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GESTÃO
FINANCEIRA I
SETEMBRO
2011
ANÁLISE DE RISCO DE CRÉDITO
O conceito de crédito no Mercado Financeiro está presente no dia-a-dia das
pessoas e empresas, mais do que possam imaginar. Pois estas pessoas e empresas
estão constantemente com o dilema de uma equação simples: a combinação dos
recursos finitos com o conjunto das imaginações e necessidades infinitas.
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1. CRÉDITO
2. ANÁLISE DE CRÉDITO
Pessoas Físicas:
Empresas:
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c. Capital de giro. Destina-se para clientes que pagam antes de receber e
precisam de recursos para bancar essa diferença. Os produtos bancários
destinados ao capital de giro podem financiar desde o começo do ciclo
operacional (compra de matéria primas, mercadorias, mão-de-obra e demais
itens operacionais), até a fase final (período posterior às vendas, no qual
ainda não ocorreu o recebimento) (Santos 2000).
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3. OS “C” DO CRÉDITO
C`s do Crédito
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3.1. CARÁTER:
4. PONTUALIDADE
a. Pagou em dia;
b. Atrasou e qual foi o prazo médio destes atrasos;
c. Os valores da operação são compatíveis com os valores da operação atual;
d. Houve um avalista na operação;
e. Se os dados residenciais e da(s) fonte(s) de renda são iguais aos atuais;
f. Pagamentos pontuais passados não são garantia de pagamentos futuros.
Exclusão do CCF: A exclusão do CCF deverá ser pedida diretamente à agência que
efetuou a inclusão. Quando esta agência pertence a um banco em regime de
liquidação extrajudicial, a exclusão deve ser solicitada à agência do Banco do Brasil
mais próxima àquela. No caso da agência ter sido fechada, mas o banco ainda
operar em outro local, deve-se procurar a sede deste banco.
5. CAPACIDADE
6. CONDIÇÕES
7. CAPITAL
“no caso das empresas, o conceito de Capital é mais perceptível, eis que
até intuitivamente nos vem à mente a figura do Capital Social constante em
seu balanço patrimonial. Contudo, a idéia de Capital não deve restringir-se à
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mera rubrica Patrimonial Líquido do balanço, mas transcende-la,
alcançando toda estrutura econômico-financeira da empresa. O que é
importante ter em mente é que o aspecto Capital nas empresas tomadoras
de empréstimos implica uma análise global, as chamadas Análises de
Balanço a Análise Econômico-financeira.”
8. COLATERAL
9. GARANTIAS
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As garantias pessoais são garantias nas quais pessoas físicas ou jurídicas
assumem, como avalistas ou fiadores, a obrigação de honrar os compromissos
referentes à operação de crédito, caso o cliente não o faça. Os avalistas e fiadores
devem passar pela mesma análise creditícia que o proponente, pois caso o cliente
não honre seus compromissos o avalista ou fiador terá que fazê-lo, portanto é
necessário que ele tenha condições econômicas e financeiras para isto. Para Santos
(2000) “são as garantias que, em vez de serem constituídas sobre coisas
específicas, repousa, sobre (físicas ou jurídicas). Essa modalidade de garantia não
vincula nenhum bem específico do cliente ou do garantidos, mas recai sobre a
totalidade dos bens que ambos possuírem, no momento da liquidação do
empréstimo.”
9.1.1. AVAL
O aval é uma garantia pessoal e deve ser aceita desde que se possa
constatar sua capacidade econômica e financeira e sua idoneidade moral, além de
capacidade jurídica (se é maior de idade ou se não está interditado). O aval não
pode ser limitado nem condicionado. O avalista responde pelo título como um todo.
Para Santos (2000), “aval é uma garantia pessoal do pagamento de um título de
crédito, dada por pessoa (física ou jurídica)... O aval é normalmente atrelado a todas
as operações de crédito, por ser a forma de garantia mais comum. ... é importante
que o avalista tenha patrimônio livre de ônus suficiente para cobrir o débito com os
respectivos encargos. O avalista é responsável pela amortização do empréstimo, da
mesma maneira que o devedor principal, não havendo, portanto, benefícios de
ordem. O aval concretiza-se pela simples assinatura do avalista ou de seu
procurador com poderes específicos, feita no anverso (frente) do título.”
9.1.2. FIANÇA
Fiança e uma garantia cujo fiador, seja pessoa física ou pessoa jurídica se
constitui como principal responsável pelo pagamento das obrigações assumidas pelo
afiançado, pessoa física ou pessoa jurídica, caso esta não cumpra as obrigações
contratadas. Schrickel (1997) define “fiança é sempre estabelecida em relação a um
contrato. A fiança também é uma garantia de caráter pessoal e fidejussória, que
torna o garantidor (fiador) solidário ao devedor (afiançado) ou seu coobrigado, para
o total cumprimento das obrigações assumidas por aquele”.
Garantias reais como o próprio nome já diz são garantias onde são colocados
à disposição, bens tangíveis, ou seja, garantias físicas, palpáveis. Seguindo esta
linha de pensamento Silva (1998) conceitua “as garantias reais ocorrem quando,
além da promessa de contraprestação, isto é, de pagamento, o devedor confere ao
credor o direito especial de garantia sobre uma coisa ou uma universalidade de
coisas móveis ou imóveis.”
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Garantias reais são bens ou direitos de recebimentos dados em garantia de
obrigações relativas a operações de crédito. A escolha do tipo de garantia real pode
ser feita de acordo com as características da operação de crédito, como: tipo de
operação, prazo, valor etc.
9.1.5. ANTICRESE
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10. CONGLOMERADO
Silva (1997) diz que “para fins de crédito, é necessário que tenhamos uma
medida de avaliação das empresas que compõem um conglomerado. Então, o
primeiro passo é saber quais as empresas que compõem o grupo ou conglomerado.
É preciso, também, que saibamos que detém o controle acionário das empresas,
bem como é fundamental que saibamos quais as empresas que serão analisadas.”
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a. A análise dos padrões de crédito: Compreende os requisitos de segurança
mínimos que devem ser atendidos pelos clientes para que se conceda o
crédito, além de determinar qual o montante a ser concedido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Análise de Crédito. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
SILVA, José Pereira. Análise e decisão de crédito. São Paulo: Atlas, 1998.
SILVA, José Pereira., Gestão e Análise de Risco de Crédito. São Paulo: Atlas, 1997.
PEREIRA, Airton Gil Paz., Tudo sobre cadastro, crédito e cobrança. São Paulo:
Nobel, 1991.
http://www.tudosobreimoveis.com.br/conteudo.asp?t=1&id=621&sid=4&subid=33,
Acesso em 07/09/2006 14:18.
http://www.imovelweb.com.br/menu/termo.asp?Termo=Anticrese, Acesso em
07/09/2006 as 17:50.
http://www.imovelweb.com.br/menu/termo.asp?Termo=Hipoteca, Acesso em
09/09/2006 as 13:46.
http://www.imovelweb.com.br/menu/termo.asp?Termo=Penhor, Acesso em
09/09/2006 as 14:30.
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Adriano Blatt: Profissão: ministra cursos de crédito e cobrança na Equifax, é formado
pela USP, pós-graduado nos Estados Unidos e é o autor brasileiro com maior
quantidade de livros publicados versando sobre o tema:
http://www.equifax.com.br/cmn_mat.asp?MAT_COD=22&MAT_ANO=2000, Acesso
em 12/09/2006 as 22:41.
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