

As componentes horizontal e vertical de E são os campos gerados por Q e Q9, respectivamente. Esses
campos apontam para as cargas que, portanto, são ambas negativas. Calculando os campos, obtemos:
Q Q 1 Q
E1 5 k 2 → E ? cos 60° 5 k 2 → E ? 5k 2 
a a 2 a
Q9 Q9 3 Q9
E 2 5 k 2 → E ? sen 60° 5 k 2 → E ? 5k 2 x
a a 2 a
Fazendo  : x, vem:
1 Q
E? k
2 5 a2 → Q 5 1 5 3
3 Q9 Q9 3 3
E? k 2
2 a

45
27 (UFAL) Considere um retângulo de lados 3,0 cm e 4,0 cm. Uma carga elétrica q colocada num
dos vértices do retângulo gera no vértice mais distante um campo elétrico de módulo E. Nos outros dois
vértices, o módulo do campo elétrico é:
E E 4E 5E 25E 25E
a) e c) e e) e
9 16 3 3 9 16
4E 3E 5E 5E
b) e d) e
25 16 4 3
Resolução:
q 4 cm E1

3 cm d

E2 E

d2 5 32 1 42  →  d 5 5 cm
k? q k? q k? q
E5 → E5 5
d 2
5 2
25
k? q k? q 25
E1 5 5 → E1 5 ?E
42 16 16
k? q k? q 25
E2 5 5 → E2 5 ?E
32 9 9

28 (UFMG) Em um experimento, o Professor Ladeira observa o movimento de uma gota de óleo,


eletricamente carregada, entre duas placas metálicas paralelas, posicionadas horizontalmente. A placa
superior tem carga positiva e a inferior, negativa, como representado nesta figura:

placa superior

gota

placa inferior

Considere que o campo elétrico entre as placas é uniforme e que a gota está apenas sob a ação desse campo e
da gravidade.
Para um certo valor do campo elétrico, o Professor Ladeira observa que a gota cai com velocidade constante.
Com base nessa situação, é correto afirmar que a carga da gota é:
a) negativa e a resultante das forças sobre a gota não é nula.
b) positiva e a resultante das forças sobre a gota é nula.
c) negativa e a resultante das forças sobre a gota é nula.
d) positiva e a resultante das forças sobre a gota não é nula.
Resolução:
Representando as forças sobre a gota de óleo, temos:
F
E

Como a gota cai com velocidade constante (a 5 0), vem: F 5 P.


A lança elétrica é vertical e para cima. Portanto, a gota é repelida pela placa negativa e atraída pela
placa positiva (o campo elétrico é vertical e para baixo). Como F 5 q E, a carga elétrica da gota deve
ser negativa, pois F e E têm sentidos contrários.

46
29 (ITA-SP) Em uma impressora a jato de tinta, gotas de certo tamanho são ejetadas de um pulverizador
em movimento, passam por uma unidade eletrostática onde perdem alguns elétrons, adquirindo uma carga
q, e, a seguir, se deslocam no espaço entre placas planas paralelas eletricamente carregadas, pouco antes
da impressão. Considere gotas de raio igual a 10 mm lançadas com velocidade de módulo v 5 20 m/s entre
placas de comprimento igual a 2,0 cm, no interior das quais existe um campo elétrico vertical uniforme,
cujo módulo é E 5 8,0 3 104 N/C (veja figura). Considerando que a densidade da gota seja de 1 000 kg/m3 e
sabendo-se que a mesma sofre um desvio de 0,30 mm ao atingir o final do percurso, o módulo da sua carga
elétrica é de:
a) 2,0 3 10214 C c) 6,3 3 10214 C e) 1,1 3 10210 C
b) 3,1 3 10 C
214
d) 3,1 3 10 C
211

E
v
0,30 mm

2,0 cm

Resolução:
• Na horizontal as gotas executam movimento uniforme: x 5 vt (1)
1 2
• Na vertical as gotas executam movimento uniformemente acelerado: y 5 at (2)
2
1 x2
• Combinando (1) e (2), obtemos a equação da trajetória: y 5 a ? 2 (3)
2 v
• Considerando-se que a resultante das forças atuantes é a força elétrica:
|q| E
R 5 Fe → ma 5 |q| E [ a5 (4)
m
1 |q| E x 2
• Substituindo-se (4) em (3): y 5 ? ? 2
2 m v
|q| E x 2 2 V v 2 y
• Como m 5 ρV, o desvio y é dado por: y 5 → |q| 5
2 V v 2
E x2
4
2 ? 1 000 ? π ? (10 ? 1026)3 ? 400 ? 0,3 ? 1023
[ |q| 5 3
8 ? 104 ? 4 ? 1024
|q| . 3,1 ? 10 C214

47
p. 66
30 (PUC-SP) Seis cargas elétricas puntiformes se encontram no vácuo fixas nos vértices de um
hexágono regular de lado ,. As cargas têm mesmo módulo, |Q|, e seus sinais estão indicados na figura.
A B
� �

F � � C

� �
E D

(Dados: constante eletrostática do vácuo 5 k0 5 9,0 ? 109 N ? m2/C2; , 5 3,0 ? 101 cm; |Q| 5 5,0 ? 1025 C.)
No centro do hexágono, o módulo e o sentido do vetor campo elétrico resultante são, respectivamente:
a) 5,0 ? 106 N/C, de E para B. c) 5,0 ? 106 N/C, de A para D. e) 1,0 ? 107 N/C, de E para B.
b) 5,0 ? 10 N/C, de B para E.
6
d) 1,0 ? 10 N/C, de B para E.
7

Resolução:
Sendo as cargas elétricas fixas, de mesmo módulo, e sabendo-se que a distância entre as cargas,
colocadas nos vértices do hexágono regular, e o ponto central é a mesma, os campos elétricos
estabelecidos estão mostrados na figura abaixo:
A B
� �

E E
E

F � � C
E E

E

� �
E D

Assim, o campo resultante no centro aponta de E para B e tem intensidade:


Ecentro 5 2 ? E
|Q|
Ecentro 5 2 ? k 2

5 ? 1025
Ecentro 5 2 ? 9 ? 109 ?
(3 ? 1021)2
N
[ Ecentro 5 1 ? 107
C

48
31 (UFSC) Uma bolinha, carregada negativamente, é pendurada em um
di­na­mô­me­tro e colocada entre duas placas paralelas, carregadas com cargas de
mesmo módulo, de acordo com a figura ao lado. O orifício por onde passa o fio,
A
que sustenta a bolinha, não altera o campo elétrico entre as placas, cujo mó­du­lo
é 4 ? 10 N/C. O peso da bolinha é 2 N, mas o di­na­mô­me­tro registra 3 N, quando
6
B
a bolinha alcança o equilíbrio. Resposta: 10
(01) A placa A tem carga positiva e a B, negativa.
(02) A placa A tem carga negativa e a B, positiva.
(04) Ambas as placas têm carga positiva.
(08) O módulo da carga da bolinha é de 0,25 ? 1026 C.
(16) O módulo da carga da bolinha é de 4,0 ? 1026 C.
(32) A bolinha permaneceria em equilíbrio, na mesma posição do caso anterior, se sua carga fosse positiva e
de mesmo módulo.
Resolução:

A
T (3 N)
E q�0
F P (2 N)
B

• T . P  →  F e P no mesmo sentido
• q , 0 e F descendente → E ascendente e A é negativa e B positiva.
• F 5 T 2 P  →  E ? |q| 5 T 2 P  →  4 ? 106 ? |q| 5 3 2 2  →  |q| 5 0,25 ? 1026 C e q 5 20,25 ? 1026 C
• Se q . 0, o equilíbrio se estabelece em outra posição, uma vez que F muda de sentido.
São corretas as afirmativas 2 e 8, somando 10.

32 (UnB-DF) Na região entre duas placas planas e paralelas, carregadas com cargas iguais e de sinais
opostos, há um campo elétrico uniforme, de módulo igual a 4 N/C. Um elétron, de carga igual a 1,6 ? 10219 C,
é abandonado, a partir do repouso, junto à superfície da placa carregada negativamente e atinge a superfície
da placa oposta, a 2 cm de distância da primeira, em um intervalo de tempo de 2,0 ? 1028 s. Considerando a
massa do elétron igual a 9,1 ? 10231 kg, de­termine, em km/s, a velocidade do elétron no ­momento em que ele
atinge a segunda placa, ­tomando somente a parte inteira de seu re­sul­tado. 2 ? 103 km/s
Resolução:
� � � � � � � � � � �

d � 2 • 10�2 m
FR
E
elétron (v0 � 0)

� � � � � � � � � � �

a a
d 5 v0 ? t 1 ? t 2 → 2 ? 1022 5 ? (2 ? 1028)2 → a 5 1014 m/s 2
2 2
FR 5 m ? a  →  FR 5 9,1 ? 10231 ? 1014 5 9,1 ? 10217 N
m ? v2 m ? v02
T FR 5 E → FR ? d ? cos 0° 5 2 →
C 2 2
9,1 ? 10231 ? v 2
→ 9,1 ? 10217 ? 2 ? 1022 ? 1 5 → v 5 2 ? 106 m/s ou 2 ? 103 km/s
2

49
p. 72
33 (UFCE) Duas cargas puntiformes de valores Q e 23Q estão separadas por uma distância de 104 cm,
conforme a figura. O ponto A e pontos infinitamente distantes das cargas têm potencial nulo. Determine, em
centímetros, a distância entre a carga 23Q e o ponto A. 78 cm
Q �3Q
A

Resolução:
(VA � 0)
Q1 � q A Q2 � �3q

104 � x x

Calculando os potenciais V1 e V2 criados por Q1 e Q2 no ponto A:


Q1 q
V1 5 k ? → V1 5 k ?
(104 2 x) (104 ? x)
Q2 q
V2 5 k ? → V2 5 23k ?
x x
O potencial VA é a soma de V1 e V2:
q q
VA 5 V1 1 V2 → 0 5 k ? 2 3k ?
(104 2 x) x
q q 3 1
3k ? 5k? → 5
x (104 2 x) x (104 2 x)
x 5 78 cm

34 (Cesgranrio-RJ) Nas figuras, três cargas positivas e pontuais Q são localizadas sobre a circunferência
de um círculo de raio R de três maneiras diferentes. As afirmações seguintes se referem ao potencial eletros­
tático em O, centro da circunferência (o zero dos potenciais está no infinito).
QQ Q QQQ

I. O potencial em O nas figuras I e III é dirigido para baixo. R R R

II. O potencial em O tem o mesmo valor (não-nulo) nos três casos. O O O


Q Q
III. O potencial em O na figura II é nulo.
Q
(I) (II) (III)
Está(ão) certa(s) a(s) afirmação(ões):
a) I e II somente c) III somente e) I e II somente
b) II somente d) I somente
Resolução:
Nas três situações as cargas estão colocadas à mesma distância do centro O, causando em O,
portanto, o mesmo potencial.

35 (Mack-SP) Ao abandonarmos um corpúsculo, eletrizado positivamente com carga elétrica de 2,0 mC,


no ponto A de um campo elétrico, ele fica sujeito a uma força eletrostática que o leva para o ponto B, após
realizar o trabalho de 6,0 mJ. A diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B desse campo elétrico é:
a) 1,5 kV c) 4,5 kV e) 7,5 kV
b) 3,0 kV d) 6,0 kV

Resolução:
A relação entre o trabalho da força elétrica e a diferença de potencial é dada por
T 5 qV → 6 ? 10−3 5 2 ? 10−6 U → U 5 3 ? 103 V 5 3,0 kV

50
Em questões como a 36, as alternativas verdadeiras devem ser marcadas na coluna I e as falsas, na II.
36 (UFSE) Considere duas cargas puntiformes Q1 5 1,0 mC e Q2 5 24,0 mC, separadas de 6,0 cm, no
vácuo, onde a constante eletrostática vale k 5 9,0 ? 109 N ? m2/C2.

Q1 Q2
Analise as afirmações que seguem.
I – II
0 – 0 A intensidade da força elétrica exercida por Q2 sobre Q1 vale 1,0 ? 103 N.
1 – 1 O módulo do vetor campo elétrico resultante no ponto médio entre Q1 e Q2 vale 5,0 ? 107 V/m.
2 – 2 O potencial elétrico devido às cargas Q1 e Q2 no ponto médio entre Q1 e Q2 vale 9,0 ? 103 V.
3 – 3 O ponto, sobre a reta que passa por Q1 e Q2, em que o módulo do vetor campo elétrico resultante é
nulo está a 2,0 cm de Q1 e a 4,0 cm de Q2.
4 – 4 Sobre a reta que passa por Q1 e Q2, um ponto em que o potencial elétrico resultante é nulo está a
2,0 cm de Q1 e a 8,0 cm de Q2.
Resolução:
0 – 0 (Falsa)
Q1 Q2 1 ? 1026 ? 4 ? 1026
F5k → F 5 9 ? 10 9
? → F 5 1,0 ? 101 N
d 2
(6 ? 10 )
22 2

1 – 1 (Verdadeira)
3 cm E1 E2
Q1 Q2
3 cm

Q1 Q 1 ? 1026 4 ? 1026
ER 5 E1 1 E 2 → ER 5 k 1 k 22 → ER 5 9 ? 109 ? 1 9 ? 109 ?
d1
2
d2 (3 ? 10 )
22 2
(3 ? 1022)2
ER 5 1 ? 107 1 4 ? 107
ER 5 5 ? 107 V/m
2 – 2 (Falsa)
Q1 1 ? 1026
V1 5 k → V1 5 9 ? 109 ? → V1 5 3 ? 105 V
d 3 ? 1022
Q (24) ? 1026
V2 5 k 2 → V2 5 9 ? 109 ? → V2 5 212 ? 105 V
d 3 ? 1022
VR 5 V1 1 V2 → VR 5 −9 ? 105 V
3 – 3 (Falsa)
x 6 cm

E1 P E2 Q1 Q2

Q1 Q2 1 ? 1026 4 ? 1026
E1 5 E 2 → k ? 5k? → 5
x 2
(x 1 0,06) 2
x 2
(x 1 0,06)2
2
 x  1 x 1
 x 1 0,06  5 4 → x 1 0,06 5 2 → x 5 0,06 m ou x 5 6 cm
O ponto está 6 cm à esquerda de Q1 e 12 cm à esquerda de Q2.
4 – 4 (Verdadeira)
x 0,06 m
Devemos ter:
P Q1 Q2
Q Q2
VR 5 V1 1 V2 → V1 1 V2 5 0 → k ? 1 1 k ? 50→
x x 1 0,06
1 ? 1026 4 ? 1026
→ 2 5 0 → 4x 5 x 1 0,06 → x 5 0,02 m ou x 5 2 cm
x x 1 0,06
A distância do ponto P à carga Q2 é: y 5 x 1 0,06 5 0,02 1 0,06 5 0,08 m ou y 5 8 cm.
51
37 (UERJ) Para reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, o supermercado gás limpo

instalou em sua cozinha um equipamento chamado precipitador eletrostático, por


onde passam gases e partículas sólidas sugadas do am­biente por meio de um exaustor. � � �
Observe o esquema ao lado.
Considere que os fios e as placas coletoras paralelas, quando carregados, geram um
campo elétrico uniforme, das placas para os fios, de intensidade E 5 2,4 3 104 V/m,
tornando as partículas ionizadas negativamente. Essas partículas são deslocadas em
direção às placas coletoras, ficando aí retidas. Esse processo bastante simples é capaz
de eliminar até 99% das partículas que seriam lançadas à atmosfera.
a) Considerando que a distância entre os fios e as placas é 10 cm, calcule a diferença
de potencial elétrico entre eles. 2,4 ? 103 V
b) As partículas sólidas penetram no interior do precipitador com velocidade de
0,7 m/s e adquirem carga de módulo igual a 1,6 3 10218 C.
Calcule o valor máximo da massa das partículas que podem ser retidas nas placas
gás poluído
coletoras, que têm 3,5 m de comprimento. 4,8 ? 10212 kg
partículas carregadas
Resolução: fios de descarga com
a) U 5 Ed → U 5 2,4 ? 104 ? 0,1 → U 5 2,4 ? 103 V polaridade negativa

b) O tempo gasto pelas partículas para percorrer o equipamento é igual a: �


placas coletoras com
polaridade positiva
s 3,5
v 5 t → 0,7 5 t → t 5 5 s
Daí, vem:
1 2 1
s 5 s0 1 v0t 1 2 at → 0,1 5 2 ? a ? 5 → a 5 8 ? 10 m/s
2 23 2

Portanto:
F 5 qE → F 5 1,6 ? 10−18 ? 2,4 ? 104 → F 5 3,84 ? 10−14 N
F 5 ma → 3,84 ? 10−14 5 m ? 8 ? 10−3 → m 5 4,8 ? 10−12 kg

38 (UFCE) Duas esferas condutoras de raios r1 e r2 estão separadas por uma distância
muito ­maior que o raio de qualquer das duas esferas. As esferas estão conectadas por um
r1
fio condutor, como mostra a figura ao lado. Se as cargas das esferas em equilíbrio são,
respectivamente, q1 e q2, determine: q1 r
5 1
a) a razão entre as cargas q1 e q2; q2 r2
b) a razão entre as intensidades do campo elétrico na superfície das esferas em   E1 r
5 2
função de r1 e r2. E2 r1
r2
Resolução:
a) Como as esferas condutoras estão ligadas por um fio condutor, elas estão a um mesmo potencial.
q q q r
V1 5 V2 → k ? 1 5 k ? 2 → 1 5 1
r1 r2 q2 r2
b) Como as esferas estão muito distantes uma da outra, suas superfícies estarão uniformemente
carregadas, e podemos escrever o módulo do campo elétrico em suas superfícies da seguinte forma:
q q
E1 5 k ? 21 e E 2 5 k ? 22
r1 r2
q
k ? 21
E r1 E q r2
Logo: 1 5 → 1 5 1 ? 22
E2 q E2 q2 r1
k ? 22
r2 E1 r r2
5 1 ? 22
E2 r2 r1
E1 r
5 2
E2 r1
52
39 (UEM-PR) Considere uma carga elétrica, positiva, isolada no vácuo, cujo módulo é q 5 12 mC.
Assinale o que for correto.
(01) Em qualquer ponto em torno da carga q, as linhas de força têm a mesma direção e o mesmo sentido de
vetor campo elétrico gerado por ela.
(02) A intensidade do campo elétrico gerado pela carga q, em um ponto situado a 5 cm de distância, é igual
a 4,32 3 107 N/C.
(04) O potencial elétrico no ponto situado a 5 cm de distância da carga é igual a 2,16 3 106 V.
(08) A diferença de potencial elétrico entre dois pontos situados em uma mesma superfície eqüipotencial é
diferente de zero.
(16) O trabalho realizado pela força elétrica do campo elétrico para deslocar uma carga q2 5 15 mC desde o
infinito até o ponto situado a 5 cm da carga q é, em módulo, igual a 32,40 J.
(32) O trabalho realizado pela força elétrica do campo elétrico para deslocar uma carga entre dois pontos
pertencentes à mesma linha de força é nulo.
(64) Potencial elétrico e trabalho são grandezas vetoriais. 23
Resolução:
Do enunciado, temos: q 5 12 mC
(01) Correta.
Campo elétrico gerado pela carga q.
E
E E

E E

E E
E

Linhas de força do campo elétrico gerado pela carga q. (Observação: as linhas de força são
tangentes ao vetor E.)

(02) Correta.
|q| 12 ? 1026
Como E 5 k , temos: E 5 9 ? 10 9
? → E 5 4,32 ? 107 N/C
r2 (5 ? 102)2
(04) Correta.
k?q 12 ? 1026
Como V 5 , temos: V 5 9 ? 109 ? → V 5 2,16 ? 106 V
r 5 ? 1022

(08) Incorreta. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos quaisquer de uma mesma
superfície eqüipotencial (mesmo potencial elétrico em todos os pontos da superfície) é igual a
zero.
(16) Correta.
Como: TFelét 5 q ? (Vinicial − Vfinal) 5 q(V∞ − VA)
TFelét 5 15 ?1026 (0 ? 2,16 ? 106) → |TFelét| 5 32,4 J
(32) Incorreta. Quando uma carga se desloca sobre uma linha de força, há realização de trabalho pela
força elétrica.
(64) Incorreta. Potencial elétrico e trabalho são grandezas escalares.
São corretas as afirmativas 01, 02, 04 e 16, somando 23.
53
p. 73

40 (Fesp-SP) Considere as afirmações a seguir:


I. Percorrendo-se uma linha de força no seu sentido, o potencial elétrico, ao longo de seus pontos, aumenta.
II. As linhas de força são paralelas às superfícies eqüipotenciais.
III. Num campo elétrico uniforme, as superfícies eqüipotenciais são esféricas e concêntricas.
São corretas:
a) I c) I e II e) nenhuma
b) II d) todas
Resolução:
I. No sentido da linha de força o potencial diminui.
II. As linhas de força são perpendiculares às superfícies eqüipotenciais.
III. No campo elétrico uniforme as superfícies eqüipotenciais são planas.
Portanto, todas as afirmações são incorretas.

41 (UFRJ) A membrana que envolve cada uma de nossas � �


células musculares tem uma espessura d igual a 5,0 ? 10 m. 29
� interior da �
Quando o músculo está relaxado, há uma diferença de potencial de � membrana �
9,0 ? 1022 volts ao longo da espessura da membrana; tal diferença deve- � d �
se a um acúmulo de cargas positivas na parede externa da membrana e interior da
célula � �
de cargas negativas em sua parede interna. � �
Nessas condições, calcule o módulo do campo elétrico médio E no � �
interior da membrana e indique se E aponta para dentro ou para fora � �
da célula. 1,8 ? 107 N/C, apontando para o interior da célula. � �
Resolução:
E ? d 5 U  →  E ? 5 ? 1029 5 9 ? 1022  →  E 5 1,8 ? 107 N/C

� E �
interior da célula

meio externo

� �

� � O campo elétrico é orientado para o interior da célula.


� �

� �

42 (UFPR) Uma partícula de carga 2,0 ? 1029 C é colocada entre duas


� �
placas condutoras paralelas e muito extensas, separadas entre si pela distância
d 5 4,0 mm. É mantida uma diferença de potencial de 20 V entre as placas. � �
Determine o trabalho realizado pela força eletros­tática para mover a partícula do
� �
ponto A ao ponto B, conforme mostra a figura, na qual x 5 2,0 mm. 2 ? 1028 J A B

Resolução: � �
x
E ? d 5 U  →  E ? 4 ? 1023 5 20  →  E 5 5 ? 103 N/C � �
TF 5 F ? d ? cos 0°  →  TF 5 E ? |q| ? d ? cos 0° →
� �
→ TF 5 5 ? 103 ? 2 ? 1029 ? 2 ? 1023 ? 1 → TF 5 2 ? 1028 J d

54
43 (Uni-Rio-RJ) No esquema abaixo, apresentam-se as superfícies eqüipotenciais e as linhas de força no
campo de uma carga elétrica puntiforme Q fixa.
Considere que o meio é o vácuo (k0 5 9 ? 109 Nm2/C2) e determine:
a) o valor de Q 5 ? 1029 C
b) o valor do campo elétrico em B 1,8 ? 102 N/C
c) o trabalho realizado pela força elétrica sobre a carga q 5 22,0 ? 10210 C para levá-la de A para C 2 ? 1028 J

A 20 V
90 V
120 V
r�
0,5
m Q
B C

Resolução:
k?Q 9 ? 109 ? Q
a) VB 5 → 90 5 → Q 5 5 ? 1029 C
d 0,5
k ? |Q| 9 ? 109 ? |5 ? 1029|
b) E B 5 → EB 5 → E B 5 1,8 ? 102 N/C
d 2
0,52
c) TAC 5 q ? (VA 2 VC)  →  TAC 5 22 ? 10210 (20 2 120) 5 2 ? 1028 J

44 (Faap-SP) A figura mostra, em corte longitudinal, um objeto metálico oco, eletricamente carregado.
Em qual das regiões assinaladas há maior concentração de cargas?
a) E c) C e) A
b) D d) B

A B CD E

Resolução:
Na região E, pois pertence à superfície do condutor e possui menor raio de curvatura.

45 (PUC-SP) O funcionamento de um pára-raios é baseado:


a) na indução eletrostática e no poder das pontas
b) na blindagem eletrostática e no poder das pontas
c) na indução e na blindagem eletrostática
d) no efeito Joule e no poder das pontas
e) no efeito Joule e na indução eletrostática
Resolução:
O pára-raios descarrega as nuvens eletrizadas, atraindo para ele descargas elétricas sob a forma de
relâmpagos. O funcionamento do pára-raios é baseado no fenômeno da indução eletrostática e no
poder das pontas.

55
p. 79

46 (UFPE) Uma grande esfera conduto­ra, oca e isolada, está carregada com carga Q

Q 5 60 mC. Através de uma pequena abertura no topo da esfera, é introduzida uma


pequena esfera, de carga q 5 26 mC, suspensa por um fio isolante. Se a pequena
esfera toca a superfície interna do primeiro condutor, qual será a carga final da
superfície externa da esfera ­maior? 54 mC q

Resolução:
A carga elétrica da esfera menor torna-se igual à carga elétrica da superfície interna,  
ou seja, nula. A superfície externa adquire carga Q9 dada por:
Q9 5 Q 1 q  →  Q9 5 60 mC 2 6 mC 5 54 mC

47 (UFRGS-RS) A figura mostra uma esfera de raio R no interior de uma casca


esférica de raio 2R, ambas metálicas e interligadas por um fio condutor. Quando o
sistema for carregado com carga elétrica total Q, esta se distribuirá de modo que a carga
da esfera interna seja:
Q Q
a) 4 • c) e) zero
3 3
Q Q
b) d)
2 5
Resolução:
A carga de um condutor metálico (conjunto das duas esferas) sempre se distribui sobre sua superfície
externa.

48 (UEMA) Considere a figura uma esfera metálica condutora e C


em equilíbrio eletrostático carregada positivamente. Se VA, VB e VC são
B
potenciais elétricos e EA, EB e EC são os campos elétricos nos pontos A,
B e C, então pode-se afirmar que: A
esfera
a) VA 5 VB . VC; EA 5 0 carregada
b) VA . VB . VC; EA . EB . EC
c) VA 5 0; EA 5 EB . EC
d) VA 5 VB 5 0; EA 5 EB 5 0
e) VA , VB , VC; EA 5 EB 5 EC
Resolução:
O potencial elétrico interno é igual ao potencial da superfície e maior do que o potencial elétrico
externo. Logo VA 5 VB > VC .
O campo elétrico num ponto interno é nulo (EA 5 0).

56
49 (PUC-RS) Uma esfera condutora, que inicialmente se encontra carregada positivamente, é colocada
em contato com outra esfera inicialmente neutra. Pode-se afirmar que, depois de estabelecido o equilíbrio
elétrico entre ambas:
a) as duas esferas terão as mesmas cargas, desde que sejam constituídas de um mesmo material
b) o campo esférico em torno das esferas será uniforme
c) a esfera de maior raio terá maior potencial que a outra
d) ambas adquirem o mesmo potencial
e) a intensidade do campo será maior na esfera de maior raio
Resolução:
No equilíbrio elétrico as esferas atingem um mesmo potencial elétrico.

50 (FEI-SP) Duas esferas condutoras, de raios R1 5 10 cm e R2 5 15 cm, estão eletrizadas, no vácuo,


e seus potenciais são, respectivamente, V1 5 1 000 V e V2 5 2 000 V. As esferas são colocadas em contato e
depois afastadas uma da outra. Qual o novo potencial de cada esfera? 1,6 ? 103 V
Resolução:
Calculando as capacitâncias das esferas de raios R1 e R2:
R 10 ? 1022 10
C1 5 1 → C1 5 → C1 5 ? 10211 F
k 9 ? 10 9
9
R 15 ? 1022 5
C2 5 2 → C2 5 → C2 5 ? 10211 F
k 9 ? 10 9
3
Após o contato, as esferas adquirem mesmo potencial VE, calculado como:
C ? V1 1 C 2 ? V2
VE 5 1
C1 1 C 2
10 5
? 10211 ? 1000 1 ? 102111 ? 2 000
VE 5 9 3
10 5
? 10211 1 ? 10211
9 3
VE 5 1,6 ? 103 V

51 (UFRS) A figura ao lado representa um esfera metálica oca, de raio


R e espessura desprezível. A esfera é mantida eletricamente isolada e muito
distante de quaisquer outros objetos, num ambiente onde se fez vácuo. R
P
S

Em certo instante, uma quantidade de carga elétrica negativa, de módulo


Q, é depositada no ponto P da superfície da esfera. Considerando nulo o
potencial elétrico em pontos infinitamente afastados da esfera e designando 2R

por k a constante eletrostática, podemos afirmar que, após terem decorrido


alguns segundos, o potencial elétrico no ponto S, situado à distância 2R da superfície da esfera, é dado por:
a) 2 kQ c) 1 kQ e) 1 kQ
2R 3R 9R 2
kQ kQ
b) 2 d) 2
3R 9R 2
Resolução:
kq
O potencial elétrico produzido num ponto fora da casca esférica é dado por V 5 ,
d
sendo k a constante eletrostática, q a carga da casca esférica e d a distância entre o centro da casca
esférica e o ponto considerado.
k (2Q) kQ
Assim, como q 5 −Q e d 5 3R, temos: V 5 [ V 52 .
3R 3R

57
52 (EEM-SP) Uma esfera condutora de raio R1 5 10 cm está eletrizada com uma carga Q 5 2,0 ? 1029 C. Qual
o potencial dessa esfera? Qual seu novo potencial após ter sido colocada em contato e depois separada de uma
segunda esfera de raio R2 5 10 cm, inicialmente neutra? Qual sua nova carga? (Dado: k0 5 9 ? 109 unidades do SI.)
Resolução: 180 V, 90 V e 1 ? 1029 C
R 10 ? 1022 10
Calculando a capacitância da esfera de raio R1: C1 5 1 → C1 5 → C1 5 ? 10211 F
k0 9 ? 10 9
9
Q 10 2 ? 1029
Calculando o potencial da esfera de raio R1: C1 5 → ? 10211 5 → V1 5 180 V
V1 9 V1
R 10
Calculando a capacitância da esfera de raio R2: C 2 5 2 → C 2 5 ? 10211 F (R1 5 R 2)
k0 9
Após o contato, as esferas terão o mesmo potencial VE calculado como:
Q 1 Q2 2 ? 1029 1 0
VE 5 1 → VE 5 → VE 5 90 V
C1 1 C 2 10 10
? 10211 1 ? 10211
9 9
Q9 10 Q9
Calculando a nova carga (Q19) da primeira esfera: C1 5 1 → ? 10211 5 1 → Q19 5 1 ? 1029 C
VE 9 90

53 (UFPR) Uma pequena esfera metálica e isolada tem 2 ? 1015 de seus elétrons retirados. Outra esfera
idêntica possui 10 ? 1015 elétrons em excesso. Elas são submetidas aos seguintes processos:
I) Inicialmente são mantidas isoladas e seus centros separados pela distância L.
II) Em seguida são colocadas em contato por alguns segundos.
III) Finalmente são afastadas e seus centros mantidos à distância L.
Considerando o módulo da carga do elétron igual a 1,6 ? 10219 C, é correto afirmar:
(01) Ao final do processo III, a diferença de potencial elétrico entre as esferas é nula.
(02) No processo I, no ponto médio do segmento de reta compreendido entre os centros das duas esferas, o
campo elétrico é nulo.
(04) Ao final do processo II, cada esfera tem uma carga negativa de módulo 3,0 ? 1023 C.
(08) No processo III, é nula a força elétrica resultante sobre uma carga de prova colocada a meia distância
entre as duas esferas.
(16) A quantidade total de carga do sistema formado pelas duas esferas permanece constante em todos os
processos.
(32) Ao final do processo III, há uma força elétrica atrativa entre as duas esferas. 25
Resolução:
QA 5 1Q Q 5 2 ? 1015 ? 1,6 ? 10219 5 3,2 ? 1024 C
QB 5 25Q
A B A B A B A B
I. �Q
L
�5Q II. �2Q �2Q III. L

(01) Correto. As esferas são idênticas e, ao fim do processo II, já apresentam a mesma carga. Seus
potenciais superficiais são iguais.
(02) Errado. As esferas têm cargas de sinais contrários e o campo elétrico em qualquer ponto do
segmento L é, portanto, diferente de zero.
(04) Errado. |22Q| 5 |22 ? 3,2 ? 1024| 5 6,4 ? 1024 C
(08) Correto. As esferas têm cargas iguais e o campo elétrico no ponto médio de L, portanto, é nulo.
(16) Correto. Conservação da carga elétrica.
(32) Errado. As esferas têm cargas de mesmo sinal.
São corretas as afirmativas 01, 08 e 16, somando 25.

58
p. 83

54 (UFPR) Com base nos conceitos e aplicações da Ele­trostática, é correto afirmar que:


(01) Se dois corpos, A e B, inicialmente neutros, são eletrizados por atrito entre si, então a carga de A (QA) e
a carga de B (QB) satisfazem a relação QA 1 QB 5 0.
(02) Quando duas partículas eletricamente carregadas são afastadas ao dobro de sua distância original, a
força elétrica entre ambas também fica duplicada.
(04) Se uma carga elétrica livre Q for colocada no ponto médio do segmento de reta que liga duas outras
cargas fixas, 1q e 2q, então haverá uma força elétrica resultante não nula sobre Q.
(08) Num campo elétrico uniforme, os pontos situados num mesmo plano, perpendicular às linhas de força,
têm o mesmo potencial elétrico.
(16) Uma partícula puntiforme com carga de módulo q e massa m, quando colocada num campo elétrico de
módulo E, experimentará uma aceleração de módulo igual a QE .
m
(32) Os capacitores podem ser usados para armazenar energia potencial elétrica. 61
Resolução:
(01) Correta. Quando eletrizados por atrito, A e B adquirem cargas iguais e de sinais contrários.
Assim: QA 1 QB 5 0
(02) Incorreta.
k ? Q1 ? Q2
Sendo F 5 , vem:
d2
k ? Q1 ? Q2 kQ1 ? Q2 F F
F1 5 → F 5 → 5
(2d)2 1
4d2 1 4
A força entre elas é reduzida à quarta parte.
(04) Correta.
d Q d
q F1 F2 �q

A força resultante será:


k?Q?q k?Q?q 2kQq
FR 5 F1 1 F2 → FR 5 1 → FR 5
d2 d2 d2
(08) Correta.
VA 5 VB 5 VC (superfície eqüipotencial)

(16) Correta.
QE
F 5 ma  →  QE 5 ma  →  a 5
m
(32) Correta.
Os capacitores armazenam energia potencial elétrica.
São corretas as afirmativas 01, 04, 08, 16 e 32, somando 61.

59
55 Analise as afirmações a seguir, relativas a um capacitor carregado e isolado da fonte de tensão. Quais
são verdadeiras?
I. A carga diminui quando se separam as placas do capacitor.
II. A carga permanece constante, independentemente do afastamento entre as placas.
III. A ddp diminui com a separação entre as ­placas.
IV. A ddp aumenta com a separação entre as ­placas.
Resolução:
I. Verdadeira.
E0 AU
Q 5 CU  →  Q 5
d
Quanto maior d, menor será Q.
II. Falsa.
Veja resolução I.
III. Falsa.
Q Q Qd
Q 5 CU  →  U 5 5 5
C E0 A E0 A
d
A ddp aumenta com o aumento de d.
IV. Verdadeira.
Veja resolução III.

p. 84
56 (Faap-SP) Um capacitor de 10 mF, com ar entre as placas, é ligado a uma fonte de 50 V e depois
desligado.
a) Quais são as cargas nas placas do capacitor e a ddp entre elas? 5 ? 1024 C e 50 V
b) A região entre as placas é preenchida com teflon, de constante dielétrica igual a 2,1 F/m. Quais são as
cargas nas placas e a nova ddp? 5 ? 1024 C e . 23,8 V
Resolução:
Q Q
a) C 5 → 10 ? 1026 5   →  Q 5 5 ? 1024 C
U 50
A ddp entre as placas continua a ser U 5 50 V.
b) Com um novo dielétrico de constante dielétrica
k 5 3, teremos uma nova capacitância C9, calculada como:
C9 5 k ? C  →  C9 5 2,1 ? 10 ? 1026  →  C9 5 2,1 ? 1025 F
Na nova situação a carga acumulada pelas placas continuará igual a Q 5 5 ? 1024 C e a nova ddp  
U9 será:
Q 5 ? 1024
C9 5 → 2,1 ? 1025 5   →  U9 5 23,8 V
U9 U9

57 (UEFS-BA) Para salvar uma vítima de um tipo bastante comum de ataque cardíaco, pode-se usar um
aparelho denominado desfribilador, que contém um capacitor de 70 mF, carregado a 5 kV.
Sob essa tensão, a carga elétrica e a energia armazenada nesse capacitor são, respectivamente, iguais a:
a) 7,0 ? 1025 C e 5,0 ? 103 J c) 8,75 ? 102 C e 7,0 ? 1025 J e) 3,5 ? 1021 C e 8,75 ? 102 J
b) 5,0 ? 103 C e 8,75 ? 102 J d) 5,0 ? 103 C e 3,5 ? 1021 J
Resolução:
Do enunciado, temos:
Q 5 CU → Q 5 70 ? 10−6 ? 5 ? 103 → Q 5 3,5 ? 10−1 C
CU 2 70 ? 1026 ? (5 ? 103)2
E5 → E5 → E 5 8,75 ? 102 J
2 2
60
58 (UFPel-RS) O estudante Paulo, realizando experiências com capacitores, utilizou uma bateria de
12 V. Abaixo, estão mostradas duas associações que Paulo montou, uma delas ligada à bateria.
6 �F 3 �F
A B

4 �F 4 �F
C D

12 V
A partir do enunciado, responda:
a) Quais as cargas elétricas dos capacitores de 4 mF? 2,4 ? 1025 C
b) Se Paulo desligar o conjunto CD da bateria, sem descarregá-lo, e ligar A a C e B a D, qual será a carga do
novo conjunto formado? 2,4 ? 1025 C
c) Após a formação da nova associação, quais serão as cargas dos capacitores de 6 mF e 3 mF? 1,2 ? 1025 C
Justifique suas respostas.
Resolução:
a) Calculando a capacitância equivalente C:
C D C D
4 �F 4 �F 2 �F

Calculando a carga total acumulada pela associação:


Q Q
CCD 5 → 2 ? 1026 5   →  Q 5 2,4 ? 1025 C
U 12
Estando os capacitores de 4 mF associados em série, estes acumulam carga inicial à própria carga  
da associação, ou seja: 2,4 ? 1025 C
b) Ao ligar o conjunto CD carregado com 2,4 ? 1025 C e o conjunto AB descarregado, a carga total  
dessa nova associação (QT) corresponderá à soma das cargas dos conjuntos, ou seja:
QT 5 2,4 ? 1025 1 0  →  QT 5 2,4 ? 1025 C
c) Na nova associação:
A 6 �F 3 �F B A CAB � 2 �F B
CP � 4 �F
4 �F 4 �F CCD � 2 �F
A�C B�D
C D C D

Calculando a nova ddp U9 nos pólos da associação:


Q 2,4 ? 1025
CP 5 T → 4 ? 1026 5   →  U9 5 6 V
U9 U9
Calculando a carga QAB acumulada por CAB:
Q Q
C AB 5 AB → 2 ? 1026 5 AB
U9 6
QAB 5 1,2 ? 1025 C
Estando os capacitores de 6 mF e 3 mF em série, acumularão mesma carga que a associação AB,  
ou seja, 1,2 ? 1025 C cada um.

61
59 (UERJ) Para a segurança dos clientes, o supermercado utiliza lâmpadas de emergência e rádios
transmissores que trabalham com corrente contínua. Para carregar suas baterias, no entanto, esses
dispositivos utilizam corrente alternada. Isso é possível graças a seus retificadores que possuem, cada um,
dois capacitores de 1 400 mF, associados em paralelo. Os capacitores, descarregados e ligados a uma rede
elétrica de tensão máxima igual a 170 V, estarão com carga plena após um certo intervalo de tempo t.
Considerando t, determine:
a) a carga elétrica total acumulada; 0,476 C
b) a energia potencial elétrica total armazenada. 40,46 J
Resolução:
a) C1 � 1400 �F

A B A B
C

C2 � 1400 �F

C 5 C1 1 C2 → C 5 1 400 1 1 400 → C 5 2 800 uF


C 5 2 800 ? 10−6 F
C 5 2,8 ? 10−3 F
Q 5 CU → Q 5 2,8 ? 10−3 ? 170 → Q 5 0,476 C
CU 2 2,8 ? 1023 ? (170)2
b) EP 5 → EP 5 → EP 5 40,46 J
2 2

60 (UEPB) A figura mostra dois con­den­sa­do­res carregados.


A C

��� ��� ��� ���

��� ��� ��� ���


Q1 � 70 �C Q2 � 40 �C
C1 � 5 �F C2 � 10 �F
B D

Se ligarmos o terminal A ao C e o B ao D, qual será a ddp entre os terminais dos condensadores após o
equilíbrio? 2 V
Resolução:
Ligando os capacitores em polaridade invertida, a carga total da associação será:
Q 5 70 ? 1026 2 40 ? 1026 5 30 ? 1026 C
Calculando a capacitância equivalente CP:
CP 5 C1 1 C2  →  CP 5 5 1 10 5 15 mF 5 15 ? 1026 F
Calculando a nova ddp U:
Q 30 ? 1026
CP 5 5 15 ? 1026 5 → U 52V
U U

62
61 (ITA-SP) Considere o vão existente entre cada tecla de um computador e a base do seu teclado.
Em cada vão existem duas placas metálicas, uma delas presa na base do teclado e a tecla
outra, na tecla. Em conjunto, elas funcionam como um capacitor de placas planas
paralelas imersas no ar. Quando se aciona a tecla, diminui a distância entra as placas
e a capacitância aumenta. Um circuito elétrico detecta a variação da capacitância,
indicativa do movimento da tecla. Considere então um dado teclado, cujas placas
metálicas têm 40 mm2 de área e 0,7 mm de distância inicial entre si. Considere 0,7 mm
ainda que a permissividade do ar seja E0 5 9 3 10212 F/m. Se o circuito
eletrônico é capaz de detectar uma variação da capacitância a partir de 0,2 pF, base do teclado
então, qualquer tecla deve ser deslocada de pelo menos:
a) 0,1 mm c) 0,3 mm e) 0,5 mm
b) 0,2 mm d) 0,4 mm
Resolução:
A A A A 1 1
C0 5 ε0 → C 5 ε0 → C 5 C 2 C0 [ C 5 ε 0 2 ε0 → C 5 ε 0 A  2  →
d0 d d d0 d d0 
1 1 
→ 0,2 ? 10212 5 9 ? 10212 ? 40 ? 1026  2 23 
d 0,7 ? 10 
d 5 0,5 ? 10 m 5 0,5 mm
23

Logo, a variação de distância é:


|d| 5 |d − d0| 5 |0,5 − 0,7|
[ |d| 5 0,2 mm

62 (Unifor-CE) Três capacitores iguais, de capacitância C cada um, são associados como mostra o
esquema ao lado e a associação é submetida a uma ddp U. É correto afirmar que a:
a) carga armazenada é a mesma em todos os capacitores.
b) ddp é a mesma em todos os capacitores.
2C
c) capacitância do capacitor equivalente é . C
3 U C
3C C
d) capacitância do capacitor equivalente é .
2
CU 2
e) energia armazenada na associação vale .
2
Resolução:
Simplificando o circuito, temos:
A A A

U1
C
C 3C
U C U 2C C
2 2
C U2

B B B

1 1 1 1 2 C
5 1 → 5 → Ceq 5
Ceq 2C C Ceq C 2
C 3C
Ceq 5 1 C → Ceq 5
2 2
As cargas armazenadas em cada capacitor são diferentes. A diferença de potencial nos capacitores em
série são iguais (U1 5 U2) e no capacitor em paralelo é U.
A energia armazenada na associação é:
3C
CU 2 ? U2 3CU 2
EP 5 → EP 5 2 → EP 5
2 2 4
63
63 (UFPR) A invenção dos capacitores ocorreu há mais de dois séculos, conforme registrado na
literatura especializada. Embora os princípios básicos de projeto e funcionamento dos capacitores tenham
permanecido os mesmos, a utilização de novos materiais e tecnologias de fabricação permitiram melhorar
a eficiência e reduzir as dimensões desses componentes. A miniaturização foi necessária para que eles
pudessem se adequar à evolução de outros dispositivos da eletrônica, como os circuitos integrados. Com
relação aos princípios básicos dos capacitores, assinale a alternativa correta.
a) Num capacitor de placas paralelas, quanto maior a área das placas, menor será a capacitância.
b) A capacitância pode ser expressa no SI em V/C.
c) A capacitância de um capacitor aumenta quando é inserido um material dielétrico entre suas placas.
d) Cargas elétricas de mesmo sinal são armazenadas nas duas placas do capacitor.
e) Os capacitores podem armazenar corrente elétrica.
Resolução:
a) Falsa. A capacitância é dada por:
A
C5ε? (1)
d
Logo, quanto maior a área, maior será a capacitância.
b) Falsa. No SI, a unidade de capacitância é o farad (F).
c) Verdadeira. Ao inserir um dielétrico, a permissividade ε da equação (1) terá seu valor aumentado.  
Logo, a capacitância também aumenta.
d) Falsa. Cargas de sinais opostos são armazenadas nas placas do capacitor.
e) Falsa. Capacitores armazenam cargas.

64
Resolução das atividades complementares
FF12ísica
— Eletrodinâmica
p. 7

1 (UFSC) Um fio condutor é percorrido por uma corrente elétrica constante de 0,25 A. Calcule, em
coulombs, a carga que atravessa uma secção reta do condutor, num intervalo de 160 s.
Resolução:
Q
i5 → 0,25 5 Q → Q 5 40 C
t

2 (UFSM-RS) Por uma secção transversal de um condutor passam 106 elétrons por segundo. Sabendo-
se que a carga do elétron é 1,6 ? 10219 C, a intensidade da corrente no condutor será:
a) 1,6 ? 10225 A c) 1,6 ? 10213 A e) 6,2 ? 1025 A
b) 1,6 ? 10 A
219
d) 6,2 ? 10 A
24

Resolução:
q 5 ne  →  q 5 106 ? 1,6 ? 10219 5  1,6 ? 10213 C
q 1,6 ? 10213
i5 5 5 1,6 ? 10213 A
t 1

3 (Fafeod-MG) Uma corrente elétrica atravessa um condutor cuja intensidade


i (A)
varia no tempo e está descrita no gráfico.
Qual é a quantidade de carga que atravessa esse condutor no intervalo de 5 s a 10 s? 5

a) 37,5 C c) 50,0 C e) 7,5 C


b) 25,0 C d) 12,5 C 0 5 10 t (s)

Resolução:
i (A)
5

A
0 5 10 t (s)
N
q 5  A
5?5
q 5 5 12,5 C
2


4 (Unifesp-SP) Um condutor é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i 5 800 mA.
Conhecida a carga elétrica elementar, e 5 1,6 3 10219 C, o número de elétrons que atravessa uma seção
normal desse condutor, por segundo, é:
a) 8,0 3 1019 c) 5,0 3 1018 e) 1,6 3 1022
b) 5,0 3 1020 d) 1,6 3 1020
Resolução:
Q ne i ? t 0,8 ? 1
i5 5 → n5 5 → n 5 5,0 ? 1018 elétrons
t t e 1,6 ? 10219

5 (Uni-Rio-RJ) Quando o circuito elétrico da figura é fechado através do L

interruptor C, a lâmpada L acende e assim permanece durante 40 s. A corrente elétrica


que atravessa o fio de cobre do circuito durante esse período é constante e igual a
0,4 A. Considerando que cada átomo de cobre contribui só com um elétron livre para o
transporte de corrente elétrica, a ordem de grandeza, em gramas, da massa mínima de
cobre necessária para gerar essa corrente elétrica é: C
(Dados: número de Avogadro  6,0 3 1023; carga elementar 5 1,6 3 10219 C; massa de 1 mol de cobre  64 g.)
a) 1022 c) 100 e) 102 
b) 10 d) 10
21 1

Resolução:
Q 5 i ? t → Q 5 0,4 ? 40 5 16 C
Q 5 ne → 16 5 n ? 1,6 ? 10219 → n 5 1 ? 1020 elétrons
6 ?1023 —— 64 g 64 ? 1020
→ x5  1 ? 1022 g
1 ? 10 —— x
20
6 ? 23

i i
6 (Unicamp-SP) A figura ao lado mostra como se pode dar
um banho de prata em objetos como, por exemplo, talheres. O
dispositivo consiste de uma barra de prata e do objeto que se
objeto que leva
quer banhar imersos em uma solução condutora de eletricidade. o banho de prata barra de prata

Considere que uma corrente de 6,0 A passa pelo circuito e que


cada coulomb de carga transporta aproximadamente 1,1 mg de solução
prata.
a) Calcule a carga que passa nos eletrodos em uma hora.
b) Determine quantos gramas de prata são depositados sobre o objeto da figura em um banho de 20 min.

Resolução:
a) 1 h 5 3 600 s
Q Q
i5 → 65 → Q 5 21 600 C
t 3 600
b) 20 min 5 1 200 s
Q Q
i5 → 65 → Q 5 7 200 C
t 1 200
1,1 mg 5 1,1 ? 1023 g
1 C  →  1,1 ? 1023 g
7 200 C  →  x
x 5 7 200 ? 1,1 ? 1023  →  x 5 7,92 g


7 (Efoa-MG) As figuras mostram duas tentativas de se acender uma
lâmpada de lanterna, usando fio e pilha (bateria) apro­pria­dos, mas ligados
� �
de maneiras diferentes.
a) Na montagem A, a lâmpada se acenderá ou não? Justifique a resposta. 
b) Na montagem B, a lâmpada se acenderá ou não? Justifique a resposta. � �
montagem A montagem B
Resolução:
a) Não, pois a lâmpada não se encontra submetida, neste circuito, a uma diferença de potencial.
b) Na montagem B a lâmpada também não acenderá, uma vez que, não estando submetida a
diferença de potencial, não haverá circulação de corrente elétrica pelo seu filamento.

8 Explique a função e faça a representação esquemática dos seguintes dispositivos de um circuito


elétrico:
a) bateria c) resistor e) fusível
b) motor elétrico d) chave f) amperímetro e voltímetro
Resolução:

DISPOSITIVO FUNÇÃO SÍMBOLO

Fornecer energia elétrica a i


a) bateria
um circuito. � �

Transformar energia elétrica i


b) motor elétrico
em mecânica. � �

Transformar energia elétrica


c) resistor
em calor.

Ligar ou desligar um
d) chave
circuito elétrico.

e) fusível Interromper a passagem de


corrente elétrica.

A
f) amperímetro e voltímetro Medir a corrente e a tensão
elétrica, respectivamente. V

p. 10

9 Um chuveiro tem resistência de 10 . Qual é a corrente, quando ligado em 220 V?


Resolução:
R 5 10 
321

Dados
U 5 220 V
Aplicando a lei de Ohm:
U 5 Ri  →  200 5 10i  →  i 5 22 A


10 Uma serpentina de aquecimento, ligada a uma linha de 110 V, consome 5 A. Determine a resistência
dessa serpentina.
Resolução:
U 5 110 V

321
Dados
i55A
Aplicando a lei de Ohm:
U 5 Ri  →  110 5 R ? 5  →  i 5 22 

11 (Fatec-SP) Por um resistor faz-se passar uma corrente elétrica i e mede-se a diferença do potencial V.
Sua representação gráfica está es­que­ma­ti­za­da na figura.
U (V)

20

0 25 i (mA)

A resistência elétrica, em ohms, do re­sis­tor é:


a) 0,8 c) 800 e) 80
b) 1,25 d) 1 250
Resolução:
U 5 Ri  →  20 5 R ? 25 ? 1023  →  R 5 800 

12 (FMTM-MG) Um resistor, quando submetido a uma tensão de 10 V, é percorrido por uma corrente
elétrica de 0,5 A. O mesmo resistor, quando submetido a uma tensão de 50 V, é percorrido por uma corrente
elétrica de 2,0 A.
a) Qual o valor da resistência desse resistor em cada caso?
b) Trata-se de um resistor ôhmico? Justifique.
Resolução:
a) 1o caso: U 5 Ri  →  10 5 R ? 0,5  →  R 5 20 
2o caso: U9 5 R9i9  →  50 5 R ? 2  →  R 5 25 
b) Não, pois sua resistência elétrica não é constante.

13 (EESC-SP) A resistência elétrica de um fio de 300 m de comprimento e 0,3 cm de diâmetro é de 12 .


A resistência elétrica de um fio de mesmo material, mas com diâmetro de 0,6 cm e comprimento igual a
150 m, é de:
a) 1,5  c) 12  e) diferente das anteriores
b) 6  d) 24 
Resolução:
 300 ρ
R1 5 ρ → 12 5 ρ → 5 9 ? 1024
A  0,3 
2 π
π
 4 
9 150
R2 5 ρ → R2 5 ρ → R 2 5 1,5 Ω
A9  0,62 
π
 4 


14 (UFG-GO) Nos choques elétricos, as correntes que fluem através do corpo humano podem causar
danos biológicos que, de acordo com a intensidade da corrente, são classificados segundo a tabela abaixo:
Corrente elétrica Dano biológico
I Até 10 mA Dor e contração muscular.
Aumento das contrações
II De 10 mA até 20 mA
musculares.
III De 20 mA até 100 mA Parada respiratória.
Fibrilação ventricular que
IV De 100 mA até 3 A
pode ser fatal.

V Acima de 3 A Parada cardíaca,


queimaduras graves.

Considerando que a resistência do corpo em situação normal é da ordem de 1 500 , em qual das faixas
acima se enquadra uma pessoa sujeita a uma tensão elétrica de 220 V?
a) I c) III e) V
b) II d) IV
Resolução:
220
U5R?i→ i5  0,147 A
1 500
1 mA —— 1023 A
123

i . 147 mA
i —— 0,147 A

p. 11

15 O filamento de tungstênio de uma lâmpada tem resistência de 40  a 20 °C. Sabendo que sua secção
transversal mede 0,12 mm2 e que a re­sis­ti­vi­da­de vale 5,51 mm, determine o comprimento do filamento.
Resolução:
34241

R 5 40 
Dados S 5 0,12 mm2 5 0,12 ? 1026 m2
ρ 5 5,5 m ? m 5 5,51 ? 1026  ? m
Aplicando a 2a lei de Ohm:
 
R 5 ρ → 40 5 5,51 ? 1026 ?
S 0,12 ? 1026
,  0,87 m


16 (Efoa-MG) Dois pedaços de fios de ­cobre cilíndricos têm o mesmo comprimento. Um tem diâmetro
2 mm e resistência elétrica R2, o outro tem diâmetro 3 mm e resistência elé­tri­ca R3.
R
a) Qual o valor da razão 2 ?
R3
b) Nas instalações elétricas os fios mais grossos são utilizados para circuitos percorridos por correntes
elétricas de maior intensidade. Qual a justificativa, sob o ponto de vista da seguran­ça dessas instalações,
desse pro­ce­di­mento?
Resolução:
d2
a) No círculo: S 5 π ? , em que d é o diâmetro do círculo.
4
   
R2 5 ρ 2 → R2 5 ρ 5 4 → R2 5 
S d22 π ? 22 π
π?
4
   4 
R3 5 ρ 3 → R3 5 ρ 5 4 → R2 5 ?
S d23 π ? 32 9 π
π?
4
R2  9 π 9
5 ? ? 5
R3 π 4 ? 4
b) Os fios mais grossos possuem menor resistência elétrica e, percorridos por correntes mais
intensas, sofrem menor aquecimento, minimizando assim o risco de incêndios.

Em testes como o 17, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
17 (UFSC) O gráfico refere-se a dois condutores, A e B, de metais idênticos e mesmo comprimento:
V (volts)
A

0 i (ampères)

Na situação mostrada:
(01) Nenhum dos con­du­tores obedece à lei de Ohm.
(02) Ambos os condutores obedecem à lei de Ohm.
(04) O condutor que possui a maior área da sua seção reta transversal é o A.
(08) O condutor que possui a maior área da sua seção reta transversal é o B.
(16) O condutor que tem a maior resistividade é o A.
(32) O condutor que tem a maior resistividade é o B.
(64) A resistividade de ambos os condutores é a mesma, mas a resistência do condutor B é maior que a do
resistor A.
Resolução:
De acordo com a lei de Ohm, RA , RB.
Feitos do mesmo metal, têm resistividades iguais.
02 1 04 1 64 5 70


18 (USJT-SP) Por um fio de ferro, de resistividade elétrica ρ 5 1,0 3 1027 m, comprimento L 5 100 m
e área da secção reta A 5 1,0 3 1026 m2, circula uma corrente elétrica de 1,0 A.
a) Qual é a resistência elétrica do fio de ferro?
b) Qual é a energia elétrica dissipada ao longo desse fio, em 10 s?
Resolução:
L 100
a) R 5  → R 5 1,0 ? 1027 5 10 
A 1,0 ? 1026
b) Eel 5 P ? t → Eel 5 Ri2t
Eel 5 10 ? (1,0)2 ? 10 5 100 J

19 (UCG-GO) A resistência elétrica de um re­sis­tor em forma de fio vale 80 . Sabendo que, ao cortar
2 m do mesmo, a resistência passa a valer 60 , determine o comprimento inicial ­desse fio.
Resolução:
R 5 80 
34241

Dados ,9 5 , 2 2
R9 5 60 
Na situação inicial:
  80 ρ
R 5 ρ → 80 5 ρ → 5 (I)
S S  S
Após cortar 2 m do fio:
9 ( 2 2)
R9 5 ρ → 60 = ρ (II)
S S
Substituindo (I) em (II):
80
60 5 ( 2 2) → 60 5 80 2 160

,58m

20 (PUC-PR) Observe o gráfico. i (A)

O comportamento de R1 e R2 não se altera para valores de ddp até 100 V. Ao


R1
analisar esse gráfico, um aluno concluiu que, para valores abaixo de 100 V: 0,4
R2

I. A resistência de cada um dos condutores é constante, isto é, eles são ôhmicos.


0,2
II. O condutor R1 tem resistência elétrica maior que o condutor R2.
III. Ao ser aplicada uma ddp de 80 V aos extremos de R2, nele passará uma 0 20 40 U (V)
corrente de 0,8 A.
Quais as conclusões corretas?
a) Apenas I e III. c) Apenas II e III. e) Todas.
b) Apenas II. d) Apenas I.
Resolução:
I) Verdadeira. As representações gráficas são retas que passam pela origem.
II) Falsa.
U 5 R1i U 5 R2i
20 5 R1 ? 0,4 40 5 R2 ? 0,4
R1 5 50  R2 5 100 
III) Verdadeira.
U 5 R2i
80 5 100 ? i
i 5 0,8 A


p. 14

21 (Unifesp-SP) Atualmente, a maioria dos aparelhos eletrônicos, mesmo quando desligados, mantêm-
se em standby, palavra inglesa que nesse caso significa “pronto para usar”. Manter o equipamento nesse
modo de operação reduz o tempo necessário para que volte a operar e evita o desgaste provocado nos
circuitos internos devido a picos de tensão que aparecem no instante em que é ligado. Em outras palavras,
um aparelho nessa condição está sempre parcialmente ligado e, por isso, consome energia. Suponha que
uma televisão mantida em standby dissipe uma potência de 12 watts e que o custo do quilowatt-hora é
R$ 0,50. Se ela for mantida em standby durante um ano (adote 1 ano 5 8 800 horas), o custo do consumo de
energia será, aproximadamente, de:
a) R$ 1,00 c) R$ 25,00 e) R$ 200,00
b) R$ 10,00 d) R$ 50,00
Resolução:
P 5 12 W 5 12 ? 1023 kW
321

E 5 P ? t
t 5 8 800 5 8,8 ? 103 s
E 5 12 ? 10 ? 8,8 ? 103 → E 5 105,6 kWh
23

1 kWh —— R$ 0,50
→ custo 5 105,6 ? 0,5 5 52,80
105,6 kWh —— custo

22 (PUCCamp-SP) Qual a intensidade da corrente elétrica que atravessa o filamento de uma lâmpada de


incandescência de 120 V e 60 W? Qual a resistência do filamento?
a) 0,50 A e 2,4 ? 102  c) 1,50 A e 0,80 ? 102  e) n.d.a.
b) 1,00 A e 4,8 ? 102  d) 1,00 A e 1,2 ? 102 
Resolução:
P 5 iU  →  60 5 i ? 120  →  i 5 0,5 A
U 5 Ri  →  120 5 R ? 0,5  →  R 5 2,4 ? 102 

23 (UFPB) Um chuveiro elétrico tem resistência de 24  e, quando ligado à rede de fornecimento de


energia, fornece uma potência de 2 kW. Qual o valor, em ohms, da resistência que deveria ser usada para que
o chuveiro tivesse a sua potência triplicada?
Resolução:
U2 U2
P5 → 2 ? 103 5 → U 2 5 48 ? 103 V 2
R 24
U2
P9 5 3P → 5 3 ? 2 ? 103 → R9 5 8 
R


24 (UFPel-RS) Um estudante que morava em Pelotas, onde a voltagem é 220 V, após concluir seu curso
de graduação, mudou-se para Porto Alegre, onde a voltagem é 110 V.
Modificações deverão ser feitas na resistência do chuveiro – que ele levou na mudança – para que a potência
desse aparelho não se altere.
Com relação à nova resistência do chuveiro e à corrente elétrica que passará através dessa resistência, é
correto afirmar que:
a) tanto a resistência original quanto a corrente elétrica quadru­plicarão.
b) a resistência original será reduzida à metade e a corrente elétrica duplicará.
c) tanto a resistência original como a corrente elétrica duplicarão.
d) a corrente elétrica permanecerá a mesma, não sendo, pois, necessário modificar a resistência original.
e) a resistência original será reduzida à quarta parte e a corrente elétrica duplicará.
Resolução:
• Em relação à resistência:
P2 (220 V) 5 P1 (110 V)
U 22 U2 220 ? 220 110 ? 110 R
5 1 → 5 → R1 5 2
R2 R1 R2 R1 4
A resistência original R2 (220 V) será reduzida à quarta parte.
• Em relação à corrente, temos:
 P
P  i2 5 220
P 5 Ui → i 5  → i1 5 2 i2
U  i 5 P
 1 110

p. 15
25 (FRB-BA) A vida na Terra e a própria humanidade dependem da energia – sob forma de luz e de calor,
recebida do Sol – e, em particular, das relações Sol-Terra que regem grande parte do meio ambiente.
P (W)
luz

A
33

0 15 20 U (V)

Um meio mais sofisticado de captar a energia solar é aquele que utiliza células solares fotovoltaicas,
dispositivos que geram diferenças de potencial quando iluminados pela luz do Sol. A utilização dessas
células teve início com os satélites artificiais, por ocasião da corrida espacial dos anos 1960. O circuito
elétrico representa a esquematização de um painel de células solares fotovoltaicas, e o gráfico mostra a
potência elétrica gerada pelo painel em função da tensão, medida pelo voltímetro V, variando-se a resistência
elétrica R em uma ampla faixa de valores.
Nessas condições, o valor da resistência elétrica R do circuito, que permite a geração da potência elétrica
máxima pelo painel, em ohms, é aproximadamente igual a:
a) 2,2 c) 4,2 e) 6,8
b) 3,8 d) 5,4
Resolução:
De acordo com o gráfico, a potência máxima (33 W) ocorre quando a tensão nos terminais do painel de
células é de 15 V. Calculando a corrente no circuito: P 5 i ? U → 33 5 i ? 15 → i 5 2,2 A
Calculando a resistência do resistor: U 5 Ri → 15 5 R ? 22 → R . 6,8 V


26 (UFPel-RS) Uma lâmpada usada normalmente em Pelotas, onde a voltagem (ddp) é 220 V, não
queima quando utilizada em Rio Grande, em que a voltagem da rede elétrica é de 110 V. No entanto, na
situação inversa, queima.
a) O efeito Joule explica por que a lâmpada queima. O que é o efeito Joule?
b) Compare, qualitativamente, a intensidade da corrente que circula na lâmpada usada normalmente em
Rio Grande, com a intensidade da corrente nessa lâmpada quando usada em Pelotas.
c) Explique, com base na análise anterior e no efeito Joule, por que a lâmpada queima.
Resolução:
a) Efeito Joule é a transformação de energia elétrica em energia térmica que ocorre num condutor
de resistência elétrica não-nula, quando este é percorrido por corrente elétrica.
U2 1102
b) Rio Grande: P 5 → P5
R R
U92 2202
Em Pelotas: P9 5 → P9 5
R R
2202
P9
5 R 2 → P9 5 4 P
P 110
R
A potência dissipada pela lâmpada em Pelotas é quatro vezes maior.
c) O filamento da lâmpada é obrigado a dissipar, em Pelotas, uma quantidade de energia térmica
quatro vezes maior, o que ocasiona sua fusão (queima).

27 (UEM-PR) Em dias de inverno, nem sempre o ato de acordar é interessante. Pior ainda quando
o chuveiro elétrico não funciona corretamente. Sabendo que a potência dissipada no resistor é função
exclusiva de sua resistência, pode-se afirmar que:
(01) Na posição inverno a potência dissipada no resistor será tanto maior quanto maior for a sua ­resistência.
(02) A potência dissipada é a mesma na posição inverno e verão, pois o efeito Joule não transforma energia
elétrica em calor.
(04) Na posição verão a corrente no circuito independe da resistência do resistor.
(08) Na posição verão a potência dissipada no resistor será tanto menor quanto maior for a sua ­resistência.
(16) Na posição inverno, a potência dissipada no resistor será tanto maior quanto menor for a sua ­resistência.
(32) A temperatura da água tanto na posição verão quanto na posição inverno independe da potência dissipada.
Resolução:
(01) Falsa.
U2
Sendo Pot 5 , a potência será tanto maior quanto menor for a sua resistência.
R
(02) Falsa.
A potência dissipada não é a mesma nas posições inverno e verão. O efeito Joule transforma
energia elétrica em calor.
(04) Falsa.
Sendo U 5 Ri, a corrente depende da resistência do resistor.
(08) Correta.
U2
Sendo P 5 , a potência será tanto menor quanto maior for R.
R
(16) Correta.
Veja resolução 01.
(32) Falsa.
A temperatura da água depende da potência dissipada em qualquer posição:
Q 5 mcu  →  Pott 5 mcu
08 1 16 5 24

10
28 (PUC-SP) No lustre da sala de uma residência, cuja tensão de entrada é de 110 V, estão colocadas
duas lâmpadas “queimadas” de potência nominal igual a 200 W cada, fabricadas para funcionarem ligadas à
rede de 220 V. Para substituir as “queimadas” por uma única, que ilumine o ambiente da mesma forma que
as duas lâmpadas anteriores iluminavam, será preciso que a especificação desta nova lâmpada seja de:
a) 400 W – 110 V c) 200 W – 220 V e) 100 W – 220 V
b) 200 W – 110 V d) 100 W – 110 V
Resolução:
• Determinação da resistência da lâmpada:
U2 220 ? 220
P5 → R5 5 242 
R 200
• Potência que cada lâmpada dissipava quando ligada em 110 V.
U2 110 ? 110
P5 5 5 50 W
R 242
• Como são duas lâmpadas, a potência total dissipada era de 100 W. Logo a especificação da lâmpada
substituta deve ser: 100 W – 110 V.

29 (Unicamp-SP) Um forno de microondas opera na voltagem de 120 V e corrente de 5,0 A. Colocam-


se neste forno 200 m, de água à temperatura de 25 °C. Admita que toda a energia do forno é utilizada para
aquecer a água. Para simplificar, adote 1,0 cal 5 4,0 J.
a) Qual a energia necessária para elevar a temperatura da água a 100 °C?
b) Em quanto tempo essa temperatura será atingida?
Resolução:
a) V 5 200 m,  →  m 5 200 g (dH2O 5 1 g/m,)
3442441

c 5 1 cal/g ? °C
Dados 1 cal 5 4 J
u0 5 25 °C
u 5 100 °C
Q 5 mcu  →  Q 5 200 ? 1 ? (100 2 25) 5 15 000 cal ou 6 ? 104 J
E
b) P 5 Ui; P 5
t
E 6 ? 104
Ui 5 → 120 ? 5 5 → t 5 100 s
t t

30 (UnB-DF) Considere um resistor de resistência elétrica igual a 10  conectado a uma fonte com uma
diferença de potencial de 100 V. O calor liberado pelo resistor é, então, utilizado para derreter um bloco de gelo
de 100 g a 0 °C. Quantos segundos serão necessários para derretê-lo totalmente? Despreze a parte fra­cio­ná­ria
do resultado, considere o calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g e utilize a aproximação: 1 cal 5 4,2 J.
Resolução:
Para derreter o gelo: Q 5 m ? L  →  Q 5 100 ? 80 5 8 000 cal (33 600 J)
U2 1002
P5 → P5 5 1 000 W
R 10
E 33 600
P5 → 1 000 5 → t 5 33,6 s
t t

11
31 (Esal-MG) Um aquecedor elétrico de 8 000 W/200 V apresenta um rendimento de 80%, fornecendo
uma vazão de 0,08 ,/s de água. Se o aquecedor for ligado a uma tomada de 110 V, qual a temperatura da
água na saída do aquecedor, sabendo-se que a mesma entra no aparelho a uma temperatura de 22 °C?
(Dados: 1 J 5 0,24 cal, calor específico da água 5 1 cal/g ? °C, densidade da água 5 1 kg/,.)
Resolução:
U 5 220 V
34444244441
P 5 8 000 W
rendimento 5 80%
U9 5 110 V
Dados
u0 5 22 °C
1 J 5 0,24 cal
123
1
C5 J/g ? °C
c 5 1 cal/g ? °C 0,24
d 5 1 kg/, 5 1 000 g/,
U2 2202
Calculando a resistência elétrica do aquecedor: P 5 → 8 000 5 → 6,05 
R R
U2 1102
Calculando a nova potência (U9 5 110 V): P9 5 → P9 5 → P9 5 2 000 W
R 6,05
Como o rendimento é de 80%, a potência de aquecimento é:
P 5 80% de P9  →  P 5 0,8 ? 2 000  →  P 5 1 600 W
1
Utilizando a equação: P 5 Vdcu  →  1 600 5 0,08 ? 1 000 ? ? (u 2 22)
0,24
4,8 5 u 2 22  →  u 5 26,8 °C

32 (PUC-SP) Durante o inverno, o chuveiro elétrico da residência de um eletricista-aprendiz não


esquenta a água o suficiente para proporcionar “aquele” banho. Ele resolve, então, duplicar o comprimento
do fio metálico que compõe a resistência do chuveiro, pretendendo, com isso, que ela aqueça mais ainda a
mesma quantidade de água.
a) O eletricista-aprendiz consegue seu intento? Explique. Se você discorda da idéia dele, dê outra sugestão.
b) Se a ddp nos terminais da resistência de 100  do chuveiro for de 220 V, qual será a corrente que a
percorrerá? Nesse caso, se o quilowatt-hora custar R$ 0,10, que importância será gasta por semana, caso
o chuveiro seja usado durante 1 h por dia?
Resolução:
a) Não, pois duplicando o comprimento do fio estaria aumentando a resistência elétrica, que, sob
a mesma ddp, dissiparia menor potência aquecendo menos a água. O eletricista poderia diminuir o
comprimento do fio.
b) Dados: R 5 100 ; U 5 220 V; 1 kWh  →  R$ 0,10; t 5 1 h por dia em 1 semana  →  t 5 7 h
Aplicando a lei de Ohm:
U 5 Ri  →  220 5 100 ? i  →  i 5 2,2 A
Calculando a energia consumida em 1 semana:
$ $
P 5 iU → 5 iU → 5 2,2 ? 220 → T 5 3 388 W
t 7
Passando para kWh:
T 5 3,388 kWh
Calculando o custo semanal:
3,388 ? 0,1  R$ 0,34

12
33 (UFPE) Um fio de diâmetro igual a 2 mm é usado para a construção de um U (V)
224
equipamento médico. A diferença de potencial nas extremidades do fio em função
da intensidade da corrente é indicada na figura ao lado. Qual o valor em ohms da 112
resistência elétrica de um outro fio, do mesmo material que o primeiro, de igual
comprimento e com o diâmetro duas vezes maior? 0 0,5 1,0 i (A)

Resolução:
Do gráfico, temos:
U 224
R1 5 5 5 224 
i 1
di 5 2 mm → r1 5 1 mm e r2 5 2 mm
Sendo a área da secção circular do fio A 5 πr2, temos:
L 1 1

R1 A1 π r12 4
5 1 5
2
5 5
R2 L 1 1 1

A2 π r22 22
224 4 224
5 → R2 5 5 56 
R2 1 4

p. 17

34 (Fafi-BH) Em uma associação de resistores diferentes, em série:


a) a corrente e a diferença de potencial são as mesmas em todos os resistores
b) a diferença de potencial é igual em todos eles, e a maior resistência dissipa a menor potência
c) a diferença de potencial é igual em todos eles, e a maior resistência dissipa a maior potência
d) as correntes e as potências dissipadas são inversamente proporcionais aos valores das resistências
e) a resistência equivalente é a soma das resistências da as­so­cia­ção
Resolução:
Em uma associação de resistores diferentes, em série, a resistência equivalente é a soma das
resistências da associação. Por exemplo:
A B
R1 R2 R3

Req 5 R1 1 R2 1 R3

p. 18

35 (UFAL) Uma corrente elétrica de 2,0 ampères flui num resistor de 5,0 ohms que está associado
em série com outro de 15,0 ohms. Nesta associação, a diferença de potencial nos terminais do resistor de
15,0 ohms é, em volts, igual a:
a) 4,0 ? 1021 c) 7,5 e) 3,0 ? 10
b) 2,5 d) 1,0 ? 10

Resolução:
2A U
5� 15 �

U 5 Ri  →  U 5 15 ? 2 5 30 V

13
36 (UERJ) O gráfico abaixo apresenta os valores das tensões e das correntes elétricas estabelecidas em
um circuito constituído por um gerador de tensão contínua e três resistores – R1, R2 e R3.

tensão (V)
R1 R2
500

300
R3

100

0 0,5 1 1,5 2 2,5


corrente elétrica (A)

Quando os três resistores são ligados em série, e essa associação é submetida a uma tensão constante de
350 V, a potência dissipada pelos resistores, em watts, é igual a:
a) 700 c) 350
b) 525 d) 175
Resolução:
Do gráfico, temos:
200 400 200
R1 5 5 400 ; R 2 5 5 200 ; R 3 5 5 100 
0,5 2 2
Ligados em série, temos Req 5 400 1 200 1 100 5 700 .
A potência dissipada é dada por:
U2 3502
P5 → P5 5 175 
Req 700

37 (Efoa-MG) Dois resistores, um de 400 ohms e outro de 600 ohms, ligados em série, estão submetidos
à tensão de 200 V.
a) Qual é a corrente que percorre esses re­sis­tores?
b) Qual é a tensão aplicada no resistor de 600 ohms?
Resolução:
a) Rp 5 400 1 600 5 1 000 
U 5 Rpi  → 200 5 1 000i  →  i 5 0,2 A
b) U600 5 600i  → U600 5 600 ? 0,2  →  U600 5 120 V

38 (UECE) Associam-se em série dois re­sis­to­res, sendo R1 5 4,0  e A B C


R2 5 6,0 . A tensão medida entre os terminais do primeiro é U1 5 60 V. R1 R2
A corrente i2 e a tensão U2 no segundo resistor, respectivamente, valem: i2 i2
a) 10 A e 60 V c) 15 A e 45 V
b) 15 A e 90 V d) 10 A e 40 V
Resolução:
RS 5 4 1 6 5 10 
U 60
i1 5 1 5 5 15 A
R1 4
i2 5 i1 5 15 A (associação em série)
U2 5 i2R2  →  U2 5 15 ? 6 5 90 V

14
39 (Unesp-SP) Um estudante adquiriu um aparelho cuja es­­­­pe­­cificação para o potencial de
funcionamento é pouco usual. Assim, para ligar o aparelho, ele foi obrigado a construir e utilizar o circuito
constituído de dois resistores, com resistência X e R, como apresentado na figura.

rede

aparelho
R

Considere que a corrente que passa pelo aparelho seja muito pequena e possa ser descartada na solução do
problema.
Se a tensão especificada no aparelho é a décima parte da tensão da rede, então a resistência X deve ser:
a) 6R c) 9R e) 12R
b) 8R d) 11R
Resolução:
Chamando-se de U a tensão no aparelho, a tensão na rede será 10U.
10U
A corrente elétrica que atravessa os resistores X e R vale: i 5 (1)
X1R
U
Por outro lado, para o resistor R, no qual a tensão vale U, temos: i 5 (2)
R
U 10U 1 10
Das equações (1) e (2), vem: 5 → 5
R X1R R X1R
10R 5 X 1 R → X 5 9R

40 (UFES) Qual o valor da resistência que deve ser associada em série a uma lâmpada de 60 W/110 V
para que ela trabalhe dentro da sua tensão especificada, num local onde a tensão da rede é de 125 V?

A R C B

125 V

Resolução:
i L R
A C B

Calculando a corrente i que atravessa a lâmpada:


6
P 5 iUAC  →  60 5 i ? 100  →  i 5 A
11
Calculando UCB nos pólos do resistor:
U 5 UAC 1 UCB  → 125 5 110 1 UCB  →  UCB 5 15 V
Calculando R:
6
UCB 5 Ri  →  15 5 R   →  R 5 27,5 
11

15
41 (UFPE) O circuito ao lado ilustra as resistências elétricas R1 R2

de um chuveiro elétrico re­si­dencial, onde a chave C permite


ligar nas posições “inverno” e “verão”. Quando a chave está na
posição A a potência consumida pelo chuveiro é 4 kW. Qual
deve ser o valor da resistência R2, em ohms, para que o chuveiro
A B
consuma 3 kW quando a chave estiver na posição B?
Resolução:
C
Com a chave na posição A: 220 V
U2 2202
P5 → 4 000 5 → R1 5 12,1 
R1 R1
Com a chave na posição B:
U2 2202
P9 5 → 3 000 5 → R2  4 
R1 1 R 2 12,1 1 R 2

42 (UFPA) Dispõe-se de um aquecedor elétrico A, de potência A R

3 300 W quando é alimentado por uma tensão elétrica de 110 V.


Objetivando diminuir a corrente de entrada no aparelho, associa-se o
mesmo a uma caixa de resistências elétricas R, conforme o esquema ao
lado, estabelecendo-se a voltagem de 110 V entre os pontos M e N.
Qual o valor de R, em ohms, para que a corrente, através do aquecedor,
seja igual a 27,5 A? M N

Resolução:
U2 1102 11
P5 → 3 300 5 → RA 5 Ω (resistência do aquecedor)
RA RA 3
11
Rp 5 R A 1 R → Rp 5 1 R (resistência equivalente)
3
 11 
U 5 Rpi → 110 5  1 R ? 27,5 → R  0,3 
 3 

p. 20

43 Calcule a resistência equivalente das associações das figuras:


12 �
a) 16 � b)
A 20 � B
A B

4� 30 �

Resolução:
1 1 1 1 1 1 1
a) 5 1 → R p 5 3,2  b) 5 1 1 → Rp 5 6 
Rp 16 4 Rp 12 20 30

16
44 (UFPR) Um aquecedor elétrico e uma lâmpada estão ligados em paralelo. Verifica-se que o aquecedor
dissipa uma maior quantidade de energia do que a lâmpada num dado intervalo de tempo. Com base nessas
informações, é correto afirmar:
a) A intensidade da corrente elétrica no aquecedor é menor do que a intensidade da corrente elétrica na lâmpada.
b) A resistência do aquecedor é maior do que a resistência da lâmpada.
c) O aquecedor e a lâmpada estão submetidos a uma mesma diferença de potencial.
d) A resistência equivalente da ligação em paralelo do aquecedor e da lâmpada é menor do que a resistência
da lâmpada.
e) A potência elétrica dissipada no aquecedor é maior do que a potência elétrica dissipada na lâmpada.
Resolução:
Inicialmente vale lembrar que, em um circuito em paralelo, os elementos resistivos ficam sujeitos à
mesma tensão ou diferença de potencial.
Se a potência dissipada é dada por P 5 iU e a tensão é a mesma, quanto maior a corrente elétrica,
maior será a potência.
a) (F) Se o aquecedor dissipa uma maior quantidade de energia, o valor da corrente elétrica nele
também será maior.
U U2
b) (F) Como P 5 iU 5 U 5 , a maior energia dissipada será no elemento de menor resistência.
R R
c) (V) Ligação em paralelo.
d) (V) A resistência equivalente em um circuito em paralelo é sempre um valor intermediário entre
a menor e a maior resistência dos dispositivos envolvidos.
e) (V) Ver enunciado.

45 (UFPE) No circuito a seguir, qual a resistência equivalente entre os pontos A e B?

20 �

20 � 20 �

A B

20 �

Resolução:
C 20 �
20 �

D B A B�C�D�E
A 20 �
20 �

Tratando-se de 4 resistores iguais (n 5 4) associados em paralelo, a resistência equivalente (Rp):


R 20
Rp 5 → Rp 5 → Rp 5 5 
4 4

17
46 (UFU-MG) Numa residência cuja voltagem constante é 200 V são ligadas dez lâmpadas em paralelo,
cada uma de resistência igual a 400 .
a) Explique pelo menos um inconveniente possível de ser observado se a ligação for feita em série.
b) Qual a energia consumida pelas lâmpadas nessa residência durante vinte dias, se cada uma delas ficar
acesa 5 h por dia?
c) Se uma das lâmpadas queimar, qual será a alteração na potência dissipada em cada uma das lâmpadas?
Nesse caso, haverá alteração na corrente que percorre cada lâmpada? Justifique.
Resolução:
a) Se uma das lâmpadas queimar, todas as outras se apagam.
400
b) Rp 5 5 40 
10
U 2
2002
PT 5 → PT 5 → PT 5 1 000 W 5 1 kW
Rp 40
t 5 5 ? 20 5 100 h
E 5 Pt  →  E 5 1 ? 100 5 100 kWh
c) A potência dissipada em cada lâmpada e a corrente que percorre cada uma delas não se
alteram porque, em paralelo, as lâmpadas continuam submetidas à mesma tensão elétrica.

p. 21

47 (Mack-SP) Para a transmissão de energia elétrica, constrói-se um cabo composto por 7 fios de uma
liga de cobre de área de secção transversal 10 mm2 cada um, como mostra a figura. A resistência elétrica
desse cabo, a cada quilômetro, é:

(Dado: resistividade da liga de cobre 5 2,1 ? 1022  ? mm2/m.)


a) 2,1  c) 1,2  e) 0,3 
b) 1,8  d) 0,6 
Resolução:
A resistência elétrica de cada fio é dada por:
 mm2 1 ? 103 m
R5 → R 5 2,1 ? 1022  ? ? 5 2,1 
A m 10 mm2
A resistência elétrica do cabo formado por 7 fios paralelos é dada por:
R 2,1
Req 5 → Req 5 5 0,3 
7 7

18
48 (Ufla-MG) Uma residência é atendida por uma tensão de alimentação de 100 V. Estão ligados
simultaneamente à rede de alimentação, em ligação em paralelo, um ferro elétrico de 100 V/500 W, um
chuveiro de 200 V/2 000 W e uma lâmpada incandescente de 100 V/250 W. Considerando desprezível a
resistência dos fios de ligação, pede-se calcular:
a) a resistência elétrica equivalente da ligação
b) a intensidade total de corrente
c) a potência total dissipada pelo circuito
d) a energia elétrica, em kWh, consumida pelos três dispositivos durante 24 h de utilização
Resolução:
U2 1002
a) PF 5 → 500 5 → RF 5 20 
RF RF
U2 2002
PC 5 → 2 000 5 → RC 5 20 
RC RC
U2 1002
PL 5 → 250 5 → RL 5 40 
RL RL
1 1 1 1 1 1 1 1
5 1 1 → 5 1 1 → Rp 5 8 
Rp RF RC RL Rp 20 20 40
b) U 5 Rpi  → 100 5 8i  →  i 5 12,5 A
c) P 5 iU  → P 5 12,5 ? 100  →  P 5 1 250 W
d) E 5 Pt  → E 5 1,25 ? 24  →  E 5 30 kWh

49 (UERJ) Em uma mistura de água e gelo mergulham-se dois resistores em paralelo, sendo um de
5,0  e outro de resistência desconhecida, como indica a figura.

termômetro

gelo

A 5,0 � B

A potência total dissipada nos resistores é igual a 2,5 ? 103 W e a diferença de potencial entre os pontos A e B
é 100 V.
a) Calcule o valor da resistência R.
b) O equilíbrio térmico entre a água e o gelo se mantém durante 34 s de funcionamento do circuito. Calcule
a massa de gelo que se funde nesse intervalo de tempo.
(Dado: calor latente de fusão do gelo: 3,4 ? 105 J ? kg21.)

Resolução:
U2 1002
a) P 5 → 2,5 ? 103 5 → Rp 5 4 
Rp Rp
5R 5R
Rp 5 → 45 → R 5 20 
51R 51R
b) E 5 Pt  →  E 5 2,5 ? 103 ? 34  →  E 5 85 000 J
E 5 Q 5 mLf  →  85 000 5 m ? 3,4 ? 105  →  m 5 0,25 kg

19
p. 24
50 Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B das seguintes associações:
a) c)
2�
3�
A 5� 5� B
5�
10 � A
B
2�

b) A 2� 6� d) A 3� 1�

3� 9� 12 � 6� 1�
10 �
B 1� 7� 1�
B

Resolução:
a) 2�

A 5� 5� B A 5� 1,25 � B A 6,25 � B
� �
10 �

b) A
2� 6�
A
2�
15 �
9�
3� � 3� �
1� 10 � 1� 10 �
B B
2� 2�
A A A

� 3� 6� � 2� � 5�
1� 1�
B B B

c) B B 2� 5�

3� 5� 3� 3�
� �
A B A B
A
2� B
B B

d) 3� 1� 3�
A A

12 � 6� 1� 12 � 6� 3�
7� 1� 7�
B B
3�
A A A

� 12 � � � 12 � 12 � � 6�
7�
B B B

20
51 (FGV-SP) Após ter lido um artigo sobre a geometria e a formação de fractais, um técnico de rádio
e TV decidiu aplicar a teoria a associações com resistores de mesmo valor R. Para iniciar seu fractal,
determinou que a primeira célula seria a desenhada a seguir:

Em seguida, fez evoluir seu fractal, substituindo cada resistor por uma célula idêntica à original. Prosseguiu
a evolução até atingir a configuração dada:

O resistor equivalente a esse arranjo tem valor:


a) 3,375R c) 3,125R e) 2,875R
b) 3,250R d) 3,000R
Resolução:
R
A resistência equivalente da primeira célula é: R 1 5 1,5R
2

1  1  1 
Req 5 (1,5R) 1  (1,5R) 1 (1,5R) 1  (1,5R) 5 3,375R
2  2  2 

21
52 (UFSCar-SP) Numa experiência com dois resistores, R1 e R2, ligados em série e em paralelo, os
valores obtidos para tensão e corrente estão mostrados nos gráficos.
V (V)
12 b

10

2
a

0 20 40 60 80 100 I (mA)

a) Analisando os gráficos, qual deles corresponde à associação em série e à associação em paralelo dos
resistores? Justifique sua resposta.
b) O coeficiente angular dos gráficos corresponde à resistência equivalente das associações em série e em
50
paralelo. Considerando que o coeficiente angular do gráfico a seja e do gráfico b seja 120, obtenha os
3
valores das resistências de R1 e de R2.
Resolução:
a) A associação em série, por ter maior resistência, corresponde ao gráfico b.
A associação em paralelo, por ter menor resistência, corresponde ao gráfico a.
50
b) R p 5 k e R s 5 120 k
3
R1 1 R 2 5 120 (I)
 RR
 50
1 2
5 (II)
R 1 R 3
 1 2

Substituindo (I) em (II), temos: R22 2 120 R2 2 2 000 5 0


Resolvendo a equação, temos: R1 5 100 k; substituindo-se em (I) ou em (II): R2 5 20 k.

53 (UFU-MG) Três resistores iguais, de 120  cada, são associados de modo que a potência dissipada
pelo conjunto seja 45 W, quando uma ddp de 90 V é aplicada aos extremos da associação.
a) Qual a resistência equivalente do circuito?
b) Como estes três resistores estão associados? Faça o esquema do circuito.
c) Calcule a intensidade de corrente em cada um dos três resistores.
Resolução:
U2 902
a) P 5 → 45 5 → Req 5 180 
Req Req
b) 120 �
120 �
120 �

c) i
2
120 �
i i 120 �
120 �
i
2

90 V

U 5 Reqi  → 90 5 180i  →  i 5 0,5 A


i
5 0,25 A
2

22
54 (Mack-SP) Na associação abaixo, quando a potência dissipada pelo resistor de 4  é 0,36 W, a ddp
entre os pontos A e B é:
3�

12 �

A B
3�
4�

a) 2,4 V c) 1,8 V e) 1,2 V


b) 2,0 V d) 1,5 V
Resolução:
3�

12 �
i
i1
A i B
C B
3�
4�

A intensidade de corrente no resistor de 4  é calculada por P 5 Ri2.


0,36 5 4i2 → i 5 0,3 A
A ddp nesse resistor é calculada por U 5 Ri.
U 5 4 ? 0,3 5 1,2 V
Os resistores de 4  e 12  estão ligados em paralelo; assim:
12i1 5 1,2 → i1 5 0,1 A
A corrente total no trecho CB será i 5 0,3 1 0,1 5 0,4 A.
A ddp entre AC é calculada por U 5 Ri 5 3 ? 0,4 5 1,2 V.
Assim, a ddp entre A e B será UA 2 UB 5 (UA 2 UC) 1 (UC 2 UR) 5 1,2 1 1,2 5 2,4 V

p. 25

55 (UFMS) No circuito elétrico abaixo, determine o valor da resistência equivalente, em ohms, entre os
pontos A e B.
1�
1� 2� 3,5 �
1�

A
2,5 �

10 �
B
2� 4�

10 �
1� 1�

Resolução:
1�
1� 2 � 3,5 � 6,5 � 0,5 � 14,5 �
1�
A A A A
2,5 �
� 2,5 � � � 16 �
B B 6� B B
2� 4� 10 � 5� 1,5 �
2�
1� 1� 10 �

23
56 (PUC-PR) Dado o circuito abaixo onde o gerador ideal fornece ao circuito uma tensão de 30 V, analise
as proposições.

R3 � 6 � R2 � 5 �
R1 � 10 �
R4 � 4 �
fem � 30 V
C

I. Se a chave C estiver aberta, a corrente no resistor R1 é 2 A.


II. Se a chave C estiver fechada, a corrente no resistor R1 é 1,5 A.
III. A potência dissipada no circuito é maior com a chave fechada.
Está correta ou estão corretas:
a) todas. c) somente III. e) somente I.
b) somente II. d) somente I e II.
Resolução:
I. Chave aberta
U 5 R1, 2i → 30 5 (10 1 5) ? i
i52A
II. Chave fechada
R3, 4 5 R3 1 R4 → R3, 4 5 4 1 6 5 10 
10 ? 10
R3, 4 em paralelo com R1 → R3, 4, 1 5 55
10 1 10
Resistência equivalente da associação:
Req 5 5 1 5 5 10 
Corrente no circuito:
U 5 Ri → 30 5 10i → i 5 3 A
i 3
Logo, corrente em R1 é: i1 5 5 5 1,5 A
2 2
III. Sendo P 5 R ? i2, temos:
PI 5 15 ? 22 5 60 W e PII 5 10 ? 32 5 90 W

24
57 (IME-RJ) Um circuito é construído com o objetivo de água
aquecer um recipiente adiabático que contém 1 , de água a 25 °C. 2�

Considerando‑se total a transferência de calor entre o resistor e a


água, determine o tempo estimado de operação do circuito da figura 60 V 20 � 5�
resistor
ao lado para que a água comece a ferver. imerso

Dados:
calor específico da água: 1 cal/g °C
massa específica da água: 1 kg/,
temperatura necessária para ferver a água: 100 °C
Resolução:
m m
µ5 →15 → m 5 1 kg 5 1 000 g
V 1
Q 5 mcu  → Q 5 1 000 ? 1 (100 2 25)  →  Q 5 7,5 ? 104 cal
Considerando 1 cal  4 J  →  Q 5 3 ? 105 J
2� 2�
i

60 V 20 � 5� � 60 V 4� U

60 5 (2 1 4) ? i  →  i 5 10 A
U 5 4i  →  U 5 4 ? 10 5 40 V
U2 402
P5 → P5 → P 5 320 W
R 5
1 s  →  320 J
x  →  3 ? 105 J
x ? 320  3 ? 105 ? 1  →  x  937,5 s

58 (PUC-PR) O circuito esquematizado ao lado é constituído E � 21 V R1 � 2 �

pelos resistores R1, R2, R3 e R4 e pelo gerador de força eletromotriz E e


resistência interna desprezível. R3 � 3 �
R2 � 3 �

A corrente e a tensão indicadas pelo amperímetro A e voltímetro V A


R4 � 6 �
ideais são, respectivamente:
a) 3 A e 6 V d) 5 A e 2 V V
b) 6 A e 3 V e) 5 A e 3 V
c) 2 A e 5 V
Resolução:
Resistência equivalente entre R3 e R4:
3?6
R 3, 4 5 5 2
316
Resistência equivalente do circuito:
Req 5 R1 1 R2 1 R3, 4 → Req 5 2 1 3 1 2 5 7 
Leitura no amperímetro:
U 21
U 5 Ri → i 5 5 53A
R 7
Leitura no voltímetro ligado em paralelo com R3 e R4:
U 5 R3, 4i → U 5 2 ? 3 5 6 V

25
59 (UFG-GO) No circuito ao lado, a fonte de tensão U, o voltímetro V e A
2R

o amperímetro A são ideais. R


Variando os valores da tensão na fonte e medindo a diferença de
potencial no voltímetro e a corrente no amperímetro, construiu-se
o gráfico abaixo. U V 3R

U (V)
150

100

50

0 0,5 1,0 1,5 k (A)

Calcule a resistência equivalente do circuito.


Resolução:
Do gráfico:
2R

321
A i51A
R U 5 100 V
A C
B UAB 5 R ? i → 100 5 2 R ? 1
3R
R 5 50 

100 �

50 50 � 60 �
A �
B A B C

150 �

Req 5 110 

60 (Unicamp-SP) No circuito da figura, A é um amperímetro e V A


4�
é um voltímetro, ambos ­ideais.
a) Qual o sentido da corrente em A? 24 � 12 � V
b) Qual a polaridade da voltagem em V? (Escreva 1 e 2 nos �
12 V
terminais do voltímetro.) �
c) Qual o valor da resistência equivalente ligada aos terminais da
bateria?
d) Qual o valor da corrente no amperímetro A?
e) Qual o valor da voltagem no voltímetro V?
Resolução:
a) horário d) A
i
b) 4� 12 �
A 12 V

24 � 12 � V
12 V
� U 5 Ri  →  12 5 12i  →  i 5 1 A

c) 4� 4� e) A

i 8� V
24 � 12 � � 8� � 12 �

U 5 Ri  →  U 5 8 ? 1  →  U 5 8 V

26
61 (UFPB) Em uma clássica experiência de eletricidade, um professor V (volts)
entrega a seus alunos uma caixa preta, contendo, em seu interior, um
dispositivo eletrônico que esses alunos não podem ver e devem iden­tificar se 400
é um capacitor ou um resis­­tor. Os estu­dantes dispõem ainda de uma fonte de
tensão regu­lável, um voltímetro (para medir di­­ferenças de po­ten­cial) e um
amperí­metro (para medir cor­ren­te), ambos ideais. Depois de medirem si­mul­ 200

tanea­mente a cor­rente e a diferença de potencial no dispositivo, eles fazem o


gráfico ao lado.
1 2 I (A)
a) Faça um esquema do circuito (incluindo o voltímetro e o amperímetro)
que os estudantes montaram para fazer essas medidas.
b) Responda se o dispositivo é um resistor ou um capacitor e explique por quê.
c) De acordo com sua resposta no item anterior, determine a resistência ou a capacitância do dispositivo.
Resolução:
a) A

fonte
V

caixa

b) Como o gráfico é uma reta oblíqua que passa pela origem, o dispositivo é um resistor ohm.
U 200 400
c) R 5 5 5 5 200 
i 1 2

62 (PUC-PR) No circuito esquematizado na figura, o voltímetro e o 2,0 �

amperímetro são ideais. O amperímetro indica uma corrente de 2,0 A.


Analise as afirmativas seguintes:
I. A indicação no voltímetro é de 12,0 V.
II. No resistor de 2,0  a tensão é de 9,0 V. 3,0 �
V 6,0 �
III. A potência dissipada no resistor de 6,0  é de 6,0 W.
Está correta ou estão corretas: A

a) somente I e III. d) somente I e II.


b) todas. e) somente II e III.
c) somente I.
Resolução:
Tensão nos resistores de 3,0  e 6,0 : U1 5 Ri → U 5 3,0 ? 2,0 5 6,0 V
Corrente no resistor de 6,0 : U1 5 Ri → 6,0 5 6,0i → i 5 1,0 A
Tensão no resistor de 2,0 : U2 5 Ri → U 5 2 (2,0 1 1,0) 5 6,0 V
Indicação no voltímetro: U 5 U1 1 U2 5 6,0 1 6,0 5 12 V
Potência dissipada no resistor de 6,0 : P 5 Ri2 → P 5 6,0 (1,0)2 5 6,0 W

27
p. 29

63 (Esal-MG) Para o circuito de corrente contínua abaixo: V 5 34,0 V; r1 5 4,0 ; r2 5 4,0 ; r3 5 3,2 ;


r4 5 2,0 ; r5 5 6,0  e r6 5 2,0 .

r1

V4 r4
V r2
r6
r5
r3

A queda de tensão indicada pelo voltímetro V4 é de:


a) 1,0 V c) 5,0 V e) 10,0 V
b) 2,0 V d) 8,0 V
Resolução:
2� 2�
4� i
U � 34 V

4� 2� 8�
U2 � i2 � �
2� 2� 1,6 � U3 6,8 �

3,2 � 6� 3,2 � 3,2 �

U 5 Ri  →  34 5 6,8i  →  i 5 5 A
U3 5 1,6i  →  U3 5 1,6 ? 5 5 8 V
U3 5 8i2  →  8 5 i2 ? 8  →  i2 5 1 A
U2 5 2i2  →  U2 5 2 ? 1 5 2 V

64 (Uni-Rio-RJ) No circuito da figura, a indicação do am­pe­rí­metro A1 3,0

é de 5,0 A. 0,4 1,5


Calcule:
1,5
a) a indicação do voltímetro V A1
b) a indicação do amperímetro A2 1,0
c) a potência total dissipada no circuito A2

Resolução:
a) 0,4 � 0,6 �
i�
1�
V
0,5 �
A1 A1 A1
A2 � A2 �
i i i� i
1� 1�
V V V

U 5 Ri  →  U 5 0,5 ? 5  →  U 5 2,5 V


i 5
b) i9 5 → i9 5 5 i9 5 2,5 A
2 2
c) P 5 Ri2  → P 5 0,5 ? 52  →  P 5 12,5 W

28
65 (UFRJ) Um circuito é formado por uma bateria ideal, que mantém em seus terminais uma diferença
de potencial U, um amperímetro ideal A, uma chave e três resistores idênticos, de resistência R cada um,
dispostos como indica a figura. Com a chave fechada, o amperímetro registra a corrente i.

U R R

A
chave
i fechada

Com a chave aberta, o amperímetro registra a corrente i9:

U R R

A
chave
i� aberta

a) Calcule a razão i9 .
i
b) Se esses três resistores fossem usados para aquecimento da água de um chuveiro elétrico, indique se
teríamos água mais quente com a chave aberta ou fechada. Justifique sua resposta.
Resolução:
R 3R
a) Com a chave fechada, a resistência equivalente dos três resistores é R 1 5 e a corrente
2 2
V 2V
indicada no amperímetro, i 5 , isto é, i 5 .
3R 3R
2
Com a chave aberta, o resistor à direita fica fora do circuito, a resistência equivalente dos dois
V
V i9
resistores restantes é R 1 R 5 2R e a corrente no amperímetro i 5 . Portanto, 5 R , isto é,
2
2R i 2V
3R
i9 3
5 .
i 4
2V 2
b) Com a chave fechada, a potência dissipada para o aquecimento é P 5 Ui 5 e, com a chave
3R
V2
aberta, P9 5 Ui9 5 . Como P é maior do que P9, teríamos água mais quente com a chave fechada.
2R

p. 31

66 (Efei-MG) Indique o valor da resistência R para que a ponte da figura seja


equilibrada, se R1 5 6 , R2 5 15  e R3 5 30 . R R1
a) 4  c) 12  e) 16 
gerador

G
b) 10  d) 14 
Resolução: R3 R2

R ? R2 5 R1R3  → R ? 15 5 6 ? 30  →  R 5 12 

29
67 O circuito da figura é alimentado por um gerador de 12 V. A corrente no galvanômetro é nula.
Determine:
a) o valor da resistência R
b) o valor da resistência equivalente
c) a potência dissipada no resistor R
2� B 3�

6� G 1�

4� R
A C
D

gerador

Resolução:
a)
2� 3�
8� 4�

6� G 1� G i

4� R �
4� R

gerador gerador

Para i 5 0:
R ? 8 5 4 ? 4  →  R 5 2 

b) 8� 4�
12 �
4�

� �

4� 2 6�

R

c) 8� 4�
i
i1
i2
4� 2�

U � 12 V

U 5 Ri  →  12 5 6 ? i2  →  i2 5 2 A
P 5 Ri22  →  P 5 2 ? 22  →  P 5 8 W

30
68 (PUC-SP) A figura mostra o esquema de uma ponte de Wheatstone. Sabe-se
R1 R3
que E 5 3 V, R2 5 R3 5 5  e que o gal­va­nô­me­tro é de zero central. A ponte entra
em equilíbrio quando temos a resistência R1 5 2 .
i1
As correntes i1 e i2 (em ampères) valem, respectivamente: G
i2
a) zero e zero
b) 2 e 2
R2 R4
c) 0,43 e 0,17
d) 0,30 e 0,75
e) 0,43 e 0,43
Resolução: � �

R1R4 5 R2R3  →  2R4 5 5 ? 5  →  12,5  E

i1 2� 5� 7�
i1

i2 i2
5 � 12,5 � 17,5 �

3 5 7i1  →  i1 5 0,43 A
3 5 17,5i2  →  i2 5 0,17 A

69 (PUC-SP) A figura mostra o esquema de uma ponte de Wheatstone.


Sabe-se que U 5 3 V, R2 5 R3 5 5  e o galvanômetro é de zero central. A R1 RX

ponte entra em equilíbrio quando a resistência R1 5 2 .


i1
Determine: G
i2
a) as correntes i1 e i2
b) a potência dissipada no resistor Rx R2 R3

Resolução:
a) 2 � RX 2� RX
2 � RX
U
i1 i1
i2 G i2 i1

10 �
5� 5� 5� 5�
i2

U�3V U�3V U�3V

Calculando Rx:
Rx ? 5 5 5 ? 2  →  Rx 5 2 
Calculando as correntes i1 e i2:
U 5 (2 1 Rx) ? i1  →  3 5 (2 1 2) ? i1  →  i1 5 0,75 A
U 5 10i2  → 3 5 10i2  →  i2 5 0,3 A
b) Px 5 Rxi21  →  Px 5 2 (0,75)2  →  Px 5 1,125 W

31
70 (UFSC) O circuito da figura é o de uma ponte de fio e serve para determinação de uma resistência
desconhecida Rx. Sabendo que a ponte da figura está equilibrada, isto é, o gal­va­nô­­metro G não acusa
nenhuma passagem de corrente elétrica, determine o valor de Rx, na situação de equilíbrio, considerando
que ,1 5 20 cm e ,2 5 50 cm.
200 �
RX
G

200 �

�1 �2

gerador

Resolução:
200 �
RX G RX G 100 �
200 �

�1 �2 �1 �2

gerador gerador

No equilíbrio:
Rx,2 5 100,1  →  Rx ? 50 5 100 ? 20  →  Rx 5 40 

32
71 (UFMS) No circuito ao lado, cada resistor tem uma resistência (R).
Considere as afirmativas: C D
 5
I. A resistência equivalente entre A e B é   R. R
8
 5 R R R
II. A resistência equivalente entre A e C é   R.
8 R
III. A resistência equivalente entre A e D é (R). A B

 1
IV. A resistência equivalente entre B e C é   R .
2
 5
V. A resistência equivalente entre C e D é   R.
8
É correto afirmar que:
a) apenas a afirmativa I está correta. d) apenas as afirmativas IV e V estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e II estão corretas. e) todas as afirmativas estão corretas.
c) apenas a afirmativa III está correta.
Resolução:
• O circuito pode ser redesenhado da seguinte maneira:
B
R R

A R D

R R
C
• Para calcularmos a Req entre A e D, repare que o resistor do ramo BC está em curto
(ponte de Wheatstone). Dessa forma:
B 2R

R R 2R
A D A D
R R 2R

C 2R

Entre A e D: Req 5 R.
• Para o cálculo da Req entre A e C, o circuito vai ser redesenhado da seguinte forma:
R R
A C A C
R R

C C
B B
R 2R R
D 2R 2R � R 2R
R R �
R R 2R � R 3
A C A C
2R
5R
3 R�
3 5R
Req � �
B 5R 8
R R�
2R 5R 3
R� �
3 3
5R
Entre A e C, Req 5 .
8
O mesmo resultado encontramos entre A e C, entre A e B, entre B e D e entre C e D, devido à
simetria do circuito.
• Para o cálculo da Req entre B e C, temos:
R A R 2R
2R
R R
B C B C →

D 2R
R R 2R
R
Entre B e C, Req 5 . 33
2
72 (UFRN) Um gerador de corrente contínua em circuito aberto tem uma fem de 120 V. Quando ligado
a uma carga que puxa 20 A de corrente, a ddp em seus ter­minais é de 115 V. Qual é a resistência interna do
gerador?
a) 0,25  c) 1,00  e) 200 
b) 0,50  d) 1,50 
Resolução:
U 5 E 2 ri  →  115 5 120 2 r ? 20  →  r 5 0,25 

73 Um gerador tem fem igual a 60 V e resistência interna de 0,5 . Ao ser atravessado por uma corrente
de 20 A, determine:
a) a potência total gerada pelo gerador
b) a potência dissipada pelo gerador
c) a potência transferida ao circuito externo
d) o rendimento elétrico do gerador
Resolução:
E 5 60 V
34241

Dados r 5 0,5 
i 5 20 A
a) Pt 5 Ei  →  Pt 5 60 ? 20  →  Pt 5 1 200 W
b) Pd 5 ri2  →  Pd 5 0,5 ? 202  →  Pd 5 200 W
c) Pt 5 PuPd  →  1 200 5 Pu 1 200  →  Pu 5 1 000 W
P 1 000
d) η 5 u → η 5 → η  0,83  83%
Pt 1 200

74 (Mack-SP) Um gerador elétrico é percorrido por uma corrente de 2 A de intensidade e dissipa


internamente 20 W. Se a ddp entre os terminais do gerador é de 120 V, sua fem é de:
a) 160 V c) 140 V e) 110 V
b) 150 V d) 130 V
Resolução:
P1 5 Pu 1 Pd  →  E ? i 5 Ui 1 Pd  →  E ? 2 5 120 ? 2 1 20
E 5 130 V

34
75 (UFSCar-SP) Com respeito aos geradores de corrente contínua e suas curvas características U 3 i,
analise as afirmações seguintes:
I. Matematicamente, a curva característica de um gerador é decrescente e limitada à região contida no
primeiro quadrante do gráfico.
II. Quando o gerador é uma pilha em que a resistência interna varia com o uso, a partir do momento em
que o produto dessa resistência pela corrente elétrica se iguala à força eletromotriz, a pilha deixa de
alimentar o circuito.
III. Em um gerador real conectado a um circuito elétrico, a diferença de potencial entre seus terminais é
menor que a força eletromotriz.
Está correto o contido em:
a) I, apenas. c) I e II, apenas. e) I, II e III.
b) II, apenas. d) II e III, apenas.
Resolução:
I. Correta. Um gerador tem sua curva característica como a da figura abaixo.
U
E

E
r

II. Correta. A equação característica de um gerador é U 5 E 2 ri, e, caso ri 5 E, teremos U 5 0.


III. Correta. Basta observar o gráfico da assertiva I.

76 Uma pilha comum de lanterna tem fem de 1,5 V e resistência interna igual a 0,1 . Determine a
intensidade da corrente de curto-circuito.
Resolução:
E 5 1,5 V
321

Dados
r 5 0,1 
Calculando a corrente de curto-circuito (icc):
E 1,5
icc 5 → icc 5 → icc 5 15 A
r 0,1

(Mack-SP) No diagrama da figura, temos representada a curva característica de um gerador. Com base neste
enunciado, responda aos testes numerados de 77 a 79.
U (V)

10

0 20 i (A)

77 A resistência interna do gerador é, em ohms:


a) 4 c) 1 e) n.d.a.
b) 2 d) 0,5
Resolução:
E 10
icc 5 → 20 5 → r 5 0,5 
r r

35
78 A potência que este gerador transmite, quando nele circula uma corrente igual a 2 A, é:
a) 20 W c) 18 W e) n.d.a.
b) 10 W d) 12 W
Resolução:
Pu 5 Pi 2 Pd  →  Pu 5 Ei 2 ri2  →  Pu 5 10 ? 2 2 0,5 ? 22
Pu 5 18 W

79 Na situação do teste anterior, o rendimento do gerador é:


a) 50% c) 100% e) n.d.a.
b) 90% d) 60%
Resolução:
P 18
η5 u → η5 5 0,9 5 90%
Pt 20 ? 2

80 (UFES) Uma pilha de fem igual a 1,5 V e resistência desprezível fornece à lâmpada de uma pequena
lanterna uma corrente constante igual a 0,2 A. Se a lâmpada permanece acesa durante 1 h, a energia
química da pilha que se transforma em energia elétrica é:
a) 0,3 J c) 7,5 J e) 1 080 J
b) 1,5 J d) 54 J
Resolução:
P 5 Ui 5 1,5 ? 0,2 5 0,3 W
E E
P5 → 0,3 5 → e 5 1 080 J
t 3 600

p. 35

81 (PUC-SP) Dispõe-se de uma pilha de força eletromotriz 1,5 V que alimenta duas pequenas lâmpadas
idênticas, de valores nominais 1,2 V 2 0,36 W. Para que as lâmpadas funcionem de acordo com suas
especificações, a resistência interna da pilha deve ter, em ohm, um valor de, no mínimo:
a) 0,1 c) 0,3 e) 0,5
b) 0,2 d) 0,4
Resolução:
L
i

L
i

2i 1,5 V
r

Dos dados nominais da lâmpada, temos: P 5 Ui → 0,36 5 1,2i


i 5 0,3 A e U 5 1,2 V
Assim, considerando-se o gerador alimentando as duas pilhas:
U 5 E 2 r(2i) → 1,2 5 1,5 2 r ? 0,6 →
0,3
→ r5 → r 5 0,5 
0,6
36
82 (UFBA) Nos terminais de um gerador que alimenta um circuito, a ddp passa de 8 V para 5 V,
quando a intensidade da corrente que atravessa o gerador passa de 2 A para 5 A. Determine, em ampères, a
intensidade da corrente que passa pelo gerador no momento em que a potência transferida para o circuito
for máxima.
Resolução:
U5E2r?i
(I) 8 5 E 2 r ? 2 E 5 10 V

123
(II) 5 5 E 2 r ? 5 r 5 1 
Para a máxima transparência de energia, o gerador é percorrido por uma corrente igual à metade de
sua corrente de curto-circuito (icc). Logo:
E 10
icc r
i5 → i5 → i5 1 55A
2 2 2

83 (Unifor-CE) Uma pilha de força eletromotriz 6,0 V e resistência interna 0,20  fornece uma corrente
de 2,0 A ao circuito externo. Nestas condições, é correto afirmar que:
a) a ddp nos terminais da pilha vale 6,0 V.
b) a potência elétrica fornecida pela pilha ao circuito externo é de 12 W.
c) o rendimento elétrico da pilha é de 80%.
d) a pilha fornece ao circuito externo energia elétrica na razão de 11,2 J por segundo.
e) o circuito externo é constituído por um resistor de resistência elétrica 4,8 .
Resolução:
2A

6V
R
U 5 E 2 r ? i  →  U 5 6 2 0,2 ? 2  →  U 5 5,6 V
0,2 � Pu 5 U ? i  →  Pu 5 5,6 ? 2 5 11,2 W ou 11,2 J/s

84 (Mack-SP) No circuito elé­trico ilustrado ao lado, o amperí­metro A é considerado ideal 4,50 �

e o gerador, de força eletromotriz E, possui resistência interna r 5 0,500 . Sabendo-se que


4,50 �
a inten­sidade de corrente elétrica medida pelo am­perímetro é 3,00 A, a energia elétrica con­­­
sumida pelo gerador no intervalo de 1,00 minuto é: 4,50 �

a) 480 J c) 1,08 kJ e) 4,80 kJ A


E
b) 810 J d) 1,62 kJ r

Resolução
Entendendo “a energia elétrica consumida pelo gerador” como sendo a energia do gerador que se
transforma em elétrica, temos:
4,50
• resistência equivalente: Req 5 5 1,50 
3
• diferença de potencial entre os terminais do gerador:
U 5 Ri → U 5 1,5 ? 3,0 5 4,5 V
• da equação do gerador:
U 5 E 2 ri → 4,5 5 E 2 0,5 ? 3,0 → E 5 6,0 V
• a energia dissipada por efeito joule:
E 5 Pt → E 5 Eit → E 5 6,0 ? 3,0 ? 60
E 5 1 080 J 5 1,08 kJ

37
85 (UMC-SP) No circuito da figura, determine a intensidade R1 � 4 �

da corrente fornecida pela bateria.


Resolução:
4� 4� 1�
R2 � 5 �
20 �
1� 5� 1� 5� R1 � 20 �
i 20 � i i
12 V
12 V 12 V 10 � 12 V
20 �

R1 � 20 �
Da lei de Ohm:
U 5 Ri  →  12 5 20i  →  i 5 0,6 A

86 (UFMG) Uma bateria, de força eletromotriz igual a 12 V, tendo resistência interna de 0,5 , está
ligada a um resistor de 5,5 .
A tensão nos terminais da bateria e a corrente no circuito são:
a) 11 V e 1 A c) 11 V e 3 A e) 12 V e 2 A
b) 11 V e 2 A d) 12 V e 1 A
Resolução:
E 12
i5 → i5   →  i 5 2 A
r1R 0,5 1 5,5
U 5 E 2 ri  →  U 5 12 2 0,5 ? 2 5 11 V

87 (UFSM-RS) No circuito representado na figura, a corrente E r�1�


elétrica no resistor R1 tem intensidade de 4 A. Calcule a fem do
gerador.
Resolução:
E r�1� E r�1� E r�1� R1 � 6 �

i1 � 4 A R3 � 16 �
R1 � 6 � i i i
B R2 � 12 �
A R3 � 16 � 4 �
R3 � 16 � i2 Req � 20 �
R2 � 12 �

Calculando a ddp (U) entre A e B:


U 5 R1i1  →  U 5 6 ? 4  →  U 5 24 V
Calculando a corrente i2:
U 5 R2i2  →  24 5 12i2  →  i2 5 2 A
Calculando a corrente i:
i 5 i1 1 i2  →  i 5 4 1 2  →  i 5 6 A
Aplicando a lei de Pouillet:
E E
i5 → 65 → E 5 126 V
Req 1 r 20 1 1

38
88 (PUCCamp-SP) Uma fonte de tensão ideal F, cuja força eletromotriz é 12 V, �
F

fornece uma corrente elétrica de 0,50 ampère para um resistor R, conforme indica o
esquema. R

Se essa fonte de tensão F for substituída por outra, também de 12 V, a corrente elétrica
em R será de 0,40 ampère. A resistência interna da nova fonte de tensão é, em ohms,
igual a:
a) 0,10 c) 1,2 e) 6,0
b) 0,60 d) 3,0
Resolução:
U 5 Ri  →  12 5 R ? 0,5  →  R 5 24 
E 12
i5 → 0,4 5 → r 56
r1R r 1 24

89 (UFU-MG) A curva de corrente contínua característica, fornecida pelo U (V)


fabricante de um gerador, está representada na figura. Co­nec­tan­do-se uma 200
lâmpada de resistência R 5 45  a esse gerador, responda:
a) Qual o valor da corrente elétrica no circuito?
b) Qual o rendimento do gerador nessa condição? 0 40 i (A)

c) Qual a potência dissipada pela lâmpada?

Resolução:
a) Do diagrama: E 5 200 V e icc 5 40 A
Como icc 5 40 A:
E 200
icc 5 r → 40 5 r → r 5 5 
Da lei de Pouillet:
i E
E i5
RL 1 r
U R � 45 �
200
L
r
i5
45 1 5
i54A
b) Calculando a ddp (U) nos pólos do gerador:
U 5 E 2 ri  →  U 5 200 2 5 ? 4  →  U 5 180 V
Calculando o rendimento do gerador (η):
U 180
η 5 E → η 5 200 → η 5 0,9 5 90%
c) A potência dissipada pela lâmpada (PL) é dada por:
PL 5 RLi2  →  PL 5 45 ? 42  →  PL 5 720 W

39
90 (UFRS) Um gerador possui uma força ele­tro­mo­triz de 10 V. Quando os terminais do gerador estão
conectados por um condutor com resistência desprezível, a intensidade da corrente elétrica no resistor é
2 A. Com base nessas informações, analise as seguintes afirmativas.
I. Quando uma lâmpada for ligada aos terminais do gerador, a intensidade da corrente elétrica será 2 A.
II. A resistência interna do gerador é 5 .
III. Se os terminais do gerador forem ligados por uma resistência elétrica de 2 , a diferença de potencial
elétrico entre eles será menor do que 10 V.
Quais afirmativas estão corretas?
a) apenas I c) apenas I e II e) I, II e III
b) apenas II d) apenas II e III
Resolução:
E 10
icc 5 → 25 → r 55V
r r
I. Errada. Supondo uma lâmpada em perfeito estado, sua resistência interna é diferente de zero.
II. Correta.
III. Correta.

91 (PUC-SP) Na figura, AB representa um ­gerador de resistência interna 11 �


C
ri 5 1 . O amperímetro A e o voltímetro V são instrumentos considerados A

ideais. O voltímetro acusa 50 V. Pede-se: 1�


a) a corrente marcada pelo amperímetro 10 � V
b) a corrente de curto-circuito do gerador �

B
Resolução: A
D
Dado: UCD 5 50 V
a) 11 � C

1��r
10 � V
E
i
A
D

Aplicando a lei de Ohm entre os pontos C e D:


UCD 5 10i  →  50 5 10i  →  i 5 5 A
b) Da lei de Pouillet:
E E
i5 → 55 → E 5 110 V
r 1 11 1 10 1 1 11 1 10
Calculando icc:
E 110
icc 5 r → icc 5 1 → icc 5 110 A

40
92 (UFRJ) Uma ba­te­ria co­mercial de 1,5 V é utilizada no cir­­­cuito
esque­mati­zado ao lado, no qual o amperímetro e o voltímetro são bateria
R V
comercial
considerados ideais. Varia-se a resistência R, e as correspondentes indicações
do amperímetro e do voltímetro são usadas para construir o seguinte gráfico A
de voltagem (V) versus intensidade de corrente (i). U
Usando as infor­ma­ções do gráfico, cal­cule:
1,5 V
a) o valor da resis­tência interna da bateria;
1,2 V
b) a indicação do am­pe­rímetro quando a resistência R tem o valor 1,7 .
Resolução:
a) Quando i 5 0 a voltagem é igual a fem E, ou seja, E 5 1,5 V.
Quando i 5 1,0 A → U 5 1,2 V 0 1,0 A i

U 5 E 2 ri → 1,2 5 1,5 2 r ? 1,0 → r 5 0,30 


E 1,5
b) i 5 → i5 5 0,75 A
R1r 1,7 1 0,3

93 (ITA-SP) Para iluminar o interior de um armário, liga-se uma pilha seca de 1,5 V a uma lâmpada
de 3,0 W e 1,0 V. A pilha ficará a uma distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,5 mm de
diâmetro e resistividade de 1,7 ? 1028  ? m. A corrente medida produzida pela pilha em curto-circuito foi de
20 A. Assinale a potência real dissipada pela lâmpada, nessa montagem.
a) 3,7 W c) 5,4 W e) 7,2 W
b) 4,0 W d) 6,7 W
Resolução:
• Cálculo da resistência interna da pilha:
E 1,5 3
icc 5 [r5 → r5 
r 20 40
• Cálculo da resistência da lâmpada, suposta constante:
U2 1 1
R5 5 → R5 
Pot 3 3

• Cálculo da resistência do fio de comprimento total , 5 (2 1 2) 5 4 m:
 4
RL 5  5 1,7 ? 1028 ? 5 3,85 ? 1022 
A  (1,5 ? 1023)2 
π 4 

• Cálculo da corrente que percorre o circuito com os elementos em série:
E 1,5
i5 5 [ i  3,36 A
r 1 R 1 RL 0,446
• Logo, a potência na lâmpada é:
1
Pot 5 Ri2 5 ? (3,36)2
3
Pot  3,7 W

p. 40

94 (Fatec-SP) Um rádio utiliza 4 pilhas de 1,5 V e resistência interna de 0,5  cada uma. Considerando
que as pilhas estão associadas em série, a fem e a resistência equivalente são, respectivamente:
a) 1,5 V e 2,00  c) 6,0 V e 0,25  e) 6,0 V e 2,00 
b) 6,0 V e 0,75  d) 1,5 V e 0,50 
Resolução:
Eeq 5 4E 5 4 ? 1,5 5 6 V
req 5 4r 5 4 ? 0,5 5 2 
41
95 (Unifesp-SP) Seis pilhas i­guais, ca­da uma com diferença de potencial V, estão pilha pilha

ligadas a um aparelho, com resistência elétrica R, na forma esque­matizada na figura. pilha pilha
Nessas condições, a corrente medida pelo amperímetro A, colocado na posição indicada,
é igual a: pilha pilha
A
a) V c) 2V e) 6V
R

R 3R R
2V 3V
b) d)
R R
Resolução:
A figura do enunciado pode ser representada pelo seguinte circuito:
V V 2V
B A B A

V V


V V

A A
i i
B A B A
R R
UAB 2V
Nesse circuito, UAB 5 VA 2 VB 5 2V e i 5 → i5
R R

96 (Faap-SP) Uma lanterna comum funciona com 2 pilhas de 1,5 volt pilhas
(consideradas ideais) e uma lâmpada que possui a inscrição 4,5 W 2 3,0 V. lâmpada

Ao ligar a lanterna, a corrente elétrica que circula vale: L

a) 1,5 A d) 2,5 A chave

b) 1,0 A e) 3,0 A
c) 2,0 A
Resolução:
Resistência R da lâmpada:
U2 32
P5 → R5 5 2
R 4,5
E 1,5 1 1, 5
i5 5 5 1,5 A
R 2

42
97 (UMC-SP) O diagrama representa, es­que­ma­ti­ca­men­te, o circuito de uma lanterna: três pilhas
idênticas ligadas em série, uma lâmpada e uma chave in­terruptora. Com a chave Ch aberta, a diferença de
potencial entre os pontos A e B é 4,5 V. Quando se fecha a chave Ch, a lâmpada, de resistência RL 5 10 ,
acende-se e a diferença de potencial entre A e B passa para 4,0 V.
B r r r A

E E E

L
Ch
Re­solva:
a) Qual a força eletromotriz de cada pilha?
b) Qual é a corrente que se estabelece no circuito quando se fecha Ch?
c) Qual é a resistência interna de cada pilha?
d) Qual é a resistência equivalente do circuito?
Resolução:
a) Eeq 5 nE  →  4,5 5 nE  →  E 5 1,5 V
b) U 5 Ri  →  4 5 10i  →  i 5 0,4 A
5
c) U 5 Eeq 2 reqi  →  U 5 3 E 2 3ri  →  4 5 3 ? 1,5 2 3r ? 0,4  →  r 5 Ω
12
5
d) Req 5 3r 1 R  →  Req 5 3 1 10 5 11,25 Ω
12

98 (UFRGS-RS) O circuito esquematiza três pilhas de 1,5 V cada


uma, ligadas em série às lâmpadas L1 e L2. A resistência elétrica de cada pilhas
uma das lâmpadas é de 15 . Desprezando-se a resistência interna das
L1 L2
pilhas, qual a corrente elétrica que passa na lâmpada L1?
a) 0,05 A d) 0,30 A
b) 0,10 A e) 0,45 A
c) 0,15 A
Resolução:
1,5 V 1,5 V 1,5 V 4,5 V

i �

R R 2R

U 5 2Ri  →  4,5 5 2i  →  i 5 0,15 A

43
99 (Fuvest-SP) Com 4 pilhas ideais de 1,5 V, uma lâmpada de 6 V e fios de ligação, podem-se montar os
circuitos es­que­ma­tizados a seguir. Em qual deles a lâmpada brilhará mais intensamente?
a) c) e)



� � � �



b) � � d)
� � � �
� �

Resolução:
O único arranjo onde a fem equivalente é de 6 V.

100 (UFSM-RS) No circuito mostrado na figura, as caixas A e B são geradores �


A
� �
B

que possuem resistências internas iguais. Se a força eletromotriz de cada um dos
geradores é de 12 V e a corrente que passa pela resistência R, de 10 , é 2 A, então
a resistência interna de cada um dos geradores é, em ohms, de:
R
a) 0,1 d) 2,0
b) 0,5 e) 10,0
c) 1,0
Resolução:
Eeq 5 12 1 12 5 24 V
req 5 r 1 r 5 2r
U 5 Eeq 2 reqi  →  Ri 5 Eeq 2 reqi  →  10 ? 2 5 24 2 2r ? 2
r51

p. 41

101 No circuito ao lado, encontram-se: três pilhas de 1,5 V e resistência interna


r 5 2,0  cada uma; um resistor R de resistência des­co­nhecida; um medidor de
tensão cuja resistência é bem maior que a do resistor e um medidor de corrente. 40
0
0
30

40

Sabendo que i 5 0,005 A, determine:


30
0

4
20

20

3
100

2
10

0 1
0

a) a leitura do medidor de tensão.


i N
b) a resistência do resistor R. R
M
Resolução:
a) U 5 Eeq 2 reqi  →  U 5 3 ? 1,5 2 3 ? 2 ? 0,005  →  U 5 4,47 V 10
0
20

10
0
300

20
400

30 40

3 4
0

2
1
0

b) U 5 Ri  →  4,47 5 R ? 0,005  →  R 5 894 


0

44
102 (UFG-GO) Em um local afastado, aconteceu um acidente com uma pessoa. Um médico excêntrico e
amante da Física que lá estava teve que, de improviso, usar seu equipamento cirúrgico de emergência para
atender essa pessoa, antes de encaminhá-la para um hospital. Era necessário esterilizar seus instrumentos.
Para ferver água, o médico, então, retirou baterias de 12 V de cinco carros que lá estavam e as ligou em
série. De posse de um resistor de 6  para aquecimento, ferveu 300 m, de água, que se encontrava,
inicialmente, a 25 °C.
Considerando-se o arranjo ideal (recipiente termicamente isolado e de capacidade térmica desprezível e
resistência interna das baterias nula), quanto tempo ele gastou para ferver a água?
(Dados: 1 cal 5 4,2 J, calor específico da água 5 1 cal/g °C e densidade da água 5 1 000 g/L.)
Resolução:
Eeq 5 nE  →  Eeq 5 5 ? 12  →  60 V
U2 602
Pd 5 → Pd 5 → Pd 5 600 W
R 6
m m
d5 → 1 000 5 → m 5 300 g
V 0,3
Q 5 mcu  →  Q 5 300 ? 1 ? (100 2 25)   →  Q 5 22 500 cal ou 94 500 J
E 94 500
P5 → 600 5 → t 5 157, 5 s
t t

p. 43

103 Explique por que, na representação es­que­má­ti­ca de um receptor, o sentido da corrente é do pólo
positivo para o negativo.
Resolução:
Os portadores de carga da corrente elétrica diminuem sua energia potencial ao atravessar o receptor.
Dessa forma eles circulam do receptor do pólo positivo para o pólo negativo.

104 A figura esque­ma­tiza o circuito elétrico de uma en­ceradeira em movimento. A potência elé­trica
dissipada por ela é de 20 W e sua fcem, 110 V. Calcule a resistência interna da en­ce­ra­deira.

tomada
de 120 V

Resolução:
i E� � 110 V r�

U
120 V

U 5 120 2 110 5 10 V
U2 102
Pd 5 → 20 5 → r 55
r r

45
105 (Mack-SP) O vendedor de um motor elétrico de corrente contínua informa que a resistência
interna desse motor é 1,0  e que o mesmo consome 30,0 W, quando ligado à ddp de 6,0 V. A força contra-
eletromotriz (fcem) do motor que ele está vendendo é:
a) 6,0 V c) 3,0 V e) 0,8 V
b) 5,0 V d) 1,0 V
Resolução:
Sendo a potência consumida por um receptor de natureza elétrica:
P 5 Ui → 30 5 6i [ i 5 5 A
Utilizando-se a equação do receptor:
U 5 E9 1 ri → 6 5 E9 1 1 ? 5 [ E9 5 1 V

106 Um motor com resistência interna 1  é percorrido por uma corrente de intensidade 4 A e
transforma, da forma elétrica em mecânica, a potência de 200 W. Calcule:
a) a fcem.
b) a ddp nos seus terminais.
c) a potência recebida pelo motor.
d) o rendimento do motor.
Resolução:
a) Pu 5 E9 1 i   →  200 5 E9 ? 4  →  E9 5 50 V
b) U 5 E9 1 r9i   →  U 5 50 1 1 ? 4  →  U 5 54 V
c) Pt 5 Ui   →  Pt 5 54 ? 4  →  Pt 5 216 W
P 200
d) η 5 u 5  0,926 ou  92,6%
Pt 216

107 (UFSCar-SP) No circuito mostrado na figura ao lado, A1 é um A A1


1
I D I F
2

amperímetro e I1 e I2 são interruptores do circuito. Suponha que os 2 R


1

interruptores estejam fechados e que E1 5 2 V, E2 5 5 V, R15 3 , r


2

R 5 9 , r1 5 2 , r2 5 1  . B R R R
Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 1

(01) A diferença de potencial entre A e B é maior que o valor da força r


1

eletromotriz E2. C
E
(02) A diferença de potencial entre C e B é maior que o valor da força
eletromotriz E1.
(04) A diferença de potencial entre D e E é igual à diferença de potencial entre F e E.
(08) O amperímetro A1 registra a mesma corrente, esteja com o interruptor I2 aberto ou fechado.
(16) Abrindo-se o interruptor I1, a diferença de potencial entre A e B é igual ao valor da força eletromotriz E2.
Resolução:
(01) Falsa. Entre A e B temos um gerador real; então a diferença de potencial entre A e B é menor
que a força eletromotriz desse gerador.
(02) Verdadeira. Entre C e B temos um receptor real; então a diferença de potencial entre C e B é
maior que a força eletromotriz desse receptor.
(04) Verdadeira. Os ramos DE e FE estão em paralelo.
(08) Falsa. A resistência equivalente do circuito tem um valor para interruptor aberto e outro para
interruptor fechado. Sendo assim, o amperímetro indica valores diferentes de corrente.
(16) Verdadeira. Abrindo-se o interruptor I1, a corrente no circuito é nula; então a diferença de
potencial entre A e B é igual ao valor da força eletromotriz E2.
02 1 04 1 16 5 22

46
108 O motor M representado na figura tem um rendimento de 80%. O voltímetro indica 5 V. Determine E e r.
M
i�2A E r

Resolução:
E9 E9
η5 → 0,8 5 → E9 5 4 V
U 5
U 5 E9 1 r9 ? 1  →  5 5 4 1 r9 ? 2  →  r9 5 0,5 

109 (Mack-SP) A ddp nos terminais de um receptor varia com a corrente, conforme o gráfico da figura.
U (V)
25

22

0 2,0 5,0 i (A)

A fcem e a resistência interna desse receptor são, respectivamente:


a) 25 V e 5,0  c) 20 V e 1,0  e) 11 V e 1,0 
b) 22 V e 2,0  d) 12,5 V e 2,5 
Resolução:
22 5 E9 1 r9 ? 2
123

E9 5 20 V e r9 5 1 
25 5 E9 1 r9 ? 5

110 (Covest-PE) O motor elétrico de uma bomba-d9água é ligado a uma rede elétrica que fornece uma
ddp de 220 V. Em quantos segundos o motor da bomba consome uma energia de 35,2 kJ, se por ele circula
uma corrente elétrica de 2 A?
Resolução:
Pt 5 Ui  →  Pt 5 220 ? 2 5 440 W
E 35,2 ? 103
Pt 5 → 440 5 → t 5 80 s
t t

47
111 (UFRGS-RS) O circuito ao lado representa três pilhas ideais de 1,5 V pilhas

cada uma, um resistor R de resistência elétrica 1,0  e um motor, todos


ligados em série. R

(Considere desprezível a resistência elétrica dos fios de ligação do circuito.) A B


A tensão entre os terminais A e B do motor é 4,0 V. Qual é a potência elétrica motor
consumida pelo motor?
a) 0,5 W c) 1,5 W e) 2,5 W
b) 1,0 W d) 2,0 W
Resolução:
fem E das pilhas: E 5 1,5 1 1,5 1 1,5 5 4,5 V
fcem E9 do motor: E9 5 4,0 V
Aplicando a lei de Pouillet no circuito, determinamos a corrente.
E 2 E9 4,5 2 4,0
i5 → i5 5 0,5 A
R 1
A potência elétrica consumida no motor é:
P 5 E9i → P 5 4,0 ? 0,5 5 2,0 W

p. 47

112 (UFPA) O trecho AE do circuito da figura está sendo percorrido por uma corrente de 3,0 A. Qual é a
ddp entre os pontos A e E?
� � 2,0 Ω � � 0,5 Ω

A 5,0 V B C 10 V D E
i � 3,0 A

Resolução:
5V 10 V
A B 2Ω C D 0,5 Ω E

i�3A α

VA 2 VE 5 5 1 2 ? 3 2 10 1 0,5 ? 3  →  VA 2 VE 5 2,5 V

48
113 (Uni-Rio-RJ) A figura representa um trecho de um circuito percorrido por uma corrente com uma
intensidade de 4,0 A.
8V 3V 2V 3V
2Ω 3Ω 0,5 Ω 0,5 Ω 0,5 Ω

A B C

i�4A
Determine:
a) a diferença de potencial entre os pontos A e B (VA 2 VB).
b) a diferença de potencial entre os pontos C e B (VC 2 VB).
Resolução:
a) A 4 A 2Ω 2Ω B

U1 U2

VA 2 VB 5 U1 1 U2
VA 2 VB 5 4 ? 2 1 4 ? 2 5 16 V
b) 4 A 3V
0,5 Ω
3V
0,5 Ω
2V
0,5 Ω
3V
0,5 Ω
A C
U7 U5 U3 U1
U8 U6 U4 U2

V 2 VB 5 U1 1 U2 1 U3 1 U4 1 U5 1 U6 1 U7 1 U8
VC 2 VB 5 20,5 ? 4 2 3 2 0,5 ? 4 1 2 2 0,5 ? 4 2 3 2 0,5 ? 4 1 3  →
→  VC 2 VB 5 22 2 3 2 2 1 2 2 2 2 3 2 2 1 3 5 29 V

114 (Unifei-MG) A figura representa uma usina geradora de corrente contínua G, que fornece energia a
uma fábrica distante, por meio de uma linha de transmissão (condutores BC e AD). A tensão nos terminais
do gerador VBA vale 230 V e a corrente na linha, 50 A. O ponto A está ligado à Terra.
B C

gerador
G fábrica

A D

Se cada um dos condutores BC e AD tem uma resistência de 0,1 , calcule:


a) a tensão que chega à fábrica;
b) a potência fornecida à fabrica.
Resolução:
a) VB 2 VA 5 230 V → VB 2 0 5 230 → VB 5 230 V
VB 2 VC 5 Ri → VB 2 VC 5 0,1 ? 50 → 230 2 VC 5 5
VC 5 225 V
VD 2 VA 5 Ri → VD 2 0 5 0,1 ? 50 → VD 5 5 V
Logo, a tensão que chega à fábrica é:
VC 2 VD 5 225 2 5 5 220 V
b) Pfábrica 5 VCD ? i 5 220 ? 50 5 11 000 W 5 11 kW

49
p. 48

115 (UFC-CE) As figuras I, II, III e IV são partes de um circuito RC cuja corrente i tem o sentido convencional.
i
a b c d
I. III.
E r
i
b �Q �Q c d a
II. IV.
C R

Analise as figuras e assinale dentre as alternativas abaixo a que apresenta corretamente as diferenças de
potenciais entre os diversos pontos do circuito.
Q 2Q
a) Vb 2 Va 5 E 1 ir; Vc 2 Vb 5 ; d) Vb 2 Va 5 2(E 1 ir); Vc 2 Vb 5 ;
C C
Vd 2 Va 5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0 Vd 2 Va 5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0
Q 2Q
b) Vb 2 Va 5 2(E 2 ir); Vc 2 Vb 5 ; e) Vb 2 Va 5 2(E 2 ir); Vc 2 Vb 5 ;
C C
Vd 2 Va ­5 ­2Ri;­ Vd 2 Vc 5 0 Vd 2 Va5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0
2Q
c) Vb 2 Va 5 E 2 ir; Vc 2 Vb 5 ;
C
Vd 2 Va 5 Ri; Vd 2 Vc 5 0

Resolução:
E
a b

i
�Q
R C
i �Q Percorrendo o circuito no sentido da corrente e aplicando a lei
i
de Ohm generalizada, temos:
2Q
i Vb 2 Va 5 E 2 ir; Vc 2 Vb 5 ;
C
d c Vd 2 Vc 5 0; Va 2 Vd 5 2Ri → Vd 2 Va 5 Ri

116 (Vunesp-SP) O esquema representa duas pilhas ligadas A

em paralelo, com as resistências internas indicadas. 1,5 V 3,0 V


a) Qual o valor da corrente que circula pelas pilhas? 
10 � 20 �
b) Qual é o valor da ddp entre os pontos A e B e qual o ponto de
maior potencial?
B
c) Qual das duas pilhas está funcionando como receptor?
Resolução:
i A
a)
1,5 V 3V

10 � 20 �

B
Na malha a: 11,5 1 10i 1 20i 2 3 5 0   →  i 5 0,05 A
b) VA 2 VB 5 1,5 1 10i   →  VA 2 VB 5 1,5 1 10 ? 0,05
VA 2 VB 5 2 V
Como VA 2 VB . 0   →  VA . VB
c) A pilha de fem 1,5 V, pois a corrente i entra pelo seu pólo positivo.

50
117 (UCG-GO) Na figura a seguir está representado um circuito simples, contendo geradores, receptores
e resistores.
A � �

2� 12 V 1�

36 V � 3�


3� 12 V

2� 6V 4�
� �
B

Determine:
a) a intensidade e o sentido da corrente elétrica que percorre o circuito;
b) a diferença de potencial entre os pontos A e B.
Resolução:
a) Adotando o sentido horário de percurso da corrente e aplicando a lei de Ohm generalizada, a partir
do ponto A, temos:
22i 2 12 2 1i 2 3i 1 12 2 4i 2 6 2 2i 2 3i 1 36 5 0
2 15i 5 230 → i 5 2 A
Como i . 0, o sentido é horário.
b) VA 2 4 2 12 2 2 2 6 1 12 5 VB
VA 2 VB 5 12 V
i1

118 (UFG-GO) No circuito representado na figura ao lado, a força eletromotriz


é de 6 V e todos os resistores são de 1,0 .
As correntes i1 e i2 são, respectivamente: i2
a) 0,75 A e 1,5 A d) 3,0 A e 6,0 A
b) 1,5 A e 3,0 A e) 6,0 A e 3,0 A
c) 3,0 A e 1,5 A
Resolução: i1 i1
2R ? 1R 2
Req 5 5  A
AC 2R 1 1R 3
Pela 1a lei de Ohm:
i2
i 2

i 4 i
UAB 5 R AB → 6 5 ? → i59A
2 3 2 i

Pela lei dos nós em A, temos:


D 6V C
i 5 2i1 1 2i2 → i1 1 i2 5 4,5 A (I)
UAC 5 2 ? Ri1 5 Ri2 →
→ 2i1 5 i2 (II)
A
De (I) e (II), temos: i i
2 2
i1 5 1,5 A 2 2 B
i2 5 3,0 A 3 3

D 6V C

2 2
3 3

51
119 (PUC-SP) No circuito elétrico es­que­ma­ti­za­do na figura, o valor da 60 Ω
A
30 Ω

intensidade da corrente no ramo AB é:


� �
a) 6,4 A d) 2,0 A 120 V 30 Ω 60 V
� �
b) 4,0 A e) 1,6 A
c) 3,2 A B

Resolução:
60 Ω A 30 Ω

i1 i3
120 V 60 V
i2
30 Ω

i1 5 i2 1 i3 (I)
123
60 ? i1 1 30i2 2 120 5 0 (II)
2i1 1 i3 5 2
30 ? i3 1 60 2 30i2 5 0 (III)
(I): i1 5 i2 1 2 2 2i1  →  3i1 5 i2 1 2
(II): 20(i2 1 2) 1 30i2 2 120 5 0  →  i2 5 1,6 A

120 (Fesp-PE) As intensidades das correntes i1, i2 e i3 são, respectivamente: 1,0 Ω 1,0 Ω

a) 0,33 A; 0,33 A e 0,67 A d) 0,33 A; 0,67 A e 0,33 A i1 4,0 V


2,0 Ω
b) 0,67 A; 0,33 A e 0,67 A e) 0,67 A; 0,33 A e 0,33 A 2,0 V i2
1,0 Ω
c) 0,33 A; 0,67 A e 0,67 A 1,0 Ω
4,0 V
i3

Resolução:
i1 5 i2 1 i3 (I)
2 1 1 ? i 2 4 1 2i2 1 1 ? i1 5 0   →  i1 1 i2 5 1
1 ? i3 2 4 1 1 ? i3 2 2i2 1 4 5 0   →  i2 5 i3 5 1
(I): i1 5 2i
(II): 2i 1 i 5 1   →  i 5 0,33 A
i1  0,67 A; i2  0,33 A e i3  0,33 A

121 (Efei-MG) Dado o circuito da figura, determine V2. V1 � 9,0 V R1 � 2,0 Ω

Resolução: � �
i1

9V 0,1 A R2 � 3,0 Ω

i1 Obtemos: i2 � 2,4 A
α 3Ω
i  2,25 A, � � R3 � 5,0 Ω

β
2,4 A
i3
i1  0,5 A e
V2
i2  2,75 A i3
V2 5Ω

Da lei dos nós: i1 1 i3 5 2,4 (I)


Na malha a: 29 1 2i1 1 2,4 ? 3 5 0  → 2i1 5 1,8
i1 5 0,9 A
Na malha b: 23 ? 2,4 2 5i3 1 V2 5 0  →  V2 5 7,2 1 5i3 (II)
Na equação (I): i1 1 i3 5 2,4  →  0,9 1 i3 5 2,4
i3 5 1,5 A
Na equação (II): V2 5 7,2 1 5 ? 1,5  →  V2 5 14,7 V

52
p. 49
122 (UPE-PE) No circuito da figura, determine o valor da resistência R, em b

ohms, para que a corrente em R seja de 0,5 A, com sentido de a para b.


a) 0 d) 6 6� 6�
R
b) 3 e) 12
c) 2
Resolução:
3V 2V
Aplicando as leis de Kirchhoff ao circuito de duas malhas:
b
a

6� R 6�
� �

2V
3V
i1 i2 � 0,5 A i3

No nó a: i1 1 i3 5 i2 → i1 1 i3 5 0,5 (I)
Na malha a: R ? 0,5 1 6i1 2 3 5 0 → 6i1 1 0,5R 5 3 (II)
na malha b: R ? 0,5 1 6i3 2 2 5 0 → 6i3 1 0,5R 5 2 (III)
Somando as equações (II) e (III):
6i1 1 6i3 1 R 5 5 → 6(i1 1 i3) 1 R 5 5 (IV)
Substituindo (I) em (IV), temos:
6 ? 0,5 1 R 5 5 → R 5 2 

123 (UFSC) No circuito da figura, determine o valor da intensidade da corrente i2, que será lida no
amperímetro A, supondo-o ideal (isto é, com resistência interna nula).
(Dados: E1 5 100 V, E2 5 52 V, R1 5 4 , R2 5 10 , R3 5 2 , i1 5 10 A.)

E1 A E2

R1 i1 R2 i2 i3 R3

Resolução:

100 V � � 52 V
A

4� 10 � i2 i3 2�
i1

Na malha a: 10i2 1 4 ? 10 2 100 5 0  →  i2 5 6 A

53
124 (Vunesp-SP) O amperímetro A indicado no circuito da figura é ideal, isto é, tem resistência
praticamente nula. Os fios de ligação têm resistência desprezível.
A intensidade da corrente elétrica indicada no amperímetro A é de:
a) i 5 1 A c) i 5 3 A e) i 5 5 A
b) i 5 2 A d) i 5 4 A
2� 10 V

� � � � �
50 V 20 V 20 V
� � �
4� 4�
4� � �
A
2�
60 V

Resolução:
2� 10 V

50 V 20 V

4� 2�
i
A
60 V 2�

60 1 20 2 10 2 50
i5 52A
2121214

p. 50
125 (UECE) No circuito visto na figura, R 5 10  e as baterias são ideais, E1 E3
com E1 5 60 V, E2 5 10 V e E3 5 10 V.
A corrente, em ampères, que atravessa E1 é:
R R R
a) 2 d) 8
b) 4 e) 10 E2
c) 6
Resolução:
Nó A: i1 5 i2 1 i3 (1) i1 60 V A i3 10 V

a: 210i2 2 10 2 10i1 1 60 5 0 i2

i1 1 i2 5 5 (2) 10 �
10 � 10 V 10 �
b: 10 2 10i3 1 10 2 10i2 5 0 � �
i3 2 i2 5 2 (3)
Substituindo (3) em (1): i1 5 i2 1 2 1 i2 → i1 5 2i2 1 2 (4) B
De (2): i2 5 5 2 i1 em (4): i1 5 2 (5 2 i1) 1 2
Temos: i1 5 4 A

54
126 (UEM-PR) Relativamente ao circuito elétrico representado a
R1
b
R3
c
na figura ao lado, assuma que R1 5 10,0 , R2 5 15,0 , R3 5 5,0 ,
i i
E1 5 240,0 mV e E2 5 100,0 mV. Assinale o que for correto. 1 3

i
(01) No nó b, i2 5 i1 2 i3. E 1
R 2
2 E2

(02) A corrente elétrica i2 que atravessa o resistor R2 é menor do que


a corrente i3 que atravessa o resistor R3.
d
(04) O valor da potência elétrica fornecida ao circuito pelo
dispositivo de força eletromotriz E1 é 2,88 mW.
(08) Aplicando a lei das Malhas (de Kirchhoff) à malha externa ‘abcda’ do circuito, obtém-se a equação
E1 1 E2 5 R1i1 1 R3i3.
(16) A diferença de potencial elétrico Vb 2 Vd entre os pontos b e d do circuito vale 150,0 mV.
(32) A potência dissipada no resistor R2 vale 1,50 mW.
(64) O valor da potência elétrica dissipada pelo dispositivo de força contra-eletromotriz E2 é 0,40 mW.
Resolução:
(01) Correta: nó b: i1 5 i2 1 i3 → i2 5 i1 2 i3 (1)
(02) Incorreta. Atribuindo o sentido horário de percurso das malhas ‘abcda’ e ‘bcdb’, temos:
a: 210i1 2 15i2 1 240 5 0 (2)
b: 25i3 2 100 1 15i2 5 0 (3)
Resolvendo o sistema das equações (1), (2) e (3), obtemos i1 5 12 mA, i2 5 8 mA e i3 5 4 mA.
Logo, i2 . i3
(04) Correta: P 5 E1i1 5 240 ? 12 ? 1023 5 2,88 mW
(08) Incorreta: E1 2 E2 5 R1i1 1 R3i3
(16) Incorreta: Vb 2 Vd 5 R2i2 5 15 ? 8 ? 1023 5 120 mW
(32) Incorreta: P 5 R2i2 5 15 ? 8 ? 1023 5 120 mV
(64) Correta: P2 5 E2i3 5 100 ? 4 ? 1023 5 0,40 mW
01 1 04 1 64 5 69

127 (Mack-SP) No circuito ao lado, o gerador e o receptor são i i2

ideais e as correntes têm os sentidos indicados. Se a intensidade da 60 V 14 V


corrente i1 é 5 A, então o valor da resistência do resistor R é: i1

a) 8  d) 6 
b) 5  e) 3  R 4� 2�

c) 4 
i i2
A
Resolução:
60 V 14 V
i1 5 5 A i 1

Nó A: i 5 i1 1 i2 � �

i 5 5 1 i2 (1) R 4� 2�

Malha a: 24i1 2 Ri 1 60 5 0
2 4,5 1 Ri 1 60 5 0 → Ri 5 40 (2) B

Malha b: 214 2 2i2 1 4i1 5 0 → 214 2 2i2 1 4 ? 5 5 0 → i2 5 3 A (3)


De (3) em (1): i 5 5 1 i2 → i 5 5 1 3 5 8 A
Substituindo i 5 8 A em (2):
Ri 5 40 → R ? 8 5 40 → R 5 5 

55
128 (Vunesp-SP) No circuito dado: E1 5 24 V, E2 5 12 V e R 5 6,0 .
Quais são as correntes i1, i2 e i3 (em módulo)?
i1 (A) i2 (A) i3 (A) i1

a) 0 2 4 R
b) 2 0 2 � R i2
c) 4 2 2 �
E1

R i3

d) 4 2 6 E2

e) 2 2 0
Resolução: i1
A
Nó A: i1 5 i2 1 i3 (1) R
R
Malha a: 2 6i2 2 12 1 24 2 6i1 5 0
i2
i2 1 i1 5 2 (2) E1 � � � R
E2
Malha b: 2 6i3 1 12 1 6i2 5 0 i3

i3 2 i2 5 2 (3)
B
De (1) em (2): i2 1 i2 1 i3 5 2 → 2i2 1 i3 5 2 (4)
De (3) em (4): i2 5 0 e i3 5 2 A
Substituindo em (1): i1 5 2A

56
F13 — Eletromagnetismo
p. 55

1 (Cesgranrio-RJ) Uma barra imantada, apoia­da numa superfície perfeitamente lisa e horizontal, é
dividida habilidosamente em três pedaços (A, B e C).

A B C

Se a parte B é cuidadosamente retirada, então A e C:


a) se aproximam c) se desmagnetizam e) permanecem em repouso
b) oscilam d) se afastam
Resolução:
Nas regiões de corte, originam-se pólos contrários aos das extremidades. Portanto, A e C se
aproximam.

2 (Unisinos-RS) Sabe-se que a Terra apresenta propriedades magnéticas comportando-se como um


imenso ímã. Próximo ao pólo geográfico da Terra existe um pólo magnético, que atrai o
pólo da agulha magnética de uma bússola.
As lacunas são corretamente preenchidas, respectivamente:
a) norte; sul; norte c) sul; sul; norte e) norte; positivo; negativo
b) norte; norte; sul d) sul; positivo; negativo
Resolução:
Nas proximidades do pólo norte geográfico da Terra há o pólo sul magnético, que atrai o pólo norte
da bússola.

3 (Fuvest-SP) A figura I representa um ímã permanente em forma de barra, onde N


A
N e S indicam, respectivamente, pólos norte e sul. Suponha que a barra seja dividida em
N
três pedaços, como mostra a figura II. Colocando lado a lado os dois pedaços extremos,
como indicado na figura III, é correto afirmar que eles:
a) se atrairão, pois A é pólo norte e B é pólo sul
B
b) se atrairão, pois A é pólo sul e B é pólo norte S
S
figura I figura II
c) não serão atraídos nem repelidos
d) se repelirão, pois A é pólo norte e B é pólo sul N B
A S
e) se repelirão, pois A é pólo sul e B é pólo norte figura III
Resolução:
As partes retiradas do ímã maior também são ímãs e, portanto, também têm pólos norte e sul.

57
4 (Efoa-MG) Um explorador está nas vizinhanças do pólo Norte geográfico, junto a um dos pólos
magnéticos da Terra.
a) Descreva (ou desenhe) as linhas do campo magnético terrestre nessa região, indicando a direção e o
sentido dessas linhas em relação à superfície terrestre.
b) Uma bússola magnética seria útil para a orientação do explorador nessa região? Jus­ti­fi­que.
Resolução:
a) As linhas de indução do campo magnético terrestre têm, no pólo Norte geográfico, direção quase
vertical e estão orientadas para o solo.
b) Não. A bússola só consegue determinar a direção norte–sul em regiões onde o campo magnético
terrestre é paralelo ou quase paralelo à superfície da própria Terra.

5 (Fuvest-SP) Sobre uma mesa plana e horizontal, é colocado um ímã


em forma de barra, representado na figura, visto de cima, juntamente com
algumas linhas de seu campo magnético. Uma pequena bússola é deslocada,
N
lentamente, sobre a mesa, a partir do ponto P, realizando uma volta circular
completa em torno do ímã. Ao final desse movimento, a agulha da bússola
terá completado, em torno de seu próprio eixo, um número de voltas igual a:
(Nessas condições, des­con­sidere o campo magnético da Terra.) S

1
a) de volta. d) 2 voltas completas.
4
P
1
b) de volta. e) 4 voltas completas.
2
N N
c) 1 volta completa. N
S S S
Resolução: N
Como a bússola aponta na direção tangente e no sentido das linhas de indução
S S
do campo magnético, podemos representá-la nas seguintes posições, conforme a
N N
figura ao lado.
S
Assim, ao final desse movimento, a agulha da bússola terá completado, em
N N N
torno do seu eixo, duas voltas completas.
S S S

p. 56

6 (UFRN) Um escoteiro recebeu, do seu instrutor, a informação de que a presença de uma linha de
alta-tensão elétrica pode ocasionar erro na direção que é fornecida, para o norte da Terra, por uma bússola.
Supondo-se que a linha de alta-tensão seja de corrente elétrica contínua, pode-se afirmar que o erro na
direção fornecida pela bússola será maior quando:
a) a distância da bússola à linha for pequena, a corrente que passa na linha for intensa e a linha estiver
orientada na direção norte–sul
b) a distância da bússola à linha for grande, a corrente que passa na linha for intensa e a linha estiver
orientada na direção leste–oeste
c) a distância da bússola à linha for pequena, a corrente que passa na linha for fraca e a linha estiver
orientada na direção leste–oeste
d) a distância da bússola à linha for grande, a corrente que passa na linha for fraca e a linha estiver orien­
tada na direção norte–sul
Resolução:
O campo produzido pela linha de alta-tensão será tanto maior, quanto maior for a intensidade de
 m i
corrente e menor for a distância  B 5 ? .
 2π d 
Orientada na direção norte–sul, a linha produzirá um campo de direção leste–oeste.

58
7 (UFRGS-RS) A figura ao lado representa uma vista superior de um fio
retilíneo, horizontal, conduzindo corrente elétrica i no sentido indicado.
Uma bússola, que foi colocada abaixo do fio, orientou-se na direção
i
perpendicular a ele, conforme também indica a figura.
Imagine, agora, que se deseje, sem mover a bússola, fazer sua agulha inverter a orientação indicada na
figura. Para obter esse efeito, considere os seguintes procedimentos.
I. Inverter o sentido da corrente elétrica i, mantendo o fio na posição em que se encontra na figura.
II. Efetuar a translação do fio para uma posição abaixo da bússola, mantendo a corrente elétrica i no sentido
indicado na figura.
III. Efetuar a translação do fio para uma posição abaixo da bússola e, ao mesmo tempo, inverter o sentido da
corrente elétrica i.
Desconsiderando-se a ação do campo magnético terrestre, quais desses procedimentos conduzem ao efeito
desejado?
a) Apenas I. c) Apenas III. e) I, II e III.
b) Apenas II. d) Apenas I e II.
Resolução:
I – Correta; se invertermos o sentido da corrente, inverter-se-á o sentido do campo.
II – Correta; se transladarmos o fio para baixo da bússola, haverá inversão do sentido do campo em
relação à bússola.
III – Errado; se transladarmos e invertermos o sentido da corrente, uma inversão anulará a outra, o
que não acarretará alteração na posição da agulha da bússola.

8 (FEI-SP) Um fio condutor retilíneo muito longo, imerso em um meio cuja permeabilidade
magnética é m0 5 6π ? 1027 Tm/A, é percorrido por uma corrente I. A uma distância r 5 1 m do fio sabe-se
que o módulo do campo magnético é 1026 T. Qual é a corrente elétrica I que percorre o fio?
a) 3,333 A c) 10 A e) 6 A
b) 6π A d) 1 A
Resolução:
m I 6π1027 I
B5 0 → 1026 5 → I  3,333 A
2π r 2π 1

9 (UFMG) Observe a figura. Nessa figura, dois fios retos e longos, II I


perpendiculares entre si, cruzam-se sem contato elétrico e, em cada um deles,
i
há uma corrente I, de mesma intensidade. Na figura, há regiões em que podem
existir pontos nos quais o campo magnético resultante, criado pelas correntes, é i
nulo. Essas regiões são:
a) I e II d) II e III
b) I e III e) II e IV
c) I e IV III IV

Resolução: B
II BA I BB

BB BA

i Apenas nas regiões I e III as componentes


BA e BB têm mesma direção e sentidos
i A
opostos.

BB BA
III IV
BA BB

59
10 (Fatec-SP) Dois condutores retos, paralelos e longos, separados pela distância de 10 cm, são
percorridos por correntes opostas, de intensidades 5,0 A e 10,0 A. Como são dirigidos os campos de indução
que eles produzem nos pontos A, B e C?
A B C A
a) 5,0 A 5 cm

b) 5 cm
c) B
5 cm
d)
10,0 A 5 cm
e) C

Resolução:
i1 � i A
d
d
B
d
d
i2 � 2i C

i m m0
2i 1 m0 i
B A 5 B1 2 B2 → 2 0 ? 5 ? ? ?     BA
2π d 2π 3d 3 2π d
m 0 2i m0 i m i
BB 5 B2 1 B1 → ? 2 ? 5 0 ?     BB
2π d 2π d 2π d
m 2i m i 5 m0 i
BC 5 B2 2 B1 → 0 ? 2 0 ? 5 ? ?     BC
2π d 2π 3d 3 2π d

A
11 (Efei-MG) Dois fios condutores, dispostos paralelamente, estão separados um
do outro pela distância b 5 10,0 cm. Por eles passam as correntes I1 e I2 que valem, b
respectivamente, 0,50 A e 1,00 A, em sentidos opostos, conforme a figura. Determine I1
os vetores indução magné­tica B nos pontos A e B.
b
(Dado: m0 5 4π ? 1027 N/A2.) 2 B b
Resolução:
No ponto A: I2
A B1

B2 i1
m0 4π ? 1027 0,5
b � 10 cm B1 5 5 ? ? 5 1 ? 1026 T
2π b 2π 0,1
I1
m i 4π ? 1027 ? 1
B2 5 0 ? 2 5 5 1 ? 1026 T
2b � 20 cm 2π 2b 2π ? 0,2
B A 5 B1 2 B2 5 1 ? 1026 2 1 ? 1026 5 0
I2

No ponto B:
I1
i1
m0 4π ? 1027 0,5
B1 5 5 ? ? 5 2 ? 1026 T
2π b 2π 0,05
b
2 � 5 cm
B B1 2
m0 i2 4π ? 1027 1
b B2 B2 5 ? 5 ? 5 4 ? 1026 T
2 � 5 cm 2π b 2π 0, 05
I2
2
BB 5 B1 1 B2 → BB 5 2 ? 1026 1 4 ? 1026 5 6 ? 1026 T 

60
12 (Vunesp-SP) Uma corrente elétrica i constante atravessa um fio comprido e retilíneo, no sentido
indicado na figura I, criando, a seu redor, um campo magnético. O módulo do vetor indução magnética em
cada um dos pontos A e B de uma reta perpendicular ao fio e distantes 2,0 cm do mesmo é igual a 4,0 ? 1024 T.
Considere, agora, outro fio, também comprido e retilíneo, distante 2,0 cm tanto de A como de B, cruzando
com o primeiro, mas sem tocá-lo. Os dois fios e os pontos A e B estão praticamente no mesmo plano, como
mostra a figura II.
Se a corrente que atravessa o segundo fio, no sentido indicado na figura, também é i, qual será o módulo do
vetor indução magnética ­resultante:
a) no ponto A?
b) no ponto B?
A 2,0 cm 2,0 cm B

2,0 cm i 2,0 cm

i
A 2,0 cm 2,0 cm B

Figura I Figura II

Resolução:
a) Calculando a corrente i:
m i 4π ? 1027 i
BA 5 0 ? → 4 ? 1024 5 ? → i 5 40 A
2 π r 2π 2 ? 1022

A 2 cm x 2 cm B
i
2 cm 2 cm
i
y

No ponto A:
m i 4π ? 1027 40
Bx 5 0 ? → Bx 5 ? → B x 5 4 ? 1024 T
2π r 2π 2 ? 1022
m0 i 4π ? 1027 40
By 5 ? → By 5 ? → B y 5 4 ? 1024 T
2π r 2π 2 ? 1022

Utilizando a regra da mão direita:


 • 
 By A  Bx
BA 5 BX 2 BY

BA 5 4 ? 1024 2 4 ? 1024 5 0

b) No ponto B:
m i 4π ? 1027 40
Bx 5 0 ? → Bx 5 ? → B x 5 4 ? 1024 T
2π r 2π 2 ? 1022
m i 4π ? 1027 40
By 5 0 ? → By 5 ? → B y 5 4 ? 1024 T
2 π r 2 π 2 ? 1022

Utilizando a regra da mão direita:


 •  →  BB 5 Bx 1 By  →  •  
B B
 Bx  By
BB

BB 5 4 ? 1024 1 4 ? 1024  →  BB 5 8 ? 1024 T

61
p. 60
i
13 (FEI-SP) O condutor retilíneo muito longo indicado na figura é percorrido
pela corrente i 5 62,8 A. Qual deverá ser o valor da corrente i9 na espira circular de
raio R, a fim de que seja nulo o campo de indução magnética resultante no centro 2R
O da mesma? Considere π 5 3,14.
Resolução: O

i1 � i R

2R
O
O B1 B2

R i2 � ?

Para que o campo magnético em O seja nulo:


m i m i
B1 5 B2 → 0 1 5 0 2
2π 2R 2 R
62,8
5 i2 → i2 5 10 A
3,14 ? 2

14 Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares, de raios


4π m e 5π m, são percorridas por correntes de 4 A e 6 A, como 6A
mostra a figura ao lado.
Determine a intensidade do vetor campo magnético resultante no 4A
centro das espiras.
Considere m0 5 4π ? 1027 T ? m/A.
Resolução:
Devido à corrente de 6 A, o campo é de entrada, logo:
m i 4π1027 6
B1 5 0 → B1 5 ? → B1 5 2, 4 ? 1027 T
2 R 2 5π
Devido à corrente de 4 A, o campo é de saída, logo:
m i 4π1027 4
B2 5 0 → B2 5 ? → B2 5 2 ? 1027 T
2 R 2 4π
Logo:
B 5 B1 2 B2  →  B 5 0,4 ? 1027 5 4 ? 1028 T

2R 2
15 (UFBA) Duas espiras circulares, concêntricas e co­pla­na­res, de raios R1 e R2, sendo R1 5 , são
5
percorridas respectivamente pelas correntes i1 e i2; o campo magnético resultante no centro da espira é nulo.
A razão entre as correntes i1 e i2 é igual a:
a) 0,4 c) 2,0 e) 4,0
b) 1,0 d) 2,5
Resolução:
2R 2
m 0 i1 m 0 i2 i1 R1 i1 i 2
B 5 B2 → 5 → 5 → 5 5 → 1 5 5 0,4
2 R1 2 R2 i2 R2 i2 R2 i2 5

62
16 (Unisa-SP) Uma bobina chata é formada de 50 espiras circulares de raio 0,1 m. Sabendo-se que as
espiras são percorridas por uma corrente de 3 A, a intensidade do vetor campo magnético no seu centro será
de (m 5 4π ? 1027 T ? m/A):
a) 3π ? 1024 T c) 15π ? 1028 T e) n.d.a.
b) 60π ? 10 T
27
d) 19π ? 10 T
26

Resolução:
m i 4π ? 1027 3
B 5 n 0 5 50 ? 5 3π1024 T
2 r 2 0,1

17 (UFPB) Uma espira circular de raio R 5 0,1 m e com centro no


ponto C é percorrida por uma corrente i1, no sentido anti-horário. A R
i
espira está apoiada sobre um fio retilíneo longo que é percorrido por uma 1

i1
corrente i2, como indicado na figura ao lado. No entanto, não há contato C
elétrico entre o fio e a espira e, como os fios são muito finos, pode-se
considerar como sendo R a distância entre o fio retilíneo e o centro da
i i2
espira. 2

Considere m 5 4π ? 1027 T m/A e π 5 3.


Verifica-se então que o campo magnético no centro da espira é nulo. Para que isso ocorra, determine:
a) o sentido de i2;
i
b) o valor da razão 2 .
i1
Resolução:
a) Os campos magnéticos B1 e B2 criados pela espira e pelo fio retilíneo no ponto C devem possuir
sentidos contrários, de acordo com a regra da mão direita, o campo B1 tem sentido para fora da
página. Logo, o campo B2 deve ter sentido para dentro da página, o que pela regra da mão direita
indica a corrente i2 no sentido da direita para a esquerda.
b) Além de sentidos contrários, os módulos de B1 e B2 devem ser iguais. Logo:
mi mi2 i i
B1 5 B2 → 1 5 → 2 5π → 2 53
2R 2πR i1 i1

p. 60

18 (Vunesp-SP) A figura representa as trajetórias, no interior de um


campo magnético uniforme, de um par de partículas pósitron-elétron, criado
no ponto P durante um fenômeno no qual a carga elétrica total é conservada.
Considerando que o campo magnético é perpendicular ao plano da figura e I II
aponta para o leitor, responda:
a) Qual das partículas, I ou II, é o pósitron e qual é o elétron?
b) Explique como se obtém a resposta.
Resolução: P

a) Trajetória I  →  elétron (carga negativa)


Trajetória II  →  pósitron (carga positiva)
b) Utilizando a regra da mão esquerda, temos:
v
I II
Fm é para a direita, para a carga positiva (pósitron); logo, a
trajetória é a II e Fm é para a esquerda, para a carga negativa
(elétron); portanto, a trajetória é a I.
P Fm
63
B
19 (UFV-MG) A figura representa um eletroímã e um pêndulo, cuja massa, presa à extremidade, é um
pequeno ímã.
Ao fechar a chave C, é correto afirmar que:
� �
a) o ímã do pêndulo será repelido pelo eletroímã
C
b) o ímã do pêndulo será atraído pelo eletroímã E

c) o ímã do pêndulo irá girar em torno do fio que o suporta N S

d) o pólo sul do eletroímã estará à sua direita


e) o campo magnético no núcleo do eletroímã é nulo
Resolução:
i

S N N S

Em questões como a 20, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
20 (UFSC) Seja uma espira circular de raio r, na qual passa uma corrente de intensidade i. Considere o
campo magnético gerado por essa espira.
(01) O campo no centro da espira é perpendicular ao plano definido pela espira.
(02) O campo no centro da espira está contido no plano definido pela espira.
(04) O campo gerado fora da espira, no plano definido por ela, tem mesma direção e sentido do campo
gerado no interior da espira, também no plano definido por ela.
(08) Se dobrarmos a corrente i, o campo gerado cai à metade.
1
(16) Se dobrarmos o raio da espira, o campo gerado em seu centro cai a do valor anterior.
4
(32) Se invertermos o sentido da corrente, a direção e o sentido do campo gerado não se alteram.
Resolução:
(01) Correta.
i
B0 m i
O B0 5
r 2 r

m i
O campo é dado por B 5 , perpendicular à falha e entrando nela.
2 r
(02) Falsa. Veja resolução 01.
(04) Falsa. O campo fora da espira tem sentido contrário ao do campo interior.
(08) Falsa. Se dobrarmos a corrente i, o campo b fica duplicado.
(16) Falsa. Se dobrarmos o raio, o campo cai à metade.
(32) Falsa. Invertendo o sentido da corrente, o sentido do campo se inverte. O campo passa a ser de
saída da folha.
Portanto, apenas a afirmativa 1 é correta.

64
p. 61

21 (Unisa-SP) Uma espira circular de raio π cm é percorrida por uma corrente de intensidade 2,0 A, no
sentido anti-horário, como mostra a figura. O vetor indução magnética no centro da espira é perpendicular
ao plano da figura e de intensidade: (Dado: m0 5 4π ? 1027 T ? m/A.)
a) 4 ? 1025 T, orientado para fora d) 2 ? 1024 T, orientado para dentro
b) 4 ? 1025 T, orientado para dentro e) 4 ? 1024 T, orientado para fora
c) 2 ? 1024 T, orientado para fora
Resolução:
i

O sentido de B é saindo do plano do papel de acordo com a regra da mão direita.


m i 4π ? 1027 2
B5 0 ? 5 ? 5 4 ? 1025 T
2π r 2 π ? 1022

22 (UFMS) Duas espiras circulares, de mesmo centro C, possuem raios i2


R1 5 4,0 cm e R2 5 12 cm (veja a figura). A espira de raio R2 é percorrida por uma
corrente i2 5 30 A no sentido mostrado na figura. Qual deve ser a intensidade da R1

corrente i1, de sentido contrário ao da corrente i2, que deverá percorrer a espira de C R2
raio R1 para que o campo magnético resultante criado pelas duas espiras no ponto C
seja nulo?
Resolução:
Para BC 5 0 → B1 5 B2
m 0 i1 m i i 30
? 5 0 ? 2 → 1 5 → i1 5 10 A
2 r1 2 r2 4 12

23 (Faap-SP) Uma partícula, com massa m 5 9,0 ? 10231 kg e carga q 5 21,6 ? 10219 C, desloca-se numa
órbita circular de raio R 5 20 cm, perpendicularmente a um campo de indução magnética de intensidade
B 5 4,5 ? 1025 T. Calcule a velocidade da partícula.
Resolução:
3442441

m 5 9,0 ? 10231 kg
q 5 1,6 ? 10219 C
Dados
R 5 20 cm 5 0,2 m
B 5 4,5 ? 1025 T
mv 2 mv
Fm 5 Fcp → qvB 5 → qB 5
R R
9, 0 ? 10231
?v
1,6 ? 10219 ? 4,5 · 1025 5 → v 5 1, 6 ? 106 m/s
0,2

65
24 (PUC-PR) Uma carga positiva q se movimenta em um campo magnético uniforme B, com velocidade V.
Levando em conta a convenção a seguir, foram representadas três hipóteses com respeito à orientação da força
atuante sobre a carga q, devido à sua interação com o campo magnético.
Vetor perpendicular ao plano da folha, entrando nesta.

Hipótese I Hipótese II Hipótese III

B F

F F
q V
B
q V q V
B

Está correta ou estão corretas:


a) somente I e III. c) somente II. e) somente II e III.
b) somente I e II. d) I, II e III.
Resolução:
F
Pela regra da mão esquerda, temos: V

I. Correta.
q B
II. Incorreta, pois Fm tem que ser perpendicular ao plano formado por B e V.
III. Correta.

25 (Mack-SP) Uma partícula alfa (q 5 3,2 ? 10219 C e m 5 6,7 ? 10227 kg), animada de velocidade
v 5 2,0 ? 107 m/s, paralela ao plano xOy, é lançada numa região onde existe um campo de indução
magnética uniforme, de mesma direção orientada que o eixo y e de intensidade 8,0 ? 1021 T.
As ações gravitacionais e os efeitos relativísticos são desprezados. No instante em que essa partícula chega à
região em que existe o campo, fica sujeita à ação de uma força de intensidade:
z

y
N

150°
v O
S
N

x
S

a) 2,56 ? 10212 N e direção orientada igual à do eixo z.


b) 2,56 ? 10212 N e direção igual à do eixo z, porém de sentido contrário ao dele.
c) 4,43 ? 10212 N e direção orientada igual à do eixo z.
d) 4,43 ? 10212 N e direção igual à do eixo z, porém de sentido contrário ao dele.
e) nula.
Resolução:
Pela regra da mão esquerda, a força magnética sobre a partícula tem direção e sentido orientados
iguais ao eixo z e valor dado por:
Fmag 5 |q| ? v ? B ? sen 150° → Fmag 5 3,2 ? 10219 ? 2,0 ? 107 ? 8,0 ? 1021 ? 0,5
Fmag 5 2,56 ? 10212 N

66
p. 65

26 (PUC-SP) Na figura pode-se ver a representação de um ímã. As letras N e S N S


identificam os pólos do ímã, respectivamente, Norte e Sul.
Uma carga positiva passa com uma velocidade V pela região entre os pólos desse ímã e
não sofre nenhum desvio em sua direção. Nessas condições, é correto afirmar que a
direção e o sentido de V, cujo módulo é diferente de zero, podem ser, respecivamente:
a) perpendiculares ao plano desta folha, entrando nele.
b) perpendiculares ao plano desta folha, saindo dele.
c) paralelos ao plano desta folha, da esquerda para a direita.
d) paralelos ao plano desta folha, de cima para baixo.
e) paralelos ao plano desta folha, de baixo para cima.
Resolução:
Para o ímã da figura, podem-se representar as linhas de indução magnética, entre os pólos, como segue:
B

N S

Uma carga elétrica positiva, lançada nesse campo magnético, não sofrerá desvio se a força magnética
que nela atuar for nula. Como a intensidade da força magnética é dada por Fmag 5 |q| VB sen , e
sabendo-se que |q|  0, V  0 e B  0, tem-se:
sen  5 0 →  5 0° ou  5 180°
Portanto, a direção de V é a mesma de B.

27 (Unesp-SP) Um feixe de elétrons se deflete ao passar por uma região em que atuam um campo
elétrico uniforme (vertical e apontando para cima) e um campo magnético uniforme (saindo do plano da
página). A trajetória do feixe encontra-se no plano da página, conforme mostra a figura.
Em relação às intensidades das forças elétrica FE e magnética FB, pode-se concluir que:
a) FE 5 FB
b) FE 5 0 E
c) FB 5 0 feixe
d) FB , FE B
e) FB . FE
Resolução:
A força elétrica atuante tem a mesma direção do campo elétrico e sentido oposto (feixe de elétrons).
A força magnética atuante pode ser determinada pela regra da mão esquerda.
Esquematizando, temos:

FB
E

feixe

B
FE

O feixe sofre deflexão para cima, o que nos permite concluir que: FB . FE.

67
28 (Unicamp-SP) A utilização de campos elétrico e magné­tico cruzados é importante para viabilizar o
uso da técnica híbrida de to­mo­grafia, de ressonância magnética e de raios X.
A figura abaixo mostra parte de um tubo de raios X, onde um elétron, movendo-se com velocidade
v 5 5,0 3 105 m/s ao longo da direção x, penetra na região entre as placas onde há um campo magnético
uniforme, B, dirigido perpendicularmente para dentro do plano do papel. A massa do elétron é
me 5 9 3 10231 kg e a sua carga elétrica é q 5 21,6 3 10219 C. O módulo da força magnética que age sobre
o elétron é dado por F 5 qvB sen , onde  é o ângulo entre a velocidade e o campo magnético.

placas
alvo

elétron

V
y

B 12 cm
x

10 cm

a) Sendo o módulo do campo magnético B 5 0,010 T, qual é o módulo do campo elétrico que deve ser
aplicado na região entre as placas para que o elétron se mantenha em movimento retilíneo uniforme?
b) Numa outra situação, na ausência de campo elétrico, qual é o máximo valor de B para que o elétron ainda
atinja o alvo?
O comprimento das placas é de 10 cm.
Resolução:
a) A resultante das forças atuantes no elétron b) Na ausência de campo elétrico, o elétron
é zero, pois este se encontra em MRU. executará um movimento circular uniforme
Desprezando-se os efeitos gravitacionais: mv
de raio R 5 . No problema, m, v e |q| são
|q| B
Fe constantes e, portanto, o “máximo valor de B”
corresponde ao menor raio de trajetória que é
10 cm, pois o centro dessa circunferência está a
v
10 cm do alvo.
Fmag

Fe 5 Fmag.
|q| E 5 |q| vB ? sen 90° mv
V Então : B 5
E 5 vB B
|qR
|
E = 5 ? 105 ? 0,01 9 ? 10 ? 5 ? 105
231
B5
V 1,6 ? 10219 ? 10 ? 1022
E 5 5 ? 103 0
10 cm B 5 2,8 ? 1025 T
m

68
29 (UFMS) Uma partícula com velocidade v, carregada eletricamente, entra numa região de campo
magnético uniforme.
(01) A força magnética sobre a partícula é máxima quando a direção da sua velocidade é paralela à do campo
magnético.
(02) A trajetória da partícula ao entrar perpendicularmente na direção do campo magnético é circular.
(04) A força magnética é nula se a direção da velocidade da partícula for inclinada em relação à direção do
campo magnético.
(08) A aceleração da partícula devido à força magnética independe da massa da partícula.
(16) A força magnética altera apenas a direção da velocidade da partícula.
Resolução:
(01) Falsa.
A força magnética é máxima quando a velocidade é perpendicular ao campo magnético.
(02) Correta.
A trajetória é circular, pois a força magnética faz o papel da força centrípeta.
(04) Falsa.
Se a direção da velocidade da partícula for inclinada em relação à direção do campo magnético,
a força magnética é diferente de zero, pois Fm 5 qv B sen .
(08) Falsa.
F
A aceleração depende da massa, pois FM 5 macp → acp 5 M .
m
(16) Correta.
Como a força magnética é a força centrípeta, ela modifica apenas a direção da velocidade da
partícula.
02 1 16 5 18

30 (UFES) Uma partícula cuja razão massa/carga é igual a 1,0 ? 10213 kg/C penetra em um acelerador de
partículas, com velocidade igual a 25,0 ? 106 m/s, passando a descrever uma órbita circular de raio igual a
1,00 ? 103 m, sob influência de um campo magnético perpendicular ao plano da órbita. O módulo do campo
magnético é igual a:
a) 1,00 ? 10225 T c) 6,25 ? 1023 T e) 6,25 ? 1015 T
b) 2,50 ? 10 T
29
d) 2,50 ? 10 T
13

Resolução:
mv 2 m v2
Fm 5 RC → Bqv sen u 5 → B5 ? →
r q rv sen u
m v2 25
→ B5 → B 5 1 ? 10213 ? 5 2,5 ? 1029 T
q r sen u 1 ? 103 ? sen 90º

69
31 (Unicruz-RS) Uma partícula de carga 2 nC descreve uma trajetória circular de 12 cm de diâmetro,
quando lançada, perpendicularmente a um campo magnético uniforme de intensidade 4,0 ? 1024 T, com uma
velocidade de 0,01 c. Qual a massa desta partícula?
(c 5 velocidade da luz no vácuo 5 3,0 ? 108 m/s)
a) 1,6 ? 10220 kg c) 3,6 ? 10222 kg e) 9,6 ? 10221 kg
b) 3,2 ? 10217 kg d) 4,8 ? 10222 kg
Resolução:
mv m ? 1022 ? 3 ? 108
R5 → 6 ? 1022 5 → m 5 1,6 ? 10220 kg
Bq 4 ? 1024 ? 2 ? 1029

32 (UECE) A figura vista a seguir mostra uma partícula eletrizada lançada em uma região em
que existe um campo magnético B, espacialmente uniforme. No instante t1, o módulo de B é B1 e no
instante t2, o módulo de B é B2. Em ambos os instantes a partícula é lan­çada com a mesma velo­­­­ci­dade v,
perpendicularmente ao campo magnético, de modo que as correspondentes trajetórias circulares tenham raios
R1 e R2, respectivamente, com R2 5 2R1.

q1

R1

R2

B1
A razão é igual a:
B2
1
a) c) 2
4
1
b) d) 4
2
Resolução:
Sendo a força magnética a resultante centrípeta sobre a partícula que se move no campo, temos:
m v2 mv
Fm 5 Fcp → Bqv sen u 5 → R5 .
R Bq
Efetuando a razão entre os raios:
mv
R2 Bq R B 2 R1 B
5 2 → 2 5 1 → 5 1 52
R1 mv R1 B2 R1 B2
B1q

70
33 (UERJ) Uma partícula carregada penetra em um campo de indução magnética uniforme, com
velocidade perpendicular à direção do campo e de módulo constante. Nestas condições, o período do
movimento da partícula é T. Dobrando-se a intensidade da indução magnética, o novo período do
movimento vale:
T
a) c) T e) 4T
4
T
b) d) 2T
2
Resolução:
2π ? m
T5
B?q
2π m 1
Para B9 5 2B → T9 5 5 T
2Bq 2

p. 67

34 Um condutor retilíneo de comprimento 50 cm, percorrido por uma corrente de intensidade 2,5 A, é
colocado no interior de um campo magnético uniforme de intensidade 4 ? 1022 T. Calcule a intensidade da
força magnética que age sobre o condutor nos casos abaixo.
a) O condutor é colocado paralelamente ao vetor indução magnética.
b) O condutor é colocado perpendicularmente ao vetor indução magnética.
Resolução:
, 5 50 cm 5 0,5 m
34241

a) Dados i 5 2,5 A b) Neste caso, u 5 90°  →  sen u 5 1


B 5 4 ? 1022 T Logo:
Neste caso, u 5 0° ou u 5 180° → sen u 5 0 Fm 5 Bi, sen u  →  Fm 5 Bi, →
Logo: → Fm 5 4 ? 1022 ? 2,5 ? 0,5  →  Fm 5 5 ? 1022 N
Fm 5 Bi, sen u  →  Fm 5 0

� � 10 m
35 (Unifesp-SP) Para demonstrar a interação entre condutores níquel-cromo

percorridos por correntes elé­tri­cas, um professor es­­ten­de pa­ralelamente níquel-cromo 2,0 cm


dois fios de níquel-cromo de 2,0 mm de diâmetro e comprimento , 5 10 m
cada um, como indica o circuito ao lado.
a) Sendo Ni 2 Cr 5 1,5 3 1026  ? m a resistividade do níquel-cromo, qual A
E
a resistência equivalente a esse par de fios paralelos? (Adote π 5 3.)
b) Sendo i 5 2,0 A a leitura do amperímetro A, qual a força de interação entre esses fios, sabendo que estão
separados pela distância d 5 2,0 cm? (Considere desprezíveis as resistências dos demais elementos do
circuito. Dada a constante de permeabilidade magnética: m0 5 4π 3 1027 T ? m/A.)
Resolução:
a) d 5 2 mm → r 5 1 ? 1023 m b) A corrente total iT 5 2A. A corrente em
Área 5 πr2 → A 5 π ? (1 ? 1023)2 5 3 ? 1026 m2 cada fio é i 5 1A. Como as correntes são
, 1,5 ? 1026 ? 10 de mesmo sentido, a força entre eles é de
R5 → R5 5 5  atração, dada por:
A 3 ? 1026
m 0i2, 4π ? 1027 ? 12 ? 10
R 5 F 5 5 5
Req 5 5 5 2,5  mag
2π ? d 2π ? 2 ? 1022
2 2
5 1, 0 ? 1024 N

71
36 (UFPR) O movimento de partículas carregadas em campos magnéticos é explicado a partir do
conceito de força magnética, desenvolvido por Lorentz e outros físicos. Considerando esse conceito, é
correto afirmar: (Assinale V para alternativa verdadeira e F para falsa.)
F a) A direção da força magnética que atua sobre uma carga elétrica, quando esta se move em uma região
onde há um campo magnético, é sempre paralela à direção desse campo.
V b) Se uma carga elétrica penetrar num campo magnético uniforme, de tal forma que sua velocidade inicial
seja perpendicular à direção desse campo, sua trajetória será um círculo cujo raio é inversamente
proporcional ao módulo da carga da partícula.
F c) Se dois fios retilíneos paralelos conduzirem correntes elétricas no mesmo sentido, aparecerá uma força
magnética repulsiva entre esses dois fios, cujo módulo variará na razão inversa à distância que os separa,
segundo a fórmula:
µ i ?i
Fm 5 ? 1 2 ?,
2π d

F d) Uma carga puntiforme em movimento gera somente campo magnético.


V e) Se um condutor retilíneo conduzindo uma corrente elétrica for colocado numa região onde existe um
campo magnético uniforme, a força magnética sobre o condutor será máxima quando ele estiver numa
direção perpendicular à direção do campo magnético.
Resolução:
a) Falsa.
A força magnética que atua sobre uma carga elétrica, quando imersa em um campo
magnético, sempre é perpendicular ao plano que contém B (campo magnético) e V (velocidade).
b) Verdadeira.
Quando uma carga elétrica penetra perpendicularmente em uma região de campo magnético
mV
uniforme, esta carga realiza um MCU cujo raio é calculado por R 5 .
qB
Na equação, o raio é inversamente proporcional ao módulo da carga elétrica.
c) Falsa.

i1 F F i2 A força magnética será de atração e variará na razão inversa à distância que separa os fios.

d) Falsa.
Uma carga elétrica em movimento gera campo elétrico e magnético.
e) Verdadeira.
A força magnética que atua em um condutor retilíneo é calculada por
FM 5 BiL sen a. Se o condutor estiver numa direção perpendicular à direção do campo
magnético, o ângulo a será 90° e a força magnética será máxima.

72
p. 68

37 Os condutores das figuras são percorridos por uma corrente elétrica i e estão imersos num campo
magnético uniforme B.
a) B c) i
B
i

b) B d) B

Represente, em cada caso, a força magnética que age sobre cada condutor.
Resolução:
a) c)
Fm Fm

b) d)
Fm
Fm

73
38 (PUC-SP) Lança-se um elétron nas proximidades de um fio comprido
percorrido por uma corrente elétrica i e ligado a uma bateria. O vetor velocidade
v do elétron tem direção paralela ao fio e sentido indicado na figura.
Sobre o elétron, atuará uma força magnética F, cuja direção e sentido serão melhor i
v
representados pelo diagrama: � elétron

F
F
a) c) e)
F
F
F
b) d)
Resolução:
Aplicando a regra da mão direita, verificamos que a corrente elétrica i gera, no ponto em que está o
elétron no instante considerado, um campo de indução magnética perpendicular ao plano do papel,
como na figura 1. Com o uso da regra da mão esquerda, encontra-se a direção e o sentido da força
magnética atuante no elétron nesse instante (figura 2).
B
v


B F
i i

figura 1 figura 2

fonte regulável amperímetro


39 (UFBA) A figura mostra a representação esquemática de uma de corrente
contínua
balança de corrente que equivale a uma balança conven­cional de dois �� i
pratos, um instrumento de medida milenar, que, além do seu emprego d d
L
usual, é o símbolo da justiça na tradição romana. N S
ímã
Em uma balança de dois pratos, a determinação da quantidade de massa B
de um corpo é feita por comparação, ou seja, quando a balança está i

equilibrada, sabe-se que massas iguais foram colocadas nos dois pratos.
Na balança de corrente da figura, o “prato” da direita é um fio de comprimento L, submetido a uma força
magnética. Quando uma certa massa é colocada no prato da esquerda, o equilíbrio é obtido, ajustando-se a
corrente medida no amperímetro.
Considerando que o campo magnético no “prato” da direita é igual a 0,10 T, que o amperímetro indica uma
corrente igual a 0,45 A, que L 5 10 cm e que a aceleração da gravidade local é igual a 10 m/s2, calcule o
valor da massa que deve ser colocada no prato da esquerda para equilibrar a balança.
Suponha que, na ausência de corrente e de massa, a balança está perfeitamente equilibrada.
Resolução:
Para que haja equilíbrio, deve-se ter:
P 5 Fmag. → m ? g 5 BiL
m ? 10 5 0,1 ? 0,45 ? 0,1
m 5 0,45 ? 1023 kg 5 0,45 g

74
40 (Fuvest-SP) Um procedimento para estimar o campo magnético de um ímã baseia-se no movimento de
uma grande espira condutora E através desse campo. A espira retangular E é abandonada à ação da gravidade
entre os pólos do ímã de modo que, enquanto a espira cai, um de seus lados horizontais (apenas um) corta
perpendicularmente as linhas de campo. A corrente elétrica induzida na espira gera uma força eletromagnética
que se opõe a seu movimento de queda, de tal forma que a espira termina atingindo uma velocidade V
constante. Essa veloci­dade é mantida enquanto esse lado da espira estiver passando entre os pólos do ímã.
E

g
b

A figura representa a configuração usada para medir o campo magnético, uniforme e horizontal, criado
entre os pólos do ímã. As características da espira e do ímã estão apresentadas na tabela. Para a situação em
que um dos lados da espira alcança a velocidade constante V 5 0,40 m/s entre os pólos do ímã, determine:
a) a intensidade da força eletromagnética F, em newtons, que age sobre a espira, de massa M, opondo-se à
gravidade no seu movimento de queda a velocidade constante;
b) o trabalho realizado pela força de gravidade por unidade de tempo (potência), que é igual à potência P
dissipada na espira, em watts;
c) a intensidade da corrente elétrica i, em ampères, que percorre a espira, de resistência R;
d) o campo magnético B, em tesla, existente entre os pólos do ímã.
(Adote: P 5 FV; P 5 i2R; F 5 Biº; desconsidere o campo mag­nético da Terra.)
Espira:

Massa M 0,016 kg
Resistência R 0,10 V

Dimensões do ímã:

Largura a 0,20 m
Altura b 0,15 m

Resolução:
a) Como o movimento de queda da espira é retilíneo e uniforme, a resultante das forças que agem
na espira é nula. Portanto, a força magnética F equilibra o peso da espira Pespira:
F 5 Pespira → F 5 mg → F 5 0,016 ? 10
F 5 0,16 N
b) A potência P dissipada na espira é dada por:
P 5 F ? V → P 5 Pespira ? V → P 5 0,16 ? 0,40
P 5 0,064 W
c) Como a potência P dissipada na espira também é dada por P 5 Ri2, a intensidade da corrente na
espira pode ser assim determinada:
P 5 Ri2 → 0,064 5 0,10i2
i 5 0,8 A
d) Como somente um trecho, de comprimento “a”, atravessa perpendicularmente as linhas de
campo, a força magnética que age nesse trecho é dada por F 5 Bia. Assim, o campo magnético B
pode ser determinado:
F 5 Bia → 0,16 5 B ? 0,8 ? 0,20
B 5 1T

75
p. 68

41 (Mack-SP) A figura ilustra duas molas flexíveis, con­du­toras, que sustentam


uma haste AB tam­bém con­du­to­ra, de massa 2 g e comprimento 1 m, imer­sa num
campo magnético uniforme perpendicular a ela, de intensidade 1 T, num local onde
a aceleração da gravidade é 10 m/s2. Para que se anulem as trações nos condutores A B
helicoidais (molas), o sentido da corrente na haste e a sua intensidade são,
respectivamente:
a) de A para B e 0,02 A c) de A para B e 0,01 A e) de B para A e 0,05 A
b) de B para A e 0,01 A d) de B para A e 0,02 A
Resolução:
B Fm 5 P  →  B ? i ? , ? sen u 5 m ? g
i F
m
1 ? i ? 1 ? 1 5 2 ? 1023 ? 10  →  i 5 0,02 A
A B

p. 72

42 (UFPel-RS) Uma pessoa dispõe de duas barras idênticas de ferro do tamanho de um lápis normal.
Uma delas é um ímã permanente. Desejando saber qual das barras é o ímã, a pessoa efetuou as seguintes
experiências:
I. Pendurou as barras, sucessivamente, nas proximidades de um ímã permanente e observou qual delas
era repelida.
II. Aproximou as duas barras e observou qual repelia a outra.
III. Movimentou um dos extremos de cada uma das barras, aproximando-o e afastando-o do interior de um
solenóide (bobina) ligado a um amperímetro, e observou qual barra gerava uma corrente elétrica no
circuito.
Dentre essas experiências, a que permitirá à pessoa determinar qual peça é o ímã é:
a) somente I. c) somente III. e) somente I e III.
b) somente II. d) somente I e II.
Resolução:
I. Correta. A barra de ferro normal será atraída pelo ímã permanente. A outra barra, que é
também um ímã permanente, somente será atraída se forem aproximados os pólos opostos, caso
contrário, será repelida.
II. Errada. As duas barras serão mutuamente atraídas.
III. Correta. Movimentando-se o ímã no interior de um solenóide, haverá uma variação de fluxo
de campo magnético em suas espiras. Surgirá, por isso, uma força eletromotriz induzida nos
terminais do solenóide, fazendo com que seja formada uma corrente elétrica no circuito.
Movimentando-se a barra de ferro comum no solenóide, não haverá variação de fluxo de campo
magnético, então:
f
e 5 50→ i50
t

76
43 (Unesp-SP) Uma espira, locomovendo-se paralelamente ao solo e com velocidade constante, atravessa
uma região onde existe um campo magnético uniforme, perpendicular ao plano da espira e ao solo. O fluxo
magnético registrado, a partir do instante em que a espira entra nessa região até o instante de sua saída, é
apresentado no gráfico da figura.
� (Wb)
5

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 t (s)

Analisando o gráfico, pode-se dizer que a força eletromotriz induzida, em volts, no instante t 5 0,2 s, é:
a) 80 c) 40 e) 0
b) 60 d) 20
Resolução:
Pela Lei de Faraday, a força eletromotriz induzida e surge devido à variação temporal do fluxo
magnético no circuito. Entre os instantes 0,1 s e 0,3 s, o fluxo é constante, conforme o gráfico, e a
força eletromotriz induzida nesse intervalo é nula. Portanto, no instante 0,2 s, a força eletromotriz
induzida é nula: e 5 0.

44 Uma bobina com 60 espiras está sujeita a um campo de indução B, paralelo ao eixo da bobina,
que varia de 6 T a zero, uniformemente, em 0,2 s. Sendo de 5 cm2 a área de cada espira, determine a fem
induzida na bobina, durante esse intervalo de tempo.
Resolução:
Calculando os fluxos inicial e final:
f0 5 B0A cos u → f0 5 6 ? 5 ? 1024 ? 1
f0 5 3 ? 1023 Wb
f 5 BA cos u  →  f 5 0 ? 5 ? 1024 ? 1 → f 5 0
Calculando a fem induzida em 60 espiras:
f (0 2 3 ? 1023)
E 5 60 → E 5 60 → E 5 0,9 V
t 0,2

45 (Faap-SP) Uma espira quadrada de 8 cm de lado é perpendicular a um campo magnético tal que a
indução magnética vale 5 ? 1023 T.
a) Calcule o fluxo magnético através da espira.
b) Se o campo cai a zero em 0,1 s, qual será a fem média induzida na espira nesse intervalo de tempo?
Resolução:
Calculando a área da espira:
A 5 (0,08)2 → A 5 6,4 ? 1023 m2
a) B 5 BA cos u → f 5 5 ? 1023 ? 6,4 ? 1023 ? 1
f 5 3,2 ? 1025 Wb
b) Para B 5 0 → f 5 0
f ( 0 2 3,2 ? 1025)
E 5 2 t → E 5 2 0,1
E 5 3, 2 ? 10 V
24

77
46 (UFSC) Uma espira condutora e retangular encontra-se imóvel num plano perpendicular às linhas
de indução de um campo magnético uniforme. Se o módulo do vetor indução magnética (em teslas) variar
conforme o gráfico da figura, determine o valor absoluto da fem induzida, em volts, na espira durante o
intervalo de tempo compreendido entre 0 e 12 s.
2,0 m
B (T)

12

10
1,0 m

2
posição da espira

0 2 4 6 8 10 12 t (s)

Resolução:
f0 5 B0A cos u → f0 5 0 ? 2 ? 1 → f0 5 0
f12 5 B12A cos u → f12 5 12 ? 2 ? 1 → f12 5 24 Wb
f (24 2 0)
E 5 2 → E 5 2 → E 5 2V
t 12

p. 76
47 (UFPR) Desde que Oersted descobriu que uma corrente elétrica era capaz de produzir um campo
magnético, surgiu entre os cientistas o interesse em demonstrar se poderia ocorrer o efeito inverso, ou seja,
se um campo magnético seria capaz de produzir corrente elétrica. Um estudo sistemático desse problema
foi realizado por Faraday em 1831 e resultou na formulação da lei da indução eletromagnética. Em seus
trabalhos experimentais, Faraday utilizou ímãs, pedaços de fio e bobinas. A demonstração e o entendimento
desse fenômeno possibilitaram a construção dos primeiros dínamos e também o desenvolvimento de
inúmeros aparelhos elétricos e eletrônicos até os dias de hoje. A figura abaixo ilustra uma montagem
que permite estudar o fenômeno da indução eletromagnética. Nela, uma haste metálica h de 40 cm de
comprimento desliza sem atrito, com velocidade constante de 2,5 m/s, sobre dois trilhos condutores. A
extremidade esquerda de cada um desses trilhos está ligada a um resistor R com resistência 4 . Considere
que a haste e os trilhos têm resistência elétrica desprezível, e que o campo mag­né­tico B tem mó­dulo 1,5 mT.
Calcule o módulo da dife­rença de potencial aplicada aos terminais do resis­tor R devido à in­du­ção de for­­­­ça
eletro­mo­triz no circuito.
B

R V

Resolução:
Dados: h 5 40 cm 5 4 ? 1021 m; R 5 4m  5 4 ? 1023 ;
B 5 1,5 mT 5 1,5 ? 1023 T e v 5 2,5 m/s.
A força eletromotriz induzida é calculada por:
e5v?B?,
e 5 1,5 ? 1023 3 4 ?1021
e 5 1,5 ? 1023 V

78
48 (UFSC) Ao fazer uma demonstração em uma aula experimental, um professor de Física introduz uma
espira metálica retangular de lados a e b, com velocidade constante v , em uma região onde há um campo
magnético B constante, perpendicular ao plano da espira, como mostra a figura abaixo. O trecho esquerdo
da espira, de comprimento a, tem resistência R e o restante dela tem resistência desprezível.
B

v
lado a lado
esquerdo direito

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).


(01) O sentido da corrente induzida na espira é horário.
(02) A transformação do trabalho mecânico realizado pelo professor em energia térmica na espira é explicada pelo
princípio da conservação da energia.
(04) O fluxo magnético dentro do plano da espira não varia, pois o campo magnético B, na região, tem módulo
constante.
(08) A lei de Lenz, que determina o sentido da corrente induzida na espira, é uma conseqüência do princípio
da conservação da energia.
(16) Atua sobre o fio esquerdo da espira, de resistência R e comprimento a, uma força magnética de módulo
B2 a 2 v
, direção horizontal e sentido da direita para a esquerda.
R
Resolução:

a
v Fm
i iIND

01) Verdadeira.
Utilizando a Lei de Lens e a regra da mão direita, obtemos corrente induzida no sentido horário.
02) Verdadeira.
04) Falsa.
Como a espira retangular é introduzida na região do campo magnético, o fluxo magnético
dentro do plano da espira aumenta.
08) Verdadeira.
16) Falsa.
e vBa
e 5 Ri → i 5 5
R R
vBa
Fm 5 BiL → Fm 5 B a
R
B2a 2 v
Fm 5
R
O módulo da força magnética está correto, mas o sentido é da esquerda para a direita.

79
p. 77
y
49 (PUC-SP) Uma bobina de uma só espira quadrada, de lado
, 5 0,1 m, gira com velocidade angular  em torno do eixo y, B
num campo magnético uniforme de intensidade 1 T. Determine
a velocidade angular que deve ter a bobina para que nela seja
induzida uma fem de, no máximo, 10 V. �

Resolução:
Consideremos como situação inicial quando o plano da
espira se encontra normal à direção do campo magnético.

Calculando o fluxo inicial: 2
f0 5 BA cos u  →  f0 5 B,2 cos u  →  f0 5 1 ? 0,12 ? 1
f0 5 1 ? 1022 Wb
Considerando como situação final quando, a partir da situação inicial, a espira gira um ângulo de
π
rad, ficando com seu plano paralelo à direção do campo magnético.
2
Calculando o fluxo final:
f 5 BA cos u  →  f 5 1 ? (0,1)2 ? 0  →  f 5 0
π
Calculando o tempo para a rotação de rad:
2
f (0 2 1 ? 1022)
E 52 → 10 5 2 → t 5 1 ? 1023 s
t t
Calculando a velocidade angular da espira:
π
f 2
W5 → W 52 → W 5 500π rad/s
t 1 ? 1023

50 O condutor apresentado na figura tem uma área de 1 cm2. A indução magnética


atravessa essa área, aumentando o número de linhas de indução no sentido indicado. No
instante inicial, a indução magnética vale 0,2 T e, decorridos 2 s, 1,4 T. A resistência R
vale 2 m. Determine:
a) os fluxos inicial e final ao término de 2 s
b) a fem induzida
c) a corrente que percorre o condutor
d) o sentido da corrente no resistor R

Resolução:
a) f0 5 B0A cos u  →  f0 5 0,2 ? 1 ? 1024 ? 1
f0 5 0,2 ? 1024 Wb
f2 5 BA cos u  →  f2 5 1,4 ? 1024 ? 1
f2 5 1,4 ? 1024 Wb
Q (1,4 ? 1024 2 0,2 ? 1024)
b) E 5 2 → E 5 2
t 2
E 5 6 ? 1025 V

c) U 5 Ri  →  6 ? 1025 5 2 ? 1023 ? i 5 3 ? 1022 A
d) anti-horário

80
51 (F. M. ABC-SP) No sistema figurado, a barra con­du­to­ra MN, de B � 0,5 T
resistência desprezível e comprimento 1 m, desloca-se com velocidade
M
constante v 5 20 m/s, apoiada em trilhos condutores, retos, paralelos
e de resistência desprezível, puxada por um corpo de massa m 5 2 kg. E
Nas extremidades do trilho está ligado um gerador de fem E e r

resistência interna r 5 0,5 . A aceleração da gravidade é g 5 10 m/s2 v


g
e o campo de indução magnética é perpendicular ao plano de sistema. N m
a) Qual a fem induzida na barra?
b) Qual a fem E do gerador?
Resolução:
B
a) E 5 B,v → E 5 0,5 ? 1 ? 20 → E 5 10 V
M
v b) Para o equilíbrio da barra (velocidade constante):
Fm 5 T 5 P → Bi, sen u 5 mg
T
Fm T 0,5 ? i ? 1 ? 1 5 2 ? 10 → i 5 40 A
i
No circuito:
N M
E1E
P i’ i5
E E � 10 V r
E 1 10
40 5
0,5
r
E 5 10 V

p. 79

52 (UEL-PR) É comum haver uma enorme distância entre as usinas hidroelétricas e os principais
centros consumidores de energia. A usina de Itaipu, por exemplo, está a milhares de quilômetros de algumas
das grandes cidades brasileiras. Como a resistência elétrica é proporcional ao comprimento do condutor,
uma indesejável e inevitável perda acumulada de energia é observada. Se a usina produz uma tensão V na
saída de seus geradores, e até chegar ao centro de consumo a linha de transmissão tem uma resistência
acumulada R, qual é a potência bruta (Pb) na usina e a potência efetiva (Pe) no final da linha de transmissão,
se a corrente que passa pela linha é i?
a) Pb 5 Vi e Pe 5 Vi
b) Pb 5 i2R e Pe 5 Vi
c) Pb 5 i(V 2 iR) e Pe 5 Vi 2 Ri
d) Pb 5 Vi e Pe 5 i(V 2 iR)
e) Pb 5 Vi 2 Ri e Pe 5 i2R
Resolução:
A potência bruta é dada por Pb 5 Vi e a potência efetiva, Pe 5 Pb 2 Pdissipada,
logo Pe 5 Vi 2 R2i → Pe 5 i (V 2 iR).

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p. 79

53 (FCC-SP) Sobre o transformador ideal esquematizado no desenho, pode-se afirmar que no


secundário, com relação ao primário:

a) a potência é menor, a diferença de potencial é a mesma e a corrente é contínua


b) a potência é a mesma, a diferença de potencial é maior e a corrente é contínua
c) a potência é maior, a diferença de potencial é maior e a corrente é alternada
d) a potência é a mesma, a diferença de potencial é menor e a corrente é alternada
e) a potência é menor, a diferença de potencial é menor e a corrente é alternada
Resolução:
Por tratar-se de um transformador ideal (sem perdas de energia), a potência transferida é igual, a ddp
no secundário (menos espiras) é menor e a corrente originada é alternada como no primário.

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54 (UFSM-RS) Para obter uma voltagem de 120 V, um leigo em Eletromagnetismo ligou aos terminais
de uma bateria de 12 V o primário de 400 espiras de um transformador cujo secundário tinha 4 000 espiras.
A voltagem desejada não apareceu no secundário, porque:
a) o número de espiras do secundário deveria ser 120.
b) o número de espiras do primário deveria ser 120 e do secundário, 12.
c) os papéis do primário e do secundário foram trocados.
d) a bateria não tem energia suficiente para a transformação.
e) o transformador não funciona com corrente contínua.
Resolução:
A bateria de 12 V estabelece entre os seus terminais uma tensão contínua, e um transformador
somente pode operar com tensão alternada.

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55 (Vunesp-SP) A figura representa uma das experiências de Faraday que ilustram a indução
eletromagnética, em que E é uma bateria de tensão constante, K é uma chave, B1 e B2 são duas bobinas
enroladas num núcleo de ferro doce e G é um galvanômetro ligado aos terminais de B2 que, com o ponteiro
na posição central, indica corrente elétrica de intensidade nula.

E B1 B2
G

Quando a chave K é ligada, o ponteiro do galvanômetro se desloca para a direita e:


a) assim se mantém até a chave ser desligada, quando o ponteiro se desloca para a esquerda por alguns
instantes e volta à posição central.
b) logo em seguida volta à posição central e assim se mantém até a chave ser desligada, quando o ponteiro
se desloca para a esquerda por alguns instantes e volta à posição central.
c) logo em seguida volta à posição central e assim se mantém até a chave ser desligada, quando o ponteiro
volta a se deslocar para a direita por alguns instantes e volta à posição central.
d) para a esquerda com uma oscilação de freqüência e amplitude constantes e assim se mantém até a chave
ser desligada, quando o ponteiro volta à posição central.
e) para a esquerda com uma oscilação cuja freqüência e amplitude se reduzem continuamente até a chave
ser desligada, quando o ponteiro volta à posição central.
Resolução:
B1 é a bobina primária ligada à fonte E, e B2 é a bobina secundária ligada ao Galvanômetro. Quando
ligamos a chave K, uma corrente elétrica percorre B1 e o ponteiro do galvanômetro de B2 sofre
uma deflexão momentânea num sentido até a chave K ser desligada, quando o ponteiro sofre uma
deflexão momentânea no sentido oposto.

56 (PUC-RS) Num transformador de perdas de energia desprezíveis, os valores eficazes da corrente e da


tensão, no primário, são respectivamente, 2,00 A e 80,0 V, e no secundário, o valor eficaz da corrente é de
40,0 A. Portanto, o quociente entre o número de espiras no primário e o número de espiras no secundário, e
a tensão no secundário são, respectivamente:
a) 40 e 40,0 V c) 20 e 20,0 V e) 10 e 2,0 V
b) 40 e 20,0 V d) 20 e 4,0 V
Resolução:
Up ip 5 Us is → 80 ? 2 5 Us 40
Us 5 4 V
Np Up 80
Relação entre 5 5 5 5 20
Ns Us 4

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57 (UnB-DF) Temos 1 440 cm de fio de cobre especial para a fabricação de transformadores. Queremos
construir um transformador de espiras quadradas, cujos lados têm 3 cm, com entrada de 110 V e saída de
220 V, usando todo o fio, que deve ser cortado apenas uma vez. Calcule o número de espiras do primário e do
secundário desse transformador.
Resolução:
Up N 110 N
5 p → 5 p → Ns 5 2Np
Us Ns 220 Ns
1 440
O perímetro de cada espira é 12 cm, e o número total de espiras é dado por N 5 5 120.
Portanto: 12
120 5 Ns 1 Np → 120 5 2Np 1 Np
Np 5 40 e Ns 5 80

58 (UEL-PR) Numa aula de eletricidade sobre geradores e motores, um estudante percebe que
um gerador produz eletricidade a partir do movimento de um eixo. Por outro lado, um motor elétrico
transforma eletricidade no movimento de um eixo. Assim, conclui ele, se o eixo do motor elétrico for
acoplado ao eixo do gerador e, ao mesmo tempo, a eletricidade assim produzida pelo gerador for utilizada
para acionar o motor, o conjunto desses dois equipamentos produzirá uma máquina que funcionará
continuamente. Ao expor essa idéia ao seu professor de Física, esse lhe diz que se trata de um moto-perpétuo
de segunda espécie e, portanto, não funcionará. Por não saber o que é um moto-perpétuo “de segunda
espécie”, o estudante faz uma pesquisa e descobre que este é um equipamento que viola a segunda lei da
termodinâmica. Ao ler isso, o estudante con­clui que foi “enrolado” pelo professor: “sua­ má­­qui­na fun­cio­nará,
pois o motor elétrico e um gerador de eletricidade não são, evidentemente, máquinas térmicas”. Com base
nessas informações, é correto afirmar:
a) O professor está certo: o sistema fechado, motor mais gerador, não conserva a energia.
b) O professor cometeu um engano. De fato, como ele afirmou ao aluno, o sistema não funcionará; mas a
causa é outra: as leis do eletromagnetismo proíbem essa associação.
c) A máquina concebida pelo estudante funcionará; a energia produzida pelo gerador é exatamente igual
àquela necessária para fazer funcionar o motor.
d) Realmente o professor cometeu um engano. A segunda lei da termodinâmica diz respeito ao constante
aumento da entropia, o que não se aplica à situação relatada.
e) O professor está certo. Haverá conservação de energia, mas não ficará restrita às formas de energia
elétrica e mecânica.
Resolução:
O professor está certo. Haverá conservação de energia e, além das formas de energia elétrica e
mecânica, temos a energia térmica.

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59 (ITA-SP) Num transformador, as tensões de entrada e saída são, respectivamente, V1 e V2; o primário
e o secundário têm, respectivamente, 100 e 500 espiras. Se V1 é uma tensão contínua, então:
a) V2 será reduzida para 1 de V1
5
b) V2 será aumentada para 5V1
c) a corrente no secundário será 5 vezes menor que no primário
d) a corrente no primário será 5 vezes menor que no secundário
e) n.d.a.
Resolução:
Só há transferência de energia do primário para o secundário se a corrente no primário for alternada.
Esse fato é que possibilita a variação do fluxo magnético.

60 (UFTO) Antônio deseja ligar a lâmpada do farol de seu carro,


espe­cificada para 12 V, na rede elétrica de 220 V.
Para isso, ele utiliza um transformador que consiste, basica­mente, em
duas bobinas enroladas em um núcleo de ferro, como representado na
figura ao lado.
Com base nessas informações, julgue os itens como verdadeiro ou falso.
F a) Esse transformador pode ser usado tanto em corrente contínua quanto em corrente alternada.
V b) Nesse transformador, o número de espiras na bobina ligada à rede elétrica deve ser maior que o número
de espiras na bobina ligada à lâmpada.
F c) A corrente elétrica nas duas bobinas desse transformador é a mesma.
V d) Um transformador pode ser usado tanto para aumentar quanto para diminuir uma diferença de potencial.
Resolução:
a) Falsa.
Só permite modificar uma corrente alternada.
b) Verdadeira.
O transformador está funcionando como rebaixador de tensão. Portanto, o número de espiras do
secundário (lâmpada) é menor do que o do primário (rede elétrica).
c) Falsa.
A potência no primário é igual à do secundário: Upip 5 Usis, logo: is . ip
d) Verdadeira.
O transformador é um dispositivo capaz de aumentar ou rebaixar uma tensão.

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