Professional Documents
Culture Documents
Modelos Científicos
O conhecimento do Universo
STC7 – DR4 – Leis e Modelos Científicos
O Conhecimento do Universo
Teorema de Pitágoras
Teoria Geocêntrica
Aristóteles de Estagira, em 340 a.C., disse que a Terra se encontrava imóvel e o Sol, a
Lua, os Planetas e as Estrelas moviam-se em órbitas circulares em volta da Terra (centro do
Universo). Mais tarde, já depois de Cristo, Cláudio Ptolomeu, considerado o “pai” do modelo
Geocêntrico, afirma que Terra era o centro do Universo e o Sol os restantes planetas giravam à
sua volta. Esta ideia permaneceu até ao século XVI com o apoio da Igreja Cristã.
Teoria Heliocêntrica
Nicolau Copérnico concluiu que a Terra e os outros corpos celestes giravam em
órbitas uniformemente circulares em redor do Sol, sendo este considerado fixo. Propôs o
modelo Heliocêntrico no início do século XVI, sentindo forte oposição por parte da Igreja
Católica porque acreditava que a Terra era o corpo celeste mais importante do Universo.
Defensores deste modelo: Copérnico, Galileu, Kepler, Newton...
Passado cerca de um século, esta ideia foi defendida por outros astrónomos.
Galileu Galilei foi o primeiro cientista a utilizar o telescópio, desenvolvido por ele,
(Luneta de Galileu) e a registar essas observações, dos astros celestes, e da marcação de
tempo através de um pêndulo.
A NASA também tem desenvolvido vários programas com satélites e com sondas de
pesquisa espacial que viajaram até outros planetas e até, alguns deles, se preparam para sair
do nosso Sistema Solar, sendo a próxima grande meta, que tem atraído a atenção de todos,
uma viagem tripulada até o planeta Marte, nosso vizinho.
Hoje, mais do que nunca, a Ciência depende de um grande suporte tecnológico para
poder progredir. Acontece que a investigação tecnológica, sobretudo a espacial, é muito
dispendiosa exigindo grandes investimentos. Por isso, mesmo os países que no início da
investigação espacial desenvolviam projectos nacionais, participam, cada vez mais, em
projectos e missões que envolvem várias nações. Esta evolução tecnológica nem sempre foi
uma sucessão de êxitos, havendo a registar muitos fracassos que colocaram muitas vezes em
risco vidas humanas e materiais técnicos, além de comportarem enormes custos económicos.
No entanto, nem todos os cientistas acreditam que haja vida noutros planetas, mas
descobertas recentes na própria Terra levaram-nos a pensar se não estariam a encarar este
fenómeno de um modo demasiado limitado, pois foram descobertos micróbios em evolução
em condições em que isto se julgava ser impossível: em aberturas vulcânicas, em nascentes
quentes, em geysers (o que sugere que a vida também se possa desenvolver em ambientes
muito quentes). Alguns dados sobre Marte que sugerem o desenvolvimento de formas de vida,
ainda que muito controversos, não deixam também de ser tentadores. Um meteorito
marciano encontrado na Antárctica contém estruturas microscópicas com o formato de
vermes, que datam de há cerca de 3,6 biliões de anos, os quais se assemelham a formas
fossilizadas de bactérias encontradas na Terra.
Concluindo, sei que só temos que continuar a investigar o espaço exterior e a tentar
detectar a existência de vida noutros planetas, pois os cientistas sabem que, apesar de até à
data ainda não se terem encontrado formas de vida para além da Terra, nada indica que o seu
aparecimento e desenvolvimento sejam fenómenos "exclusivos" do nosso planeta.
Acho que a qualquer momento podemos concluir e provar que "não estamos
sozinhos no Universo"!
Simone Santos