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Miranda;
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Resumo
A adesão ao regime terapêutico é um foco de atenção dos enfermeiros e
para o doente/ utente. A não adesão representa um enorme peso nos gastos
universidades.
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 18
Referência ....................................................................................................................... 19
Ilustração ........................................................................................................................ 20
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Introdução
Atualmente o maior problema ao regime terapêutica prescrito pelo médico é de não ter
sucesso da terapia proposto. Incluindo, as pessoas portadoras das doenças crónicas que
dificilmente adere ao tratamento totalmente.No entanto a adesão terapêutica e de
encentivar as pessoas a cura de enfermidade, o controlo e a prevencao da doenca. Na
verdade , o que acontece é que os individuos com a doença adere ao tratamento, mas
não em totalidade , isto quer dizer que a adesão terapêutica não é só mediçao
prescrito, ou seja é um processo.A adesão terapêutica e de simples versão,mas depende
da situação e do ambiente em que o individuo esta encerido.
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Conceito de adesão terapêutica
A palavra adesão deriva do latim “adhaesione” sendo definida como acto ou efeito de
aderir, aderência, assentimento, aprovação, concordância, apoio, manifestação de
solidariedade a uma ideia, a uma causa (Ferreira, 1996).
Recentemente, surge o termo adesão parcial que se refere a situações em que o doente
não manifesta uma adesão total. Exemplo desta situação é quando o doente toma a dose
na hora errada ou a dose incorrecta.
A adesão parcial pode ser intencional acontece frequentemente numa fase mais aguda
da doença (ex: quando se sentem pior tomam a medicação e, ao contrário, quando não
há sintomatologia, ignoram o tratamento medicamentoso).
A adesão parcial pode ser não intencional é mais comum em idosos e crianças e é
causada pelo esquecimento da dose prescrita (causa mais comum), pela confusão nos
esquemas de tratamento, rótulo impreciso e/ou incapacidade de abrir as embalagens
(Rudd, 1995 cit. por Faria, 2008).
Segundo OMS (2013) define a adesão como o grau em que o comportamento de uma
pessoa, representado pela ingestão de medicação, seguimento da dieta e mudanças no
estilo de vida, corresponde e concorda com as recomendações de um médico ou
profissional de saúde.
No modelo biomédico:
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A abordagem comunicacional:
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No modelo de auto-regulação:
Além dos modelos citados por Leventhal e Cameron em 1987, existe outro modelo têm
sido desenvolvido por Prochaska e DiClement em 1982 para explicar os
comportamentos de saude, que ocorre em cinco estádios: (Sousa, 2009; Machado,
2009; WHO, 2003).
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Na fase de contemplação a pessoa começa a considerar a possibilidade
de mudar. Na preparação, existe uma intenção para mudar o
comportamento num futuro próximo e as pessoas desenvolvem planos
para consegui-lo e começa a realizar pequenas mudanças e aproximações
ao comportamento desejado.
Na fase de ação a pessoa adota o novo comportamento, com mudanças
significativas e eficazes no estilo de vida.
Já na fase de manutenção, a pessoa mantém o comportamento desejado
ao longo do tempo, com menor possibilidade de recaída. Nessa fase, as
pessoas experimentam um aumento da confiança para continuar o
processo de mudança e resistir à tentação de desistir.
Na última fase, de finalização, supõe não existir recaída e as pessoas
possuem auto-eficácia elevada em relação à sua capacidade para manter
o comportamento saudável
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Factores sociais, económicos e culturais:
destacam o nível de escolaridade, a situação profissional, os apoios
sociais, as condições habitacionais, o preço dos transportes e dos
medicamentos, a distância ao local de tratamento e ainda, as guerras,
raça, crenças culturais e as desigualdades sociais.
Neste grande grupo de factores, Machado (2009) inclui ainda os factores
sociodemográficos como a idade, o sexo e o estado civil. Porém
segundo a WHO (2003), a idade, sexo, educação, ocupação,
rendimentos, estado civil, raça, religião, etnia e vida urbana versus rural
não têm sido claramente associadas à adesão.
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A adesão por parte do doente ao regime terapêutico depende de vários factores que
devem ser considerados. A partir destes procurar-se-ão estratégias que possam facilitar
este processo.
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As intervenções educacionais
Poderá também ser utilizado o contacto directo por via telefónica ou por mensagens de
correio electrónico.
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Outras estratégias que facilitam a adesão: (Machado, 2009).
A explicação e compreensão das suas indicações;
Efeitos secundários e a forma de os ultrapassar, bem como as exigências ou
restrições alimentares , sendo imprescindível manter o doente informado sobre
os progressos e os resultados dos exames laboratoriais;
O doente deverá recorrer a estratégias de forma a prevenir o esquecimento da
toma da medicação, socorrendo-se de memorandos, tais como:
1. A utilização de caixas de contagem com a medicação diária distribuída;
2. A marcação das consultas no calendário e a necessidade de adquirir
novas receitas médicas.
Dever-se-á, tanto quanto possível, evitar a alteração dos esquemas terapêuticos,
pois este é um factor que interfere desfavoravelmente na correcta memorização,
levando consecutivamente a esquecimentos e à não adesão (Bugalho e Carneiro,
2004).
De acordo com Kristeller e Rodin (1984, citados por Pais-Ribeiro, 2007), é
necessário considerar três estágios no processo de participação das pessoas
nos próprios cuidados de saúde:
Concordância-(extensão com que o doente concorda em seguir as
recomendações médicas),
Adesão- (o doente continua o tratamento com o qual concordou, com uma
vigilância limitada),
Manutenção- (o cliente continua a executar o comportamento de melhoria da
saúde, incorporando-o ao seu estilo de vida, sem ser necessária uma vigilância).
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Medidas de avaliação da adesão a terapêutica
Existem inumeros métodos para avaliar a adesao dos doentes ao regime
terapeutico agrupando- se métodos deréctos e inderéctos, apresentando ambos
vantangens e desvantagens(Margalho et al,2009)
Os métodos indirectos:
O relatório do doente é o teste mais utilizado, visto que apresenta um baixo custo e é
de simples aplicação.
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A opinião do médico:
Os métodos directos:
Procuram confirmar se houve a ingestão do fármaco.
São por isso mais fidedignos, no entanto mais dispendiosos e menos
aplicados à prática (Gusmão et al., 2009). Para além disso, é necessária
muitas vezes uma intervenção invasiva junto dos doentes, o que leva à
não-aceitação.
Dentro destes encontram-se:
1. A avaliação das concentrações séricas, realizada através da recolha de
várias amostras de fluidos, permitindo assim determinar a concentração
do medicamento no organismo. Porém, nem sempre a análise
quantitativa está disponível, pois, para além de ser dispendiosa, pode ser
influenciada por factores biológicos;
2. A análise sanguínea ao marcador biológico é um teste bastante preciso,
mas tal como o método anterior é bastante dispendioso e é necessária a
recolha de diversas amostras de fluidos corporais;
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A não adesão ao regime terapêutico refere-se à atitude ou
comportamento do indivíduo que não condiz com o conjunto de medidas
terapêuticas prescritas para o controle da doença, podendo ser definida como
erros na dosagem ou na temporalidade da medicação,falta às consultas e nos
comportamentos de mudança inadequados ou mesmo não implementados.
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Conclusão
No âmbito desse trabalho realçamos que a adesão terapêutica,é um ganho em saúde que
resulta do contributo de todos os profissionais e da pessoa doente em que cada um deve
dar o seu contributo particular. A adesão terapêutica é extremamente importante, caso se
não aderimos ao tratamento podemos sofrer graves consequências como a morbilidade e
mortalidade, e ainda existem vários factores que interferem na adesão terapêutica. Os
enfermeiros têm, por foco central, através da relação interpessoal, ajudar as pessoas a
vivenciar aspectos significativos da sua vida/saúde de forma o mais saudável possível.
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Referência
Www.uminho.pt: Tese de mestrado em educação na especialidade de educação para a
saúde, Maria Manuela Pereira Machado.
Lista de siglas
WHO-World Health Organization
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Ilustração
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