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“viros e Ikaros”
Área: TIC da Turma B3-H
2011-2012
Os primeiros vírus dependiam do utilizador. Algum tinha de os descarregar para o disco rígido,
e depois distribuir pelos outros computadores.
10º - MELISSA
Em 1999, David Smith criou um vírus baseado na macro do Microsoft Word. O “Melissa”
espalha-se por e-mail, e influencia os utilizadores a abrir um documento Word num e-mail,
com a frase “Aqui está o documento que pediste, não o mostres a mais ninguém.” Uma vez
activado, o “Melissa” replica-se e envia um clone seu para os 50 contactos mais utilizados do e-
mail do utilizador. Apesar de ser relativamente inofensivo, em comparação aos outros 9 da
lista, o “Melissa” merece destaque, pois foi o primeiro vírus informático a merecer a atenção
do público, incluindo do FBI e Governo Americano.
9º – ILOVEYOU
Um ano depois do Melissa, apareceu o ILOVEYOU, um dos vírus mais conhecidos pelos
internautas. Inicialmente, infectava outros utilizadores pela Internet, tal como o Melissa. O
utilizador infectado recebia um e-mail com uma mensagem de amor de um admirador secreto.
Anexado ao e-mail, vinha um ficheiro chamado LOVE-LETTER-FOR-YOU.TXT.vbs, em que “.vbs”
é a linguagem utilizada pelo hacker: Visual Basic Scripting.
8º – VIRUS KLEZ
O Klez apareceu em 2001 e, tal como o Melissa e o ILOVEYOU, infectava utilizadores através
da internet, replicava-se, e “enviava-se” para todos os contactos do utilizador infectado.
Apenas algum tempo depois de aparecer, alguns hackers modificaram o Klez, de maneira a
torná-lo mais eficaz. Umas das alterações, era que podia copiar o nome de um contacto da
lista, e colocá-lo no campo “From” de um e-mail, dando a ideia de que é enviado por uma
pessoa conhecida, o que provocava, claro, que quem recebesse as mensagens, se pensasse
que alguém estava a gozar com ele.
O Code Red original começou a espalhar-se no DDoS, num ataque informático à Casa Branca.
Ou seja, todos os computadores infectados com o Code Red, pelo mundo inteiro, iriam tentar
todos estabelecer ligação com os servidores da Casa Branca, causando um overloading dos
computadores do Governo Americano.
Em todo o caso, um computador com Windows 2000 infectado com o Code Red II deixaria de
responder ao utilizador. Isto porque o vírus cria uma backdoor no sistema operativo,
permitindo ao hacker controlar – e aceder a toda a informação – o computador da vítima.
Meses depois, a Microsoft criava um patch que impedia o Red Code de infectar mais Windows
2000, mas não os eliminava dos computadores já infectados.
6º – NIMDA
Outro vírus a chegar no ano 2001 foi o Nimda (admin ao contrário). Segundo o True Secure
CTO, levou apenas 22 minutos, desde que foi criado, a chegar ao top de vírus que mais
computadores infectava. Apesar de poder infectar computadores pessoais, o verdadeiro
objectivo do Nimda era atingir os servidores de Internet, causando o colapso dos ISP’s.
O Nimda criava uma backdoor, que dava ao hacker o mesmo privilégio que o utilizador
“loggado”. Ou seja, se o utilizador era administrador, o hacker tinha privilégios administrativos
sobre o computador. O worm foi responsável por vários crashes de computadores e servidores
de empresas.
5 º SQL SLAMMER/SAPPHIRE
Já em 2003, um novo vírus espalhou-se pela Internet. Chamava-se Slammer ou Sapphire, e
provocou colapsos em servidores de empresas importantes, como o serviço de multibanco
(ATM) do The Bank of America, o serviço de emergência (equivalente ao 112) da cidade de
Seattle (Washington), e a companhia aérea Continental Airlines teve mesmo de cancelar vários
voos devido à falha nos sistemas de emissão de bilhetes e check-in.
O Slammer, por vezes chamado de Sapphire, causou estragos na ordem do 1 bilião de dólares,
antes de um patch ter resolvido a questão. A escalada do Slammer pela lista de vírus mais
temíveis foi incrivelmente rápida. Apenas alguns minutos após ter infectado o primeiro
servidor online, o número de servidores infectados duplicava a cada 10 segundos. 15 minutos
apenas depois de ter surgido, quase metade dos servidores mais importantes da Internet
entravem em colapso.
4º – MyDoom
O MyDoom – ou Novarg – também se aproveita de uma backdoor para infectar o sistema
operativo do utilizador. O MyDoom era composto por dois triggers: o primeiro iniciava a
distribuição do vírus pelo DoS, em 1 de Fevereiro de 2004, o segundo cancelava a distribuição
do worm, a 12 de Fevereiro do mesmo ano. Apesar de se ter parado de espalhar, as backdoors
dos computadores infectados continuavam activas.
O MyDoom também se espalhava por e-mail, e tal como o Klez, copiava endereços de outros
contactos e colava-os no campo “From” do e-mail. Mas a principal particularidade do
MyDoom, era procurar todos os endereços de e-mail nos computadores infectados, e efectuar
uma pesquisa utilizando esses mesmos endereços em motores de busca como o Google,
provocando o seu colapso. Também foi o primeiro vírus a espalhar-se através de peer-2-peer.
Estima-se que, em 2004, 1 em cada 12 computadores alojavam o MyDoom.
3º – SASSER
Um dos vírus mais divulgados de sempre, o Sasser, foi criado por um rapaz alemão de 17 anos
de seu nome Sven Jaschan, que criou também o Natsky.
Mais uma vez, o Sasser aproveitava-se de uma vulnerabilidade num sistema operativo do
gigante de Redmond (Microsoft entenda-se). Mas, contrariamente a outros vírus, não se
espalhava através de e-mail. Em vez disso, uma vez executado num computador infectado,
procurava outros sistemas com a mesma vulnerabilidade, através de uma pesquisa de
endereços IP, contactando-os e instruindo-os a fazerem download do vírus.
Uma vez infectado com o Sasser, era impossível desligar o computador, sem ser desligando-o
da electricidade, o que provocava danos na fonte de alimentação e todos os componentes do
computador. O Sasser foi depois “melhorado”, dando origem ao Blaster. Desta vez, quando
infectado, o computador desligava-se automaticamente (ver foto).
2º – LEAP-A/OOMPA-A
A Apple tem uma boa reputação no que respeita a vírus para Mac, uma vez que a maioria dos
vírus atinge o Windows, e não as máquinas da Apple. Muito graças a um conceito chamado
“security through obscurity”, a empresa de Steve Jobs dá uma certa sensação de segurança
aos seus utilizadores. Isto deve-se também ao facto de a Apple fabricar o seu hardware e
software, tornando o sistema “obscuro”, e também porque a Microsoft domina o mercado dos
PC’s, por isso, um vírus que atinja um Windows causa mais vítimas que um vírus para Mac.
Em 2006, o Leap-A, também conhecido como Oompa-A, chegou a Mac. Usando o iChat (chat
da Apple), propagava-se para outros Mac’s vulneráveis. Depois de infectar um Mac, o Leap-A
envia uma mensagem para todos os contactos da lista do utilizador, contendo um ficheiro
corrompido, disfarçado de imagem JPEG.
O Leap-A não causa muitos danos, comparado com os outros 9 vírus, mas serviu para mostrar
que até os Macs estão sujeitos a vírus.
1º – STORM WORM
Chegamos agora ao número 1 da lista. Chama-se Storm Worm e foi identificado em 2006. O
Storm Worm envia um e-mail com o título (por exemplo) “230 mortos em tempestade na
Europa”, daí o nome Storm Worm.
Apesar de ser o antivírus que mais se tem espalhado, não é dos mais difíceis de remover nem
dos que causam mais estragos. Por isso, recomendamos que mantenha o seu sistema
operativo actualizado, bem como o seu antivírus e firewall.
Os Heróis da Revolução: Como Steve Jobs, Steve Wozniak, Bill Gates, Mark
Zuckerberg e outros mudaram para sempre as nossas vida.
Bem simples, são aquelas pessoas que invadem programas, redes, e até contas... para
roubar algo por exemplo, um pirata ( hacker pelo nome original ) rouba uma conta para
pegar tudo que tem nela, independente do que estiver!