You are on page 1of 5

A Artigo Original

Circunferência da cintura ou do abdome: qual utilizar para mensurar a gordura visceral?

Circunferência da cintura ou do abdome: qual utilizar para mensurar


a gordura visceral?
Waist circumference or the abdomen: What used to measure the visceral fat?

Flávia Busch Gorz1


Susan Tribess2

Unitermos: Resumo
Obesidade abdominal. Circunferência abdominal. A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública e uma das doenças
Estado nutricional.
crônicas não transmissíveis que, epidemiologicamente, mais cresce em todo mundo,
Key words: inclusive no Brasil. Caracteriza-se pela deposição excessiva de tecido adiposo corporal
Obesity, abdominal. Abdominal circumference. Nutri- num processo generalizado ou localizado, afetando mais intensamente certas partes do
tional status. corpo. O acúmulo de gordura na região do abdome é o tipo de obesidade que oferece
maior risco para a saúde, em ambos os sexos. As técnicas para a definição clínica desta
Endereço para correspondência:
obesidade, incluem medidas de circunferências, da cintura e abdominal. Alguns autores
Flávia Busch Gorz
Departamento de Cardiologia do Hospital Santa Ca- consideram-nas como a mesma medida, outros a diferem quanto ao local de mensuração.
tarina – Unicardio Este trabalho teve como objetivo verificar se estes dois métodos possuem diferenças signi-
Rua Armando Odebrecht, 70 – sala 308 – Blumenau, ficativas. A pesquisa foi realizada no Ambulatório da Universidade Regional de Blumenau,
SC, Brasil – CEP: 89020-900 no Município de Blumenau, Santa Catarina, no período de fevereiro a abril de 2008. Foram
E-mail: buschgorz@gmail.com
estudados 62 mulheres e 48 homens, com 20 anos ou mais, que apresentavam diagnóstico
Submissão clínico de hipertensão arterial, por ser uma das clássicas doenças associadas normalmente
24 de outubro de 2008 ao excesso de gordura central. Conclui-se que não há diferenças significativas entre as
circunferências. É necessário se entender efetivamente as causas e consequências deste
Aceito para publicação tipo de obesidade, a incidência em cada sexo e faixa etária e, optar por um destes dois
15 de janeiro de 2010
métodos, a fim de se evitar redundâncias e falsos resultados positivos/ negativos.

Abstract
Obesity is considered a major public health problems and a chronic non-transmissible
diseases that, epidemiologically, fastest-growing in the world including Brazil. It is charac-
1. Graduada em Nutrição pela Universidade Federal terized by excessive deposition of fat in a process widespread or localized, affecting more
de Santa Catarina e especialista em Nutrição intensely certain parts of the body. The accumulation of fat in the abdomen is the type of
Clínica pela Universidade Federal do Paraná;
Mestre em Educação pela Universidade Regional obesity offering a greater health risk in both sexes. Techniques for the clinical definition of
de Blumenau; Nutricionista do Departamento obesity, measures of circumference, waist and abdominal. Some authors consider them
de Cardiologia do Hospital Santa Catarina, as the same extent, the others differ as to the location of measurement. This study aimed
Blumenau, SC, Brasil; Pesquisadora do Grupo
de Desenvolvimento de processos e produtos to verify whether these methods have significant differences. The study was conducted in
farmacêuticos e de alimentos - linha de pesquisa the ambulatory care at the Regional University of Blumenau - Furb, Campus I, in the city of
de Processo, desenvolvimento e utilização de Blumenau, Santa Catarina, in the period from February to April 2008. We studied 62 women
alimentos funcionais (FURB), Blumenau, SC,
Brasil. and 48 men aged 20 or over who had with a clinical diagnosis of hypertension as a classic
2. Graduada pela Universidade Regional de Blu- of diseases usually associated with excess central fat. It was concluded that no significant
menau; Nutricionista do Hospital Beneficente differences between the circles. It is necessary to effectively understand the causes and
Misericórdia de Vila Itoupava; Nutricionista da
Univita Clínica de Atendimento e Tratamento consequences of this type of obesity, the incidence in each sex and age, and choose one
Integrado, Blumenau, SC, Brasil. of two methods in order to avoid duplication and false positive / negative.

Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 233-7


233
Gorz FB & Tribess S

INTRODUÇÃO A importância da obesidade central (ou visceral) está na sua


A obesidade é considerada um dos maiores problemas de associação direta com outros fatores de risco cardiovasculares,
saúde pública e uma das doenças crônicas não transmissíveis como: HAS, DM2 e a dislipidemia. Entretanto, os métodos
(DCNT) que, epidemiologicamente, mais cresce em todo habitualmente empregados para se medir gordura total não
mundo1,2. No Brasil, ela se alastra de forma preocupante quando identificam a gordura central, particularmente nas mulheres, as
cerca de 12% das mulheres e 5% dos homens se apresentam quais, ao contrário dos homens, tendem ao maior acúmulo de
obesos3. gordura subcutânea até antes da menopausa7,8.
É uma doença caracterizada pela deposição excessiva de Outro fator importante é que os mecanismos que governam
tecido adiposo corporal. Este acúmulo pode ser um processo a HAS na obesidade são vários e não totalmente esclarecidos.
generalizado ou localizado, afetando mais intensamente certas É ponto comum que os mecanismos pressóricos exacerbam-se
partes do corpo2,3. com o aumento de peso e particularmente com a deposição
Desde 1947, já se relata a importância de se classificar a central de gordura. Estudos atuais têm demonstrado uma
obesidade humana de acordo com a distribuição morfológica associação independente entre adiposidade central e ativação
do tecido adiposo3. simpática. Além disso, tem-se descrito a estimulação do sistema
nervoso simpático via leptina e neuropeptídeos hipotalâmicos,
Obesidade que na obesidade apresentam papel fundamental na regulação
A obesidade, chamada a “Epidemia do século XXI”, é uma do apetite e metabolismo8.
condição complexa de dimensões sociais, biológicas e psicos- Conclui-se que, quando esse acúmulo de gordura ocorre,
sociais consideráveis. É classicamente considerada como um principalmente, na região abdominal, parece contribuir mais
problema de intake calórico. No entanto, evidências de estudos significativamente para a gênese de diversas doenças crônicas,
recentes sugerem que ela ocorra devido a um baixo dispêndio dentre elas a HAS3,9,10, inclusive em mulheres mesmo antes da
energético ao invés de um consumo exagerado de alimentos. O menopausa11.
estilo de vida sedentário e uma dieta hipercalórica que caracte-
rizam a sociedade dos países ocidentais parecem ser os fatores Avaliação de risco nutricional
mais importantes do desenvolvimento desta doença4. A influência da nutrição na saúde do indivíduo é medida pela
É uma doença de alta prevalência que se associa frequente- avaliação do estado nutricional e tem o objetivo de identificar
mente a condições tais como dislipidemia, diabetes melito tipo os distúrbios nutricionais, a fim de se avaliar aqueles pacientes
2 (DM2) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), que promovem em risco nutricional. Desta forma, é possível planejar uma
a ocorrência de eventos cardiovasculares, principal causa de intervenção adequada para auxiliar na prevenção, recuperação
morte no Brasil5. e manutenção do estado nutricional e distúrbios que possam
Dois estudos na década de 90 chamaram a atenção cientí- interferir na perfeita saúde. Nesse contexto, cabe apresentar e
fica em relação à obesidade e suas complicações à saúde para discutir os indicadores nutricionais mais comumente utilizados
ambos os sexos. A avaliação de homens e mulheres partici- na prática clínica para diagnóstico da obesidade, em especial a
pantes do estudo de Framingham (1983), em um período de 26 obesidade central12-14, como será descrito a seguir.
anos, demonstrou que a obesidade é um fator de risco para a
ocorrência de eventos cardiovasculares, especialmente doença Métodos de avaliação
coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular cere- A antropometria é um método bastante utilizado na avaliação
bral, independente da idade, pressão arterial sistólica, níveis do estado nutricional e no diagnóstico da obesidade, eficaz e
de colesterol, tabagismo, intolerância à glicose e presença de de baixo custo. Vários estudos indicam que a forma pela qual a
hipertrofia ventricular esquerda. O estudo de Manson (1990) gordura se localiza pelo corpo é mais importante que a gordura
também evidenciou a importância da obesidade como risco total na determinação do risco individual de doenças. Por essa
independente para doença coronariana em mulheres. Neste razão, em indivíduos obesos, é necessário lançar mão de indi-
estudo, mulheres com índice de massa corporal (IMC) acima de cadores que determinem esse tipo de distribuição. Dentre as
32 kg/m2 apresentaram um risco relativo de morte por doença técnicas de mensuração, para a definição clínica da obesidade
cardiovascular 4,1 vezes maior que aquelas com IMC menor central, as medidas de circunferências são as mais utilizadas15.
que 19 kg/m2 6.
Circunferência da cintura (CC)
Tipos de obesidade A circunferência da cintura (CC) é um indicador útil de
O acúmulo de gordura na região do abdome vem sendo risco clínico, principalmente para HAS, DM 2 e dislipidemias16.
descrito como o tipo de obesidade que oferece maior risco Diversos estudos evidenciam a forte relação da CC aumentada
para a saúde. A partir deste dado, relacionou-se a espessura das e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DVC), em
dobras cutâneas pescoço/região sacra e a proporção gordura- especial, sua significativa prevalência em indivíduos portadores
músculos da região bráquio/femoral e, estabeleceu-se o índice de HAS17-21.
de diferenciação masculina. Por meio deste valor foi possível Ao se fazer uma revisão dos principais marcadores de risco
a classificação da gordura em androide (região central e mais para as DCV se evidenciou a eficácia em se usar a CC para iden-
específica para homens) e, ginoide (região dos quadris e coxas tificar sobrepeso (IMC > 25kg/m2), obesidade (IMC > 30kg/m2)
e mais específica para mulheres)7.   e HAS em mulheres com idade entre 15 e 59 anos e constatou
Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 233-7
234
Circunferência da cintura ou do abdome: qual utilizar para mensurar a gordura visceral?

que a obesidade abdominal (CC>0,88cm) esteve associada MÉTODO


significativamente com a hipertensão na análise multivariada21. A pesquisa foi realizada no Ambulatório da Universidade
Ao comparar as medidas antropométricas com exames de Regional de Blumenau - Furb, Campus I, no Município de
diagnóstico por imagens (ressonância magnética e tomografia Blumenau, Santa Catarina, no período de fevereiro a abril de
computadorizada), observou-se que a CC foi a variável antropo- 2008. Foram incluídos somente homens e mulheres com 20 anos
métrica que apresentou melhor correlação com o tecido adiposo ou mais que tinham com diagnóstico clínico de HAS por ser uma
visceral (central). A gordura depositada entre as vísceras é um das clássicas doenças associadas normalmente ao excesso de
fator de risco para morbidade e mortalidade22. peso. A amostra (n=100) foi baseada na média de atendimento
mensal efetuado no ambulatório.
Circunferência abdominal (CA) A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição
Diversas evidências demonstram que a medição da gordura estudada, sob número 131/07 e os pacientes tiveram acesso ao
abdominal por meio da circunferência abdominal (CA) é um termo de consentimento livre e esclarecido.
forte determinante de riscos cardiovasculares, mesmo se o indi- Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um ques-
víduo apresentar um peso dentro da normalidade23,24. Um estudo tionário com os seguintes itens: idade, sexo, e dados antropomé-
revela que, ao realizar um estudo em pacientes com DM 2, esta tricos (CC e CA). Para a mensuração das duas medidas se optou
medida demonstra ser adequada para estimar a quantidade de pela metodologia proposta por Oliveira e Brasioli (2007)12.
gordura abdominal25. Outro teve como objetivo determinar as A CC foi realizada com o paciente em pé e utilizando uma
medidas das circunferências, diferenciando-as quanto ao local fita métrica não extensível de 150 cm. O paciente foi posicio-
de mensuração26. nado de perfil e a fita foi posicionada de forma a circundar o
indivíduo na região mais estreita entre o tórax e o quadril, no
Circunferência da cintura versus circunferência abdominal ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A técnica de
Em grande parte dos estudos realizados para avaliar a mensuração da CA foi utilizada de forma similar ao processo
adiposidade central, se utiliza a medida da circunferência da de mensuração da CC, porém a fita foi posicionada de forma a
circundar o indivíduo na região da cicatriz umbilical12.
cintura. No entanto, na literatura, depara-se com opiniões que
O Quadro 1 fornece valores limítrofes de circunferência da
divergem quanto à metodologia e à denominação correta destas.
cintura e circunferência abdominal associados ao desenvolvi-
Alguns autores utilizam CC e CA como a mesma medida, outros
mento de complicações relacionadas à obesidade15.
a diferem quanto ao local de mensuração. Para alguns, a CC é
A partir dos dados da pesquisa, empregou-se o teste esta-
determinada na menor curvatura localizada entre as costelas e
tístico do qui-quadrado, a fim de determinar a semelhança e
a crista ilíaca12,26 e a CA como sendo medida sobre a cicatriz
igualdade ou valor de dispersão para duas variáveis – no caso
umbilical12,25.
CC e CA e, consideraram-se diferenças significativas entre os
Por estar a obesidade associada a doenças importantes e a
grupos para o valor de p < 5%.
perda de peso implicar na redução do consumo de medicamentos
e na consequente diminuição dos custos de tratamento em RESULTADOS E DISCUSSÃO
pacientes diabéticos e/ou portadores de doença cardiovascular Foram avaliados 100 indivíduos com idade média de 59
com a HAS27, este trabalho teve como objetivo verificar se os anos, sendo que houve predomínio feminino (n=62).
dois métodos de avaliação da gordura visceral (CC ou CA) Na Tabela 1, estão dispostos os valores de significância
possuem diferenças significativas ou não, a fim de reforçar a encontrados por meio do teste estatístico empregado.
hipótese de que a duas circunferências são equivalentes com Portanto, pode-se afirmar, com os resultados deste presente
resultados similares. estudo que as medidas de CC e CA apresentam resultados seme-
A relevância da HAS como importante fator de risco cardio- lhantes, pois não houve diferenças significativas entre elas, ou
vascular (FRCV), sua alta prevalência mundial e o aumento da seja, p igual ou menor a 0,02.
probabilidade de desfechos circulatórios fatais ou não-fatais Estes resultados deste estudo concordam com outros12,25,26
quando a ela estão associados outros fatores de risco tornam que geram dúvidas quanto ao local correto de mensuração ou
muito importante o conhecimento de sua ocorrência nacional e que consideram as duas como a mesma medida.
regional, assim como a correlação com outros possíveis fatores Outro aspecto importante que se observa é o grande número
potencialmente desencadeantes de eventos cardiocirculatórios. de mulheres avaliadas (n=62), mais da metade da amostra. Ao
Outro aspecto que merece consideração é a modificação no perfil se rever a literatura, constata-se que não só os homens mais as
da população brasileira com relação aos hábitos alimentares e de mulheres também se beneficiam com o diagnóstico de obesi-
vida, que indica uma exposição cada vez mais intensa a riscos dade central por meio das circunferências11, pois os métodos
cardiovasculares. A mudança nas quantidades de alimentos habitualmente empregados para se medir gordura total não
ingeridos e na própria composição da dieta provocou alterações identificam a gordura central, particularmente nas mulheres, as
significativas do peso corporal e distribuição da gordura, com o quais, ao contrário dos homens, tendem ao maior acúmulo de
aumento progressivo da prevalência de sobrepeso ou obesidade gordura subcutânea até antes da menopausa7,8.
da população. Adicione-se a isso a baixa frequência à prática Como toda a amostra estudada possuía o diagnóstico de HAS,
de atividade física, que também contribui no delineamento pode-se afirmar que, a obesidade central é um fator desencade-
deste quadro28. ante de diversas doenças, principalmente cardiovasculares3,5,7-10,
Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 233-7
235
Gorz FB & Tribess S

Quadro 1 – Circunferência da cintura de acordo com o gênero em Tabela 1 – Teste qui-quadrado aplicado a CC e CA.
caucasianos.
Classificação CC CA Resultados
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade12
Sem Risco 14 12 p= 0,6771
Tratamento Elevado Muito Aumentado Risco Aumentado 19 15 p= 0,4515
Homem > 94 > 102 Risco Muito Aumentado 67 73 p= 0,3545
Mulher > 80 > 88 Total 100 100,00

o que gera importância a este tipo de mensuração, uma vez que, 10. Han TS, van Leer EM, Seidell JC, Lean ME. Waist circu-
com o tratamento adequado pós diagnóstico de sobrepeso/ obesi- mference a levels in the identifications of cardiovascular
dade (dieta e perda ponderal), consegue-se resultados positivos risk factors: prevalence study in a random sample. BMJ.
e até reversão destes28. 1995;311(7017):1401-5.
11. Hermsdorff HH, Monteiro JBR. Gordura visceral, subcutânea
CONCLUSÃO ou intramuscular: onde está o problema? Arq Bras Endocrinol
Metab. 2004;48(6):803-11.
Conclui-se que, na dúvida sobre qual instrumento ideal a
12. Oliveira CL, Brasioli M. Avaliação nutricional e antropomé-
ser utilizado – CC ou CA - na mensuração da gordura central,
trica: In: Magnoni D, Stefanuto A, Kovasc C, eds. Nutrição
torna-se necessário entender efetivamente as causas e conse- ambulatorial em cardiologia. São Paulo:Sarvier;2007. p.1-6.
quências deste tipo de obesidade, a incidência em cada sexo 13. Rique ABR, Soares EA, Meirelles CM. Nutrição e exercício na
e faixa etária e, optar por um destes dois métodos a fim de se prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev Bras
evitar redundâncias e falsos resultados positivos/ negativos. Med Esporte. 2002;8(6):244-54.
14. Gracia CM, Vieira LP, Ferreira MFS. Avaliação do estado
REFERÊNCIAS nutricional e necessidades energéticas. In: Isosaki M, Cardoso
1. Pinheiro ARO, Freitas SFT, Corso ACT. Uma abordagem epide- E, eds. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional. São
miológica da obesidade. Rev Nutr. 2004;17(4):523-33. Paulo:Atheneu;2006. p.183-9.
2. Carneiro G, Faria NA, Ribeiro FF, Guimarães A, Lerário D, 15. Kamimura MA, Baxmann A, Sampaio LR, Cuppari L. Avaliação
Ferreira SRG, et al. Influência da distribuição da gordura nutricional. In: Cuppari L, ed. Nutrição clínica no adulto. 2ª ed.
corporal sobre a prevalência da hipertensão arterial e outros São Paulo: Manole;2005. p.89-115. Noblat ACB, Lopes MB,
fatores de risco cardiovasculares em indivíduos obesos. Rev Lopes GB, Lopes AA. Complicações da hipertensão arterial em
Assoc Med Bras. 2003;49(3):306-11. homens e mulheres atendidos em um ambulatório de referência.
3. Navarro AM, Stedille MS, Unamuno MRDL, Marchini JS. Arq Bras Cardiol. 2004;83(4):308-13.
Distribuição da gordura corporal em pacientes com e sem 16. Peixoto MR, Benício MHD, Latorre MRDO, Jardim PCBV.
doenças crônicas: uso da relação cintura-quadril e do índice Circunferência da cintura e índice de massa corporal
de gordura do braço. Rev Nutr. 2001;14(1):37-41.
como preditores da hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol.
4. Santos R, Nunes A, Ribeiro JC, Santos P, Duarte JAR, Mota
2006;87(4):462-70.
J. Obesidade, síndrome metabólica e atividade física: estudo
17. Pitanga FJG, Lessa I. Associação entre indicadores antro-
exploratório realizado com adultos de ambos os sexos, da Ilha
pométricos de obesidade e risco coronariano em adultos
de S. Miguel, Região Autônoma dos Açores, Portugal. Rev Bras
na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Rev Bras Epidemiol.
Educ Fís Esp. 2005;19(4):317-28.
2007;10(2):239-48.
5. Souza LJ, Gicovate Neto C, Chalita FEB, Reis AFF, Bastos
18. Olinto MTA, Nácul LC, Dias JSC, Gigantes DP, Menezes
DA, Souto Filho JTD, et al. Prevalência de obesidade e fatores
AMB, Macedo S. Níveis de intervenção para obesidade abdo-
de risco cardiovascular em Campos, Rio de Janeiro. Arq Bras
Endocrinol Metab. 2003;47(6):669-76. minal: prevelência e fatores associados. Cad Saúde Pública.
6. Cercato C, Silva S, Sato A, Mancini M, Halpern A. Risco cardio- 2006;22(6):1207-15.
vascular em uma população de obesos. Arq Bras Endocrinol 19. Carneiro G, Faria NA, Ribeiro FF, Guimarães A, Lerário D,
Metab. 2000;44(1):45-8. Ferreira SRG, et al. Influência da distribuição de gordura
7. Pitanga FJG, Lessa I. Indicadores antropométricos de obesidade corporal sobre a prevalência de hipertensão arterial e outros
como instrumento de triagem para risco coronariano elevado fatores de risco cardiovascular em indivíduos obesos. Rev
em adultos na cidade de Salvador – Bahia. Arq Bras Cardiol. Assoc Med Brás. 3003;49(3):306-11.
2005;85(1):26-31. 20. Freitas OC, Carvalho FR, Neves JM, Veludo PK, Parreira RS,
8. Rosa EC, Zanella MT, Ribeiro AB, Kohlmann Junior O. Obesi- Gonçalves RM, et al. Prevalência da hipertensão arterial sistê-
dade visceral, hipertensão arterial e risco cárdio-renal: uma mica na população urbana de Catanduva, SP. Arq Bras Cardiol.
revisão. Arq Bras Endocrinol Metab. 2005;49(2):196-204. 2001;77(1):9-15.
9. Carvalho Filho MA, Carvalheira JBC, Velloso LA, Saad MJA. 21. Pouliot MC, Despres JP, Lemieux S, Moorjani S, Bouchard C,
Cross-Talk das vias de sinalização de insulina e angiotensina Tremblay A, et al. Waist circumference and abdominal sagittal
II: implicação com a associação entre diabetes mellitus e hiper- diameter: Best simple anthropometric indexes of abdominal
tensão arterial e doenção cardiovascular. Arq Bras Endocrinol visceral adipose tissue accumulation and related cardiovas-
Metab. 2007;51(2):195-203. cular risk in men and women. Am J Cardiol. 1994;73(1):460-8. 

Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 233-7


236
Circunferência da cintura ou do abdome: qual utilizar para mensurar a gordura visceral?

22. Rexrode KM, Buring JE, Manson JE. Abdominal and total 25. Rezende FAC, Rosado LEFPL, Ribeiro RCL, Vidigal FL,
adiposity and risk of coronary heart disease in men. Int J Obes Vasques ACJ, Bonard IS, et al. índice de massa corporal e
Relat Metab Disord. 2001;25(7):1047-56. circunferência abdominal: associação com fatores de risco
23. Barroso SG, Abreu VG, Francischetti EA. Participação do cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2006;87(6):239-48.
tecido adiposo visceral na gênese da hipertensão e doença 26. Souza LJ, Gicovate Neto C, Chalita FEB, Reis AFF, Bastos
cardiovascular aterogênica: um conceito emergente. Arq Bras DA, Souto Filho JTD, et al. Prevalência de obesidade e fatores
Cardiol. 2002;78(6):618-30. de risco cardiovascular em Campos, Rio de Janeiro. Arq Bras
24. Picon PX, Leitão CB, Gerchman F, Azevedo MJ, Silveiro SP,
Endocrinol Metab. 2003;47(6):669-76.
Gross LJ, et al. Medida da cintura e razão cintura/quadril
27. Jardim PCB, Gondim MRP, Monego ET, Moreira HG, Vito-
e identificação de situação de risco cardiovascular. Estudo
multicêntrico em pacientes com Diabetes Melito Tipo 2. Arq
rino PVO, Souza WKSB, et al. Hipertensão arterial e alguns
Bras Endocrinol Metab. 2007;51(3):443-9. fatores de risco em uma capital brasileira. Arq Bras Cardiol.
2007;88(4):452-7.

Local de realização do trabalho: Ambulatório Geral da Universidade Regional de Blumenau – FURB, Blumenau, SC, Brasil.

Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 233-7


237

You might also like