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Desenho Técnico I

Prof.: Juvenil Jr.


Capítulo 1 – Aspectos Gerais do Desenho Técnico

Capítulo 2 – Instrumentos Gráficos e Construções Geométricas

Capítulo 3 – Projeções Ortogonais

Capítulo 4 – Cortes e Seções

Capítulo 5 – Cotagem

Capítulo 6 – Perspectivas Isométricas


24
Capítulo 1 – Aspectos Gerais do Desenho Técnico
Outubro
P1
Capítulo 2 – Instrumentos Gráficos e Construções Geométricas
18h
Capítulo 3 – Projeções Ortogonais

P2 19
Capítulo 4 – Cortes e Seções

Capítulo 5 – Cotagem
Dezembro
18h
Capítulo 6 – Perspectivas Isométricas
Exercícios Avaliativos

3,0 ptos
Avaliações

7,0 ptos
Exercícios Avaliativos:
Capítulo 1 0,5 pontos Capítulo 4 1,0 ponto
Capítulo 2 0,5 pontos Capítulo 5 1,0 ponto
Capítulo 3 2,0 pontos Capítulo 6 1,0 ponto
Critérios para a nota:
- Pontualidade na entrega
- Correção
- Qualidade
Recuperação Semestral

P3 10,0 ptos

13 Fevereiro/2019 Conteúdo:
18h Capítulos 1 ao 6
Aspectos Gerais do
Desenho Técnico

Desenho Técnico I
Prof.: Juvenil Jr.
Considerações Iniciais
O desenho é uma área dentro da
engenharia muito das vezes menosprezada,
mas, esta é uma ferramenta imprescindível
para o dia-a-dia na indústria.

Um novo componente, máquina ou


estrutura, nasce de uma ideia a partir de uma
necessidade específica. Essa ideia é
materializada e transmitida através de
imagens: os desenhos.
O desenho tem como
O desenho é caracterizado por: objetivo descrever
através de uma
Simbologia Própria representação gráfica.

Linguagem própria

Exemplo: Desenho Técnico Mecânico


O desenho técnico é utilizado para transmitir uma ideia, que deve
ser feita da maneira mais clara possível.
Responsável pela fabricação
Projetistas/Desenhista

Resultado:
Comunicação gráfica de ideias remonta a 12.000 a.C.
- A comunicação usando desenhos precede a comunicação
usando a escrita;
- A escrita antiga faz uso de desenhos.

Exemplos de símbolos da escrita egípcia


1.1 Desenho Técnico e Desenho Artístico
Expressão gráfica que pretende comunicar ideias e
sensações, estimulando a imaginação do
espectador.
Linguagem gráfica universal que faz uso da representação
plana de uma realidade tridimensional para transmissão
de ideias de uma forma rápida e precisa.
1.2 Classificação do Desenho Técnico

1. Desenho Projetivo: são os desenhos resultantes de projeções do


DESENHO PROJETIVO
objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas
ortográficas e as perspectivas.

Exemplos:
 Desenho Mecânico;
 Desenho de Máquinas;
 Desenho de Estruturas;
 Desenho Arquitetônico;
 Desenho Elétrico/Eletrônico;
 Desenho de Tubulações.
1.2 Classificação do Desenho Técnico

2. Desenho não-projetivo:
DESENHO NÃO PROJETIVO na maioria dos casos corresponde a
desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os
desenhos de gráficos, diagramas, fluxogramas e etc.
Os desenhos projetivos possuem dois modos de
representação:

São as representações mais utilizadas na indústria, são


resultantes de projeções cilíndricas ortogonais do
objeto, de modo a representar, com exatidão a forma do
mesmo com seus detalhes

São usadas quando se quer ter uma visão espacial,


rápida, de determinado objeto.
ESBOÇO

Representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais


de elaboração de um projeto, sendo normalmente feito a mão livre

DESENHO PRELIMINAR

Representação gráfica empregada nos estágios intermediários da


elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde
ao anteprojeto.

DESENHO DEFINITIVO

Representação da solução final do projeto, contendo os elementos


necessários à sua compreensão.
DESENHO DE COMPONENTE

Cada peça do equipamento é desenhada separada,


seja com aplicação de vistas ortográficas ou
perspectivas

DESENHO DE CONJUNTO

Todas as peças do equipamento são


representadas juntas.
DESENHO

DESENHO TÉCNICO DESENHO ARTÍSTICO

Quanto o Aspecto Geométrico

DESENHO PROJETIVO DESENHO NÃO PROJETIVO

VISTAS ORTOGRÁFICAS
Quanto ao modo de representação
PERSPECTIVAS

ESBOÇO
Quanto ao grau de elaboração DESENHO PRELIMINAR
DESENHO DEFINITIVO

DESENHO DE COMPONENTE
Quanto ao modo de organização
DESENHO DE CONJUNTO
1.3 Normas Associadas ao Desenho Técnico
Sendo o desenho a principal forma de comunicação e
transmissão das ideias do projetista para a produção, é importante
que todos os envolvidos “falem a mesma língua”. Para isso é
utilizado o sistema de normas técnicas.
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada
pela ABNT.
As normas aplicadas diretamente ao desenho técnico no Brasil:

NBR 10067:1995 – Princípios gerais de representação em desenho técnico;


NBR 10126:1987 – Cotagem em desenho técnico – Procedimento;
NBR 8402:1994 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos
- Procedimento;
NBR 8403:1984 – Aplicação de linhas em desenho – Tipos de linhas –
Larguras das linhas – Procedimento;
NBR 10068:1987 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões – Padronização;
NBR 10582:1988 – Apresentação da folha para desenho técnico –
Procedimento;
NBR 12298:1995 – Representação de área de corte por meio de hachuras em
desenho técnico – Procedimento;
NBR 13142:1999 – Desenho técnico – Dobramento de cópia;
NBR 8196:1999 – Desenho técnico – Emprego de escalas;
NBR 10647:1989 – Desenho técnico – Terminologia.
1.4 Formatos da Folha de Desenho
Os formatos de papel e sua orientação encontram-se regulamentado
na norma NBR 10068:1987.
As dimensões dos formatos de papel da série A, são indicados
abaixo:

Designação Dimensões (mm)


A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
1.4 Formatos da Folha de Desenho
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a
1 m² e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, que corresponde pelo A0.
1.4.1 Margens da folha
São limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para o desenho.

Espaço para desenho


Margem
Quadro

Limite do Papel

Formato Margem
Esquerda Demais
As margens devem ter as
A0 25 10
seguintes dimensões:
A1 25 10
A2 25 7
A3 25 7
A4 25 7
1.4.1 Margens da folha

Na figura tem-se a representação das margens nos formatos de folha A3 em paisagem e A4


em retrato.

Formato A3 Formato
A4
1.4.2 Legenda
A legenda é um lugar, que contém um ou mais campos, delimitada por um
retângulo e localiza-se sempre no canto inferior direito da folha do desenho.
Contém informações relativas ao desenho, como:
• Identificação dos projetistas/desenhistas;
• Empresa proprietária;
• Nome do projeto;
• Número do desenho;
• Entre outras informações.
1.5 Dobramento de folhas
Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada
de dobramento segundo a NBR 13142:1999.
Esta forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, para
que possa ser consultada com facilidade sem necessidade de retirá-la da
pasta, e que a legenda esteja visível com o desenho dobrado. As
próximas figuras mostram o dobramento de folhas de todos os tamanhos
padronizados:
1.6 Aplicação de Linhas

As linhas são os principais elementos do desenho, cada tipo


representa alguma aplicação. Dentre os tipos tem-se: Linha contínua larga,
contínua estreita, tracejada e etc. Sendo assim, estas deverão estar
perfeitamente representadas dentro do desenho.
As características e aplicações serão discutidas em capítulos
posteriores.
1.7 Escrita Normalizada
A Representação gráfica da forma de uma peça, máquina ou estrutura
constitui um aspecto das informações necessárias para a sua construção.
A fim de completar a descrição, devem-se acrescentar as dimensões
cotas, dados pertinentes ao material e ao acabamento e uma legenda
descritiva.
1.8 Escala Normalizada
A Escala é a relação entre a dimensão do objeto representado no
papel e a dimensão real ou física do mesmo.

ESCALA NATURAL OU REAL:


Quando a dimensão do objeto no desenho
é igual a sua dimensão real. Escala 1:1.

Quando a dimensão do objeto no desenho é


ESCALA DE REDUÇÃO: menor que a sua dimensão real. Escala 1:X
com X>1.

Quando a dimensão do objeto no desenho é


ESCALA DE AMPLIAÇÃO: maior que a sua dimensão real. Escala X:1
com X>1.
1.8 Escala Normalizada

A escala a ser utilizada em desenho técnico depende da


complexidade do objeto a ser representado e da finalidade da
representação.

Escalas Normalizadas

Redução Natural Ampliação

1:2 2:1

1:5 1:1 5:1

1:10 10:1
Nota – As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou
ampliadas à razão de 10.
Exemplo:

Escala 1:1

Escala 2:1 Escala 1:2

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