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DICAS DOS PROFESSORES DO PONTO

PARA A PROVA DO INSS

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SUMÁRIO

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Prof. Ricardo Gomes.................................................................................................. 3

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO E REGIME JURÍDICO ÚNICO Prof. Carlos Bandeira......................... 13

LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Regiane Seco ............................................................................................................ 23

RACIOCÍNIO LÓGICO Prof. Guilherme Neves .......................................................................................................... 32

NOÇÕES DE INFORMÁTICA Profa. Patrícia Quintão .............................................................................................. 43

SEGURIDADE SOCIAL Prof. Moisés Moreira ............................................................................................................. 51

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Prof. Ricardo Gomes

1. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados

maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já

que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes

serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

2. O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que

decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o

oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras

constitucionais.

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3. A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser

acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade,

na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

4. A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por

todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se

integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como

consequência, em fator de legalidade.

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5. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como

acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse

trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

6. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular

de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada

poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

7. Salvo os casos de Segurança Nacional, Investigações Policiais ou Interesse Superior do Estado e da

Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos

da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,

ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
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8. Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária

aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode

crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que

sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

9. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o

esforço pela disciplina.

10. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça

suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação

do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente

grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.


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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Frederico Dias

1. Sei que você já conhece os princípios administrativos, previstos no art. 37 da Constituição (legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência). O diferencial é lembrar de que eles vinculam: (i) não

só a Administração Direta, mas também a Indireta; (ii) todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);

e (iii) todas as esferas de governo (União, estados, DF e municípios). (Tema: Administração Pública).

2. Como decorrência do princípio da impessoalidade, a Constituição estabelece que a investidura em

cargo e emprego público efetivos depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de

provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em

lei (art. 37, II). (Tema: Administração Pública).

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3. De qualquer forma, a exigência de concurso para o acesso ao serviço público não é absoluta. Com

efeito, existem as nomeações para cargo em comissão declarado em lei como de livre nomeação e

exoneração (os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições

e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e

assessoramento). Ademais, a exigência de concurso público também: (i) as funções de confiança

(exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e destinadas apenas às atribuições

de direção, chefia e assessoramento); e (ii) as funções exercidas pelos agentes contratados por tempo

determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).

(Tema: Administração Pública).

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4. Ainda dentro do acesso aos cargos públicos, é possível ao edital exigir exame psicotécnico? É sim,

desde que haja previsão legal. Com efeito, “só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação

de candidato a cargo público.” (súmula vinculante 44). (Tema: Administração Pública).

5. Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil poderão assumir três

diferentes posições hierárquicas ao serem incorporados ao nosso ordenamento pátrio, a saber:

 tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito especial do §

3º do art. 5º da Constituição Federal (CF, art. 5°, §3°): status de emenda constitucional.

 demais tratados e convenções internacionais que não tratam de direitos humanos: status de lei

ordinária federal.

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 tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito ordinário:

status de supra legalidade (situam-se acima das leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: Direitos e

Garantias Fundamentais).

6. Requisito de certeza e liquidez para o cabimento do Mandado de Segurança - os atributos de certeza e

liquidez referem-se à matéria de fato, e não à matéria de direito. É dizer, o direito deve resultar de fato

certo, com prova inequívoca (não há dilação probatória no mandado de segurança!). Assim, não há

óbice para se impetrar mandado de segurança em assuntos juridicamente controvertidos. (Tema:

Remédios Constitucionais).

7. Podemos classificar os direitos fundamentais em três dimensões (ou gerações):

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 Na primeira dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado liberal, de natureza negativa

(exigindo um não fazer), com foco na liberdade individual frente ao Estado (direitos civis e políticos).

 Na segunda dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado social, de natureza positiva,

com foco na igualdade entre os homens (direitos sociais, culturais e econômicos).

 Na terceira dimensão, temos os direitos de índole coletiva e difusa (pertencentes a um grupo

indeterminável de pessoas), com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à

paz, ao progresso etc.) (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).

8. As expressões direitos e garantias não se confundem. Enquanto os direitos são os bens em si mesmo

considerados (principal), as garantias são instrumentos de preservação desses bens (acessório). Por

exemplo, para proteger o direito de locomoção, a Constituição prevê a garantia do habeas corpus

(Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).


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9. Se inicialmente os direitos fundamentais surgiram tendo como titulares as pessoas naturais, hoje já se

reconhece direitos fundamentais em favor das pessoas jurídicas ou mesmo em favor do Estado.

Por exemplo, o direito de requisição administrativa previsto do art. 5°, XXV da CF/88, é um direito

fundamental que tem como destinatário o Estado. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).

10. Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado (relações verticais), atualmente

os direitos fundamentais devem ser respeitados mesmo nas relações privadas, entre os próprios

indivíduos (relações horizontais). Por exemplo, o direito de resposta proporcional ao agravo, no caso

de dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO E REGIME JURÍDICO
ÚNICO Prof. Carlos Bandeira

1. A expressão Administração Pública não se confunde com o Poder Executivo! A primeira caracteriza

o conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa, independentemente se

são pertencentes ao Poder Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário, ou a qualquer outro organismo

estatal, como o Ministério Público ou Defensorias Públicas.

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2. Administração Pública:

 Sentido formal, subjetivo ou orgânico: conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes

identificados como Administração Pública (quem exerce). Não importa a atividade que exerçam,

em regra, esses órgãos, entidades e agentes desempenham função administrativa;

 Sentido material, objetivo ou funcional: conjunto de atividades que costumam ser consideradas

próprias da função administrativa. O conceito adota a atividade como referência (não

obrigatoriamente quem a exerce).

3. Possibilidades de fundação (somente as duas primeiras pertencem à Administração indireta):

 Fundação pública de direito público: também conhecida como fundação autárquica ou

autarquia fundacional, é diretamente criada por lei específica;

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 Fundação pública de direito privado: conhecida como fundação pública (art. 5o, IV, do Decreto-

Lei n. 200, de 1967), cuja criação é autorizada por lei específica, dependendo de registro de seus

atos constitutivos em cartórios para aquisição de personalidade jurídica (art. 45 do Código Civil);

 Fundação privada; esta espécie não integra a Administração Pública direta nem indireta.

4. Para a criação de entidades da Administração Pública indireta, sempre há dependência de lei, de uma

forma ou de outra:

 Autarquias e fundações públicas de direito público: são criadas diretamente por lei específica;

 Empresas pública, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado: lei

autoriza a criação, mas depende de registro dos atos constitutivos em cartório competente, para

aquisição da personalidade jurídica.

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5. No âmbito do Direito Administrativo, o abuso de poder pode ocorrer mediante:

 Excesso de poder: ato praticado fora da competência do administrador;

 Desvio de poder: ato praticado dentro da competência do administrador, porém, com desvio de

finalidade;

 Omissão: também pode caracterizar o abuso de poder (ato omissivo). A omissão genérica não

caracteriza o abuso de poder (escolha do momento mais oportuno para o incremento das

políticas de Administração, que não possuem prazo determinado). A omissão específica

caracteriza o abuso de poder quando a Administração Pública tem o dever de agir.

6. Regime Jurídico Único: de acordo com o art. 39, caput, da CF, cada ente da Federação  União,

Estados, Distrito Federal e Municípios  deve adotar um único regime para reger os servidores das

respectivas Administrações Públicas. Ex.: apenas o regime estatutário; ou apenas o regime celetista; ou
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apenas determinado regime administrativo especial. Ou um regime ou outro, mas nunca mais de um

ao mesmo tempo! A propósito desse assunto., há três detalhes importantes para conhecer:

 Emenda à Constituição no 19, de 4 de junho de 1998: após sua edição, tornou-se possível a

adoção do regime jurídico pluralizado, pois ela deu nova redação ao art. 39, caput, e suprimiu a

exigência da obrigatoriedade de regime único que existia na redação anterior;

 Lei n. 9.962, de 22 de fevereiro de 2000: admitiu o regime celetista, além do estatutário, para

a Administração direta, autárquica e fundacional da União (p. ex.: por essa lei, determinado órgão,

autarquia ou fundação pública federal poderia abrir concurso público para admitir servidores

estatutários ou empregados celetistas);

 Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) no 2.135-4: por meio dessa ação, o STF suspendeu,

em decisão proferida em 2 de agosto de 2007, a eficácia da nova redação do art. 39, caput, da

Constituição. Motivo: não teria sido fielmente observado, na votação da Emenda Constitucional no
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19/98, o quorum mínimo de 3/5 (três quintos), previsto no art. 60, § 2o, da Constituição (“§ 2o A

proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,

considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos

membros”).

 Atenção: essa decisão do STF é provisória e impede a implantação do regime jurídico

pluralizado, a partir de 2 de agosto de 2007, pelo menos até que seja julgada definitivamente a

ADIn, pelos Ministros que integram o STF. Portanto, se por acaso cair alguma pergunta em prova

sobre o regime jurídico único, a resposta é que está valendo, já que o STF “prolongou a

eficácia” (em outra linguagem: “prolongou a vida”) da antiga redação do art. 39, caput, da

Constituição, que prevê a obrigatoriedade de regime jurídico único.

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7. Regidos pela Lei n. 8.112 –Os servidores regidos pela Lei n. 8.112 são os seguintes:

 servidores públicos civis da Administração Direta da União: ocupantes de cargos públicos dos

órgãos públicos civis da União [Ministérios, Polícia Federal, Senado Federal, Câmara dos

Deputados, Tribunal de Contas da União, Tribunais do Poder Judiciário (exceto os estaduais), etc.];

 servidores públicos da Administração indireta autárquica da União: ocupantes dos cargos

públicos das autarquias federais [Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Agência Nacional de

Águas (ANA), da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), dentre outras]; e

 servidores públicos da Administração indireta fundacional da União: ocupantes dos cargos

públicos das fundações públicas federais [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq), da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação

Nacional de Saúde (FUNASA), dentre outras fundações públicas federais].

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8. Não regidos pela Lei n. 8.112:

 servidores militares da União: porque são sujeitos a disciplina diferenciada (art. 142, da

Constituição);

 empregados públicos federais (ou celetistas): são regidos pela Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), criada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e os também regidos

pela Lei no9.962, de 22 de fevereiro de 2000. Os empregados públicos(celetistas) atuam nas:

 sociedades de economia mista federais: são pessoas jurídicas formadas com recursos públicos

da União e de particulares (ex.: Banco do Brasil S/A) e pertencem à Administração indireta da

União; e

 empresas públicas federais: são pessoas jurídicas formadas exclusivamente com recursos

públicos (ex.: Caixa Econômica Federal) e também pertencem à Administração indireta da União.

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 servidores temporários federais: contratados sob o regime especial da Lei no 8.475, de 1993,

que rege as contratações por tempo determinado de interesse da Administração direta,

autárquica e fundacional da União;

 agentes políticos federais: também estão sujeitos a regras específicas previstas em normas

próprias e são incumbidos de funções previstas na Constituição (Presidente da República e Vice,

Deputados, Senadores, membros da Magistratura e do Ministério Público).

9. Servidor Público e Investidura– Para se tornar servidor público estatutário federal, a pessoa deve ser

legalmente investida em cargo público federal (art. 2o, da Lei n. 8.112). A investidura acontece com a

posse (art. 7o, da mesma Lei).

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10. Inconstitucionalidade do art. 170 da Lei n. 8.112, de 1990 - O Plenário do STF decidiu que o art. 170

da Lei 8.112, de 1990 (“Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do

fato nos assentamentos individuais do servidor”) é inconstitucional. O STF decidiu, por maioria, que, com a

prescrição, fica impedida a imposição de punição administrativo-disciplinar, tendo em conta que a

pretensão punitiva da Administração estaria comprometida de modo direto e imediato. Dessa forma, a

anotação da ocorrência em ficha funcional violaria o princípio da presunção de inocência. Assim,

declarou a inconstitucionalidade incidental do art. 170 da Lei 8.112, de 1990. Em seu voto, o Ministro Luiz

Fux salientou que o registro, em si, seria uma punição, que acarretaria efeitos deletérios na carreira do

servidor, em ofensa também ao princípio da razoabilidade.

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LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Regiane Seco

1. Como fazer uma leitura eficiente e segura na hora da prova?

Para uma boa prova, a leitura será sempre seu passo inicial. Por isso, faça uma leitura verticalizada

(analítica).

Como?

Leia, atentamente, linha a linha, destacando palavras que sejam chaves para o entendimento do texto,

ainda que isso possa parecer muito simples, é um movimento essencial para uma primeira leitura.

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Ao fazermos uma leitura acompanhada de grifos, realces, setas, enfim, quando “rabiscamos” o texto,

nossos olhos registram os pontos destacados, memorizando mais facilmente os movimentos feitos ao

longo da leitura.

Cuidado

As bancas têm por hábito elaborarem perguntas de compreensão e interpretação que induzam o

candidato ao erro. O elaborador da questão escolhe um determinado excerto do texto para construir um

enunciado de compreensão, mas acaba cobrando um conhecimento semântico ou linguístico.

Exemplo:

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.

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No trecho: Todas as obras previstas inicialmente continuam com recursos de financiamento público com juros

subsidiados disponíveis e serão concluídas conforme cronograma de execução.

A correção e os sentidos do texto seriam preservados caso no trecho presente no parágrafo 4, caso a

expressão inicialmente fosse substituída por geralmente?

2. Compreensão Textual

As questões sobre compreensão de texto trazem suas respostas no próprio texto. Para respondê-las de

forma segura, faça uma leitura atenta e localize, dentro do texto, as informações que estão sendo

cobradas.

Na compreensão textual o texto responde sozinho às questões.

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3. Interpretação Textual

As questões de interpretação vão além do texto, são questões que partem da compreensão do texto e

exigem que sejam associadas algumas inferências, ou seja: você terá que recorrer ao seu repertório

cultural para chegar à resposta correta.Perceba que para obter sucesso nas questões interpretativas é

imprescindível seu conhecimento de mundo. Você precisará de um amplo repertório sociocultural.

4. Entenda os “porquês”.

Porquê- Junto e com acento, quando vier precedido por um artigo, ou seja, quando estiver substantivado.

Exemplo: Ela não explicou o porquê da ausência.

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Porque- Junto e sem o acento, quando for uma explicação.

Exemplo: Não fui trabalhar porque fiquei doente.

Por que- separado e sem acento, geralmente usado para perguntas no início da frase.

Exemplo: Por que você se ausentou?

Por quê- em final de frases interrogativas, usa-se separado com acento.

Exemplo: Você se ausentou por quê?

5. Acentuação

O acento diferencial sofreu exclusão na Língua Portuguesa, mantendo-se apenas nos casos de palavras

que apresentam a mesma grafia.


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pôde- verbo pretérito / pode- verbo presente.

pôr- verbo / por preposição.

vem-3.ª pessoa singular verbo vir / vêm- 3.ª pessoa plural verbo vir.

tem- 3.ª pessoa singular verbo ter / têm 3.ª pessoa plural verbo ter.

6. Verbos impessoais

Os verbos haver (no sentido de existir) e fazer (no sentido de tempo decorrido) são impessoais. Logo,

ficam sempre no singular.

Há muitas respostas para a mesma pergunta.

Minha escolha seria mais fácil se não houvesse tantas opções.


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Faz cinco meses que não a vejo.

Os dois terminaram a faculdade faz uns três anos.

7. Crase

Na dúvida substitua a palavra feminina por outra masculina.

Caso a substituição seja possível, há crase.

Fui à escola. = Fui ao colégio.

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8. Pontuação

Não use a vírgula para separar os termos essenciais da oração (sujeito do predicado). É um erro crasso.

Ana Laura, adora ouvir música e caminhar. (errado)

Os funcionários, deixaram a fábrica pela manhã. (errado)

9. Colocação pronominal

É muito comum ferir a regra básica da colocação pronominal:

Não se inicia oração com pronome oblíquo átono.

Me conte como foi a viagem. (errado)

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Conte-me como foi a viagem. (correto)

10. Escopo

Para atingir resultados positivos na prova, lembre-se de que não basta empenhar-se nos conteúdos

indicados no edital. É preciso que você seja um leitor assíduo e, mais ainda, que faça leituras diversificadas

dos editoriais de bons jornais, revistas, newsletter, pod casts e esteja muito atento a todas as informações

que circulam nas esferas socioeconômicas e políticas. Sem uma leitura de mundo substancial, você terá

dificuldades para resolver as questões propostas pela banca.

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RACIOCÍNIO LÓGICO Prof. Guilherme Neves

1. A escala é a relação entre as distâncias representadas num mapa e as correspondentes distâncias reais.

Escala é a razão entre a medida no desenho e o correspondente na medida real.

Medida do desenho
Escala =
Medida real

Desta forma, quando você lê em um mapa que a escala é de 1 : 100, isto significa que para cada unidade

de comprimento no desenho, teremos 100 unidades de comprimento na realidade.

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Escala = 1 :100

Isto significa que:

1 centímetro no desenho equivale a 100 centímetros na

realidade.

1 decímetro no desenho equivale a 100 decímetros na

realidade.

1 metro no desenho equivale a 100 metros na realidade.

2. Imagine que você precisa ler da página 354 até a página 678 de um livro. Quantas páginas você lerá?

Fazendo uma pergunta mais técnica: quantos números há no conjunto {354, 355, 356, 357, ..., 678}?

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A maneira mais rápida de responder esta pergunta é assim: subtraia o maior número do menor e adicione

1.

No nosso exemplo, 678 - 354 + 1 = 325. Portanto, você lerá 325 páginas.

Por que devemos adicionar 1?

Ora, quando subtraímos 678 - 354, estamos excluindo o número 354. Devemos adicionar 1 para que ele

volte à nossa contagem.

3. As razões de denominador 100 são chamadas taxas percentuais, razões centesimais, percentagem ou

porcentagem.

Em geral, podemos trocar o denominador 100 pelo símbolo % (por cento).

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Ou seja,

4. Podemos expressar as porcentagens sob a forma decimal (taxa unitária). Para obter a taxa unitária,

basta dividir o numerador por 100.

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5. Percentual de um valor

Para calcular x% de um valor, basta multiplicar o valor pelo número x/100.

Exemplo: Calcular 30% de 500.

Exemplo: Calcular 20% de 30% de 40% de 1.000.

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Resolução

Portanto, 20% de 30% de 40% de 1.000 é igual a 24.

6. Transformação de uma fração ordinária em taxa percentual

Para transformar uma fração ordinária qualquer em taxa percentual, basta multiplicá-la por 100%.

Exemplo: Transformar a fração 5/2 em taxa percentual.

Resolução

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7. É comum querermos saber qual é a participação percentual de uma parte do todo. Por exemplo,

imagine que em um grupo de 300 pessoas, 120 são homens. Como calculamos a participação percentual

dos homens? Ora, basta dividir a “parte” pelo “todo”. E para transformar o resultado em porcentagem,

devemos multiplicar o resultado por 100%.

Isto significa que 40% das 300 pessoas são homens.

8. Para calcularmos o aumento ou desconto percentual, utilizamos a seguinte fórmula:

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Para exprimir a resposta em termos percentuais, multiplique o resultado por 100%.

Exemplo: Uma mercadoria custava R$ 250,00 e passou a custar R$ 280,00. Qual o aumento percentual?

9. Se , a taxa percentual é de crescimento.

Se , o módulo da taxa percentual é de decrescimento (desconto).

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10. Variações percentuais sucessivas

Suponha que uma mercadoria recebeu um desconto de 30%. Se você fosse pagar essa mercadoria sem o

desconto, você iria desembolsar 100%. Porém, com o desconto concedido, você irá pagar 100% - 30% =

70%. Assim, para calcular o valor após o desconto, devemos multiplicar o valor original por 70%=70/100.

Em geral, ao diminuir p%, para calcular o valor final, devemos multiplicar por 100% - p%.

Da mesma forma, para aumentar p% de certo valor, devemos multiplicá-lo por

100% + p%. Por exemplo, se uma mercadoria aumenta 20%, você irá pagar

100% + 20% = 120%.

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Exemplo: Uma mercadoria custa R$ 300,00. Em uma primeira ocasião, sofreu um aumento de 40%. Dois

meses depois, a loja anunciou uma liquidação e a mercadoria sofreu um desconto de 25%. Qual o valor

final da mercadoria?

Resolução

Quando a mercadoria sofre um aumento de 40%, o cliente além de ter que pagar os 100% (valor da

mercadoria) terá que pagar os 40% de aumento. Pagará, portanto, 140% do valor da mercadoria. Dessa

forma, a mercadoria, após o aumento, vale:

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A mercadoria (que agora vale R$ 420,00) sofre um desconto de 25%. Você não pagará o valor total da

mercadoria (100%), já que foi concedido um desconto. O cliente pagará 100% - 25% = 75% do valor da

mercadoria. Dessa forma, a mercadoria, após o desconto, vale:

Portanto, o valor final da mercadoria é igual a R$ 315,00.

Poderíamos ter efetuado este cálculo de uma maneira mais “objetiva”. Toma-se o valor da mercadoria e

multiplica-se pelas taxas de aumentos e de descontos.

Assim,

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA Profa. Patrícia Quintão

1. Um cifrão ($) é um caracter que serve para fixar endereços de células. Endereços absolutos: possuem

um $ precedendo uma letra e/ou número, ou os 2 elementos. Endereços relativos: endereços de células

usados em fórmulas que NÃO APRESENTAM o símbolo de $. Assim, se um cifrão ($) precede uma letra

e/ou número, como em =$B$2, a referência de coluna e/ou linha é absoluta. Na referência relativa,

quando você copia a fórmula, ela é ALTERADA para a nova posição, e, na referência absoluta, a fórmula

NÃO se altera na cópia.

2. No Windows, caso o arquivo excluído não caiba na lixeira, mesmo que seja oriundo do HD (disco rígido),

será automaticamente descartado.


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3. Ao configurar a forma de acesso aos e-mails lembre-se de que o protocolo POP (Post Office Protocol

Version 3 - Protocolo de Agência de Correio “Versão 3”) busca as mensagens para o computador

local. Neste caso, as mensagens armazenadas localmente, a organização das pastas e outros detalhes só

existirão no computador local. Para usar a estrutura de pastas em vários computadores, deve-se

optar pelo protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol - Protocolo de Acesso ao Correio da

Internet).

4. SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência Simples de Correio): é um

protocolo de envio de e-mail apenas. Com ele, não é possível que um usuário descarregue suas

mensagens de um servidor.

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5. A Computação em Nuvem surgiu com o objetivo de suprir a necessidade de compartilhar ferramentas

computacionais pela interligação dos sistemas. Nesse contexto, o usuário não fica mais preso a um

hardware ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso às informações em QUALQUER HORA

E LUGAR, através da INTERNET.

6. Deep Web (Deepnet, Web Invisível, Web Profunda, Undernet ou Web oculta) refere-se ao conteúdo

da internet que não é indexado pelos mecanismos de busca padrão, ou seja, não faz parte da Internet

Aberta. A Deep Web é considerada a camada real da rede mundial de computadores, comumente

explicada em analogia a um iceberg.

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7. A internet indexada, que pode ser encontrada pelos sistemas de busca, seria apenas a ponta

superficial, a surface web.

8. Todo o resto é a deep web - não à toa o nome que, em inglês, significa algo como rede profunda.

Fonte: Google. 2016

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9. Domínio é um endereço único e exclusivo que é utilizado para identificar sites na Internet. Uma vez que

uma organização tenha sido designada com um domínio, este será atribuído somente para ela. Domínios

que não estão registrados, não podem ser encontrados na Internet. No Brasil os nomes de domínios são

registrados e gerenciados pelo CGI.br – Comitê Gestor da Internet no Brasil, nos sites http://registro.br,

http://www.registro.br, dentre outros. A seguir destacamos alguns exemplos de tipos de domínio:

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10. A segurança da informação busca proteger os ativos de uma empresa ou indivíduo com base na

preservação de alguns princípios. Os três princípios considerados centrais são: a Confidencialidade, a

Integridade e a Disponibilidade. Eles formam a tríade da Segurança da Informação (É possível encontrar

a sigla CID, para fazer menção às iniciais desses 3 princípios!).

11. Phishing, scam ou phishing scam: fraude que se dá por meio do envio de mensagem não solicitada,

que se passa por comunicação de uma instituição conhecida, e que procura induzir o acesso a páginas

fraudulentas (falsificadas), projetadas para furtar dados pessoais e financeiros de usuários desavisados.

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12. Bitcoin: é uma moeda virtual, concebida para a Internet, que opera de forma descentralizada (Peer-

to-Peer), porque não há nenhuma autoridade central para emitir moeda. Permite pagamentos on-line que

foram enviados diretamente de uma pessoa para outra sem passar por um instituição financeira.

 Neste contexto, minerar é equivalente a usar os recursos do computador para gerar divisas. Em

essência, é uma troca de tempo de seu processador e poder por bitcoins.

 Cryptojacking: o ataque consiste no roubo do processamento de computadores para minerar

cripto moedas ilegalmente.

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SEGURIDADE SOCIAL Prof. Moisés Moreira

1. A seguridade social, técnica de proteção voltada para as necessidades sociais, é formada por um

conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, abrangendo os direitos

relativos à saúde, assistência e previdência. A saúde é acessível a todos e a assistência cuida dos que dela

necessitarem, observados os requisitos legais. Já a previdência compreende apenas os segurados e seus

dependentes, exigindo contribuições específicas para acessá-la. Nos termos do art. 201 da CF, a

previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação

obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos

da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à

maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego

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involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V -

pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.

2. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, autarquia federal criada em 1990 por meio da fusão do

Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social - IAPAS, com o Instituto Nacional de

Previdência Social – INPS, concentrou, inicialmente, a função de operacionalizar as prestações do Regime

Geral de Previdência Social – RGPS, bem como a de arrecadar, fiscalizar e cobrar as contribuições

previdenciárias. Contudo, desde 2007, com o advento da Lei 11.457, estas últimas funções passaram a ser

de responsabilidade da Receita Federal do Brasil. Portanto, hoje, amigos, o INSS apenas operacionaliza os

benefícios e serviços do RGPS, além dos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), pagando,

mensalmente, mais de 34 milhões de benefícios e atendendo, anualmente, mais de 40 milhões de

pessoas.
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3. De acordo com o art. 194, parágrafo único, da CF/88, compete ao Poder Público, nos termos da lei,

organizar a seguridade social, com base em determinados objetivos (que também são chamados de

princípios da Seguridade Social), dentre os quais destaco: 1 - universalidade da cobertura e do

atendimento; 2 - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços = Deve-se selecionar

os riscos (necessidades) sociais mais relevantes para receberem a proteção da Seguridade. Além disso,

deve-se visar à distributividade de recursos e proteção aos hipossuficientes (p. ex. o bolsa-família); e 3 -

diversidade da base de financiamento = as fontes de financiamento devem ser diversas (exemplo:

contribuição dos trabalhadores, das empresas, receitas de concursos de prognósticos), para minimização

do risco de um colapso financeiro em tempos de crise econômica.

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4. Nos termos da Lei 8.742/93 (LOAS), as proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas

precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência

Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e por entidades sem fins lucrativos de

assistência social. O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com

maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços sócio assistenciais no

seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos sócio assistenciais de

proteção social básica às famílias. Já o Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal,

estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em

situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções

especializadas da proteção social especial.

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5. Um dos critérios para o idoso habilitar-se à concessão do benefício de prestação continuada previsto na

Lei 8.742/1993 é não possuir outro benefício da seguridade social, excetuados o de assistência médica e a

pensão especial de natureza indenizatória.

6. Brasileiro contratado pela Organização das Nações Unidas, da qual o Brasil faz parte como membro

efetivo, é considerado segurado obrigatório do RGPS, mesmo que domiciliado e contratado no exterior,

salvo se estiver coberto por regime próprio de previdência social.

7. Os benefícios e serviços são espécies do gênero prestações do RGPS. Benefícios são obrigações de pagar

quantia certa, ou seja, possuem caráter pecuniário. Já os serviços são obrigações de fazer, isto é,

prestações não pecuniárias devidas pelo RGPS aos seus beneficiários. Para memorização dos benefícios do

INSS, basta guardarmos a famosa regra do “4, 3, 2, 1”. Assim, temos quatro aposentadorias (por idade, por
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tempo de contribuição, especial e por invalidez), três auxílios (doença, acidente e reclusão), dois salários

(família e maternidade) e uma pensão (por morte).

8. Para prova, é importante sabermos que a Lei 8.213/91, em seu art. 124, proíbe o recebimento em

conjunto de determinados benefícios, salvo no caso de direito adquirido. Assim, é vedado receber:

aposentadoria e auxílio-doença; mais de uma aposentadoria; aposentadoria e abono de permanência em

serviço; salário-maternidade e auxílio-doença; mais de um auxílio-acidente; mais de uma pensão deixada

por cônjuge ou companheira, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

9. Para a prova, também é muito importante sabermos que, nos termos do art. 167, XI, da CF/88, existem

contribuições sociais que somente podem ser utilizadas para pagamento dos benefícios do RGPS. Trata-se

das contribuições previdenciárias, que são as seguintes: a) Contribuições do empregador, da empresa e da


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entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do

trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo

empregatício. b) Contribuições do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. Sãos as

contribuições dos empregados, contribuintes individuais, segurados facultativos etc. As demais

contribuições são chamadas, por exclusão, de não previdenciárias. Também são arrecadadas, fiscalizadas

e cobradas pela Secretaria da Receita Federal. Como exemplo, temos as contribuições sobre as receitas de

concursos de prognósticos (megasena, lotofácil etc.).

10. O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os

respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados

permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o

resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.
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