Universalidade de Fato constitui a pluralidade de bens singulares que pode ser destinado de acordo com a vontade de uma pessoa. O exemplo mais comum de universalidade de fato é uma biblioteca do estado, pois é uma pluralidade de bens (livros) de uma mesma pessoa (Estado) destinados a vontade dessa pessoa (informação para todos).
A corrente majoritária de nosso país entende que o
estabelecimento comercial (de�nido no artigo 1.142 do Código Civil como todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”) é uma universalidade de fato, já que a �nalidade dos bens é determinada pela vontade de uma pessoa (natural ou jurídica).
Já a universalidade de direito, é composta por um complexo de
bens cuja �nalidade é determinada por lei. Os exemplos mais comum são a massa falida e a herança. Portanto, tendo em vista que no estabelecimento comercial quem determina o destino dos bens é uma pessoa e não a lei, resta evidente que este é uma universalidade de fato, e não de direito.
Essa distinção faz-se importante, para nossa próxima matéria que
abordará o contrato de trespasse! Não percam!
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