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● O que é um computador?
Reportando-se ao Stalling:
“Um computador pode ser visto como um sistema formado
por um conjunto estruturado de componentes, e sua
função pode ser compreendida em termos das funções
desses componentes”.
● Quais então as funções básicas de um computador?
● Processamento de dados
● Armazenamento de dados
● Transferência de dados
● Controle das operações internas e de acesso a informação
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
Recursos de
Barramentos Unidade Central de processamento
armazenamento
externos de dados
Fontes e
destinos Mecanismos de Mecanismos
dos transferência de controle
dados de dados
Periféricos ou
linhas de Unidades de E/S
comunicação Recursos de
processamento
Barramentos de dados
Internos
Computador
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
Unidades
Barramentos de
externos memória
Periféricos e
linhas de Computador Barramentos
Unidades
comunicação internos
de E/S
UCP
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
Unidades
de
Acesso Direto a Memória - DMA memória
Periféricos e
linhas de Unidades
comunicação de E/S
UCP
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
● Alguns conceitos gerais:
● Microcomputador?
● É qualquer sistema computacional que possua como CPU um
microprocessador.
● Microprocessador?
● É qualquer componente que implemente “on chip” as funções de
uma unidade central de processamento.
● Microcontrolador?
● É qualquer componente que incorpore “on chip” a maioria das
unidades de um microcomputador ou seja: CPU, memória, portas e
periféricos de E/S.
● DSP?
● É qualquer microcontrolador que adicione funções avançadas para
condicionamento e processamento digital de sinais. O têrmo DSP é
usado também para designar o Processamento Digital de Sinais.
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
● Alguns conceitos gerais:
● Hardware e software?
● "hardware" é o conjunto de dispositivos elétricos/eletrônicos que
englobam a CPU, a memória e os dispositivos de E/S ou seja, é
composto de objetos tangíveis - circuitos integrados, placas de
circuito impresso, cabos, fontes de alimentação, memórias,
impressoras, terminais de vídeo, teclados, etc.
● O "software", ao contrário, consiste em algoritmos (instruções
detalhadas que dizem como fazer algo) e suas representações
para o computador ou seja, os programas.
● Firmware?
● programa ou conjunto de programas (constituintes do "software"
básico de um computador) que orientam: a sua partida, a sua
inicialização ("bootstraps programs") e a sua operação. Por esta
razão são softwares permanentemente residentes em ROM.
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
● Alguns conceitos gerais:
● Memória principal?
● bloco de memória interno do microcomputador responsável pelo
armazenamento de programas e de dados que podem ser
imediatamente acessados pela CPU.
● Fisicamente é implementada através do uso de pastilhas
semicondutoras de memória ROM ("read only memory"), não
voláteis e RAM ("random access memory"), voláteis.
● Memória secundária ou de massa?
● memória auxiliar, externa, onde possam ser armazenados maior
quantidade de dados e programas os quais, não sejam
imediatamente necessários a CPU.
● Embora de acesso mais lento, este tipo de memória é
relativamente mais econômico para o sistema do que a memória
principal. Exemplos deste tipo de memória são os discos
magnéticos e os ópticos.
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1.1 – Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
UNIDADE
MEMÓRIA DE DE
CONTROLE
PROGRAMA DE E/S UNIDADES
DE E/S
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● O desenvolvimento do microprocessador na década de 1970
representou o maior marco na história dos sistemas eletrônicos e de
computação. Ele permitiu o desenvolvimento de computadores
pessoais de baixo custo e gerou o campo dos sistemas embarcados, nos
quais o microprocessador é usado para controlar um sistema ou um
subsistema eletrônico em especial.
● A paternidade do microprocessador é ainda debatida até hoje. Em 1971
a Intel introduziu o 4004, que incluía todos os elementos de uma CPU
de 4 bits. Neste mesmo ano a Texas lançou o TMS1802NC.
● Estes dois microprocessadores foram originalmente orientados para
suportar as funções de uma calculadora eletrônica. O TMS1802NC da
Texas mostrou-se no entanto pouco flexível já que sua programação
era armazenada em uma memória interna, só de leitura (o que
significava que a mudança no programa exigia um novo processo de
mascaramento do chip).
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● A Intel continuou seus esforços no desenvolvimento de
µprocessadores produzindo em 1972 o 8008 e em 1972 o 8080
(reconhecidamente o primeiro µprocessador desenvolvido para
aplicações de uso geral).
● Várias companhias seguiram os passos da Intel. Como por exemplo:
a Motorola com o 6800, a Rockwell com o 6502 e a Zilog com o
Z80. Para competir com estes novos processadores a Intel lançou,
em 1975, uma versão melhorada do 8080, o 8085.
● Como características marcantes destes µprocessadores destacam-se:
● Bus de dados de 8 bits;
● Bus de endereços de 16 bits – capacidade de endereçamento de 216;
● Um numeroso e diversificado conjunto de instruções;
● Estrutura seqüencial de busca, decodificação e execução das
instruções
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● Nessa mesma época começaram a ser desenvolvidos os µprocessadores
de 16 bits. No entanto, apenas em 1978 surgiu o primeiro deles, o 8086
da Intel. A ele sucederam o 8088 e o 286 da Intel (usados nas linhas de
µcomputadores PC, XT e AT da IBM), o 68000 e o 68010 da Motorola
(usados na linha de µcomputadores da Apple) e o Z8000 da Zilog.
● Estes microprocessadores se caracterizam por apresentar:
● barramento de dados de 16 bits (com exceção do 8088 de 8 bits);
● barramento de endereços de 20 e de 24 bits – capacidade de
endereçamento de 220 e 224;
● Maior e mais complexo conjunto de instruções;
● capacidade de endereçamento de 1Mbyte e de 16 Mbytes de memória;
● capacidade de executar um ciclo de barramento em menos de 200ns;
● estrutura "pipelined" (canalizada) para as tarefas de busca,
decodificação e execução de uma instrução.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● A geração de µprocessadores de 32 bits é iniciada em 1984, pela Motorola,
com o lançamento do 68020, num ambiente já notadamente multi-usuário.
● Pós o 68020 vieram o 68030 da Motorola e o 80386DX da Intel (usado
como unidade central da linha de computadores 386DX)
● Como principais características destes microprocessadores destacam-se:
● "bus" de dados de 32 bits;
● "bus" de endereços de 32 bits;
● Aumento no número de instruções;
● capacidade de executar um ciclo de barramento em menos de 100ns;
● capacidade de endereçamento de 4 Gigabytes (232) de memória física;
● estrutura "pipelined" melhorada.
● possibilidade de inclusão de memória cache externa;
● capacidade com a inclusão do cache de executar instruções de acesso
a memória com 0 (zero) estados de espera.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● Aos microprocessadores 68030 e 80386DX sucederam os, também de 32
bits, 68040 e o 80486DX.
● O 80486DX incorporou:
● uma arquitetura escalar (canalização única) otimizada;
● uma unidade "caché" e;
● uma unidade em ponto flutuante (FPU).
● A inclusão da unidade cache interna veio permitir menos acessos as
memórias externas (cache ou principal) e a FPU veio permitir a execução
de operações com números reais (antes só possíveis com o auxílio de um
co-processador aritmético) tais como o cálculo de funções trigonométricas
(seno, coseno, tangente, etc), funções trigonométricas inversas (arco-seno,
arco-coseno, arco-tangente, etc), funções logarítmicas (log 2, log 10, ln),
funções exponenciais e funções hiperbólicas.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● Como forma de competir no mercado, a INTEL desenvolveu as versões
econômicas 386SX (com barramento de 16 bits) e 486SX (com
barramento de 32 bits mas sem o co-processador interno).
● O 80486DX evoluiu de 25MHz (velocidade de clock dos primeiros
lançamentos) para 33MHz e 50MHz.
● As versões de 50MHz embora extremamente rápidas, trouxeram um grave
problema, o superaquecimento da pastilha já que, trabalhava em 5V e com
velocidade de barramento equivalente.
● Para contornar este problema, a Intel lançou os 486DX2 (de 50MHz e
66MHz em 3,3V) e 486DX4 (de 75MHz, 83MHz e 100MHz em 3,3V) os
quais, multiplicavam segundo um fator 2 ou 3 o clock de processamento
enquanto mantinham o clock do barramento no limite de 33MHz
(velocidade máxima dos barramentos ISA, MCA, EISA, VL-BUS ou PCI).
● Posteriormente é lançada a linha PENTIUM, também de 32 bits ...
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
2 ,5 80286
2
1 ,5 8086
1
0 ,5 8080
8008
0
70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90
A n o s
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
100 PENTIUM
80
MIPS
60
40
20 486
386
0
70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94
Anos
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
300 80386
M il tr an sisto r es/ch ip
250
200
150
80286
100
80186
50 8008 8080 8085
4004
8086/88
0
70 72 74 76 78 81 82 85
A n o s
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
3500
PENTIUM
3000
Mil transistores/chip
2500
2000
1500
486
1000
500 386
0
85 88 93
Anos
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● Paralelamente, na busca de melhores performances tão bem quanto de
novos mercados, os produtores de microprocessadores procuraram
especializar os seus projetos. Como resultado deste esforço, em 1974 a
Texas Instruments produziu o primeiro microcontrolador: o TMS1000.
● Estes microcontroladores, em essência, se constituíam em um completo
microcomputador em um chip. A inclusão de memória e de unidades
periféricas no chip o fez particularmente eficiente em aplicações de
sistemas embarcados onde custo, tamanho e consumo de energia deviam
ser mantidos extremamente baixos.
● Em 1980 a Intel lançou a família de microcontroladores 8748. Esta família
integrou muitos periféricos, inclusive uma memória de programa que
podia ser apagada e reprogramada pelo projetista. Tais características
abaixou os custos de desenvolvimento dos sistemas à microcontrolador e
permitiu o uso do microcontrolador em aplicações de sistemas
embarcados de baixos volumes.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● Em 1983 surgiu o primeiro processador digital de sinais. Lançado pela
Texas Instruments, o TMS320C10 foi especificamente projetado para
resolver problemas de processamento digital de sinais, até esta época, feito
totalmente no domínio da eletrônica analógica.
● O Processamento digital de sinais além de muito pouco utilizado, requeria
máquinas muito complexas, restritivas às áreas militares, aeroespaciais e
de exploração do petróleo.
● A introdução do DSP induziu o estabelecimento da matéria Processamento
Digital de Sinais nos currículos dos cursos de Engenharia Elétrica e é,
notadamente a área do conhecimento da engenharia elétrica que mais
evoluiu nestas últimas décadas.
● Além do que é a que guarda o maior leque de interdisciplinaridade do
curso exigindo conhecimentos específicos em: Teoria da informação;
Análise Numérica; Eletrônica Analógica; Eletrônica Digital; Programação;
Estatística e Probabilidade.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● O Processamento digital de sinais progressivamente substituiu o
processamento analógico em aplicações que variam do controle para as
telecomunicações. Esta migração digital é percebida até hoje e afeta
aplicações de custos acentuadamente decrescentes.
● Hoje, com a presença de baratos e eficientes DSPs, o processamento
digital de sinais se incorporou a um conjunto muito grande de áreas da
produção industrial onde, principalmente são exigidos algoritmos
eficientes e rápidos para a compressão de dados, análise e controle de
processos, aquisição de dados, análise e simulação espectral.
● A diferenciação introduzida pela absorção de periféricos específicos nos
microprocessadores gera componentes extremamente especializados.
Alguns por exemplo são especificamente projetados para aplicações em
protocolos de comunicação (Ethenet, USB, etc.) enquanto outros são
especificamente projetados para uso em motores elétricos.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
● Contexto histórico:
● O beneficio de tais especificações é a produção de projetos eficientes, em
termos de custos, tamanho e consumo de energia. Por outro lado, ele força
o surgimento de uma grande variedade de CPUs.
● A dificuldade trazida por esta grande diversidade não deve ser
subestimada. O tempo necessário a ser investido no estudo das novas
características e na nova ferramenta de desenvolvimento é freqüentemente
um grande obstáculo para sua adoção pelo projetista.
● Para o produtor, a introdução de uma nova família de microprocessadores
é muito mais complexa e sua adoção deve vir com a garantia de mercado.
● Para evitar este problema alguns fabricantes estão introduzindo novos
tipos de microcontroladores que incorporam lógica programável e
subsistemas analógicos programáveis. Este é o caso das famílias PsoC –
“Programmable system on a Chip” (Sistema programável em um chip) da
Cypress e da Altera.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.1 - Introdução aos microprocessadores digitais.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
Desempenho Hardware
Hardware/Software
Software
Custo
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
D
W W
Início da janela de Mercado Fim da vida útil
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
Especificações
Particionamento e mapeamento
Prototipação
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
IOB IOB
Matriz de roteamento
CLB CLB
CLB CLB
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1.2 - Contextualizações sobre hardware e software no projeto de
sistemas digitais microprocessados.
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