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Corrija e avalie você mesmo o seu trabalho!

Primeiro, um esclarecimento: seu trabalho deve ser uma contribuição para a construção
da CIÊNCIA!!!

MAS O QUE É CIÊNCIA?


É um processo sistemático de busca da verdade, de racionalidade, de sinalização sistemática
de erros e de correções (VERGARA, 2009). Então, exige pesquisar, ler, refletir, fazer, corrigir e
refazer. Tudo isso, é claro, sob supervisão de um professor orientador – que possui
qualificação para pesquisa e em conhecimento - que acompanhará o desenvolvimento do
trabalho, auxiliando o aluno a avaliar a direção em que segue o trabalho, se está dentro da
abordagem e delimitação prevista. Além disso, ele o encaminha no desenvolvimento do
trabalho, que deve ser fruto de um esforço exclusivamente seu. A fim de avaliar seu
conhecimento sobre o assunto e a literatura estudada, o professor efetua arguição oral durante
os encontros de orientação, avaliando-o, verificando seu envolvimento com o trabalho.

Por outro lado, a produção científica tem que ser registrada, a fim de acumular conhecimento e
divulgar entre os outros, promovendo sua difusão. Portanto, o aluno deve apresentar habilidade
para apresentar sua produção de forma escrita e com boa qualidade. No caso da habilidade de
escrita o aluno deve mostrar pleno domínio da língua portuguesa formal, de redação com
coerência e coesão. Mas, além disso, deve apresentar comportamento proativo e demonstrar
que é capaz de ser autodidata. Assim, ele deve ser capaz de, por si mesmo, pesquisar, buscar
dados, sintetizar, confrontar dados e informações.

A Ciência também é divulgada. Ou seja: o aluno deve ser capaz de anunciar a sua produção,
apresentando e defendendo sua ideia oralmente quando questionado por uma BANCA de
avaliação.

1 O PROBLEMA

Problema é o que não está resolvido ainda pela ciência e que pode ter uma resposta
por meio de estudo, investigação, pesquisa.
1.1 INTRODUÇÃO

É um texto que apresenta o conteúdo do que será tratado. Mostra uma breve
retrospectiva do que já tem sido feito em relação ao que está sendo proposto, mas com
base em dados científicos comprovados.
Deve conter:
 o passado - o que ocorreu no mundo, no país, no estado, no mercado, na
indústria – que influencia o que está acontecendo hoje.
 o presente: o que está acontecendo hoje sobre o que está sendo tratado? Como
o assunto que você vai tratar é entendido hoje?

Isso deve ser demonstrado através de uma construção de texto discursivo-


argumentativo e científico que permita situar o que está sendo estudado em relação a
um fenômeno real, mostrando uma aproximação do problema com a vida real.

Também tem como finalidade criar empatia/transferência, ou repulsa, aguçar a


curiosidade de quem lê, relacionando a conjuntura atual que cerca o País, o Estado, a
indústria, a empresa, àquilo que será estudado, tanto em relação à empresa como à
teoria.

Pode ser construído em ordem cronológica de fatos (mais antigo para mais recente) e
afunilando o assunto (do mais genérico, mais abrangente para chegar ao específico,
mais restrito). Ex.: global, nacional, regional, local.

Lembre-se que tudo isso tem que ser feito por meio de apresentação de dados (com
suas devidas fontes) criados por instituições de pesquisa, fundações e órgãos públicos
chamadas no texto por meio do sistema autor-data, em acordo com as normas ABNT
para elaboração e apresentação de trabalho científico e referências vigentes.

Além disso, escreve-se tendo em mente um destinatário, um receptor determinado - o


leitor que partilha os mesmos interesses acadêmicos do autor. Nesse caso o receptor é
alguém que estuda e pesquisa o conhecimento científico também. Por esta razão
precisa ser claro, não dando margem a diferentes interpretações, sendo escrito em
linguagem acessível, dentro do vocabulário da língua portuguesa formal, sem gírias e
regionalismos.

Considerando que o texto será traduzido para outras línguas, estabelece-se que haja
domínio no uso da língua portuguesa com vocabulário formal, correção gramatical (não
admitindo erros de concordância nominal ou verbal, de regência nominal ou verbal, por
exemplo), sintaxe e ortografia, com exatidão da grafia dos termos de sua área de
conhecimento e acentuação das palavras (aspectos que um bom dicionário e um
revisor ortográfico podem solucionar). O emprego correto dos sinais de pontuação
também é de fundamental importância para a compreensão e clareza do texto.

Para avaliar, pergunta-se: o trabalho científico está claro, simples, organizado,


sistematizado? Ele possui a estrutura científica para averiguação? Obedece às normas
de apresentação segundo ABNT? O conteúdo do texto da introdução relaciona-se ao
tema? Existe relação entre Título, Problema e o assunto desenvolvido na Introdução?

Quanto à redação:
O texto está encadeado, possui ‘link’ (as ideias relacionam-se entre si dentro do
parágrafo, entre parágrafos e entre seções)? Os parágrafos expressem as etapas do
raciocínio lógico, envolvendo as frases que o complementam?

Qual o tamanho dos parágrafos do texto: estão muito grandes ou muito pequenos? Ou
giram em torno de cinco a seis linhas? São compostos por mais de uma frase?
Cuidado! Parágrafos muito pequenos correm o risco de quebrar o sentido do texto e os
muito longos não valorizam as ideias de maior relevância, prejudicando o entendimento
do texto.

Seus parágrafos iniciam-se por “De acordo com” ou “segundo Fulano (1999)”? Altere-
os! Quem está escrevendo não pode começar um texto sem apresentar o que pensa,
compreende de um assunto, só falando de ‘outros’.

Quanto ao português:
Utilize verbos no tempo verbal adequado e com concordância correta. Os verbos
utilizados têm sentido exato, sem dar margem à dúvida ou dupla interpretação? Evitou
o uso de adjetivos, qualificativos desnecessários que impedem a exposição correta, por
parte do autor, e a compreensão exata, por parte do leitor, do tema abordado? (veja
uma lista de erros mais comuns em redação ao fim deste documento).

Em sua escrita: cuidado com textos cheios de palavras repetidas e ideias que chegam
a um mesmo ponto: elas ‘cansam’ o leitor. Além disso, quanto mais repetidas forem as
ideias, mais claro fica que quem está redigindo não tem conhecimento suficiente para
escrever um bom texto.

Os argumentos utilizados pelo autor são coerentes (não apresentam ambiguidades -


dupla interpretação, contradições - fala uma coisa e faz outra, incoerências - é quando
se afirma algo em um sentido e apresenta dados ou argumentos no sentido contrário
em outro)? O texto é consistente em relação à ordem estruturas (bem formado, bem
constituído, possui concordância aproximada entre as várias afirmações e medições
mas sem forçar relações existentes? É resistente, sólido, firme na exposição de ideias,
mas sem inventar coisas, declarando fontes, sem provas?

Quanto ao formato:
Obedece ao tipo e tamanho de letra estabelecido, o alinhamento de parágrafos,
espaçamento entre parágrafos, sob título, ao fim do texto e antes do próximo título de
seção?

Finalize sua introdução com a questão de investigação de seu trabalho. Mas lembre-se
de relacioná-la ao texto da introdução.

Quanto ao problema, pergunta-se: ele é relevante do ponto de vista científico? Permite


questionamento para adquirir conhecimento? É factível, ou seja, possui solução
possível? Pode ser respondido por meio de uma investigação científica e é,
simultaneamente, passível de refutação? Possui originalidade em relação à situação
em estudo? O trabalho é possível de ser realizado em relação ao conhecimento
científico proposto? Está delimitado corretamente? Estabelece: Onde? Quando? Área
do conhecimento dentro curso estudado? Disciplina? Conteúdo? Abordagem? Teoria -
escola/paradigma - utilizada para a análise? Foco?
Para elaborar um problema, você deve buscar resposta para pelo menos algumas das
seguintes perguntas: Existe alguma lacuna em relação ao que está sendo feito ou
como está sendo feito? Existe alguma lacuna em relação ao conhecimento daquele
assunto? Existe alguma lacuna em relação à metodologia adotada para executar a
atividade? Existe alguma lacuna quanto à sustentação de uma ‘verdade geralmente
aceita’ ou algum mito? Há alguma necessidade de por à prova uma suposição? Há
algum interesse prático que possa ser comprovado? Há vontade em explicar alguma
coisa que esteja acontecendo? Há vontade em explicar alguma situação cotidiana ou
atípica? Há alguma coisa que mereça ter a causa investigada? Há alguma coisa que
não se sabe as consequências? Há alguma relação que mereça ser verificada?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

É uma ação que a ser realizada que, quando concluída, dará a resposta ao problema.

Para avaliar: você conseguiu expressar-se definindo o resultado a alcançar com o


trabalho, enquanto conhecimento? Relacionou a ação ao tema e ao problema? Redigiu
na forma afirmativa, iniciando por verbo no infinitivo? O verbo possui caráter
abrangente? No caso do estágio: o verbo denota ação, na voz ativa (desenvolver,
apresentar, etc.)?

1.2.2 Objetivos específicos

São ações que desdobram o objetivo geral. Quando realizadas permitem a conclusão
do objetivo geral. São etapas a serem concluídas para viabilizar o objetivo geral.

Para avaliar pergunta-se: as ações listadas nos objetivos específicos viabilizam o


trabalho? São simples, possíveis de serem executadas, sem grande abrangência
(levantar, analisar, examinar, investigar, ampliar, citar, listar, etc.)?
Questões a serem respondidas: (não é cobrada no trabalho de estágio. Entretanto, se
você quiser pode elaborá-las para que você esclareça melhor o que quer tratar. São
questões que se levantam e poderão ser respondidas ao longo do texto. Podem se
substituídas pelos objetivos específicos. Pergunta-se: estão dentro do foco do
problema? Envolvem definições, razões, contribuições esperadas?

1.3 SUPOSIÇÃO

É a provável resposta ao problema. É uma afirmação que antecipa a resposta ao


problema.

Para identificar a suposição, pergunta-se: qual o meu ponto de partida para resolver o
problema? Tem alguma solução que acredito que seja possível para resolver o
problema? Refere-se a quê? A redação deve deixar clara a sua tese ou condição inicial
(ex.: parte-se do princípio que..., presume-se...)?

1.4 DELIMITAÇÃO

É o texto que esclarece até onde será realizado o trabalho, ou seja, os contornos do
trabalho, a moldura. Especifica o que está dentro e fora; os critérios, as fronteiras das
variáveis. Estabelece os pontos serão abordados e o corte (transversal e longitudinal)
em relação ao tempo. Especifica espacialmente, temporalmente e quanto à abordagem
teórica.

Quanto à redação: na Delimitação o texto está encadeado? Os argumentos são


coerentes? Esclarece aquilo que será feito e porque foi dado o corte?

1.5 RELEVÂNCIA

É um texto breve, atrativo e convincente em argumentações, mas que prove que aquilo
que você se propõe a estudar é relevante para a situação em que a empresa se
encontra. Para isso, o mais comum na área de administração, é mostrar a concorrência
direta, apresentando dados. De certa forma, ele justifica os motivos que o levou a
pesquisar o problema apresentado, dentro da delimitação proposta.

O texto do aluno deve responder: em que o estudo é importante para a área a qual o
aluno está estudando e atuando? O estudo é importante para a área a qual o aluno
busca a formação acadêmica? Em que o estudo é importante para a sociedade em
geral? Os dados apresentados são reais, científicos e justificam o argumento do aluno,
de forma a não estar embasado em ‘achismos’?

Quanto à redação: o texto está coeso? Está encadeado? É coerente com o objetivo?
Os argumentos são coerentes, permitindo afirmar o que foi dito sem contradições?
Utilizou fontes com citações para afirmações e dados? Prevalecem citações indiretas?

1.6 DEFINIÇÕES DE TERMOS

Deve apresentar o constructo, ou seja, a definição, conceito, dos principais termos que
serão utilizados no estudo, mas que permitem alguma discussão sobre seu significado
de forma a não deixar dúvidas sobre qual o significado de tal termo no trabalho,
considerando que um mesmo termo pode ter significado diferente para os diferentes
autores e situações de emprego.

O objetivo principal da definição de termos é torná-los claros, compreensivos, objetivos


e adequados, de forma a não dar margem a duplas interpretações, evitando confusão
de ideias. O enunciado que define uma noção, processo ou objeto é um elemento-
chave na constituição e na veiculação do conhecimento especializado, tecnológico ou
científico. Afinal, expressa um segmento de relações de significação de uma
determinada área do saber.

Avaliando, você deve se perguntar: Existe dicotomia em relação ao termo? Os termos


estão relacionados ao título do trabalho? As fontes para citação são científicas?
Apresentam formato correto para citação em relação à ABNT? Utilizou fontes com
citação indireta para afirmações e dados para mostrar uma abordagem reflexiva -
indica fontes diferentes - de quem o escreve? Denotam que o aluno pesquisou e
procurou conhecer o assunto que irá tratar? Mostra domínio do assunto a ser tratado?
2 REFERENCIAL TEÓRICO / REVISÃO DE LITERATURA / MARCO TEÓRICO

É o texto onde o aluno mostra o que aprendeu e entendeu. Deve possuir uma
argumentação direcionada para o problema, construída com profundidade, coerência,
clareza e elegância. Deve conter a revisão da literatura produzida pelos principais
autores estudados na disciplina que você cursou, incluindo: definições, abordagem,
correntes de pensamento, lacunas de pensamento.

Depois, deve-se contrapor essa ‘revisão’ com os textos atuais produzidos e publicados
na forma de artigo científico em revistas. Recomenda-se a leitura de pelo menos cinco
autores e a escrita de um texto que demonstre o seu conhecimento obtido em
aproximadamente 15 folhas. Os autores poderão ser chamados no meio do trabalho,
mas conforme a ABNT, seguindo as normas ABNT de citações e referências.

Para avaliar, pergunta-se:


 A literatura em estudo está pertinente ao tema/problema/objetivo?
 Ela mostra aprofundamento tendo como base o que outros pesquisadores já fizeram
antes?
 Considera os clássicos e também a produção recente sobre o assunto?
 Oferece contextualização e consistência à investigação?
 Apresenta conceitos e teorias de forma a dar maior clareza ao que está sendo
estudado?
 Apresenta várias posições sobre o assunto em discussão, analisando-as,
confrontando-as, evidenciando as lacunas percebidas, pontos frágeis, não
discutidos, ou pouco discutidos, ou mesmo discordâncias?
 Busca semelhanças e diferenças em relação aos pensamentos e argumentos de
autores?
 Utiliza crítica fundamentada em produção científica de outro autor, com citações
diretas e indiretas conforme a conveniência da situação, mas dentro das normas?
Não apresenta cópia indevida de uma ideia ou texto ou distorções na interpretação
do fragmento citado?
 Comenta o texto citado com suas palavras, buscando identificar o que você viu de
importante nele em relação ao tema estudado?
 Comentam dados elaborados pelo autor e por ele apresentados quando estes foram
citados?

Quanto ao formato:
 O texto está sequenciado ou ‘vai-e-volta’?
 Possui uma redação cuidadosa, sem utilização de parágrafos-jumbo ou frases soltas
que cansam o leitor e dificultam sua compreensão?
 O texto foi dividido em seções e subseções de forma a tornar claro o assunto, mas
sem fragmentar demais?
 Respeita as normas ABNT para titulação e a orientação de não abrir seções para
somente um parágrafo de texto?
 Utiliza citações de forma correta?
 Utiliza preferencialmente citações indiretas e citações diretas – ou transcrições –
com parcimônia?
 As citações diretas são usadas para ‘puxar’ um assunto, comprovar ou confirmar
algo já dito pelo aluno?
 As citações não estão soltas em parágrafos, iniciando ou finalizando capítulos,
seções e parágrafos? Estão ligadas a um parágrafo anterior por meio da pontuação
adequada?
3 METODOLOGIA CIENTÍFICA (APLICADA / MATERIAL E MÉTODOS)

Para um trabalho ser considerado científico, ele deve esclarecer como os dados foram
obtidos e os resultados produzidos, de forma detalhada, a fim de que outro pesquisador
verifique se os procedimentos adotados por quem está realizando o trabalho foram
corretos, os melhores, e se levam mesmo aos resultados apresentados. Lembre-se que
uma das características do conhecimento científico é o rigor metodológico, a
possibilidade de refutabilidade e a necessidade de legitimação por parte da
comunidade científica (VERGARA, 2006).

3.1 TIPOS DE PESQUISA

Portanto, o redator deve partir de alguma taxionomia de pesquisa proposta por outro
cientista em pesquisa. Depois deve classificar sua pesquisa em acordo com o modelo
proposto e justificar sua adequação a cada caso, bem como técnicas, instrumentos,
forma de aplicação, tratamento de dados e limitações.

Portanto, para avaliar, questiona-se: Considerando a taxionomia proposta por Vergara


(2006): a pesquisa foi classificada quanto aos fins? Justificou a escolha com base no
objeto estudado? Classificou a pesquisa quanto aos meios? Justificou a escolha com
base no objeto estudado?

3.2 UNIVERSO / AMOSTRA

Chama-se população ou universo estatístico ao conjunto de todos os elementos que


têm pelo menos uma característica comum. Chama-se unidade estatística a cada
elemento da população.

Chama-se amostra a um subconjunto finito da população. Quando não é possível


pesquisar o universo devido ao seu tamanho ou confiabilidade, então define-se uma
amostra. (Leia mais sobre isso:
http://www.mbi.com.br/mbi/biblioteca/tutoriais/amostragem/).
3.3 SUJEITOS DA PESQUISA

Identificou as fontes primárias - se for o caso - como sujeito (aquele que fornece
informações), a abrangência da situação em estudo (com data, local/espacial), definiu
se utilizará universo ou amostra (e qual critério, neste caso) e também as fontes
secundárias, discriminando-as? Justificou?

3.4 COLETA DE DADOS

Identificou a forma de coleta de dados, inclusive aplicação de técnica (Delphi?


Entrevista? Observação? De que tipo?) e o instrumento (roteiro? Questionário? De que
tipo? Formulário?) a ser utilizado? Justificou com base na situação em estudo?

3.5 TRATAMENTO DE DADOS

O aluno soube identificar o tratamento de dados adequados? Justificou-o?

3.6 LIMITAÇÕES DO MÉTODO

O aluno soube identificar quais empecilhos para poder resolvê-los?

3.7 CRONOGRAMA

O aluno conseguiu planejar o que irá fazer no próximo semestre?


4 ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR:

4.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONCEDENTE DO ESTÁGIO

É a caracterização da empresa, por meio de dados históricos e que permitem a


caracterização dos produtos/serviços trabalhados pela empresa e aquilo que o aluno
faz? Mostra um pouco como a empresa compete no mercado? E sua estrutura? O
texto está encadeado e coerente? O português está correto?

4.2 DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO REALIZADO PELO ALUNO NA


EMPRESA

É apresentado na forma de texto. O aluno deve listra suas atividades, explicando como
as realizada. Deve, também, refletir se suas atividades podem ser consideradas como
de administrador, permitindo complementar sua formação. Assim, avalia-se: O aluno
demonstra conhecimento das atividades realizadas na empresa e sobre aquilo que foi
apresentado no trabalho? Conseguiu avaliar as atividades executadas considerando o
conhecimento obtido na formação escolar e competências a serem desenvolvidas? O
texto está encadeado e coerente? O português está correto?

4.3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS

É um texto que busca esclarecer como o pesquisador obteve os dados, na prática.


Deve apresentar as dificuldades e descrever como foram vencidas. Uma forma de
elaborá-lo é pensar como se você fosse fazer uma prova sobre o que tratou no seu
referencial teórico: o que você iria destacar, com caneta fosforescente para estudar?
Estes seriam, com certeza, os aspectos mais importantes. Então, formule o seu
instrumento de coleta de dados a partir destes destaques. Depois, comente a relação
deles com as questões ou dados levantados com o que diz a teoria. Confronte o que
apurou com a teoria: em que medida a teoria e a prática foram contrapostas? O que a
teoria dizia? A prática comprovou ou não? Por quê? O texto deixa claro como se deu o
emprego da metodologia acima descrita? O aluno percebeu as eventuais falhas que
ocorreram quanto ao processo e quanto do conteúdo coletado, descrevendo-os como
limitação? O aluno apresentou dados para os pontos centrais, argumentos centrais das
‘teorias’ tratadas no referencial teórico/revisão de literatura? O aluno soube apresentar
os dados de forma que facilitou a compreensão do leitor? O aluno soube contrapor,
checar, conferir o que foi dito no seu resumo de texto apresentado no referencial
teórico/revisão de literatura com os dados obtidos? Eles corroboraram, confirmaram o
que foi dito ou negaram? Total ou parcialmente? Por quê?

Se você for utilizar ilustrações (quadros, figuras, etc.) ou tabelas lembre-se que elas
devem facilitar a compreensão dos dados. E que também não bastam por si só: devem
ser comentadas. O que mostram como tendência (média)? O que é acima ou abaixo?
O que aumentou ou diminuiu? Por quê? Você consegue relacionar este comportamento
dos dados a algum outro fenômeno real ou algo apontado pela teoria?
5 CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS / RECOMENDAÇÕES

O texto da conclusão faz referência aos objetivos e problema: foi resolvido? Total ou
parcialmente? Por quê? E quanto aos objetivos específicos/questões norteadoras?
Foram cumpridas? Total ou parcialmente? Por quê?

Os comentários, ou mesmo críticas que queira fazer com base em sua observação,
devem ser feitas aqui.

Caso tenha alguma recomendação sobre o que pode/deve ser feito para continuar o
trabalho, insira aqui.
6 REFERÊNCIAS

Contém todas as obras chamadas no texto? O formato está correto? Estão em ordem
alfabética?

LARA. Diferenças conceituais sobre termos e definições e implicações na organização


da linguagem documentária. In: Revista Ci. Informática. v. 33, n. 2, p. 91-96,
maio/ago. 2004. Brasília: Scielo, 2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n2/a09v33n2.pdf Acesso em: 13/09/2010.
ANEXOS
ANEXO I – OS 10 ERROS MAIS FREQUENTES EM REDAÇÃO

1º. Para “mim” fazer: o “mim” não faz, porque não pode ser sujeito.
2º. “Há” cinco anos “atrás”: há e atrás indicam passado na frase. Dessa forma deve-se
usar apenas “há cinco anos” ou “cinco anos atrás”.
3º. Venda “à” prazo: não se usa o acento grave antes de palavra masculina, a não ser
que esteja subentendida à moda.
4º. Todos somos “cidadões”: o plural de cidadão é cidadãos.
5º. Entre “eu” e você: Depois da preposição, usa-se mim ou ti.
6º. Que “seje” eterno: o subjuntivo de ser e estar é seja e esteja.
7º. Ela é “de” menor: neste caso o “de” não existe.
8º. Creio “de” que: não se usa a preposição “de” antes de qualquer “que”.
9º. Ela veio, “mais” você, não: usa-se neste caso o “mas”, conjunção, que indica
restrição, ressalva.
10º. Falo alto porque você “houve” mal: neste caso o houve é pretérito do verbo haver
(existência), ao se referir à audição usa-se “ouve”.

(PERCÍLIA, Eliene. Os 10 erros mais frequentes em redação. Brasil Escola.


Disponível em: < http://lista10.org/uteis/os-10-erros-mais-frequentes-em-redacao/>.
Acessado em: 08-fev.-2013.)
ANEXO II - 100 ERROS COMUNS EM REDAÇÃO

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto,
como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os cem mais
comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1. "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro
(bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-
intencionado, mau jeito, mal-estar.
2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. /
Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve
muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem
normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam
poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias.
5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer,
para eu dizer, para eu trazer.
6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre
eles e ti.
7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez
anos ou dez anos atrás.
8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora,
elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja
subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A
salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por
que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. /
Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se
atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à
missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à
população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de
diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos
estudantes.
12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É
preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do
predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito
prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento:
O prefeito prometeu novas denúncias.
14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e,
entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente),
"xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinquenta),
"zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar),
"benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho"
(empecilho), "envólucro" (invólucro).
15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma
forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto.
Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a,
mandou-me.
17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser
usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o
ama.
18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se
consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se
empregados.
19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se
dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. /
Conta-se com os amigos.
20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São
Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21. Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor:
Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22. Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não
"em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23. Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres
(de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24. O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e
fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido,
condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a
tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de
brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26. Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de
ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a
atenuante, a alface, a cal, etc.
27. "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de
negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca
promoveu nenhuma confusão.
29. A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se
(inaugura-se) amanhã.
30. Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens
se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as
conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos
presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe
haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31. O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo:
O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso,
"cabeçário" (cabeçalho).
32. Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se
usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde
vamos?
33. "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a
moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34. O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da
mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos
derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse,
perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35. Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio
amiga.
36. "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é
fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a
ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar
o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta
concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40. Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. /
Foi tachado de leviano.
41. Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele
foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos
que sempre vibravam com a vitória.
42. "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode
aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43. Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como
embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse
cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar
a empresa.
44. Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não
varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo,
o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de
vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra,
matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47. Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente:
O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio
do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não
"junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49. As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes
o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-
nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50. Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos,
lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou
particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos
conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos")
um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").
51. Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e
equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser
substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro)
cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele
partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52. Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa
é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53. A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz
quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54. Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. /
Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55. Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de.
Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao
computador.
56. Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não
existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57. O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare
que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58. À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia
se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso
cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59. Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que
receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste,
receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem,
passeias, enfeiam).
60. Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O
mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm;
ele põe, eles põem.
61. A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça
estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos
meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o
verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62. Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca
use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63. Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento
varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas,
medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64. Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema:
Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui.
65. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país
(pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo
quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação
(qualquer nação) tem inimigos.
66. "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o
elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67. Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time
da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68. Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela
mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de
pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos
reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos
mesmos").
70. Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo:
Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal
que estou lendo), este século (o século 20).
71. A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-
quilômetro, zero hora.
72. A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa
uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De
encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro
às (foi contra) expectativas da categoria.
73. Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango
em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74. Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu
vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se
ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75. Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele
intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também
seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76. Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque", etc., mas
apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse,
etc.
77. Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm
e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou
"expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também
não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo",
"precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78. Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver
segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve,
reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.
79. Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis,
quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80. O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em
uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue:
Continue, recue, atue, atenue.
81. A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o
jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele
defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista
em que...
82. Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é
comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da
decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão.
Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi
comunicada aos empregados.
83. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O
mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos
(cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar),
polo e polos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84. "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o
regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85. A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião,
viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente
(ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86. Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma
verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar"
alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é
extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87. O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer
foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88. Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz
TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em
cores.
89. "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as
palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes
do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi
iniciado" esta noite as obras).
90. A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não
deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A
troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").
91. O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi
notado. Desapercebido significa desprevenido.
92. "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu
empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93. A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta.
Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a
prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94. É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou
pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o
amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...
95. Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode
substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor.
Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96. Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8
horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97. A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm
plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98. "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das
pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias...
99. Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a
mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a
respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal
ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e
alguém vai para trás.
100. "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso
ver.

(REDAÇÃO ALGO SOBRE. 100 Erros comuns em Redação. Disponível em:


http://www.algosobre.com.br/redacao/100-erros-comuns-em-redacao.html. Acessado
em: 28-out.-2013.)
ANEXO III – ENEM 2013: VEJA ERROS GRAMATICAIS COMUNS NA REDAÇÃO E
COMO EVITÁ-LOS

Professores dão dicas de como evitar erros de ortografia, que podem comprometer o
desempenho do candidato na redação

O caminho para uma redação perfeita é árduo. Diversos pontos devem ser observados,
e manter a calma para atender a todas as exigências dos corretores é difícil. Cobra-se
coesão, embasamento, articulação. No meio disso tudo, o aluno ainda esbarra nas
peculiaridades da língua culta e formal. "É uma outra língua, que não a do menino",
aponta Francisco Platão, professor do Sistema de Ensino Anglo. Erros de gramática e
ortografia se repetem e afastam os alunos da nota máxima. Contra tudo isso,
recomenda-se calma. "Entende-se que o momento da prova é uma fase de muito
nervosismo, mas são necessárias concentração e muita prática para o sucesso",
ensina a professora Talita Aguiar, do Curso Progressão Autêntico.

Outra dica infalível, dizem os mestres, é a leitura. Essa é, talvez, a única forma de
realmente se aprender a fazer uma boa redação. "O aprendizado se dá ao longo do
tempo, com o convívio com a língua padrão. E onde está a língua culta? Nos livros", diz
Platão. Vivian Carrera, do Cursinho do XI, diz que "em geral, uma associação incorreta,
com o "auxílio" da pressa e do nervosismo na hora da prova, faz com que se coloquem
acentos em palavras que não os têm ou que se esqueçam algumas regras. Além da
leitura, ela também exalta o hábito da escrita: "Escrever põe em prática as normas
assimiladas".

Confira os principais erros ortográficos e gramaticais na opinião de Talita, Platão,


Vivian e os professores Ana Paula Ramos, do Sistema Elite de Ensino, e Ester
Chapiro, psicopedagoga da Central de Professores - Soluções Pedagógicas.

Verbo Haver

Ana Paula Ramos diz que muitos erros estão relacionados com o verbo “haver”:
"Dificilmente os candidatos acertam o emprego desse verbo, já que sabem que os
verbos concordam com o núcleo do sujeito de uma frase". Contudo, ressalta a
professora, na língua portuguesa, sempre existem exceções. Por isso, ela dá uma dica:
"Na maioria dos casos em que o verbo haver é empregado, ele não tem sujeito, ele é
sujeito inexistente. Portanto não há com quem esse verbo concordar. Se não há com
quem concordar, ele ficará no singular, independentemente do seu tempo e modo
verbal. Que casos são esses? Quando o verbo haver indicar tempo transcorrido",
explica, citando como exemplos a frase "há duas semanas, vi-o caminhando na rua" e
o caso do verbo empregado no sentido de existir, como em "havia 20 alunos naquela
sala".

Onde

É um erro comum usar “onde” para se referir a não-lugares, aponta Ana Paula. “Os
candidatos costumam jogar o pronome relativo onde em tudo o que é lugar. Porém,
cuidado! Onde só retoma lugar", diz a professora. Caso o aluno queira retomar um
nome que não é um lugar concreto, o correto é usar "em que", "no qual", "nos quais",
"na qual" ou "nas quais".

Vivian também comenta que é comum o uso incorreto do pronome de lugar "onde". Ela
dá um exemplo do erro na frase "a amizade é algo presente na vida de todos, onde
muitos se esquecem disso". No caso, o "onde" não se refere a um lugar, portanto, não
deve ser usado.

Pronomes demonstrativos

Segundo os professores, é recorrente a confusão entre pronomes demonstrativos


como "este", "esse" e "aquele". Ana Paula ensina: “Essas são formas usadas para
retomar ou anunciar nomes que utilizamos ou utilizaremos. Servem para não ficarmos
repetindo sempre a mesma palavra".

Entenda: "este", "esta" e "isto" são usados para anunciar, como, por exemplo, na frase
"o maior problema do continente africano é este: a fome". "Esse", "essa" e "isso"
servem para retomar algo recentemente dito. Exemplo: "O maior problema do
continente africano é a fome. Essa se apresenta também em países asiáticos".
"Aquele", "aquela" e "aquilo" usa-se para retomar um nome dito antes do último nome
que aparece: "Gosto de goiabada e queijo. Aquela porque é doce."

Quando houver três elementos, diz a professora, o correto é: "Tenho três irmãos:
Antônio, Arnaldo e Amadeu. Aquele é arquiteto, esse é advogado e este aeronauta".
Vivian também dá exemplos do mau uso desses pronomes: No texto é necessário
conhecer as próprias limitações. 'Isto' deve ser feito aos poucos, o correto seria 'isso',
por fazer referência a uma ideia anteriormente apresentada.

Concordância
Ana Paula explica que o candidato costuma fazer a concordância do verbo com a
palavra que vem imediatamente antes dele, como, por exemplo, "a participação dos
manifestantes foram muito importantes" ou "as roupas da Joana é muito bonita". A dica
para fugir desse erro é, segundo a professora, lembrar que o verbo concorda com o
núcleo do sujeito. “Nas frases anteriores, 'participação' é o núcleo do sujeito da primeira
frase, por isso, o verbo fica no singular. Na segunda frase, 'roupas' é o núcleo do
sujeito, então o verbo fica no plural”.

Vivian destaca outro erro de concordância comum: "'Fazem' dois anos que ninguém
resolve o problema". Os verbos "fazer" e "haver", quando indicam tempo cronológico,
não têm plural. O correto seria: “Faz dois anos que ninguém resolve o problema”.

Pleonasmo

O conselho é ter cuidado com textos cheios de palavras repetidas e ideias que chegam
a um mesmo ponto: "Eles não são apreciados pelos corretores", aponta Talita Aguiar.
Segundo ela, quanto mais repetidas forem as ideias, mais claro fica que o candidato
não tem conhecimento suficiente para escrever um bom texto. "Diversifique seus
argumentos. Uma ótima dica para isso é a constante leitura", aconselha.
Vivian traz outro exemplo de redundância: "Aconteceu uma manifestação há dez dias
atrás, então é necessário criar novas saídas para as discussões". A professora explica
que ou se usa "há" ou "atrás", ressaltando que "criar" e "novas" também apresentam a
mesma ideia.

Pontuação

Ana Paula ressalta, aqui, o uso da vírgula: "As pessoas costumam colocar vírgula
quando lhes falta ar, quando precisam de uma pausa para respirar". Contudo, a vírgula
é uma questão sintática e não de entoação. Ela relembra que é importante saber que a
ordem padrão de uma frase na língua portuguesa é: sujeito + verbo + complementos
(direto e/ou indireto) + adjunto adverbial.

A dica, nesse caso, é: "Se a frase estiver nessa ordem, não há motivos para virgular,
só existe regra para o adjunto adverbial - se ele estiver em outra posição que não seja
no final, será virgulado”. Ana Paula acrescenta que, além dessa, há outras regrinhas da
vírgula que convêm serem estudadas. Ester Chapiro aconselha: "É preciso conhecer
as regras de pontuação para garantir o sentido do texto. Não abuse das exclamações e
evite o uso dos parênteses", diz.

Coloquialismo

Para Talita Aguiar, esse é um dos principais erros nas redações: "Muitos alunos fazem
uso de gírias ou expressões que usam no dia a dia, mas essas não devem ser
empregadas, visto que tornam o texto muito informal. Deve-se substituí-las pela norma
culta".

Ester Chapiro chama a atenção dos candidatos para o fato de que a escrita não
funciona exatamente do modo como falamos. "Cuidado ao tentar escrever de maneira
simples para não exceder na simplicidade. A formalidade deve estar acima do
coloquialismo, portanto nunca use gírias, palavras de baixo calão e abreviaturas".
Chapiro acrescenta que palavras estrangeiras só deverão ser usadas quando não
houver outra com o mesmo significado em português.

Uso da primeira pessoa do singular


O uso do "eu" nas provas é um erro constante. Ana Paula explica que, quando os
candidatos se identificam com o tema, "eles parecem se empolgar e começam a
escrever suas experiências relativas ao assunto". Ela indica aos alunos, nesses casos,
lembrar que a redação do Enem é do gênero dissertativo-argumentativo, no qual
predomina a impessoalidade, e é aceitável, no máximo, a primeira pessoa do plural,
nós, que marca a coletividade, ou seja, que aquele pensamento é compartilhado por
um grupo.

"O texto não é um diário no qual se expõem relatos pessoais", complementa. Portanto,
nada de usar expressões como "na minha opinião" ou "eu acho".

Clichês e generalizações

Clichês, frases prontas e provérbios devem ser evitados, porque mostram ao corretor
falta de originalidade do candidato para expor suas opiniões. Para Talita Aguiar,
também se deve evitar argumentos generalizadores:

"Expressões como 'a população é alienada', 'o povo brasileiro não acredita'
generalizam muito a ideia. Procure particularizar seus argumentos", ensina. Ester
Chapiro ressalta a importância de demonstrar conhecimento dos mecanismos
linguísticos necessários para a construção da argumentação: "Esse domínio você
adquire através da leitura de jornais, revistas e livros. O importante é conseguir, ao
escrever, convencer o leitor de que tem conhecimentos fundamentados".

Semelhança sonora
É Vivian quem aponta erros comuns relacionados à semelhança sonora entre as
expressões. Ela explica com exemplos: "isso não tem haver" no lugar da forma correta
"isso não tem a ver"; "ele não sabe lhe dar com o problema" em vez de "ele não sabe
lidar com o problema"; "as pessoas encontrão situações complicadas" no lugar de "as
pessoas encontram situações complicadas"; "a situação foi mau resolvida" e "ele é um
mal elemento" no lugar de "a situação foi mal resolvida" e "ele é um mau elemento"; "o
governo não investe como deveria em educação, mais cobra muitos impostos" em vez
de "o governo não investe como deveria em educação, mas cobra muitos impostos".
Esses equívocos se repetem, explica Vivian, em sua maioria, por semelhanças sonoras
entre as palavras e expressões.

Ela cita outros erros ortográficos recorrentes nas redações do Enem: "consiente",
"siguinificar", "extresse", "supérfulos". As grafias corretas são: "consciente", "significar",
"estresse", "supérfluos". Há também junção errada de elementos, como "encomum" (no
lugar de "em comum"), "concerteza" (em vez de "com certeza"), "encontra partida"
(quando o correto é "em contrapartida"), "apartir" (em vez de "a partir"), "porisso" (no
lugar de "por isso").

(TERRA NETWORKS BRASIL S.A.. Enem 2013: veja erros gramaticais comuns na
redação e como evitá-los: professores dão dicas de como evitar erros de ortografia,
que podem comprometer o desempenho do candidato na redação. ENEM. 10 de julho
de 2013. 07h11. Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/educacao/enem/enem-
2013-veja-erros-gramaticais-comuns-na-redacao-e-como-evita-
los,b82cf323dc4cf310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html> Acessado em: 28-out.-
2013.)

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